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A tutela cautelar obtida pela Americanas não deve pressionar a forte qualidade de crédito das operadoras de shopping centers brasileiras, segundo a Fitch Ratings. Para a agência de risco, as companhias do setor têm baixíssima exposição à varejista em sua estrutura de receita e uma possível inadimplência teria um pequeno impacto na geração de caixa dos shoppings.

"As métricas operacionais e de crédito das empresas não seriam afetadas materialmente se a Americanas não for capaz de arcar com as obrigações de aluguel", reforça a Fitch.

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Os shoppings brasileiros avaliados pela agência de risco têm um risco reduzido de exposição de lojistas individuais, dada a natureza fragmentada de sua base de clientes. Os 10 primeiros inquilinos geralmente somam menos de 20% do aluguel base anual, enquanto os aluguéis representam aproximadamente 70% a 75% da receita, sendo o restante composto principalmente por estacionamento e serviços.

Nesta terça-feira, a Fitch rebaixou os Ratings de Inadimplência de Emissor (IDRs) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira (ME) e Moeda Local (LC) da Americanas para 'CC' para 'C', e seu Rating de Longo Prazo em Escala Nacional de 'CC(bra)' para 'C(bra)'.

A agência de classificação de risco Fitch estima que a taxa Selic vai terminar o próximo ano em 3% e alcançará 4,5% em 2021. As projeções constam do Global Economic Outlook de dezembro, divulgado nesta segunda-feira (7).

Para ambos os anos, as estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) são de 3,5%. Para o encerramento de 2020, é esperado 4,2%, com Selic a 2%.

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Sobre o dólar, a Fitch prevê que a moeda encerre este ano em R$ 5,40, 2021 em R$ 5,20 e 2022 em R$ 4,90.

"Apesar do ajuste nas contas externas, o real se enfraqueceu significativamente em 2020 e permaneceu volátil, impulsionado pela redução das taxas de juros internas; riscos políticos e fiscais e de reformas; e incertezas externas. O Banco Central interveio nos mercados à vista e de derivativos para reduzir a volatilidade e fornecer cobertura para o setor privado", lembra a agência.

A agência de classificação de risco Fitch Rating poderá rever a nota brasileira, fixada em BB- em fevereiro deste ano, caso o novo governo consiga aprovar reformas no Congresso, principalmente a da Previdência. A definição da nota, no entanto, não dependerá exclusivamente da aprovação, mas do modelo de reforma que sair da discussão entre os parlamentares.

"Em havendo a passagem das reformas, olharemos no que essas reformas impactam na trajetória fiscal do Brasil no longo prazo. Nossa preocupação é com a sustentabilidade da dívida no médio e longo prazos", afirmou o presidente da agência no Brasil, Rafael Guedes, após participar de evento promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro.

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Segundo Guedes, a reforma da Previdência é a mais importante, mas outras, como a tributária, também são importantes. Para mexer na nota do Brasil e sinalizar ao investidor de que o cenário de aposta no País melhorou, "dependerá de qual reforma da Previdência será aprovada", acrescentou ele. O modelo de capitalização, por exemplo, possui um custo muito alto para as contas públicas num momento em que, em sua opinião, o Brasil não teria como arcar. "Teria que ter uma série de ajuste para abrir espaço fiscal", afirmou.

A sinalização de redução dos gastos pode interferir na decisão, segundo Guedes. "Havendo uma inflexão e tão mais rápido seja a queda do endividamento, os analistas podem se sentir confortáveis a dar uma boa notícia de aumento da nota do Brasil", acrescentou.

A Fitch reafirmou na quarta-feira (1º) o rating soberano do Brasil em BB-, com perspectiva estável. Segundo a agência de classificação de risco, a nota do País é contida por fraquezas estruturais nas finanças públicas, pelo alto endividamento, por perspectivas de crescimento "fracas" e por um panorama político "desafiador", além das questões relacionadas à corrupção.

Por outro lado, o rating é apoiado pela diversidade econômica e por instituições civis consolidadas, com renda per capita mais alta que a média de países de nota igual. Para a agência, o Brasil passa por recuperação "moderada" em 2018, com crescimento de 1,5%.

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"O próximo governo terá o desafio de coibir a expansão de gastos com a adoção de reformas estruturais, como a da Previdência", disse a diretora de rating soberano para a América Latina da Fitch, Shelly Shetty. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fitch reafirmou hoje os ratings A+ de longo prazo da China, em moedas estrangeira e local, com perspectiva estável. Os ratings de bônus estrangeiros e locais da China, assim como o teto do país, também foram mantidos em A+. Os ratings de curto prazo, por sua vez, continuaram em F1+.

Em comunicado, a Fitch argumenta que as "robustas finanças externas" e "forte desempenho macroeconômico" sustentam os ratings do gigante asiático.

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Por outro lado, a agência de classificação de risco ressaltou que a trajetória de crescimento da China tem sido acompanhada por um aumento em "desequilíbrios e vulnerabilidades", que impõem riscos à economia e estabilidade financeira.

Já a contínua internacionalização do yuan, que em outubro passou a integrar a cesta de moedas de reserva do Fundo Monetário Internacional (FMI), é positiva do ponto de vista do rating chinês, uma vez que "amplia a flexibilidade externa", avaliou a Fitch.

A agência comentou ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) da China teve expansão anual média de 7,3% entre 2012 e 2016, bem acima da mediana de países com rating A, de 2,9%, e também da mediana de nações com rating AA, de 2,4%. Para 2017, a Fitch prevê que a economia chinesa crescerá 6,4%, ante 6,7% projetados para este ano, devido ao impacto de recentes medidas tomadas com o objetivo de conter o aquecimento do mercado imobiliário.

A agenda de política econômica do governo de Michel Temer, a trajetória de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e, principalmente, a eficácia das medidas de ajuste fiscal no País para corrigir o crescimento da dívida pública estão entre os fatores que a agência de classificação de risco Fitch Ratings vai avaliar nos próximos meses no Brasil para determinar sua nota de crédito, disse a diretora para América Latina, Shelly Shetty.

A crise política e a crise econômica levaram o Brasil a ter três rebaixamentos da nota soberana em cerca de um ano, disse a diretora na conferência anual de ratings soberanos da Fitch na quinta-feira (15), em Nova York. "Olhando para frente, ainda vemos riscos de piora dos ratings da América Latina", disse ela, citando além do Brasil problemas em outros países da região, como Equador, Argentina e Bolívia. Ela destacou como uma questão comum em várias economias da região a piora fiscal, com a dívida dos governos em alta, além de piora do ambiente político em vários mercados.

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A América Latina está entrando em seu segundo ano de contração econômica e deve ter retração na casa de 1% este ano. Ao todo, seis países da região estão em recessão e a expectativa é que o Brasil volte a crescer em 2017, mas ainda em ritmo abaixo da tendência. "No Brasil, houve intensa contração do investimento por conta das incertezas políticas e econômicas", afirmou Shelly.

"A capacidade de resposta da política econômica e a credibilidade das ferramentas macroeconômicas serão críticas para determinar a trajetória do rating", disse Shelly, destacando que a análise vale não só para o Brasil, mas para outros países com situação mais complicada na América Latina. "Perspectivas de crescimento do PIB e trajetória da dívida são outros fatores."

"Vamos olhar a agenda de política econômica de novos governos na região", ressaltou a diretora da Fitch, citando Brasil, Argentina, Peru e República Dominicana. No caso brasileiro, Shelly destacou que um ponto que será especialmente monitorado é a eficácia do ajuste fiscal. "Vamos olhar como os desafios na política têm impacto na implementação e execução de políticas econômicas."

A decisão da Fitch de rebaixar o Brasil para "grau especulativo" aciona uma regra de boa parte dos grandes fundos globais de investimento que pode tirar mais de US$ 8 bilhões do País. Isso acontece porque muitos fundos só podem investir em mercados que têm o selo de bom pagador de duas agências de classificação - condição perdida pelo Brasil.

A avaliação, porém, varia bastante, uma vez que a maioria dos gestores já se antecipou e há divergência sobre a posição restante em ativos brasileiros. Dados do JP Morgan indicavam, por exemplo, que os fundos passivos - aqueles onde as posições são desfeitas só depois de ratificada a segunda perda do grau de investimento, como ocorreu nesta quarta-feira, 16 - detinham US$ 1,5 bilhão em papéis do Brasil.

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O País perdeu o selo de bom pagador da segunda grande agência classificadora de risco. As estimativas variam bastante. Instituições como a gestora britânica Ashmore e o espanhol BBVA acreditam haver posição restante de US$ 8 bilhões em papéis brasileiros que poderiam ser vendidos imediatamente. O Deutsche Bank cita US$ 12 bilhões só para o segmento de bônus bancários e o Barclays estima saída de US$ 10,7 bilhões, sendo US$ 9,1 bilhões em dívida corporativa e US$ 1,6 bilhão em papéis soberanos.

Cálculo

Há divergência sobre os números por não ser simples calcular a posição restante dessas carteiras. Isso acontece porque gestores não precisam informar em tempo real a posição de cada fundo e, ao mesmo tempo, muitas das posições relacionadas ao Brasil foram sendo desmontadas ao longo dos últimos meses com a rápida deterioração da economia.

Em relatório divulgado em agosto, antes mesmo de a S&P tirar o grau de investimento do Brasil, o banco JP Morgan citava que a saída de recursos do País em caso de perda de grau de investimento por duas agências poderia chegar aos US$ 20 bilhões, sendo US$ 6,2 bilhões em bônus do governo e US$ 12,5 bilhões de papéis de empresas, além de US$ 1,5 bilhão nos fundos passivos - carteiras que prometem retorno igual ao do referencial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O início recente de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff tem adicionado incerteza a um já difícil ambiente político, de acordo com a agência de classificação de risco Fitch, que retirou o grau de investimento do Brasil ao cortar o rating de BBB- para BB+, com perspectiva negativa.

A Fitch acredita que o processo de impeachment prejudicaria a execução e a eficácia dos ajustes fiscais corretivos. "O cenário político já tem sido contaminado pelo avanço das investigações da Petrobras, muitas vezes deixando tensas as relações do governo com os seus aliados no Congresso e reduzindo a popularidade da presidente. A taxa de desemprego mais elevada e uma crise econômica profunda poderiam levar a desafios políticos e de governabilidade adicionais no próximo ano", aponta a Fitch.

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A agência destaca que a crise econômica e a depreciação do real em relação ao dólar levaram a uma redução de 36% no déficit em conta corrente em termos nominais entre janeiro e outubro em relação ao mesmo período do ano passado. Maior redução do déficit em conta corrente é esperado durante o período de previsão, o que poderia reduzir os riscos relacionados com potenciais condições mais apertadas de financiamento externo. Por outro lado, a inflação permanece elevada em 10,5%, e as expectativas de inflação, depois de terem recuado, já mudaram de curso e começaram a aumentar em 2016 e 2017, mantendo-se acima da meta de inflação de 4,5%.

Segundo a Fitch, o rating BB+ do Brasil é apoiado pela sua diversidade econômica e as instituições civis consolidadas, com seus indicadores de renda per capita e de governança melhores do que a média dos países com rating BB. "A capacidade de absorção de choques do País é impulsionado pela sua taxa de câmbio flexível, as reservas internacionais robustas, uma posição soberana de credor externo forte, mercados de capitais de dívida do governo nacional profundo e desenvolvido, e um sistema bancário capitalizado adequadamente", ressaltou a agência.

A Fitch apontou ainda que a parcela da dívida em moeda estrangeira no total da dívida das administrações públicas continua a ser baixa e a gestão prudente reduziu os riscos de refinanciamento das taxas de juros. "Além disso, o governo mostrou alguma capacidade de resposta em condições difíceis através da implementação de ajustes de preços relativos, o aperto da política monetária em meio a uma profunda recessão e controle dos estímulos quase fiscais".

A agência de classificação de risco Fitch retirou nesta quarta-feira, 16, o grau de investimento do Brasil. A instituição rebaixou o rating do nível BBB- para BB+, com perspectiva negativa. Segundo a agência, o rebaixamento reflete a depressão mais profunda da economia que o antecipado e também acontecimentos fiscais adversos e crescente incerteza política.

A Fitch informou também que a perspectiva negativa reflete contínua incerteza e risco de piora econômica. Também envolve risco de piora fiscal e política. No comunicado, a agência ainda citou efeitos negativos das investigações de corrupção na Petrobras e a deterioração econômica contínua, diante de condições econômicas mais fracas.

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De acordo com a Fitch, o ambiente externo segue difícil, com queda das commodities e desaceleração na China.

A agência de classificação de risco destacou também que repetidas mudanças nas metas fiscais minaram a credibilidade da política fiscal e que o início do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff, amplia incertezas políticas.

A Fitch prevê que o déficit fiscal pode chegar a ultrapassar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. Segundo a agência, o déficit fiscal deve permanecer elevado em 2016 e 2017, em média acima de 7% do PIB.

O fraco desempenho econômico de países emergentes como o Brasil estão "depreciando" o crescimento mundial, mas é pouco provável que desencadeie uma recessão global, avalia a agência de classificação de risco Fitch Ratings, em relatório.

A agência prevê que o crescimento econômico do planeta será de 2,3% em 2015, 2,6% em 2016 e de 2,7%, em 2017 - uma modesta melhora depois do pior desempenho desde a crise financeira global em 2015 (+2,3%). De acordo com a Fitch, enquanto as preocupações em relação ao crescimento do global do último inverno ainda não cessaram, "os problemas dos mercados emergentes não parecem estar causando dano extremo nas atividades das economias mais desenvolvidas".

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"Políticas de estímulos econômicos têm avançado na zona do euro e na China e o crescimento global de gastos com o consumo parecem estar se segurando".

Com exceção do Brasil, a Fitch manteve as estimativas de crescimento praticamente inalteradas desde setembro. Agora, a agência espera que o Produto Interno Bruto (PIB) do País caia 3,7% em 2015 (comparados com uma queda de 3,00% na última estimativa) e encolha 2,5% em 2016 (comparados com uma redução de 1,00%), em meio a uma forte queda no investimento e no consumo, além de um mercado de trabalho "deteriorado" e "um espaço muito limitado para política monetária", diz a Fitch.

Em relação à China, a avaliação é de que "os piores temores de uma desaceleração muito acentuada do PIB no curto prazo - após a volatilidade do mercado financeiro no verão do Hemisfério Norte - não foram confirmados pelos indicadores subsequentes". "Além de setores robustos de consumo e de serviços, os investimentos em infraestrutura mantiveram-se relativamente fortes, apoiados pela flexibilização da política". No entanto, a Fitch espera que a economia da China desacelere ainda mais no último trimestre de 2015 e em 2016.

As previsões mostram uma leve melhora no crescimento dos mercados emergentes em 2016, mas é pouco provável que se verifique uma recuperação real, diz a Fitch. "Em vez disso, refletem uma estabilização na Rússia, onde uma grande compressão no consumo e nas importações estão impulsionando o comércio líquido, enquanto as atividades no Brasil estão afundando ainda mais, com previsão de encolhimento cumulativo de 6,2% no PIB em 2015 e 2016". A Índia é o único país do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a sustentar as previsões de crescimento.

O relatório ainda informa que o consumo privado está se sustentando nas maiores economias, crescendo no ritmo mais acelerado desde antes da crise financeira global. Além disso, "uma melhora nos mercados de trabalho nos países avançados também está ajudando na segurança do trabalho, com um ou dois sinais de inflação salarial mais forte nos EUA e o crescimento do empréstimo aos consumidores".

"É provável que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) proceda de forma cautelosa depois da primeira elevação de juros, prevista para este mês. Nós esperamos que o Fed eleve os juros quatro vezes antes do fim final de 2016."

A dívida das empresas privadas aumentou rapidamente nos principais mercados emergentes nos últimos 10 anos, superou os níveis de dívida pública e elevou o risco das economias, dos sistemas financeiros e da dívida dos países, de acordo com a agência de classificação de risco Fitch. O Brasil lidera o ranking de vulnerabilidade dos sete grandes emergentes, com a dívida do setor privado atingindo 93% do Produto Interno Bruto (PIB) até o final de 2015.

Entre 2005 e o fim de 2014, a Fitch estima que o Brasil teve a maior valorização, de 50 pontos porcentuais do PIB, seguido pela Turquia, de 49. "Os desafios enfrentados pelo Brasil refletem, em parte, a rápida ascensão e o nível de endividamento do setor privado", disse a Fitch.

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A agência lista uma série de problemas que agravam a vulnerabilidade: a desaceleração da economia, a alta na taxa de juros (acompanhando a elevação dos juros nos Estados Unidos), a volatilidade do câmbio e a queda nos preços das matérias-primas de exportação.

Avanço

A dívida do setor privado nos sete grandes países emergentes (Brasil, Índia, Indonésia, México, Rússia, África do Sul e Turquia) subiu, em média, de 46% do PIB em 2005 para 71% em 2014. A Fitch prevê que até o final de 2015, esse valor chegue a 77%, agravado pelo impacto da depreciação cambial. O México tem a menor porcentagem, com previsão que chegue a 47% até o final deste ano.

Segundo a Fitch, muitas das crises nos países emergentes têm sido precedidas por um aumento na dívida. A dívida do setor privado tem frequentemente migrado para balanços dos governos em crises financeiras passadas. Portanto, a dívida privada representa um passivo contingente na dívida soberana, em especial para as empresas estatais, que têm sido mais pressionadas.

Bancos públicos

Os bancos nacionais são a principal fonte de empréstimos por trás do aumento da dívida do setor privado não financeiro (que representam 71%, em média, para os sete países). Por isso, eles poderiam enfrentar riscos de aumento dos empréstimos ruins, rentabilidade mais fraca e, potencialmente, a necessidade de recapitalização no caso de uma crise sistêmica que afetaria empresas ou famílias.

A Fitch estima que 24% da dívida do setor privado (em média para os sete países) é financiada externamente, como títulos de dívida internacional, em comparação com apenas 3% na China. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (12) que estuda financiar, com auxílio de bancos internacionais, obras na capital que estão dependendo de repasses do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

A afirmação foi feita por Haddad depois do anúncio de que a Prefeitura obteve grau de investimento - uma espécie de selo de bom pagador - com a agência de risco Fitch. De acordo com ele, há duas áreas prioritárias que, com o atraso das verbas federais, poderiam ser financiadas com o crédito dos bancos: habitação e drenagem.

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Já a área de mobilidade urbana, de acordo com Haddad, tem recebido recursos do governo federal, embora estejam "aquém" do esperado. Segundo o prefeito, com a obtenção do selo, será possível obter crédito mais barato e de longo prazo. A medida, no entanto, é apenas uma expectativa, já que a prefeitura ainda espera receber verba do governo federal para levar as obras adiante.

Questionado, Haddad não confirmou se haverá um "prazo limite" para que utilize o crédito privado nas obras.

A agência de classificação de risco Fitch afirmou que a recessão econômica do Brasil provavelmente será mais profunda e mais longa do que as expectativas anteriores. A Fitch prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do País terá contração de 3% neste ano e de 1% em 2016, antes de registrar crescimento modesto em 2017, com riscos inclinados para o lado negativo.

Segundo a Fitch, uma recessão mais profunda, a redução de empregos líquidos, a menor popularidade da presidente Dilma Rousseff, tensões entre o governo e o Congresso, a expansão do alcance das investigações da Petrobras e os riscos de impeachment da presidente estão tumultuando o ambiente político e criando desafios de governabilidade e incertezas políticas.

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"Os reduzidos níveis de confiança, o mal-estar do setor de construção e as contínuas incertezas políticas ampliaram as preocupações econômicas domésticas, enquanto a economia continua sentindo o peso dos obstáculos externos, como os preços baixos das commodities, o crescimento mais fraco em importantes parceiros comerciais e a maior volatilidade financeira internacional", observou a Fitch.

A agência também comentou que a desvalorização do real e o declínio da economia ajudou a reduzir o déficit em conta corrente em 29%, em dólar, durante o período de janeiro a agosto, comparado com o mesmo intervalo um ano antes. A queda do real, diz a Fitch, levou a uma deterioração nas métricas de dívida externa, que já estavam sendo impactadas pelos crescentes empréstimos externos do setor privado nos últimos anos. "No entanto, a posição sólida de reservas internacionais, os instrumentos estabelecidos pelo banco central para lidar com questões de liquidez cambial e o uso de hedge corporativo são fatores mitigantes", acrescentou.

Os comentários da Fitch foram feitos no comunicado sobre a decisão de rebaixar o rating do País de BBB para BBB- e manter a perspectiva negativa. A decisão mantém o rating como grau de investimento. O Brasil foi rebaixado para grau especulativo em 9 de setembro pela S&P. Já pela Moody's, a nota do País foi rebaixada em 11 de agosto, mas o grau de investimento também foi mantido.

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou os ratings de notas relacionadas a operações de petróleo da Odebrecht e as manteve em observação para novo possível rebaixamento. Em relatório, a agência informa que o rating das notas sênior garantidas emitidas pela Odebrecht Offshore Drilling Finance passaram de B+ para B-, enquanto as emitidas pela Odebrecht Drilling Norbe VIII/IX Ltd foram de BB- para B.

A revisão, segundo a Fitch, se deve à rescisão dos contratos de charter e serviços da ODN Tay IV pela Petrobras e seu impacto sobre a qualidade de crédito da companhia, além do impacto das reduções nos investimentos da Petrobras sobre sua disponibilidade para honrar os contratos existentes diante da piora do desempenho ou de falência do operador.

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A Fitch ainda afirma que a observação negativa para a Odebrecht Offshore Drilling Finance reflete o potencial impacto de uma antecipação ou reestruturação de dívida como resultado do cancelamento dos contratos de charter e serviços e da incapacidade da companhia de realocar a embarcação ou substituir o ativo até 23 dezembro.

No caso da Odebrecht Drilling Norbe VIII/IX Ltd, a observação negativa se deve ao potencial impacto da rescisão dos contratos da ODN Tay IV, com possível antecipação das notas da Odebrecht Offshore Drilling Finance, sobre a qualidade do crédito da empresa, que poderia afetar sua capacidade de sustentar as operações Norbe VIII/IX se necessário. "Além disso, os contratos de charter e serviços têm cláusulas de rescisão que incluem falência do patrocinador; este risco pode ser elevado se a qualidade de crédito do patrocinador se deteriora", complementa a agência.

A Fitch prevê em relatório que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro aumentará de 0,9% em 2014 para cerca de 1,6% no período entre 2015 e 2017, mas afirma que o risco de a Grécia sair do bloco aumentou desde o fracasso da última rodada de negociações de Atenas com seus credores e de o governo grego anunciar um plebiscito sobre o assunto para o próximo dia 5, no último fim de semana.

Segundo a agência de classificação de risco, a situação grega impõe risco à recuperação econômica da região.

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A Grécia anunciou ontem que não vai pagar ao Fundo Monetário Internacional (FMI) uma dívida de 1,55 bilhão de euros que vence nesta terça-feira. Além disso, vence hoje a porção da zona do euro no atual programa de ajuda de Atenas, que totaliza 245 bilhões de euros.

A agência de classificação de risco Fitch afirmou que a saída líquida de dinheiro das cadernetas de poupança no Brasil sinaliza uma crescente pressão sobre os bancos locais para que busquem alternativas para apoiar seu portfólio de financiamentos imobiliários residenciais. Segundo a agência, uma prolongada redução nessas economias, ou mesmo uma desaceleração no retorno desse dinheiro às poupanças, deve exercer "significativa pressão" sobre o crescimento dos empréstimos mais altos para hipotecas dos bancos brasileiros. No geral, a Fitch diz que o cenário mais provável é que o crescimento dos empréstimos para financiamentos imobiliários deva desacelerar no mercado no curto prazo.

A Fitch lembra que, pelas regulações bancárias brasileiras, no mínimo 65% do dinheiro depositado nas cadernetas precisa ser direcionado para as hipotecas ou empréstimos relacionados ao setor imobiliário. Com a taxa básica de juros (Selic) em alta, chegando em abril a 13,25%, os rendimentos das poupanças diminuem e levam investidores a retirar seu dinheiro, buscando retornos maiores em outras modalidades de investimento. A agência espera que continue acontecendo essa pressão sobre os depósitos, já que a taxa de juros seguirá alta, apesar dos maiores esforços de marketing dos bancos para atrair clientes.

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No primeiro trimestre deste ano, houve uma retirada líquida de cerca de R$ 23 bilhões das poupanças no Brasil. No mesmo período de 2014, havia ocorrido uma entrada líquida de cerca de R$ 4,5 bilhões, observa a agência.

A Fitch aponta que, entre os maiores bancos do varejo, a Caixa é o mais afetado. O banco estatal tem a maior fatia de mercado no setor de financiamento imobiliário, de 68%, e também a maior fatia dos depósitos em poupança, com quase 36% desse mercado. Na semana passada, a volatilidade dos depósitos nas poupança levou a Caixa a reduzir seu limite de financiamento para imóveis usados para entre 40% e 50% do valor total do imóvel, de um nível anterior de entre 70% e 80% - as taxas dependem do tipo de financiamento e do método de amortização do empréstimo.

Em relação a outros grandes bancos brasileiros, a Fitch afirma que os depósitos em poupança representavam aproximadamente 13%, em média, do financiamento total no Banco do Brasil, Bradesco e Itaú. "Portanto, espera-se que esses bancos gerenciem uma forte desaceleração nos depósitos em poupança mais facilmente", aponta a agência.

A difícil recuperação dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, em função da escassez de chuvas, aumenta a probabilidade de que haja um racionamento de energia no Brasil, de acordo com a Fitch Ratings. Segundo a agência, essa situação tem potencial de afetar a qualidade de crédito das distribuidoras e geradoras de energia hidrelétrica. Somente as empresas de transmissão e geradoras baseadas em fontes independentes não devem ser afetadas negativamente, diz a Fitch.

"A geração de fluxo de caixa de distribuidoras e geradoras de energia hidrelétrica é sensível ao consumo de energia e à quantidade de água disponível para produção, respectivamente, para cobrir suas dívidas e controlar métricas de crédito", afirma a Fitch.

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A agência destaca que a potencial pressão de um racionamento na qualidade de crédito das empresas vai depender do tamanho desse racionamento. "A disposição do governo federal e sua habilidade em compensar rapidamente a queda na receita e no fluxo de caixa das companhias também seria crucial para este cenário", afirma.

A Fitch lembra que, no último racionamento de energia no Brasil, de julho de 2001 a fevereiro de 2002, os consumidores finais tiveram que reduzir o consumo de energia em 20%, com o governo compensando as companhias afetadas com um empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse empréstimo foi pago em dois anos por meio do aumento de tarifa aos consumidores.

De acordo com a Fitch, a maior capacidade instalada das usinas termelétricas no Brasil e uma rede mais robusta para gerenciar e transmitir energia pelo País, quando comparados a 2001, mitiga parcialmente o risco de racionamento este ano. "O Brasil está atualmente muito melhor posicionado nesses aspectos", comenta. "A capacidade instalada das usinas térmicas atingiu 37,8 GW no final de 2014, representando 28,3% dos 133,9 GW de capacidade instalada total do País, em comparação com 10,5 GW e participação de 14% em dezembro de 2001", prossegue a Fitch. "O desenvolvimento mais recente de parques eólicos projetos também é notável."

Entretanto, a agência ressalta que o nível dos reservatórios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais representativo do País, chegou a 16,82% em 29 de janeiro, ante 40,28% em 31 de janeiro de 2014 e 31,41% no fim de janeiro de 2001.

A Fitch lembra que o nível médio dos reservatórios no fim do período de janeiro a abril de 2004 a 2013 foi de 64,38% e 81,55%, respectivamente. "À medida que vai se aproximando o fim do período chuvoso, a recuperação dos reservatórios se torna mais desafiadora", destaca.

A agência diz ainda considerar positivo o discurso do governo federal a respeito do repasse da alta do custo de energia aos consumidores este ano, em vez recorrer a subsídios e empréstimos bancários às companhias. "Essa estratégia de tarifas mais realistas evitaria descasamentos no fluxo de caixa das companhias e pode limitar o aumento da demanda", afirma. Além disso, o potencial baixo crescimento do PIB no Brasil, estimado pela Fitch em 1,0% em 2015, "deve reduzir também o consumo de energia e ajudar o fornecimento de energia e o equilíbrio da demanda".

A Fitch rebaixou os ratings de várias empresas brasileiras do setor de construção, incluindo a Construtora Queiroz Galvão S.A., a Galvão Participações S.A. (GalPar), a Galvão Engenharia S.A. (GESA) e a Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. (MJTE). Com exceção da MJTE, todas as empresas citadas continuam em observação para um possível rebaixamento adicional.

Além disso, a agência de classificação de risco reafirmou, mas manteve em observação negativa os ratings da Camargo Corrêa S.A., da CCSA Finance Limited, da Construtora Andrade Gutierrez S.A., da Andrade Gutierrez International S.A., da Construtora Norberto Odebrecht S.A. (CNO) e da Odebrecht Finance Limited.

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Em nota, a Fitch deu como razões para o rebaixamento as ações em andamento da operação Lava Jato, que podem levar a novas descobertas negativas; a diminuição das opções de financiamento para a maioria das construtoras; medidas punitivas que ainda estão para ser determinadas; as difíceis condições para o recebimento de pagamentos por projetos concluídos; e possíveis reestruturações, suspensões ou atrasos relacionados a contratos existentes com a Petrobras.

A MJTE foi rebaixada de B- para CC, devido à fraca posição de liquidez da empresa e pouco acesso a financiamento, explicou a Fitch. Junto com outras 22 empresas, a MTJE foi temporariamente proibida de participar de licitações da Petrobras e/ou de ser contratada pela estatal. Cerca de 90% dos projetos da Mendes Júnior são com entidades do governo.

A agência rebaixou também os ratings da GalPar, de B+ para B-, da GESA, de BBB+ (bra) para BB+ (bra), e da Construtora Queiroz Galvão, de AA-(bra) para A(bra). Segundo a Fitch, o grupo também tem problemas de liquidez e há incertezas sobre o recebimento de mais de R$ 800 milhões da Petrobras pela GESA.

A agência de classificação de risco Fitch divulgou nesta segunda-feira (27) relatório sobre as perspectivas de rating do Brasil após a reeleição de Dilma Rousseff (PT). Segundo a companhia, a presidente provavelmente manterá um grau de continuidade das políticas no seu segundo mandato, apesar de implementar algumas mudanças para ajudar a restaurar a confiança. No curto prazo, a agência alerta que vai acompanhar o anúncio de novas medidas e a formação da equipe econômica, "que devem indicar as prioridades da próxima administração".

A Fitch aponta que a capacidade do governo de melhorar as perspectivas sobre a situação fiscal e o crescimento do País é essencial para sua avaliação do rating soberano. "O segundo governo de Dilma vai enfrentar um ambiente macroeconômico desafiador, destacando a necessidade do ajuste de políticas para resolver alguns dos desequilíbrios macroeconômicos que surgiram nos últimos anos", diz o texto.

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Segundo a Fitch, a natureza, abrangência e ritmo das possíveis mudanças implementadas por Dilma não são claros no momento. A empresa lembrou que já alertou o governo de que a demora em implementar mudanças ou o uso de respostas inadequadas que aumentem as vulnerabilidades macroeconômicas e financeiras, mantenham uma performance econômica decepcionante e levem a uma maior deterioração fiscal que afete as dinâmicas de dívida seriam negativas para o rating do Brasil.

"Mudanças nas políticas econômicas serão importantes para restaurar a confiança, os investimentos e o crescimento", afirma a Fitch, lembrando que pressões externas também têm afetado o País, como a desaceleração da China, a queda nos preços das commodities, a volatilidade provocada pelo fim dos estímulos monetários nos EUA e a crise na Argentina. "Desafios domésticos, incluindo a baixa confiança de empresas e consumidores, a queda nas taxas de investimento, os pequenos níveis de poupança e o fraco crescimento do crédito também prejudicam", acrescentou a agência.

No longo prazo, a Fitch afirma que vai monitorar a estratégia para combater a elevada inflação e os grandes déficits fiscal e externo. "O superávit primário do setor público tem estado em uma trajetória declinante, o que afeta negativamente as dinâmicas de dívida do governo". Nesse sentido, a empresa vai verificar se o governo implementa uma política fiscal crível para conter o aumento dos gastos e alinhar as despesas com o crescimento das receitas.

"Nós também acreditamos que resolver problemas relacionados com a maior interferência do governo observada nos últimos anos na forma de uma maior participação dos bancos públicos, intervenções no setor elétrico em 2012 e o fracasso de ajustar os preços internos da gasolina para melhor alinhá-los com os preços internacionais seriam importantes para restaurar a confiança do mercado", diz a Fitch. A agência cita ainda reformas para melhorar a eficiência do sistema tributário, reduzir o "generoso" sistema previdenciário e estimular um melhor ambiente de negócios.

A agência de classificação de riscos Fitch afirmou nesta quarta-feira, 08, que os próximos governos estaduais do Brasil devem controlar os gastos públicos com funcionários, à medida que continuam a enfrentar fracas condições econômicas e baixa criação de empregos, o que deverá prejudicar a expansão da receita fiscal.

"Apesar da adoção de diversas estratégias que aumentaram materialmente as receitas fiscais nos últimos anos, particularmente o imposto sobre valor agregado (ICMS), os estados estão sofrendo de custos crescentes com funcionários públicos, incluindo os pagamentos de pensões. Isto levou a margens operacionais historicamente baixas", afirmou a agência.

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Segundo a Fitch, os estados adotaram práticas melhores de cobrança de impostos, como os acordos de refinanciamento para os contribuintes inadimplentes, modernização e integração de sistemas que permitem várias verificações e a aplicação de uma tributação única do ICMS sobre toda a cadeia de abastecimento. "No entanto, estas técnicas exigem que o crescimento econômico tenha um forte impacto sobre as receitas fiscais. E a adoção destas pode não cobrir o crescimento dos custos públicos com funcionários".

A agência cita que estados com maior autonomia fiscal devem se sair melhor em 2015, como Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Já os governos que dependem mais de transferências federais para cumprir suas responsabilidades podem ter mais dificuldades. Neste caso, a Fitch cita Maranhão e Rio de Janeiro.

"Esta pressão financeira pode ter um impacto negativo sobre os investimentos em infraestrutura. A maioria dos projetos en infraestrutura de estados foram financiados por crédito. O número de parcerias público-privadas não cresceu como se esperava. Dos 35 projetos previstos por estes cinco estados avaliados pela Fitch, apenas três foram lançados. Isso pode ser explicado, principalmente, pela falta de viabilidade dos projetos, de garantias elevadas concedidas pelos estados e interação fraca entre as várias entidades públicas", afirmou.

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