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A partir da zero hora do próximo domingo (4), os brasileiros de 10 estados e do Distrito Federal devem ajustar os relógios para dar início ao horário de verão. O horário adiantado em uma hora em relação ao horário normal ficará em vigor até a meia noite do dia 15 de fevereiro de 2019.

Os estados afetados são: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo e o Distrito Federal.

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O Ministério de Minas e Energia explica que as regiões Norte e Nordeste não adotam o horário de verão, porque a hora adiantada é mais eficaz nas regiões mais distantes da Linha do Equador, onde há uma diferença mais significativa na luminosidade do dia entre o verão e o inverno.

Nos estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, os dias de verão são mais longos. O objetivo é estimular as pessoas e as empresas a encerrarem as atividades do dia mais cedo, a aproveitarem a iluminação natural e evitar que equipamentos eletrônicos sejam ligados para reduzir o consumo e a demanda energética no horário das 18h às 21h.

O ministério explica que no período também há aumento da temperatura e consequente aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado, o que neutraliza o impacto no sistema elétrico.

Horário de voos

Com o início do horário de verão no próximo fim de semana, a Infraero informou que os aeroportos da rede nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste funcionarão de acordo com o horário especial.

A empresa recomenda aos passageiros que, em caso de dúvidas sobre os horários de voos, entrem em contato com as companhias aéreas.

Enem

No próximo domingo, será realizada a primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. O Ministério da Educação divulgou diferentes horários de abertura e fechamento dos portões nos locais de provas. Confira os horários em cada estado.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nessa sexta (26), a confirmação do horário de fechamento dos portões dos locais de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, foram disponibilizados os horários de início e término das avaliações.

Como o horário de verão deste ano coincidiu diretamente com o primeiro dia de aplicação de provas (04), o fechamento vai acontecer em quatro fusos horários diferentes em todo território nacional. Segundo o Instituto, cerca de 5,5 milhões de estudantes prestarão o Exame neste ano em todo o País. Nesta edição de 2018, as provas serão aplicadas em dois domingos seguidos – 04 e 11 de novembro.

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Confira a lista na íntegra com os horários por estados

Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo:

12h – Abertura dos portões

13h – Fechamento dos portões

13h30 – Início das provas

19h – Término das provas em 4/11

18h30 – Término das provas em 11/11

Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Tocantins:

11h – Abertura dos portões

12h – Fechamento dos portões

12h30 – Início das provas

18h – Término das provas em 4/11

17h30 – Término das provas em 11/11

Amazonas (com exceção de 13 municípios da região sudoeste), Rondônia, Roraima:

10h – Abertura dos portões

11h – Fechamento dos portões

11h30 – Início das provas

17h – Término das provas em 4/11

16h30 – Término das provas em 11/11

Acre, Amazonas (13 municípios da região sudoeste: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença e Tabatinga):

9h – Abertura dos portões

10h – Fechamento dos portões

10h30 – Início das provas

16h – Término das provas em 4/11

15h30 – Término das provas em 11/11

 

À meia-noite deste domingo (21) clientes das operadoras foram surpreendidos com o horário de celulares e computadores adiantados em uma hora. Nas redes sociais os internautas não perdoaram o erro e as operadoras foram, alvos de reclamações e piadas. No twitter o horário de verão antecipado está entre os assuntos mais comentados.

Mesmo com a adiamento do horário de verão definido ainda no final do ano passado, a programação automática das operadoras de telefonia não foi corrigida. A mudança do início do horário de verão, para o dia 4 de novembro, foi feita pelo presidente Michel Temer a pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Temer assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições. É que se o novo horário já estivesse em vigor, no domingo que vem, quando os brasileiros voltam as urnas para o segundo turno da eleição presidencial e para governador em 13 estados e no Distrito Federal, a diferença de fuso horário no Acre em relação à Brasília, por exemplo, seria de três horas.

Até o fechamento dessa reportagem as operadoras ainda não haviam explicado o motivo da alteração no horário.

Mais confusão

Na semana passada o mesmo problema ocorreu em aparelhos de clientes da operadora Tim. A empresa reconheceu que um problema de sistema fez com que alguns modelos de smartphones tivessem o relógio adiantado. Na nota, a Tim disse lamentou o ocorrido e pediu desculpas aos clientes pelo inconveniente.

Como a nova data de início do horário de verão coincidirá com o primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Planalto também chegou a anunciar o início para o dia 18 de novembro, mas logo voltou atrás. De acordo com a Casa Civil da Presidência, o decreto que faria a alteração não foi publicado no Diário Oficial da União.

Os estudantes que irão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 4 e 11 de novembro devem ficar atentos aos horários de abertura e fechamento dos portões, além de início e término das provas. Isso porque o Brasil passará a ter quatro fusos horários diferentes, resultados do horário de verão, que passará a valer no primeiro dia de Enem.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o fechamento dos portões dos locais de prova está previsto para as 13h, de acordo com o horário de Brasília. Estudantes dos Estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal, deverão adiantar os relógios em uma hora da meia-noite do dia 3 para o dia 4 de novembro.

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Com isso, Amapá, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, Estados onde não há validade prática do horário de verão, a abertura dos portões será às 11h e o fechamento às 12h, seguindo o horário local.

Nos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima, a abertura dos portões nos locais de aplicação do Enem será realizada às 10h, seguida do fechamento às 11h, de acordo com o horário local. Já no Acre, único estado brasileiro cujo fuso horário tem três horas a menos em relação ao horário de Brasília, os portões serão abertos às 9h e fechados às 10h, também pelo horário do Estado.

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-> Feras saberão local de prova do Enem na próxima segunda

Uma notícia que muitos estudantes não esperavam. Após o Ministério da Educação (MEC) comemorar o adiamento do horário de verão, que na visão da pasta daria mais tranquilidade aos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o presidente Michel Temer assinou um decreto que vetou o adiamento. Segundo informações da assessoria de imprensa da Presidência da República, o horário de verão começará no dia 4 de novembro, mesma data da primeira prova do Enem 2018.

O MEC havia solicitado o adiamento ao governo federal para que os estudantes não tivessem problemas com os horários, já que os seguintes Estados deverão adiantar os relógios em uma hora: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

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Em nota enviada ao LeiaJá nesta terça-feira (16), o MEC reconheceu a manutenção do início do horário de verão e pediu que os estudantes redobrem a atenção quanto aos horários. “O Ministério da Educação informa que os estudantes que realizarão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 deverão redobrar a atenção sobre o horário de verão, que será rigorosamente cumprido. Como em anos anteriores, o MEC reforçará a comunicação aos candidatos sobre o fechamento dos portões e início das provas, que seguem o horário oficial de Brasília”, informou a pasta.

As provas do Enem serão realizadas nos dias 4 e 11 de novembro. Os portões dos locais de aplicação do Exame serão abertos ao meio dia e o fechamento correrá às 13h. Já o início das provas está previsto para 13h30. Todo o cronograma corresponde ao Horário de Brasília. Mais de 5 milhões de pessoas se inscreveram para o Exame.

No primeiro dia, os estudantes responderão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no segundo e último dia do Enem, serão realizadas questões de Ciências da Natureza e matemática.

Alerta

Mesmo não adotando o horário de verão, os feras de Pernambuco precisam respeitar o horário de Brasília. Para os candidatos que farão a prova no Estado, os portões abrem às 11h e fecham ao meio dia, enquanto que o início do Exame será 12h30.

O presidente Michel Temer recuou e decidiu manter o início do horário de verão para o dia 4 de novembro, quando os relógios serão adiantados em uma hora em parte do País. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Palácio do Planalto na noite desta segunda-feira (15). A justificativa da decisão, no entanto, não foi apresentada.

No início do mês, o governo anunciou que adiaria o horário de verão para o dia 18 de novembro a fim de atender a um pedido do Ministério da Educação por causa da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que acontece nos dois primeiros domingos de novembro - 4 e 11. O MEC argumentou que candidatos podem perder o exame com a alteração do horário no mesmo dia da mudança dos relógios.

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Desde então, o governo passou a ser pressionado a retomar a data original principalmente pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa as maiores empresas áreas do Brasil. A entidade argumentou que a mudança poderia afetar cerca de 42 mil voos. "Essa mudança trará sérias consequências para o planejamento da operação aérea e, consequentemente, para os consumidores com volume expressivo de passageiros podendo perder voos, pois os bilhetes foram adquiridos com antecedência", disse.

Um eventual adiamento para o dia 18 representaria a segunda mudança de data do horário de verão. A primeira foi devido ao segundo turno das eleições, que ocorre no dia 28 de outubro.

Uma situação no mínimo inusitada pegou muitos donos de iPhone de surpresa nesta segunda-feira (15). É que o relógio dos smartphones da Apple se adiantou automaticamente em uma hora em resposta ao horário de verão, que costuma começar em outubro. Em 2018, porém, a data foi adiada para não interferir nas eleições e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na internet, usuários relataram que chegaram uma hora mais cedo no trabalho por causa dessa mudança nos aparelhos. Nesta manhã, os termos "Apple" e "iPhone" aparecem entre os mais comentados do Twitter pelos brasileiros.

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"Meu celular adiantou uma hora do nada e eu cheguei na rodoviária adiantada, xinguei todo mundo achando que o ônibus tava atrasado pra depois de 40 minutos perceber que eu era a errada", escreveu uma usuária do Twitter. "Meu celular bugou, adiantou uma hora sozinho e me fez acordar bem mais cedo, tô triste", disse outro internauta.

Segundo os relatos, o problema também afetou clientes de outras marcas de smartphones. Se você teve o relógio alterado, é recomendável desativar a correção automática de hora do iPhone. O horário de verão começa em 18 de novembro de 2018 e termina em 16 de fevereiro de 2019.

Atualmente, adotam o horário de verão os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

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O governo federal atendeu ao pedido do Ministério da Educação (MEC) e adiou o horário de verão. No final da noite dessa quarta-feira (3), após reunião entre o presidente Michel Temer e o ministro de Minas e Energia Moreira Franco, ficou decidido que a data de início agora é 18 de novembro. A notícia deverá ser comemorada entre os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O horário de verão estava previsto para começar em 4 de novembro, data do primeiro dia de provas do Enem. No entanto, o MEC temia que o adiantamento dos relógios em uma hora em vários Estados poderia confundir os candidatos do Exame.  “Temos situações de mudança de horário que podem acarretar prejuízo para os alunos da Região Norte, que ficam com fuso horário de três horas de diferença, o que dificulta ainda mais a alimentação e outras coisas”, argumentou o ministro da Educação Rossieli Soares em entrevista à Agência Brasil. 

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O segundo dia de provas do Enem será em 11 de novembro. Portanto, o horário de verão não vai interferir na agenda dos estudantes que enfrentarão o Exame. 

O Enem registrou 5,5 milhões de inscrições neste ano. Os portões dos locais de prova serão abertos ao meio dia e o fechamento ocorrerá às 13h. Já o início, de acordo com a organização do Exame, será exatamente às 13h30.

No dia 4 de novembro, os candidatos enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, durante cinco horas e 30 minutos. Já no dia 11 de novembro, os estudantes responderão quesitos de Ciências da Natureza e Matemática em até cinco horas.

Saiba mais 

O horário de verão começará 0h do dia 18 de novembro e será finalizado em 16 de fevereiro de 2019. Seu objetivo é diminuir o consumo de energia elétrica em determinados picos. Dessa forma, durante o período parte da população brasileira, teoricamente, deverá gastar menos energia elétrica.

Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal são os estados que aderem à norma.

Apesar do pedido do Ministério da Educação (MEC) para que o início do horário de verão seja adiado, o governo federal, por meio da Casa Civil, ainda não divulgou uma resposta oficial. O MEC argumenta que o novo horário pode atrapalhar os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A organização da prova garantiu ao LeiaJá nesta quarta-feira (3) que, independente da decisão, os horários previamente definidos para a aplicação do Exame serão mantidos.

O horário de verão está previsto para iniciar no dia 4 de novembro, data da primeira prova do Enem. Havendo a oficialização, os relógios de dez Estados e de Brasília deverão ser adiantados em uma hora. “Temos situações de mudança de horário que podem acarretar prejuízo para os alunos da Região Norte, que ficam com fuso horário de três horas de diferença, o que dificulta ainda mais a alimentação e outras coisas”, declarou o ministro da Educação Rossieli Soares em entrevista à Agência Brasil.

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Ao LeiaJá, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela organização do Enem, garantiu que os horários da prova não serão alterados, mesmo se o governo federal optar pela manutenção do início do horário de verão em 4 de novembro. Dessa forma, os portões dos locais de prova serão abertos ao meio dia e fecharão às 13h; o início da aplicação do Enem será às 13h30, tudo conforme o horário de Brasília.  

De acordo com o ministro da Educação, o presidente Michel Temer assimilou bem o pedido de adiamento, o que deixa Soares otimista quanto à resposta. “O presidente ficou muito sensibilizado, entendeu que é muito importante. [Ele] está recebendo os estudos técnicos do Ministério de Minas e Energia sobre o impacto disso e, quando tiver todas as informações, vai tomar a decisão. A gente espera que seja nos próximos dias”, declarou Soares, ainda em entrevista à Agência Brasil.

Neste ano, o Enem recebeu 5,5 milhões de inscrições. No dia 4 de novembro, os candidatos enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação, durante cinco horas e 30 minutos. Já no dia 11 de novembro, os candidatos responderão quesitos de Ciências da Natureza e Matemática em até cinco horas.

Saiba mais sobre o horário de verão 

Se o horário de verão mantiver seu cronograma, ele iniciará 0h do dia 4 de novembro e será finalizado em 16 de fevereiro do próximo ano. Os Estados que deverão ter os relógios adiantados em uma hora são Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal.

O horário de verão tem o objetivo de diminuir o consumo de energia elétrica em determinados picos. Dessa forma, durante o período parte da população brasileira, teoricamente, deverá gastar menos energia elétrica.

A Casa Civil informou na manhã desta segunda-feira (1) que o pedido de mudança no início do horário de verão, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e Ministério da Educação (MEC), ainda está em análise e não tem previsão para ser decidido. O Inep solicitou a mudança na última quarta-feira (26), justificada pela coincidência entre primeiro domingo de provas e o primeiro dia para alterações nos relógios dos brasileiros, o que pode causar confusões e atrasos por parte dos alunos. 

Tradicionalmente, o horário de verão brasileiro é iniciado na terceira semana de outubro. Em 2018, porém, o período eleitoral acarretou no adiamento da mudança dos relógios em 15 dias. As datas das provas do Enem (4 e 11 de novembro) foram divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 18 de janeiro deste ano.

O Inep descartou a possibilidade de mudar as datas da prova por considerar que isso acarretaria em um aumento de custos, sem tempo para reformular a logística que envolve aluguel de salas, contratação de pessoas aplicar o exame e o transporte das provas.

As eleições vão causar mudanças até no cronograma do horário de verão. Tradicionalmente, o início é a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, mas neste ano foi adiado para dia 4 de novembro - primeiro domingo após o segundo turno. Com 15 dias a menos, o novo horário durará cerca de três meses, até o dia 6 de fevereiro de 2019.

No entanto, é possível que essa data ainda sofra modificações. O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame devido à alteração no horário.

Alterações

A decisão de adiar o início do horário de verão ocorreu no final de 2017, quando Temer atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições.

A expectativa é que a medida dê mais agilidade à apuração dos votos, pois a diferença máxima de fuso horário em relação a Brasília, também durante o segundo turno das eleições, continuará sendo de duas horas e não de três horas, como ocorre a partir da entrada em vigor do horário de verão.

Outro reflexo da medida deve ser percebido na divulgação dos resultados parciais da votação para presidente da República, que só pode começar após a conclusão da votação em todo país.

Estados

Neste ano, municípios do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal adiantam em uma hora o relógio.

O leste do Amazonas, Roraima e Rondônia deixam o relógio atrasado em duas horas em relação a Brasília, enquanto Acre e parte oeste do Amazonas atrasam o relógio em três horas em relação ao horário oficial do país.

Provas

As datas das provas do Enem foram marcadas para os dias 4 e 11 de novembro. No dia 4, serão aplicadas as questões de linguagem, ciências humanas e redação, com duração prevista de 5 horas e 30 minutos. No dia 11, será a vez das questões envolvendo ciências da natureza e matemática, com duração de 5 horas. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não discute a possibilidade de alterar as datas das provas. Caso o pedido não seja acatado, o horário de verão começará à 0h do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019.

A mudança do início do horário de verão ainda é uma incógnita um dia após solicitação feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ao Ministério da Educação (MEC). O instituto, responsável pela realização das provas, solicitou que o dia da mudança nos relógios dos brasileiros fosse trocado por medo de atrasos dos alunos que prestarão o exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O início do horário de verão e o primeiro domingo de provas caíram no mesmo dia, 4 de novembro. 

Nenhuma atualização sobre o assunto foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (28). O Ministério da Educação afirmou que o pedido foi encaminhado e aguarda posicionamento da Casa Civil sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Casa Civil, por sua vez, afirmou que ainda não há prazo para manifestação sobre o pedido.

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As datas das provas do Enem (4 e 11 de novembro) foram divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 18 de janeiro deste ano. O Inep descartou a possibilidade de mudar as datas da prova por considerar que isso acarretaria em um aumento de custos, sem tempo para reformular a logística que envolve aluguel de salas, contratação de pessoas aplicar o exame e o transporte das provas.

O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, solicitou ao presidente Michel Temer para que adie o início do horário de verão por conta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O primeiro domingo de provas, 4 de novembro, é o mesmo em que os relógios devem ser adiantados em uma hora, em parte do País. A Presidência da República ainda não respondeu ao pedido.

O MEC teme que candidatos possam perder o exame caso ocorra no mesmo dia da mudança dos relógios.

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Um decreto do dia 15 de dezembro do ano passado definiu o início do horário de verão no primeiro domingo de novembro. Antes do decreto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia solicitado que a mudança não coincidisse com o segundo turno das eleições deste ano, marcado para 28 de outubro. Antes, um decreto previa que o horário de verão começava a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, dia 21, com isso o segundo turno tinha apurações com horários diferentes em alguns estados que não possuem a medida.

Com a nova data decretada por Temer, a duração do horário de verão já foi encurtada em quinze dias.

As datas das provas do Enem foram divulgadas pelo Ministério da Educação (MEC) em 18 de janeiro deste ano para os dias 4 e 11 de novembro.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova, ao se dar conta da coincidência das datas, solicitou ao MEC para que pedir a alteração do início do horário de verão.

O instituto descarta a possibilidade de alterar as datas da prova, já que uma mudança nesse sentido acarretaria em um aumento de custos e não haveria tempo hábil para remontar a logística, que envolve o aluguel de salas, transporte para escoar as provas e a contratação de pessoas para atuar na aplicação do exame.

Brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar seu relógio em uma hora, a partir da 0h do próximo domingo (18), quando encerra o período de horário de verão 2017/2018, que entrou em vigor desde 15 de outubro e que tem como finalidade reduzir o consumo de energia elétrica entre 18h e 21h.

Além do Distrito Federal, dez estados precisarão adaptar seus ponteiros: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo. A população do Norte e do Nordeste não é afetada porque os estados da região não são incluídos no horário de verão.

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Segundo balanço do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 2013 o Brasil, com essa providência, economizou R$ 405 milhões, ou 2.565 megawatts (MW). No ano seguinte, essa economia baixou para R$ 278 milhões (2.035 MW) e, em 2015 caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. Em 2016, o valor sofreu nova queda, para R$147,5 milhões.

Essa menor influência observada pode ser explicada pelo fato de parcelas significativas das zonas sujeitas à medida têm intensificado o uso de equipamentos como o ar condicionado, como forma de aplacar o calor, elevando a demanda pela energia elétrica. Ainda que já dispensem as lâmpadas incandescentes, substituindo-as por modelos mais econômicos.

No final do ano passado, o governo federal sinalizou para a possibilidade de abolir o horário de verão, por não haver consenso quanto à relação com a economia de energia elétrica. Apesar disso, acabou apenas abreviando o período 2018/2019 em duas semanas, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para facilitar a apuração dos votos das eleições. Com isso, o horário de verão de 2018 passará a ser adotado no primeiro domingo de novembro.

“A avaliação dos atuais impactos na redução do consumo e da demanda de energia elétrica, contida nos estudos realizados neste ano de 2017 pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), mostra que a adoção do horário de verão traz atualmente resultados próximos da neutralidade para o sistema elétrico”, escreveu o ministério em nota, em outubro do ano passado.

Para que não haja diferença no horário da apuração no pleito eleitoral de 2018, o presidente Michel Temer assinou nesta sexta-feira, 15, um decreto que encurtará o horário de verão a partir do ano que vem.

De acordo com o texto que será publicado no Diário Oficial da União na segunda-feira, 18, fica instituído o horário de verão "a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, em parte do território nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal".

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Antes, decreto previa que o horário de verão começava a partir da meia noite do terceiro domingo de outubro, com isso o segundo turno tinha apurações com horários diferentes em alguns Estados que não possuem a medida.

O prazo final não foi alterado, ou seja, continuará havendo uma hora a mais até o fim de fevereiro. A medida encurta em quinze dias a duração do horário de verão. Este ano o horário de verão começou no dia 15 de outubro e vai até o dia 17 de fevereiro.

Polêmica

Em setembro deste ano, o presidente Michel Temer decidiu manter a existência do horário de verão mesmo após a conclusão de estudos que mostraram que a medida não proporciona economia de energia. "Tendo em vista as mudanças no perfil e na composição da carga que vêm sendo observadas nos últimos anos, os resultados dos estudos convergiram para a constatação de que a adoção desta política pública atualmente traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema", informou na época o Ministério de Minas e Energia.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acontece em pleno Horário de Verão e os feras, de todo o Brasil, precisam estar atentos para a abertura e o fechamento dos portões em sua localidade. Para evitar enganos e atrasos, é preciso ficar ligado no relógio e fazer alguns cálculos. 

Todos os estados seguem o horário oficial de Brasília (DF), onde os portões devem abrir às 12h e fechar às 13h. Em pernambuco, a abertura acontece às 11h e fechamento às 12h, assim como em Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso e mAto grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Já no Acre, os portões se abrem às 9h, fechando Às 10h; no Amazonas, em Rondônia e em Roraima, a abertura acontece às 10h, fechamento às 11h.

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Os horários de início da prova seguem a mesma lógica. O exame começa a ser aplicado 30 minutos após o fechamento dos portões e entrada de todos os feras. Segundo o Inep, cerca de seis milhões de inscrições foram confirmadas para o Enem 2017. 

[@#relacionadas#@]

O Horário de Verão começou 0h deste domingo (15), e os relógios devem ser adiantados em uma hora para se adequar à medida. A mudança vai valer até o dia 18 de fevereiro de 2018. É possível que esta seja a última vez que o Horário de Verão seja adotado no Brasil. Isso porque autoridades do setor elétrico constataram mudanças nos hábitos de consumo de energia dos brasileiros. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o que mais tem influenciado o horário de pico do consumo de energia não é mais a incidência de luz solar, e sim a temperatura. O ajuste dos relógios deve ser feito para a população dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Pernambuco segue normalmente, sem necessidade de alteração nos ponteiros. 

A justificativa para a adoção da medida ano após ano é o aproveitamento do maior período de luz solar para economizar energia elétrica. Em 2013, o país economizou R$ 405 milhões, ou 2.565 megawatts (MW), com a adoção do Horário de Verão. No ano seguinte, essa economia baixou para R$ 278 milhões (2.035 MW) e, em 2015 caiu ainda mais, para R$ 162 milhões. Em 2016, o valor economizado com Horário de Verão baixou novamente, para R$147,5 milhões.

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Segundo o ONS, a redução na economia de energia com o Horário de Verão tem a ver com uma mudança no perfil e na composição da carga elétrica no país. Se antes o que determinava o horário de pico do consumo de energia era a incidência da luz solar, hoje é a temperatura. Com isso, o pico de consumo passou a ser entre 14h e 15h e não mais entre 17h e 20h.

Segundo o coordenador da Área de Regulação do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel-UFRJ), Roberto Brandão, a mudança no perfil de consumo de energia também está relacionada ao uso de aparelhos de ar-condicionado, que costumam ser ligados nos horários mais quentes do dia; e, por outro lado, à substituição de lâmpadas incandescentes por modelos mais econômicos, o que reduz o gasto de energia com iluminação.

Por causa do ar-condicionado, o verão pode inclusive levar a um aumento na conta de luz dos consumidores, segundo o professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Industrial do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (CTC/PUC Rio). Um aparelho de ar-condicionado de mil watts de potência, por exemplo, se for ligado oito horas por dia, resulta em cerca de R$ 160 na fatura mensal, em média. Se o uso se estender para 16 horas por dia, o valor dobra, de acordo com o especialista.

Reavaliação

Em agosto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), o ONS e o Ministério de Minas e Energia chegaram à conclusão que, por causa dessa mudança de perfil de consumo de energia, a adoção do Horário de Verão atualmente “traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema”. Apesar da indicação, o governo decidir manter o Horário de Verão este ano, mas para o período 2017/2018 a medida será reavaliada.

Relógio biológico

Se por um lado boa parte da população se incomoda com as alterações que o Horário de Verão causa na rotina, por outro há muita gente que prefere chegar em casa ainda com a luz do dia. Gostando ou não da mudança, uma coisa é certa: ao alterar a rotina – em especial a hora de acordar e de dormir – o Horário de Verão mexe com o ritmo fisiológico de boa parte da população.

Professor de fisiologia do exercício da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília (UnB), Guilherme Molina explica que o ritmo fisiológico de todo ser vivo é regido basicamente pelas influências ambientais, em um contexto que envolve também o tempo de vigília e de não vigília (quando se está acordado ou dormindo), considerando a influência do sol no nosso organismo.

Alterações nesse sistema podem representar risco principalmente para quem precisa dirigir logo depois de acordar e para profissionais como cirurgiões ou técnicos que manipulam equipamentos que envolvem engrenagens, eletricidade ou risco de vida. “Mudar o relógio requer uma adaptação do organismo. Nesse sentido, qualquer alteração tem impacto importante na reprogramação de nossas funções biológicas, o que inclui também questões hormonais”, disse Molina à Agência Brasil.

Segundo o professor, o que nos faz acordar é o pico de produção de um hormônio chamado cortizol, que costuma atuar logo cedo, entre 6h e 8 h. Ao modificar o horário, o pico do cortizol sofre alteração. “A sensação que resulta disso é similar à do jet lag, quando uma pessoa tem de se adaptar a um novo fuso horário após fazer uma viagem de longa distância”, comparou.

“Nos primeiros dias, em geral de cinco a sete dias, as pessoas terão dificuldade de acordar plenamente. E quando acordarem ficarão mais lentas e menos atentas. Com isso pode haver lapsos de atenção e pode aumentar o risco em situações como as que ocorrem no trânsito”, explicou o especialista. “Eu mesmo já fu vítima disso. Acordei sonolento e, ao sair de carro, não olhei para o lado e acabei sendo acertado por outro veículo”.

De acordo com Molina, nem todo mundo consegue se adaptar facilmente ao Horário de Verão. “Tem pessoas que simplesmente não funcionam bem ao mudar de horário. Elas ficam irritadas, agressivas, sonolentas, letárgicas, cansadas. Há inclusive pessoas que sentem fraqueza física. Isso gera mais dificuldades, por exemplo, para quem gosta de malhar de manhã”.

Essas dificuldades, segundo o especialista, em parte se explicam pela maior dificuldade em se atingir o sono reparador – etapa do sono na qual ocorre o fenômeno chamado Rapid Eyes Moviment (REM). Para amenizar os efeitos dessa adaptação ao novo horário, Molina sugere que a pessoa adote estratégia similar à dos pilotos de Fórmula 1, de forma a facilitar a reprogramação biológica por meio de uma adaptação prévia do horário de sono.

“Os pilotos da F1 viajam o mundo inteiro para participar de corridas. Par evitar os efeitos de jet lag, eles modificam seu sono a depender do local para onde se deslocarão. Dessa forma eles chegam no local de destino, onde competirão, com seu organismo mais preparado, não sofrendo tanto com a mudança de fuso. A ideia é se adaptar à rotina de sono para a condição posterior. Quem se condiciona previamente sofre menos do que quem entra no horário de verão a toque de caixa”, acrescentou o fisiologista.

O Horário de Verão pode também, segundo Molina, proporcionar algumas mudanças de hábito positivas. “Ao possibilitar que cheguemos mais cedo em casa, o Horário de Verão permite que aproveitemos melhor o dia, inclusive para fazermos atividades físicas. Por que não aproveitar o dia para mudar de hábito e praticar alguma atividade física? Há mais tempo para irmos a parques, fazermos caminhadas”, sugeriu.

Opiniões divergentes

Profissional autônomo na área de serviços gerais, Paulo Victor Gonçalves diz que gosta do Horário de Verão porque “o dia acaba mais cedo” e, com isso, ele tem mais tempo para se dedicar à plantação de pimenta que tem em casa, para complementar a renda. “Fica mais produtivo trabalhar na pimenteira com mais tempo de luz solar.”

Outra vantagem citada por Gonçalves é o tempo a mais que tem para cuidar da filha Isadora, de 1 ano e 8 meses. “Minha esposa fica muito sobrecarregada porque nessa fase o bebê requer muita atenção. Como chego mais cedo, tenho mais tempo e condições para ficar com a bebê e dar um descanso a ela”.

Para a rotina do recepcionista de hotel Ourivaldo Maia Targino, o Horário de Verão não faz tanta diferença. Ele, no entanto, diz que ouve dos hóspedes muitas reclamações sobre a mudança. “Entro às 19h e saio às 7h do dia seguinte. Como meus filhos já são adultos, não há mais a vantagem que havia antes, no sentido de ter mais tempo para conviver com eles. Mas noto que a maioria das pessoas não gosta”, disse, citando a própria esposa como exemplo.

“Ela tem de entrar às 7h no trabalho. Não gosta da mudança porque tem de acordar às 5h30. Ainda está escuro quando ela sai.” Durante a fase de adaptação, Targino diz que é comum que ela chegue atrasada no trabalho, o que incomoda o chefe. “A impressão que dá é que as pessoas fazem muito sacrifício para pouca economia com a conta de luz”, pondera.

Funcionária de uma empresa que faz limpeza pública, Maria Lima diz que o tempo a mais de luz diurna do Horário de Verão a permite fazer, em casa, o que faz diariamente nas ruas da capital federal. “Passo o dia limpando as ruas, mas nem sempre tenho tempo para fazer a limpeza lá de casa”, diz ela, com vassoura e pá em mãos para limpar, diariamente, cerca de 4 quilômetros quadrados em uma região no centro de Brasília.

Empregado de uma empresa de construção civil, Wenderson Rosa sai de casa às 5h30 para trabalhar e diz não gostar nada do Horário de Verão. “Saio mais cedo, mas o serviço não rende tanto. Acaba que tudo fica mais corrido porque tenho de parar uma hora mais cedo.”

“Além do mais não vejo essa história de economia de energia. Muito pelo contrário. Como ainda está escuro quando saio, acabo tendo de acender as luzes lá de casa”, acrescentou.

Devido ao início do horário de verão, neste sábado (14), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) prestará serviço aos usuários por uma hora a mais. Dessa forma, as estações e a circulação de trens permanecerão em operação até as 2h da manhã de domingo (15), o equivalente à 1h do horário antigo, quando se encerra a operação comercial na empresa aos sábados.

Os relógios da Companhia, no entanto, somente serão alterados após o encerramento do expediente. A circulação dos trens será retomada no domingo (15), às 4h, já no novo horário.

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Vale lembrar que a partir deste domingo, os ciclistas que utilizam a Ciclovia Rio Pinheiros da CPTM terão 1h30 a mais para pedalar. O horário de funcionamento, que atualmente é das 5h30 às 18h30, passará a ser das 5h às 19h30 durante todo o horário de verão, que acaba em 17 de fevereiro de 2018.

O horário de verão deste ano começa à 0h do próximo domingo (15) quando os relógios deverão ser adiantados em uma hora. A mudança é adotada em 10 Estados e no Distrito Federal e vigora até a meia-noite de 17 de fevereiro de 2018.

O ajuste dos relógios vale para a população dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

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Com o horário de verão aplicado ao "horário de Brasília", o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia ficam com duas horas a menos em relação ao horário de Brasília; Acre e oeste do Amazonas ficam com três horas a menos.

Criado com a finalidade de economizar energia durante os meses mais quentes do ano, quando os dias também são mais longos, a medida foi adotada no Brasil pela primeira vez em 1931.

Metrô e CPTM em São Paulo

Na capital paulista, o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitamos (CPTM) estenderão o horário de operação em função do horário de verão. Os passageiros do Metrô poderão embarcar até a 1h do horário novo (meia-noite do horário antigo) nas linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena), 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda) e 4-Amarela (Butantã-Luz), que é operada pela concessionária ViaQuatro. Já nas linhas 5-Lilás (Capão Redondo - Adolfo Pinheiro) e 15-Prata (Oratório - Vila Prudente), as estações permanecerão abertas até a meia-noite do novo horário (23h do horário antigo).

Com a ampliação do horário de circulação dos trens, o número de viagens ofertadas na rede também será maior. Na Linha 1-Azul foram programadas 18 viagens adicionais. Na Linha 2-Verde haverá acréscimo de 22 partidas. Os usuários da Linha 3-Vermelha também contarão com 21 viagens extras. Na Linha 5-Lilás, a programação prevê 16 viagens a mais. Por fim, na Linha 15-Prata, a mudança acrescentará 14 viagens aos usuários.

A CPTM prestará serviço ao público por uma hora a mais. Dessa forma, as estações e a circulação de trens permanecerão em operação até a 1h do horário novo de domingo (meia-noite do horário antigo).

Os relógios da Companhia, no entanto, somente serão alterados após o encerramento do expediente. A circulação dos trens será retomada no domingo,15, às 4h, já no novo horário.

Companhias aéreas

As companhias aéreas recomendam aos clientes que fiquem atentos aos horários de voos domésticos e internacionais que constam no bilhete, para evitar imprevistos na hora do embarque.

A Infraero informa que todos os aeroportos funcionarão de acordo com o novo horário. Em caso de dúvida, o cliente deve entrar em contato com a companhia aérea.

Na madrugada do dia 15 de outubro, domingo, os brasileiros deverão adiantar o relógio em uma hora devido ao início do horário de verão. A mudança será adotara por 11 estados até o dia 18 de fevereiro de 2018.

O ajuste do horário vale para os moradores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

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A ação pretende aproveitar o maior período de luz solar possível para economizar energia. Com a mudança no relógio, o leste do Amazonas e os estados de Roraima e Rondônia ficam com duas horas a menos em relação ao horário de Brasília, enquanto Acre e oeste do Amazonas ficam com três horas a menos.

“Quanto mais ao Sul, os dias tendem para uma maior variação ao longo do ano, sendo mais longos no verão e mais curtos no inverno. Por exemplo, em 1º de julho, no Rio de Janeiro, a duração do dia foi de 10h45, enquanto em Porto Alegre foi de 10h15. No verão, especificamente no dia 1º de dezembro deste ano, a duração do dia no Rio de Janeiro será de 13h07 e em Porto Alegre será de 13h56”, diz o chefe da Divisão do Serviço da Hora do Observatório Nacional (ON), Ricardo Carvalho.

A diferença de tempo acontece entre o nascer e o pôr do sol durante o verão é maior nas áreas distantes da linha do equador, que divide a Terra entre os hemisférios Norte e Sul. É o caso das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

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