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A barca Vital Brazil, que saiu da estação Arariboia, em Niterói (região metropolitana do Rio) às 7h40 da manhã desta quinta-feira (27), com destino à estação Praça XV, no centro do Rio, ficou à deriva por cerca de 40 minutos na Baía de Guanabara, por problemas técnicos, segundo a concessionária CCR Barcas. A viagem, que normalmente leva 15 minutos, durou mais de 1 hora.

O analista de sistemas Vinícius Andrade, de 40 anos, contou ao Estado que a embarcação começou a andar em círculos no meio da Baía de Guanabara. Os passageiros só foram informados por volta das 8h20 que um leme havia quebrado e o capitão não conseguia apontar a embarcação na direção certa.

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Depois de muitos esforços o capitão da Vital Brazil conseguiu apontar para o cais e parou (sem atracar) perto da Ilha Fiscal, a quase 200 metros por mar da estação Praça XV. O capitão avisou que aguardaria a chegada de outra barca para fazer o transbordo dos passageiros.

"O maior problema foi terem colocado uma barca velha, sem manutenção e sem sistema de som (que estava quebrado, segundo a equipe da embarcação) para circular no horário de pico. Se tivessem parado a barca no momento em que ela quebrou, não teria demorado tanto tempo para desembarcarmos".

Por algum motivo que não foi comunicado aos passageiros, o capitão conseguiu apontar e atracar na estação. Andrade contou que ao desembarcar havia policiais militares, funcionários da CCR Barcas e fiscais da (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Rio) para explicarem sobre os problemas na embarcação.

Já na estação Arariboia, um passageiro contou à Rádio CBN que o primeiro aviso sobre atraso nas viagens só foi dado após 30 minutos de espera. Ele disse que as filas estavam enormes e, sem informação, os passageiros começaram a se exaltar. Com as roletas travadas, muitos usuários tentaram pular as roletas e batiam nas portas de vidro. Ainda segundo este passageiro, as telas que informam os horários de saída foram desligadas.

Segundo a Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Rio), há uma tolerância de atraso de 10 minutos nas barcas. Caso esse tempo seja ultrapassado, os usuários devem ser avisados. A agência abriu um boletim de ocorrência "para apurar as causas do incidente".

Técnicos da Agetransp também analisam o atendimento prestado pela CCR Barcas aos usuários e os procedimentos adotados para a volta da normalidade na operação.A CCR Barcas ainda não se manifestou sobre o incidente.

Dois acusados de envolvimento no homicídio de Elizângela Barbosa, que morreu após fazer um aborto no sábado, 20, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, foram presos na noite dessa segunda-feira, 29, por policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Outras duas pessoas são procuradas por participação no crime.

De acordo com as investigações do delegado Wellington Vieira, titular da DHNSGI, Rildo José Medeiros dos Santos foi o responsável por levar a grávida até a clínica clandestina no bairro Sapê. Já Lígia Maria Silva teria participado da operação para realização do aborto. Contra eles foram cumpridos mandados de prisão temporária de 30 dias por homicídio.

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O caso

Grávida de cinco meses do quarto filho, Elizângela saiu de casa em São Gonçalo, também na Região Metropolitana, no sábado para realizar o aborto. Apesar de discordar do procedimento, o marido não impediu a decisão da mulher e a levou até o ponto de encontro, no bairro Engenho Pequeno, em São Gonçalo. De acordo com ele, ela levou R$ 2,8 mil para realizar o procedimento.

Na noite de domingo, 21, a mulher foi levada para o Hospital Estadual Azevedo Lima, no bairro do Fonseca, em Niterói (região metropolitana do Rio) onde morreu minutos após dar entrada. Na delegacia, o motorista do carro disse que foi parado na Estrada de Ititioca, que é cercada por favelas, e obrigado a deixá-la no hospital. No entanto, há suspeita de que ele seja integrante da quadrilha.

Na necropsia, um tubo plástico usado para realização de abortos foi encontrado no útero de Elizângela.

A ministra do Planejamento Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, destacou a dificuldade de os municípios conseguirem ter acesso aos recursos disponibilizados pelo governo federal para implementar obras como a que está sendo iniciada no município de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira (25), está sendo assinado a ordem de início das obras do BHLS (bus with high level services, em inglês), no qual o ônibus trafega pelas vias normais e por canaletas exclusivas.

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Em seu discurso, a ministra destacou a disponibilidade de R$ 143 bilhões no Tesouro Nacional para serem gastos em mobilidade urbana. Ela ressaltou que, na cidade do Rio, até o fim do ano, será colocado em licitação a linha 3 do metrô. A uma plateia de cerca de 100 pessoas, Miriam também discursou sobre os projetos do PAC em diferentes cidades do Brasil, como os de construção de VLTs (veículos leves sobre trilhos), corredores de ônibus e aeromóvel.

Segundo Miriam, a prioridade do governo é aprovar projetos de transporte coletivo e de massa, de interligação dos bairros aos centros das cidades e também entre modais. Em Niterói, o BHLS será conectado ao catamarã que transporta os moradores do município ao centro do Rio de Janeiro. "O passo seguinte é de integração das tarifas dos modais", afirmou a ministra.

Ela ainda exigiu do consórcio responsável pelas obras em Niterói, o Transoceânica, a antecipação do cronograma. A previsão do ministério é de conclusão em 24 meses. "Essa será uma obra fundamental para Niterói e a primeira de uma série na região metropolitana do Rio. Muitas serão realizadas na sequência", disse Miriam.

A Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, participa nesta quinta-feira, 25, da cerimônia de assinatura da ordem do início das obras de implantação do BHLS (bus with high level of service, em inglês) Transoceânica, na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto de mobilidade urbana faz parte da segunda fase do Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC), que teve o edital lançado em 2012.

A prefeitura informou que a previsão é que a obra custe R$ 340 milhões e seja iniciada em fevereiro ou março do ano que vem. Mas, segundo a assessoria de imprensa do ministério, o orçamento é de R$ 310 milhões. O ministério fala de entrega em 24 meses, e a prefeitura, em 18 meses. O financiamento será da Caixa Econômica, sendo que o governo federal responderá por 85% dos recursos e a prefeitura de Niterói, pelos demais 15%.

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Para acelerar as obras, o processo de licitação seguiu um modelo diferente do estabelecido na Lei das Licitações (8.666). O regime adotado foi o de turn key, em que a obra é entregue a um consórcio que responde por todo o projeto e, após 18 meses, entrega à prefeitura o projeto concluído. O consórcio vencedor, o Transoceânica, é formado pelas empresas Carioca Christiane Nielsen Engenharia e Constram.

No projeto, serão instalados 9,3 km de corredor exclusivo para a passagem dos ônibus, 8 km de faixas exclusivas, 1,3 km de túnel, cinco terminais e 15 estações de parada. O BHLS vai ligar a região oceânica da cidade, de perfil residencial, à estação de catamarãs do bairro de Charitas, que liga a cidade de Niterói ao centro do Rio. A intenção, informou o vice-prefeito do município, Axel Grael, é que o BHLS concorra em qualidade e conforto com os carros, para que o número de veículos nas ruas seja reduzido.

A diferença do BHLS para o BRT (bus rapid transit, em inglês, adotado na cidade do Rio) é que o BHLS, um modelo europeu, permite que parte do trajeto do ônibus seja percorrido no trânsito comum e outra parte, em canaletas, faixas exclusivas. A ideia é agilizar o percurso e beneficiar um maior número de passageiros. Esse será o primeiro projeto do tipo implementado no Brasil.

A Polícia Civil do Rio descobriu na manhã desta terça-feira (23) uma clínica de aborto em Niterói, na Região Metropolitana. Segundo a polícia, esse foi o lugar procurado por Elizângela Barbosa, de 32 anos, encontrada morta na noite de domingo (21), em Niterói, após sair de casa no dia anterior e avisar à família que faria uma cirurgia para interromper a gestação.

A confirmação de que seria a mesma clínica partiu do delegado Wellington Vieira, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí. No local, os agentes prenderam uma funcionária, que foi encaminhada à delegacia para prestar depoimento. "Ela vai ser indiciada pelo crime de aborto", informou a Polícia Civil.

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O corpo de Elizângela foi encontrado na Estrada do Ititioca, em Niterói. Moradora da cidade vizinha, São Gonçalo, e mãe de três filhos, ela procurou a clínica porque, segundo a família, achava que não seria possível sustentar mais uma criança e estava perdendo oportunidades de trabalho por estar grávida. Ela havia entrado em contato com o marido pela última vez no domingo, por volta de 20h.

A Polícia segue à procura da auxiliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos Cruz, desaparecida desde 26 de agosto. Quatro pessoas foram presas, suspeitas de envolvimento com a clínica de aborto onde a mulher teria morrido. A Polícia fez um exame de DNA para saber se é de Jandira um corpo encontrado em Guaratiba, na zona oeste do Rio.

O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, atravessa nesta terça-feira a Baía de Guanabara. O tucano saiu de barca do Rio em direção à cidade de Niterói. Na manhã de hoje, Aécio fará campanha em Niterói, em caminhada pela Rua Moreira César, o mais importante centro comercial da cidade. Logo na saída das barcas, ele concederá entrevista coletiva à imprensa.

Uma mulher grávida de quatro meses morreu no Hospital Estadual Azevedo Lima, no bairro do Fonseca, em Niterói (região metropolitana do Rio) após fazer um aborto. Elisângela Barbosa, de 32 anos, morava em São Gonçalo com o marido e outros três filhos.

No sábado (20), a dona de casa saiu para realizar o aborto em uma clínica clandestina em Pendotiba, também em Niterói. Apesar de ser contra o procedimento, o marido não impediu a decisão da mulher.

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No domingo (21), à noite, a família recebeu uma ligação da equipe do Azevedo Lima que avisou que a dona de casa estava internada. Quando chegaram, os familiares foram informados que não tinha resistido a um sangramento e morreu no hospital.

O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

Campo Grande

No dia 26 de agosto a auxiliar administrativa Jandira Magdalena dos Santos Cruz, de 27 anos, foi fazer um aborto em uma clínica clandestina em Campo Grande, na zona oeste do Rio, e desapareceu.

Na quarta-feira (17), o desembargador Luiz Zveiter, da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Mônica Gomes Teixeira e Marcelo Eduardo Medeiros, presos no dia 21 por envolvimento com o caso.

Medeiros seria o dono da casa, localizada em um condomínio fechado no bairro, que foi alugada para realização dos abortos. De acordo com as investigações da 35ª Delegacia de Polícia (Campo Grande) ele sabia que a casa era usada como clínica clandestina. Mônica, que é casada com ele, era recepcionista da clínica.

Além do casal a Justiça também decretou a prisão temporária de Rosemere Aparecida Ferreira, que seria enfermeira na clínica; Carlos Augusto Graça de Oliveira, que atuava como médico no local; e Vanuza Vais Baldacine, que dirigiu o carro em que Jandira foi vista pela última vez.

Jandira tentava interromper uma gravidez de três meses e nunca mais foi encontrada. Ele foi vista pela última vez na rodoviária de Campo Grande, ponto de encontro marcado pela quadrilha.

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas num tumulto ocorrido na manhã desta segunda-feira (15), na Estação das Barcas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O tumulto aconteceu quando cerca de 800 pessoas aguardavam na ponte de embarque, às 10h. Ao ouvir o grito de uma mulher, que havia avistado um rato, os passageiros correram em direção à saída. Sem saber o que estava acontecendo, as pessoas entraram em pânico.

Algumas perguntavam se era assalto. Outras diziam que havia "alguém armado". Na correria, alambrados de ferro foram derrubados e duas mulheres caíram por cima deles. Um idoso bateu a cabeça no chão e uma senhora teve a perna pisada por quem tentava escapar. O tumulto só parou quando um homem gritou para as pessoas pararem de correr, porque era "só um rato".

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Os passageiros feridos foram atendidos na própria estação de Niterói.

Cinco pessoas ficaram feridas após perseguição policial e troca de tiros entre policiais militares e assaltantes em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira, 19. Dois moradores foram atingidos de raspão no tiroteio, um no braço e outro na cabeça, quando a polícia perseguia um carro onde estavam quatro assaltantes pela orla de Icaraí, na zona sul da cidade, com o calçadão cheio. O grupo só parou ao se deparar com uma barreira policial: houve nova troca de tiros e três assaltantes ficaram feridos.

Segundo a polícia, os criminosos estavam praticando uma série de assaltos em Niterói. Após ser assaltado num bar, um grupo de amigos acionou a polícia, e teve início a perseguição, que passou por cinco bairros da cidade. Cerca de 30 PMs foram mobilizados.

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Em Icaraí, as viaturas chegaram próximas ao carro dos criminosos e houve disparos. Os dois moradores feridos foram levados para o Hospital Azevedo Lima e não correm risco de morrer.

Na Estrada Leopoldo Fróes, uma barreira policial finalmente conseguiu parar o grupo. Com os suspeitos, foram apreendidos telefones celulares, relógios e carteiras das vítimas, além de duas pistolas calibre 380.

Os três assaltantes feridos também foram encaminhados sob custódia para o Hospital Azevedo Lima: Leandro de Castro Oliveira de 20 anos; Alan Ribeiro Félix, de 22; e um menor de 16 anos. Segundo a PM, eles também não correm risco de morrer. Lucas Felipe Arruda de Oliveira, de 20 anos, foi preso e encaminhado para a 77ª Delegacia de Polícia (Icaraí).

Um policial militar morreu em Niterói, na região metropolitana do Rio, e outro ficou ferido no Complexo do Alemão, zona norte da capital, em confrontos com criminosos na noite dessa quarta-feira (6). Os nomes não foram revelados.

O PM morto atuava na Companhia Destacada do Fonseca, subordinada ao 12º Batalhão (Niterói). De acordo com o comando do 12º BPM, os policiais faziam uma operação na favela Vila Ipiranga, no Fonseca. Os agentes fizeram um cerco na favela para impedir a fuga dos bandidos e houve uma troca de tiros. O policial foi ferido e chegou a ser encaminhado hospital estadual Azevedo Lima, também no Fonseca, mas não resistiu aos ferimentos. A operação continua e ainda não há informações sobre presos ou outros feridos.

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Já no Alemão, bandidos atiraram contra a base avançada Itacorá, da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Alemão, na zona norte, por volta das 20h. Um dos policiais que estava dentro do contêiner, foi atingido na perna e socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alemão, na Estrada do Itararé.

Ele está lúcido, recebeu os primeiros atendimentos na UPA e foi transferido, em seguida, para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, também na zona norte. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e 300 agentes de outras unidades que atuam nas UPPs do complexo de favelas reforçam o patrulhamento da região.

O ex-secretário municipal de Segurança de Niterói, ex-policial civil e ex-vereador Marival Gomes da Silva, e o ex-presidente da Escola de Samba Viradouro e ex-policial civil Marcos Antônio Lira de Almeida foram presos na manhã desta quinta-feira (7) em uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MPRJ) e da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI).

A dupla chefiava a quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e é acusada pelo homicídio do subtenente da Polícia Militar Carlos Elmir Pinto de Miranda, em julho de 2012, em Itaipu, na Região Oceânica da cidade. Marival estava em casa, situada na Praia de Icaraí, área nobre de Niterói, e Marcos estava no bairro do Cafubá, na Região Oceânica. Contra eles foram cumpridos mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça.

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Os dois são acusados de ordenarem a morte do PM Miranda, que trabalhava como chefe da segurança de Marcos Lira e recolhia o dinheiro arrecadado com as máquinas caça-níqueis. O crime aconteceu porque Carlos Elmir omitia os valores arrecadados e a quantidade de máquinas existentes em áreas dominadas pelo tráfico.

Segundo a denúncia do MPRJ, o "golpe" foi relatado por um dos homens de confiança de Marival, que propôs a execução de Carlos Elmir tendo como condição a sociedade nos caça-níqueis omitidos pela vítima.

O crime foi executado por Walter Carneiro da Silva Filho, Nathan Augusto da Silva Pereira, Anderson Luiz Portugal dos Santos e Sandro Borges Soares. O ex-PM Érides Mendes, também participou do homicídio, mas morreu na troca de tiros com a vítima.

A polícia chegou à quadrilha por meio de um vídeo que mostrava a execução de Carlos Elmir. Além dos mandantes, todos foram denunciados por homicídio e formação de quadrilha armada.

Em maio deste ano, DHNSHI encontrou munições de uso exclusivo das Forças Armadas na casa de Marival Gomes, que não estava na residência. No mesmo mês, o PM Anderson Luiz Portugal dos Santos foi preso em casa pela morte de Miranda. No local foram encontradas camisas da Polícia Civil que seriam utilizadas como disfarces pelo grupo.

Em investigação realizada em 2011, parte da Operação Alçapão, Marival Gomes foi acusado de contravenção, corrupção passiva e formação de quadrilha armada.

Já são quatro ônibus e três carros incendiados na tarde deste sábado (19) em um protesto de cerca de 30 moradores do bairro Caramujo, em Niterói (cidade na Região Metropolitana), pela morte de Anderson Luiz Santos da Silva, de 21 anos, baleado na cabeça na madrugada de sexta-feira (18). Os reflexos da manifestação já são sentidos na descida da Ponte Rio Niterói, via de acesso à Região dos Lagos, um dos principais destinos dos cariocas no feriadão.

O protesto foi iniciado após o sepultamento de Anderson, hoje cedo. Os moradores acusam policiais militares de terem baleado o rapaz. Eles montaram barricadas e interditaram, com objetos em chamas, parte da Alameda São Boaventura, uma das principais ruas de Niterói, e da rodovia Amaral Peixoto. O Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque) já chegou ao local com cerca de cem homens.

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Um outro jovem morreu na manhã deste sábado em uma operação no bairro Morro do Céu, vizinho ao Caramujo. Emanoel Gomes, de 17 anos, saía de motocicleta de sua festa de aniversário quando foi atropelado por um blindado da Polícia Militar (PM), chamado de Caveirão.

A Polícia Militar (PM) nega envolvimento na morte de Anderson. A Polícia Civil registrou a causa como bala perdida, disparada durante confronto entre traficantes de drogas e policiais militares. As armas dos PMs envolvidos no tiroteio foram apreendidas, para a realização de perícia.

Anderson, que trabalhava como eletricista, foi baleado quando deixava a Igreja Nossa Senhora de Nazareth, onde participara de uma vigília de Páscoa. A irmã dele, de 9 anos, também foi baleada, mas não corre risco de morrer.

A Arquidiocese de Niterói divulgou uma nota lamentando a morte de Anderson. De acordo com a nota, o rapaz atuava na animação musical das celebrações religiosas e ia com sua mãe e sua irmã para a igreja, onde participariam da procissão penitencial. No trajeto que faziam de casa para a igreja, começou um tiroteio entre a polícia e membros da comunidade.

"O jovem, procurando defender sua mãe e sua irmã, foi atingido e morreu. Rezamos pelo consolo da família do Anderson, e manifestamos nossa solidariedade a todas as famílias que constantemente enfrentam situações de violência. Rezamos pelo consolo da família do Anderson, e manifestamos nossa solidariedade a todas as famílias que constantemente enfrentam situações de violência".

Três ônibus e três carros foram incendiados nesta tarde durante protesto de moradores do bairro Caramujo, em Niterói (cidade na Região Metropolitana), contra a morte de Anderson Luiz Santos da Silva, de 21 anos, baleado na cabeça na madrugada de sexta-feira (18).

Os manifestantes acusam policiais militares de terem matado o rapaz. A Polícia Militar (PM) nega envolvimento no crime. A Polícia Civil registrou a morte como provocada por bala perdida, disparada durante confronto entre traficantes de drogas e policiais militares. As armas dos PMs envolvidos no tiroteio foram apreendidas, para a realização de perícia.

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Anderson, que trabalhava como eletricista, foi baleado quando deixava a Igreja Nossa Senhora de Nazareth, onde participara de uma vigília de Páscoa. A irmã dele, de 9 anos, também foi baleada, mas não corre risco de morrer.

Além de queimar os veículos, os manifestantes interditaram a rodovia Amaral Peixoto (um dos acessos à Região dos Lagos), na altura do Caramujo, e a alameda São Boaventura, umas das principais vias de Niterói.

O protesto começou depois do sepultamento de Anderson, ocorrido de manhã no cemitério do Maruí, em Niterói.

A International Meal Company (IMC), empresa voltada para o setor alimentício na América Latina, está com 107 oportunidades de emprego abertas para atuação em Niterói e no Rio de Janeiro. As vagas são para níveis fundamental, médio e superior. 

Há 100 vagas para os cargos de atendente, caixa, ajudante de cozinha, auxiliar de salão, cinco vagas para gerente trainee e duas para coordenador de loja. Para atendente, ajudante de cozinha e auxiliar de salão, é necessário ter ensino fundamental. Já para o cargo de caixa, o candidato deve ter concluído o ensino médio. Para essas vagas não é necessário ter experiência. O cargo de gerente treinee e o de coordenador de loja pedem, respectivamente, níveis superior e médio completo. Os salários variam de acordo com a função almejada. 

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Para se candidatar, basta comparecer ao Escritório da Administração da Rede, quarta à sexta, das 8h às 12h. O endereço é Avenida Rio Branco, 277, sala 301 E, próximo à praça da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro (RJ).

Seis pessoas morreram em um tiroteio na tarde desta quarta-feira, 26, no Largo da Batalha, em Niterói, na região metropolitana do Rio. Em nota, a Secretaria de Segurança (Seseg) afirma que os seis eram traficantes que reagiram a tiros durante uma abordagem de policiais civis. Um suspeito foi preso.

De acordo com a Seseg, a Subsecretaria de Inteligência identificou o deslocamento de traficantes do Sítio de Ferro, no bairro Badu, para o Morro do Viradouro, em Santa Rosa. Foi realizada uma operação conjunta com policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). "Na abordagem, os traficantes reagiram a tiros. No confronto, seis deles foram mortos e um foi preso", afirmou a secretaria.

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Até as 19h30 não tinham sido divulgadas informações sobre a identificação dos mortos e a apreensão de armas. A abordagem teria ocorrido para evitar o assalto a um carro forte. Também houve um ataque à 77.ª Delegacia de Polícia, em Icaraí. Uma granada foi lançada na porta da delegacia, mas não explodiu. A polícia investiga se o artefato foi lançado por traficantes da mesma facção do grupo interceptado no Largo da Batalha.

Apesar das mais de 800 confirmações no Facebook, apenas cerca de 50 pessoas participaram do "rolezinho" na noite deste sábado (18) no Plaza Shopping, em Niterói, na região metropolitana do Rio. O ato, marcado pelo tom político, começou com 40 minutos de atraso e durou pouco mais de uma hora. Os manifestantes não foram impedidos de entrar no shopping, mas foram seguidos o tempo todo por cerca de 20 seguranças, alguns deles à paisana. Alguns repórteres, fotógrafos e cinegrafistas que aguardavam o início do evento do lado de fora foram impedidos de entrar por seguranças e pela assessoria de imprensa do estabelecimento.

Assustados, comerciantes baixaram as portas. A grande maioria das lojas ficou fechada durante a realização do ato. Enquanto os ativistas caminhavam pelos corredores gritando palavras de ordem contra o racismo, a realização da Copa no Brasil, o governador Sérgio Cabral (PMDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT), clientes do centro de compras se refugiavam dentro das lojas ou deixavam o shopping. "Olê olê, olê olá, se o racismo não acabar, a Copa eu vou barrar", eles cantavam pelos corredores.

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"As lojas só estão fechadas e estamos sendo seguidos por todos esses seguranças porque somos negros e pobres. Se fosse o Eike Batista, a Fifa, ou playboyzinhos de olhos azuis, isso não estaria acontecendo. Essa é a maior prova de que existe sim racismo nesse país", discursou o rapper PC Lima. Ligado ao PSOL, ele foi um dos líderes do movimento.

O rolezinho, no entanto, foi marcado no Facebook pelo advogado Thiago Corrêa, de 29 anos, que está na Argentina e só deve voltar no fim de fevereiro. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo pelo Facebook na última quinta-feira, Lima escreveu: "Criei o evento para debater o tema". O ato foi pacífico, mas houve princípio de tumulto e bate-boca em quatro ocasiões: quando os manifestantes tentaram entrar em uma loja do Starbucks e foram barrados; quando eles sentaram em mesas na praça de alimentação e seguranças tentaram impedir; quando tentaram entrar em um cinema; e quando passaram em frente à loja de roupas Star Point, onde vendedores seguravam cartazes com os dizeres "Eu trabalho por comissão. Obrigado, rolezinho!". "Vocês são escravos do capital! Seus salários não compram sua consciência!", gritava uma mulher que participava do ato ao ver os cartazes. "Quer manifestar, vão para a rua! Eu tenho que bater minha cota! Ficaram aqui chamando a gente de playboy. Isso não é preconceito?", indagou um vendedor da loja, que se identificou como Iago.

Mesmo surpreendidos pela confusão, alguns clientes do shopping decidiram seguir o ato em apoio aos manifestantes. Foi o caso do advogado Flávio Teixeira, de 40 anos, e da revisora de textos Silvia Monteiro, de 43, que haviam marcado se encontrar numa livraria. "Acho legítima (a manifestação), desde que não haja vandalismo", disse Teixeira.

Depois do protesto, o shopping distribuiu uma nota oficial. "O Plaza Shopping Niterói informa que, na tarde deste sábado, dia 18, foi necessário interromper as atividades do centro de compras temporariamente. A medida adotada pelo empreendimento fez parte do plano de ações para garantir a integridade e segurança de seus clientes, lojistas e colaboradores", afirmou no texto.

Um incêndio atingiu três andares do prédio da Prefeitura de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na manhã desta quarta-feira (1º). Apenas guardas municipais estavam no interior do edifício, que tem 12 andares. Não houve feridos. As chamas já foram controladas pelos bombeiros, que precisaram utilizar uma escada Magirus.

O fogo teria começado no quinto andar. Ainda não se sabe a causa do incêndio. O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PT), acompanhou o trabalho dos bombeiros. O gabinete dele fica no sexto andar do edifício. A Prefeitura ainda vai fazer um levantamento do prejuízo.

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Uma criança de dois anos foi atingida na cabeça, aparentemente por uma bala perdida, no Morro da Chácara, em Niterói (RJ), na noite dessa terça-feira (24). Breno Freire foi baleado quando chegava à comunidade com a família para passar a noite de Natal. O menino está internado no CTI pediátrico do Hospital das Clínicas de Niterói em estado grave.

Breno sofreu uma lesão no crânio e passou por um procedimento de drenagem ao chegar no hospital. Não foi feita nem está programada uma cirurgia. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a bala não ficou alojada na cabeça. A criança está em observação, respira espontaneamente e está lúcida. Não há previsão de alta.

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Separado do Rio pela Baía de Guanabara, o centro de Niterói amanheceu nesta quinta-feira tomado por destroços do grande tumulto que se formou nesta quarta-feira, 19, à noite, durante a manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus. Principal via da região, a Avenida Amaral Peixoto teve bancos e lojas, além de pontos de ônibus, atacados e destruídos. O ato conseguiu interromper o tráfego na Ponte Rio-Niterói, medida de segurança adotada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes chegaram a 500 metros do acesso principal à ponte.

Para impedir que o grupo se aproximasse da praça do pedágio, o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) lançou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra manifestantes. Também foram atacados seis médicos de jaleco e jornalistas, que socorriam uma grávida desmaiada na calçada da Avenida Marquês do Paraná. Os médicos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), trabalhavam como voluntários para atender feridos na manifestação.

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A passeata na cidade teve a participação de cerca de dez mil manifestantes. Após o ato, um grupo seguiu em direção à Rio-Niterói. Barricadas de fogo se formaram em trechos movimentados do centro do município. Em meio à nuvem de gás, um estudante de ciências sociais da UFF tentou negociar o fim da protesto com um oficial. A proposta da polícia foi que o grupo liberasse a avenida e seguisse para outro local. A maioria aceitou, mas um grupo pequeno decidiu ficar, alegando ter o direito de protestar. O PM que comandava a operação deu um ultimato, dizendo que eles tinham dois minutos para liberar a via. Em seguida, os policiais lançaram bombas contra o grupo, que gritava: "Sem violência".

Os manifestantes retornaram à Praça Arariboia, ponto de partida do protesto, em frente à estação das barcas de passageiros entre Niterói e Rio. Alguns tentaram incendiar um ônibus e invadiram a estação. O transporte marítimo pela baía ficou interrompido por 30 minutos, até as 21h30. Na rodoviária, um jornalista da Agência Brasil foi espancado por seguranças da concessionária privada. Para evitar a aproximação de manifestantes, a prefeitura de Niterói foi cercada por policiais, que bloquearam todas os acessos.

Quando um militante anunciou, de cima de um carro de som, que o aumento da tarifa havia sido revogado, a multidão reagiu aos gritos: "Não acabou, nossa luta é todo dia, saúde, educação e moradia". Na manhã desta quinta-feira, em entrevista à Rede Globo de Televisão, o prefeito Rodrigo Neves (PT), principal alvo de críticas durante o protesto com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), creditou os episódios violentos a "um pequeno grupo de vândalos".

Um grupo de jornalistas e seis médicos que prestavam socorro a uma mulher na calçada da Avenida Marquês do Paraná, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, foram surpreendidos na noite desta quarta-feira (18), por policiais do Batalhão de Choque com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

A mulher, supostamente grávida, havia desmaiado durante uma crise de ansiedade provocada por bombas lançadas pela polícia contra manifestantes para liberar a avenida, que dá acesso à ponte Rio-Niterói. Os médicos, da Universidade Federal Fluminense, trabalhavam como voluntários para atender eventuais feridos na manifestação, que reuniu milhares de pessoas no centro de Niterói.

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Antes de atacar o grupo, os policiais do Batalhão de Choque haviam se recusado a atender a mulher, apesar de haver uma ambulância do governo do Estado disponível no local. A mulher era atendida sobre um papelão cedido por um mendigo, em um canto da calçada. Ela se perdeu da filha e havia sido levada ao local por manifestantes, já desmaiada, em meio à nuvem de gás que tomava conta do rua.

"Viemos como voluntários para atender as pessoas, fomos surpreendidos pelas bombas e acabamos sendo atingidos. A atitude desastrada mostra o completo despreparo dos policiais", disse o médico, Marcelo Sá de Araújo.

Ele e os cinco colegas prestavam atendimento no momento do ataque, todos de jaleco branco, e aguardavam a chegada de uma ambulância quando foram atacados. A justificativa dada pelos policiais foi de que o grupo foi confundido com "vândalos e baderneiros".

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