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O Brasil registrou em agosto passado novo recorde histórico de consumo de gás natural, ao atingir a marca de 104,8 milhões de metros cúbicos diários (m3/d), segundo dados do Ministério de Minas e Energia (MME). O número supera os 102,7 milhões de m3/d de março passado, a maior do ano, e também os 101,5 milhões de m3/d de julho passado. Considerando também números referentes ao uso em unidades de exploração e produção (E&P), consumo em transporte, armazenamento e outros, o consumo atingiu 123,9 milhões de m3/d em agosto.

A demanda mensal, conforme o Boletim Mensal de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural divulgado nesta semana, continua sendo impulsionada pelas operações de geração de energia. Em agosto, esse segmento consumiu 51,4 milhões de m3/d.

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Desde fevereiro passado o consumo do segmento de geração é superior à demanda da indústria. Em agosto, o setor industrial movimentou 43,8 milhões de m3/d. O número não inclui o consumo do setor automotivo, este o terceiro mais importante do País, mas com volume significativamente mais discreto, na casa dos 5 milhões de m3/d.

O aumento da demanda doméstica obrigou o País a também intensificar o volume de gás natural importado. Em agosto, a compra externa do insumo foi de 52,9 milhões de m3/dia. A produção nacional, conforme divulgado anteriormente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), atingiu 90,9 milhões de m3/d.

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nesta quinta-feira, 16, no Diário Oficial da União (DOU) a Portaria que aprova as diretrizes da sistemática para a realização do Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de Empreendimentos de Geração Existentes, denominado Leilão A-1, de 2014. O leilão já havia sido autorizado na semana passada pelo MME, que definiu a data de realização para o dia 5 de dezembro.

Na quarta-feira, 15, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de audiência pública para discutir o edital do Leilão A-1. A minuta do edital ficará em audiência pública entre 15 e 24 de outubro.

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Segundo a Portaria publicada no Diário Oficial hoje, serão aceitas propostas para três produtos. São eles: produto quantidade 1 - com início de suprimento em 1º de janeiro de 2015 e término de suprimento em 31 de dezembro de 2019; produto quantidade 2 - com início de suprimento em 1º de janeiro de 2015 e término de suprimento em 31 de dezembro de 2017; e produto disponibilidade - com início de suprimento em 1º de janeiro de 2015 e término de suprimento em 31 de dezembro de 2017.

O ato do MME confirma ainda que a comercialização de energia elétrica será proveniente das seguintes fontes: fonte termelétrica, inclusive biomassa para o produto disponibilidade; e demais fontes para os produtos quantidade.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse nesta quinta-feira, 02, que o governo montou uma operação especial para que não haja problemas de fornecimento de energia no domingo, 05, durante o primeiro turno das eleições. Equipes de plantão vão funcionar entre as 17h de sábado, 04, até as 7h de segunda-feira, 06, em todo o País.

Segundo ele, o governo adotou critérios rigorosos e uma série de medidas preventivas para garantir o abastecimento. O secretário-executivo disse que as 63 distribuidoras e todas as transmissoras e geradoras estão envolvidas. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai comandar as ações.

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O secretário-executivo disse que não há risco de falta de energia nas eleições. Segundo ele, trata-se de uma operação especial, a exemplo do que foi feito nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. "O sistema elétrico é muito robusto", afirmou.

O Ministério de Minas e Energia (MME) alterou novamente a data de realização do leilão de Energia conhecido como A-5, desta vez para o dia 28 de novembro. Em julho, o MME já havia postergado o cronograma do dia 12 para 30 de setembro.

De acordo com o MME, a alteração foi "motivada pela previsão de conclusão de licenciamento prévio de usinas hidrelétricas totalizando mais de 460 MW de potência, bem como pelo interesse da fonte eólica por essa oportunidade de comercialização de energia a partir de 2019". O leilão A-5 prevê o início do fornecimento para um prazo de cinco anos, ou seja, a partir de 2019.

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A portaria nº 458 do MME, com data de ontem, também compreendeu a reabertura de cadastro para a habilitação de novos empreendimentos e novos prazos para a apresentação da Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica e da Licença Prévia (LP) das usinas hidrelétricas e de outros empreendimentos.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura, afirmou nesta quarta-feira, 14, que o sistema energético do País está "equilibrado" para garantir o fornecimento sem a necessidade de racionamento em 2014.

"Temos condições de atender ao mercado previsto até o fim do período seco sem racionamento", afirmou Ventura, durante o Seminário Internacional de Energia Nuclear, no Rio. "Todas as análises mostram que o sistema está estruturalmente equilibrado. A visão do ministério é de que o sistema brasileiro está dimensionado estruturalmente e conjunturalmente", completou.

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Ventura afirmou que o "equilíbrio da oferta e da demanda" é amplamente discutido, a partir do monitoramento feito há mais de 81 anos sobre o comportamento hidrológico do País. "Pode até ser que haja cenários piores, alguns fenômenos, mas nós não consideramos", afirmou.

O secretário defendeu ainda que "o problema das distribuidoras foi resolvido", em referência aos empréstimos concedidos pelo governo, via Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), para compensar as perdas com a atual crise do setor. "Podem ser feitos ajustes, mas foi resolvido", garantiu.

Quanto às empresas geradoras, entretanto, ele disse que a atual situação é "um risco hidrológico" próprio do negócio. "O leilão A-0 foi um sucesso, a parcela sem cobertura foi pequena. Para as geradoras, há um risco hidrológico ligado à diferença entre a geração e o valor cobrado pelo que entregaria", explicou.

Ventura ainda garantiu que o País mantém a previsão de criar quatro usinas de energia nuclear "no horizonte de 2030". "Até 2022, só Angra 3. Em algum momento o plano pode identificar outras soluções, não só nuclear. Mas não há uma decisão", afirmou.

Segundo ele, o País busca diversificar sua matriz energética. "Na próxima década o País vai passar por uma transição da expansão majoritariamente hidrelétrica e terá de buscar outras fontes, mas sempre terá térmicas de base mistas, de carvão, gás e nuclear. Não se imagina atender ao mercado só com as energias renováveis", afirmou.

Os produtores independentes de energia de eletricidade irão participar do leilão emergencial de energia desta quarta-feira (30), em busca de contratos que lhes deem segurança para os próximos cinco anos. Com isso, o setor dará uma certa ajuda para que Eletrobras e Petrobras consigam oferecer ao mercado os 3.300 megawatts (MW) médios necessários para zerar o rombo do setor de distribuição de luz.

"O preço do leilão é bastante atrativo, considerando que são até cincos anos de contrato. O preço da energia no curto prazo hoje está alto e lucrativo para os geradores, mas a tendência é cair no próximo período. Um contrato longo dá mais segurança para a atividade", avaliou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Vianna.

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De acordo com ele, muitos associados da entidade pretendem ingressar no leilão oferecendo potências razoáveis, de até 100 MW médios. "É um leilão ultra mega importante para dar estabilidade para o setor. Qualquer contratação já será lucro. Acredito que pelo menos 50% da demanda será garantida, mas há sim boas chances de se chegar a 100% de contratação", acrescentou.

O leilão de amanhã visa contratar 3.300 MW de energia para reduzir o rombo provocado pela falta desse montante no leilão realizado no fim do ano passado. Como as distribuidoras não conseguira comprar essa eletricidade em contratos de longo prazo em dezembro, estão precisando recorrer ao mercado à vista, que cobra muito mais caro. Em outra frente, o governo articulou um empréstimo bancário de R$ 11,2 bilhões para aliviar o caixa das distribuidoras.

Estatais - Vianna destacou que a maior parte da energia oferecida deverá ficar a cargo mesmo da Eletrobras e da Petrobrás. Segundo o executivo, o setor de produção independente ajudará, mas o ideal mesmo seria que as estaduais Cemig, Cespe e Copel participassem. "Infelizmente essas companhias devem ficar mesmo fora do leilão porque suas concessões de geração acabam em 2015. Desta forma, elas não teriam como arcar com contratos que duram até 2018", explicou.

O executivo comentou ainda que a Apine tem acompanhado com preocupação as notícias de uma eventual necessidade de racionamento de energia devido ao baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Embora o governo negue qualquer plano para adotar medidas nesse sentido, a entidade iniciou consultas junto a autoridades do setor para solicitar que, caso seja mesmo necessário, essa decisão seja acompanhada de ajustes regulatórios que preservem a atividade de geração.

"Se houver por exemplo um racionamento de 10% da carga, é necessário que os contratos das geradoras também sejam ajustados nos mesmos 10%. Caso contrário, o setor de geração poderá ficar com um rombo parecido com o que afeta hoje o setor de distribuição", afirmou. "Sem isso, você resolveria o problema dos reservatórios, mas criaria outro financeiro", completou.

Pela primeira vez, o governo mudou o tom em relação aos recorrentes problemas de energia elétrica Dos últimos meses e admitiu o risco de desabastecimento. Em extensa nota divulgada nesta quinta-feira (13), pelo Ministério de Minas e Energia, no trecho final, em que o governo assegura a normalidade no fornecimento de eletricidade este ano, a garantia é condicionada a fatores climáticos e ao consequente comportamento dos reservatórios das hidrelétricas.

"Portanto, a não ser que ocorra uma série de vazões pior do que as já registradas, evento de baixíssima probabilidade, não são visualizadas dificuldades no suprimento de energia no País em 2014", diz o comunicado.

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A nota foi divulgada durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). O secretário de Energia Elétrica do Ministério, Ildo Grüdtner, limitou-se a ler o comunicado, sem responder às perguntas dos jornalistas.

O teor da nota oficial contrasta com as recentes afirmações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Um dia antes do apagão de 4 de fevereiro, Lobão disse que o risco de desabastecimento era nulo. "Estamos com mais de 40% nos principais reservatórios. Não enxergamos nenhum risco de desabastecimento de energia. Risco zero", afirmou na ocasião.

O governo confirmou que as chuvas e o volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas do País foram inferiores ao esperado. Segundo o comitê, em janeiro e na primeira semana de fevereiro, as afluências ficaram em 54% da média histórica nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e de 42% no Nordeste.

Ainda assim, o ministério reiterou que há segurança e equilíbrio estrutural. Segundo o governo, há uma sobra de energia de 9% em relação às projeções feitas para o ano. A carga prevista é de 67 mil MW médios e há uma folga de 6,2 MW mil médios. A sobra considera um risco de 5% de que a oferta de energia seja inferior à demanda, considerando a série histórica das condições climáticas, iniciada em 1931.

O Ministério de Minas e Energia (MME) determinou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realize, no dia 6 de junho, leilão de compra de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração denominado A-3. A decisão está em portaria assinada pelo ministro Edison Lobão, publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU).

O início do suprimento de energia elétrica ocorrerá em 1º de janeiro de 2017. Neste primeiro leilão A-3 de 2014, serão negociados Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) na modalidade por quantidade de energia elétrica, com prazo de suprimento de 30 anos, para empreendimentos hidrelétricos; e na modalidade por disponibilidade de energia elétrica, com prazo de suprimento de 20, diferenciados por fontes, para empreendimentos de geração a partir de fonte eólica, termelétrica a gás natural, inclusive em ciclo combinado, ou a biomassa.

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Os empreendimentos interessados em participar do leilão deverão requerer cadastramento e habilitação de seus projetos até o dia 28 de fevereiro conforme instruções disponíveis no site da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A portaria ressalta que não será habilitado tecnicamente ao leilão pela EPE: o empreendimento de geração por fonte eólica cujo Custo Variável Unitário (CVU) seja superior a zero; o empreendimento termelétrico cujo CVU, calculado nos termos da Portaria MME nº 46, de 9 de março de 2007, seja superior a R$ 150,00/MWh; e o empreendimento a gás natural cuja inflexibilidade operativa seja superior a 50%. Poderá ser habilitado tecnicamente pela EPE, acrescenta o texto, o empreendimento a gás natural liquefeito com despacho antecipado de dois meses.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, assinou portaria que traz as regras para a licitação de gasoduto de transporte entre os municípios de Itaboraí e Guapimirim, no Estado do Rio de Janeiro. A construção e operação do gasoduto, sob regime de concessão, foi proposta pelo Ministério de Minas e Energia em setembro deste ano a pedido da Petrobras.

Segundo a norma, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) será responsável por promover a licitação, incluindo a elaboração do edital e do contrato de concessão. O novo gasoduto tem como destino de interconexão o gasoduto de transporte Cabiúnas - Reduc III (Gasduc III), no município de Guapimirim. A estimativa de volume é de 17 milhões de metros cúbicos por dia, com extensão de 11 quilômetros. A previsão para o início de operação do gasoduto é janeiro de 2016.

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A portaria prevê que o Índice Mínimo Global de Conteúdo Local do Gasoduto será de 80%, devendo ainda atender os índices mínimos de 85% para duto, 55% para componentes, 90% para construção e montagem, e 90% para projetos de engenharia. O prazo de concessão do gasoduto será de 30 anos.

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nota no início da noite desta segunda-feira (21), avaliando que o leilão de Libra representa um marco na história do Brasil e afirmando que a maior parte - 85% - da riqueza a ser produzida no campo ficará no País.

De acordo com o documento, o excedente em óleo de 41,65% obtido no leilão vai garantir com que 75% da renda produzida em Libra fique com o Estado. Além disso, a Petrobras terá 40% dos 25% restantes da exploração.

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"Não vemos as empresas petroleiras como agentes que busquem se locupletar de nossas riquezas minerais, mas como parceiras que pretendem investir no País, gerar empregos e renda e, naturalmente, obter lucros com esses investimentos", relata a nota.

De acordo com o ministério, os recursos finitos que serão obtidos a partir da exploração do petróleo no pré-sal de Libra serão transformados "na infinita riqueza da educação de qualidade para a população brasileira".

Cerca de 150 manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal, pertencentes a movimentos sociais e trabalhadores do setor de petróleo, continuam ocupando a entrada do prédio do Ministério de Minas e Energia (MME), impedindo a movimentação de servidores e visitantes. Eles pedem a suspensão da leilão do campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira (21) e querem ser recebidos pelo ministro Edison Lobão, que não está no prédio.

O diretor de comunicação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Francisco José de Oliveira, explica que o movimento defende que o campo de Libra seja destinado à exploração exclusiva da Petrobras, sem a participação de empresas estrangeiras. A FUP é filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT). O protesto também conta com a presença de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

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A ocupação ocorre desde as 7h15 da manhã. O mesmo prédio abriga, também, o Ministério do Turismo. O Mtur, inclusive, alerta em seu site que "desde o início da manhã de hoje (17/10) os servidores estão impedidos de entrar no edifício sede da pasta devido a manifestações de movimentos sociais".

O horário de verão começa à 0 hora deste domingo (20) e termina à 0 hora de 16 de fevereiro. Na madrugada de domingo, os Estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem adiantar os relógios em uma hora.

De acordo com o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, com o horário de verão, os Estados conseguem reduzir o consumo em 0,5%, além da demanda por energia no horário de pico, entre 19h e 21h.

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Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, em termos de consumo, a economia será de 194 MW médios, o equivalente a 25% do consumo mensal de energia da cidade de Brasília. Já demanda por energia no horário de pico deve cair 4,6%, ou 2.065 MW.

No Sul, a economia do consumo de energia será de 53 MW médios, o equivalente a 75% do consumo mensal de energia da cidade de Curitiba. A demanda deve cair 5%, ou 630 MW.

Segundo Grüdtner, os ganhos com o horário de verão têm sido semelhantes nos últimos anos. "Em termos porcentuais, a demanda costuma cair entre 4,5% e 5%, e o consumo de energia, em média, 0,5%", disse. Esse é o 38º ano em que o governo adota o horário de verão. Com isso, as empresas de geração e transmissão evitam investimentos da ordem de R$ 4,6 bilhões. Além disso, há uma redução na necessidade de geração da energia gerada pelas usinas térmicas, o que gera uma economia estimada de cerca de R$ 400 milhões.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) encaminhou ao Ministério de Minas e Energia (MME) requerimento feito pela Cemig de rescisão do contrato de concessão da usina hidrelétrica Itaocara. A informação consta de despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 16. No documento, a Aneel também informa ter dado "pronunciamento favorável ao acolhimento" do pedido.

O Conselho de Administração da Cemig aprovou a rescisão da concessão no início de agosto. Na ocasião, a concessionária divulgou que o projeto inicial da usina enfrentou restrições ambientais, com a determinação, inclusive, de arquivamento do seu processo de licenciamento, já que o Ibama decidiu por sua inviabilidade.

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"Entretanto o consórcio, ao longo dos últimos anos, de maneira determinada, buscou alternativas que viabilizassem ambientalmente o empreendimento e revertessem os impedimentos então existentes, o que culminou na alteração do projeto, que definiu uma capacidade instalada de 145 MW. Desta forma, somente em dezembro de 2011 foi obtida a licença ambiental prévia nº 428/2011, dando início à etapa seguinte de busca da licença ambiental de instalação, obtida finalmente em 29 de julho de 2013", informou a empresa.

A decisão de pedir a rescisão, no entanto, segundo a Cemig, foi baseada na impossibilidade de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, já que o MME negou requerimento para alteração de seu prazo de vigência. A empresa pleiteava contabilizar o início do prazo de 35 anos de concessão somente a partir da obtenção da licença prévia, em 2011. Como não conseguiu, a concessionária justifica que haveria perda de 12 anos no prazo da concessão, comprometendo o tempo de receita necessário para o retorno do investimento.

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, nesta segunda-feira, 14, as diretrizes do leilão de energia de energia nova (A-5) marcado para o dia 13 dezembro deste ano. O leilão tem o objetivo de contratar energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração de fontes hidrelétrica, eólica, solar e termelétrica, a biomassa, a carvão ou a gás natural em ciclo combinado, com início de suprimento em 1º de maio de 2018.

As regras estão na Portaria MME 355, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 14.

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O Ministério de Minas e Energia (MME) estuda abrir o mercado de geração de energia nuclear para a iniciativa privada, de modo a impulsionar o desenvolvimento da fonte no Brasil para o atendimento da demanda futura por eletricidade. "Não entendemos que o programa nuclear seria um programa puramente estatal", afirmou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura Filho, que participa nesta segunda-feira (7) de seminário promovido pelo Grupo de Economia de Energia (GEE/UFRJ).

De acordo com Ventura Filho, o setor elétrico vem vivenciando uma experiência bastante positiva no convívio entre companhias privadas e estatais por meio das sociedades de propósito específico (SPE) nas áreas de geração e transmissão. "Seria desejável que esse experiência fosse estendida para a energia nuclear, no que diz respeito à parte convencional da usina", argumentou o executivo, sinalizando que o governo não permitirá o envolvimento da iniciativa privada no beneficiamento do urânio, combustível das termelétricas nucleares.

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Até 2030, o planejamento da matriz energética elaborado pelo MME prevê a construção de quatro novas térmicas nucleares no Nordeste e no Sudeste, cada uma com 1 mil MW de capacidade instalada. Segundo Ventura Filho, uma série de estudos ainda está sendo feita para determinar se esses projetos são viáveis, dentre eles a possibilidade de abertura dos investimentos à iniciativa privada - isso indica que essas usinas poderiam ser as primeiras nucleares do País a serem construídas com a participação de geradoras privadas.

"Esse é um dos aspectos que estão sendo considerados. Outro é a questão da comercialização de energia, porque as usinas nucleares não entram nos leilões de energia. Outro ponto é a escolha dos sítios, para o qual já foi feito um trabalho importante da Eletronuclear", comentou o secretário. Com isso, a ideia do MME é preparar os projetos em todos os seus elementos que permitam caracterizar a viabilidade técnica, econômica e ambiental. A abertura da geração nuclear para a iniciativa privada, contudo, demandaria uma modificação da Constituição Federal, que determina que a exploração da energia nuclear é monopólio da União.

Na visão do MME, a energia nuclear irá cumprir um papel importante na matriz elétrica brasileira. Segundo os estudos do governo, o potencial hidrelétrico do País aproveitável se esgotará entre 2025 e 2030, exigindo a necessidade de térmicas com baixo custo de geração para atuar na base do sistema, ou seja, produzindo energia de forma ininterrupta para atender o crescimento da demanda do mercado. "Das térmicas, a que tem o menor custo é a nuclear, seguida pelo carvão mineral e do gás natural, caso tenha oferta de gás a um preço que seja competitiva", explicou.

O secretário comentou que o MME está revendo o seu planejamento de longo prazo, atualizando o estudo com o horizonte de 2030 para um cenário de 2050. Na nova versão do planejamento da matriz energética, é provável que o governo federal considere a construção de novas térmicas nucleares, embora Ventura Filho evite citar números. "A questão do carvão mineral vai depender um pouco de como evoluem as tecnologias de controle das emissões de gás carbônico (CO2) e da captura dos carbonos", acrescentou Ventura Filho, levando em conta as crescentes pressões ambientais para a redução da emissão dos gases causadores do efeito estufa.

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou a classificação como "prioritários" de mais dois projetos de centrais geradoras de energia eólica no País. As portarias estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 26.

Os dois projetos referem-se a centrais do grupo CPFL Energias Renováveis. O primeiro é da Central Geradora Eólica EOL Pedra Preta, de titularidade da Central Geradora Eólica Denominada EOL Pedra Preta, localizada no município de João Câmara (RN), com potência instalada de 20.700 kW.

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O segundo, também da CPFL Energias Renováveis, refere-se ao projeto da Central Geradora Eólica EOL Macacos, de titularidade da empresa SPE Macacos Energia S.A. Também localizada no município de João Câmara (RN), a central tem potência instalada de 20.700 kW.

Segundo o artigo 2º da Lei 12.431/2011, ao serem considerados prioritários, os projetos de investimento na área de infraestrutura ou de produção econômica intensiva de pesquisa, desenvolvimento e inovação são beneficiados por incentivos fiscais quando da emissão de debêntures. Nesses casos, os rendimentos auferidos com a operação estão sujeitos ao imposto de renda exclusivamente na fonte, à alíquota de 15% para investidores pessoas jurídicas, e de zero para pessoas físicas.

O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nesta segunda-feira, 26, no Diário Oficial da União (DOU) portaria com critérios para a revisão de garantia física de energia de usinas termelétricas que utilizam carvão mineral e que sejam beneficiárias da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e, além disso, estejam submetidas a processo de modernização. Segundo o texto, essas usinas deverão manter ou aumentar a capacidade instalada no processo de modernização.

As usinas interessadas em implantar processo de modernização deverão pedir autorização à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Não serão permitidos projetos de modernização que impliquem aumento na emissão específica de Gases de Efeito Estufa", ressalva a portaria, que ainda destaca que o valor revisado de garantia física somente produzirá efeitos após emissão de ato da Aneel autorizando a operação comercial do empreendimento modernizado. Clique aqui e veja a íntegra do documento.

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O Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nesta quarta-feira, 21, no Diário Oficial da União (DOU) portaria com as regras para adesão de empresas ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). O programa suspende a exigência de PIS/Cofins, PIS-Importação e Cofins-Importação incidentes sobre a receita da venda, locação e prestação de serviços de empresas que atuam com obras de infraestrutura em energia, além de rodovias, hidrovias, portos, aeroportos, saneamento básico e irrigação.

As empresas de energia interessadas nos benefícios do programa devem requerer o enquadramento do seu projeto de infraestrutura à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Segundo a portaria, o MME apresentará as estimativas declaradas pelo titular do projeto à Receita Federal até o último dia útil do mês de março de cada ano, a partir de 2014, para cada projeto aprovado no ano anterior. Clique aqui e veja a íntegra da regulamentação.

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Estudos elaborados pelo governo federal mostram que no setor de gás natural não há uma sobreoferta estrutural do insumo até 2022, considerando as descobertas atuais de reservas de gás e as projeções de demanda. "Temos visto cada vez mais que não temos, no balanço de oferta e demanda, os excedentes estruturais de gás disponíveis", afirmou o diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Symone Araújo.

Segundo a executiva, a expansão da oferta de gás no Brasil dependerá essencialmente das ações da Petrobras, principal agente do mercado produzindo em torno de 90% do gás nacional. Nesse contexto, Symone lembrou que a estatal tem dito de forma bastante clara que a prioridade do uso do gás do pré-sal é para aumentar a produtividade dos poços na extração de petróleo. "Há uma grande ansiedade em relação ao pré-sal, mas a Petrobras tem dito de forma clara que o pré-sal é fundamentalmente um projeto de óleo", comentou a diretora do MME.

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Adicionalmente, o governo tem uma expectativa grande sobre os resultados das atividades exploratórias na Bacia do São Francisco. Contudo, Symone disse que os dados sobre o real potencial dessa região levarão certo tempo para serem conhecidos pelo mercado. "A Petra, a empresa mais avançada (nos estudos da bacia), tem indicado para nós que precisa de mais um ou dois anos para definir melhor os potenciais da região", revelou a executiva.

A expectativa do MME é de que os blocos licitados na 7ª e 10ª Rodadas de Licitação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) possam trazer um acréscimo na produção no insumo. "Os blocos podem, a exemplo do que aconteceu na Bacia do Parnaíba, trazer alguns resultados promissores", projetou Symone.

O cenário pode mudar radicalmente caso sejam feitas novas descobertas de gás convencional e não convencional em campos em terra, hoje uma das prioridades da política energética do governo federal. A 12ª Rodada da ANP, que será realizada nos dias 28 e 29 de novembro deste ano, será focada no desenvolvimento das reservas do insumo em campos onshore. "Temos que esperar os efeitos das rodadas em terra, que imaginamos que podem produzir algum resultado em torno de cinco anos", afirmou Symone.

Expansão

O MME prevê divulgar até o mês que vem a primeira versão do plano de expansão da malha de gasodutos, o PEMAT. "A nossa intenção é colocar essa versão preliminar no site do MME e no site da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em junho ou, no mais tardar, em julho", disse Symone.

Apesar da enorme expectativa do setor, a executiva reconheceu que a primeira versão do PEMAT não irá resolver todos os problemas do mercado. "Temos um conjunto de alternativas que foram estudadas, e algumas delas, apesar de estudadas profundamente, tiveram que ser colocadas em stand by nesse ciclo", argumentou Symone. O grande entrave é a inexistência de novas ofertas estruturantes de gás para o transporte dentro dos novos gasodutos.

"Não haverá, em princípio, uma expansão em que não se possa oferecer a molécula do gás para ser movimentada no gasoduto", justificou a executiva. Nesse sentido, a primeira versão do plano pode gerar um pouco de frustração nos agentes do mercado, tendo em vista que não atenderá a uma série de pleitos do setor. "Vamos continuar com uma série de demandas potenciais não atendidas por não conseguir estruturar uma oferta", acrescentou.

O Ministério de Minas e Energia (MME) planeja apresentar aos agentes do setor de gás natural a primeira versão do plano de expansão da malha de gasodutos (PEMAT) em maio deste ano. "Iremos concluir as discussões internas sobre o plano ainda este mês", afirmou a diretora do Departamento de Gás Natural do MME, Symone Araújo, durante evento de gás promovido pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp).

Segundo a executiva, o plano a ser divulgado para discussão com o setor é o PEMAT 2021, que irá planejar a expansão da malha de gasodutos do País até 2021. "A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nos entregou em março passado a versão preliminar dos estudos de expansão da malha", disse a executiva. Esse estudo da EPE é a base para a elaboração do PEMAT.

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Embora seja um marco para a história da indústria do gás no Brasil, uma vez que será o primeiro documento que versa sobre a expansão dos gasodutos no Brasil, Symone reconheceu que o PEMAT 2021 terá as suas limitações. "O PEMAT 2021 não incorpora as mudanças que ocorrerão em 2013. Este ano, teremos três licitações de petróleo e gás", disse. Inclusive, a 12ª Rodada de Licitações, que será realizada em outubro, é voltada para o gás natural.

O PEMAT 2021 também não considera a possível realização de um leilão de compra e venda organizado pelo Estado de São Paulo, como está propondo a Arsesp. "Pode ser um leilão A-3, para 2017, ou um A-5, para 2019. Não há nenhuma incompatibilidade para incluir o leilão no planejamento", assegurou a diretora do MME. O evento organizado nesta quinta-feira pela Arsesp tem como objetivo discutir os desafios para realizar um leilão de gás aos moldes do leilão de energia.

Nesses primeiros anos de planejamento da malha de gasodutos, Symone disse que a expectativa do MME é de que os agentes do setor sejam ativos na proposição de projetos que eventualmente não tenham sido considerados no escopo do PEMAT, como está previsto na Lei do Gás. "Nos primeiros ciclos, esperamos uma provocação maior dos agentes, o que irá se transformar em informações incrementais para o planejamento do setor", argumentou a executiva.

Diante dessa expectativa, Symone comentou que o MME publicou nesta quinta uma portaria em que disciplina o envio de informações sobre o mercado de gás natural para a EPE pelos agentes. "Com isso, buscamos que os agentes se sintam refletidos no planejamento do setor", afirmou a diretora do MME, que acrescentou que a ideia é que o PEMAT seja capaz de, no futuro, capturar todas as demandas do mercado para a expansão da malha de gasodutos.

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