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Em média, 800 mil veículos por dia circulam no Recife, com fluxo mais intenso, e, consequentemente provocando engarrafamentos, nos horários de pico, que vai das 6h às 8h e das 17h30 às 20h. Além do grande número de veículos que trafegam todos os dias na capital pernambucana, a falta de educação no trânsito é um agravante para o problema, segundo o gerente de educação para o trânsito da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Francisco Irineu.

Entre os principais pontos, de acordo com ele, estão a má utilização da faixa esquerda (faixa de maior velocidade) - os motoristas ainda costumam circular devagar. As filas duplas criadas por ônibus na hora do desembarque do passageiro, que além de atrapalhar quem vem atrás, pode causar um acidente, parar em faixa amarela, dobrar em locais proibidos, inclusive andar pela contramão, são outros fatores que causam dificuldades no tráfego.

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Segundo Irineu, se as pessoas respeitassem as regras de condução e circulação estabelecidas pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mais da metade dos problemas de mobilidade seriam evitados. “A questão da quantidade de veículos é um problema, a economia do país cresceu e agora as pessoas têm mais acesso a um carro. Mas a má condução, o mau comportamento, seja de quem anda a pé, seja do motorista de ônibus, do carro ou do ciclista, interfere em 70% nos problemas de congestionamento.” avalia.

Ainda de acordo com o gerente, mesmo com uma maior fiscalização, o problema só deve acabar quando as pessoas se conscientizarem. “Não é preciso que tenhamos mais guardas, um em cada esquina, o princípio de tudo é que um quer passar sempre na frente do outro em tudo na vida, são essas regras de convivência que precisam melhorar.” aponta.

O Recife conta hoje com 400 agentes de trânsito, outros 200 devem ser integrados até junho à CTTU.

Mais uma audiência pública, realizada pela Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco (Alepe), irá discutir o tema polêmico. A sessão acontece nesta manhã (7), das 9h às 13h, no plenarinho III, no 2° andar do Anexo I da casa. 

A mesa de debates será composta pelo reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Anísio Brasileiro e pelos palestrantes  Germano Travasso, Oswaldo Lima Neto e Maurício Pina, Leonardo Herszon Meira, César Cavalcanti e Maria Leonor. O deputado estadual Silvio Costa Filho vai mediar a reunião. 

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Esta é a sétima e última audiência pública realizada pela comissão. No final das discussões, que deve acontecer no mês de junho, uma carta aberta com a radiografia da mobilidade da Região Metropolitana do Recife (RMR) e do Estado de Pernambuco será apresentada. O documento apontará planos governamentais já existentes e metas para os próximos 10 anos. O relatório abordará temas que vão desde a iluminação pública, quanto à pavimentação, rodízios de veículos e ciclovias. 

 

 

A Oi venceu a licitação para oferecer serviços de telecomunicação na Conferência Rio + 20, evento promovido pelas Nações Unidas, que irá debater sobre desenvolvimento urbano, envolvendo temas como água, clima e pobreza. O evento acontecerá entre os dias 13 e 22 de junho deste ano.

Segundo a empresa, os serviços serão de telefonia fixa, Wi-Fi, videoconferência e conexão de mais de 150 totens, espalhados em hoteis e aeroportos, com divulgação de informações sobre o evento. Ao todo, serão instalados mil ramais telefônicos e quase 1,7 mil pontos cabeados para acesso à Internet, além de servidores da plataforma Oi Smart Cloud. As informações são da Negócios &Cia, do Jornal O Globo, do Rio de Janeiro.

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A rede Wi-Fi que será instalada pela Oi terá capacidade para atender até 67 mil usuários ao mesmo tempo, tanto no centro do Rio, quanto em outros pontos envolvidos no evento. A infraestrutura montada pela operadora deve atender ao menos a 135 chefes de Estado já confirmados e outros participantes da conferência internacional promovida pelas Nações Unidas.

O valor do contrato assinado entre a Oi e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) ainda não foi revelado.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, participará do lançamento do PAC 2 Mobilidade que vai acontecer nesta terça-feira (24), às 11h, no Salão Oeste do Palácio do Planalto, em Brasília.

Dos R$ 2,9 bilhões de reais que serão destinados para a cidade do Recife, cerca de 80% dos investimentos serão para intervenções nos municípios e R$ 812 milhões vão ser encaminhados para a implantação de um corredor Exclusivo de Ônibus ligando os bairros do Ibura e Boa Viagem. 

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R$ 593,8 milhões serão utilizados na implantação de BRT (Bus Rapid Transit) na 2ª Perimetral/Metropolitana Recife. Mais R$ 1,2 bilhão destinados ao Governo do Estado serão investidos na implantação de infraestrutura BRT nos Corredores Leste-Oeste, Norte-Sul e Avenida Norte.

Outras cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) serão contempladas com ações de mobilidade, visando a Copa de 2014. 

Em parceria com a franquia de cinema americana Regal Entertainment, a Sony está trabalhando em óculos especiais que irão exibir legendas de filmes diretamente para os usuários.

Segundo a empresa, o aparelho é voltado para pessoas com deficiência auditiva, que precisa ler os diálogos, mas também pode ser usados por estrangeiros que terão a legenda em seu próprio idioma.

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A empresa também tem planos de criar uma versão com fones de ouvido, que podem fazer uma descrição em áudio para pessoas com deficiência visual. A Sony tem previsão de lançamento do aparelho em cinemas americanos a partir de 2013.

 



O Ministério das Comunicações anunciou, nesta sexta-feira, uma parceria com a norte-americana Qualcomm, com a finalidade de expandir a banda larga móvel e o uso de tablets e smartphones no Brasil.

A Qualcomm é líder mundial em tecnologia de telecomunicações e irá montar, em São Paulo, um centro de tecnologia para desenvolvimento de aplicações de smartphones e tablets, em colaboração com empresas fabricantes. É a primeira vez que a empresa americana (que já é líder no serviço de tecnologia sem fio) faz um acordo do tipo com um país da América Latina.

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O ministro das comunicações, Paulo Bernardo, informou que já discutiu com o Ministério da Fazenda a possibilidade de o governo promover desoneração para os novos dispositivos que forem desenvolvidos com o fim de "massificar de forma mais rápida as telecomunicações". O foco principal é o meio rural, onde esses serviços ainda são deficientes. O objetivo do governo é levar tecnologia de quarta geração para a zona rural, com o uso da frequência de 450 megahertz, ideal para áreas distantes.

A Qualcomm vai participar também do programa Ciência sem Fronteiras, dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e da Educação, na concessão de bolsas para estudantes interessados em desenvolver conhecimento nessa área. O presidente da Qualcomm Incorporated, Rafael Steinhauser, prevê que os dispositivos de telecomunicações deverão passar a trabalhar sempre em plataformas de comunicação em nuvem, que permitam o acesso irrestrito em qualquer parte do mundo. Segundo ele, a plataforma sem fio é a principal forma computacional utilizada no mundo.

O Google Drive é daquelas figuras míticas que rondam as notícias desde 2006. No entanto, os rumores estão cada vez mais fortes, e a tendência é que ele seja lançado na próxima semana. Detalhes a respeito do serviço de armazenamento online, inclusive, já vazaram e parecem confiáveis.

No entanto, em seis anos a Internet mudou bastante, assim como o modo como a utilizamos. Temos o Dropbox para sincronizar nossos arquivos e os compartilhar, o Amazon Cloud Drive, que oferece até 1TB de espaço, e o SkyDrive, com a marca Microsoft. Há também o iCloud, criado recentemente pela Apple para unir todos os seus dispositivos.

Com tantas opções, os usuários têm uma ideia do que possuem e do que ainda querem. A seguir veja cinco coisas que o Google Drive precisa oferecer para superar seus rivais e dominar o mercado.

Espaço

Os especulados 5GB de espaço gratuito no Google Drive seriam o dobro do oferecido pelo Dropbox. Porém, o Box.com, a Amazon e o iCloud dão a mesma quantia, e o SkyDrive dispõe 25GB, embora só 5GB possam ser sincronizados com uma pasta.

Para que os usuários possam armazenar uma grande variedade de arquivos, eles precisariam de algo parecido com que a Microsoft oferece, e este seria um grande atrativo para o Google Drive.

Um lugar para todos os arquivos

Você tem arquivos anexados a mensagens no Gmail, armazenados no Google Docs e guardados no Picasa, além de fotos no Google+ e música no Google Music. Entretanto, não possui um serviço onde possa deixar todos os seus documentos.

O Drive serviria para unificar suas pastas, armazenando automaticamente os arquivos vinculados à conta Google. Isso facilitaria bastante na hora de encontrá-los e organizá-los.


Simplicidade

Esse é o principal mérito do Dropbox. Você mantém o arquivo no computador e o serviço, sem incomodar o usuário, o envia para a nuvem. Segundo o portal TechCrunch, o Google Drive terá um aplicativo próprio que, provavelmente, funcionará como o do rival.

Assim, o melhor método seria utilizado como modelo. Você poderia selecionar as pastas que gostaria de sincronizar e não se preocupar mais com assunto – não teria que, por exemplo, copiar suas fotos do Picasa para todo PC que usar.

Mobilidade

Assim como o Dropbox, o Google Drive terá de oferecer bons aplicativos para dispositivos móveis, pois é deste segmento que boa parte do dinheiro poderá ser obtida. A Google possivelmente integrará o serviço com o Android, já que é dona de ambos, mas para o iOS precisará de um app.

Seria positivo também se permitisse que desenvolvedores integrassem o serviço aos programas que criassem, aumentando, assim, sua presença no universo móvel.

Preço

O Google já dispõe de preços melhores que seus competidores. O Apps oferece 20GB por 5 dólares anuais, ante os 40 dólares cobrados pela Apple em seu iCloud. Se mantiver a proporção com o Drive, poderemos ter 400GB por 100 dólares ao ano, um valor menor que o da Amazon, que cobra 500 dólares por 500GB.



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A Mozilla, empresa criadora do navegador homônimo e a Telefônica Digital anunciaram nesta quinta-feira (19), em São Paulo, um sistema operacional aberto para celulares baseado na tecnologia HTML5. O código irá permitir levar aplicativos desenvolvidos para smartphones a celulares mais baratos e com menor poder de processamento. O Brasil será o primeiro país a ter aparelhos com essa tecnologia.

O projeto "Boot to Gecko" permitirá que aplicativos com o código HTML5 sejam usados em qualquer navegador de internet do celular. Todos os recursos do aparelho como chamadas, mensagens e jogos serão desenvolvidos neste tipo de código e executados pelo navegador. Segundo a empresa, as função irão rodar mesmo sem acesso à internet.

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Durante visita ao Brasil, Gary Kovacs, presidente-executivo da Mozilla, explicou que com o desenvolvimento de aplicativos em HTML5 será possível aos usuários acessarem suas aplicações onde desejarem, algo que não acontecem em outras plataformas, como o iOS (da Apple), o Android (da Google) ou o Windows Phone (da Microsoft).

Segundo o executivo, o navegador vai parecer o sistema operacional do celular. Conforma a Mozilla, a expectativa é de que o sistema operacional seja finalizado no final do ano e que a produção comece já em 2013.

Difusão - Além de garantir liberdade de uso no Smartphone, Gary afirma que o projeto pretende levar internet móvel para as massas.  Segundo o executivo, grande parte dos usuários atualmente não tem internet móvel acessível por causa dos altos preços dos smartphones. “Queremos tornar a internet disponível no nosso bolso para todo mundo”, explica.

O desafio de entender e posicionar a mobilidade nos negócios. Este foi o foco do estudo online realizado pela consultoria global Accenture, em janeiro de 2012, com 240 profissionais de TI entre CIOs, CTOs, CMOs e diretores de tecnologia ou TI em 23 indústrias, de 12 países, incluindo o Brasil.

Metade dos entrevistados são de empresas que geram entre 500 milhões de dólares e 1 bilhão de dólares em receitas anuais, e a outra parte de companhias entre 1 bilhão de dólares e 5 bilhões de dólares.

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Dois terços (67%) dos CIOs e outros profissionais de TI consultados acreditam que a mobilidade impulsionará seus negócios no mesmo nível ou, até ultrapassar, o impacto realizado pela Internet na década de 1990. A pesquisa também descobriu que mais de dois terços (69%) dos entrevistados consideraram alocar mais de 20% do orçamento discricionário para promover capacidades de mobilidade para os negócios, ainda neste ano – com forte contraste entre os executivos dos mercados emergentes (94%) e os que atuam nos países maduros (35%).

A pesquisa ainda apontou que 48% dos entrevistados dos mercados emergentes têm uma estratégia para mobilidade amplamente desenvolvida, enquanto apenas 12% dos entrevistados nos países maduros alegaram ter estratégias encaminhadas no mesmo nível.

Renato Improta, líder da área de Mobilidade da Accenture, afirma que a maioria dos CIOs, agora, reconhecem o potencial da mobilidade para transformar seu negócio e esse fato pode ser notado a partir do crescente gasto com mobilidade dentro do orçamento de TI. “A mobilidade hoje não é simplesmente uma extensão do legado de TI, é uma nova e complexa forma de realizar negócios”, diz.

O estudo também apontou algumas áreas de preocupação, que podem atrapalhar a adoção de aplicações móveis pelas empresas, 50% dos entrevistados citaram a segurança como o principal fator que as impede de atender às suas prioridades em mobilidade. Custo e orçamento ficaram em segundo lugar (43%), enquanto a interoperabilidade com os sistemas atuais ou a falta de compreensão sobre os benefícios da tecnologia em terceiro (26%).

A pesquisa foi mais além. Consultou desenvolvedores de aplicativos móveis e, segundo eles, nenhum dos sistemas operacionais mais utilizados para smartphones é visto como totalmente seguro. Entretanto, mais de a metade (53%) elegeu o sistema operacional da Apple iOS como o melhor nessa categoria, enquanto o sistema operacional do Google Android ficou em segundo lugar, com 24%.

Os resultados do estudo mostram os desafios criados pela fragmentação do mercado, com um número variado de plataformas e dispositivos móveis em uso. Os desenvolvedores de aplicativos avaliaram essa fragmentação como difícil de gerir e rentabilizar. Já para os profissionais de TI, ela dificulta a capacidade da empresa para acomodar uma das tendências mais fortes da mobilidade – funcionários que desejam utilizar seus dispositivos móveis no trabalho e rodar aplicações corporativas neles.

Nesse cenário, os profissionais de TI e desenvolvedores de aplicativos têm planos diferentes para gerar receita. Na área empresarial, 42% dos profissionais indicaram que querem melhorar o trabalho em campo ou a prestação de serviços ao cliente com acesso instantâneo às bases de dados corporativos, informações relevantes de negócio e processamento de transações. Os desenvolvedores de aplicativos citaram downloads (41%), aplicativos para compras (29%), publicidade tradicional (24%) e inscrições (20%) como formas de rentabilizar aplicativos idealizados para os consumidores.

Outro dado interessante é que cada vez mais os profissionais de TI, que atuam em mercados emergentes, têm foco em soluções móveis – quando comparados com aqueles que atuam em mercados maduros. Nos países latino-americanos e asiáticos, 93% e 81%, respectivamente, indicaram que a mobilidade gerará novas receitas significativas, mas apenas 66% dos europeus e 56% dos norte-americanos entrevistados têm a mesma opinião.

Da mesma forma, metade dos mexicanos e chineses, bem como 40% e 32% dos entrevistados indianos e brasileiros, respectivamente, concorda que o impacto da mobilidade nos negócios pode ser maior do que o causado pela onda da Internet em 1990. A pesquisa concluiu, ainda, que apenas um em cada cinco (20%) entrevistados do Reino Unido e Estados Unidos concorda.

De acordo com o estudo da Accenture, os profissionais de TI devem criar uma estratégia global de mobilidade empresarial. Para que isso seja possível, a Accenture recomenda uma abordagem que inclui três elementos: tecnologia, requisitos de negócio e gestão.

"As empresas precisam desenvolver uma lista abrangente dos projetos de mobilidade que têm em curso e esclarecer os objetivos, acelerar e padronizar as iniciativas, além de inovar para criar vantagens competitivas", explicou Improta. "As empresas devem rever a sua estratégia para mobilidade a cada seis ou 12 meses (em vez de cliclos de 12 a 18 meses), para garantir que estão fazendo suas apostas sobre as tendências certas”.

Participaram da pesquisa Austrália, Brasil, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, México, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. E o estudo incluiu uma versão online com cerca de 4 mil desenvolvedores de aplicativos de mobilidade com base na África, Ásia/Pacífico, Europa e América do Norte, que criam aplicações, produtos e serviços para funcionários e empresas e também consumidores.

 

O valor dos planos de internet 4G no Brasil custarão, no mínimo, o dobro do que as operadoras atualmente cobram pelo serviço de internet 3G. A justificativa para o aumento é o alto investimento que as mesmas deverão fazer para viabilizar as conexões mais rápidas em dispositivos móveis.

Segundo o jornal O Globo, as primeiras redes comerciais 4G devem começar a operar em abril de 2013, nas cidades brasileiras que irão receber as partidas da Copa das Confederações. O sindicato do setor - SindiTelebrasil - acredita que o prazo é muito curto, já que as empresas terão menos de um ano para implantar a tecnologia, por que o leilão da frequência deve ser feito apenas em julho.

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Segundo Erasmo Rojas, presidente da 4G Americas, será preciso modernizar 60% das linhas de transmissão do país, pois a frequência 3G pode usar o cabo da 2G, mas o 4G não, pois demanda uma capacidade maior.

Para os fãs, é justo. Para os expoentes da velha escola de TI, um pesadelo. Para quem não está em nenhum dos dois extremos, é mais um sinal da mudança fundamental conhecida como consumerização da TI. Um assunto batido? eom... Recente pesquisa da CNBC revelou que, atualmente, mais da metade dos lares dos EUA possuem pelo menos um produto da Apple. O iPod lidera a lista, seguido pelo iPhone, o iPad e os computadores Mac.
Então, por que o alvoroço?

Durante quase um ano, metade dos novos telefones celulares vendidos nos Estados Unidos foram smartphones, uma pequena gama deles com o Android. Isso não deveria ser tão significativo quanto a penetração da Apple?

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Não. O alcance da Apple no dia a dia das pessoas não está apenas mudando as suas expectativas quanto às possibilidades da tecnologia como também, ironicamente, pode funcionar como um guia para a TI sobre como conseguir os resultados desejados. Mas a TI deve compreender as verdadeiras lições dessa mudança. Os usuários mais ávidos dos produtos Apple tendem a ser homens bem pagos, segundo a pesquisa. Em outras palavras, empresários com autoridade, que frequentemente tomam as decisões e definem as expectativas da empresa quanto à tecnologia em geral e à TI em particular.

O efeito da Apple não tem relação direta apenas com a consumerização

Os usuários estão se voltando para dispositivos móveis, e as implicações dessa mudança na computação são profundas. Mas nós já sabemos e podemos ver como ela se manifesta em tudo, desde à tentativa da Microsoft de reinventar o Windows à noção de que estamos entrando na era pós-PC.

Certamente, o fato de que uma rede de lojas de PCs dos EUA, a Best Buy, continue a apresentar prejuízos e esteja voltando o seu foco de venda para os telefones celulares (seguindo o exemplo da RadioShack), mostra que os PCs "tradicionais" são, embora ainda úteis, não importantes -- como torradeiras e fornos de microondas.

A Apple se aproveita dessa tendência, assim como o Android, da Google. Mas a Apple representou a fagulha inicial com o iPhone, que redefiniu especificamente a computação móvel e também a computação em geral. O iPad foi a segunda fagulha, quebrando a separação entre a computação móvel e a computação de desktop. Em alguns casos, o iPad já é o computador principal.

O que é mais crítico: a Apple está literalmente definindo o que a nova computação significa, e educando os usuários sobre o que devem esperar da computação. Conforme as noções de tecnologia do usuário e tecnologia pessoal continuam a se fundir, as ideias da Apple também estão remodelando as expectativas e requisitos da TI corporativa. Ninguém mais, ninguém mesmo, está fazendo isso. Os fornecedores de tecnologia tradicionais estão acima de tudo copiando a forma superficial das direções da Apple. Mas é claro que os usuários não estão interessados em cópias inferiores e superficiais.

O arrebatador ecossistema da Apple

Para boa parte dos especialistas em TI, não faz sentido. Eles dizem que os iPods são irrelevantes para a tecnologia de computação, e o fato de que são os produtos da Apple mais usados distorce qualquer suposto efeito da Apple. Mas os fatos demonstram o contrário. A pesquisa da CNBC mostra que 51% dos lares que possuem um produto da Apple possuem em média mais dois outros produtos, e um quarto dessas pessoas pretende comprar mais um produto nos próximos 12 meses.

O que isso significa é o efeito do ecossistema da Apple: é clichê dizer que os produtos da Apple são mais fáceis de usar do que seus concorrentes, mas eles quase sempre são. Também funcionam bem uns com os outros, criando um círculo virtuoso, uma espécie de versão de interface do usuário do efeito de rede conhecido como Lei de Metcalfe (que herdou seu nome de Bob Metcalfe, inventor da Ethernet, investidor e ex-editor da InfoWorld).

Esse efeito pode ser notado no mundo real. O iPod e o iPhone são portas de entrada para a aquisição de outros produtos da Apple. O iTunes, e agora a iCloud, encorajam o vício em outros produtos da Apple para compartilhar bens digitais e, principalmente, a experiência do usuário. Há um fundo de verdade na frase "once you go Mac, you never go back" (depois que experimenta o Mac, nunca mais olha para trás). Meus leitores regulares sabem que apesar de minhas origens no PC, segui esse caminho rumo ao ecossistema da Apple. Vejo o mesmo acontecendo com regularidade, não apenas entre meus amigos com conhecimentos tecnológicos mas também em meu círculo muito maior de amigos "normais", que não trabalham com tecnologia e não sonham com dispositivos tecnológicos.

O quociente da Apple continua a subir, e a única outra plataforma que demonstra inspirar alegria e lealdade comparáveis é o Android _ mas apenas durante um breve momento, conforme as pessoas descobrem as vantagens de um smartphone sobre um celular normal. Seus dispositivos seguintes, invariavelmente, são iPhones, ao perceberem que a interoperabilidade limitada do Android com o resto do mundo tecnológico contrasta dramaticamente com o ecossistema da Apple. (Com exceção de um amigo especialista em TI que nunca perdoou a Apple por seu protocolo de rede tagarela AppleTalk nos anos 80, e até hoje não quer saber dos produtos da Apple _ o resto de nós apenas sorri.)

As lições para a computação corporativa

Quando você conhece a positividade _ seja em um ambiente de trabalho agradável, um prato caseiro saboroso ou a computação que simplesmente funciona, e funciona naturalmente _ é difícil se contentar com menos. Mas ao chegar ao escritório, geralmente o que você encontra é: Sistemas de controle rígidos, precariamente integrados uns com os outros e com os processos de trabalho reais. Software que força uma mudança de mentalidade ao alternar de uma ferramenta para outra. Configurações confusas ou nenhuma configurabilidade.

Frequentemente é tudo caótico ou homogeneizado demais _ e frequentemente inferior. A tecnologia no ambiente de trabalho apresenta um contraste sombrio com a tecnologia que você possui em casa, principalmente se for a tecnologia da Apple.

Ninguém é tolo de achar que a tecnologia da Apple é impecável. Existem bugs e falhas nos produtos da Apple (como a tendência do cliente de e-mail do OS X Lion de não receber e-mails em configurações multicontas), além de limitações intrigantes (como a falta das opções sofisticadas de repetição de eventos para itens do calendário, há muito tempo disponíveis nos calendários do Windows e do BlackBerry). Ainda assim, são produtos significativamente melhores, e as pessoas notam e apreciam esse fato.

Regras da experiência do usuário A TI vem sendo estimulada desde os anos 80 a saber mais sobre a experiência do usuário. Nos anos 80, eu mesmo editava uma coluna chamada "Fatores Humanos" para a revista IEEE Software, defendendo abordagens até hoje ignoradas, 30 anos depois. Mas a maioria do software e hardware continua a apresentar um design fraco, quando não inexistente. A Apple mostrou que um bom design não apenas é possível como também pode ser parte inata de uma linha de produtos ampla ao longo de muitos anos.

Agora que os usuários começaram a exercer o controle sobre a tecnologia que utilizam, não precisam mais esperar pela TI para tê-la em seu próprio software ou no software e hardware adquirido _ eles a obtêm por conta própria. Eles também não precisam aceitar as ferramentas com design inferior da TI ou dos fornecedores escolhidos pela TI _ eles as obtêm de outras fontes. Afinal, existem muitos provedores de serviços na nuvem, provedores de tecnologia social e opções no mercado de aplicativos _ além, é claro, de computadores, tablets, smartphones e hardware _ entre os quais eles podem escolher em vez da TI. E eles o farão.

Uma ditadura benevolente pode funcionar Ironicamente, a abordagem altamente controlada da Apple em relação ao seu ecossistema espelha a abordagem de muitas organizações de TI. O ecossistema da Apple funciona bem porque a Apple decidiu como ele deve funcionar, e normalmente ignora todo o resto. Como diz a piada ouvida em Silicon Valley, o mundo é de Steve Jobs, nós apenas vivemos nele. As decisões da Apple geralmente envolvem mais do que os caprichos de um alto executivo. Elas são provenientes de ideias altamente examinadas da liderança da Apple e dos seus contratados. Mas, no fim do dia, é o ecossistema da Apple, e você pode aceitá-lo ou deixá-lo. A maioria dos usuários que vive nele não apenas o aceita como o adota com devoção.

A diferença entre essa abordagem "nós sabemos o que é bom" e a organização de TI de alto controle tradicional é que a Apple quase sempre toma as decisões certas, e assim os usuários aceitam com prazer os termos da sua comunidade fechada. As escolhas da TI geralmente ignoram, não compreendem ou desrespeitam o usuário. Para as organizações de TI cujo desejo de controle é realmente legítimo, é preciso aplicá-lo de uma forma que os usuários aceitem com prazer _ seguindo a abordagem da Apple, em vez de ignorá-la ou combatê-la. Uma estratégia de controle sem motivo ou o controle mal executado significa a derrota. Mesmo que elas vençam a batalha, perderão a guerra, pois com o tempo a equipe da empresa passa a ser formada por aqueles dispostos a viver ou construir ambientes fracos _ ou seja, uma equipe não muito competitiva nem criativa.

As tecnologias moribundas são sacrificadas Quando a Apple decide que alguma coisa deve morrer, ela morre. É o que aconteceu com os disquetes, com todas as suas portas proprietárias, com os CDs e, mais recentemente, com o Adobe Flash. Os usuários de PCs reclamam e incriminam, mas seus fornecedores acabam seguindo o exemplo. Os usuários da Apple simplesmente aceitam e seguem em frente, mesmo que um pouco a contragosto. Há mais uma coisa que a TI deve aprender: não se apegar às tecnologias antigas que prejudicam a empresa e complicam a manutenção de sua tecnologia. O custo em curto prazo da mudança é mais baixo do que o custo em longo prazo de evitá-la.

Um caso exemplar: O Internet Explorer 6 e o ActiveX, o método proprietário pré-AJAX da Microsoft para a entrega de aplicativos da web. Quando o ActiveX foi inventado, foi uma revelação que levou o know-how dos aplicativos para a internet. Mas estava vinculado a versões específicas do navegador da Microsoft e à plataforma Windows. Na monocultura de uma organização de TI tradicional, isso era ótimo. Mas atualmente, o ActiveX introduz uma complexidade terrível ao TI, pois os diferentes aplicativos usam versões diferentes e exigem versões diferentes do IE. O Windows, porém, não pode executar versões diferentes de TI no mesmo PC, a não ser através de diversas máquinas virtuais, tornando tudo ainda mais complexo.

A Microsoft vem tentando matar o ActiveX e as versões mais antigas do IE já há algum tempo, mas ambos estão entrincheirados nos aplicativos de TI personalizados e em aplicativos especiais para dentistas, agências governamentais e semelhantes produzidos por microfornecedores com recursos de desenvolvimento limitados. Ele continuará a ser suportado no Windows 8, agravando o problema.

A abordagem da Apple seria dizer que o ActiveX estará morto ao lançar a versão seguinte do IE ou do Windows _ depreciá-lo, segundo a terminologia dos desenvolvedores _ e levar isso a sério. Todos os aplicativos herdados do ActiveX desapareceriam. Sabendo do perigo, a TI não deixaria que tal acúmulo de heranças chegasse a ocorrer. Sem dúvida, conforme os produtos da Apple se entrincheirarem na empresa, a TI precisará fazer tais ajustes. A Apple deprecia rotineiramente a tecnologia antiga e raramente adota um período de transição prolongado, forçando a decisão (para o seu próprio bem, é claro).

Adapte-se ou morra

Tenho certeza de que, em algum momento, a Apple se perderá no caminho, e seus notáveis 20 anos de inovação em sua segunda era sob o comando de Steve Jobs terminará. Já vimos outras empresas _ Adobe Systems, Dell, Hewlett-Packard, IBM e Microsoft _ tornarem-se empresas cansadas e disfuncionais, sem inovações ou ambições além dos números desejados, por qualquer custo em longo prazo. Segundo uma teoria da MIT, isso acontece com todas as empresas, embora algumas possam reverter o processo e recuperar a antiga magia caso sua liderança seja capaz de forçar a decisão. A IBM e a Apple são dois exemplos recentes da indústria tecnológica. Sob o comando dos seus fundadores, a HP teria sido outro exemplo.

Caso isso aconteça, será daqui a anos, e qualquer especialista em TI que torça para o fim do reinado da Apple será provavelmente quem abandonará o navio.

Uma abordagem melhor seria descobrir o que a Apple está fazendo de positivo para atender e envolver seus clientes, e replicar o que for possível dentro da TI. Ao fazê-lo, você não precisará se preocupar com a "TI das sombras", o desrespeito, a irrelevância ou a consumerização: você estará co-capitaneando uma empresa melhor.

Um dia antes de começar a funcionar normalmente o primeiro Terminal Integrado (TI) da Zona Sul do Recife, muitas pessoas já usavam o sisteman neste domingo de Páscoa. O terminal fica localizado na Imbiribeira, na rua 10 de julho, ao lado do metrô. É esperado que aproximadamente 21 mil usuários das comunidades do Jordão Alto, Jordão Baixo, Jardim Jordão e QG Aeronáutica sejam atendidos diariamente.

Algumas pessoas aproveitaram este domingo de Páscoa para utilizar o espaço. No entanto, as opiniões divergiam. Mirian Porfílio, que trabalha próximo ao terminal e afirma que sempre vai usar os ônibus que circulam pelo local, reclamou da falta de informações. “Apesar de estar no começo, eu senti que não têm muitos funcionários para nos informar sobre as viagens. Quero ver depois como isso vai ficar”, falou Mirian.

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Profissional de turismo, Adriano Gomes (foto à esquerda) passou a manhã deste domingo conhecendo e utilizando os ônibus do terminal. “É a primeira vez que utilizo o terminal. Acho que vai melhorar muito a questão das conduções, inclusive, a mobilidade urbana também será beneficiada. O terminal está atendendo as minhas expectativas”, comentou Gomes. O usuário também acredita que nos dias normais, o terminal atenderá bem os passageiros. “Durante a semana vai ser melhor ainda, porque o número de linhas aumenta, podendo atender mais pessoas”, destacou Gomes.

Cerca de R$ 3,8 milhões foram investidos no novo terminal, que vai operar com seis linhas. O Sistema Estrutural Integrado (SEI) e a integração com o metrô serão os responsáveis pelo atendimento dos usuários.

Clique AQUI e veja mais informações sobre o novo terminal.   

Uma audiência pública, com o objetivo de apresentar e prestar esclarecimentos sobre o lançamento do edital de licitação das linhas de ônibus que integram o Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR), ocorreu nesta terça-feira (3), no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), localizado na rua da Aurora.  

A finalidade foi regulamentar a prestação de serviços por parte da iniciativa privada, dando condições e garantias na operação das 385 linhas e dos três mil ônibus que trafegam pela Região Metropolitana do Recife (RMR), dando maior qualidade de serviço aos 2 milhões de usuários, que diariamente utilizam o transporte público.

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Tanto empresas nacionais quanto internacionais poderão participar da licitação. O aumento da concorrência pelos sete lotes em licitação visa à contratação de empresas com melhores condições técnicas e propostas financeiras mais atrativas, prevendo um contrato com as empresas e/ou consórcios vencedores no período de 15 anos, renováveis por mais cinco. Com o sistema licitado, as empresas terão obrigações contratuais que, caso não sejam cumpridas, poderão ocasionar a perda da concessão para operar.

Em um prazo de 15 dias, as contribuições e propostas dos participantes serão analisadas. Após a publicação do Edital em Diário Oficial, prevista para o dia 7 de maio, o processo deve durar cerca de quatro meses.

Nos critérios a serem analisados estarão previstos quais os tipos de equipamentos – ônibus convencionais, articulados, com ar-condicionado e etc – e quais os tipos de serviços que serão propostos pelo Consórcio, cabendo apenas à empresa operadora cumprir na íntegra todos os requisitos estabelecidos no contrato.Durante o Contrato de Concessão, a Empresa ou o Consórcio deverá ajustar-se as melhorias na infraestrutura, modificações no perfil de sua frota e implantação de novos sistemas de gestão, conforme estabelecido no Edital.

Qualquer uma das empresas ou consórcio não poderão operar com mais de 20% das linhas licitadas. A previsão é de que até junho de 2014, todos os veículos que operam no Sistema Estrutural Integrado (SEI) – cerca de 900 atualmente – passarão a ter ar condicionado. O restante dos veículos irá contar com o sistema de refrigeração de acordo com a renovação da frota. Estima-se que, em sete anos, todos os três mil ônibus estejam equipados.  

O não cumprimento das obrigações contratuais acarretará em penalidades, advertência escrita, multa contratual, apreensão do veículo e até a perda da concessão. Todas as empresas operadores e/ou consórcios vencedores serão avaliados regularmente, tendo que obter, de acordo com o edital, nota igual ou superior a 7,0.

Confira os lotes a serem licitados:

LOTE 01 - Corredor Av. Engº. D. Ferreira e BR-101 Cabo/ Ipojuca 381
LOTE 02 - Corredor Masc. de Moraes 300
LOTE 03 - Corredor José Rufino (Metrô) e Corredor Abdias de Carvalho 429
LOTE 04 - Corredor Belmino Correia 251
LOTE 05 - Corredor Rosa e Silva/Rui Barbosa e Corredor Av. Norte 337
LOTE 06 - Corredor Beberibe e Corredor Kennedy 378
LOTE 07 - Corredor BR-101/PE-15 (Norte/Sul) e Corredor PE-01 Olinda 510

Mobilidade – Na ocasião, também foram apresentados projetos para a melhoria da mobilidade urbana, integrada ao Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR). 

Com um investimento de R$ 2 bilhões, o Sistema Estrutural Integrado será expandido. O STPP terá um corredor exclusivo de TRO Norte/Sul, outro corredor exclusivo Leste/Oeste, ramal de acesso à cidade da Copa, requalificação e implantação do corredor exclusivo da BR-101. Ainda está previsto a implantação do corredor de Ônibus da II Perimetral – em Olinda-, o Programa de Navegabilidade Rio Capibaribe e a passarela do Aeroporto.

Alunos e ouvintes puderam presenciar, na noite desta terça-feira (27), uma palestra com arquitetos e urbanistas idealizadores do projeto Porto Novo, no auditório do Centro de Filosofia e ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária.

O projeto, que tem como objetivo propor intervenções nos armazéns do Porto do Recife, foi debatido pelos palestrantes Zeca Brandão, arquiteto, e um dos idealizadores da causa, Geraldo Santana, ex-professor de arquitetura da UFPE, e o ministrante do evento, o professor Luiz Amorim que juntos defenderam as ideias sobre as possibilidades de ocupação de edificações e áreas urbanas.

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O projeto inicial apresentado ao governo tem o objetivo de urbanizar a área do porto, fazendo alterações em cinco armazéns, como manter a leitura interna e externa, fazer a recuperação e a restauração, ou também seria o caso da retirada de um dos galpões em prol da construção de outro em seguida, no mesmo local.

“Queremos tentar articular e fixar o grande empreendedor na cidade do Recife”, conta Zeca Brandão, que comentou a falta de um mirante no Recife, que também se encontra no projeto. Em todo o projeto apresentado, foi perceptível a preocupação com a implantação de praças, ciclovias e com a acessibilidade do local em si.

O projeto tem o intuito de transformar os galpões em lugares com teatros, cinemas, praças de alimentação, centro de convenções, lojas, restaurantes, um hotel, e um píer.

Nos últimos cinco anos assistimos a uma revolução na computação móvel. Dispositivos rodando os sistemas operacionais iOs e Android tomaram conta do mundo móvel. Com o 4G, processadores dual-core, enormes quantidades de RAM e telas deslumbrantes, a mobilidade tornou-se prioridade para as empresas. Em particular, a capacidade de usar dispositivos móveis para apoiar o contato com os clientes em campo. Por conta disso, muitos chegaram a apontar as aplicações de CRM como a bola da vez nos últimos dois anos. Mas o uso massivo não aconteceu, ainda.

Aponto aqui seis principais razões para o CRM móvel não ter decolado e o que podemos aprender com elas.

1 - Incompatibilidade demográfica

A multidão de usuários de dispositivos IOS e Android tende a ser mais jovem e mais urbana do que os usuários de computadores em geral. Embora seja verdade que esses usuários mais jovens tendem a ser devotos do CRM, você tem que pensar também nos usuários específicos que realmente precisam de CRM móvel. Eles tendem a ser os gestores, portanto com idade mais avançada, e não vão querer usar óculos para a leitura o tempo todo. Assim, textos pequenos e teclados virtuais podem ser uma experiência desagradável.

Tem mais: enquanto os usuários de todas as idades podem se contentar "somente com a leitura" de dados do CRM nos APPs móveis, o pessoal da gerência necessita usar versões totalmente operacionais, que podem ser limitadas nos smartphones.

2 - Incompatibilidade de energia

Quanto mais importante for o executivo que necessita usar o sistema de CRM, mais necessidade de Apps móveis ele terá. Mas é preciso lembrar que esses profissionais estão longe de serem tecnófilos. Mesmo quando o são, eles não querem ser vistos fazendo o trabalho de verdade, não importa o quão legal os dispositivos móveis possam ser, porque, bem, essas pessoas costumam ter assistentes executivos que realizam tarefas como extrair informação dos computadores ou procurar atualizações sobre o status de uma conta.

3 - Imóveis

Por mais moderno que sejam os smartphones, eles não são o melhor dispositivos para uma interface de usuário rica, com menus demais, seletores e teclado para interações confortáveis. Mesmo com telas sensíveis ao toque, se você tem dedos gordos, usando um iPhone, Razr ou um dispositivo BlackBerry, sabe do que estou falando. E isso só piora quando os telefones móveis são projetados para caber no bolso da camisa.

4 - Tablet

Isto leva-nos aos outros dispositivos móveis, de sistema iOS ou Android. Estes dispositivos (principalmente com a possibilidade de uso de teclado Bluetooth) realmente são uma excelente plataforma para a leitura e também inserção de dados. Totalmente funcionais para praticamente qualquer aplicação. Mas, ainda assim, limitados quanto ao uso de plug-ins e outros itens úteis para cobrir todas as interações com o sistema de CRM. Por que você deveria aprender a usar um APP dedicado, salvo o fato de ganhar algum tempo em casos especiais de uso?

5 - Laptop

Para aqueles chatos o suficiente para não usarem um iPhone, uma opção é usar as conexões 3G ou WiFi do laptop. Como muitos locais, inclusive meios de transporte como trens, aviões e automóveis, já oferecem acesso WiFi, você quase nunca estará fora do ar por muito tempo. Assim, a interface de usuário do navegador é, naturalmente, o caminho para levar o sistema de CRM ao usuário do laptop. Mesmo desconectado, funções offline, como edição SFDC,  permitem armazenar registros em cache e sincronizar com o sistema na primeira conexão.

6 - Abrangência

Se você precisa procurar algo no CRM, é provável que também precise consultar algum outro aplicativo relacionado. Quer se trate de contabilidade (reembolso emitido) ou ERP (inventário disponível), ou um aplicativo externo logística (o número de rastreamento do FedEx), muitas vezes os usuários precisam verificar sistemas que estão fora do alcance imediato do APP de CRM. Então você vai precisar ter um monte de pontos de integração (o que seria o equivalente a ter um monte de códigos personalizados dentro de algum aplicativo móvel dedicado ao CRM) ou você acesso a um portal interno. Isso tudo aponta para a necessidade de usar um navegador multi-abas para acesso a vários sistemas. Assim, na maioria dos casos, os trunfos dos APPs para browser são grandes, comparados aos APPs dedicados.

Portanto...

- Hoje, para a maioria das empresas, o o esforço geral para criar um aplicativo dedicado para smartphones e tablets não vale a pena.

- APPs são indicados para alguns casos, e em aparelhos IOS e Android, por enquanto..

- Para todas as aplicações empresariais, você precisa se certificar de que a interface de usuário baseada em navegador é bastante sólida no Safari e no Chrome, bem como no Internet Explorer e no Firefox.

- Considere usar HTML5, para qualquer aplicativo, seja ele um APP dedicado ou para ser usado em um  navegador. Será mais fácil portá-lo para outras plataformas que surgirem.

 

(*) David Taber é autor do livro "Salesforce.com Segredos do Sucesso" e CEO da SalesLogistix, consultoria Salesforce.com focada na melhoria de processos de negócios, através do uso de sistemas de CRM.

A app de compartilhamento de fotos Instagram praticamente dobrou sua base de usuários cadastrados em 3 meses. O anuncio foi feito hoje durante o festival South by Southwest (SXSW), em Austin, Texas, pelo fundador da empresa, Kevin Systrom. A app foi eleita "app of the year" em dezembro de 2011 pela iTunes appstore.

instagram logoO Instagram foi lançado há dois anos e, segundo Kevin, saltou dos 15 milhões de cadastrados em dezembro para 27 milhões. "As pessoas estão muito interessadas no Instagram não só porque ele tem filtros para suas fotos ficarem mais bonitas, mas porque elas podem comparilhar fotos com outras pessoas ao redor do mundo. Atingimos um nível de envolvimento do mesmo grau do Facebook", disse Kevin Systrom neste domingo.

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O crescimento acelerado do Instagram pode ser medido pela comparação com outras apps "badaladas" do cenário móvel, como o Foursquare, que acaba de completar 3 anos e tem menos de 20 milhões de usuários cadastrados, mesmo tendo versões para iPhone, Android, Blackberry e outros celulares.

Atualmente o Instagram só está disponível para iPhone e equipamentos com iOS da Apple, mas terá sua versão para Android "em breve".

Systrom diz que a versão Android está sendo testada em versão beta em um ambiente controlado e será liberada "logo". Ele garante que a app para Android será "uma das melhores que já foram feitas para o ambiente".

A pergunta inevitável "quanto vale o Instagram?" não é respondida diretamente pelo empreendedor. Mas em reportagem recente, o Wall Street Journal informou que a empresa estava levantando nova rodada de investimentos que avaliariam a companhia em 500 milhões de dólares.

 

Até 2015, a América Latina deverá ter mais de 750 milhões de conexões móveis, com uma taxa de penetração média de 120%. É o que mostra o relatório Observatório Móvel da América Latina de 2011 da GSMA. O levantamento indica que a região é um dos maiores mercados móveis do mundo por volume com mais de 630 milhões de conexões no final de 2011.

Com as conexões HSPA (3G) e LTE (4G) alcançando mais de 305 milhões em 2015, a banda larga móvel será um impulsionador do crescimento e principal meio de acesso à internet para os latino-americanos, aponta o relatório.

“Na América Latina, tivemos crescimento de 13% por ano durante os últimos quatro anos, promovido pelo aumento da acessibilidade, flexibilidade e preço acessível dos serviços móveis, e impulsionados pela crescente prosperidade da região e a relativa falta de infraestrutura das linhas fixas”, avalia Sebastian Cabello, diretor da GSMA para a região.

De acordo com o estudo, estima-se que o mercado móvel na América Latina movimente atualmente 175 bilhões de dólares, ou 3,6% do PIB total, com somente as operadoras de serviços móveis contribuindo com 82 bilhões de dólares em 2010.

Banda larga móvel
Embora seja considerado pela GSMA um mercado embrionário na América Latina, por somar 61 milhões de assinantes ao final de 2011, a banda larga móvel deverá ser a principal plataforma para os serviços de internet de alta velocidade para a maioria dos latino-americanos que atualmente não estão conectados.

A expectativa, de acordo com a GSMA, é que as assinaturas cresçam 133% por ano durante os últimos cinco anos e a previsão é de que continuem saltando 50% por ano pelos próximos cinco anos.

A entidade ressalta que alcançar maior cobertura e fazer uma ponte para a inclusão digital na América Latina dependerá amplamente de como os governos utilizam o espectro do Dividendo Digital de 700 MHz. “A alocação desse espectro no curto prazo irá ajudar a conectar os que não estão, acelerar as taxas de adoção e causar impacto significativo no crescimento econômico”, indica o relatório.

Outro ponto de atenção para democratizar o acesso à banda larga móvel, afirma, incluem necessidade de um regime regulatório transparente, previsível, consultivo e alinhado, incentivos para promover acesso universal, em vez de obrigações/fundos de serviço universal entre outros.

Transitar de carro, moto ou ônibus pelas ruas do Recife está ficando cada vez mais complicado. As facilidades de pagamento, oferecidas pelo comércio automotivo, impulsionaram a venda de veículos na região, mas infelizmente a infraestrutura da cidade não estava preparada para tal crescimento. O transporte público também não atende com qualidade os usuários e a proposta da “carona coletiva” acaba muitas vezes nem acontecendo, o resultado disso são carros circulando com apenas uma ou duas pessoas dentro, ônibus lotados e o trânsito tumultuado.

Se a copa do mundo de 2014 estivesse acontecendo hoje, Recife estaria um caos e não suportaria a demanda de veículos circulando pela cidade. Na tentativa de amenizar essa situação, o Governo de Pernambuco, através do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (Promob), irá construir mais de 100 km de corredores exclusivos para o transporte coletivo.

Um dos corredores, o Norte-Sul, terá 33 quilômetros de extensão, passando por seis municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), com saída do Terminal de Igarassú até Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes. O Norte-Sul fará conexão com os Corredores da Caxangá, Leste-Oeste e Via Mangue. As obras foram iniciadas esta semana, com a requalificação da via que parte do Terminal de Igarassú seguindo até Cruz de Rebouças.

Recife - Na capital pernambucana, a Prefeitura iniciou a execução da Via Mangue, a primeira via expressa da cidade. O Corredor terá 4,5 quilômetros de extensão, criando uma passagem exclusiva para o tráfego de veículos na Zona Sul da cidade. A avenida ligará o bairro do Pina diretamente às ruas que margeiam os canais Setúbal e Jordão. Diversas etapas da obra já foram iniciadas e a previsão de conclusão é para setembro de próximo ano.

Com o objetivo de desafogar o trânsito, o governo estadual também está investindo na construção de um terminal de metrô. O Terminal Integrado Cosme e Damião, entre as estações Rodoviária e Camaragibe, permitirá que os passageiros tenham acesso mais rápido ao Corredor Leste-Oeste. A obra já está em andamento, devendo ser concluída no primeiro semestre de 2013.

Também a cargo do Governo está a construção do Ramal Cidade da Copa, iniciada nesta semana. O projeto, com 6,3 quilômetros de extensão, vai da avenida Belmino Correia, em Camaragibe, próximo à Estação do Metrô até a Cidade da Copa e a BR-408, que está sendo duplicada. Tanto o Ramal quanto o Terminal Cosme e Damião, são compromissos do Governo para a Copa das Confederações, em julho de 2013.

Corredor Leste-Oeste: Dentre o conjunto de obras de mobilidade urbana na Região Metropolitana do Recife, está à construção do Corredor Exclusivo de Ônibus Leste-Oeste, iniciada no final de dezembro do ano passado. O Corredor terá 12,3 km de extensão, indo da Praça do Derby, passando por toda a Caxangá e seguindo até o Terminal Integrado de Ônibus de Camaragibe.

As paradas de ônibus serão substituídas por 22 estações, fechadas, refrigeradas e no mesmo nível dos ônibus para que a entrada e saída dos passageiros sejam feitas com mais segurança e comodidade. Todas as estações terão telas de LCD informando os horários de chegada e partida das linhas. No canteiro central da via serão instalados guichês para que o pagamento das passagens seja feito antes do embarque, agilizando o processo.

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De acordo com Flávio Figueiredo, secretário-executivo de Mobilidade da Secretaria das Cidades, todos os coletivos que vão circular pelo corredor irão operar no sistema Transporte Rápido de Ônibus (TRO), já utilizado nas cidades de Curitiba, Bogotá (Colômbia) e Johanesburgo (África do Sul). “É um sistema onde os ônibus são articulados e menos poluentes. Trafegam em faixas exclusivas, possuem ar-condicionado, GPS, sistema de segurança através de registro de imagens e contagem eletrônica de passageiros”, explicou.  No Leste-Oeste serão disponibilizados 154 veículos de TRO que vão atender uma demanda de aproximadamente 126 mil passageiros por dia.

Segundo Figueiredo, uma das principais metas com a construção do corredor é a economia de tempo durante as viagens. “Será um ganho de 30 minutos em cada viagem (saindo do Derby até Camaragibe), o que significa que o trabalhador terá economizado um dia de seu tempo ao final de cada mês, que pode ser destinado à família, ao lazer ou mesmo ao descanso do usuário”, afirmou.

Na construção do Corredor Leste-Oeste serão investidos R$ 145 milhões. “São recursos do Tesouro Estadual e do Governo Federal, através do PAC da Copa. As obras do corredor Leste-Oeste estão sendo gerenciadas pelas empresas consorciadas Mendes Júnior–Servix, ganhadoras da licitação”, afirmou o secretário. O trecho ainda vai ganhar três elevados, que serão localizados no Bompreço da Benfica, na III Perimetral (Hospital Getúlio Vargas) e no Engenho do Meio. Também serão construídos um túnel próximo ao Museu da Abolição e um viaduto, que será erguido nas proximidades da UPA da Caxangá.

O projeto também faz parte do Promob e até 2013 deve ser concluído. “O Corredor Leste-Oeste tem prazo para ser entregue à população em 18 meses. Começamos a obra no final de dezembro com a construção das estações. Em seguida, partiremos para os elevados, viadutos e túneis”, concluiu Figueiredo.

Começa na manhã desta sexta-feira a obra do Corredor Norte-Sul, a maior via exclusiva de TRO (Transporte Rápido de Ônibus) da Região Metropolitana do Recife. A obra, que terá duração de 18 meses, inicia com a restauração, reforço e substituição das placas de concreto do canteiro central de um trecho de 5 km da rodovia da BR 101.

O investimento do Governo do Estado é da ordem de R$ 151 milhões. Todo o corredor vai contar com 33 estações, indo do Terminal Integrado de Igarassu até o Terminal Integrado do Recife, no centro da cidade, passando pela PE-15, pelo Complexo de Salgadinho e Avenida Cruz Cabugá - percurso de 33,2 km que vai facilitar a vida de mais de 146 mil passageiros de ônibus. Um viaduto e um elevado serão construídos nos Bultrins e outro elevado em Ouro Preto.

As empresas ganhadoras da licitação, responsáveis pela construção do Corredor Norte-Sul são consorciadas EMSA-ATERPA. Para esse primeiro trecho, serão necessários cerca de R$ 6 milhões de investimento e prazo de 90 dias para conclusão. O Corredor Norte-Sul faz parte do pacote de obras para a Copa do Mundo 2014 no Recife.

O projeto de implantação do corredor Norte-Sul, ainda conta com a construção de quatro viadutos que vão cruzar a avenida Agamenon Magalhães, entre a Ilha do Leite e o Parque Amorim.


A presidente Dilma Rousseff afirmou na tarde de hoje em Salvador que a área de mobilidade urbana passará a ter verba própria no Orçamento da União. De acordo com ela, a novidade será implementada assim que se concluam os investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade em Grandes Cidades - programa que tem como objetivo contemplar 24 cidades com mais de 700 mil habitantes no País.

"Na sequência (dos investimentos que vêm sendo anunciados), vamos utilizar uma parte do orçamento da União para investir em mobilidade urbana, o que é uma grande novidade na política do governo federal", afirma Dilma. "Não estou dizendo que vamos resolver todos os problemas. Estou dizendo que vamos dar passos decisivos para melhorar a qualidade do transporte público, algo essencial para um país que quer ser de classe média". A declaração foi dada durante o anúncio de investimentos em mobilidade urbana para Salvador. De acordo com a presidente, a União injetará R$ 1 bilhão no segundo trecho do metrô de superfície da capital baiana, com recursos do programa, além de disponibilizar R$ 600 milhões para a tomada de financiamento por parte do governo baiano.

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Para que a obra, que vai ligar o principal entroncamento viário da cidade, a Rótula do Abacaxi, ao aeroporto - trecho de 22 quilômetros -, seja feita, porém, será preciso que a iniciativa privada invista outros estimados R$ 1 bilhão. "Trata-se de fazer uma parceria federativa e republicana entre as três esferas do poder, federal, estadual e municipal, com a iniciativa privada, para garantir que a população tenha uma qualidade de vida melhor", afirma Dilma.

"Este PAC Mobilidade contempla grandes aglomerações populacionais que necessitam de grandes recursos financeiros para financiar o investimento", explica a presidente. "Não é possível pensar que um Estado ou um município possam fazer esses investimentos sozinhos". Salvador foi a quarta cidade brasileira na qual foi anunciado investimento semelhante - antes, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre já haviam sido beneficiados.

Segundo o governador Jaques Wagner, o planejamento prevê que o edital de licitação para o segundo trecho do metrô de Salvador seja lançado no fim do ano, mas não há garantias de que a obra seja concluída até a Copa do Mundo de 2014. "Esta é uma obra que vai ser um legado da Copa, mas não é um requisito para a Copa", afirma Wagner. "O mais importante é o estádio, que está em obras aceleradas, e a hotelaria, que depende de investimento privado". Pouco depois do anúncio, Dilma teve uma reunião com o presidente da Guiné, Alpha Condé, com quem participa amanhã, junto com outros chefes de Estado da América Latina e da África, do Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional de Afrodescendentes (Afro XXI), em Salvador.

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