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O sol já indicava 12h30 quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou para militantes neste sábado (4), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Mais cedo, o chefe do Executivo reuniu milhares de apoiadores na BR-104 para a primeira 'motociata' no Nordeste.

Ao lado do dono da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Silas Malafaia, dos ministros da Cidadania, João Roma, e do Turismo, Gilson Machado, e do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, Bolsonaro comentou sobre a atual tensão institucional. "Quem desrespeitar a Constituição vai ser colocado no devido lugar", disparou.

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O presidente pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) controle seus representantes e os enquadre caso desrespeitem a Constituição. "Se assim não ocorrer com qualquer um dos três Poderes, a tendência é acontecer uma ruptura", afirmou.

Ele frisou que essa não é sua intenção, entretanto, pontuou que "se o povo quer, cumpriremos esse desejo".

"Todos nós temos um encontro com o nosso destino. Enquanto juristas ficam procurando quem é o Poder moderador no Brasil, eu digo a todo eles: o poder moderador é o povo brasileiro", acenou ao convocar, de cima de um elétrico, o público para a mobilização do próximo dia 7.

Sem citar nomes, mais uma vez, o presidente indicou que duas pessoas tentam atrapalhar a nação e atuam 'fora das quatro linhas da Constituição'. Embora atos conservadores defendam o fim do STF e a volta do regime militar, o mandatário garantiu que os protestos da terça (7) serão pacíficos e dentro dos limites constitucionais.

"Não estaremos lá apenas para fazer figuração. Estaremos lá para mostrar a todos que não admitiremos mais quem quer que seja ignorar a nossa Constituição [...] nós juntos daremos nossa vida pela nossa liberdade", reforçou.

Antes de se despedir do público aglomerado no estacionamento do centro comercial de Caruaru, Bolsonaro confirmou que vai participar da mobilização pela manhã em Brasília e à tarde viaja para o ato na Avenida Paulista, em São Paulo.

A 'motociata' com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi marcada por uma série de infrações de trânsito desde a saída de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, por volta das 10h deste sábado (4). Ao desrespeitar o Código de Trânsito Brasileiro para acompanhar a comitiva, militantes puseram em risco a segurança de pedestres que também apoiavam o evento.

Motociclistas sem capacete, veículos transitando no acostamento e até condutores ingerindo bebida alcoólica na direção foram cenas que se repetiram durante o passeio motociclístico liderado por Bolsonaro até o município de Caruaru.

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Em certos casos, na tentativa de ver o presidente ou para registrar imagens da aglomeração de manifestantes, pessoas ficaram em pé em motos ainda em movimento.

Em outros, veículos com menor potência que dividiam a BR-104 com motos de alta cilindrada acabaram causando breves congestionamentos após quebrar a caminho do local da dispersão.

Com o ministro do Turismo, o pernambucano Gilson Machado, em sua garupa, Bolsonaro voltou a desrespeitar o CTB em sua primeira ‘motociata' no Nordeste. Mais uma vez, o presidente pilotou sem capacete adequado.

Após chegar de helicóptero em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, por volta das 9h15 deste sábado (4), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) iniciou a 'motociata' por volta das 10h. Acompanhado por milhares de apoiadores, este é o primeiro passeio motociclístico com a presença de Bolsonaro no Nordeste. Outras edições da ‘motociata’, evento que o presidente tem usado para tentar mostrar força e apoio popular, já aconteceram em São Paulo e Brasília.

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Aguardado pela aglomeração de apoiadores em verde e amarelo, o presidente arrastou a multidão em direção à BR-104 com o ministro do Turismo, Gilson Machado, em sua garupa. Ambos lideraram o evento sem fazer uso de máscara, assim como a maior parte da multidão; o fenômeno já se repetiu em motociatas anteriores.

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Aglomerações são proibidas em Pernambuco, assim como a máscara é recomendada pelas autoridades sanitárias, que reforçam o uso da proteção após a chegada da variante Delta a nível local, com seis casos confirmados pela secretaria de Saúde do estado (SES-PE).

O comboio deve passar por Toritama e se dispersar em Caruaru, também no Agreste, onde há a expectativa de um breve pronunciamento de Bolsonaro aos seus eleitores. As regiões sertanejas e interioranas de Pernambuco, bem como as do Nordeste, são as localidades onde há um bolsonarismo mais sólido, pela presença do conservadorismo, e devem voltar a ser escolhidas pelo presidente para manter a sua base, em face da oposição instaurada pelo lulopetismo ainda presente nos grandes centros nordestinos.

O mandatário está em solo pernambucano desde a sexta-feira (3). A passagem foi iniciada na capital do Estado, onde encontrou com apoiadores e aliados na base aérea da Força Militar do Recife, e em seguida, com empresários, em um hotel no bairro de Boa Viagem.

*Com a colaboração de Vitória Silva

Fundamental para a proteção coletiva contra a Covid-19, especialmente pelo risco dos casos confirmados da variante Delta em Pernambuco, a máscara foi deixada de lado pela maioria dos manifestantes que se concentram para a primeira 'motociata' com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Nordeste, na manhã deste sábado (4), em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do Estado.

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Parte dos apoiadores até se preocuparam em utilizar o item de segurança corretamente. Contudo, a maioria sequer vestiu o equipamento indicado para conter a transmissão do vírus que já matou mais de 19 mil pessoas em Pernambuco.

A aglomeração com ares festivos vibrou com a chegada do presidente de helicóptero ao Moda Center, por volta das 9h15. A expectativa é por um breve pronunciamento no destino final. O passeio sai de Santa Cruz do Capibaribe e segue até Caruaru, no Agreste do Estado.

Jair Bolsonaro sobrevoando concentração da motociata

Bolsonaro cumpre agenda em Pernambuco desde essa sexta-feira (3), quando se reuniu com empresários e depois participou de um evento no Comando Militar do Nordeste, onde ficou hospedado.  

Em clima apoteótico, a cidade de Santa Cruz do Capibaribe foi tomada, na manhã deste sábado (4), por uma multidão que aguarda a chegada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a ‘motociata’ no Agreste de Pernambuco. Entre buzinas, bandeiras e carros de som, apoiadores do presidente se concentram para o passeio que seguirá rumo a Caruaru.

A expectativa pela visita do presidente aglomerou eleitores de diversas regiões de Pernambuco e de estados vizinhos. Este é o primeiro passeio motociclístico com a presença de Bolsonaro no Nordeste.

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O público se reuniu no Moda Center e deve sair após a chegada de Bolsonaro, programada para às 9h. Após cruzar Toritama, o evento segue até Caruaru, onde deve haver a dispersão depois de um breve pronunciamento do presidente.

Bolsonaro cumpre agenda em Pernambuco desde essa sexta-feira (3), quando se reuniu com empresários e depois participou de um evento no Comando Militar do Nordeste, onde ficou hospedado.  

Foto - Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

 

Na manhã deste sábado (4), motociclistas ocuparam cedo a BR-232 no sentido ao Agreste do Estado, mais precisamente a cidade de Santa Cruz do Capibaribe. O município pernambucano foi escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a primeira 'motociata' no Nordeste.

Na promessa de acompanhar o passeio motociclístico do chefe do Executivo, por volta das 6h, apoiadores com faixas e bandeiras do Brasil tomavam a rodovia para evitar atrasos na concentração no Moda Center.

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Com a expectativa reunir eleitores da região e de outros estados do Nordeste, a saída da 'motociata' está programada às 9h. O comboio passa por Toritama e segue para Caruaru com a presença também dos ministros da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e do Turismo, Gilson Machado.

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Centenas de apoiadores já estão na espera do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na base aérea da Força Militar do Recife, localizado no Ibura, Zona Sul do Recife.

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Segundo a agenda oficial da presidência, o chefe do Executivo deve chegar no local por volta das 13h45, onde deve se encontrar com políticos aliados e conservadores.

Também está previsto um encontro com os seus apoiadores na saída da base aérea. Às 14h30, a primeira-dama Michele Bolsonaro visita uma ação social com apresentação da Orquestra Cidadã, no Depósito de Suprimentos do Exército, localizado no Cabanga.

Já o presidente, tem reunião com empresários agendada para às 15h30 no Mar Hotel Recife, em Boa Viagem.

Mais tarde, às 20h, Bolsonaro marca presença na passagem de cargo do General Marco Antônio Freire Gomes, para o do novo comandante militar do Nordeste, General Richard Fernandez Nunes. O evento será no Comando Militar do Nordeste, na BR 232, Km 7, Curado, onde o mandatário também ficará hospedado.

A caminho da primeira ‘motociata’ no Nordeste, além da companhia de representantes do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) leva em sua comitiva o pastor Silas Malafaia. Após passagem na Bahia, a equipe chega a Pernambuco por volta das 13h desta sexta-feira (3), onde cumpre agenda no Recife.

Dono da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, Malafaia não possui cargo oficial no Governo, mas sua influência com o público evangélico espalhado em mais de 100 congregações no país o destacou à posição de conselheiro e amigo do presidente. O próprio senador e filho mais velho do chefe do Executivo Federal, Flávio Bolsonaro (Patriota), confessou que ele possui certa interferência na gestão. 

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Representante do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB), o líder religioso mantém uma boa relação com Bolsonaro desde os tempos na Câmara, como deputado.

Com uma dívida à União de aproximadamente R$ 4,6 milhões em impostos, o pastor conseguiu parcelar R$ 1,3 milhão em negociação com Brasília. O que chama atenção é que a dívida quase triplicou desde a posse de Bolsonaro. Em dezembro de 2018, o montante somava R$ 1,59 milhão, conforme dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Em um vídeo feito durante o translado pelo ministro do Turismo, Gilson Machado, o religioso aparece em um clima descontraído ao lado do presidente. Também estão no avião o líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), e os ministros da Cidadania, João Roma, e da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, denominado no voo como "Tarcísão do Asfalto".

No registro com os aliados, o ministro Machado informa que a comitiva foi convidada para o passeio com apoiadores em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco, por um grupo de motociclistas cristãos. A saída com destino à Caruaru, na mesma região, foi programada às 9h. 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), tem agenda marcada em Pernambuco nesta sexta-feira (3) e no sábado (4). Em sua segunda visita ao Estado, o chefe do Executivo terá compromissos em Recife e no Agreste, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A programação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.

Confira a agenda completa:

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SEXTA-FEIRA (3)

O presidente desembarca em Pernambuco às 13h45, na Base Aérea do Recife. Na recepção, deverá encontrar políticos aliados e conservadores. Também está previsto o encontro com a população na saída do local.

Às 14h30, a primeira-dama visita uma ação social com apresentação da Orquestra Cidadã, no Depósito de Suprimentos do Exército, localizado no Cabanga.

Já o presidente, tem reunião com empresários agendada para às 15h30 no Mar Hotel Recife, em Boa Viagem.

Mais tarde, às 20h, Bolsonaro marca presença na passagem de cargo do General Marco Antônio Freire Gomes, para o do novo comandante militar do Nordeste, General Richard Fernandez Nunes. O evento será no Comando Militar do Nordeste, na BR 232, Km 7, Curado, onde o mandatário também ficará hospedado.

SÁBADO (4)

Logo pela manhã, o presidente decola do Recife em direção ao município de Santa Cruz da Capibaribe, o horário ainda não foi confirmado.

Na cidade do Agreste, Jair Bolsonaro acompanha uma motociata, marcada para sair às 9h do Moda Center Santa Cruz, bairro de Bela Vista.

O final da motociata será em Caruaru, também no Agreste, por volta do meio-dia. A decolagem em direção à Brasília (DF) ainda não teve o horário confirmado.

 

Grupos e apoiadores de direita divulgaram o banner de convocação para receber o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), em solo pernambucano. O mandatário chegará ao Recife na próxima sexta-feira (3), onde cumprirá agenda e também participará no sábado (4) de uma motociata no Agreste de Pernambuco. Bolsonaristas chamam o futuro encontro de “bombástico” e o “maior que o presidente já viu”. A recepção antecede o 7 de setembro, que deve reunir o eleitorado de Bolsonaro por todo o País.

Ainda na sexta-feira (3), o presidente será recebido por autoridades e apoiadores na base Aérea do Recife, na Zona Sul da capital, participará de ato social com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no Cabanga, e se reunirá com empresários do Estado.

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No sábado (4), a motociata seguirá de Santa Cruz do Capibaribe com destino à Caruaru e passagem por Toritama. A concentração será às 12h, na saída da Base Aérea do Recife, enquanto que no sábado será no Moda Center, em Santa Cruz do Capibaribe, às 8h.

"Todas as pessoas comparecerão ao ato de forma espontânea, vestidas com as cores do Brasil e de forma civilizada. Aqui não tem luxo, o banner de inclusive foi feito no celular pelo 'supercomputador e mega design', Givanildo Santos, do blog bolsonarista, Nordestino Conservador", reforçou o deputado Estadual, Coronel Feitosa (PSC).

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Sem tanto prestígio no Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer se aproximar do eleitorado da região e deve realizar uma ‘motociata’ em Pernambuco no próximo mês. A previsão é que o mandatário desembarque no Estado na sexta-feira (3) e fique até o dia seguinte para compromissos no Recife e no Agreste.

O presidente chega ao Estado acompanhado da primeira-dama Michelle, que deve participar de eventos sociais no Recife, enquanto ele se reúne em um jantar com empresários, confirmou o deputado Alberto Feitosa (PSC) ao LeiaJá.

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"Ele chega, faz uma passagem no Comando Militar do Nordeste, depois acompanha a primeira-dama em uma ação social, depois ele vai fazer fora da agenda oficial um jantar com empresários. No outro dia, ele segue para Santa Cruz", afirmou o deputado estadual.

No sábado (4), Bolsonaro deve seguir para o Agreste de helicóptero, onde vai realizar mais um passeio de moto com apoiadores de Santa Cruz do Capibaribe até Caruaru. Este deve ser o primeiro no Nordeste com a presença do presidente.

Antes do evento no Estado, Bolsonaro deve realizar uma motociata na próxima terça (31), em Uberlândia, Minas Gerais.

Depois de participar da motociata realizada em Florianópolis, Santa Catarina, neste sábado (7), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o ex-presidente Lula, seu principal adversário. "Não continuem nos provocando, não queiram nos ameaçar", disse em discurso.

Bolsonaro insiste em falar de fraudes nas eleições e disse temer que um governo de esquerda volte ao Brasil e instaure uma ditadura. "Não pense o ladrão de nove dedos e seus amigos que vão contar os votos dentro de uma sala secreta", disse sem citar o nome do ex-presidente Lula. 

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Bolsonaro é o principal defensor de que haja votação com cédulas impressas nas urnas eletrônicas. O chefe do Executivo disse para a multidão que "não vão ser um ou dois ministros do STF que vão decidir o destino de uma nação". 

Disse ainda que "lutaremos com todas as armas disponíveis. Nós faremos tudo pela nossa liberdade, por eleições limpas e contagem pública dos votos. Eleição fora disso não é eleição", pontuou.

Confira o vídeo

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Diante da sinalização do presidente Jair Bolsonaro de mais uma passeata com motos na cidade de São Paulo, o governador João Doria (PSDB) teceu críticas ao chefe do Executivo. "Já determinei para a polícia do Estado: se o presidente Bolsonaro voltar a fazer motociata, ele vai ter que pagar", declarou o governador paulista. Segundo Doria, não é obrigação do governo estadual fazer segurança sem que as despesas sejam custeadas por quem organiza ou por quem promove as manifestações. O tucano diz que deve ser pedida, ainda, uma autorização para a realização do ato. "Caso contrário, nós não permitiremos".

Em sua avaliação, o presidente continua insistindo "em fazer aquilo que é inadequado". Sobre a ausência do chefe do Executivo na reinauguração do Museu da Língua Portuguesa, reaberto no sábado (31), o governador disse que, ao invés de participar de motociata em Presidente Prudente (SP), ele deveria ter ido ao evento, que contou com presença de ex-presidentes da República e do presidente de Portugal, Marcelo Ribeiro de Sousa.

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Questionado sobre as acusações de Bolsonaro contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, Doria afirmou que "não faz o menor sentido essa campanha do voto impresso" e garantiu que as eleições de 2022 vão acontecer.

Alvo de críticas após ter disseminado informações falsas sobre as urnas eletrônicas na última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro voltou a sustentar neste sábado a necessidade de mudanças no atual sistema de votação. Durante evento com motociclistas em Presidente Prudente, no interior de São Paulo, ele defendeu "eleições limpas, da forma que o povo deseja".

"Não aceitaremos uma farsa", acrescentou Bolsonaro a uma plateia de apoiadores, sem se aprofundar na questão do voto impresso. Na última quinta-feira, o presidente havia apresentado, durante transmissão ao vivo nas redes sociais, uma mistura de fake news, vídeos descontextualizados que circulam há anos na internet e análises enviesadas sobre números oficiais da apuração dos votos para atacar o atual sistema. Ao mesmo tempo, admitiu não ter provas, mas sim "indícios" de irregularidades.

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Bolsonaro e seu grupo político defendem eleições com o uso de papel, como forma de garantir que não haja fraudes - embora o sistema eletrônico não tenha apresentado fraudes desde que foi lançado.

No evento de hoje, Bolsonaro disse desejar a democracia. Logo em seguida, qualificou a palavra utilizada ("democracia") ao acrescentar: "Mas repito, eleições democráticas".

Nas últimas semanas, tanto Bolsonaro quanto os membros mais fiéis do governo têm intensificado as declarações em defesa da mudança do sistema de votação. Para a oposição e para analistas políticos, a estratégia busca abrir espaço para que Bolsonaro e seus apoiadores questionem uma eventual derrota na eleição presidencial de 2022.

Como o Estadão revelou na semana passada, o ministro da Defesa, general de Exército da reserva Walter Souza Braga Netto, mandou recado à cúpula do Congresso de que não haveria eleições sem voto impresso. O próprio presidente ameaçou: "Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições". Bolsonaro abriu uma crise e foi rebatido por autoridades do Legislativo e do Judiciário.

Bolsonaro participou neste sábado de passeio de motocicletas em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Nesta tarde, ele visita um hospital na cidade e se reúne com prefeitos da região.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, deixou Brasília por volta das 7 horas em voo para Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Na cidade, o presidente participa, neste sábado (31), de um passeio de motocicleta com apoiadores.

Em vídeo postado no Twitter pelo Patriotas, Bolsonaro aparece com roupas de motoqueiro, capacete e sem máscara de proteção contra a Covid-19. Ele está cercado por apoiadores.

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Ao meio-dia, está prevista uma visita de Bolsonaro ao Hospital de Esperança, de Presidente Prudente. O hospital será oficialmente credenciado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Às 14 horas, o presidente terá encontro com prefeitos de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. O retorno a Brasília está marcado para as 15h35.

O presidente Jair Bolsonaro fez um passeio de moto por regiões próximas ao centro da capital federal na manhã deste sábado (24). Sem máscara, Bolsonaro conversou e tirou fotos com apoiadores no bairro Estrutural e também em quadras residenciais da Asa Norte. Ele ainda fez uma parada na Catedral. Já de volta ao Alvorada, o presidente esteve acompanhado de seguranças e, em parte do passeio, pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, pivô da mais recente crise envolvendo ameaças às eleições.

De acordo com reportagem do Estadão, no dia 8 deste mês, Braga Netto, por meio de um importante interlocutor político, enviou um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre as próximas eleições. "O general pediu para comunicar, a quem interessasse, que não haveria eleições em 2022, se não houvesse voto impresso e auditável. Ao dar o aviso, o ministro estava acompanhado de chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica", diz o texto.

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Nesta manhã, o presidente Bolsonaro foi questionado pela reportagem do Estadão sobre o episódio envolvendo o ministro da Defesa. Em cima da moto, Bolsonaro acelerou e não respondeu à pergunta. Neste momento do passeio, Braga Netto já não estava acompanhando o presidente.

O passeio de Bolsonaro ocorre a poucas horas do início de mais uma manifestação contra sua gestão na capital federal. Manifestantes devem se reunir às 15h na área central de Brasília para pedir o impeachment de Bolsonaro.

O movimento é realizado em outros Estados do País e vários outros países e conta com a participação de parlamentares da oposição. Conforme mostrou o Estadão, organizadores das manifestações contra o presidente registraram um aumento no número de atos após o Estadão relevar a ameaça do ministro Braga Netto. A decisão do presidente de entregar o comando da Casa Civil para o senador Ciro Nogueira (PP-PI) também impulsionou os movimentos.

O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB-RS) informou neste sábado, 10, que o Estado do Rio Grande do Sul irá apurar "com rigor" as condições em que se deu a prisão pela Brigada Militar de uma manifestante contrária ao presidente da República, Jair Bolsonaro mais cedo na capital gaúcha. "O Estado irá apurar com rigor as condições em que se deu o recolhimento de manifestante hoje em Porto Alegre", escreveu Eduardo Leite em seu perfil no Twitter.

Na mesma rede social há imagens da prisão da manifestante de oposição pela Brigada Militar. Segundo as pessoas que criticavam a atitude dos policiais no momento da ação, ela estava apenas "batendo panela". Os policiais ignoraram os pedidos de soltura.

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Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública (SSP-RS), a manifestante estava agredindo motociclistas com chutes. Ela já foi liberada pela polícia. "Apesar das repetidas tentativas das PMs de afastar a mulher, ela desobedeceu a ordem, desacatou as PMs que a abordaram, tentou chutar um dos motociclistas e manteve as ameaças de agressão", justificou a SSP-RS.

Políticos da oposição questionaram a atitude e sugeriram abuso de autoridade. Foi o caso do Senador Humberto Costa (PT-PE), que chamou de "absurdo" a prisão dela em post no Twitter.

Após uma semana marcada por conflitos com membros da CPI da Covid e ataques às eleições e ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro participa na manhã deste sábado (10), de uma motociata com apoiadores em Porto Alegre. Segundo publicações nas redes sociais, o grupo de manifestantes se concentrava na FIERGS (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) desde cedo, de onde partiu depois das 10h para o passeio com o chefe do Executivo. Assim como aconteceu em atos anteriores, ele não usa máscara.

Bolsonaro está no Rio Grande do Sul desde a tarde de ontem, quando participou de feira em Caxias do Sul. "(Quanto) às pressões que eu enfrento, fiquem tranquilos, meu couro é grosso", disse ele em discurso aos presentes no evento. A fala repercutiu nas redes sociais também pelo acesso de soluços do presidente durante a fala, como é possível ver no vídeo publicado pelo perfil do Planalto no Twitter (a partir de 2h07). O presidente abriu a sua tradicional live de quinta-feira dizendo que estava "há uma semana" com o ataque e que, por isso, talvez não conseguisse se "expressar adequadamente" na transmissão.

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De Caxias do Sul, ele partiu para Bento Gonçalves para um jantar com empresários, e nesta manhã foi até Porto Alegre. O presidente está acompanhado de Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e do deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS).

Durante a semana, cresceu a pressão por uma resposta de Bolsonaro aos indícios de corrupção em seu governo, segundo oitivas da CPI da Covid. A cúpula da comissão enviou uma carta ao presidente pedindo para que ele se manifestasse a respeito das acusações, mas o presidente se negou a respondê-la. O chefe do Executivo também fez novos ataques às eleições com urna eletrônica, repetindo acusações sem fundamento de fraudes e ameaçando, inclusive, a não fazê-las em 2022 caso não seja implantado um sistema de voto impresso. As declarações provocaram fortes reações do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso.

O encontro faz parte de uma série de eventos em que o presidente busca reforçar a relação com a sua base mais fiel. O presidente já participou de passeios em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Chapecó, em Santa Catarina.

Após a motociata de São Paulo, estimada em ter custado R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, Bolsonaro foi multado em R$ 552,71 por não ter usado máscara contra o coronavírus no trajeto. Cenas de aglomeração também foram recorrentes em passeios anteriores.

Ao final do ato, é comum também que Bolsonaro cumprimente apoiadores e discurse à multidão presente. Em Chapecó, ele voltou a criticar medidas de isolamento e afirmou que a CPI da Covid era conduzida por "sete pilantras". "Temos uma CPI de sete pilantras que não querem investigar quem recebeu o dinheiro, apenas quem mandou o dinheiro. Lamentavelmente, o Supremo decidiu pela CPI, e decidiu também que governadores (fossem desobrigados) a comparecer à mesma. Querem apurar o quê? No 'tapetão', não vão levar", disse na ocasião.

Porto Alegre ainda vive um cenário preocupante da pandemia, apesar de o número de internações ser o menor em cinco meses. A taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade está em 82,85%, segundo dados da prefeitura da capital gaúcha atualizados pela última vez no final da tarde desta sexta (9). A cidade teve 159.192 casos confirmados da doença e 5.194 óbitos.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 28, que pretende participar, nas próximas semanas, de passeios de moto com apoiadores em Manaus e Porto Alegre. Durante conversa com simpatizantes, no retorno ao Palácio da Alvorada esta noite, Bolsonaro afirmou também que deve visitar a Bahia para dar sequência às obras que tem inaugurado na região Nordeste, reduto petista, em busca de apoio eleitoral.

Os passeios de moto, ou 'motociatas' como ficaram conhecidas, são eventos realizados por apoiadores em homenagem ao presidente. Em São Paulo, onde participou de evento do tipo no último dia 12, Bolsonaro foi multado em R$ 552,71 por desrespeitar medidas sanitárias para conter a disseminação do novo coronavírus.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participa de ato político com motociclistas na manhã deste sábado (26), na cidade de Chapecó (SC). O evento começou pouco depois das 9h30, mas os apoiadores do presidente se reuniram mais cedo, às 7h. O presidente chegou a transmitir um trecho inicial do passeio em suas redes sociais. Apesar da pressão instaurada pela CPI da Covid no Senado, que investiga possíveis crimes de responsabilidade na condução da pandemia, Bolsonaro compareceu a Chapecó sem máscara e no meio de uma multidão.

Esse é o quarto passeio de motos realizado por Bolsonaro, que já promoveu atos similares em Brasilia, Rio de Janeiro e São Paulo. Assim como nos três eventos anteriores, as motociatas têm reunido milhares de apoiadores do presidente e adotado tom de campanha.

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O chefe do Executivo foi recebido pela população ainda em uma caminhada e chegou a passear de cavalo. Em seguida, o grupo de motociclistas seguiu às ruas centrais da cidade, liderados pelo presidente, à frente da aglomeração. Na garupa de Bolsonaro estava o prefeito da cidade, João Rodrigues (PSD-SC), também sem máscara.

A máscara é um item de proteção essencial e obrigatório na totalidade das cidades e estados brasileiros. De acordo com órgãos de saúde, como o próprio Ministério da Saúde brasileiro e a Organização Mundial da Saúde (OMS), a máscara é um item capaz de reduzir a chance de infecção, além da vacina. O presidente, no entanto, se vê contra o uso de máscaras e presa pelo “livre arbítrio”, apesar desse discurso ir contra a pasta da Saúde do seu governo e também contra as recomendações mundiais.

O presidente já chegou a divulgar mentiras usando uma pesquisa negacionista para indicar que o equipamento era prejudicial às crianças e citando que a máscara reduz a oxigenação, o que não é verdade. Ele foi autuado por "não cumprir com a exigência de uso de máscara de proteção facial nos espaços de uso aberto ao público" durante uma "motociata" em São Paulo.

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