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Os partidos de oposição pediram ao candidato à presidência da Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP), um compromisso para que ele atue para manter a independência do Legislativo diante dos demais poderes.

Em reunião na tarde desta segunda (28), os líderes da oposição pediram a Baleia o compromisso de que ele, caso ganhe a eleição marcada para 1º de fevereiro, garanta a atuação da oposição na Câmara. Um dos exemplos é colocar em votação projetos de decreto legislativo - capazes de derrubar decretos presidenciais -, além de promover a abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) e colocar em votação pedidos como convocação de ministros. Os termos do compromisso foram antecipados pelo Broadcast Político.

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Segundo a oposição, Baleia se comprometeu com os termos da carta proposta. "Tal aceite não significa que estejam esgotados os procedimentos internos em todos os partidos de oposição, a exemplo do PT, que ainda deliberará sobre sua posição quanto à referida candidatura", dizem os partidos em nota.

CONFIRA A CARTA NA ÍNTEGRA:

Por uma Câmara independente e livre

Como já afirmado no manifesto que apresentamos (doc anexo), a eleição para a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ocorre em meio a uma profunda crise social, econômica, política e de saúde pública no Brasil, agravada por um governo federal insensível ao sofrimento do povo, irresponsável diante da pandemia e chefiado por um presidente da República que ao longo de sua trajetória sempre se colocou contra a democracia.

Nós, dos partidos de oposição, temos a responsabilidade de combater, dentro e fora do Parlamento, as políticas antidemocráticas, neoliberais, de desmonte do Estado e da economia brasileira, e de lutar para que nosso povo possa ter resguardados seus direitos à vida, à saúde, ao emprego e renda, à alimentação acessível, à educação, entre outros direitos essenciais.

Foi essa responsabilidade que nos uniu aos demais partidos do bloco que integramos para oferecer ao país e ao nosso povo saídas para os problemas que afligiram nosso povo nos dois últimos anos e, em especial, durante a pandemia, tal qual a aprovação da PEC do Orçamento de Guerrra, que efetivamos juntos.

Além de derrotar Bolsonaro e sua pretensão de controlar o Congresso, queremos construir para a futura Mesa Diretora da Câmara dos Deputados uma plataforma de compromissos que objetive:

1)Defender a Constituição, que juramos obedecer e fazer obedecer no dia de nossa posse como parlamentares. Isso significa não apenas evitar sua deformação por propostas de emendas patrocinadas pelo governo, mas também garantir que seu texto e seus princípios sejam respeitados pelo Poder Executivo em cada um de seus atos, evitando que a alma viva de nossa República se torne letra morta.

2)Proteger a democracia e nossas instituições contra ataques autoritários de quem quer que seja, inclusive do presidente da República, seja por meio do repúdio a atos e manifestações que façam apologia da ditadura, da tortura e do arbítrio; seja pela manutenção da transparência, da participação e do controle social garantidos pela Constituição, e que o atual governo tenta, a todo instante, sabotar. Fundamental, por óbvio, não pautar projetos de cunho antidemocrático.

3)Garantir a independência do Poder Legislativo, o mais representativo dos poderes, fazendo-se respeitar suas atribuições, competências e prerrogativas. Isso significa:

3.1apreciar projetos de decreto legislativo que visem a impedir que o Poder Executivo exorbite ou desvie de seu poder regulamentar para driblar, esvaziar ou burlar leis;

3.2convocar ministros e outras autoridades para que venham prestar contas por atos seus ou de seus subordinados;

3.3instalar Comissões Parlamentares de Inquérito, quando seus requisitos constitucionais tiverem sido observados, para que a Câmara possa cumprir a contento sua função de fiscalização e controle;

3.4respeitar minuciosamente o devido processo legislativo constitucional e regimental e as minorias parlamentares, assegurando que a oposição possa exercer seu dever de contrapor-se ao governo tal qual garantem a Constituição e o Regimento;

3.5 garantir a proporcionalidade na distribuição de relatoria das matérias que tramitam na Casa;

3.6 não abrir mão dos instrumentos constitucionais para assegurar o respeito à Constituição, às leis, às instituições e à democracia.

4)Lutar pelos direitos do povo brasileiro, pautando projetos que garantam efetivamente o direito à vida e à saúde, por meio do adequado enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, garantindo-se o acesso à vacina a todos, o direito à subsistência, ao emprego e a uma renda mínima, pondo em prática medidas emergenciais que garantam o sustento de nossa população, sua segurança alimentar, bem como outras medidas que permitam fazer nossa economia voltar a crescer, gerando oportunidades de trabalho para todos e todas.

5)Assegurar a soberania nacional, proteger o patrimônio público e nossas riquezas naturais.

Tal compromisso demonstra que nossa prioridade é a defesa de nosso povo, de nossa democracia e de nossa Constituição, contra as práticas autoritárias e desestruturantes da República brasileira empreendidas pelo governo Bolsonaro, superando nossas divergências partidárias e ideológicas.

PT / PSB / PDT / PCdoB

Contato: camila.turtelli@estadao.com

Por meio de uma transmissão ao vivo no Facebook, o padre Marcelo Rossi negou que a voz do áudio que viralizou no WhatsApp no qual um homem fala sobre política e declara apoio ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) seja dele. O religioso afirmou que a notícia é mentirosa e que jamais se mete em política. “Eu amados, não me meto em política. A minha função é orar pelo Brasil”, disse. 

Marcelo Rossi pediu que o ajudassem a descobrir quem é a pessoa que imitou a sua voz para orar por ela. “Não pode fazer o que ela fez. Isso é muito chato. Me ajude a colocar a verdade”. Ele ainda falou que se fizeram essa “maldade” é porque incomoda. “Não me cabe julgar, mas hai daquele que brinca com um servo de Deus", avisou.

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No falso áudio atribuído ao padre, um homem diz que o país vive um momento preocupante e mergulhado em uma crise moral, financeira e política. Também diz que só existe um candidato de direita preparado. “Que pode não ser o mais preparado, pode não ser o mais inteligente, o mais sensível, o que tem a melhor oratória, mas é o único que tem a chance de interromper esse plano de governo eterno que os partidos de esquerda sonham em construir”, diz em referência a Bolsonaro. 

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A etapa de Pocono da Fórmula Indy foi marcada neste domingo por poucas emoções no circuito oval, mas contou com um grande susto na largada, em acidente protagonizado pelo canadense Robert Wickens, que passa bem. A vitória ficou com o norte-americano Alexander Rossi, seguido pelo australiano Will Power e pelo neozelandês Scott Dixon, na etapa disputada em solo norte-americano.

Com o triunfo, Rossi esquentou a briga pela liderança do campeonato. O piloto local já aparece na segunda colocação, com 501, atrás apenas de Dixon, dono de 530 pontos. O também norte-americano Josef Newgarden é o terceiro, com 464, e Will Power é o quarto colocado, com 449 pontos.

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As 500 Milhas de Pocono foi marcada por um forte acidente pouco depois da largada. Na sexta volta, Wickens disputava posição com Ryan Hunter-Reay quando sofreu um toque e levou a pior. Seu carro praticamente "pegou voo" ao girar no ar e acertar em cheio o alambrado, que foi totalmente destruído naquele setor da pista.

O acidente causou choque do carro de Wickens e de outros pilotos nos demais. James Hinchcliffe, Takuma Sato e o brasileiro Pietro Fittipaldi foram atingidos. Fittipaldi acabou abandonando. O incidente deixou muito detrito na pista e forçou a paralisação da disputa.

Wickens foi o mais atingido pelo acidente. Ferido, precisou ser levado de helicóptero para o hospital. Segundo a organização da prova, o canadense estava acordado e consciente quando foi retirado da pista. A corrida ficou paralisado por mais de uma hora por causa da necessidade de trocar parte do alambrado, então danificado no trecho próximo ao acidente.

Quando a prova foi retomada, os pilotos demonstraram pouca inspiração. A corrida contou com raras ultrapassagens. Rossi, após superar Newgarden logo no início, não teve maiores problemas para confirmar a vitória.

Entre os demais brasileiros da categoria, Matheus Leist terminou a prova na 11ª colocação e Tony Kanaan também abandonou, assim como Pietro.

A temporada da Indy será retomada ainda neste mês. No dia 25, os pilotos voltarão para a pista para a disputa da etapa de Madison, no Gateway Motorsports Park, nos Estados Unidos.

O Internacional surpreendeu e anunciou nesta quinta-feira uma nova contratação para seu setor ofensivo. O clube acertou com o atacante Rossi, de 24 anos, que estava no futebol chinês e assinou contrato por empréstimo até o fim da temporada.

Rossi ganhou destaque com a camisa da Chapecoense no primeiro semestre do ano passado. Um dos principais nomes do elenco, chamou a atenção do Shenzhen FC, da segunda divisão chinesa, que desembolsou cerca de 3,5 milhões de euros para contratá-lo ainda no primeiro turno do último Brasileirão.

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Na China, porém, Rossi não repetiu as boas atuações. Em setembro, pegou quatro meses de suspensão após ser expulso diante do Shijiazhuang e, por isso, não atua desde então. Como não está inscrito no Campeonato Gaúcho, no momento Rossi é opção apenas para a Copa do Brasil e deverá ter tempo para readquirir a forma física.

O Inter definiu o jogador como "um atacante afeito ao lado do campo e tem como características a velocidade e a participação intensa em todas as fases do jogo" e exaltou os "20 gols marcados em 88 jogos" nas últimas duas temporadas.

Além de Chapecoense e Shenzhen FC, Rossi acumula passagens por Ponte Preta, Paraná, Operário-PR, São Bento e Goiás. No Inter, lutará por uma vaga pelos lados do campo com nomes como William Pottker, Patrick, Nico López, Wellington Silva e Marcinho.

TREINO - A quinta-feira foi animada no Inter, que também iniciou a preparação para o clássico diante do Grêmio. Um dia depois de empatar por 0 a 0 com o Cruzeiro, pelo Campeonato Gaúcho, o elenco colorado se reapresentou e realizou trabalho com portões fechados.

Depois da atividade, Edenilson falou sobre a expectativa para o clássico de domingo, no Beira-Rio. "Espero que não fuja à tradição do Gre-Nal, sempre aguerrido e pegado. Mas que todos possam levar suas famílias para assistir, isso é muito importante. O que acontece no campo, fica ali dentro do campo", projetou.

Uma das lendas da motovelocidade, o italiano Valentino Rossi sofreu acidente num treino de enduro nesta quinta-feira (31) e corre o risco de perder as próximas etapas da temporada da MotoGP. De acordo com a imprensa italiana, o piloto da Yamaha sofreu fraturas na perna direita.

Equipe do piloto na MotoGP, a Yamaha confirmou o acidente, mas não revelou detalhes sobre o episódio. Afirmou apenas que o piloto de 38 anos se acidentou perto da cidade onde mora, em Urbino, e foi encaminhado ao hospital para fazer exames. "Um boletim médico com mais informações serão divulgado em breve", disse a equipe.

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De acordo com familiares, Rossi sofreu fratura na tíbia e na fíbula da perna direita. "Valentino não está otimista, é um desastre", disse Graziano Rossi, pai do piloto, em entrevista à agência Ansa. Se as fraturas forem confirmadas, Rossi deve ser submetido a cirurgia ainda nesta quinta.

As lesões, se confirmadas, acontecem na mesma perna que Rossi fraturou em 2010, durante treino livre da etapa da Itália da MotoGP.

Vice-campeão da MotoGP nas últimas três temporadas, o italiano ocupa o quarto lugar geral do atual campeonato. Tem 157 pontos, contra 183 do compatriota Andrea Dovizioso, da Ducati, que lidera a temporada.

Em reconstrução após a tragédia aérea que provocou 71 mortes no fim de novembro, a Chapecoense apresentou nesta quarta-feira (3) os três primeiros reforços do clube para a temporada 2017, casos do zagueiro Douglas Grolli, do meia Nadson e do atacante Rossi, que passam a fazer parte do elenco que será comandado pelo técnico Vagner Mancini.

Esses três jogadores são os únicos que a diretoria da Chapecoense oficializou como reforços para 2017. O clube catarinense tem adotado um tom cauteloso no anúncio das contratações, só as confirmando após a realização de exames médicos e assinatura dos acordos pelos jogadores.

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Douglas Grolli, de 27 anos, é um velho conhecido da torcida da Chapecoense, tendo defendido o time em outras duas oportunidades. Agora, o zagueiro chega cedido por empréstimo pelo Cruzeiro. O atacante Rossi, de 23 anos, estava no Goiás. Ele assinou um contrato válido pelas próximas três temporadas.

O meia Nadson, também de 27 anos, defendeu o Paraná em 2016. Ele firmou um vínculo pelas próximas duas temporadas. Durante a apresentação, ele revelou que o clube catarinense tentou contratá-lo no segundo semestre de 2016, após Hyoran se lesionar. "No ano passado, o Paraná não me liberou", disse.

A dois dias da apresentação do elenco, a expectativa é para que a Chapecoense confirme logo a chegada de nomes que vem sendo dados como certos. O meia Dodô, do Atlético-MG, também já foi citado inclusive pelo presidente do clube. Também devem chegar o zagueiro Fabrício Bruno (Cruzeiro), o volante Andrei Girotto (Kyoto Sanga, do Japão), o lateral-direito Moisés (Grêmio), o lateral-direito uruguaio Zeballos (Defensor, do Uruguai) o lateral-esquerdo Reinaldo, o meia Daniel (ambos do São Paulo) e os atacantes Wellington Paulista (do Fluminense) e Niltinho (do Criciúma).

O espanhol Jorge Lorenzo esquentou ainda mais a briga pelo título da temporada 2015 da MotoGP neste domingo ao vencer a etapa de Aragão. Ele liderou a prova praticamente de ponta a ponta após superar Márquez na largada, reduzindo a diferença para o líder do campeonato, o italiano Valentino Rossi, que terminou em terceiro. Entre eles, no pódio, ficou o também espanhol Dani Pedrosa.

Rossi soma agora 263 pontos, contra 249 do seu companheiro da Yamaha, faltando apenas quatro corridas para o fim do campeonato. Em terceiro lugar, Márquez praticamente saiu da disputa pelo título ao não somar pontos neste domingo. Estacionou nos 184 pontos, já preocupado com os 172 pontos do italiano Andrea Iannone.

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Márquez, da Honda, largou na pole position, mas voltou a ter problemas no circuito espanhol. No sábado, durante o treino classificatório, ele sofreu uma queda nos minutos finais. Não se machucou e nem perdeu a primeira colocação porque Lorenzo não conseguiu superar seu tempo recorde na pista.

Desta vez, a queda trouxe consequência decisiva para Márquez. Ele ocupava o segundo lugar quando foi ao chão. Sem esconder a fúria, ainda tentou voltar para a pista, mas desistiu. Ele havia sido superado por Lorenzo logo na largada e chegou a figurar em quarto. Quando caiu, ocupava o segundo posto.

Sua queda abriu caminho para Lorenzo em Aragão. O espanhol se manteve na ponta até o fim sem sofrer ameaças. Enquanto isso, Pedrosa e Rossi concentraram as atenções do público. O italiano largou em sexto, mas já era terceiro na quarta volta, iniciando a batalha com Pedrosa.

Eles seguiram em duelo franco, se alternando na segunda posição, até a emocionante volta final. Rossi passou Pedrosa e parecia se consolidar no posto. Mas Pedrosa reagiu rapidamente e retomou a posição. Em seguida, o espanhol cometeu erro quase fatal, porém sustentou o segundo lugar mais alto do pódio até a bandeirada.

O Top 10 da etapa de Aragão contou ainda com os italianos Iannone e Andrea Dovizioso, ambos da Ducati, em quarto e quinto lugar, respectivamente. Eles foram seguidos do espanhol Aleix Espargaró, da Suzuki, dos britânicos Cal Crutchlow, da Honda, e Bradley Smith, da Yamaha, do espanhol Pol Espargaró, da Yamaha, e do colombiano Yonny Hernandez, da Ducati.

Em uma das melhores corridas da MotoGP na temporada, o espanhol Jorge Lorenzo contou com uma estratégia eficiente e com quedas dos rivais, sob a chuva no Circuito de Aragão, para saltar do sétimo lugar da largada para a vitória neste domingo, diante da torcida espanhola.

Foi o primeiro triunfo de Lorenzo, campeão em 2010 e 2012, na atual temporada. Ele não vencia desde a corrida em Valência, no ano passado. O espanhol vem correndo à sombra de Marc Márquez, campeão em 2013 e líder disparado do campeonato, nos últimos dois anos. Desta vez, contou com um vacilo do compatriota para chegar na frente. O espanhol Aleix Espargaró terminou em segundo e o britânico Cal Crutchlow foi o terceiro.

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A corrida em Aragão foi marcada pela imprevisibilidade e pela queda de alguns dos principais pilotos da categoria. Tudo por causa da chuva, que ameaçava desde antes da largada, mas só começou a cair quando faltavam sete voltas para o fim da prova.

O mau tempo foi determinante para a definição da corrida. E Lorenzo soube tirar vantagem da mudança nas condições da pista ao parar antes de Márquez e Dani Pedrosa. Com nova moto, ele conseguiu se segurar melhor no traçado molhado, enquanto os dois rivais tinham maior dificuldade.

Márquez e Pedrosa não resistiram e foram ao chão, sem maior perigo. Os dois ainda puderam retornar à pista, trocar a moto nos boxes e finalizar a prova, em 13º e 14º lugares, respectivamente.

Valentino Rossi teve menos sorte. O italiano sofreu queda mais dura e precisou deixar a pista em uma maca, encaminhado ao hospital para fazer exames. As imagens da TV sugerem que a moto pode ter atropelado o piloto enquanto capotava na área de escape. O italiano Andrea Iannone também sofreu queda espetacular, mas sem se machucar.

Diante destas quedas em sequência, Lorenzo se segurou como pôde na pista e assumiu a primeira colocação quando faltavam três voltas para a bandeirada. Sem sofrer ameaças dos rivais, administrou a vantagem até garantir a vitória.

Apesar da 13ª colocação na prova, Márquez segue com ampla vantagem no campeonato. Exibe 292 pontos, contra 217 de Pedrosa, e 214 de Rossi. Lorenzo é o quarto colocado geral, com 202 pontos.

A próxima etapa da MotoGP será disputada no Circuito de Motegi, no Japão, no dia 12 de outubro.

Após dois anos e oito meses e 44 corridas, o italiano Valentino Rossi voltou a vencer na MotoGP. Dono de nove títulos mundiais nas principais categorias da motovelocidade, o piloto surpreendeu neste sábado ao chegar em primeiro na etapa da Holanda, disputada no Circuito de Assen.

Rossi, considerado um dos melhores da história, não vencia uma corrida desde a etapa da Malásia, em outubro de 2010. Desde então, acumulou revezes, principalmente após deixar a Yamaha para defender as cores da Ducati, em 2011 e 2012. Neste ano, ele voltou à equipe anterior.

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Neste sábado, Rossi largou da quarta colocação e galgou posições até ultrapassar o líder da prova, Dani Pedrosa, quando faltavam 21 voltas para o fim. Apoiado pela torcida holandesa, o italiano cruzou a linha de chegada e festejou a vitória como se fosse a primeira, junto ao alambrado do circuito.

Rossi foi seguido do espanhol Marc Marquez e do britânico Cal Crutchlow. Pedrosa segue na primeira colocação do campeonato, com 136 pontos. O espanhol é seguido pelos compatriotas Jorge Lorenzo (127) e Marquez (113).

Lorenzo, por sinal, foi outro grande destaque do dia. Submetido a uma cirurgia na clavícula esquerda na madrugada de sexta-feira, ele foi liberado pelos médicos para correr e não decepcionou. O espanhol largou em último e, em uma grande corrida de recuperação, terminou a prova em 5º lugar. Ao fim da etapa, ele não conteve as lágrimas, em razão das dores e da incrível superação demonstrada neste sábado.

O lucro líquido da incorporadora e construtora Rossi, do setor de imóveis, recuou 41,9% no terceiro trimestre de 2012 ante ao mesmo período do ano passado, para R$ 18,771 milhões.

Entre julho e setembro deste ano, a empresa atingiu um Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 115 milhões, avançando em 12,7% em comparação com os mesmos três meses de 2011. A margem do Ebitda ajustado saiu de 13,8% no terceiro trimestre do ano anterior para 16% no mesmo período de 2012.

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A Rossi registrou receita líquida de R$ 720,910 milhões no trimestre, o que representa recuo de 2,4% ante o mesmo intervalo de 2011.

O espanhol Jorge Lorenzo contou com o azar do compatriota e rival Dani Pedrosa neste domingo para vencer a etapa de San Marino e ampliar sua vantagem na liderança da MotoGP. Vice-líder do campeonato, Pedrosa foi tocado no início da corrida e precisou abandonar.

Sem Pedrosa pela frente, Lorenzo encaminhou com tranquilidade sua sexta vitória na temporada. Ele chegou aos 270 pontos, contra 232 de Pedrosa. Terceiro colocado na classificação geral, o australiano Casey Stoner soma 186 pontos, mas está praticamente fora da briga. Ele ficará afastado das pistas por algumas semanas após operar o tornozelo.

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Longe da briga pelo título, o italiano Valentino Rossi chegou em segundo lugar na corrida disputada no circuito "Marco Simoncelli", em homenagem ao piloto morto no ano passado. O espanhol Alvaro Bautista completou o pódio.

A corrida deste domingo foi marcada por uma sequência de problemas enfrentados por Pedrosa. O vice-líder do campeonato iria largar na pole position, à frente do rival Lorenzo, o que o deixaria com mais chances de vitória.

No entanto, sua moto apresentou problemas e não conseguiu sair do lugar na volta de apresentação. Pedrosa, então, precisou ir aos boxes para tentar dar nova partida, o que gerou uma punição dos comissários da prova. O espanhol teve que largar das últimas posições.

A situação, que já era crítica, ficou ainda pior quando Hector Barbera tocou em sua traseira. O erro custou a corrida aos dois, que foram arremessados de suas motos, antes de completar a primeira volta no traçado de San Marino.

Sem Pedrosa no caminho, Lorenzo herdou a pole position e não teve problemas para disparar na liderança da prova e encaminhar a vitória sem sobressaltos. Rossi pulou para segundo ainda no início e também não enfrentou ameaças até a linha de chegada.

A próxima etapa da MotoGP, a 14ª da temporada, será disputada na Espanha, no dia 30 deste mês.

 

Confira a classificação final da etapa de San Marino:

1º - Jorge Lorenzo (ESP/Yamaha), 42min49s836

2º - Valentino Rossi (ITA/Ducati), 42min54s234

3º - Alvaro Bautista (ESP/Honda), 42min55s891

4º - Andrea Dovizioso (ITA/Yamaha), 42min55s894

5º - Ben Spies (EUA/Yamaha), 42min57s379

6º - Stefan Bradl (ALE/Honda), 43min03s108

7º - Nicky Hayden (EUA/Ducati), 43min30s743

8º - Jonathan Rea (GBR/Honda), 43min32s998

9º - Randy de Puniet (FRA/Aprilia), 43min59s463

10º - Michele Pirro (ITA/Honda), 44min03s441

11º - Colin Edwards (EUA/Suter), 44min06s531

12º - Yonny Hernandez (COL/Kawasaki), 44min08s909

13º - James Ellison (GBR/Aprilia), 44min09s244

14º - Danilo Petrucci (ITA/Ioda), 26 voltas

15º - David Salom (ESP/Kawasaki), 26 voltas

Funcionários do Ministério da Agricultura comemoraram nesta quinta-feira (18) a demissão de Wagner Rossi com rojões. Para que ninguém fosse identificado, os fogos foram soltos por um lavador de carros do estacionamento da Pasta, que disse ter recebido dez caixas de rojões de funcionários do prédio anexo ao Ministério da Agricultura, onde estão algumas repartições como a Defesa Agropecuária.

O clima nos corredores do Ministério estava mais ameno hoje e o assunto do dia era a expectativa com a chegada do novo ministro. Os servidores originários da região Sul começaram a brincar, dizendo que a partir de agora poderiam trazer chimarrão para o Ministério e que vestiriam a camisa do Grêmio - mesmo os que torcem para o Internacional.

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Nos últimos dias, o clima estava mais pesado. As conversas giravam em torno das denúncias contra o ex-ministro e sobre o mal estar dos servidores com brincadeiras de amigos e vizinhos sobre "a distribuição de dinheiro" na Pasta.

Uma das entidades que mais criticavam o ex-ministro Rossi, por causa das nomeações políticas, a Associação dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical) divulgou nota na qual diz esperar de Mendes Ribeiro "um novo estilo de gestão e, especialmente, comprometimento com os interesses públicos". O presidente da ANFFA Sindical, Wilson Roberto de Sá, defende melhor eficiência da fiscalização. "Os postos precisam ser ocupados por técnicos e não preenchidos apenas por indicados políticos", disse.

O Ministério da Agricultura informou nesta quarta-feira que o ministro Wagner Rossi pediu demissão do cargo. Na carta de demissão entregue à presidenta Dilma Rousseff, Rossi diz que nos últimos 30 dias tem enfrentado diariamente "uma saraivada de acusações falsas", acrescentando que, até o momento, não houve provas.

"Nenhuma delas indicando um só ato meu que pudesse ser acoimado de ilegal ou impróprio no trato com a coisa pública". O ministro diz ainda que respondeu a cada acusação, com documentos comprobatórios "que a imprensa solenemente ignorou". "Mesmo rebatida cabalmente, cada acusação era repetida nas notícias dos dias seguintes como se fossem verdades comprovadas", diz o ministro na nota.

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Ele atribuiu as acusações a uma tentativa de "destituição da aliança de apoio à presidenta Dilma e ao vice-presidente Michel Temer, passando pelas eleições de São Paulo, onde já perceberam não mais poderão colocar o PMDB a reboque de seus desígnios". Depois, Rossi diz que deixa o governo agradecendo a confiança de Dilma, Temer e o ex-presidente Lula.

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, afirmou nesta quarta-feira, em depoimento na Comissão de Agricultura do Senado, que não pode dividir a culpa pelas irregularidades cometidas pelo ex-diretor financeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Oscar Jucá Neto, que foi demitido após ter autorizado o pagamento ilegal a uma empresa de armazenagem.

Rossi fez a afirmação ao responder a questionamento do deputado Álvaro Dias (PSDB-PR), que perguntou se o ministro se sentia responsável por não ter conhecimento das ações do diretor da Conab, inclusive do fato de a Advocacia Geral da União (AGU) ter recomendado que o pagamento fosse feito com precatórios. Dias também questionou o ministro sobre a presença do lobista Júlio Fróes nas dependências da pasta, "uma pessoa que não tem currículo e sim um prontuário".

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Em sua defesa, Rossi afirmou que "não pode assumir a responsabilidade de controlar a portaria do Ministério". Ele atribui a falta de controle do trânsito de pessoas nas dependências da pasta à afabilidade dos funcionários da portaria e disse que mudanças estão sendo feitas para tornar o acesso mais rigoroso.

Ao longo das duas horas e meia de sessão na Comissão de Agricultura, Wagner Rossi ouviu muitos elogios dos senadores da base aliada do governo e questionamentos apenas de Alvaro Dias e de Demóstenes Torres (DEM-GO). Durante o depoimento, o ministro apresentou uma série de documentos relativos às reportagens publicadas pela imprensa e repetiu os argumentos utilizados nas entrevistas recentes, em que atribui as denúncias a ex-funcionários descontentes e à disputa interna na Conab. Ao sair da sessão Rossi alegou cansaço e não quis dar entrevistas para comentar o depoimento.

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse em conversa com jornalistas encerrada na tarde desta segunda-feira que tem o apoio da presidenta Dilma Rousseff. "Ela tem me dado motivos para que eu me sinta firme e confortável", disse. Ele anunciou que o Ministério da Agricultura vai instaurar uma comissão de sindicância para apurar o que chamou de supostas irregularidades que foram apontadas pela revista Veja.

Na edição deste final de semana, a publicação denunciou que o lobista Júlio Fróes despachava dentro do Ministério. Segundo Rossi, essa comissão será conduzida pelo coordenador adjunto da Advocacia Geral da União, Hélio Saraiva Franca.

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O ministro disse que todos os servidores citados na reportagem serão ouvidos "com garantia de ampla defesa e o contraditório". Ele disse que se houver comprovação das irregularidades, o processo será encaminhado ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União. Na linha de defesa contra as denúncias, o ministro citou funcionários que seriam os responsáveis pelas informações repassadas à imprensa.

Um dos citados pelo ministro é Raimundo Nonato de Oliveira Santos, ex-procurador da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que teria advogado contra a própria companhia num processo movido pela Sociedade Produtora de Alimentos Manhuaçu (Span).

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