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O governador Paulo Câmara (PSB) sancionou os projetos que preveem a criação do 13º para beneficiários do Bolsa Família, o aumento de impostos sobre alguns produtos e a ampliação do prazo para a cobrança das alíquotas atuais do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O pacote de novas leis, oriundo de projetos aprovados pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na última semana de novembro, foi sancionado nessa segunda-feira (3) e publicado no Diário Oficial do Estado desta terça (4).

No caso do IPVA, o reajuste efetivado em 2015 que encerraria em 2020 segue até 2023. Já quanto ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), houve o aumento de 2% na cobrança de itens incluídos no Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECEP), de onde deve sair o pagamento do 13º do Bolsa Família - instituído com o programa Nota Fiscal Solidária (NFS) também sancionado no mesmo pacote.

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Os itens que sofrerão o reajuste são: bebidas alcoólicas, refrigerantes, veículos novos com preço igual ou inferior a 50 mil, motos de mais de 250 cilindradas, jóias, bijuterias, etanol, água mineral em embalagem não retornável, saco plástico, copo plástico e canudos.

No caso dos descartáveis, por exemplo, o ICMS vai passar de 18% para 20%.  A nova lei, por outro lado, também prevê o recuo do ICMS cobrado sobre o óleo diesel, de 18% para 16%.

Enquanto o texto que cria a Nota Fiscal Solidária prevê que para ter direito ao pagamento extra de R$ 150,00 por ano, os beneficiários do Bolsa Família devem apresentar uma soma anual de R$ 3 mil em compras de itens da cesta básica, em estabelecimentos com nota fiscal, o que equivale a um gasto de R$ 250 mensal.

O secretário-executivo da Fazenda, Bernardo D'Almeida, participa de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta segunda-feira (19),  às 17h, para esclarecer o pacote de projetos de lei encaminhado pelo governador Paulo Câmara (PSB) para a apreciação dos parlamentares.

Entre as propostas do Executivo, estão as polêmicas mudanças na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre algumas mercadorias. O projeto prevê o aumento de 2% no ICMS de itens como refrigerante, etanol, jóias, bijuterias e descartáveis.

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O valor será recolhido para o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecep), de onde deve sair o pagamento do 13º dos beneficiários do Bolsa Família, promessa de campanha do governador, que será criado a partir da implantação da Nota Fiscal Solidária (NFS) - previsto em outro projeto do pacote.

A NFS funcionará assim como acontecia com o programa Todos com a Nota, no qual torcedores trocavam pontos acumulados das notas fiscais por ingressos para jogos. No programa novo, os contemplados pela iniciativa federal vão juntar créditos ao informar o CPF na compra de produtos da cesta básica, sendo assim incluídos na Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas – NFC-e.  

A reunião para a discussão das matérias foi proposta pelos presidentes da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, Waldemar Borges (PSB) da Comissão Finanças, Orçamento e Tributação, Clodoaldo Magalhães (PSB), e da Comissão de Administração Pública, Lucas Ramos (PSB). No encontro, caso tenham tempo hábil, os membros das referidas comissões já devem apresentar seus pareceres sobre os textos. Se aprovadas, as propostas vão ser apreciadas no plenário da Alepe.

O governador Paulo Câmara (PSB) encaminhou no fim da última semana, antes entrar de férias, um projeto de lei para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)  que estabelece a criação do programa Nota Fiscal Solidária (NFS) que viabilizará o 13º para beneficiários do Bolsa Família no Estado. O pagamento anual de até R$ 150,00 para as famílias contempladas pela iniciativa nacional foi uma das promessas de campanha do governador que concorreu e conquistou à reeleição em outubro deste ano.

Na mensagem direcionada aos deputados estaduais, Paulo explica que o projeto é "voltado a reduzir a desigualdade socioeconômica ainda presente em nosso Estado, prevê em linhas gerais o seguinte: ampliação do universo das mercadorias consideradas como integrantes da cesta básica, para a criação do Programa Nota Fiscal Solidária - NFS, contemplando gêneros alimentícios necessários à subsistência da população e, ainda, concessão de benefício financeiro limitado a R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) por unidade familiar cadastrada, com periodicidade anual, calculado mediante aplicação do percentual de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) sobre a soma dos preços de aquisição dos produtos integrantes do Programa, indicados nas Notas Fiscais de Consumidor Eletrônicas – NFC-e."

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Assim como acontecia com o programa Todos com a Nota, onde torcedores trocavam pontos acumulados das notas fiscais por ingressos para jogos, o Nota Fiscal Solidária deve juntar os pontos de compras realizadas pelos beneficiários do Bolsa Família de itens da cesta básica e a restituição será anual.

Os itens mencionados pelo projeto são: feijão, arroz, açúcar, sal, farinha de mandioca, óleo de soja, charque, leite em pó, queijos mussarela, coalho e prato; além de café solúvel, fubá e similares, sardinha em lata, papel higiênico, sabão em tablete, manteiga em tablete, frango, ovos, tilápia e carne. 

Na Alepe, o texto deve chegar para análise da Comissão de Constituição e Justiça nesta terça-feira (13). É esperado que o secretário-executivo da Fazenda, Bernardo D´Almeida, vá até a Casa detalhar o projeto para os deputados estaduais. 

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