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A capital da China, Pequim, ampliou nesta segunda-feira (15) a área de quarentena para incluir outros 10 bairros, ao mesmo tempo que as autoridades de saúde tentam identificar as pessoas que visitaram recentemente um popular mercado de alimentos, considerado o novo foco de contágios.

A China registrou nesta segunda-feira 49 novos contágios do novo coronavírus, incluindo 36 casos em Pequim, uma situação que alimenta os temores de uma segunda onda de infecções.

O foco interno original na China, onde a doença foi identificada pela primeira vez no ano passado, foi em grande medida controlado, mas na semana passada foi detectado um ressurgimento de casos na capital. Além dos novos casos de Pequim, a Comissão Nacional de Saúde anunciou três casos confirmados na província de Hebei.

Pequim começou a fazer exames rigorosos no mercado de alimentos de Xinfadi, assim como nas pessoas que vivem próxima ao local e em qualquer cidadão que visitou a área nas últimas semanas. As autoridades anunciaram que planejam organizar testes com 46.000 residentes. Mais de 10.000 pessoas já foram submetidas a exames.

Onze bairros residenciais próximos ao mercado já estavam isolados e várias cidades advertiram os moradores a não viajar a Pequim. As autoridades também intensificam os esforços para rastrear quem visitou o mercado, com o envio de mensagens aos cidadãos para questionar seus deslocamentos recentes.

Nesta segunda-feira, o funcionário municipal Li Junjie informou em uma entrevista coletiva que novos casos foram detectados relacionados com outro mercado, o de Yuwuandong, no distrito de Haidian. Todas as escolas foram fechadas e os moradores de 10 bairros próximos receberam instruções para permanecer em confinamento.

No total, 177 pessoas estão contaminadas atualmente com o novo coronavírus na China, duas delas em estado grave.

O Irã anunciou nesta quarta-feira (10) mais de 2.000 novas infecções por coronavírus, reafirmando uma tendência ascendente desde o início de maio, explicada pelas autoridades por uma campanha maior de testes de diagnóstico.

"Quando mais testes são realizados, naturalmente mais casos são identificados", disse o presidente iraniano Hassan Rohani em discurso na televisão. O recente aumento de casos não é "negativo", acrescentou. "As pessoas não precisam se preocupar".

Nas últimas 24 horas, os serviços de saúde registraram 2.011 novas infecções por Covid-19 e 81 mortes, anunciou Sima Sadat Lari, porta-voz do Ministério da Saúde. No total, o saldo oficial é de 177.938 pessoas infectadas, das quais 8.506 morreram.

O Irã é o país do Oriente Médio mais atingido pela pandemia. Segundo dados de especialistas estrangeiros e iranianos, esses números oficiais estão bem abaixo da realidade.

De acordo com o ministério, mais de um milhão de exames foram realizados no país, desde que os primeiros casos foram anunciados em fevereiro.

Desde abril, as autoridades têm levantado progressivamente as restrições impostas para conter a propagação do vírus. No entanto, com o aumento dos casos, várias autoridades iranianas estão multiplicando pedidos para não baixar a guarda e respeitar as recomendações de higiene e distanciamento social.

O Irã registrou 3.574 casos de contágio de Covid-19 nas últimas 24 horas, um recorde de casos confirmados em apenas um dia. aunnciou nesta quinta-feira o porta-voz do ministério da Saúde, Kianoush Jahanpour.

Os números, em alta há um mês, aceleraram nos últimos dias e superaram o pico de 3.186 novos casos declarados de 30 de março.

O número de mortes diárias continua sendo relativamente baixo, de acordo com os dados divulgados por Jahanpour, com 59 vítimas fatais entre quarta-feira e quinta-feira.

No total, a epidemia viral provocou 8.071 mortes no país e 164.270 casos, segundo o balanço oficial. Especialistas estrangeiros e iranianos acreditam que os números do governo estão subestimados.

Em meados de abril o Irã começou a flexibilizar as restrições impostas contra a propagação da pandemia e a maioria das 31 províncias do país retomou as atividades.

Pernambuco registrou nesta terça (28) o recorde de óbitos em 24h por Covid-19. Foram confirmadas laboratorialmente 58 mortes pela doença provocada pelo novo coronavírus. Além disso, o boletim revelou ainda 366 novos casos no Estado, sendo 196 classificados como graves e 170 como leves.

Agora, Pernambuco totaliza 5.724 casos confirmados, sendo 3.884 casos graves e 1.840 casos leves. Já são 508 mortes pela Covid-19.

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Pernambuco confirmou 187 novos casos da Covid-19, nas últimas 24 horas. O boletim epidemiológico divulgado neste sábado (18), pela Secretaria de Saúde do Estado,  informou também o número de mortos em dez diferentes municípios da região. Ao todo, são 2.193 ocorrências do novo coronavírus. Sendo que 1.510 pessoas estão em isolamento domiciliar e 384 internados, entre UTIs e leitos de enfermaria. 

Os casos confirmados estão distribuídos por 72 municípios pernambucanos, além do Arquipélago de Fernando de Noronha, que também registrou mais dois episódios de pessoas contaminadas pelo Sars-CoV-2. A boa notícia é que, até o momento, 94 pacientes já conseguiram se recuperar do vírus, sendo 12 deles na ilha pernambucana.

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Também foram confirmadas laboratorialmente 19 novas mortes (7 homens e 12 mulheres), de pessoas residentes em Recife (9), Jaboatão dos Guararapes (1), Paulista (1), Olinda (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Paudalho (2), Machados (1), Timbaúba (1), Palmares (1) e Bonito (1).

Os pacientes que não resistiram ao novo coronavírus tinham entre 48 e 94 anos, e faleceram entre os dias 12 e 17 de abril. Pernambuco já ultrapassou as 200 mortes no Estado, o que levou ao governador Paulo Câmara a aumentar o período de isolamento social, necessário no combate à doença e anunciar novas medidas sociais.

Dos 19 pacientes que vieram à óbito, sete apresentavam problemas de saúde como hipertensão, diabetes, obesidade, doença vascular crônica, doença renal crônica, doença pulmonar obstrutiva crônica, hiperplasia prostática , infecção do trato urinário e câncer. Os demais casos estão sendo investigados.

O número de casos de infecção pelo novo coronavírus no mundo chegou a 275.469 neste sábado, segundo os últimos dados da Universidade Johns Hopkins. O total de mortes causadas pela covid-19, como é conhecida a doença, é de ao menos 11.403. Mais de 88 mil pessoas se recuperaram da enfermidade.

Nos Estados Unidos, o número de casos chegou a 19.624, quase dez vezes mais do que há uma semana. Ontem, o número era de 14.250. As vítimas fatais do vírus no país somam 260.

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A quantidade de novos casos e de mortes continua a subir na Ásia, onde muitos países parecem ter conseguido conter a expansão da doença nas últimas semanas. Cingapura reportou as primeiras mortes pelo covid-19 neste sábado, uma mulher de 75 anos e um homem de 64 anos. Ambos tinham histórico de problemas cardíacos, segundo informações de autoridades de saúde locais.

O número de novos casos em Cingapura chegou a 40 no último dia, totalizando 385. Muitos países e territórios asiáticos que tinham conseguido desacelerar o ritmo de transmissão comunitária da doença estão vivenciando agora uma segunda onda de infecções de cidadãos que estiveram recentemente nos Estados Unidos, Europa e partes da própria Ásia onde as taxas de infecção estão aumentando.

Na Austrália, o número de casos confirmados atingiu 1.000 neste sábado, após um pico no número de registros no Estado de Nova Gales do Sul, onde as autoridades identificaram mais cruzeiros com passageiros infectados com o covid-19 a bordo.

A China reportou novos casos pelo terceiro dia seguido, informando que 41 deles se referiam a viajantes que entraram no país. O número de pessoas infectadas na China agora chega a 81.303 e o de mortes, 3.139, de acordo com a Universidade John Hopkins; 58.946 pessoas se recuperam da doença no país.

No Japão, o número de infectados passou de 1.000 depois que o país registrou o maior aumento diário em uma semana. O número de mortos na Coreia do Sul aumentou para mais de 100, com o país adicionando 147 casos no dia anterior, de um total de 8.652.

No Irã, o número de mortes passou para 123 nas últimas 24 horas, chegando a 1.556 no sábado, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde local, Kianoush Jahanpour. O Irã registrou 966 novas infecções, elevando o número total de casos para 20.610.

Na Europa, a Espanha contabiliza neste sábado 21.517 casos e 1.093 mortes, a Alemanha soma 19.848 casos e 68 mortes e a França tem 12.632 casos e 450 mortes.

Na Itália, os casos atingiram 47.021 hoje, com 4.032 mortes, superando o número de vítimas fatais da China, onde a doença se originou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Em coletiva realizada nesta terça-feira, 17, o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann, e o infectologista David Uip, que coordena o comitê estadual para crise do coronavírus, afirmaram que o mesmo hospital que registrou o primeiro óbito pela covid-19 também reportou outras quatro mortes que podem ter sido causadas pelo vírus, ainda sem confirmação sobre o agente responsável.

Quanto ao paciente que morreu por infecção do novo coronavírus, Germann afirmou que era um homem de 62, que tinha como comorbidades diabetes e hipertensão.

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Ele estava internado em um hospital privado, onde também realizou o exame.

De acordo com Uip, o paciente foi infectado no Brasil, apresentou sintomas no dia 10 de março, internou-se em UTI no dia 14, e faleceu na segunda-feira, 16.

Reforçar medidas

O secretário de Saúde ainda falou que, diante da primeira morte pelo coronavírus, a determinação do governo de São Paulo é de reforçar as medidas preventivas para reduzir a capacidade de alastramento do vírus no Estado.

Apesar disso, David Uip afirmou que a confirmação da morte não deve chegar à população como algo inesperado e, por consequência, criar situação de pânico.

Bancos de sangue

Uip ainda fez um apelo para que a população de São Paulo ajude a abastecer os bancos de sangue do Estado.

"Nossos bancos de sangue estão praticamente vazios. O banco com melhor condição tem sangue pra uma semana, isso é extremamente grave para o que vamos enfrentar", afirmou o infectologista.

Mais 39 passageiros que estão a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess, atracado num porto no Japão, foram diagnosticados com o novo coronavírus, informou nesta quarta-feira (noite de terça, 11, no Brasil), o ministro da Saúde japonês, Katsunobu Kato.

Agora, o total de infectados é de 174, entre os cerca de 3.700 passageiros e tripulantes que estão na embarcação que chegou na segunda-feira (3) da semana passada ao porto de Yokohama, ao sudoeste de Tóquio.

"Dos 53 novos resultados de testes, 39 pessoas foram consideradas positivas", disse o ministro à imprensa, acrescentando que um membro da equipe de quarentena também havia sido infectado pelo vírus.

"Nesse momento, confirmamos que quatro pessoas, que estão entre as hospitalizadas, estão em estado grave", acrescentou Kato.

O Diamond Princess está em quarentena desde que chegou à costa japonesa, após o vírus ser detectado em um passageiro que desceu do navio no mês passado em Hong Kong.

Quando o barco chegou ao Japão, as autoridades examinaram inicialmente cerca de 300 das 3.711 pessoas a bordo, levando em seguida para hospitais da região aquelas portadoras do vírus.

Nos últimos dias, os exames passaram a ser realizados naqueles com novos sintomas ou que tiveram contato próximo com outros passageiros ou tripulantes infectados.

Os que permanecem no navio foram orientados a permanecer dentro de suas cabines, com permissão apenas para circular brevemente nas áreas abertas, utilizando máscaras de proteção e mantendo distância de outras pessoas.

Além disso, passageiros e tripulantes receberam termômetros para monitorar a temperatura do corpo.

A previsão é que a embarcação siga em quarentena até o dia 19 de fevereiro, 14 dias após o início do período de isolamento.

A semana começou com a Rússia cada vez mais no centro do debate sobre o doping. Nesta segunda-feira, a federação local de atletismo anunciou que quatro atletas do país foram flagrados em exame antidoping pelo consumo de Meldonium. Já a nadadora Yulia Efimova, quatro vezes campeã mundial no nado peito, rejeitou a acusação de doping alegando que não consumiu a substância desde que a mesma se tornou proibida, em 1.º de janeiro.

"Eu categoricamente rejeito a acusação de doping. Nós estamos preparando minha defesa para o caso. Temos a intenção de ter a acusação completamente negada e provar que eu não infringi as regras antidoping. Eu continuo treinando com a esperança de competir nos Jogos Olímpicos no Rio", afirmou ela nesta segunda-feira. Efimova caiu no doping em dois testes realizados fora de competição, ambos em Los Angeles (EUA), no mês passsado. Um realizado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), outro pela agência norte-americana.

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A nadadora admite que tomou Meldinium por razões médicas, mas que parou de consumir o medicamento cardíaco em 1.º de janeiro, quando a Wada atualizou sua lista de substâncias proibidas e incluiu o Meldonium. "Eu perdi um ano e meio da minha vida por estupidez e desde então eu tomo especial cuidado com qualquer coisa que entra no meu corpo. Eu garanto que cada medicamento que tomei ou me foi dado é legal."

A versão de Efimova pode ser verdadeira, o que, ainda assim, não a livraria de uma segunda suspensão por doping, o que significaria também o banimento dela no esporte. Nesta segunda-feira, a farmacêutica da Letônia que produz o Meldium admitiu que o medicamento permanece no organismo por meses após o consumo. Assim, exames feitos este ano podem indicar a ingestão da substância antes da virada do ano.

"Ainda que a meia-vida do Meldonium no organismo dure apenas de 4 a 6 horas, seu nível completo de eliminação do organismo é significantemente mais longo", admitiu a Grindeks. "Sua eliminação final do corpo pode demorar vários meses e isso depende de uma variedade de fatores", avisou a farmacêutica.

Isso significa que testes que vierem a ser realizados nos próximos meses podem continuar a indicar a presença de Meldonium. Nesta segunda-feira, mais quatro casos foram informados na Rússia, agora no atletismo. O país está suspenso das competições internacionais, exatamente por conta do doping sistemático, mas segue realizando seus torneios nacionais. Quatro atletas foram flagrados no antidoping realizado no Campeonato Indoor da Rússia.

Os novos casos são de Gulshat Fazletdínova, campeã europeia júnior dos 10.000m em 2013, Nadezhda Kotliarova, semifinalista do Mundial de 2015 nos 400m, Olga Vovk, corredora de 3.000m com obstáculos, e o fundista Andréi Minzhulin, campeão russo indoor nos 5.000m. Este úlitimo deu entrevista à agência de notícias R-Sport e afirmou que parou de consumir Meldonium em novembro. A Wada avisou em setembro que a substância seria proibida em janeiro.

Na sexta, a Wada afirmou que já são 102 os casos positivos de doping para Meldonium este ano. Só na Rússia já são públicos pelo menos 25 casos de doping de atletas profissionais, incluindo a tenista Maria Sharapova. A imprensa local fala em cerca de 40 casos, em pelo menos 10 modalidades.

A situação mais complexa é do atletismo da Rússia, que tenta convencer a Associação das Federações Internacional de Atletismo (IAAF) de que controla o doping no país. Os quatro casos recentes não ajudam em nada a tese. Além disso, há o temor de mais um caso no levantamento de peso. Seria o nono no período de classificação para o Rio-2016, o que tiraria o País dos Jogos nesta modalidade, em punição idêntica à recebida pela Bulgária. O halterofilismo deu seis medalhas para a Rússia em Londres.

Duas meninas indianas de dois e cinco anos foram estupradas na noite de sexta-feira (16) em dois crimes separados em Nova Délhi, os casos mais recentes da longa lista de agressões sexuais na Índia.

Os crimes aconteceram uma semana depois do suposto estupro de uma menina de quatro anos que foi encontrada abandonada em uma ferrovia da capital. A polícia prendeu na ocasião um suspeito, um homem de 25 anos.

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A vítima mais nova dos ataques de sexta-feira foi sequestrada por dois homens durante uma cerimônia religiosa na zona oeste da capital indiana. Ela foi violentada e abandonada em um parque próximo de sua casa, segundo a polícia e a família da criança.

"Iniciamos uma busca pelos suspeitos. No momento, ninguém foi detido", declarou à AFP o chefe de polícia da zona oeste de Nova Délhi, Pushpendra Kumar. Poucas horas depois da agressão, a menina foi encontrada sangrando profundamente. Os exames médicos mostraram que ela foi violentada pelo menos uma vez.

Em outro crime, uma menina de cinco anos foi violentada por três indivíduos, depois de ter sido atraída para a casa de um vizinho no bairro de Anand Vihar, zona leste de Nova Délhi, informou a polícia.

"As roupas dela estavam parcialmente rasgadas, com manchas de sangue. Várias pessoas a ajudaram e ela disse que foi agredida sexualmente" disse à AFP um policial de Anand Vihar, que pediu anonimato.

"Os moradores do bairro entraram na casa, capturaram (os supostos agressores) e os entregaram", completou o policial. Os exames mostraram que a menina sofreu várias agressões sexuais, de acordo com o mesmo policial.

As duas vítimas estão recebendo tratamento médico e suas vidas não correm perigo.

"Uma vergonha"

"Quando Nova Délhi vai acordar? Até quando as meninas vão continuar sendo brutalizadas na capital indiana? É uma vergonha!", escreveu no Twitter Swati Maliwal, diretora da Comissão Governamental de Délhi para as Mulheres.

O estupro coletivo no final de 2012 de uma estudante, que morreu em consequência dos ferimentos recebidos, provocou uma onda de grandes manifestações na Índia e forçou o governo a adotar leis mais rígidas, com penas mais severas para os criminosos sexuais.

Em 2014 foram registrados na Índia 36.735 casos de estupro, sendo 2.096 em Nova Délhi.

Dois novos casos de estupro dentro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) foram denunciados na terça-feira (25) na segunda audiência pública sobre o tema realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). As vítimas, porém, não se identificaram. Os relatos anônimos foram lidos por terceiros.

Representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da USP e da Associação de Pós-graduandos do câmpus capital afirmaram na audiência que há dezenas de relatos de abuso em outras unidades da universidade, um deles praticado por um professor orientador contra uma aluna da pós-graduação. Não foram dados detalhes sobre os casos nem sobre o número de registros existentes.

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Na semana retrasada, duas alunas da faculdade relataram, na primeira audiência pública da comissão, terem sofrido abuso sexual em festas da FMUSP. Inquérito aberto há pouco mais de dois meses pelo Ministério Público Estadual (MPE) investiga pelo menos oito casos de abuso cometidos na faculdade. Como os relatos desta terça foram feitos de forma anônima, não é possível saber se eles já estão na lista dos episódios apurados pela Promotoria.

Um dos novos casos teria ocorrido em 2012, dentro da faculdade, quando um aluno abusou sexualmente de uma colega. A estudante afirma que denunciou o caso à polícia e à direção da FMUSP, mas que a faculdade pouco fez para apurar o caso de forma aprofundada. A aluna acusa o diretor José Otávio Costa Auler Junior de não dar apoio a ela e de não abrir processo administrativo disciplinar específico para o caso de estupro.

A direção da FMUSP nega omissão e afirma que todos os relatos que chegaram ao seu conhecimento são objeto de sindicância. Diz ainda que a Congregação da faculdade definirá nesta quarta-feira (26) medidas para coibir atos de violência na unidade.

O segundo caso relatado ontem aconteceu em outubro de 2011 no porão da faculdade, onde um grupo de 20 alunos havia se reunido. A estudante afirma que estava beijando um colega, que passou a insistir para que os dois fossem para um local isolado. Embriagada, a jovem conta que acordou no outro dia ao lado dele e percebeu hematomas em seu abdômen e duas marcas de mordida. Ela afirma que, "por vergonha e culpa", nunca denunciou o caso a ninguém.

Alunos presentes na audiência também denunciaram postagens agressivas nas redes sociais. Em uma delas, um ex-aluno da FMUSP, hoje residente do Hospital das Clínicas, chama as alunas denunciantes de "prostitutas sujas". O deputado Adriano Diogo (PT), presidente da comissão, informou já ter conseguido número suficiente de assinaturas para colocar em votação a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre violência em universidades paulistas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que mais de 700 casos de Ebola surgiram no oeste da África em uma semana, valores que mostram que o surto está se acelerando.

Apenas três semanas atrás, o número de novos casos estava em cerca de 500 no período de uma semana. O número de pessoas que, segundo estimativas, morreram é atualmente de mais de 2.600, alta de cerca de 200 casos na comparação com a última avaliação, disse a OMS nesta quinta-feira. A maioria das mortes aconteceu na Libéria.

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Os novos dados da agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que a doença pode ter infectado mais de 5.300 pessoas. Pouco mais de metade desses casos foram registrados nas últimas três semanas.

O surto atinge a Libéria, Serra Leoa, Guiné, Nigéria e Senegal. Fonte: Associated Press.

Dois novos casos alarmantes de Ebola surgiram na Nigéria ampliando o círculo de pessoas contaminadas para além do grupo imediato de cuidadores que tratou de um passageiro de avião que estava morrendo em uma das maiores cidades da África.

O surto também continua a se espalhar em outras partes da África Ocidental, com outros 142 casos registrados, totalizando 2.615, com 1.427 mortes, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMC) na sexta-feira.

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A maior parte dos novos casos estão na Nigéria, onde o governo está entregando arroz doado para um bairro pobre, onde 50.000 pessoas foram isoladas do resto da capital, na tentativa de conter o surto.

Novos centros de tratamento na Libéria estão sobrecarregados por pacientes que não foram previamente identificados. Um centro com 20 camas abriu suas portas para 70 pessoas possivelmente infectadas, provavelmente provenientes de áreas onde acredita-se que as autoridades não vão permitir a entrada de médicos, disse a agência de saúde das Nações Unidas.

"Esse fenômeno sugere fortemente a existência de um grupo de pacientes que não estão sendo detectados pelo sistema de vigilância", disse a agência. Isso "não tinha sido visto antes em um surto de Ebola".

Os dois novos casos na Nigéria foram infectados por seus cônjuges - profissionais de saúde que tiveram contato direto com o liberiano-americano Patrick Sawyer, que voou para a Nigéria a partir da Libéria e do Togo e infectou outras 11 pessoas antes de morrer, em julho. O cuidadores masculinos e femininos também morreram depois, disse o ministro da Saúde, Onyebuchi Chukwu, ontem.

Autoridades nigerianas inicialmente afirmaram que o risco de exposição ao vírus era mínima, porque Sawyer foi levado para o isolamento depois de chegar ao aeroporto. O comissário de saúde do estado de Lagos, Jide Idris, reconheceu mais tarde que Sawyer não foi imediatamente colocado em quarentena.

Os dois novos casos foram colocados em quarentena, há dois dias, enquanto estão sendo testados, disse Chukwu. Eles tinham sido colocados anteriormente sob vigilância, o que significa que foram examinados diariamente para ver se desenvolveram quaisquer sintomas, mas seus movimentos não eram restritos. A partir do momento que eles mostraram sinais da doença, eles foram encaminhados para a quarentena.

No total, 213 pessoas estão agora sobe supervisão na Nigéria, incluindo seis pessoas, todas consideradas "contatos secundários", como os cuidadores dos cônjuges, e estão sendo monitoradas no estado de Enugu, localizado a mais de 500 quilômetros a leste de

Lagos. Um laboratório móvel capaz de diagnosticar a doença foi transferido para lá, afirmou Chukwu.

O total de infecções confirmadas na Nigéria é agora de 16. Cinco pessoas desse número morreram e cinco se recuperaram. O resto está sendo tratado em um isolamento em Lagos, a capital comercial onde o avião de Sawyer pousou.

O dano provocado pelo vírus foi muito maior na Guiné, Serra Leoa e Libéria, que lidam, cada um, com centenas de casos. A Libéria foi a mais atingida, registrando 1.082 casos e 624 mortes.

Na Libéria, um adolescente morreu após ser baleado por forças de segurança em West Point, uma favela que foi bloqueada nesta semana para impedir a propagação do vírus Ebola, disse o porta-voz do governo do país na sexta-feira. Fonte: Associated Press.

O governo da Nigéria revelou nesta sexta-feira a existência de mais dois casos de Ebola no país. A questão é que os dois infectados não fazem parte do grupo de pessoas que cuidou do passageiro que chegou de avião ao país, com os sintomas da doença, e morreu posteriormente, informou o ministro da Saúde Onyebuchi Chukwu.

Os dois são esposos de um homem e de uma mulher que tiveram contato direto com o liberiano-americano Patrick Sawyer, que viajou para a Nigéria no mês passado e infectou outras 11 pessoas antes de morrer, em julho. Os cônjuges dos novos infectados também morreram em decorrência da doença, informou Chukwu aos repórteres em Abuja, a capital do país.

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Autoridades nigerianas inicialmente afirmaram que o risco de exposição a outras pessoas era mínimo, porque Sawyer foi levado para isolamento após chegar ao aeroporto. No início deste mês, porém, porém, Jider Idris, comissário de saúde de Lagos, a maior cidade do país, reconheceu que Sawyer não foi colocado em quarentena no primeiro dia em que chegou à Nigéria.

Os dois casos recentes elevam o número de infectados confirmados na Nigéria, incluindo Sawyer, para 14. Cinco pacientes morreram por causa do ebola, cinco se recuperaram e saíram do hospital e outras quatro estão em tratamento, em condição de isolamento em Lagos, a capital comercial onde o voo de Sawyer aterrissou.

O número de infectados é muito maior na Guiné, Serra Leoa e Libéria, com centenas de casos em cada país. A Libéria é a mais afetada, com 576 mortes. Fonte: Associated Press.

O secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, avalia que os números apresentados nesta quarta-feira, 16, no relatório da Unaids retratam um problema enfrentado não apenas pelo Brasil, mas por países que convivem com um padrão de epidemia de aids concentrada.

Estimativas publicadas no trabalho indicam que o Brasil registrou entre 2005 e 2013 um aumento de 11% nos casos de aids, enquanto no mundo todo caíram 27,6%. "Não estamos isolados. Estados Unidos e alguns países da Europa tiveram aumento de 8% no mesmo período - o que comprova a dificuldade, em locais onde a epidemia está concentrada, em reduzir esse patamar", disse Barbosa.

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O secretário argumentou que a queda mais significativa nos números de casos de aids ocorreu em países da África e da Ásia, locais onde até pouco tempo grande número de pessoas morria em decorrência da doença e que registravam altíssimas taxas de infecção. "Em países com essas características, a introdução de tratamento, por si só, já se encarrega de puxar para baixo as estatísticas."

Barbosa afirma que os números apresentados pela Unaids são condizentes com as estatísticas do Ministério da Saúde. "O organismo fez uma projeção, nós trabalhamos com casos novos diagnosticados. São dados que se complementam", disse. Para o secretário, os resultados, embora esperados, estão longe de deixar o País numa situação confortável. "Mas não temos dúvida em dizer que todos os mecanismos existentes para prevenir novas transmissões estão sendo colocados em prática."

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