Tópicos | Horário de Verão

Amado por muitos, odiado por outros tantos, o horário de verão foi por muito tempo motivo de discussões e polêmicas entre os brasileiros. Muita gente gostava de aproveitar o período mais quente do ano e curtir o fim de tarde mais longo para praticar esportes ou em um happy hour com amigos. Mas quem acorda cedo para trabalhar reclamava das manhãs mais escuras, com o adiantamento do relógio em 1 hora.

Preferências à parte, havia razões técnicas para que o governo determinasse a adoção da medida, que vigorou no país todos os anos de 1985 até 2018. Em 2019, a medida foi extinta pelo então presidente Jair Bolsonaro e, neste ano, apesar da troca de governo, não há sinais de que o horário de verão possa ser adotado novamente.

##RECOMENDA##

Tanto a área técnica do Ministério de Minas e Energia quanto o próprio ministro da pasta já falaram que, por enquanto, não há necessidade de adiantar os relógios neste ano, principalmente por causa das boas condições atuais de suprimento energético do país. A pasta diz que o planejamento seguro implantado desde os primeiros meses do governo garante essa condição.

O ministro Alexandre Silveira também diz que não há sinais de que será necessário adotar o horário de verão este ano, porque os reservatórios das usinas hidrelétricas estão nas melhores condições de armazenamento de água dos últimos anos. “O horário de verão só acontecerá se houver sinais e evidências de uma necessidade de segurança de suprimento do setor elétrico brasileiro. Por enquanto, não há sinal nenhum nesse sentido. Estamos com os reservatórios no melhor momento dos últimos 10 anos”.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os níveis de Energia Armazenada (EAR) nos reservatórios devem se manter acima de 70% em setembro na maioria das regiões, o que representa estabilidade no sistema. Para se ter uma ideia, em setembro de 2018, por exemplo, no último ano de implementação do horário de verão, a EAR dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, um dos mais importantes do país, estava em 24,5%. Este ano, esse percentual está em 73,1%.

Outro fator que serve como argumento para não retomar o horário de verão no Brasil é o aumento da oferta de energia elétrica nos últimos anos, com maior uso de usinas eólicas e solares. “O setor de energia que era quem dava a ordem, não está vendo a necessidade de dar essa ordem, não está vendo grandes ganhos com a medida”, diz o professor de Planejamento Energético Marcos Freitas, do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).

Mudança de horário

Quando foi criado, em 1931, o adiantamento do relógio em 1 hora entre os meses de outubro e fevereiro tinha o objetivo de aproveitar melhor a luz natural e reduzir a concentração do consumo no horário de pico, que era no horário entre 18h e 20h. No entanto, nos últimos anos, houve mudanças no padrão de consumo de energia dos brasileiros e no horário de pico, com maior uso da eletricidade no período da tarde, principalmente por causa da intensificação do uso de aparelhos de ar-condicionado.

Além disso, a iluminação, que antes representava uma parte significativa do consumo, especialmente no horário de pico, hoje não é mais tão importante do ponto de vista elétrico. Até o início da década de 2000, era comum o uso de lâmpadas incandescentes nas residências, empresas e na iluminação pública. Após a crise energética de 2001, foram adotadas políticas de eficiência energética, com o aumento do uso de lâmpadas mais econômicas, como as fluorescentes, e eletrodomésticos mais eficientes.

“Hoje o fator iluminação já não é mais um fator importante para o setor elétrico, como era no passado, quando cerca de um terço do consumo de energia de uma casa vinha da iluminação. Hoje, o grande vilão nas residências se chama climatização”, destaca o professor Freitas.

Para ele, a adoção do Horário de Verão este ano seria mais por uma questão de hábito da população do que pela necessidade do setor elétrico. “Eu, particularmente, gosto muito do Horário de Verão, gosto de chegar em casa com a luz do dia, acho simpática a ideia. Mas sei que tem limitações, os trabalhadores que acordam muito cedo sofrem muito com esse horário”.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (27) que no cenário atual não há necessidade de retomada do horário de verão. A prática foi encerrada no governo de Jair Bolsonaro.

"O horário de verão só acontecerá se tiver sinais e evidências de uma necessidade de segurança de suprimento do setor elétrico. Por enquanto não tem sinal nenhum nesse sentido", disse Silveira.

##RECOMENDA##

O ministro deu a declaração em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto depois de cerimônia de assinatura de contratos de transmissão de energia elétrica.

Queridinho por muitos e odiado por outros, o retorno do horário de verão ainda é uma incógnita para a população brasileira. Criado há 91 anos pelo então presidente Getúlio Vargas, o horário de verão foi cancelado em 2019, no primeiro ano de Jair Bolsonaro (PL) comandando o país. 

O Horário Brasileiro de Verão tinha como principal objetivo reduzir o consumo de energia elétrica a partir do melhor aproveitamento da luz natural, com o adiamento dos relógios em uma hora. Uma nota técnica serviu de respaldo para o fim do horário.

##RECOMENDA##

O documento apresentou uma análise processual dos estudos realizados desde 2017 pelo Ministério de Minas e Energia sobre o tema, bem como avaliou o impacto do horário de verão no ciclo 2018/2019. A conclusão foi de que a adoção "implicou aumento da carga brasileira de energia elétrica da ordem de 0,7% devido, possivelmente, a mudanças nos hábitos de uso dos equipamentos pelos consumidores para fazer frente a alterações nas condições de iluminação e de temperatura provocadas por esta política pública". 

Após o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fazer uma enquete em sua conta no Twitter perguntando se a população gostaria do retorno do horário de verão, começou a especulação de que uma das primeiras determinações do próximo governo seria a implementação do horário.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), enviou em setembro deste ano, ao Ministério de Minas e Energia, um estudo com os possíveis resultados da adoção do horário de verão. Nas análises, o ONS não identificou economia significativa de energia, já que a redução observada no horário da ponta noturna, ou seja, das 18h às 21h, estava sendo compensada pelo aumento do consumo em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã.

"Além disso, pelas prospecções realizadas, não teria impacto sobre o atendimento à potência, pois o Horário de Verão não afeta o consumo no período da tarde quando se observa a maior demanda do dia. Sendo assim, os ganhos em termos de benefícios relevantes para o Sistema Interligado Nacional (SIN) são reduzidos. Porém, caberá ao Governo Federal definir se aplicará ou não a medida, considerando os impactos em outros setores da economia, além da energia", ponderou o ONS.

Baseado em informações públicas do Ministério de Minas e Energia, o LeiaJá separou algumas curiosidades sobre o tema:

Quando começava e acabava o horário de verão?

De acordo com o Decreto nº 6.558, de 08 de setembro de 2008, modificado pelo Decreto nº 9.242, de 15 de dezembro de 2017, a Hora de Verão ficava instituída no Brasil da seguinte forma:

“A partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, em parte do território nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal. No ano em que tinha coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de carnaval, o encerramento da Hora de Verão dar-se-á no domingo seguinte”.

Em quais Estados era aplicado o horário de verão?

Nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

Por qual motivo os Estados do Norte e do Nordeste não entravam no horário de verão?

Percebeu-se que o horário de verão era mais eficaz nas regiões mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais significativa na luminosidade do dia entre o Verão e o Inverno. Nos Estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, os dias de verão são mais longos que no Norte e Nordeste.

Com isso, era possível estimular as pessoas e as empresas a encerrarem suas atividades do dia com a luz do sol ainda presente, evitando que muitos equipamentos estivessem ainda ligados quando era acionada a iluminação noturna. No Norte e Nordeste, houve poucos impactos elétricos e energéticos nos Estados em que houve Horário de Verão.

O Brasil era o único país tropical no mundo que adota o horário de verão?

O Brasil era um dos poucos países em região tropical a adiantar os relógios durante o verão. A grande maioria dos países adotantes situa-se além do paralelo 30° (norte ou sul).

O Horário de Verão também era adotado em países como Canadá, Austrália, Groenlândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai. Por outro lado, Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida.

Nos Estados Unidos, a medida se consolidou no chamado “Daylight Saving Time” e foi introduzido em 1918, com o “Standard Time Act”, que se inspirou em políticas de países da Europa. Sua adoção, entretanto, não foi perene ao longo do tempo e variou entre cidades e Estados. Em 1966, o “Uniform Time Act” deu autonomia para que Estados definam a aplicação ou não do horário de verão, desde que contemple toda sua área geográfica.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda nem assumiu, mas já começou a consultar os brasileiros sobre temas polêmicos. Nesta segunda-feira (7), ele publicou uma enquete em uma rede social sobre a volta do horário de verão. "Governo que consulta a população. O que vocês acham da volta do horário de verão?"

O tema divide opiniões: há quem ame e quem odeie. Mas, até as 18h45, o placar estava folgado: 73,1% dos usuários pediam a volta do horário de verão, e 26,9% se manifestaram contra.

##RECOMENDA##

Na última sexta-feira (4), o ator Bruno Gagliasso pediu a volta do horário de verão ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. "Horário de verão é o Brasil feliz de novo!", escreveu no Twitter. Alckmin respondeu o ator com um emoji ao estilo "anotado".

Logo em seguida, o apresentador da TV Globo Rodrigo Bocardi reclamou: "Ah para! nada disso, nós madrugadores também queremos acordar com a luz do dia!".

O horário de verão economiza energia?

No post de Lula, diversos usuários questionaram que a decisão sobre a volta ou não do horário de verão teria de ser embasada não em preferências, mas em estudos e avaliações técnicas, que apontariam se a medida seria ou não vantajosa para o sistema elétrico.

Mas, afinal, o horário de verão economiza energia? Como mostrou o Estadão, novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que a aplicação do horário de verão neste ano não traz benefícios para a operação do sistema elétrico nacional.

A análise sobre a possibilidade de retomar o mecanismo, extinto em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro, foi feita a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) em agosto. Apesar do parecer, a decisão sobre a medida caberá ao governo federal.

Criado com a finalidade de aproveitar o maior período de luz solar durante a época mais quente do ano, o horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008. Mas, mudanças nos hábitos do consumidor e avanço da tecnologia reduziram a relevância da economia de energia ao longo dos anos. Esse foi o argumento usado pelo governo para extinguir a medida em 2019.

O novo estudo foi solicitado justamente para entender se houve alguma alteração nesse cenário com o crescimento da geração de energia solar, sobretudo pela expansão dos sistemas de geração distribuída. O objetivo era entender quais seriam os efeitos de adiantar o pico de consumo do início da noite para um horário em que ainda há sol e geração dessa fonte, o que poderia reduzir a necessidade de acionar outras que podem custar mais caro.

No passado, em meio à crise hídrica e pressão crescente de alguns setores da economia, o MME também solicitou uma avaliação sobre a volta do mecanismo. O estudo entregue à pasta apresentou o mesmo argumento usado em 2019: a medida não traria economia de energia. A avaliação apontou que o horário de verão poderia ajudar, mesmo que pouco, a atenuar o consumo nos horários de ponta. Diante do diagnóstico, o governo descartou a volta do horário de verão.

Novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que a aplicação do horário de verão neste ano não traz benefícios para a operação do sistema elétrico nacional. A análise sobre a possibilidade de retomar o mecanismo, extinto em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro, foi feita a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME) em agosto. Apesar do parecer, a decisão sobre a medida caberá ao governo federal.

Os resultados devem ser apresentados na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), colegiado presidido pelo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. O encontro está previsto para a próxima quarta-feira (5).

##RECOMENDA##

"O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informa que conduziu análises sobre uma possível aplicação do Horário de Verão em 2022. Os resultados obtidos não apontaram benefícios para a operação do SIN [Sistema Interligado Nacional] decorrentes dessa medida. Neste contexto, o ONS reforça que cabe ao Governo Federal definir se aplicará ou não a medida", informou o ONS ao Estadão/Broadcast.

Criado com a finalidade de aproveitar o maior período de luz solar durante a época mais quente do ano, o horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008. Mas, mudanças nos hábitos do consumidor e avanço da tecnologia reduziram a relevância da economia de energia ao longo dos anos. Esse foi o argumento usado pelo governo para extinguir a medida em 2019.

O novo estudo foi solicitado justamente para entender se houve alguma alteração nesse cenário com o crescimento da geração de energia solar, sobretudo pela expansão dos sistemas de geração distribuída. O objetivo era entender quais seriam os efeitos de adiantar o pico de consumo do início da noite para um horário em que ainda há sol e geração dessa fonte, o que poderia reduzir a necessidade de acionar outras que podem custar mais caro.

No passado, em meio à crise hídrica e pressão crescente de alguns setores da economia, o MME também solicitou uma avaliação sobre a volta do mecanismo. O estudo entregue à pasta apresentou o mesmo argumento usado em 2019: a medida não traria economia de energia. A avaliação apontou que o horário de verão poderia ajudar, mesmo que pouco, a atenuar o consumo nos horários de ponta. Diante do diagnóstico, o governo descartou a volta do horário de verão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois anos após a extinção do horário de verão, novo estudo realizado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresenta o mesmo argumento usado pelo governo em 2019: a mudança no relógio não traz economia de energia. A avaliação aponta que o mecanismo poderia ajudar, mesmo que pouco, a atenuar o consumo nos horários de ponta, ou seja, quando há maior consumo de energia. Por isso, no diagnóstico entregue ao Ministério de Minas e Energia (MME) nesta semana, não faz recomendação alguma, pois o mecanismo teria um efeito "neutro", de acordo com o ONS.

A avaliação foi feita a pedido da pasta diante da pressão crescente de alguns setores da economia e da grave escassez nos reservatórios das usinas hidrelétricas. O tema voltou à pauta após os segmentos do turismo, alimentação e comércio pedirem ao presidente Jair Bolsonaro a retomada do mecanismo, sob argumento de que pode contribuir para a recuperação financeira dessas atividades. Especialistas no setor elétrico afirmam que, mesmo que seja uma pequena economia de energia, seria relevante frente ao atual cenário que o setor elétrico passa.

##RECOMENDA##

O estudo do ONS foi entregue ao Ministério de Minas e Energia, que agora irá analisar os resultados.

Ao Estadão/Broadcast, o presidente do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, afirmou que o estudo traz uma análise do mecanismo e que não foi feita recomendação pela adoção ou não. "Em poucas palavras: do ponto de vista energético é neutro. Do ponto de vista de ponta ajuda com o deslocamento da mesma, mas não atenua tanto assim. Sendo assim, para o setor elétrico ajuda pouco, e é claro, não atrapalha", afirmou. "[O efeito] é neutro, não dá pra recomendar, nem rejeitar", disse.

De acordo com ele, a solicitação do Ministério era no sentido de atualizar um estudo feito há dois anos, que foi usado como base para a decisão de Bolsonaro de acabar com o horário de verão. À época, o diagnóstico foi que não havia mais economia de energia tão relevante. Isso porque como o calor é mais intenso no fim da manhã e início da tarde, os picos de consumo aumentam nesse horário durante o verão, o que leva as pessoas a usarem mais o ar condicionado. Ciocchi avalia que o novo diagnóstico confirma o estudo de dois anos atrás.

Criado com a finalidade de aproveitar o maior período de luz solar durante a época mais quente do ano, o horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 pelo então presidente Getúlio Vargas e adotado em caráter permanente a partir de 2008. A redução da economia do horário de verão começou a ser percebida e questionada em 2017, quando foi registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a cerca de R$ 145 milhões. Em 2013, a economia havia sido de R$ 405 milhões, caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.

O horário de verão foi revogado pelo presidente Jair Bolsonaro em abril. Mesmo assim, diversos aparelhos celulares atualizaram a hora neste domingo (3). Com o ocorrido, muitos estudantes que vão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ficaram preocupados com a pontualidade de chegar aos locais de aplicação das provas, já que muitos utilizam o celular como fonte principal de conferência de horário.

Nas redes sociais, muitos feras reclamaram do fato de não saberem o horário correto. "Gente, ainda bem que eu verifiquei que horas são. Imagina se eu chego super cedo no local de prova? Ia acabar me esgotando fisicamente entes de começar o exame só por conta de um erro do celular. aff.", disse uma usuária do Twitter.

##RECOMENDA##

O "bug" foi causado apenas em smartphones de sistema operacional Android. Segundo a Google, mesmo que a mudança não exista mais no Brasil, alguns telefones podem não ser atualizados a tempo. A mudança de horário foi dada automaticamente nesses aparelhos, entre os dias 20 de outubro e este domingo (3).

LeiaJá também

-> Enem: com medo de atraso, fera chega 6h antes da prova

Com a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro, e com a alteração no horário de verão, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou recomendações para que os estudantes não se atrasem para realizar as provas. O Exame seguirá o horário de Brasília.  

Com o fim do horário de verão, os estados da região Nordeste devem seguir o horário normal de Brasília, sem alteração do fuso horário. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, no entanto, os estudantes precisam ficar atentos ao relógio. Por ser um país de dimensões continentais, o Brasil possui quatro fusos horários, mas o oficial continua sendo o de Brasília. 

##RECOMENDA##

Os estados do Amazonas (exceto 13 municípios), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima devem ter os portões abertos às 11h, com fechamento às 12h, no horário local. No Acre e nos municípios amazonenses de Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença e Tabatinga, a abertura dos portões será realizada às 10h, no horário local. O fechamento será às 11h. Os demais estados devem seguir o horário local.

O arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, está localizado na zona GMT -2, que representa uma hora à frente de Brasília. Sobre o arquipélago, até o fechamento desta matéria, o Inep não respondeu às tentativas de contato da reportagem do LeiaJá para informar como os ilhéus devem prosseguir: se devem obedecer o horário local ou o horário de Recife, capital do estado. 

Segundo o horário de Brasília, a abertura dos portões na maioria dos estados brasileiros está marcada para às 12h, com fechamento às 13h. As provas devem começar 30 minutos depois, às 13h30. O Enem registrou pouco mais de 5 milhões de inscrições na edição 2019. Os locais de prova já podem ser conferidos na página do participante, no site do Inep

Em entrevista a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente do Inep, Alexandre Lopes, contou que é importante que o candidato conheça o local de realização do Exame. “[A dica] é que ele descanse, que foque no lado emocional, controle a ansiedade [...] Que procure conhecer o local de prova antes, para que isso não o perturbe no dia da prova, e para que consiga chegar com antecedência”, disse.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou um vídeo com mais informações para os candidatos que irão prestar o vestibular. Assista:

[@#video#@]

LeiaJá também

-> Inep pode usar fotos para identificar particiantes do Enem

-> Você deve começar o Enem pela redação? Professor responde

Após 34 anos seguidos de horário de verão nas regiões centro-oeste, sudeste e sul do Brasil, o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), decretou que a alteração nos relógios não será adotada este ano. A decisão foi amada por muitos, e odiada por outros. Entre os que preferem o adiantar das horas, um dos maiores argumentos é a sensação de dias mais longos, onde as atividades parecem render mais.

Para o retificador Anderson Favaro, 32 anos, o horário de verão é sinônimo de mais tempo para a diversão. "Os dias na praia duram bem mais, pois demora para escurecer. Já na cidade, aquele happy hour com os amigos após o trabalho, com sol ainda, é bom demais", diverte-se.

##RECOMENDA##

O principal objetivo do horário de verão era reduzir o consumo de energia. Já que havia luz solar por mais tempo, as lâmpadas ficariam ligadas por um período menor. Porém, muitos consumidores dizem que nunca perceberam uma redução significativa no consumo de energia, nem mesmo aqueles que preferem os "dias mais longos". "Notei pouca diferença nas contas de energia, mas acredito que mesmo com pouca redução no valor das contas, a medida deve ser aplicada, ainda mais em tempos de crise", argumenta Favaro.

Entre as pessoas que não gostam do horário de verão, a maior reclamação é de que a mudança, que dura aproximadamente 120 dias, só serve para bagunçar a rotina. A funcionária pública, Gislaine Nascimento, 46 anos, é uma das pessoas que não conseguia se acostumar com a mudança. "Tinha muita dificuldade em ajustar meu relógio biológico. Quando melhorava um pouco, o horário de verão acabava. Acho que não deveria ter mais", conta ela, que diz não perceber diferença alguma nas contas de energia elétrica. "Me pergunto se realmente há economia de energia com esta medida", complementa.

Para a funcionária pública, o horário de verão é uma ilusão, já que as atividades domésticas e profissionais são as mesmas independente do horário.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos houve uma mudança no hábito de consumo de energia da população. Sendo assim, o período da tarde era quando a população mais consumia eletricidade. Considerando as mudanças, foram solicitados novos estudos sobre os impactos do horário de verão para o sistema elétrico. Os estudos indicaram que a mudança no horário deixou de produzir os resultados para os quais essa política pública foi formulada, perdendo a razão de ser aplicada sob o ponto de vista do setor elétrico.

Na manhã deste domingo, 20, parte da população foi surpreendida pela atualização errônea do horário de verão em celulares e outros dispositivos.

O horário foi atualizado automaticamente pelas operadoras de telefonia, já que o horário de verão começava tradicionalmente no terceiro final de semana de outubro, na madrugada entre sábado e domingo. Neste ano, porém, um decreto do presidente Jair Bolsonaro suspendeu a medida para economia de energia.

##RECOMENDA##

Que horas são?

A atualização é realizada de acordo com Banco de Dados Global da Iana (Autoridade para Atribuição de Números de Internet, na sigla em inglês), usado pelos dispositivos eletrônicos. Para evitar a confusão, é necessário entrar no sistema de configuração de horários e desmarcar opções automáticas de "data e hora" e de "fuso horário".

A confusão com o novo horário repercutiu nas redes sociais. De acordo com o monitoramento do Google Trends, o termo "Quantas horas" teve mais de 5 mil pesquisas. Já no Twitter, o assunto ficou em primeiro lugar nos Trending Topics. Vários usuários relataram a confusão e muita gente chegou com antecedência aos compromissos deste domingo:

No ano passado, em que o horário de verão começou em 4 de novembro, o terceiro final de semana de outubro também foi marcado por confusão, já que celulares foram atualizados automaticamente.

O Google lançou um alerta para seus usuários nesta sexta-feira (18), relacionado ao horário de verão. A empresa afirma que, mesmo que a mudança não exista mais no Brasil, alguns telefones Android podem não ser atualizados a tempo. É possível que, nos dias 20 de outubro e 3 de novembro, os dispositivos que usam o sistema operacional da companhia adiantem seus relógios em uma hora, automaticamente. 

De acordo com a gigante da internet "Todas essas modificações impactam diretamente no Banco de Dados Global da IANA (em português, Autoridade para Atribuição de Números de Internet), que é utilizado por smartphones e dispositivos eletrônicos para garantir que você esteja sempre na hora certa, onde quer que esteja" e seria por conta disso que alguns celulares não teriam a informação necessária para evitar que seu relógio seja alterado.

##RECOMENDA##

Para não correr o risco de perder compromissos, a empresa aconselha definir a hora manualmente antes da meia noite do domingo, dia 20 de outubro, data em que começaria o horário de verão. Se o aparelho não sofrer nenhuma alteração de horário nas duas datas, significa que o telefone já foi atualizado pelos fabricantes ou, então, está seguindo as regras de rede da sua operadora. As configurações manuais podem ser mantidas até 16 de fevereiro de 2020, que seria a data de fim do horário de verão.

Confira como mudar a hora manualmente (via Google):

1 - Entre no menu Configurações e procure o item chamado “Sistema”, depois, escolha “Data e Hora” ou algo similar (em alguns aparelhos talvez não seja necessário passar pelo menu “Sistema”). 

2 - Desative as opções “Data e hora automáticas” e “Fuso horário automático”.

Confirmando anúncio feito no início do mês, o presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quinta-feira (25) decreto que encerra com o horário de verão. A medida foi tomada durante solenidade no Palácio do Planalto, que reuniu autoridades como o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Ao discursar, Bolsonaro fez um aceno aos parlamentares, afirmando que o governo está aberto para receber sugestões de medidas que possam ser implantadas através de decreto, reconhecendo a "dificuldade" de aprovar alguma lei no Congresso. "Muito difícil, quase como ganhar na mega sena. Um decreto tem um poder enorme, como esse assinado agora. A todos os senhores, aos demais, o governo está aberto, quem tiver qualquer contribuição para dar via decreto, nós estamos à disposição dos senhores", afirmou.

##RECOMENDA##

Criado com a finalidade de economizar energia e aproveitar o maior período de luz solar durante os meses mais quentes do ano - quando os dias também são mais longos - a medida foi adotada no Brasil pela primeira vez em 1931 e adotada em caráter permanente a partir de 2008.

De acordo com Bolsonaro, a decisão de acabar com a medida foi tomada após estudos que mostraram não haver mais razão do horário de verão, em função das mudanças no consumo de energia que ocorreram nos últimos anos.

Em 2008, ficou definido que o horário de verão começaria no primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, em parte do território nacional. Só haveria mudança em ano que houvesse coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de carnaval.

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (5) que neste ano não haverá o horário de verão. Além de ter impacto econômico, a medida deve ser levada em consideração pelos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já que nas últimas edições do processo seletivo os horários de fechamento dos portões dos locais de prova e de início da avaliação eram diferentes a depender da localidade de aplicação.

Na prática, por exemplo, enquanto em Pernambuco – o Estado não adota o horário de verão - o Enem 2018 iniciou às 12h30, em São Paulo as provas começaram às 13h30, conforme Brasília. Agora, com o anúncio do fim do horário de verão, feras de todas as regiões deverão fazer o Exame em hora padrão.

##RECOMENDA##

De acordo com o edital do Enem 2019, as provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Os horários definidos são os seguintes:

12h – Abertura dos portões

13h – Fechamento dos portões

13h a 13h30 – Procedimentos de segurança na sala de prova

13h30 – Início das provas

19h – Término das provas no primeiro dia

18h30 – Término das provas no segundo dia

Para o professor de redação Diogo Xavier, a mudança merece a atenção dos candidatos dos Estados que adotavam o horário de verão. Segundo o professor, como eles estavam acostumados a adiantar os relógios em uma hora, alguns feras correm o risco de se confundirem.

Já o professor de biologia André Luiz acredita que a padronização do horário trará benefícios para todos os candidatos. “Vai ser mais justo, iguala tudo. Vai diminuir o problema dos atrasos”, opinou.

O presidente Jair Bolsonaro disse que este ano o Brasil não terá o horário de verão e sinalizou que para o futuro a tendência é que a mudança nos relógios seja eliminada do calendário do País. "Tomei a decisão que neste ano não teremos horário de verão", disse Bolsonaro nesta sexta-feira, 5, durante café da manhã com jornalistas.

Esta semana, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que a pasta vai finalizar nos próximos dias os estudos sobre o tema. O material será entregue ao presidente Bolsonaro, que decidirá em caráter definitivo pela continuidade ou não do horário de verão no País.

##RECOMENDA##

Segundo o ministro, a decisão tem que ser tomada neste momento e não leva em conta apenas dados econômicos, mas outros fatores como sobrecarga e picos de consumo, por exemplo.

Tema de discussões acirradas ao longo do ano passado, o Parlamento Europeu votou nesta terça-feira (26) pelo fim do horário de verão. Mas só a partir de 2021. O assunto também foi bastante debatido ao longo de 2017 e 2018 no Brasil e, na ocasião, o governo de Michel Temer apenas não abortou a mudança de horários porque o ambiente político estava bastante tumultuado por causa das eleições seguintes, em outubro do ano passado, e houve a avaliação de que era melhor aguardar um período mais calmo para modificar um assunto tão controverso.

Como registrou o Broadcast em agosto passado, a Comissão Europeia fez a proposta de não se ajustar mais os relógios já a partir deste ano após uma pesquisa sobre o tema que obteve participação recorde. O Parlamento Europeu pronunciou-se hoje em Estrasburgo a favor da medida, mas, para os seus membros, o fim das mudanças deveria valer apenas a partir de 2021. A assembleia aprovou um relatório da comissão parlamentar de Transportes por 410 votos a favor, 192 contra e 51 abstenções.

##RECOMENDA##

A avaliação do Parlamento foi a de que a proposta da Comissão Europeia era "muito ambiciosa" em relação ao início imediato, considerando que seria "impossível" cumprir o calendário. O que foi proposto é que haverá um tempo para que os estados-membros da União Europeia possam fazer suas próprias consultas públicas e avaliações de impacto das alterações. Dessa forma, caberá a cada país decidir se deseja ou não aplicar o horário de verão. Eles deverão, no entanto, entrar em consenso sobre a escolha das chamadas "horas legais" para proteger o funcionamento do mercado interno. A decisão final deve ser levada a Bruxelas até 1 de abril de 2020.

Pelo relatório, a última mudança obrigatória do horário de verão será o último domingo de março de 2021. Os Estados-membros que optarem pela hora de inverno precisarão acertar mais uma vez os relógios no último domingo de outubro do mesmo ano. O regime atual é regulado por uma diretiva de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam adiantados e, depois, atrasados.

A consulta pública feita pela Comissão Europeia no verão passado no Hemisfério Norte contou com um recorde de 4,6 milhões de votos. A maioria era de alemães (70% dos participantes) e 84% do total pediu o fim das mudanças sazonais. A União Europeia conta atualmente com três fusos horários. Um que engloba Reino Unido, Irlanda e Portugal; outro, que é definido para 17 países, como França, Alemanha e Holanda, por exemplo, e um terceiro, que compreende oito membros da Europa Oriental, como Bulgária, Grécia, Finlândia e Letônia, por exemplo.

Odiado por uns, amado por outros, o horário de verão 2019 chega ao fim neste domingo (17). Isso significa dizer que à meia-noite de sábado (16) para domingo, o relógio deve retornar para 23 horas. A medida começou a valer em 4 de novembro de 2018.

Moradores de Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal - locais onde o horário de verão opera - ganharão uma hora a mais no sábado.

##RECOMENDA##

Com o fim do horário de verão 2019, o Nordeste do País volta a ficar com o mesmo horário de Brasília. Já o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com uma hora a menos; enquanto o Acre e o oeste do Amazonas, duas horas atrás.

A depender das configurações, a alteração nos relógios pode ser automaticamente feita pelas operadores de telefonia. Mas é preciso ficar atento e checar se de fato os aparelhos celulares tiveram o horário atualizado.

O término do horário de verão ocorre pouco mais de três meses após a implementação da medida.

Ônibus de São Paulo

A São Paulo Transporte (SPTrans), autarquia que administra os ônibus municipais da capital paulista, informa que as linhas que operam até a meia-noite funcionarão até as 23h59 no sábado, dia 16.

O Serviço Noturno, que normalmente opera a partir de 0h, neste sábado começará a circular quando os relógios forem atrasados em uma hora e marcarem 23h, já no novo horário.

Nesta madrugada, de sábado para domingo, dia 17, o Noturno vai operar cinco horas, uma hora a mais que o habitual. Essa medida será adotada para garantir atendimento a todos os usuários do sistema municipal de transportes.

Quais Estados adotam o horário de verão?

A data chegou a ser adiada após um pedido do Ministério da Educação (MEC) para que a mudança de horário não prejudicasse as provas, mas o Palácio do Planalto informou que a data oficial para o início do horário de verão será o dia 4 de novembro.

O Nordeste volta a ficar com o mesmo horário de Brasília. Já o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com uma hora a menos; enquanto o Acre e o oeste do Amazonas, duas horas atrás.

Qual foi a relação entre o horário de verão e o Enem?

Inicialmente, um decreto previa que o horário de verão começasse a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro de 2018, dia 21. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitou que a mudança não coincidisse com o segundo turno das eleições deste ano, marcado para 28 de outubro.

Um decreto do dia 15 de dezembro do ano passado definiu o início do horário de verão para o primeiro domingo de novembro, 4, a mesma data do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Por que existe e quando foi criado o horário de verão?

Criado com a finalidade de economizar energia e aproveitar o maior período de luz solar durante os meses mais quentes do ano, quando os dias também são mais longos, a medida foi adotada no Brasil pela primeira vez em 1931 e adotada em caráter permanente a partir de 2008.

Como é definida a duração do horário de verão?

A decisão ocorre por decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União.

O horário de verão 2019 foi o último ou continuará nos próximos anos?

Em 2017, o presidente Michel Temer chegou a estudar acabar com o horário de verão. O motivo é a mudança no padrão de consumo de energia da população, cujo pico de consumo passou a ser entre 14 horas e 15 horas. A constatação foi do Operador Nacional do Sistema (ONS). Antes, era das 17 horas às 20 horas, o que justificaria a manutenção da medida.

Mesmo assim, o ministro de Minas e Energia à época, Fernando Coelho Filho, encerrou a polêmica e preservou a prática. Filho anunciou ainda que seria feita uma consulta à população para avaliar a continuidade do horário de verão.

Este ano, caberá ao governo do presidente Jair Bolsonaro decidir se o horário de verão continuará ou não.

[@#galeria#@]

Os portões dos locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 foram fechados pontualmente às 12h no Recife (horário local). Como de costume, alguns candidatos não conseguiram entrar no local de prova antes do fechamento e deixaram a aprovação no vestibular em uma universidade pública para o próximo ano.

##RECOMENDA##

Um deles foi Augusto Nunes, de 28 anos, que desejava fazer o Enem para entrar como portador de diploma no curso de ciências contábeis. Ele acabou se confundindo por causa do horário de verão, adotado em boa parte do Brasil. A medida, porém, não entrou em vigor no Recife, onde os portões fecharam às 12h.

"Me confundi com as informações que estavam na página do Inep. Achei que o horário de abertura dos portões iria ocorrer às 12h. Eu planejei chegar às 12h30 porque pensei que o fechamento era às 13h. Mas tudo era de acordo com o horário de Brasília", disse o morador do bairro da Madalena.

Augusto, porém, não foi o único fera confuso com o horário de verão. Inácio da Silva, de 30 anos, também perdeu a oportunidade por conta da medida. "Achei que o portão ia abrir às 12h, como estava no cartão de inscrição. Vim tranquilo, achando que estava no horário, sem me preocupar com nada", disse. o candidato, que iria realizar o Enem na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

"Me preparei o ano todo fazendo cursinho e deu nisso, me atrasei. Agora é levantar a cabeça", completou. Na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), teve até youtuber tentando atrair seguidores na frente do local de prova.

Com informações de Nathan Santos e Camilla de Assis

LeiaJá também

--> Para evitar atraso, aluna chega 5h antes do início do Enem

Para os 5,5 milhões de candidatos que vão realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 neste domingo (4), um detalhe importante pode fazer toda a diferença. É que no mesmo dia também entra em vigor o horário de verão em boa parte do Brasil. Com a coincidência com a data do Enem, alguns feras decidiram se precaver e sair mais cedo de casa.

Foi o caso da estudante Tayná Maria Sales, de 23 anos, que realiza a prova em uma instituição de ensino no bairro da Boa Vista. "Justamente por conta do horário de verão eu me programei para sair mais cedo para não perder a hora por causa de trânsito. Tentei me precaver mais", conta jovem, que realiza o Enem desde 2014.

##RECOMENDA##

Outros candidatos, no entanto, não alteraram a programação por conta da medida. "Quero passar no vestibular e realizar meus sonhos. Estou bem confiante, tanto é que o horário de verão não influenciou em nada e eu cheguei na hora da abertura dos portões", comentou Maria Beatriz Lopez, 19 anos, que vai tentar um vaga no curso de medicina.

Com informações de Giselly Menezes

LeiaJá também

--> Para evitar atraso, aluna chega 5h antes do início do Enem

--> Confira as apostas dos feras para a redação do Enem 2018

O horário de verão de 2018 começou à 0h deste domingo (4) para moradores de 10 estados e do Distrito Federal. Nesses locais, os moradores tiveram de adiantar o relógio em uma hora.

O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e vai vigorar até o terceiro domingo de fevereiro de 2019 (dia 17).

##RECOMENDA##

Com a vigência do horário especial, o Brasil terá quatro fusos diferentes, uma vez que os estados das regiões Norte e Nordeste permanecerão no horário normal. 

Mudanças

Até o ano passado, o horário de verão tinha início no terceiro domingo de outubro. Atendendo um pedido do TSE, o governo alterou o início do horário de verão este ano para que não coincidisse com o primeiro e o segundo turno da eleição.

No começo do mês, o governo federal chegou a anunciar que iria adiar o início do horário de verão para o dia 18 de novembro a pedido do Ministério da Educação que não queria prejudicar os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Palácio do Planalto acabou recuando e decidiu manter a data em 4 de novembro.  

Relógios de celulares

As mudanças na data de início do horário de verão chegaram a causar confusão. No dia 15 de outubro, usuários de telefone celular, em especial da operadora TIM, acordaram uma hora mais cedo em função de um problema do sistema da operadora que adiantou o relógio dos telefones celulares para o horário de verão automaticamente.

Na semana seguinte, mais clientes de operadoras de celular passaram pela mesma situação, em que os relógios de seus aparelhos foram adiantados de forma automática para o horário de verão.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado nos dias 4 e 11 de novembro em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal (DF). Na edição deste ano, o primeiro domingo de aplicação das provas coincidirá com o início do horário de verão. Portanto, é necessário que os feras fiquem atentos aos horários de abertura e fechamento dos portões em seus estados.

Os locais de prova estão apontados no cartão de confirmação e inscrição de cada vestibulando, podendo ser acessados pela Página do Participante ou pelo aplicativo Enem 2018, disponível para download na App Store ou no Google Play. Confira a lista completa dos horários de abertura e fechamento dos portões no Enem 2018 em todos os estados do Brasil.

##RECOMENDA##

Alagoas / Amapá / Bahia / Ceará / Maranhão / Mato Grosso / Mato Grosso do Sul / Pará / Paraíba / Pernambuco / Piauí / Rio Grande do Norte / Sergipe / Tocantins

11h – Abertura dos portões

12h – Fechamento dos portões

12h30 – Início das provas

18h – Término das provas no dia 4/11

17h30 – Término das provas no dia 11/11

Distrito Federal / Espírito Santo / Goiás / Minas Gerais / Paraná / Rio de Janeiro / Rio Grande do Sul / Santa Catarina / São Paulo

12h – Abertura dos portões

13h – Fechamento dos portões

13h30 – Início das provas

19h – Término das provas no dia 4/11

18h30 – Término das provas no dia 11/11

Amazonas (com exceção de 13 municípios da região sudoeste) / Rondônia / Roraima

10h – Abertura dos portões

11h – Fechamento dos portões

11h30 – Início das provas

17h – Término das provas no dia 4/11

16h30 – Término das provas no dia 11/11

Acre / Amazonas (13 municípios da região sudoeste: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença e Tabatinga)

9h – Abertura dos portões

10h – Fechamento dos portões

10h30 – Início das provas

16h – Término das provas no dia 4/11

15h30 – Término das provas no dia 11/11

*Com informações da Assessoria de Imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando