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Dois meses após ser submetido a uma cirurgia no ombro direito, Marc Márquez voltou às pistas nesta sexta-feira (7) para os testes de pré-temporada da MotoGP, no Circuito de Sepang, na Malásia. O piloto espanhol, contudo, disse que se sentiu "pior do que esperava" no asfalto.

"É muito importante estar de volta à moto e estou feliz por retornar, mas infelizmente eu me sinto um pouco pior do que esperava", disse o piloto, atual tetracampeão da MotoGP. "Eu comecei o treino com muita energia na primeira saída, mas tive que me acalmar um pouco para ter certeza de que conseguiria terminar o dia de atividades na pista."

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Márquez não deu detalhes sobre o que sentiu em cima da moto. Nem confirmou se o ombro, operado recentemente, atrapalhou sua performance. "Eu apenas tentei encontrar o meu ritmo e fazer o que era preciso. O plano segue o mesmo: 35 voltas hoje, 45 amanhã [sábado]."

Ele afirmou apenas que o ombro estava "estável". "O mais importante é que o ombro estava estável e, no período da tarde, a dor não piorou. Temos que ir pouco a pouco e ter paciência." Nesta sexta, Márquez foi apenas o 12º mais rápido do dia.

Com 20 etapas, a temporada 2020 da MotoGP terá início no dia 8 de março, no Catar. Márquez, dono de seis títulos na categoria, é o favorito ao título novamente, após ter vencido o campeonato passado com ampla vantagem.

Hegemônico, Marc Márquez, campeão antecipado desta temporada da MotoGP, encerrou o ano com mais uma vitória. O espanhol hexacampeão da categoria superou o francês Fabio Quartararo para triunfar na etapa da Comunidade Valenciana, a última do calendário, e conquistar a 12ª vitória na temporada.

Com a vitória de Márquez e o abandono de Danilo Petrucci, a Honda superou a Ducati por 13 pontos no campeonato e garantiu o título do Mundial de Equipes. Assim, a montadora japonesa ficou com mais uma tríplice coroa.

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Fabio Quartararo teve boa largada e manteve a ponta por algumas voltas. O jovem francês da SRT, no entanto, não conseguiu suportar as investidas do espanhol da Honda, que se recuperou de uma largada ruim para passar o rival e vencer mais uma vez.

O australiano Jack Miller, da Pramac, completou o pódio. O italiano Andrea Dovizioso, da Ducati, que terminou a temporada em segundo lugar, bem distante do campeão Márquez, foi o quarto colocado, seguido do espanhol Alex Rins, da Suzuki, no quinto posto.

Maverick Viñales, da Yamaha, ficou em sexto. Ele terminou o campeonato na terceira colocação. O veterano italiano Valentino Rossi fez uma corrida discreta e terminou em oitavo, à frente do espanhol Joan Mir, da Suzuki, o sétimo, e atrás dos irmãos Aleix Espargaro, da Aprilla, e Pol Espargaro, da Red Bull KTM, que completaram o Top 10.

DESPEDIDA - A corrida em Valência também marcou o fim da carreira de Jorge Lorenzo. O tricampeão melhorou sua performance em relação às corridas anteriores e fechou a prova no 13º lugar. Em sua despedida, o espanhol celebrou com a torcida, balançando a sua tradicional bandeira após cruzar a linha de chegada.

A prova em Valência foi marcada por acidentes. O britânico Cal Crutchlow foi o primeiro a cair. O italiano Danillo Petrucci caiu pouco tempo depois e também abandonou. O francês Johann Zarco escorregou e, quando se levantou, foi atropelado pela moto do estreante Iker Lecuona e os dois tiveram de deixar a pista. Apesar de impressionante, o acidente não foi grave e os pilotos estão bem. Franco Morbidelli e Michele Pirro também abandonaram a corrida.

A etapa da Comunidade Valenciana, neste domingo (17), no circuito Ricardo Tormo, na cidade de Valência, na Espanha, é a última da temporada de 2019 da MotoGP e a também a última de um dos maiores pilotos da categoria máxima da motovelocidade. Nesta quinta-feira (14), em uma entrevista coletiva convocada de última hora, o espanhol Jorge Lorenzo, aos 32 anos, anunciou a sua aposentadoria das pistas.

Tricampeão da MotoGP e bi da categoria 250cc (cilindradas), Lorenzo vê a sua carreira chegar ao final em baixa. Contratado neste ano pela Honda para formar dupla com o compatriota Marc Márquez, não rendeu o esperado. Enquanto o colega de time se aproxima do recorde de 400 pontos e conquistou em 2019 o seu sexto título, Lorenzo amarga apenas a 19.ª colocação, com só 25 pontos. Além disso, sofreu bastante com lesões ao longo do ano - incluindo um forte acidente em Assen, na Holanda - e nunca esteve em plena forma.

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"Sempre pensei que há quatro dias significativos na vida de um piloto. O primeiro é quando é sua primeira corrida, o segundo é sua primeira vitória e depois seu primeiro campeonato mundial. Nem todo mundo pode vencer o campeonato mundial, mas alguns de nós conseguimos", disse Lorenzo na entrevista coletiva ao lado de Carmelo Ezpeleta, diretor executivo da Dorna, a promotora do Mundial de MotoGP.

"E então há o dia em que você se aposenta. Como todos vocês imaginam aqui, estou aqui para anunciar que este dia chegou para mim. Esta será a minha última corrida na MotoGP e no final da corrida vou me aposentar como piloto profissional", completou o espanhol.

Os números de Lorenzo nas pistas mostram que ele é um dos pilotos que escreveu a história da categoria na última década. São cinco títulos mundiais de motovelocidade, com um total de 68 vitórias, 152 pódios e 69 poles em todas as categorias por onde passou.

Seu melhor período foi pilotando com a Yamaha, equipe que ele guiou de 2008 a 2016, levando para casa os títulos mundiais de 2010, 2012 e 2015, além de 44 vitórias. Os três últimos chegaram pela Ducati. Após deixar a equipe italiana, foi para a Honda, mas não teve o brilho que esperava.

O francês Johann Zarco, que está substituindo o japonês Takaaki Nakagami nas últimas corridas da temporada na LCR Honda, é apontado nos bastidores como candidato favorito para substituir o tricampeão e fazer dupla com Marc Márquez em 2020.

Promotora da MotoGP, a Dorna Sports anunciou nesta quinta-feira que a principal categoria de motovelocidade no mundo voltará ao Brasil em 2022. A empresa assinou um contrato com a Rio Motorsports para realizar uma etapa na capital fluminense por cinco anos entre as temporadas 2022 e 2026.

O acordo representa o retorno da MotoGP ao Rio, onde a corrida foi realizada entre 1995 e 2004 no circuito de Jacarepaguá, posteriormente destruído para a construção do Parque Olímpico dos Jogos de 2016.

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"Estou muito orgulhoso em anunciar que a MotoGP retornará ao Rio de Janeiro, uma das cidades mais icônicas do mundo e em um país tão incrível. O Brasil é um mercado importante para motos, o motociclismo e o esporte a motor, com uma história para se orgulhar", disse Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna.

O novo circuito está previsto para ser construído na região de Deodoro, com um percurso de 4,5 quilômetros, tendo 13 curvas, sendo sete para a esquerda e seis à direita. E os organizadores da MotoGP já preveem um tempo de volta médio em 1min38. Já o custo seria de R$ 700 milhões.

"As notícias de que já temos uma primeira competição para a nova pista do Rio, a MotoGP, confirmada para 2022, representam um grande avanço para a nossa cidade. A construção da pista de Deodoro é um projeto espetacular, com um investimento extraordinário que irá gerar 7 mil empregos e fazer com que o Rio recupere o papel de liderança em grandes competições. Vamos levar o desenvolvimento para uma região da cidade com muitas necessidades, que é a Zona Oeste, e estimular o turismo. Tudo isso sem a cidade colocar um centavo no projeto, já que todo o investimento será de responsabilidade da concessionária", afirmou Marcelo Crivella, o prefeito do Rio, em comunicado divulgado pela MotoGP.

Construir um autódromo em Deodoro é um desejo antigo, sendo que a Prefeitura do Rio abriu uma concorrência para realizá-la. Mas a realização da obra está envolta em alguns impasses, tanto que no fim de agosto a 5ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) determinou a suspensão do contrato de concessão e construção do circuito, já que um relatório de impacto ambiental ainda não tinha sido realizado e aprovado pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA).

Como a Fórmula 1 tem contrato para realizar o GP do Brasil em Interlagos somente até 2020, a meta do Rio é transferir a sede da prova para a capital fluminense a partir do ano seguinte. O projeto do autódromo em Deodoro tem apoio do presidente Jair Bolsonaro, do governador do Rio Wilson Witzel e de Crivella.

O piloto espanhol Marc Márquez, da Honda, ficou mais próximo do hexacampeonato na MotoGP, neste sábado, ao garantir o terceiro lugar no grid de largada da etapa da Tailândia, 15ª do Mundial. O italiano Andrea Dovizioso, da Ducati, seu maior adversário, obteve apenas o sétimo melhor tempo. A corrida tem largada prevista para as 4 horas de domingo (horário de Brasília).

A pole position pela quarta vez no ano ficou para o francês Fabio Quartararo (1min29s719), da Yamaha SRT, que estreou na categoria este ano e ainda busca a sua primeira vitória. Seu tempo é recorde da pista, superando o desempenho de Márquez ano passado (1min30s031).

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Quartararo foi seguido pelo espanhol Maverick Viñales (1min29s825), também da Yamaha. Márquez, assim como no treino de sexta-feira, voltou a cair, mas não sofreu lesões graves. Sua melhor volta foi obtida com o tempo de 1min29s931.

O veterano Valentino Rossi, outro piloto da Yamaha, ficou apenas com a nona colocação (1min30s741), à frente do espanhol Álex Rins, da Suzuki (1min30s778).

Líder disparado do campeonato, Márquez soma 300 pontos, contra 202 de Dovizioso. Se não confirmar a sua sexta conquista no fim de semana, ele terá ainda mais quatro etapas (Japão, Austrália, Malásia e Valência) para somar mais um troféu.

Levado ao Hospital de Conventry, nas redondezas de Silverstone, para fazer exames depois da forte queda causada pelo acidente com o francês Fabio Quartararo neste domingo, na etapa de Silverstone da MotoGP, o italiano Andrea Dovizioso não teve nenhuma lesão séria constatada e foi liberado para ir para casa.

Segundo informações divulgadas pela Ducati, equipe de Dovizioso, nas redes sociais, "o resultado do exame realizado não apresentou nenhum dano e o piloto voltará para casa hoje à noite".

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A necessidade de Dovizioso ser transferido de helicóptero para o hospital se deu pelo forte choque de cabeça que sofreu na queda do acidente, o que causou concussão no piloto e o deixou com perda momentânea de memória, segundo os médicos.

Com tontura em razão da queda, Quartararo também foi levado ao hospital. Em seu perfil no Twitter, o piloto da Yamaha SRT agradeceu às mensagens de apoio, informou que está bem e já foi liberado para ir para casa.

Dovizioso teve azar no acidente. Quartararo caiu logo na primeira curva e entrou na frente do italiano, que não conseguiu desviar e acabou dando piruetas no ar antes de cair. Sua moto pegou fogo. A corrida foi vencida pelo espanhol Álex Rins.

O acidente prejudicou Dovizioso na briga pelo título. O italiano continua na segunda posição, com 172 pontos, mas viu o líder Marc Márquez, segundo colocado na prova, somar 20 pontos e abrir 78 de vantagem na classificação geral. Quartararo tem 92 pontos e é o oitavo colocado.

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A MotoGP comunicou que a etapa da Grã-Bretanha da categoria, marcada para este domingo (26), em Silverstone, foi cancelada por causa das condições climáticas. A organização da prova fez testes com o safety car no circuito molhado pela chuva e concluiu que não há segurança suficiente para os pilotos.

"Após reunião com a Associação Internacional das Equipes de Corrida (IRTA, na sigla em inglês) e pilotos da MotoGP, a decisão de cancelar a etapa da Grã-Bretanha foi tomada, em razão das condições do traçado serem consideradas muito inseguras", diz nota publicada no site oficial da MotoGP.

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A opção de adiar a corrida para segunda-feira foi descartada, porque a organização alegou que não teria funcionários suficientes no circuito de Silverstone. Desta forma, a classificação do Mundial de Pilotos permanece inalterada.

Com sete corridas restantes no calendário, o tetracampeão da MotoGP Marc Márquez, da Honda, ruma para o seu quinto título, uma vez que tem 201 pontos, 59 a mais do que o segundo colocado, Valentino Rossi, da Yamaha. Pole position em Silverstone, o tricampeão Jorge Lorenzo, da Ducati, está em terceiro lugar, com 130.

O etapa da Grã-Bretanha, em Silverstone, da MotoGP, marcada para este domingo (26) , foi adiada até pelo menos o meio-dia (de Brasília) por causa das condições climáticas. A organização da prova tomou a decisão depois de testes feitos com o safety car no circuito molhado pela chuva.

"Em razão das condições naturais da superfície do traçado, é improvável que a corrida aconteça até que a chuva pare. Se a chuva parar até as 16 horas do horário local (meio-dia de Brasília), as três corridas de motovelocidade (MotoGP, GP2 e GP3) vão ser realizadas, começando pela MotoGP", comunicou a MotoGP pelo Twitter.

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Se a chuva parar até o meio-dia, a expectativa é que o circuito melhore e a corrida possa acontecer. "Se for impossível começar a corrida até 16h50 do horário local (12h50 de Brasília), a direção da prova vai cancelar as corridas", concluiu a MotoGP, em comunicado.

"Temos de fazer tudo em nosso poder para correr, em respeito aos 90 mil espectadores que estão nas arquibancadas congelando de frio. Mas, em primeiro lugar, vem a segurança", declarou o chefe da Yamaha, Hervé Poncharal.

Em final emocionante nas voltas finais da etapa da Áustria da MotoGP, o espanhol Jorge Lorenzo, da Ducati, superou o compatriota Marc Márquez, da Honda, e garantiu a vitória. Os pilotos trocaram de posição em diversas oportunidades, mas o tricampeão garantiu a ponta na última volta e não largou mais. O italiano Andrea Dovizioso, também da Ducati, fechou o pódio.

Márquez, por sua vez, caminha sem adversário para se tornar campeão da MotoGP pela quinta vez na carreira. O espanhol foi a 201 pontos na classificação geral do Mundial de Pilotos, 59 a mais do que o italiano Valentino Rossi, da Yamaha, que terminou em sexto lugar.

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Rossi fez uma prova para diminuir o prejuízo por largar em 14º. Aos 39 anos, o veterano fez corrida de recuperação até chegar ao sexto lugar, mas não conseguiu avançar mais.

A vitória de Lorenzo representa a terceira dele na temporada, portanto é o segundo piloto que mais venceu em 2018, atrás apenas de Márquez, que garantiu o lugar mais alto do pódio cinco vezes. Com 25 pontos ganhos por causa do triunfo, o tricampeão pulou do quinto para o terceiro lugar no Mundial de Pilotos, com 130 pontos.

Dovizioso largou em segundo lugar, atrás de Márquez, o pole, e à frente de Lorenzo, mas não conseguiu aproveitar o bom desempenho da Ducati para conseguir mais do que um terceiro lugar na etapa da Áustria. O italiano tem 129 pontos e ocupa o quarto lugar na classificação geral, que tem o espanhol Maverick Viñales, da Yamaha, na quinta posição, com 113 pontos.

A próxima etapa da MotoGP, a 12ª da temporada, vai acontecer em Silverstone, no Reino Unido, em 26 de agosto, um domingo. Como de costume, as atividades oficiais do fim de semana de competição começam na sexta-feira com a primeira bateria de treinos livres.

Marc Márquez fez história mais uma vez e faturou neste domingo seu quarto título da MotoGP. O jovem espanhol de 24 anos mostrou por que é considerado um dos maiores nomes da história da categoria, apesar da pouca idade, e garantiu a nova conquista com a terceira colocação na última etapa do calendário, na Comunidade Valenciana, na Espanha.

Márquez se tornou o oitavo piloto da história a superar os três títulos na MotoGP, mas o mais jovem a conseguir o feito. O espanhol chegou à principal categoria da motovelocidade mundial em 2013 e, de lá para cá, só não conquistou o campeonato em 2015, quando terminou o ano em terceiro e viu Jorge Lorenzo ser o campeão.

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Neste domingo, o espanhol tinha toda a vantagem para si. Líder do Mundial, com 21 pontos de vantagem para o segundo colocado Andrea Dovizioso, Márquez era o pole e precisava de um desastre para não ser campeão. Para que isso acontecesse, o italiano teria que vencer a prova e torcer para o rival não terminar entre os 11 primeiros.

Dovizioso até tentou. Ele largou bem e subiu da nona para a sexta colocação. Mas a tarefa não era fácil, e ficou ainda mais complicada porque Márquez manteve a primeira colocação na saída e parecia soberano na ponta.

Não demorou, porém, para o francês Johann Zarco ultrapassar Márquez e Dovizioso ganhar uma posição, subindo para quinto. O italiano, então, teria logo à frente seu companheiro de equipe, Jorge Lorenzo, o que sugeria uma fácil ultrapassagem para que seguisse sonhando com o título. Mas não foi o que aconteceu.

Apesar dos pedidos da Ducati, Lorenzo não abriu espaço para a ultrapassagem de Dovizioso. A cada volta, a equipe ordenava a troca de posições, mas era ignorada pelo espanhol. Assim, o tempo foi passando e a chance de título do italiano, por consequência, minguando.

A prova seguiu sem grandes emoções até sete voltas para o fim, quando Márquez forçou para cima de Zarco e conseguiu a ultrapassagem. Mal havia assumido a ponta, porém, o espanhol errou numa curva para a esquerda, quase caiu, mas foi parar fora da pista. Ao evitar a queda, o espanhol minimizou a perda e conseguiu voltar na quinta posição, logo atrás de Dovizioso.

O cenário começava a ficar favorável para o italiano, e apenas uma volta depois, a sorte sorriu para ele novamente. Lorenzo, que seguia decidido a não abrir passagem, também errou, caiu e abandonou a prova.

Mas não deu tempo nem para comemorar. Segundos depois, o próprio Dovizioso também errou e saiu da pista. Ele ainda tentou voltar, mas foi obrigado a abandonar e acabou com qualquer chance de conquista. Mesmo assim, foi recebido como campeão por sua equipe no boxes, ovacionado.

Mas o título, de fato, estava decidido a favor de Márquez. E para selá-lo com chave de ouro, o espanhol ainda pôde comemorar mais um pódio na temporada. Afinal, com os abandonos de Dovizioso e Lorenzo, ele ganhou duas posições e terminou em terceiro.

Longe da briga pelo título, Johann Zarco e Dani Pedrosa tentavam fechar a temporada com uma vitória. E o francês esteve bastante próximo de seu primeiro triunfo na MotoGP, mas na última volta, não resistiu às investidas do experiente espanhol, que conseguiu a ultrapassagem e garantiu a primeira colocação.

Com o resultado deste domingo, Márquez fechou a temporada 2017 da MotoGP com 298 pontos, 37 à frente do segundo colocado Dovizioso. Maverick Viñales (230), Dani Pedrosa (210) e Valentino Rossi (208) completam os cinco primeiros do campeonato.

O espanhol Marc Márquez colocou uma mão no troféu de campeão da temporada 2017 da MotoGP neste domingo, ao vencer a etapa da Austrália da categoria. No circuito de Phillip Island, o piloto da Honda arrancou no fim para terminar na primeira colocação e ainda pôde comemorar o péssimo dia de seu concorrente, Andrea Dovizioso, que ficou apenas com o 13.º lugar.

Márquez completou a prova em 40min49s772 para chegar à sexta vitória na temporada. Com um ótimo desempenho no fim, ele deixou para trás o italiano Valentino Rossi, segundo colocado, o espanhol Maverick Viñales, terceiro, e o francês Johann Zarco, quarto, que brigavam com ele pelo triunfo até as últimas curvas.

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Com isso, Márquez saltou para 269 pontos, colocando 33 de vantagem para Dovizioso a apenas duas provas para o fim da temporada. O resultado deste domingo ainda encerrou qualquer chance matemática de título para Viñales, terceiro lugar da temporada, com 219 pontos.

Por isso, Márquez será campeão da MotoGP pela quarta vez na próxima etapa, na Malásia, sem depender de qualquer outro resultado, se chegar na segunda colocação. Para seguir com chances de título, Dovizioso precisa vencer a prova que acontecerá no próximo domingo e torcer por uma corrida ruim do adversário.

Só que Márquez vive grande momento na temporada e venceu cinco das últimas oito provas. Neste domingo, ele largou na frente em Phillip Island e, se não manteve a ponta por muito tempo, viu Dovizioso encerrar qualquer chance de vitória ao sair da pista logo nas primeiras voltas.

Com o italiano longe da briga pelos primeiros lugares, Márquez fez uma prova cautelosa e tratou apenas de se manter no pelotão da frente. A briga, então, passou a ser com Rossi, Viñales e Zarco, com os quatro separados por centésimos de segundos e se alternando na liderança durante diversas voltas.

Somente quando restavam sete voltas para o fim, Márquez pulou na frente e abriu vantagem confortável para receber a bandeira quadriculada mais uma vez. Atrás dele, a luta entre os outros três pilotos seguiu pelos outros dois lugares no pódio. Rossi foi o mais eficiente e terminou em segundo, com Viñales em terceiro e Zarco em quarto. A diferença do italiano para o francês, porém, foi de apenas 43 milésimos.

Com o título nas mãos de Márquez mais uma vez, a MotoGP chega à Malásia no próximo fim de semana, com a corrida marcada para o domingo, às 5 horas (de Brasília). A última etapa será a da Comunidade Valenciana, no dia 12 de novembro.

Uma das lendas da motovelocidade, o italiano Valentino Rossi sofreu acidente num treino de enduro nesta quinta-feira (31) e corre o risco de perder as próximas etapas da temporada da MotoGP. De acordo com a imprensa italiana, o piloto da Yamaha sofreu fraturas na perna direita.

Equipe do piloto na MotoGP, a Yamaha confirmou o acidente, mas não revelou detalhes sobre o episódio. Afirmou apenas que o piloto de 38 anos se acidentou perto da cidade onde mora, em Urbino, e foi encaminhado ao hospital para fazer exames. "Um boletim médico com mais informações serão divulgado em breve", disse a equipe.

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De acordo com familiares, Rossi sofreu fratura na tíbia e na fíbula da perna direita. "Valentino não está otimista, é um desastre", disse Graziano Rossi, pai do piloto, em entrevista à agência Ansa. Se as fraturas forem confirmadas, Rossi deve ser submetido a cirurgia ainda nesta quinta.

As lesões, se confirmadas, acontecem na mesma perna que Rossi fraturou em 2010, durante treino livre da etapa da Itália da MotoGP.

Vice-campeão da MotoGP nas últimas três temporadas, o italiano ocupa o quarto lugar geral do atual campeonato. Tem 157 pontos, contra 183 do compatriota Andrea Dovizioso, da Ducati, que lidera a temporada.

Durante o aquecimento para a corrida de Silvertone da MotoGP no último domingo (27), o piloto alemão Jonas Folger, que corre pela Monster Yamaha Tech 3, perdeu o controle da moto e caiu em uma das curvas do percurso. A página oficial da competição no Twitter publicou o vídeo do momento exato do acidente e as imagens impressionam. Nas imagens é possível observar quando o veículo sai da pista e chega a ultrapassar a barreira de pneus. 

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Logo após o acidente, o perfil do MotoGP informou que o piloto tinha sido encaminhado para o hospital para realizar alguns exames médicos. Ainda no domingo (27), Jonas Folger usou sua página no Twitter para avisar que já estava em casa, que não tinha sofrido nenhuma fratura, mas ainda estava se sentindo dolorido e tonto. Folger ainda agradeceu aos fãs pelo apoio. 

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O italiano Valentino Rossi voltou a brilhar na MotoGP. Depois de largar em quarto, neste domingo, o piloto da Yamaha fez uma excelente corrida, segurou a pressão de seu compatriota Danilo Petrucci nas voltas finais e venceu a etapa da Holanda, disputada em Assen.

Petrucci, por sua vez, após pressionar até a última volta, teve de se contentar com a segunda colocação, seguido pelo espanhol Marc Márquez, que completou o pódio. Então líder do campeonato, Maverick Viñales errou, caiu e abandonou a prova.

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A oitava etapa da temporada foi movimentada - e marcada pelo tempo instável. Ignorando a leve chuva que caiu em Assen, Rossi fez uma boa largada e saltou para a terceira posição, ficando atrás de Marc Márquez e do pole Johann Zarco.

Depois de uma boa disputa entre os três, já na metade da prova, o italiano os ultrapassou e assumiu a liderança. Logo depois Petrucci saltou para segundo e pressionou até o fim. Mas, com apenas 0s063 de vantagem, Rossi segurou a ponta e conquistou a sua primeira vitória na temporada.

Largando apenas em oitavo, o britânico Cal Crutchlow fez uma boa corrida de recuperação e foi o quarto, seguido pelo italiano Andrea Dovizioso. O australiano Jack Miller, o checo Karel Abraham, o francês Loris Baz, o italiano Andrea Iannone e o espanhol Aleix Espargaró completaram, na ordem, as dez primeiras colocações. Zarco, por sua vez, após largar na pole, recebeu uma punição e foi apenas o 14º.

Os resultados deste domingo mudaram bastante a classificação do campeonato. Dovizioso é o novo líder com 115 pontos, quatro a mais do que Viñales. Rossi, por sua vez, chegou aos 108, enquanto Márquez foi para 104 e se garantiu na quarta colocação.

A próxima etapa da MotoGP será disputada em Sachsenring, na Alemanha, no dia 2 de julho.

O estado de saúde do italiano Valentino Rossi, que se acidentou durante um treino de motocross na última quinta-feira em Pesaro e Urbino, na Itália, teve melhoras e o piloto pode receber alta do hospital onde foi internado às pressas, em Rimini, ainda nesta sexta, de acordo com sua equipe na MotoGP, a Movistar Yamaha.

Sem fraturas ou lesões mais graves, o italiano que é um dos maiores nomes da história da motovelocidade sofreu apenas leves lesões nos rins e no fígado e, de acordo com a equipe, passou a madrugada de quinta para sexta já com menos dor.

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"Valentino vai continuar a receber medicamos para a dor e, ao longo do dia, vai se submeter a outros exames. Se os resultados forem positivos, ele poderá ser dispensado do hospital ainda nessa sexta-feira", informou a Movistar Yamaha.

Dono de sete títulos mundiais na categoria de elite da motovelocidade, além de outros dois em Mundiais de 125cc e 250cc, Rossi é o terceiro colocado da temporada da MotoGP, com 62 pontos, 23 atrás do líder, seu companheiro de equipe, Maverick Viñales.

A próxima etapa será disputada no dia 4 de junho, em Mugello, na Itália, mas ainda não é possível determinar se Rossi terá condições de disputá-la.

Cinco dias depois de ser atropelado na Itália, o norte-americano Nick Hayden não resistiu aos ferimentos e foi declarado morto nesta segunda-feira. A confirmação do falecimento do campeão de MotoGP de 2006 foi dada pelo Hospital Maurizio Bufalini, onde ele estava internado.

De acordo com comunicado divulgado pelo hospital, Hayden não resistiu aos graves danos cerebrais e às múltiplas fraturas causadas pelo acidente da última quarta-feira. O norte-americano tinha apenas 35 anos.

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"A equipe médica tomou conhecimento da morte do paciente Nicholas Patrick Hayden, que estava sob cuidados desde a última quarta-feira, 17 de maio, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Maurizio Bufalini, em Cesena, após um politrauma muito grave sofrido no mesmo dia", informou o hospital.

Hayden estava na Itália porque disputou uma prova de Superbike, categoria em que competia, em Ímola. Na quarta-feira, ele participava de um treino com bicicleta com amigos quando foi atropelado. Imediatamente, foi encaminhado ao hospital, mas já nos últimos dias os boletins não eram animadores, sempre ressaltando os graves danos cerebrais pelo choque.

A equipe de Hayden, a Red Bull Honda, chegou a informar em seu site oficial que o piloto estava acompanhado na Itália pela esposa, pelo irmão e pela mãe. Ele ocupava a 13ª colocação da temporada da Superbike.

Na MotoGP, o norte-americana competiu entre 2003 e 2015 de forma consecutiva e disputou uma prova da categoria em 2016, quando substituiu o australiano Jack Miller por motivo de lesão. Em 2006, desbancou o multicampeão Valentino Rossi para faturar seu único título da categoria.

Em uma sexta-feira marcada pela forte chuva, o australiano Jack Miller surpreendeu ao marcar o melhor tempo dos treinos livres da etapa da França da MotoGP, a quinta da temporada, que é disputada no Circuito Bugatti, em Le Mans.

Miller, apenas o 12º na classificação geral do campeonato, com 21 pontos, anotou o tempo de 1min37s467 no primeiro treino. Como a chuva piorou durante a segunda atividade, ele se manteve na frente com o tempo da manhã.

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O piloto da Marc Vds Honda foi 1s288 mais rápido do que o segundo colocado, o espanhol Marc Márquez, da Repsol Honda, que fechou com o tempo de 1min38s755. Campeão em 2013, 2014 e 2016, Márquez é o terceiro da temporada.

A chuva, aliás, proporcionou outras surpresas no treino livre desta sexta. A terceira posição ficou com o francês Johann Zarco, seguido pelo britânico Cal Crutchlow, pelo francês Loris Baz, pelo checo Karel Abraham e pelo britânico Bradley Smith.

Líder da temporada e eneacampeão da MotoGP, o italiano Valentino Rossi ficou 3s427 atrás de Miller e foi apenas o oitavo. Os espanhóis Alvaro Bautista e Maverick Viñales, segundo na classificação geral, completaram as dez primeiras posições.

No segundo treino livre, por sua vez, quando os pilotos costumam registrar melhores tempos, a chuva se intensificou e atrapalhou as voltas. E, com a pista encharcada, o italiano Andrea Dovizioso foi o melhor com o tempo de 1min41s673, seguido por Márquez e pelo italiano Danilo Petrucci. Já Rossi fechou apenas em décimo.

O treino de classificação da etapa francesa da MotoGP será disputado neste sábado, a partir das 9h10 (horário de Brasília). Já a corrida, no domingo, tem largada prevista para as 9 horas.

O piloto Cal Crutchlow, da MotoGP, foi atacado por uma abelha durante um dos treinos da MotoGP para a corrida na Espanha. Enquanto o britânico acelerava para tentar a pole position no circuito de Jerez de la Frontera, o inseto entrou em seu macacão e o piloto teve que sair da pista. 

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Em uma cena inusitada, o britânico encostou a moto em uma pista lateral e começou a se debater para que o animal saísse de dentro do seu uniforme. A situação foi toda registrada com câmeras que filmavam a corrida. Apesar do problema, Crutchlow garantiu boa classificação e largará na terceira posição no GP da Espanha, atrás apenas de Dani Pedrosa e Marc Márquez. Confira o vídeo:

O espanhol Jorge Lorenzo foi à pista no Circuito de Valência, neste domingo, em busca de um motivo para comemorar neste fim de temporada da MotoGP. Se ficou distante da briga pelo título e sequer conseguiu o vice-campeonato, o piloto pelo menos pôde se despedir da temporada 2016 com uma vitória de ponta a ponta diante de seus compatriotas na etapa espanhola, a última do ano.

Foi o melhor desfecho possível para uma temporada que não terá muitos motivos para ser lembrada por Lorenzo. Campeão da categoria no ano passado, o espanhol até teve um bom início em 2016, mas caiu de produção no segundo semestre e neste domingo venceu apenas pela primeira vez depois de 11 corridas de jejum.

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O triunfo também fechou com chave de ouro sua longa parceria com a Yamaha. Lorenzo defendeu a equipe desde que chegou à MotoGP, em 2008, e com ela conquistou seus três títulos mundiais: 2010, 2012 e 2015. No entanto, após perder espaço para Valentino Rossi no time, em 2017 o espanhol chegará à Ducati, com quem assinou por duas temporadas.

Em sua última prova pela Yamaha, Lorenzo fez bonito e venceu de ponta a ponta. Ele largou na pole e pouco foi incomodado ao longo do percurso, cruzando a linha de chegada na primeira colocação com o tempo de 45min54s228.

A segunda posição ficou com o grande campeão de 2016. O espanhol Marc Márquez, maior sensação da MotoGP na atualidade, pouco forçou, mas conseguiu seu melhor resultado desde que garantiu o título da temporada no Japão. Depois de abandonar na Austrália e ser o 11.º na Malásia, ele voltou ao pódio e chegou na segunda colocação, pouco mais de um segundo atrás de Lorenzo.

Márquez, aliás, foi o único a ameaçar a vitória do compatriota. Lorenzo disparou na liderança logo no início, mas o campeão da temporada acelerou o ritmo no fim e chegou a aparecer no retrovisor do adversário nas últimas voltas. Mas foi só um susto.

Se o triunfo de Lorenzo aconteceu sem grandes sustos, a grande disputa da prova deste domingo aconteceu na briga pela terceira colocação. Os italianos Andrea Iannone e Valentino Rossi protagonizaram um duelo que durou quase toda a corrida e que chegou a tirar o multicampeão da pista.

Só que Rossi não estava pronto para se render, voltou à disputa e chegou a ganhar a terceira colocação novamente. A emoção seguiu até o fim, quando Iannone recuperou seu lugar, ultrapassou o veterano e abriu uma vantagem de quase um segundo para terminar no pódio.

Rossi, aliás, não escondeu a decepção por não conseguir o pódio na última prova da temporada. O italiano havia ficado entre os três primeiros em sete das últimas oito provas e chegou a sonhar com o título da temporada, mas teve que se contentar com o vice-campeonato.

A temporada 2016 da MotoGP chega ao fim como uma das mais emocionantes dos últimos tempos. Prova disso foi o recorde quebrado em 2016, como o ano em que o maior número de pilotos venceu uma prova na categoria: nove. Andrea Dovizioso, Jorge Lorenzo, Marc Márquez, Valentino Rossi, Jack Miller, Andrea Iannone, Cal Crutchlow, Maverick Viñales e Dani Pedrosa tiveram o gosto de subir ao lugar mais alto do pódio em 2016.

Na MotoGP desde 2008, Andrea Dovizioso é o típico piloto coadjuvante. Fez mais de 30 pódios, nunca ficou abaixo do oitavo lugar na classificação geral - chegou a fechar a temporada 2011 em terceiro e a do ano seguinte em quarto -, mas também não costuma brilhar. Neste domingo, foi à forra.

Depois de dominar a pista molhada de Sepang para fazer a pole position no GP da Malásia no sábado, neste domingo ele voltou a mostrar intimidade com a chuva para vencer a prova, a penúltima da temporada. Foi apenas a segunda vitória dele na carreira. A primeira havia sido em 2009, na Grã-Bretanha.

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O triunfo de Dovizioso fez a temporada 2016 bater um recorde na história da MotoGP. Nunca tantos pilotos haviam vencido provas num mesmo ano. Com o italiano da Ducati, são nove: Jorge Lorenzo, Valentino Rossi (ambos da Yamaha), Marc Márquez, Dani Pedrosa (da Honda), Jack Miller (australiano da nanica Marc VDS), Andrea Iannone (Ducati), Cal Crutchlow (LCR Honda) e Maverick Viñales (Suzuki).

A prova deste domingo, porém, já não valia tanto quanto as demais. Marc Márquez, 11.º na Malásia, já havia conquistado o título do Mundial na Austrália, na etapa passada, de forma que a corrida em Sepang só valia para definir posições abaixo. Valentino Rossi aproveitou, chegou em segundo e, com 236 pontos, garantiu o segundo lugar na temporada, repetindo o resultado de 2014 e 2015.

Jorge Lorenzo completou em terceiro, mas ainda não garantiu o terceiro lugar geral. Ele tem 208 pontos, contra 191 do também espanhol Maverick Viñales, que chegou em sexto. Dovizioso pulou para quinto, ultrapassando Dani Pedrosa, que está machucado, e Cal Crutchlow, que não completou.

Entre os construtores, diminuiu a diferença da Yamaha (328) para a Honda (349), assim como da Movistar Yamaha (408) para a Repsol Honda (429) entre as equipes. Só na etapa da Comunidade Valenciana, dia 13 de novembro, na Espanha, é que esses títulos serão definidos. A equipe principal da Honda conta com Marc Márquez e está desfalcada de Pedrosa (Nicky Hayden e Hiroshi Ayoma têm se revezado na moto). A Yamaha tem Jorge Lorenzo e Valentino Rossi.

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