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Pelo menos cinco casas foram atingidas por um deslizamento de terra e pedras no Morro da Boa Esperança, na região oceânica de Niterói, região metropolitana do Rio. Até a manhã deste sábado, havia a confirmação de três mortes, segundo informou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Roberto Robadey Costa Júnior, ao canal GloboNews.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 5h08, informou a assessoria de imprensa do órgão. Sete equipes de cinco quartéis atuam no resgate a feridos. Até agora, duas pessoas foram resgatadas com vida e estão com estado de saúde estável, um homem de 43 anos e uma menina.

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O comandante Robadey disse à GloboNews que os trabalhos de remoção dos escombros e resgate das vítimas e busca por mortos poderá levar até 48 horas.

Desde a noite de quarta-feira, fortes chuvas atingem o Estado do Rio, incluindo a região metropolitana. Um representante de uma associação de moradores do local disse à GloboNews que algumas das casas atingidas pelo deslizamento já estavam interditadas pela Defesa Civil, mas seus donos se recusavam a deixá-las.

Em nota, a Prefeitura de Niterói informou que equipes da "Defesa Civil (municipal), Saúde, Assistência Social, Obras e Companhia de Limpeza, estão no local, atuando em conjunto com o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Estadual, prestando socorro às vítimas e apoio para vizinhos, amigos e familiares".

O prefeito de Niterói, no Grande Rio, Rodrigo Neves, sancionou projeto de lei - proposto pelo Executivo e aprovado na Câmara de Vereadores - que garante premiação a policiais por apreensão de armas de fogo na cidade, desde que não haja registro de morte em confronto ou de lesão corporal grave no ato da apreensão.

A iniciativa, que faz parte do Pacto Niterói Contra a Violência, vai pagar entre R$ 1 mil (revólveres) a R$ 8 mil (fuzis) por apreensão de armas em operações policiais. O pagamento está atrelado à diminuição dos indicadores de segurança na cidade.

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Em entrevista à Agência Brasil, o prefeito disse que a lei faz parte de medidas estruturantes adotadas pela prefeitura nos últimos meses, dentro de um plano de prevenção à violência.

“O município vem realizando expressivos investimentos na área de segurança pública, comprando viaturas, reformando companhias da Polícia Militar, delegacias e reforçando a Guarda Municipal”, disse.

“O prêmio é um incentivo aos bons policiais. Ele decorre da nossa constatação de que experiências internacionais demonstram que a apreensão de armas de fogo nas mãos de criminosos é proporcional à redução do número de roubos de veículos e transeuntes e de homicídios”, explicou.

Mortes em confronto

A concessão do prêmio por apreensão de armamentos, no entanto, está condicionada à redução do número de mortes em confronto. Segundo o prefeito, caso o índice de letalidade em confronto suba, o bônus será suspenso.

Estarão aptos a receber a premiação todos os servidores da Segurança Pública, lotados em Niterói, ou que estejam em execução de alguma atividade funcional na cidade.

Pela tabela estabelecida pela prefeitura, o prêmio para apreensão de revólveres e espingardas será de R$ 1 mil, para pistolas e granadas, R$ 3 mil, e fuzis e metralhadoras, R$ 8 mil.

Gratificações

Rodrigo Neves também assinou lei que garante o pagamento de gratificações para os cidadãos niteroienses que entregarem voluntariamente armas de fogo à Polícia Federal.

Serão pagos R$ 300 por revólver, R$ 400 por pistola, R$ 500 por armas exclusivas das Forças Armadas e R$ 1.000 por carabinas e espingardas.

O pacto Niterói Contra a Violência é um plano municipal de segurança pública que prevê investimento de R$ 304 milhões nos próximos dois anos, em 18 projetos nos eixos de prevenção, policiamento e Justiça, convivência e engajamento dos cidadãos e ação territorial integrada.

Um suspeito foi morto durante operação de policiais do Batalhão de Ações com Cães (BAC), do Batalhão de Choque (BPChq) e do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) nas favelas Cavalão, Garganta, Souza Soares e Viradouro, em Niterói, no Grande Rio, na manhã desta quarta-feira (15). O suspeito foi ferido no Complexo do Viradouro, na Comunidade do Chiqueirinho, e levado ao Hospital Municipal Carlos Tortelly, mas não sobreviveu.

Segundo informações da Polícia Militar, junto ao suspeito foram recolhidas uma pistola e drogas (a quantidade não foi informada).

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A PM informou ainda que houve troca de tiros com homens que estavam em um veículo em fuga.

A atleta Alexandra Ereiro, mais conhecida como Xandinha, enfrentará nos próximos dias mais um desafio no Rio de Janeiro, nas ondas da praia de Itacoatiara, Niterói, onde será realizada a segunda etapa do Circuito Brasileiro de Bodyboard. A surfista vai encarar as ondas, que podem chegar até dois metros de altura neste período, na categoria profissional, ao lado da atual 5° lugar do ranking da Confederação Brasileira de Bodyboard (CBRASB), Nicolle Calheiros. O evento começa nesta quinta-feira (28) e segue até o domingo (1) do próximo mês, e contará com quatro categorias, a profissional, a open, sub 18 e a máster.

A paraense vem somando bons resultados na carreira. A última participação da desportista foi em junho, no Itacoatiara Pro, tradicional etapa do Circuito Mundial, em Niterói. Xandinha conquistou o 5° lugar, também no profissional feminino. "Praticar o esporte não é fácil, é necessária muita dedicação e persistência. Participar desse Circuito é uma forma de treinamento, já que as meninas com que disputei, são as mesmas que irei enfrentar no brasileiro", disse.

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Xandinha passou uma temporada na Escola de Bodyboard, na Cidade Maravilhosa, para treinar com o professor Bruno Broos, fundador e instrutor da escola, que atende pessoas de baixa renda na comunidade do Recreio. Em 2006, quando a surfista começou no esporte, procurou apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) para se firmar na modalidade. E desde então, já participou de várias competições e conquistou resultados relevantes, se estabelecendo como uma das principais surfistas da Região Norte.

"É muito satisfatória ter atletas representando o estado. Isso mostra todo o nosso potencial também nos esportes radicais. A Xandinha é a prova de que o esporte possui grande força na vida das pessoas", frisa a secretária da Seel, Cláudia Moura.

A competição nacional é composta por quatro etapas, a primeira foi realizada em Santa Catarina, em abril. A terceira e a quarta fase serão no Espírito Santo e Pernambuco, respectivamente, ambos em agosto.

Da assessoria da Seel.

 

Imagens de câmeras de segurança veiculadas pela TV Globo mostram o momento em que o cabo Diogo Bernardo Alcântara, de 34 anos, foi baleado e morto na Avenida Presidente Roosevelt, no bairro de São Francisco, em Niterói, na região metropolitana do Rio. O crime ocorreu na manhã deste sábado, 14.

O vídeo mostra o carro dos criminosos emparelhando com o veículo em que viajava Alcântara. Pelo menos dois homens participaram da ação e dispararam cerca de 30 vezes contra o policial militar, que morreu no local.

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Segundo informações da Polícia Militar, Alcântara estava na corporação há sete anos e era lotado no 12º Batalhão de Polícia Militar de Niterói. O cabo era casado e deixa um filho de cinco anos de idade.

Na tarde de sábado, policiais militares deflagraram uma operação no Morro da Grota, em Niterói, e no bairro de São Francisco, onde ocorreu o crime.

Uma bala perdida foi encontrada dentro de um pão de hambúrguer que seria servido a um cliente em uma lanchonete de Niterói-RJ. O caso aconteceu na madrugada do último domingo (29). 

A gerente do local acredita que o projétil veio de disparos ouvidos na noite do sábado (28) nas proximidades da lanchonete. No Facebook, ela escreveu:

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"Uma bala perdida achou o pão de hambúrguer! Quero sumir desse planeta, esse governo descontrolado!", assinalou.

Ela disse ter ficado espantada com o "livramento". O jornal Extra conversou com a mulher, que disse ter pensado que os tiros ocorreram na rua da lanchonete. A Polícia Militar também foi procurada e não confirmou o tiroteio na região, além de não ter sido acionada para a ocorrência.  

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Niterói, município vizinho ao Rio, decidiu, em plebiscito realizado neste domingo, 29, que sua Guarda Municipal não deve usar arma de fogo.

Segundo a prefeitura, que convocou a consulta pública, foram 13.478 votos "não" contra 5.480 "sim" e 32 nulos e brancos, num total de 18.991 eleitores.

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A cidade tem cerca de 500 mil habitantes. O comparecimento às urnas não foi obrigatório. A apuração terminou na madrugada desta segunda-feira, 30.

Cidades brasileiras com população superior a 50 mil pessoas podem adotar a medida, defendida como uma forma de inibir roubos e furtos e reduzir índices de criminalidade de uma forma geral. Críticos argumentam que o efeito poderia ser o contrário - traria mais insegurança - e sustentam que a Guarda Municipal não pode ser tratada como polícia.

Defensor do armamento da guarda, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PV), disse em entrevista à Globonews, mais cedo, que respeitaria a decisão popular em detrimento de sua posição particular. "Vamos, democraticamente, acolher e acatar", disse Neves.

"Tenho minha convicção pessoal como sociólogo, prefeito e cidadão. (O uso de arma) é uma medida adequada no caso de Niterói, não apenas possível, mas necessária para ampliar a presença da força pública nos parques e áreas de convivência."

O prefeito acredita que os cidadãos se sentiriam mais seguros para circular pela cidade à noite caso os guardas usassem armas. "Depois de uma determinada hora, as pessoas não estão saindo para a rua, para frequentar o espaço público. Isso é inaceitável. Esse quadro de anomia que a gente observava nas favelas, em territórios dominados pelo tráfico, está se transferindo para o asfalto, com as cidades sucumbindo diante da crise da segurança pública".

Pelo Estatuto Geral das Guardas Municipais, de 2014, as guardas têm como atribuições, entre outras, zelar por equipamentos públicos, inibir infrações contra estes, atuar no trânsito e "colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que contribuam com a paz social".

Um militar do Exército ficou ferido durante um tiroteio na manhã de hoje (16), em Niterói, no Grande Rio. O homem participava de uma ação na comunidade do Caramujo, quando se envolveu num tiroteio e acabou atingido na mão.

De acordo com a assessoria de imprensa do Exército, o ferimento não é grave. Mesmo assim, a vítima foi encaminhada para o hospital para ser avaliada.

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As Forças Armadas participam hoje de operação conjunta com as polícias civil e militar em comunidades de Niterói. Os militares fazem o cerco a comunidades e estão localizados no que a Secretaria de Segurança considera pontos estratégicos.

As forças armadas estão abordando pessoas e fazendo busca por armas e drogas. As polícias fazem o trabalho de cumprimento de mandados de prisão dentro das comunidades.

Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, algumas ruas estão interditadas e os espaços aéreos controlados, com restrições dinâmicas para aeronaves civis nas áreas de operações.

Um helicóptero caiu no mar na Praia de Itacoatiara, em Niterói (RJ), na noite desta quarta-feira (12). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 18h40.

Não havia, por volta das 20h, informações sobre feridos. A princípio, duas pessoas estariam na aeronave.

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Os bombeiros e a Polícia Militar (PM) permaneciam neste horário no local realizando o resgate e trabalhavam com uma equipe de mergulho e com o grupamento marítimo.

De acordo com a rádio CBN, chovia forte na hora do acidente. As fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro chegaram a fechar o Aeroporto Santos Dumont por alguns minutos nesta quarta-feira.

Em ato na porta do estaleiro Eisa PetroUm, em Niterói (RJ), o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que "hoje está começando a semana da vergonha nacional, com a tentativa de impeachment de Dilma (Rousseff, presidente afastada)". A uma plateia de trabalhadores do setor naval, Lula afirmou que o afastamento da presidente agride diretamente os seus eleitores e afeta o mercado de trabalho.

Segundo ele, "o único erro de Dilma foi ser honesta", prevalece no País o "complexo de vira-lata", referindo-se ao programa de privatização do governo Temer, que pretende repassar à iniciativa privada o controle de segmentos hoje operados pelo Estado.

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"O que está em jogo, na verdade, é o direito desse País de ser grande. (Querem) desmontar a Petrobras, que fez a maior descoberta do mundo. Caindo a Petrobras, quebram as siderúrgicas. Tem que discutir isso a fundo. Separar os problemas econômicos, o problema do desemprego", discursou Lula por meia hora, com a voz ainda mais rouca do que de costume.

Antes de começar a falar, o ex-presidente pediu a ajuda da plateia, porque recebeu recomendação médica de manter-se mudo, por causa de uma irritação na garganta. "Se tivesse juízo, não estaria aqui. Mas nesses tempos difíceis, a gente não pode deixar de falar."

Críticas

Logo nos primeiros minutos, o ex-presidente criticou antigos aliados que se posicionaram a favor do impeachment de Dilma. "Um companheiro como o Crivella (Marcelo, PRB-RJ), que apoiei tanto, que fala tanto em Deus, não pode cometer essa deslealdade (com a presidente afastada) de quem foi ministro. Como outros que foram ministros. Fiquei muito triste com o comportamento do prefeito do Rio (Eduardo Paes, PMDB) e com o filho do Sérgio Cabral (Marco Antônio Cabral, PMDB-RJ)", afirmou.

Segundo ele, políticos do PMDB estão descobrindo "um jeito de chegar ao poder sem disputar voto popular". Sobre o presidente em exercício, Michel Temer, Lula disse não ter "nada pessoal contra" e que "seria digno" ele dizer que vai disputar as eleições em 2018 para saber se vai ser eleito.

Volta

Questionado após o comício se voltará em 2018, Lula respondeu: "Vamos ver. Vamos ver". Mas, à plateia de trabalhadores, sinalizou que permanecerá no cenário político. "Se mexer (com o trabalhador), o Lulinha Paz e Amor desaparece e volta o Lula para brigar."

Com a aparência abatida, durante um discurso curto comparado aos que costuma fazer, Lula disse que tem "consciência de que a vida e a natureza podem acabar com qualquer um". Em seguida, incitou os manifestantes à militância, completando que "com as ideias eles não acabarão", referindo-se aos opositores políticos.

Em ato com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, convocou os trabalhadores para manifestação em Brasília, na próxima segunda-feira (29), quando a presidente afastada, Dilma Rousseff, será ouvida no Senado, no julgamento do processo de impeachment.

"Vamos tomar Brasília de vermelho. Rumo à greve geral", afirmou Freitas, que participa de ato em frente ao estaleiro Eisa PetroUm, antigo Mauá, onde estão paradas as obras de construção de três navios contratados pela Transpetro, subsidiária da Petrobras.

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Assim como a maioria dos sindicalistas que discursaram, o presidente da CUT acusou a Operação Lava Jato, que investiga a corrupção na estatal petrolífera, de promover o desemprego no País. "A Lava Jato, a única coisa que lavou, foi o emprego do trabalhador. Porque os corruptos não estão sendo punidos, mas os trabalhadores perderam o seu emprego. Tem que punir as pessoas e não as empresas", disse o presidente da CUT.

Lula

O ato, marcado para as 8h, começou por volta das 10h. O ex-presidente Lula chegou por volta das 11h e não falou com a imprensa. O Congresso inicia nesta quinta-feira, 25, o julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Ao se aproximar do carro de som, o ex-presidente foi rodeado por dezenas de manifestantes, que tentavam tirar foto e manifestar apoio à liderança do PT.

Participam do ato deputados federais petistas, como Benedita da Silva, Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira e Edson Santos, candidato a vice-prefeito do município do Rio ao lado de Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Também presente, o líder do Movimento Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, discursou, antecipando o retorno de Lula à Presidência da República nas próximas eleições. "Vamos enfrentar um processo difícil nos próximos dois anos. Mas não esmoreceremos. A luta contra o golpe está só começando, para que, em 2018, a gente possa reconstruir esse projeto e colocar esse metalúrgico no Planalto", disse Stédile.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e de Itaboraí (Simmmerj) estimou o público em 4,5 mil pessoas, mas o número de manifestantes não é suficiente para ocupar toda a praça à frente do estaleiro. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) não quis estimar o número de participantes. "Os que vieram aqui, vieram no sufoco. Muitos não conseguiram porque não têm dinheiro da passagem", disse o presidente do sindicato, Edson Rocha.

Horas antes da chegada da tocha olímpica no Rio de Janeiro, a chama foi alvo de novos protestos, nesta terça-feira (2), ao passar pelas cidades de São Gonçalo e Niterói. Manifestantes que defendem o boicote aos Jogos do Rio enfrentaram a polícia em Niterói, onde os agentes utilizaram gás de pimenta e detiveram ao menos dois manifestantes.

O protesto, convocado pelas redes sociais, não conseguiu se aproximar da tocha olímpica, já que os organizadores modificaram o percurso para driblar os manifestantes. "Adiantamos o percurso por cerca de 600 metros, por questões de segurança, diante da manifestação", revelou um porta-voz da organização dos Jogos.

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Medida similar foi adotada mais cedo em São Gonçalo, onde a polícia deteve três pessoas em outra manifestação contra os Jogos. Imagens de sites mostram a polícia utilizando gás de pimenta contra os manifestantes, muitos com os rostos cobertos e vestidos de preto.

Na semana passada, algo similar ocorreu na cidade de Angra dos Reis, quando manifestantes atacaram o cortejo da tocha e foram dispersados com violência pela polícia. Após percorrer cerca de 300 cidades, a tocha chegará ao Rio nesta quarta-feira, onde será carregada pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes. A pira olímpica, no estádio do Maracanã, será acesa no dia 5 de agosto.

Alunos do movimento de ocupação das escolas entraram em confronto, nesta segunda-feira, 23, com um grupo contrário à ação, no Colégio Estadual Raul Vidal, em Niterói, cidade na Região Metropolitana do Rio. Cerca de dez estudantes tentaram ocupar a escola no início da manhã, mas foram expulsos, no início da tarde, por alunos que queriam ter aulas.

De acordo com relatos de alunos da unidade, nas redes sociais do movimento Ocupa, estudantes foram agredidos durante a ação. A Polícia Militar (PM) foi acionada para conter o tumulto.

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Policiais do 12.º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Niterói, informaram que foram apreendidos pedaços de pau, pedras e martelos no local. O material foi encaminhado à Polícia Civil. Não houve detidos.

A Secretaria Estadual de Educação informou que "houve apenas tentativa de ocupação do Colégio Estadual Raul Vidal, mas, após negociações, a situação foi normalizada". Ainda estão ocupadas 64 escolas da rede, o que representa cerca de 5% do total das unidades estaduais. Onze escolas que estavam ocupadas já foram esvaziadas. Segundo a Secretaria de Educação, elas começaram a receber melhorias e reparos.

Nesta segunda-feira, a primeira escola a ser ocupada, o Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, zona norte, foi liberada para receber estudantes, há dois meses sem aula. Mas as aulas ainda não começaram. A secretaria explicou que "no momento, estão acontecendo atividades pedagógicas de acolhimento".

A pasta não informou quando as aulas voltarão na unidade desocupada, mas ressaltou que o retorno não depende só da secretaria, pois há professores em greve.

Moradores de São Gonçalo, cidade da região metropolitana mais atingida pelo temporal de quarta-feira (23), interromperam duas faixas da Rodovia Niterói-Manilha (BR-101), que liga a capital à Região dos Lagos e ao norte fluminense. O protesto denuncia os danos causados pela chuva e pede providências ao poder público. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanha a manifestação, que começou por volta das 9h30 desta quinta-feira (24).

Segundo a assessoria da Autopista Fluminense, concessionária que administra a rodovia, foram usados pedaços de madeira para interditar as vias e pneus foram incendiados. A pista da direita no sentido Niterói está fechada, os carros seguem pela esquerda e há dois quilômetros de lentidão. No sentido Manilha, também está bloqueada a pista da direita. Há 6 quilômetros de lentidão.

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Durante o temporal, um morador do bairro Sacramento morreu. O hospital estadual Alberto Torres foi inundado e o teto do shopping Partage desabou. Carros foram arrastados e casas, alagadas. Três pontos de apoio foram montados para receber as famílias desalojadas.

Cinco veículos foram incendiados na Favela da Engenhoca, em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (8). Segundo a Polícia Militar, por volta das 5h30, traficantes pararam um ônibus na Rua Dom Antônio Almeida, ordenaram que seus ocupantes descessem e puseram fogo nele. As chamas atingiram três carros e uma moto. Os quatro ficaram destruídos.

O 12º Batalhão da PM informou que a situação na favela já foi normalizada e que traficantes de facções rivais estão em guerra, o que motivou o ataque. Três homens armados teriam participado e fugiram em seguida. Ninguém se feriu.

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Além dos veículos, parte da fiação da rua foi afetada pelo fogo, e falta luz em algumas ruas da comunidade. A PM está na Engenhoca e fechou a rua.

A Polícia Civil vai indiciar o traficante Rodrigo da Silva Rodrigues, conhecido como Tineném, chefe do tráfico do Morro do Caramujo, pela morte da empresária Regina Múrmura, de 69 anos. Ela foi baleada duas vezes ao entrar na comunidade de carro, com o marido, Francisco Múrmura, de 69 anos, no sábado (3). Os dois seguiam para uma pizzaria em Charitas, Niterói, e, seguindo orientação do aplicativo Waze, entraram por engano na favela e se depararam com traficantes que, armados, abriram fogo.

De acordo com a Delegacia de Homicídios de Niterói, Tineném, da facção criminosa Comando Vermelho, teria ordenado seus comparsas a atirar caso alguém entrasse na comunidade. Um segundo suspeito também foi identificado pela Polícia.

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"Vamos chegar aos autores em breve", garantiu o delegado titular da unidade, Fábio Barucke.

As investigações apontam que Tineném participou de outro crime contra idosos cometido no Caramujo. Trata-se do desaparecimento do casal Edvaldo Evans Brito Correa, de 70 anos, e Jane Correa, de 72, moradores da comunidade. Segundo a polícia, os dois foram retirados à força da casa onde vivem por traficantes.

O caso já é apurado como homicídio, causado por um suposto conflito entre o casal e o tráfico local. Segundo informações, Correa e sua mulher desmontaram uma barricada colocada por criminosos em frente à sua residência ,o que teria irritado os criminosos.

Investigadores afirmam que Tineném foi visto por testemunhas levando o casal sequestrado dentro de um carro. O traficante está foragido do sistema prisional há dois anos. Há cinco mandados de prisão expedidos contra ele. No Disque Denúncia, a recompensa pelo seu paradeiro é de R$ 1 mil.

Um segundo traficante foi identificado como suspeito de participar do ataque a tiros que vitimou Regina Múrmura. Sabe-se que ele estava no local com criminosos que dispararam contra o carro da empresária. O nome desse criminoso não foi divulgado.

Uma operação realizada nesse domingo, 4, no Caramujo por homens do 12º Batalhão de Polícia Militar (Niterói) terminou em confronto e sem presos. Policiais trocaram tiros com traficantes. Dois agentes ficaram feridos, mas não por balas. Atacados por abelhas, os dois PMs foram levados para o Hospital Azevedo Lima, em Niterói. Depois de medicados, receberam alta. A corporação disse que o policiamento segue reforçado na região.

Crime

O corpo de Regina foi enterrado no último domingo, 4. "Eu só queria ter ido junto com ela", disse Francisco Múrmura, que, na direção do Citroën C4 Lounge, viu a mulher com quem foi casado por 48 anos morrer baleada.

Um casal de idosos teve o carro metralhado na noite deste sábado (3,) ao entrar por engano na comunidade do Caramujo, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. De acordo com a Polícia Militar, Francisco e Regina Murmura vinham da capital e estavam a caminho da praia de Charitas, mas o GPS indicou uma rua com o mesmo nome dentro da comunidade. Ao tentar sair do local, Regina acabou atingida nas costas e morreu no hospital.

"Eles chegaram na rua e viram os elementos armados. O senhor acelerou até para fugir dos caras, mas os bandidos fizeram os disparos e o carro acabou numa rua sem saída. O casal então voltou nessa mesma rua e foi abordado pelos elementos", contou o comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar de Niterói, coronel Fernando Salema. "Eles viram que eram idosos e fizeram os dois entrar no carro de volta. Quando ele sai com o carro, eles fizeram novos disparos e atingiram vários lugares da lataria, mas um dos disparos atingiu a esposa desse senhor."

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O crime ocorreu por volta das 21 horas. O GPS indicou a Rua Quintino Bocaiúva que fica dentro da Favela do Caramujo, na Zona Norte da cidade e não a Avenida Quintino Bocaiúva, na praia de Charitas. Logo que o carro conseguiu deixar a comunidade uma viatura policial ajudou a socorrer Regina no Hospital Estadual Azevedo Lima. A direção do hospital disse que ela já entrou com parada cardiorrespiratória. "Foram tentadas manobras de ressuscitação, porém a paciente veio a óbito", diz a nota.

Em agosto, a atriz Fabiana Karla também teve o carro atingido ao entrar por engano na comunidade.O problema também ocorreu por uma confusão com o GPS. "Cerca de 15 dias depois, os criminosos do local mataram um morador que estava passando de moto ao disparar contra o meu destacamento. Essa semana tem um casal de idosos desaparecido desde terça-feira passada. O caramujo sempre foi um bairro tranquilo, de pessoas trabalhadoras. Esse marginal que herdou o local pela morte e prisão de alguns elementos da quadrilha está impondo esse clima de terror", disse o coronel Salema.

O caso foi assumido pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, que instaurou inquérito para identificar a autoria do homicídio de Regina Murmura. A polícia já fez perícia no veículo da vítima. O marido de Regina, que dirigia o veículo, foi ouvido na delegacia. Os agentes estão em diligências para localizar possíveis testemunhas e imagens de câmeras de segurança que possam ajudar nas investigações.

Um estudante de 13 anos foi atingido de raspão nas costas por uma bala perdida, na manhã desta sexta-feira (7), enquanto participava de uma aula de educação física na quadra de uma escola particular no bairro do Fonseca, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ele foi socorrido e passa bem. A origem do disparo não foi identificada.

O adolescente estava no Colégio Nossa Senhora das Mercês, que fica perto de uma comunidade chamada Boa Vista. Funcionários contaram à Polícia Civil que tiroteios nessa favela são frequentes, mas que na manhã desta sexta-feira não havia barulho de tiros.

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A Polícia Militar informou que não realizou nenhuma operação próxima da escola nesta sexta. A ação policial mais próxima, segundo a instituição, ocorreu a três quilômetros do colégio. O menino recebeu o primeiro atendimento médico na própria escola e em seguida foi levado pelos pais a um hospital particular.

Policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, prenderam na manhã desta segunda-feira, 23, Otacílio Barros de Lima Júnior, de 20 anos. De acordo com as investigações, Lima Júnior e um segundo homem, Arielton de Aguiar Faria, teriam matado o ex-vereador de Niterói Carlos Magaldi (SDD), de 67 anos, durante uma tentativa de assalto em Camboinhas, em Niterói.

Faria está foragido e já tem um mandado de prisão expedido em seu nome. O delegado Fábio Barucke, titular da DHNSGI, descartou a hipótese de que o crime tenha sido encomendado e afirmou que a dupla mostrou "amadorismo" na ação.

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"Não há nada que nos leve a dizer que foi um crime encomendado. A ação demonstrou falta de profissionalismo e impulso. Além do vereador, roubaram uma pessoa que estava ao lado", comentou o delegado. "Foi tudo muito amador."

Segundo Barucke, Lima Júnior estava preso por associação ao tráfico de drogas e porte de arma e foi solto no dia 4 de março, duas semanas antes do crime. Ele vivia no Morro do Castro, em São Gonçalo. Já Faria mora na comunidade Novo México, também em São Gonçalo.

Investigadores estiveram na favela e conversaram com familiares do foragido. Segundo relatos, Faria costumava aparecer com "vários carros" que não eram dele e teriam sido roubados.

"A família disse que ele sempre andava com pessoas estranhas e que dormia na rua. Os próprios parentes queriam entregá-lo", declarou o delegado. A Polícia Civil afirmou que ainda não sabe qual dos dois foi o autor do disparo que vitimou o vereador.

Por volta das 12h30 da última sexta-feira, 20, Magaldi trafegava pela Avenida Geraldo de Melo Orivio quando seu carro foi interceptado. Segundo a Polícia Civil, o ex-vereador tentou fugir, e os bandidos então atiraram e escaparam.

Magaldi, que era suplente pelo partido Solidariedade na atual legislatura, ainda bateu seu carro no veículo da frente e morreu no local. Bombeiros tentaram socorrê-lo, mas constataram sua morte imediata.

O político foi vereador por sete mandatos, entre 1984 e o início de 2015.

Cerca de 500 pessoas estão reunidas na Praia de Icaraí, em Niterói, no Grande Rio, para participar de ato "Fora Dilma - Maior Caso de Corrupção da História", convocado pelo Facebook.

O grupo está com faixas e cartazes em protesto contra a presidente. Entre as palavras de ordem, eles gritam: "Lula cachaceiro, devolve o meu dinheiro" e "O povo na rua/Dilma, a culpa é sua". Motoristas que passam pelo local apoiam o evento, que teve a confirmação de presença de 1.500 internautas. "Queremos mostrar nossa indignação com a situação do País", afirmou o organizador do evento, o professor de educação física Marcelo Brasil.

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"Não é possível que ela (Dilma) não soubesse de toda a corrupção que está aí", afirmou o securitário Lúcio Carlos, de 52 anos, que veio de São Gonçalo, cidade vizinha.

A arquiteta Marcia Oliveira, de 60 anos, protesta contra o atraso no repasse de verbas para a sobras do Reúne, programa de expansão universitária do governo federal. Ela fez escudos a partir de tampas de panelas. "Desde setembro não recebemos um tostão. A culpa não é da UFF (Universidade Federal Fluminense). É da digníssima (a presidente)". Ela está acompanhada da doméstica Cláudia Regina Pereira, de 39 anos, que protesta pelos direitos de sua categoria.

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