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As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira, 24, majoritariamente em alta, influenciadas por balanços positivos de empresas de tecnologia divulgados ontem após o fechamento do pregão, que impulsionaram o índice Nasdaq, que teve o maior ganho.

Por sua vez, os resultados suaves de empresas que compõem o Dow Jones fizeram com que o índice encerrasse a sessão na estabilidade, aos 16.504,65 pontos. O índice Nasdaq subiu 21,37 pontos (0,52%) e fechou aos 4.148,34 pontos. O índice S&P 500 teve ganho de 3,22 pontos na sessão (0,17%), fechando a 1.878,61 pontos.

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Os balanços das empresas de tecnologia alimentaram o apetite ao risco entre os investidores no pregão desta quinta-feira. Ontem, após o fechamento dos mercados, a Apple anunciou que o lucro líquido da empresa subiu para US$ 10,22 bilhões no segundo trimestre fiscal (US$ 11,62 por ação), um aumento de 7,37% em relação ao mesmo período do ano fiscal anterior, melhor do que o esperado. A companhia anunciou ainda que aumentou a sua autorização para a recompra de ações dos US$ 60 bilhões anunciados no ano passado para US$ 90 bilhões.

O balanço da Apple ajudou a acalmar os investidores, que têm sido duramente atingidos nas últimas semanas por declínios das ações de tecnologia e biotecnologia. Para se ter uma ideia, até o pregão de ontem, o índice Nasdaq perdeu 2,4% em um mês. O balanço positivo da gigante "certamente ajuda a trazer as pessoas de volta para o setor de tecnologia", disse o estrategista-chefe de mercado da Banyan Partners, Robert Pavlik.

A onda de otimismo parece ter voltado aos mercados. "Depois de todas as preocupações no início de abril, estamos diante da possibilidade de novas altas", disse o diretor de negociação de ações da RBC Global, Ryan Larson. As bolsas tiveram negociações fracas no início de abril em meio a preocupações sobre os lucros das empresas diante do inverno rigoroso que castigou os EUA nos primeiros meses do ano. Traders disseram que os ganhos de ações nos últimos dias mostram que a maioria dos investidores está segurando firme suas posições.

No entanto, o otimismo não foi generalizado. Algumas das companhias que divulgaram resultados aquém do esperado pelo mercado caíram, como a General Motors, que recuou 0,22% após anunciar uma queda de 82% no lucro no primeiro trimestre deste ano.

No final da manhã, os mercados perderam força e chegaram a operar no terreno negativo quando o exército russo anunciou que irá fazer exercícios militares na fronteira com a Ucrânia após a morte de ao menos cinco insurgentes pró-Rússia no leste do país.

Na Europa, as bolsas encerram majoritariamente em alta influenciadas por comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e dados bons da Alemanha.O índice pan-europeu Stoxx 600 garantiu alta de 0,23%, a 335,82 pontos. A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,42%, a de Paris subiu 0,64% e a de Frankfurt avançou 0,05%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta modesta nesta segunda-feira, após terem passado parte da sessão no terreno negativo um dia antes do vencimento do contrato da commodity para maio. Dados positivos dos EUA ajudaram os preços a saírem do vermelho.

O petróleo para maio negociado na Nymex subiu US$ 0,07 (0,06%), para US$ 104,37 por barril, o maior nível desde 3 de março. O contrato do brent para junho subiu US$ 0,45 (0,4%), fechando a US$ 109,95 por barril na ICE.

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Os preços do petróleo caíam mais cedo, mas reverteram a direção após o índice de indicadores antecedentes dos EUA, medido pelo Conference Board, subir 0,8% em março, para 100,9, depois de ter avançado 0,5% em fevereiro. A previsão dos economistas era de alta de 0,7%.

O Conference Board afirmou que parte da alta foi motivada por indicadores do mercado de trabalho, o que potencialmente apoia o consumo de petróleo na medida em que as pessoas voltam à força de trabalho e dirigem até seus empregos.

Enquanto isso, Rússia e Ucrânia trocam acusações sobre a responsabilidade pelo tiroteio ocorrido no leste da Ucrânia ontem. A crescente instabilidade no país tem sido vista no mercado de petróleo como um potencial catalisador para interrupções no fornecimento da commodity, apesar de analistas ressaltarem que isso não deve ocorrer. "Os traders estão avaliando o que está ocorrendo por lá, mas ao mesmo tempo acreditam que o fornecimento da Rússia não deve ser interrompido", disse Addison Armstrong, trader da Tradition Energy. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas de Nova York fecharam sem direção nesta quinta-feira, 17, após uma sessão volátil, com os investidores avaliando dados positivos dos EUA e balanços corporativos mistos. Somente o Dow Jones encerrou em baixa, pressionado pela queda das ações da International Business Machines (IBM) e da UnitedHealth - empresas que divulgaram balanços entre ontem e hoje. Na semana, porém, os índices acionários registraram sólidos ganhos.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 16,31 pontos (0,10%), aos 16.408,54 pontos, e subiu 2,4% na semana. O S&P 500 avançou 2,54 pontos (0,14%), para 1.864,85 pontos, ganhando 2,7% na semana - a maior alta semanal desde julho de 2013. E o Nasdaq encerrou com ganho de 9,29 pontos (0,23%), aos 4.095,52 pontos. Na semana, o índice teve alta de 1,02%.

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Traders afirmaram que o volume de negociação foi baixo, a não ser pelas ações das companhias que reportaram resultados. Amanhã, o mercado de ações estará fechado para o feriado de Páscoa.

O movimento nos preços foi motivado pelos resultados corporativos, tanto os bons quanto os ruins, disse Gordon Charlop, trader da Rosenblatt Securities. O cenário marca uma mudança em relação às últimas semanas, quando as ações com melhor performance sofreram ondas de vendas.

"Estamos vendo o mercado agir como deveria, sem ser tomado pela emoção como ocorreu na semana passada", afirmou Charlop. "Estamos vendo os investidores seguirem o noticiário de balanços. Isso é sinal de um mercado saudável."

As bolsas chegaram a passar boa parte do dia em alta mais firme, motivadas também pela contínua melhora dos indicadores dos EUA. O número de pedidos de auxílio-desemprego no país subiu 2 mil na semana passada, para 304 mil, mas os analistas previam alta maior, para 315 mil. Além disso, o índice de atividade industrial regional do Meio Atlântico, medido pelo Fed da Filadélfia, saltou para 16,6 em abril, de 9,0 no mês passado, superando a projeção de avanço mais modesto, para 10,0.

No noticiário corporativo, as ações do Morgan Stanley avançaram 2,91% após resultados acima da expectativa. Já o Goldman Sachs subiu 0,4% também com balanço melhor que o esperado, apesar das quedas no lucro e na receita.

A IBM recuou 3,2% com nova queda de receita devido à performance ruim das vendas de hardware, enquanto a UnitedHealth perdeu 2,7% após reportar queda de 7,8% no lucro do primeiro trimestre. Já os papeis do Google encerraram com queda de 2,7% com resultados que ficaram aquém das expectativas dos analistas.

Na Europa, as bolsas fecharam em alta, revertendo a tendência inicial de baixa, após a divulgação de indicadores positivos sobre a economia norte-americana. Mais cedo, as bolsas eram pressionadas pela cautela que rondou a reunião de autoridades internacionais para debater a crise na Ucrânia. A Bolsa de Londres subiu 0,62%, Frankfurt ganhou 0,99% e Paris avançou 0,59%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

As bolsas norte-americanas devem abrir a quinta-feira, 17, em alta, sinalizam os índices futuros. Depois de dois dias de bolsas em alta e de agenda agitada, com vários indicadores e discursos de dirigentes do Federal Reserve, os índices ainda encontram fôlego para subir no último pregão da semana, influenciados pelos pedidos de auxílio-desemprego melhores que o esperado e resultados corporativos positivos. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,07%, o Nasdaq ganhava 0,33% e o S&P 500 avançava 0,15%.

As bolsas não abrem na sexta-feira, 18, nos Estados Unidos e o mercado de bônus fecha mais cedo hoje, dia com agenda mais esvaziada de indicadores e discursos, mas não de balanços de empresas. Um dos números mais esperados nesta quinta eram as solicitações de auxílio-desemprego, que subiram para 304 mil na semana encerrada em 12 de abril. A previsão dos economistas era de que os pedidos subissem para 315 mil, depois de terem atingido o menor nível desde 2007 na semana anterior. A leitura inicial do dado de hoje é que o nível de demissões continua baixo no país, sugerindo um mercado de trabalho mais forte.

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Após a abertura do mercado, às 11h (de Brasília), o Fed da Filadélfia divulga o índice de atividade regional. Este indicador é monitorado pelos economistas em busca de tendências do setor manufatureiro e costuma ser usado para refinar as previsões do índice de atividade dos gerentes de compra (ISM, na sigla em inglês) da indústria.

A estrategista da Mesirow Financial, Diane Swonk, diz que os indicadores divulgados nos últimos dias, principalmente a produção industrial de março, sinalizam que muito do impacto negativo do inverno rigoroso na atividade vai ser recuperado nas próximas semanas, por isso o interesse pelos indicadores de abril. "Os números têm mostrado que os estragos causados pelo inverno foram curtos e devem ser rapidamente recompostos", escreve em uma análise a clientes.

No noticiário corporativo, várias companhias divulgaram balanço trimestral nesta manhã, incluindo os bancos Morgan Stanley e Goldman Sachs, a PepsiCo, a General Eletric e a gestora BlackRock. Os bancos se destacaram, com resultados que superaram as expectativas. O papel do Goldman subia 2,4% no pré-mercado, enquanto o do Morgan avançava 2,84%.

O Google, por outro lado, era destaque de baixa e sua ação recuava 2% no pré-mercado. Ontem, após o fechamento do mercado, a empresa divulgou números piores que o previsto, especialmente de crescimento de receitas com anúncios. O lucro líquido foi de US$ 3,45 bilhões no primeiro trimestre, ante US$ 3,35 bilhões no mesmo período do ano passado.

A Bovespa abriu em queda nesta terça-feira, 15, dando continuidade às perdas registradas na véspera e influenciada ainda pela briga entre "comprados" e "vendidos" em Índice Bovespa futuro, cujo vencimento será nesta quarta-feira, 16. O movimento contraria o sinal positivo exibido pelas Bolsas de Nova York. Elas reagem em alta à notícias corporativas e deixam de lado os sinais de desaceleração econômica na China e do agravamento da crise na Ucrânia.

Há pouco, o Ibovespa caía 0,88% às 10h32, aos 51.142,03 pontos, na mínima até então. As perdas eram conduzidas pela Vale, com -1,78% na ação ON e -1,71% na PNA às 10h33, além de Petrobras, que caía 0,52% no papel ON e 0,44% no PN. O setor bancário, com peso relevante na carteira teoria do principal índice à vista, também operava no negativo. Itaú Unibanco ON recuava 1,12% no horário acima.

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A presidente da Petrobras, Graça Foster, dá explicações, no Senado, na manhã de hoje, sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), o que pode mexer com os papéis da companhia. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,21% e o S&P 500 avançava 0,23%. O Nasdaq tinha alta de 0,22%.

Os negócios com ações em Wall Street são influenciados pelos balanços trimestrais de empresas como Intel, Johnson & Johnson, Coca-Cola e Yahoo. Além disso, os investidores avaliam um discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, que optou por não falar de política monetária, e indicadores mistos. Entre eles, a inflação ficou acima do esperado e a atividade na região de Nova York abaixo do previsto.

O presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren, fala às 17 horas. O responsável pela sucursal de Minneapolis, Narayana Kocherlakota, às 21 horas.

A Bovespa abriu em queda leve nesta quinta-feira, 10, mas virou para o terreno positivo pouco depois, embora sem grande convicção. No exterior, dados ruins sobre a balança comercial da China pressionam as bolsas europeias e os futuros de Nova York, apesar de indicadores divulgados hoje sobre a economia dos EUA terem melhorado o sentimento dos investidores.

Além disso, a agência de classificação de risco Fitch disse hoje que os fundamentos do Brasil são compatíveis com o rating BBB e a perspectiva estável. A empresa afirmou que vai observar o próximo governo, em 2015, para analisar a adoção das diretrizes econômicas, dando a entender que uma mudança na nota soberana não deve acontecer este ano.

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Por volta das 10h25 o Ibovespa subia 0,27%, aos 51.323,42 pontos. Entre os destaques de queda estavam Oi (-2,73%), Anhanguera (-2,16%) e Klabin (-2,05%). Já no campo positivo apareciam Prumo (+11,30%), Braskem (+3,14%) e ALL (+3,05%). As ações da Sabesp tinham valorização de 0,01%, enquanto os investidores aguardam a decisão da Arsesp sobre a revisão nas tarifas da companhia. Nos EUA, o Dow Jones subia 0,04%, o Nasdaq recuava 0,03% e o S&P 500 tinha queda de 0,36%.

Na noite de quarta-feira, 9, a Administração Geral das Alfândegas da China informou que o país teve superávit comercial de US$ 7,71 bilhões em março, bem acima da previsão de US$ 1,75 bilhão. Entretanto, o saldo positivo foi resultado de uma queda de 6,6% nas exportações, quando se esperava alta de 4,2%, e um recuo de 11,3% nas importações, ante estimativa de alta de 2,8%.

Nos EUA, porém, as notícias foram animadoras. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego caíram para 300 mil, o menor nível desde maio de 2007. Já o índice de preços das importações subiu 0,6% em março, acima da alta esperada, de 0,2%.

As bolsas de Nova York devem abrir em leve queda nesta quinta-feira, 10, sinalizam os índices futuros. Apesar de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ter sugerido na quarta-feira (9), que a política monetária do país deve permanecer acomodatícia, o sentimento dos investidores foi afetado negativamente por dados decepcionantes do comércio exterior da China. No entanto, as baixas nos índices futuros foram reduzidas em reação a indicadores positivos sobre a economia dos EUA. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, Dow Jones cedia 0,04%, enquanto o Nasdaq perdia 0,03% e S&P 500 tinha queda de 0,04%.

Segundo números divulgados ontem pela Administração Geral das Alfândegas, as exportações do país caíram 6,6% em março na comparação com o mesmo mês do ano anterior, enquanto se esperava uma alta de 4,2%. As importações caíram 11,3%, ante projeção de alta de 2,8%. Com um volume de trocas mais fraco do que o esperado, a China contabilizou um superávit comercial de US$ 7,71 bilhões em março, acima da mediana das projeções de economistas consultados pela Dow Jones Newswires, de um saldo positivo de US$ 1,75 bilhão.

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Os números da China elevaram as preocupações sobre o perspectivas de crescimento da segunda maior economia do mundo, mantendo os índices futuros em baixa durante quase toda a manhã.

"Assim que os investidores tiverem tempo para digerir os dados chineses, o mercado pode olhar para além deles", disse Adam Sarhan, executivo-chefe da empresa de investimentos Sarhan Capitalm sediada em Nova York. "O mercado mais amplo ainda está atuando bem e declínios rasos em tamanho e escopo estão oferecendo oportunidades de compra".

Contudo, indicadores dos EUA ajudaram os índices futuros a reduzir perdas ao sinalizar uma recuperação constante da economia do país, principalmente do mercado de trabalho. Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram 32 mil na última semana para 300 mil, uma mínima em quase sete anos, contra expectativas de 320 mil. Ao mesmo tempo, os preços de importação aumentaram 0,6% de março, em comparação com as previsões de uma alta de 0,2%.

A movimentação nos índices futuros hoje também ocorreu após um amplo rali na sessão anterior, liderado por ganhos no setor de tecnologia, que até então haviam sido atingido duramente por uma realização de lucros. A ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve alimentou ontem os ganhos das ações, ao indicar que os membros do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) não estão com pressa para iniciar o aperto da política. "O que vimos na quarta-feira foi uma grande quantidade de trabalho de reparação em relação ao sentimento", acrescentou Sarhan.

A Bovespa confirmou a expectativa e abriu em forte alta na manhã desta segunda-feira, 7, de mais de 1% já nos primeiros cinco minutos de pregão, sustentada pelo enfraquecimento da presidente Dilma Rousseff (PT) na pesquisa eleitoral Datafolha divulgada no fim de semana. A valorização contraria o comportamento dos negócios com ações nos Estados Unidos, onde os índices estendem perdas da sexta-feira e aguardam com cautela o início da divulgação de resultados corporativos, na terça-feira, 8.

Às 10h32, o Ibovespa subia 1,04%, aos 51.615,28 pontos, depois de alcançar a máxima de 51.771 pontos (+1,35%). A lista dos maiores ganhos no índice era composta por papéis de estatais. Petrobras ON avançava 2,68% (segunda colocação) e PN +2,33% (quarta posição). Eletrobras ON avançava 2,51% (terceira posição). Fora da lista, mas com valorização também expressiva, Banco do Brasil ON subia 1,36%. A blue chip Vale ganhava 1,94% e 1,12% nos papéis ON e PNA, respectivamente.

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O levantamento Datafolha divulgado no sábado, 5, mostrou que a presidente Dilma (PT) perdeu 6 pontos porcentuais e aparece com 38% das intenções de voto. Ainda assim, ela venceria no primeiro turno. Os seus prováveis adversários, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), registraram 16% e 10% das intenções, respectivamente.

O mercado acionário não gosta da ingerência governamental nas empresas estatais e a notícia de perda de força de Dilma agrada aos investidores, já que representa a possibilidade de eleição de um governo mais "amigável", de acordo com operadores.

Em Nova York, as bolsas abriram em baixa. Às 10h37, o Dow Jones caía 0,20%, o S&P 500 perdia 0,32% e o Nasdaq recuava 0,34%, todos contaminados pelo setor de tecnologia. Na agenda, o presidente do Federal Reserve de Saint Louis, James Bullard, sem poder de voto no Fomc este ano, discursa em conferência às 12h45. O dado de crédito ao consumidor norte-americano referente a março sai às 16 horas.

As bolsas de Nova York e o Ibovespa seguem alinhadas com o sinal negativo na tarde desta quinta-feira, 3, após uma manhã bem volátil, diante da cautela dos mercados antes dos dados de emprego americano, o payroll, que sai na sexta-feira, 4. Os papéis das estatais e bancos ajudam a manter a bolsa paulista no vermelho.

Às 13h24, o Ibovespa caía 0,54%, aos 51.424,27 pontos. Os papéis da Petrobras recuavam 0,64% (PN) e 0,33% (ON). Os do Bradesco PN perdiam 0,56%, Banco do Brasil ON -1,73% e Eletrobras -0,14%. Em NY, o Dow Jones estava em -0,11%, o Nasdaq recuava 0,81% e o S&P 500 tinha queda de 0,22%. Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, com Londres em -0,15%, Paris +0,42%, Frankfurt +0,06%, Madri +1,42% e Milão +1,38%, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, não descartar mais estímulos na economia caso seja preciso.

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O mercado de juros segue na mesma direção desde a abertura dos negócios, em queda, por causa do comunicado do Copom de qurta-feira, 2, que não deixou uma sinalização clara sobre a extensão ou fim do ciclo de aperto monetário. No mercado, no entanto, os economistas avaliam que o comunicado do Copom divulgado ontem elevou a chance de esta ter sido a última alta da taxa básica no atual ciclo de aperto monetário, conforme matéria publicada às 13h12.

Perto das 13h30, o DI para janeiro de 2015 exibia taxa de 11,03%, de 11,12% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 estava em 12,43%, de 12,48%. O DI para janeiro de 2021 estava estável em 12,80%.

O dólar à vista no balcão subia 0,26%, a R$ 2,2780. A taxa Ptax desta terça-feira fechou a R$ 2,2811, com alta de 0,44% em relação ao fechamento de ontem (R$ 2,2711).

Em tempo: Os mercados emergentes terão que se ajustar a um cenário de menor crescimento da China, afirmou hoje a economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) Rupa Duttagupta. Segundo ela, os fatores externos que antes convergiam para estimular o crescimento de países emergentes, agora estão atuando em direções divergentes e o cenário é mais desafiador.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta quinta-feira, 3, sem direção única, sinalizam os índices futuros. A manhã tem sido de oscilação nos Estados Unidos, em meio a indicadores, como as solicitações de auxílio-desemprego, piores do que o esperado. Por outro lado, a sinalização de que o Banco Central Europeu (BCE) pode adotar novas medidas de estímulo econômico tende a estimular compras de ações, que na quarta-feira, 2, fecharam com novo recorde de pontos. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,08% e o S&P 500 tinha alta de 0,04%, mas o Nasdaq caía 0,01%.

Nos EUA, um dia antes da divulgação do esperado relatório de emprego (payroll) do Departamento de Trabalho, a quinta-feira tem indicadores que permitem avaliações adicionais deste mercado. Entre os números já divulgados, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 326 mil na semana encerrada no último dia 29. A expectativa dos economistas era de que ficassem em 320 mil. Já a consultoria de recursos humanos Challenger, Gray & Christmas divulgou queda de 18% nas demissões planejadas em março. No primeiro trimestre, as demissões atingiram o menor nível para um primeiro trimestre em 19 anos.

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Além dos dados de emprego, foi divulgado hoje o saldo da balança comercial dos EUA de fevereiro, que mostrou que o déficit subiu 7,7%, para US$ 42,3 bilhões. A expectativa dos economistas era de déficit de US$ 38,6 bilhões.

Logo após a abertura do mercado, será divulgado o índice de atividade dos gerentes de compras (ISM, na sigla em inglês) do setor de serviços, às 11h (de Brasília). A expectativa do Bank of America Merrill Lynch é que o indicador fique em 53,3 em março, acima dos 51,6 de fevereiro, influenciado pela melhora das temperaturas no mês passado depois do inverno rigoroso nos dois primeiros meses do ano, que afetou os serviços nos EUA. Além disso, o ISM tem um subíndice que avalia o emprego no segmento, um dos que mais cria vagas nos EUA, que deve ser monitorado de perto, diz o BoFA.

No exterior, o BCE decidiu manter os juros, decisão que já era esperada pela maioria dos analistas. O presidente do BCE, Mario Draghi, afirmou que a zona do euro verá período prolongado de inflação baixa e que a autoridade monetária não exclui a adoção de mais medidas, incluindo não convencionais, como o relaxamento quantitativo.

Para o estrategista-chefe da Capitol Securities Management, Kent Engelke, ao contrário da Europa, que ainda precisa de mais estímulos monetários, a economia dos EUA avança para um ponto em que não mais vai ser necessário o auxílio do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). "O fim das compras mensais de ativos é um sinal de força da economia", diz ele em um relatório a investidores. , co

O vice-presidente Michel Temer viajará para Nova York para ajudar a presidente Dilma Rousseff a tentar reverter as perspectivas econômicas em relação ao Brasil e defender a realização de novos investimentos no País. Na sexta-feira (4), Temer fará palestra no Council of Foreign Relations. Ele dirá a empresários norte-americanos, europeus e asiáticos que o Brasil tem um ambiente muito favorável a investimentos estrangeiros, listando muitos dos que estão sendo feitos neste momento. Ressaltará que simples intempéries sazonais não vão arranhar a imagem do País ou atrapalhar a sua trajetória.

Um dos principais objetivos da sua fala é reverter a imagem negativa que pode ter ficado com a decisão da agência Standard & Poor's de rebaixar a nota de crédito do Brasil. Michel Temer vai aproveitar para mostrar também que o Brasil é um país de muitas oportunidades e que os índices econômicos não são ruins, inclusive se comparados com outros países.

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Na segunda-feira (7), o vice-presidente fará outra palestra durante o Fórum das Américas, no qual serão apresentadas avaliações sobre os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Mais uma vez, Temer repetirá o discurso de que o Brasil não está em situação ruim, fará comparações com outros países e mostrará vantagens de investir no Brasil.

Depois de subir 7,0% em março, a Bovespa começou abril em alta, mas oscilava no final da manhã desta terça-feira (1°) entre os terrenos negativo e positivo. Segundo operadores, a tendência, no entanto, é de alta, acompanhando as bolsas de Nova York.

Às 10h33, o Ibovespa subia 0,19%, aos 50.512,47 pontos. As ações da Petrobras operavam em baixa de 0,32% (PN) e as do Bradesco PN perdiam 0,13%. Em Nova York, o Dow Jones subia 0,36%, o S&P 500 tinha alta de 0,41% e o Nasdaq avançava 0,69%.

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O mercado doméstico não reagiu à divulgação do índices de gerentes de compras (PMI) do Brasil, que subiu a 50,6 em março, de 50,4 em fevereiro, acima de 50 pelo quarto mês consecutivo.

Nos EUA, o presidente do Federal Reserve de Chicago, Charles Evans, afirmou hoje que "muitos mercados imobiliários permanecem desequilibrados" e que a lenta recuperação dos EUA continua apresentando "desafios muito reais para os trabalhadores mais velhos". As declarações vieram depois do discurso "dovish" da presidente do Fed, Janet Yellen. "Nós precisamos fornecer suporte" para permitir que os trabalhadores superem esses desafios, completou Evans.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta quarta-feira, 26, no azul, sinalizam os índices futuros. As encomendas de bens duráveis subiram mais que o previsto em fevereiro. Além disso, declarações de dirigentes de bancos centrais, tanto na Europa como nos Estados Unidos, ajudam a estimular as compras de ações na manhã de hoje. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,47%, o Nasdaq ganhava 0,57% e o S&P 500 avançava 0,40%.

Os índices futuros começaram a quarta-feira em alta, repercutindo o clima otimista na Ásia e Europa, em meio às expectativas de que a China e o Banco Central Europeu (BCE) lancem medidas de estímulo econômico e, no caso do BCE, para evitar a deflação. Um discurso também otimista de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em Hong Kong ajudou a estimular o apetite por risco.

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Nos EUA, o único indicador do dia, além de dados semanais dos estoques de petróleo, são as encomendas de bens duráveis de fevereiro, que subiram 2,2%. A expectativa dos analistas era de alta de 0,8%.

Entre os dirigentes do Fed, o presidente da sucursal de Saint Louis, James Bullard, participa de uma conferência em Hong Kong em dois painéis hoje que discutem as políticas não convencionais adotadas pelos bancos centrais. Na primeira apresentação, Bullard declarou que a economia dos EUA deve ter um ano "muito bom" e que a taxa de desemprego deve cair para abaixo de 6% até dezembro. O dirigente tem outra fala, prevista para às 21h20 (de Brasília). Ele não tem poder de voto este ano nas reuniões de política monetária do Fed.

Ainda nos EUA, o Fed divulga às 17h (de Brasília) um relatório de análise sobre os grandes bancos. Na semana passada, o BC informou os primeiros resultados do teste de estresse e de análise financeira das instituições. Hoje a instituição divulga a segunda parte da avaliação.

As atenções também devem seguir voltadas para a Ucrânia, sobretudo com a reunião hoje de cúpula EUA-União Europeia, em Bruxelas, com a participação do presidente Barack Obama. Para o analista sênior do Danske Bank, Sverre Holbek, o clima segue tenso na Ucrânia, com exercícios militares russos ontem, mas as declarações de dirigente de bancos centrais, bons indicadores nos EUA e a expectativa de medidas de estímulo na China ajudam a ofuscar a tensão na Ucrânia e estimular o apetite pelo risco.

Nas notícias corporativas, King Digital Entertainment, empresa que criou o jogo Candy Crush, faz hoje sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York. A companhia chega ao mercado valendo US$ 7,1 bilhões e a expectativa é que seja um dos destaques de negócios hoje.

O Facebook subia 0,05% no pré-mercado e também deve ser um dos destaques de negócios nesta quarta. Ontem após o fechamento das bolsas, a empresa anunciou mais uma aquisição bilionária, comprando a Oculus VR por US$ 2 bilhões. A VR é uma empresa de tecnologia especializada em realidade virtual e que criou um óculos específico para jogos.

As bolsas norte-americanas devem abrir em alta nesta terça-feira, 25, sinalizam os índices futuros, enquanto os investidores aguardam indicadores sobre o mercado imobiliário, confiança dos consumidores e o índice de atividade regional do Federal Reserve de Richmond. A tendência de alta também foi sustentada por comentários feitos mais cedo pelo presidente da distrital do Fed na Filadélfia, Charles Plosser. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,51%, o S&P 500 tinha alta de 0,43% e o Nasdaq ganhava 0,40%.

Em entrevista à CNBC, Plosser disse que o banco central norte-americano não mudou sua política para as taxas de juros e que a reação dos mercados na semana passada ao discurso da presidente da instituição, Janet Yellen, foi "surpreendente". Plosser, que vota nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) neste ano, deverá voltar a falar após o fechamento dos mercados. Além de Plosser, os investidores também deverão acompanhar os comentários do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, que não tem poder de voto no Fomc deste ano. O dirigente deverá começar a falar no final da tarde desta terça-feira.

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Entre os indicadores agendados para hoje, o Departamento do Comércio deverá informar os números de vendas de moradias novas de fevereiro e o Conference Board publicará o índice de confiança do consumidor de março. Além disso, o Fed de Richmond anunciará o índice de atividade regional. Os três dados serão publicados às 11h (de Brasília).

Há pouco, a S&P/Case-Shiller informou que os preços das moradias nas 20 maiores cidades subiram 13,2% em janeiro ante o mesmo mês de 2013, levemente abaixo da previsão de alta de 13,5%. Já os preços das moradias em 10 cidades avançaram 13,5% na mesma base de comparação. O indicador não teve reação imediata do mercado.

Com a alta nos índices futuros, as bolsas de Nova York também caminham para uma recuperação ante sessões anteriores. Depois de alcançar o nível intradia mais alto de todos os tempos na sexta-feira, o índice S&P 500 perdeu 0,8% nas últimas duas sessões. O recuo de segunda-feira, 24, foi pressionado por uma fraqueza no setor de biotecnologia.

Para Colin Cieszynski, analista sênior de mercado da corretora CMC Markets, a negociação volátil reflete a indecisão entre os investidores, enquanto digerem a melhora recente nos dados econômicos e alguma incerteza sobre o curso da política do Federal Reserve. Ele acredita que esta indecisão pode manter o mercado volátil dentro de uma faixa relativamente estreita nas próximas semanas e possivelmente meses.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta sexta-feira, 21, em alta, sinalizam os índices futuros. As atenções estão voltadas para as apresentações de dirigentes regionais do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) na tarde de hoje, com os investidores em busca de avaliações sobre a alta de juros no país. Às 10h20 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,29%, o S&P 500 ganhava 0,35% e o Nasdaq tinha alta de 0,35%.

A manutenção do rating soberano dos EUA com perspectiva estável pela Fitch ajuda a animar os mercados nesta manhã, dia sem agenda de indicadores econômicos. No ano passado, as agências de classificação de risco ameaçaram um rebaixamento da nota do país, em meio aos problemas fiscais e ao embate político no Congresso.

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A sexta-feira tem quatro apresentações previstas de dirigentes do Fed, dos quais três têm poder de voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Além disso, o ex-presidente Ben Bernanke participa de um debate em Washington sobre a política monetária do Japão.

Um dos dirigentes regionais que falam hoje é o presidente da sucursal de Mineápolis do BC, Narayana Kocherlakota, que foi voto dissidente na reunião que terminou quarta-feira. Ele é conhecido por sua postura "dovish", ou seja, favorável a juros mais baixos e o documento da reunião mostrou um Fed mais propenso a subir juros. O dirigente se apresenta às 17h30 (de Brasília), mas já divulgou um comunicado explicando seu voto dissidente e destacando que a nova diretriz do Fed aumenta a incerteza por dar pouca informação quantitativa sobre o que caracterizaria o máximo emprego.

Antes de Kocherlakota, outro dirigente que deve atrair atenção é o presidente do Fed de Dalas, Richard Fisher. Alguns economistas esperavam que ele fosse ser o voto dissidente na reunião desta semana. Fisher chegou a defender uma redução mais rápida do ritmo de compras de ativos. A dúvida agora é como ele vê a questão dos juros voltarem a subir. Ele se apresenta às 14h45 (de Brasília) em um evento em Londres.

Para o analista de renda variável da Schaeffer's Investment Research, Joe Bell, a reunião do Fed e a declaração de Yellen adicionaram uma nova preocupação ao mercado, que é quando os juros vão ser elevados e em qual montante. Por isso, as apresentações dos dirigentes hoje devem ser monitoradas com lupa. O desenrolar na crise na Ucrânia também pode influenciar os preços, destaca ele. Ontem, a Casa Branca anunciou novas sanções aos russos, que rebateram com outras medidas de retaliação aos norte-americanos. O líder dos democratas no Senado, Harry Reid, e o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, John Boehner, foram impedidos de entrar na Rússia.

No noticiário corporativo, as ações dos grandes bancos dos EUA operavam em alta no pré-mercado. O Fed divulgou ontem à tarde o resultado do teste anual de saúde financeira das maiores instituições bancárias do país. De 30 bancos, 29 tiveram nível de capital considerado adequado, ou seja, suportariam, por exemplo, passar por um cenário adverso, como uma crise financeira. O papel do Citigroup subia 1,19% e o do Wells Fargo ganhava 0,90%.

Entre as empresas que divulgaram resultados, o papel da joalheria Tiffany & Co. chegou a cair 2,05% no pré-mercado, após a empresa anunciar que passou do lucro para prejuízo de US$ 103 milhões em seu quarto trimestre. A Tiffany também divulgou projeções de lucro abaixo do previsto.

Os índices futuros apontam para um abertura em alta das bolsas norte-americanas neste início de semana. Em dia de dados sobre a produção industrial nos Estados Unidos, a crise na Ucrânia volta a influenciar o humor dos investidores e a grande dúvida é o que vai acontecer agora que o referendo da Crimeia decidiu pela anexação da região à Rússia. Às 10h20 (de Brasília), o Dow Jones futuro avançava 0,65%, o Nasdaq subia 0,60% e o S&P 500 ganhava 0,60%.

Apesar do bom humor no mercado na manhã desta segunda-feira, 17, que já esperava que o referendo aprovasse a anexação da Crimeia, a expectativa de bancos e corretoras é que esta seja uma semana de volatilidade nas bolsas por conta da crise na Ucrânia e da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que começa amanhã e termina na quarta-feira e será seguida por uma entrevista à imprensa da presidente Janet Yellen.

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O referendo que foi aprovado no domingo, 16, na Crimeia não é reconhecido pelos EUA e pela União Europeia. Segundo o Wall Street Journal, os ministros da UE se reuniram ontem em Bruxelas para discutir a situação e em nova reunião hoje adotaram algumas sanções contra autoridades da Rússia e da Crimeia.

Para o economista sênior do TD Bank, Michael Dolega, os próprios dirigentes do Fed devem estar preocupados com a escalada da crise na Ucrânia e o tema deve ser mencionado na reunião desta semana. Mas ele não acredita que o banco central vai interromper o ritmo de redução das compras de ativos. Ele aposta em novo corte de US$ 10 bilhões no ritmo mensal. No caso da crise com a Rússia, Dolega avalia que deve ocorrer uma intensificação das sanções dos EUA e da UE já a partir desta segunda-feira.

Na semana passada, destaca o economista, o índice S&P 500 recuou 2% em meio ao aumento da tensão na Ucrânia e a indicadores fracos da economia da China e praticamente zerou os ganhos de pregões anteriores. Por enquanto, Dolega diz que o banco não prevê uma piora do conflito entre Rússia e o Ocidente, mas destaca que a incerteza vai continuar pesando na confiança e na aversão ao risco dos investidores mundo afora.

Em Wall Street, o indicador mais esperado nesta segunda era a produção industrial de fevereiro, que foi divulgada há pouco e mostrou crescimento de 0,6% em fevereiro ante janeiro. A projeção dos economistas era de aumento de 0,1%. Na região de Nova York, a indústria também mostrou melhora, de acordo com o índice Empire State, calculado pelo Fed. O indicador ficou em 5,6 em março, acima dos 4,5 de fevereiro. Pela metodologia do índice, números acima de zero indicam expansão da indústria.

No mundo corporativo, a Herbalife, que fabrica produtos para emagrecimento, deve seguir no radar dos investidores. As ações registraram queda de 10% na semana passada, após a Comissão de Comércio Federal anunciar que está investigando a empresa, acusada de operar no esquema de pirâmide. Já a Herbalife afirmou que vai colaborar com as investigações, que serão úteis para mostrar o que de fato é a empresa e como funciona. No pré-mercado, o papel recuava 0,11%.

A operadora inglesa de telefonia móvel Vodafone anunciou a compra da espanhola Ono por cerca de US$ 10 bilhões. Na consolidação global do setor, a norte-americana AT&T já tentou comprar a Vodafone. No pré-mercado, o American Depositary Share (ADS) da companhia inglesa subia 1,03% em Nova York. A AT&T ganhava 0,28%.

Os corpos de todas pessoas que estavam desaparecidas desde a explosão que derrubou dois prédios em Nova York foram encontrados e identificados, disse o comissário dos Bombeiros da cidade, Salvatore Cassano. Mesmo assim, a operação de resgate continuará para verificar se não há mais ninguém sob os escombros.

Entre 60% e 70% dos destroços já foram removidos, segundo Salvatore. Ele espera que os trabalhos sejam concluídos no sábado. A partir daí, detetives e bombeiros conseguirão chegar aos porões dos prédios para começar a investigação sobre o que pode ter causado a explosão. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que as mais de 100 pessoas que foram deslocadas de suas casas pela explosão receberão alojamentos temporários ou de longo prazo.

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Mais de 60 pessoas ficaram feridas depois da explosão na manhã de quarta-feira, que destruiu dois prédios residenciais de cinco andares no leste do Harlem, entre a Park Avenue e a rua 116th. Entre os mortos, estava Andreas Panagopoulos, de 43 anos, músico grego que tocava guitarra e teclado e trabalhava de casa para um site que gerencia um diretório de filmes e fotografias. A sua esposa, Liseth Perez-Almeida, planejava levar o seu corpo de volta para a Grécia para enterrá-lo no seu país de origem. A mexicana Rosaura Barrios Vazquez, de 43 anos, também morreu na explosão, junto com sua filha, Rosaura Hernandez Barrios, de 22 anos, que trabalhava em um restaurante. Autoridades mexicanas disseram que os corpos seriam transportados de avião para a Cidade do México com as despesas pagas pelo governo.

Também morreram nas explosões Griselde Camacho, de 45 anos, uma oficial de segurança da faculdade Hunter, Carmen Tanco, de 67 anos, uma odontologista que participava de missões médicas religiosas para África e Caribe, George Ameado, de 44 anos, um faz-tudo que vivia em um dos prédios que caíram, e Alexis Salas, de 22 anos, funcionário de um restaurante. O nome da oitava vítima, retirada dos escombros na quinta-feira à noite, não foi informado.

Robert Sumwalt, membro da equipe do Conselho Nacional de Segurança do Transporte, que investiga o incidente, disse que a fonte de gás e o duto de distribuição embaixo da rua foram examinados por uma cratera e estavam intactos, sem punções ou rupturas visíveis. No entanto, investigadores do órgão não puderam conduzir até agora uma avaliação mais profunda por causa dos esforços de resgate. Ainda não estava claro se o vazamento veio de dentro ou de fora dos prédios. Fonte: Associated Press.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quinta-feira, 13, em alta, apontam os índices futuros. Dados melhores do que o esperado das vendas do varejo e dos pedidos de auxílio-desemprego, que caíram para o menor nível em três meses, animam os investidores nesta manhã em Wall Street. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro avançava 0,23%, o Nasdaq ganhava 0,36% e o S&P 500 subia 0,27%.

Depois de alguns dias de marasmo na divulgação de indicadores nos EUA, a quinta-feira tem agenda mais intensa. As vendas no varejo subiram 0,3% em fevereiro ante janeiro. A previsão dos economistas era de expansão de 0,2%, segundo consenso calculado pela Dow Jones.

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Para a diretora do departamento de Análises Macroeconômicas do instituto The Conference Board, Kathy Bostjancic, a alta de 0,3% é "saudável", sobretudo quando se considera o inverno rigoroso, que fez as pessoas ficarem mais tempo dentro de casa. Esse é um dos motivos, avalia, de as vendas pela internet terem crescido 1,2% no mesmo período. Para a primavera (nos EUA), a expectativa é de que a expansão se acelere, escreveu a economista em um e-mail comentando os números de hoje.

Apesar da alta acima do esperado, o presidente da Willett Advisors, Steve Rattner, avalia que as vendas poderiam crescer em ritmo mais forte no país, não fossem os salários nos EUA estarem praticamente estagnados desde a crise de 2008. O fato de a renda das famílias não crescer ou aumentar muito pouco tem impedido uma maior expansão do comércio e, por sua vez, impedido que a atividade econômica se acelere, disse ele.

Além das vendas do varejo, saíram hoje as solicitações de auxílio-desemprego da primeira semana de março. No período, os pedidos caíram para 315 mil. A previsão era de que ficassem em 330 mil. Já o índice de preços das importações subiu 0,9% em fevereiro ante janeiro, acima do ganho de 0,4% esperado e um indício de que a inflação - persistentemente baixa - do país pode ganhar força.

Após a divulgação dos indicadores, os índices futuros aumentaram os avanços. Mesmo com novos números mostrando desaceleração na China, o mercado começou a manhã em alta, com as atenções voltadas mais para o mercado interno. Dados fracos da China já haviam influenciado Wall Street negativamente em pregões anteriores desta semana.

Logo após a abertura do mercado, às 11h (de Brasília), deve atrair atenção a audiência que o Comitê Bancário do Senado faz para aprovar a nomeação de Stanley Fischer para a vice-presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e de mais dois diretores que terão poder de voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O interesse maior é para a parte de perguntas e respostas. Ontem, foi divulgado o depoimento de Fischer, que afirmou que a economia ainda precisa dos estímulos monetários do Fed.

No noticiário corporativo, a Comissão Federal de Comércio anunciou que vai investigar a Herbalife, fabricante de produtos para emagrecimento. No pregão de quarta-feira, 12, o papel chegou a cair 15%. Hoje, no pré-mercado, a ação recuava 0,12%. A empresa afirmou que a investigação vai ajudar o mercado a entender melhor a companhia. A Herbalife é acusada pelo bilionário investidor de fundos de hedge, William Ackman, de operar no esquema de pirâmide.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta terça-feira, 11, em alta, sinalizam os índices futuros. Em novo dia de agenda esvaziada nos EUA, o tom de cautela predomina em Wall Street e a manhã é de volatilidade nos preços, com os investidores monitorando a situação na Ucrânia e à espera de novos indicadores da economia norte-americana. Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,07%, o Nasdaq ganhava 0,19% e o S&P 500 avançava 0,08%.

Os números mais esperados da semana nos EUA, as vendas no varejo de fevereiro, saem na quinta-feira, 13. Dados de inflação ao produtor e da confiança do consumidor serão anunciados na sexta. Hoje, o dia tem a divulgação de alguns números, mas que costumam ter repercussão menor no mercado financeiro.

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Logo após a abertura do mercado, às 11h (de Brasília), saem os estoques do atacado de janeiro. A projeção do banco BMO Capital Markets é de expansão de 0,3%, pouco menor que a alta de 0,5% de dezembro. A desaceleração seria por conta de uma menor necessidade de recomposição dos estoques por conta do comércio mais fraco em meio ao inverno rigoroso. Mais cedo, foi divulgado o índice de otimismo das pequenas empresas, que caiu para 91,4 em fevereiro por conta da preocupação com emprego e vendas. Os economistas previam o indicador em 93.

Para o estrategista-chefe da Capitol Securities Management, Kent Engelke, o fato de a economia norte-americana ter gerado mais empregos em fevereiro é um sinal de que os efeitos do inverno e das nevascas na atividade econômica está se dissipando. A expectativa agora é ver como outros indicadores de fevereiro virão, escreveu o executivo em uma análise do mercado.

A terça-feira começou em Wall Street com notícias não muito animadoras vindas do exterior. Na Europa, indicadores mistos dos diversos países da região geraram volatilidade, com a produção industrial inglesa decepcionando e o superávit comercial da Alemanha surpreendendo positivamente. Na China, segue a preocupação com a desaceleração do crescimento do país. Na crise ucraniana, o parlamento da Crimeia resolveu dar mais um passo para se aproximar da Rússia, adotando uma declaração de independência.

No mundo corporativo, a montadora General Motors deve ser alvo de investigação do Congresso norte-americano, segundo o The Wall Street Journal, por conta de um demorado recall em seus veículos que pode estar ligado a morte de 13 pessoas. Os funcionários sabiam de um problema na ignição desde 2004, mas o recall só foi anunciado no mês passado. No pré-mercado, o papel da GM recuava 0,25%.

A ação da rede de lojas de eletrônicos J.C. Penney era um dos destaques de alta esta manhã, subindo 6,65% no pré-mercado. O Citigroup elevou a recomendação do papel para "compra" em um relatório divulgado hoje.

Uma pessoa morreu e 27 foram hospitalizadas após um vazamento de monóxido de carbono em um restaurante de Nova York. O incidente aconteceu em um restaurante de frutos do mar em um centro comercial de Huntington Station, em Long Island, informou a polícia do condado de Suffolk.

A polícia e os bombeiros seguiram para o restaurante Legal Sea Food na tarde de sábado (22), depois que receberam a informação de que uma mulher havia desmaiado. Quando a equipe de emergência chegou ao local, detectou um vazamento de monóxido de carbono.

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A polícia retirou todas as pessoas do restaurante e encontrou o gerente, Steven Nelson, de 55 anos, inconsciente. Levado imediatamente para um hospital, os médicos constataram o falecimento.

As outras 27 vítimas, incluindo quatro integrantes do serviço de emergência e dois policiais, estão fora de perigo.

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