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Os índices futuros apontam para uma abertura em alta das bolsas de Nova York nesta quarta-feira, 30, após dados mostrarem que a economia dos Estados Unidos teve expansão mais forte do que o esperado no segundo trimestre. Os ganhos também são sustentados por balanços corporativos. Às 10h20 (de Brasília), Dow Jones futuro ganhava 0,31%, Nasdaq subia 0,57% e S&P 500 tinha alta de 0,39%.

O avanço dos índices futuros se ampliou após o Departamento do Comércio informar que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA registrou um crescimento de 4,0% nos três meses até junho, superando a previsão de alta de 3,0%. O otimismo foi sustentado também pela revisão no resultado do trimestre anterior, para uma contração de 2,1%, de queda de 2,9% na estimativa anterior.

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Os novos números não devem ter uma influência imediata sobre o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve, que conclui a reunião de política monetária nesta quarta-feira. Um comunicado do banco deverá ser publicado às 15h e a expectativa é que o Fed reduza as compras mensais de ativos para US$ 25 bilhões, de US$ 35 bilhões.

Porém, os dados do PIB podem pesar sobre o cálculo do Fed para quando começar a elevar as taxas de juros. Uma retomada do crescimento mais forte, de forma consistente, pode apoiar o argumento para um aumento antecipado das taxas de juros, embora a leitura inicial do PIB esteja sujeita a revisões.

Mais cedo, a Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisers (ADP/MA) informou que o setor privado dos Estados Unidos criou 218 mil empregos no mês de julho. A previsão dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires era de 238 mil novas vagas. O número da ADP/MA é considerado um indicador sobre a tendência do relatório mensal sobre o mercado de trabalho do governo dos EUA (payroll), que engloba também dados do setor público e será divulgado na sexta-feira, 1º de agosto.

No noticiário corporativo, as ações do Twitter subiam 22,75% no pré-mercado. A empresa informou na terça-feira, 29, após o fechamento do mercado que suas receitas mais que dobraram no segundo trimestre, totalizando US$ 312,2 milhões ante US$ 139,3 milhões no mesmo período do ano passado. Os analistas consultados pela Thomson Reuters projetavam faturamento de US$ 283,1 milhões.

As bolsas norte-americanas devem começar a semana em alta, sinalizam os índices futuros. A expectativa é grande pela agenda agitada de eventos e divulgação de indicadores nos próximos dias. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,05%, o Nasdaq ganhava 0,17% e o S&P 500 avançava 0,09%.

Depois da semana passada morna em indicadores, os próximos dias terão os números mais esperados do mês e ainda a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) que começa na terça-feira, 29, e termina na quarta-feira, 30. No mesmo dia que acaba o encontro, será divulgada a primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do segundo trimestre e a expectativa é de recuperação. Depois da queda de 2,9% no primeiro período de 2014, Wall Street espera um número positivo, com a média das previsões falando em expansão de 2,9%.

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Para fechar a semana, saem os dados do mercado de trabalho de julho na sexta-feira, 1º de agosto. As apostas dos economistas são de mais um mês com criação de emprego acima de 200 mil postos. No cenário geopolítico, a expectativa é da adoção de novas sanções contra a Rússia pela Europa e pela Casa Branca.

A semana carregada pode trazer volatilidade aos preços dos ativos, afirma a diretora da BK Asset Management, Kathy Lien, em um e-mail a clientes. A reunião do Fomc, que não será seguida de entrevista à imprensa, pode não trazer novidades, além do esperado novo corte de US$ 10 bilhões nas compras de ativos, mas a economista avalia que qualquer mudança de tom no comunicado pode mexer com os preços, com os investidores interessados em novas avaliações sobre a economia e os próximos passos da normalização da política monetária. Uma decepção com o dado do PIB, que indique uma recuperação aquém do esperado no segundo trimestre, também pode repercutir nos preços, destaca a diretora.

Se a semana terá agenda cheia de eventos importantes, a segunda-feira terá principalmente a divulgação de indicadores secundários. Após a abertura do mercado, às 10h45 (de Brasília) o instituto Markit divulga a primeira leitura do índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) do setor de serviços. A aposta é que o índice caia dos 61,2 de junho para 61, de acordo com o jornal Barron's. Apesar da queda, o ritmo ainda segue forte, pois pela metodologia, dados acima de 50 indicam expansão do setor.

Logo após o PMI serão divulgadas as vendas pendentes de imóveis de junho, às 11h (de Brasília). Dados do setor imobiliário têm vindo mistos nas últimas semanas, o que torna a análise do setor mais complexa, destaca a economista do BMO Capital Markets, Jennifer Lee. No caso das vendas, as de imóveis usados cresceram 2,6% em junho, para o maior nível desde outubro, mas a de novas casas caiu 8,1%, ambos na comparação com maio. Para ela, é difícil entender neste contexto porque o índice de confiança do setor de construção vem subindo.

No noticiário corporativo, a agenda de divulgação de balanços trimestrais continua forte esta semana, com destaque para o setor de petróleo, com as duas maiores petroleiras dos EUA, Exxon-Mobil e Chevron, anunciando seus números, e farmacêutico, com Merck e Pfizer. No setor financeiro, os destaques são as bandeiras de cartões American Express e Mastercard, que devem atrair mais atenção dos analistas depois do resultado da Visa divulgado na semana passada não agradar.

As bolsas norte-americanas devem iniciar o pregão desta quinta-feira, 24, em alta, sinalizam os índices futuros. A queda dos pedidos de auxílio-desemprego para o menor nível desde 2006 e bons resultados corporativos, como do Facebook e da Ford, ajudam a estimular as compras de ações nesta manhã em Wall Street. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,19%, o Nasdaq ganhava 0,25% e o S&P 500 avançava 0,19%.

Depois da agenda sem indicadores na quarta-feira, 23, a quinta-feira já começou com os pedidos de auxílio-desemprego surpreendendo. Eles caíram para 284 mil na semana encerrada no último dia 18, sinalizando que o mercado de trabalho continua bom em julho, com menos demissões. A expectativa dos economistas era de que os pedidos ficassem em 305 mil.

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Após a abertura do mercado, às 10h45 (de Brasília), o instituto Markit divulga a primeira leitura do índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) industrial. Na zona do euro, o indicador subiu para 51,9, acima do previsto, e para 52 na China. Para os EUA, a expectativa é que o PMI avance de 57,5 para 57,6, de acordo com consenso calculado pelo jornal Barron's.

Ainda entre os indicadores, serão divulgadas as vendas de moradias novas referentes ao mês de junho. Os economistas do Wells Fargo esperam declínio nas vendas, por causa da procura menor por hipotecas e da alta de dois dígitos nos preços dos imóveis enquanto os salários sobem muito pouco, o que reduz o poder de compra dos norte-americanos. "O setor imobiliário tem dado sinais mistos nos últimos meses", afirmam os economistas do banco, Mark Vitner e Anika Khan. As vendas de imóveis usados, divulgadas anteontem, mostraram alta de 2,6% em junho ante maio, o maior número desde outubro. Mas eles destacam que, na comparação anual, elas caíram 2,3%.

Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) revela uma atualização de suas projeções econômicas para a economia global e os principais países em 2014 e 2015, às 12h, também de Brasília.

No noticiário corporativo, o balanço do Facebook, divulgado na quarta-feira, 23, após o fechamento do mercado, surpreendeu, sobretudo por causa das receitas acima do esperado e o papel subia 7,07% há pouco no pré-mercado. O lucro líquido subiu 137%, para US$ 791 milhões no segundo trimestre. A receita ficou em US$ 2,91 bilhões, aumento de 61%, com destaque para a expansão dos ganhos com anúncios em celulares.

A lista de empresas que já divulgaram ou ainda divulgarão resultados ao longo do dia é grande. Entre os nomes, Amazon, American Airlines, 3M, Visa, Starbucks, Caterpillar, Ford e General Motors.

Das companhias que já anunciaram resultados, os destaques foram a Ford, que ganhava 1,35% no pré-mercado após informar crescimento de 6% no lucro no segundo trimestre. Já a rival General Motors teve queda de 80% nos ganhos, por conta de despesas com recall, e a ação recuava 2,43%.

As bolsas norte-americanas devem iniciar a terça-feira em alta, sinalizam os índices futuros. O dia tem agenda mais agitada nos Estados Unidos do que ontem, e as preocupações geopolíticas dão uma trégua, enquanto os investidores aguardam o desenrolar da crise na Ucrânia e entre israelenses e palestinos. Várias empresas divulgam resultados hoje, incluindo a Apple, e a inflação de junho veio com números dentro do esperado por Wall Street. Às 10h22 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,38%, o Nasdaq ganhava 0,57% e o S&P 500 avançava 0,50%.

O índice de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em junho na comparação com maio, dentro do esperado pelos economistas. O indicador vem ganhando força desde abril. Até então, a alta mensal costumava ficar na casa dos 0,1%. No ano, o CPI acumula aumento de 2,1% até junho, acima da meta do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), de 2%.

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Ainda entre os indicadores, às 11h (de Brasília), após a abertura do mercado, serão divulgadas as vendas de moradias usadas, com números de junho. Os economistas do Wells Fargo, maior banco dos EUA em hipotecas, projetam aumento de 2,2% nas vendas, ritmo menor do que os 4,9% de maio. Depois de caírem mês a mês desde meados de 2013, elas se recuperaram a partir de abril, mas ainda não o suficiente para reverter os números fracos dos meses anteriores. Os financiamentos por meio de hipotecas têm caído, os preços das residências continuam subindo dois dígitos e os salários seguem crescendo muito pouco nos EUA. Juntos, estes fatores têm impedido maior recuperação das vendas. Só no Wells Fargo, a originação de novas hipotecas caiu 48% no segundo trimestre na comparação com igual período de 2013.

Depois de pesar nas decisões de investimento ontem, a preocupação com as crises na Ucrânia e no Oriente Médio é menor hoje. "A tensão geopolítica se reduz e os investidores respiram na expectativa de avanços", destacam os economistas da Schaeffer's Investment Research. Na Ucrânia, eles citam que o fato de os rebeldes pró-Rússia decidirem cooperar com as investigações da queda do avião da Malaysia Airlines ajuda a aliviar o clima tenso. Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, viajou para o Oriente Médio para negociar um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

No noticiário corporativo, a terça-feira tem vários balanços importantes. A maior expectativa do dia é para o resultado da Apple, que sai após o fechamento do mercado. A expectativa dos analistas de tecnologia é que o lucro por ação fique em US$ 1,23, o que significa aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano fiscal anterior. Para o iPhone, a aposta é de aumento de vendas. Apesar de muitas pessoas estarem esperando o novo modelo, que deve ser lançado no final do ano, a parceria com a China Mobile, maior operadora do mundo, deve estimular as vendas trimestrais.

Nesta terça-feira, entre as empresas que já anunciaram resultados, a Coca-Cola informou lucro de US$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2014, redução de 3%. As receitas caíram 1,4% e ficaram abaixo do previsto. No pré-mercado, o papel da empresa recuava mais de 2%.

Ainda nos balanços, o papel da Netflix, que transmite filmes e séries sob demanda, recuava 1,68% no pré-mercado, mesmo com a empresa apresentando números melhores que o esperado. O lucro avançou 140% e a base de assinantes aumentou em 1,7 milhão. Já o McDonald's divulgou lucro de US$ 1,39 bilhão, abaixo do projetado, e queda de 1,5% nas vendas nos EUA e a ação cedia 2,26% no pré-mercado.

Os mercados de ações de Nova York passaram a subir no final da manhã desta terça-feira, 17, diante das expectativas de que o Federal Reserve não deverá ser forçado a antecipar de maneira iminente o aperto monetário, apesar do forte índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA. Inicialmente, os números de inflação pesaram sobre as bolsas ao desencadear temores de que o ganho nos preços poderia levar o banco central norte-americano a elevar juros antes do esperado. Contudo, passada a primeira reação, os investidores conseguem analisar o CPI com mais calma e as bolsas sobem.

De acordo com o economista chefe do Sterne Agee, Lindsey Piegza, "do ponto de vista monetário, o aumento da inflação justifica ainda mais caminho de encerramento do relaxamento quantitativo e a expectativa de que termine as compras de títulos mensais até o final do ano", afirmou. Contudo, daqui para frente, "as pressões inflacionárias temporárias, particularmente de setor de energia, não serão suficientes para forçar a mão do Fed na direção de começar a elevar os juros. O Fed continua focado no mercado de trabalho. O Fed está olhando para novos ganhos de emprego e aumento salarial mais rápido para sinalizar o momento apropriado para aumentos de juros".

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Mais cedo, o Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu 0,4% em maio ante abril, em termos sazonalmente ajustados, marcando o maior ritmo de alta desde fevereiro do ano passado. O núcleo do CPI, que exclui as categorias de alimentos e energia, aumentou 0,3% em maio ante abril - a maior alta desde agosto de 2011. Economistas esperavam um avanço menor, de 0,2%, para o CPI e o núcleo. Na comparação anual, o CPI avançou 2,1% em maio, na maior alta desde outubro de 2012. Os preços do núcleo subiram 2%, maior avanço desde fevereiro de 2013.

Por outro lado, entre os indicadores divulgados hoje, as construções de moradias iniciadas nos EUA tiveram queda de 6,5% em maio ante abril, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 1,001 milhão, segundo o Departamento do Comércio. A queda ocorreu depois de um avanço de 12,7% em abril ante março, que foi revisado do cálculo original de alta de 13,2%. As permissões para novas obras - que são um sinal de construções futuras - caíram 6,4%, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 991 mil em maio.

Os números vieram piores do que o esperado e levaram muitos analistas a apontarem que, mesmo com o ganho da inflação, ainda há áreas frágeis. Economistas consultados pela Dow Jones previam que as construções cairiam 3,7% em maio ante abril e que as permissões recuariam 1,9%.

Às 11h26 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,12%, com destaques para papéis de bancos e de serviços de pagamento eletrônico. O índice S&P 500 ganhava 0,15% e o Nasdaq avançava 0,47%.

As bolsas dos Estados Unidos devem abrir o pregão desta segunda-feira, 9, em baixa, apontam os índices futuros. Depois de fecharem a semana passada em nível recorde, os índices ensaiam uma realização de lucro em dia sem agenda de indicadores em Wall Street. Às 10h23 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones perdia 0,10%, o Nasdaq recuava 0,09% e o S&P 500 cedia 0,13%.

Esta semana tem agenda esvaziada nos EUA, com o principal destaque para as vendas no varejo de maio, que saem na quinta-feira, 12. A estimativa do RBC Capital Markets, depois de um fraco mês de abril, é que elas cresceram 0,7% em maio, puxadas pelas vendas de automóveis, que atingiram o melhor nível no mês passado desde o começo de 2007. Na agenda de hoje não estão previstos indicadores, mas três dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) falam e a expectativa é por comentários sobre o mercado de trabalho, sobretudo dos números que saíram na sexta-feira e mostraram a criação de 217 mil vagas.

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Um dos dirigentes que falarão é o responsável pela distrital de Boston, Eric Rosengren, que não tem poder de voto este ano nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Ele foi voto dissidente no final do ano passado, quando o Fed resolveu reduzir o ritmo de compras de ativos. Naquele momento, o dirigente achava que elas deveriam continuar no mesmo nível. A apresentação de Rosengren está prevista para as 14h30 (de Brasília).

Outro dirigente que tem evento público hoje, este com poder de voto este ano nas reuniões do Fomc, é o diretor do Fed, Daniel Tarullo, às 13h45 (de Brasília). Ele, porém, não costuma falar muito de política monetária e o tema de seu evento de hoje é governança corporativa. Em sua última declaração sobre a estratégia do Fed, no início de abril, Tarullo disse apenas que a política monetária não convencional foi "essencial" para os EUA.

O terceiro dirigente do Fed com pronunciamento previsto para esta segunda é James Bullard, da distrital de Saint Louis. Em discurso preparado, ele comentou que o Fed está "muito mais próximo" de seus objetivos de política.

Na semana passada, o Dow Jones e o S&P acumularam alta de 1,2% e 1,3%, respectivamente, e bateram vários recordes, influenciados pela adoção de estímulos monetários extras na zona do euro e bons dados do mercado de trabalho e outros indicadores nos EUA. O Nasdaq subiu 2%, mas não conseguiu superar o nível histórico. Nesta manhã, nem mesmo as boas notícias da Ásia, que incluem os números melhores que o esperado do superávit comercial da China em maio, animaram os investidores em Wall Street.

"Apesar dos recordes da semana passada, a média das ações do S&P 500 ainda está 5,5% abaixo do nível mais alto das últimas 52 semanas", comentou a estrategista de ações da gestora Federated Investors, Linda Duessel, em um relatório a clientes. Para ela, os dados de emprego, da indústria, vendas de veículos e o Livro Bege do Fed sinalizam uma economia em expansão mais forte no segundo trimestre e ofuscaram os indicadores que vieram mais fracos, como o déficit comercial e a queda da produtividade. Mas nesta semana, de agenda fraca, a dúvida é se os índices terão catalisadores suficientes para renovar novos recordes. Em Wall Street, a expectativa agora é ver se o Dow Jones vai conseguir superar a marca de 17 mil pontos. Na sexta-feira, o índice fechou em 16.924 pontos.

No mundo corporativo, o destaque nesta manhã é o noticiário de fusões e aquisições. A Tyson Foods fez nova proposta para comprar a empresa de alimentos Hillshire Brands, aumentando sua oferta de US$ 50 por ação para US$ 63 e acabou levando a empresa, que vinha sendo disputada com a Pilgrim's Pride, controlada pela brasileira JBS. A operação é estimada em US$ 8,55 bilhões. Na semana passada, a Pilgrim's havia elevado sua proposta de US$ 45 para US$ 55 por ação e hoje informou que retirou a oferta. No pré-mercado, o papel da Hillshire subia 4,93%. Já a ação da Tyson caía 0,13%.

Em outra fusão e aquisição, o papel da Idenix Pharmaceuticals disparava 235% após Merck anunciar a compra da empresa por US$ 3,85 bilhões.

As bolsas dos Estados Unidos devem abrir o pregão desta quarta-feira, 4, em baixa, sinalizam os índices futuros. Indicadores de emprego e o déficit comercial de abril vieram piores que o esperado por Wall Street e estimulam as vendas de ações nesta manhã. A expectativa agora é para números do setor de serviços. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones perdia 0,13%, o Nasdaq recuava 0,25% e o S&P 500 caía 0,18%.

Além do saldo comercial, a quarta-feira conta com a divulgação de indicadores que ajudam os economistas a refinarem as previsões para o relatório de emprego, também chamado de payroll, que será divulgado na sexta-feira, 6, pelo Departamento de Trabalho e é um dos principais balizadores da política do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).

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O primeiro número do dia foi o relatório ADP, que mede a criação de vagas no setor privado. O documento mostrou a criação de 179 mil postos, o menor nível desde janeiro. A previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones era de 210 mil. Outro dado que desapontou foi a produtividade do trabalhador, que caiu 3,2% no primeiro trimestre, ante expectativa de baixa de 3,1%. O resultado dos primeiros três meses do ano foi o pior recuo em seis anos.

Já o déficit comercial de abril subiu 6,9% ante março e ficou em US$ 47,24 bilhões. A previsão dos economistas era de um saldo negativo em US$ 40,9 bilhões. O número vem sendo monitorado de perto porque as exportações dos EUA tiveram desempenho fraco no primeiro trimestre, contribuindo para a retração da economia. No período, as exportações líquidas tiveram queda de 6%.

Os dados de hoje mostram o maior déficit em 2 anos, com recorde de importações. Se por um lado os resultados sinalizam que as exportações ainda seguem fracas, por outro mostram que o consumidor norte-americano está disposto a gastar e vem comprando mais do exterior.

Depois da abertura do mercado saem dois indicadores do setor de serviços, um dos que mais criam empregos nos EUA. O instituto Markit divulga o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) às 10h45 e quinze minutos depois o Instituto para Gestão de Ofertas (ISM, na sigla em inglês) revela o índice de atividade dos serviços. Relatórios de bancos e corretoras comentando a agenda de hoje lembram a confusão anteontem na divulgação do ISM da indústria, com números errados, e a expectativa é o problema não se repita hoje.

Para o ISM de serviços, os economistas do Bank of America Merrill Lynch projetam o indicador a 55, pequena queda em relação ao nível de abril (55,2). "Apesar da relativa moderação em relação a abril, ainda é um ritmo forte", ressalta o economista do banco, Ethan Harris, em um relatório a investidores. Além disso, a expectativa é ver como vem o subíndice de emprego, pois o segmento é responsável por boa parte da criação de vagas.

No mundo corporativo, os funcionários do Walmart, maior rede de varejo dos EUA, planejam uma paralisação hoje em 20 cidades, pedindo aumento de salários. A manifestação ocorre poucos dias antes do encontro anual de acionistas e investidores da rede, que será na sexta-feira. No pré-mercado, o papel perdia 0,25%.

As bolsas dos Estados Unidos devem abrir o pregão desta terça-feira, 3, em baixa, sinalizam os índices futuros. Os investidores ensaiam uma realização de lucros enquanto aguardam dados das encomendas à indústria e das vendas de veículos, que saem após a abertura do mercado. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones perdia 0,17%, o Nasdaq recuava 0,23% e o S&P 500 cedia 0,20%.

As encomendas à indústria serão divulgadas às 11h (de Brasília), com dados de abril. Em março, o número, que mostra o quão ocupadas as fábricas estarão nos próximos meses para atender a demanda, veio abaixo do esperado, com expansão de 1,1% na comparação com o mês anterior. Para o dado de hoje, a aposta é de expansão de 0,5%, segundo consenso calculado pelo jornal Barron's.

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Também serão divulgadas nesta terça-feira as vendas de veículos de maio. O indicador não tem um horário fixo para o anúncio, mas normalmente costuma sair às 18h (de Brasília). O economista-chefe da ITG Investment Research, Steve Blitz, vê uma melhora do consumo em maio, depois dos fracos números do varejo de abril, e espera que as vendas anualizadas de veículos somem 16,1 milhões, acima dos 15,98 milhões vistos no quarto mês do ano.

Se os números das vendas de carros confirmarem as previsões de crescimento, será bom tanto para o comércio como para a indústria, segundo avaliação do economista da ITG. Ou seja, será uma sinalização tanto de que o consumidor está mais disposto a gastar como de que a indústria pode se preparar para novas encomendas de equipamentos.

Fora dos indicadores, a responsável pela sucursal de Kansas City do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Esther George, conhecida por ser voto dissidente nas reuniões do ano passado do Fomc, mas que não tem direito a voto este ano, fala em um evento às 14h50 (de Brasília).

A queda dos índices futuros nesta manhã é vista como um movimento de realização de lucros. O estrategista de renda variável da Schaeffer's Investment Research, Bryan Sapp, ressalta que as bolsas, sobretudo o S&P 500, vêm batendo recordes quase que diariamente nos últimos dias, ou no fechamento ou durante os negócios. "Os investidores sinalizam uma pausa hoje", destaca em uma análise a investidores.

No mundo corporativo, as ações das montadoras devem atrair atenção por conta da divulgação das vendas mensais de veículos. Analistas da Edmunds.com, empresa especializada em vendas de carros da Califórnia, preveem alta de 18% nas vendas da Ford e de 6,2% nas da General Motors (GM) em maio ante abril. A Chrysler já anunciou nesta manhã expansão de 17%.

O papel da Hillshire Brands era destaque de alta no pré-mercado e subia 8,75%, em meio à disputa pela compra da empresa de alimentos. A Pilgrim's Pride, controlada pela brasileira JBS, elevou a oferta de compra pela Hillshire para US$ 7,7 bilhões, ou US$ 55 por ação. Na sua primeira oferta, a intenção era pagar US$ 45 por ação, mas a concorrente Tyson Foods surpreendeu e fez na semana passada uma proposta de US$ 50 por ação, ou US$ 6,4 bilhões.

Bicho Parafuso Sem Fim, da brasileira Lygia Clark (1920-1988), foi a obra que alcançou o maior preço entre os cerca de 400 lotes à venda esta semana nos leilões de arte latino-americana em Nova York. Uma das primeiras estruturas maleáveis produzidas pela artista em 1960, a peça foi arrematada na tarde desta quinta-feira, 29, no leilão da Phillips, na Park Avenue, por US$ 1,685 milhão.

O segundo valor mais alto pago por obra de artista latino nesta temporada de leilões internacionais foi US$ 1,565 milhão para o óleo sobre tela de 1931 Composition TSF (também conhecido como Constructivo Universal), do uruguaio Joaquín Torres-García, vendido na Christie’s na quarta-feira, 28. Mais de meio século depois que a primeira série de Bichos foi premiada pelo júri internacional da 6.ª Bienal de São Paulo, em 1961, como melhor escultura de um artista brasileiro, aquelas mesmas estruturas de múltiplas configurações chegam ao momento de maior valorização no mercado internacional de arte.

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BICHO-EM-SI-MD (Nº IV), construída por ela no mesmo ano que Bicho Parafuso Sem Fim, figura entre as poucas peças que alcançaram lances superiores a um milhão de dólares nos leilões desta semana. Foi vendida na quarta-feira por US$ 1,169 milhão na Sotheby’s. Além dos trabalhos de Lygia e Torres-García, apenas o quadro do colombiano Fernando Botero "Hombre Yendo a la Oficina (Man Going to Work)", de 1969, ultrapassou aquela marca, ao ser adquirida na Christie’s por US$ 1,445 milhão.

A obra de Lygia está sendo vista nos Estados Unidos como um marco na arte contemporânea ocidental. Lygia Clark: The Abandonment of Art, 1948-1988, retrospectiva que o Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York exibe até agosto, a apresenta como uma pesquisadora consistente que delimita uma fronteira entre contemplação e imersão, entre arte e terapia, entre a arte e a não arte.

Ganhos moderados são vistos nas bolsas de Nova York nesta quinta-feira, 29, após dados divergentes sobre a economia americana divulgados na última hora. A bolsa paulista ganha fôlego dos bancos, que sobem ainda no rescaldo do adiamento do julgamento do STF sobre os planos econômicos dos anos 80 e 90.

Às 10h33, o Dow Jones subia 0,20%, o Nasdaq avançava 0,37% e o S&P 500 tinha alta de 0,27%. O Ibovespa subia 0,33%, aos 52.818,21 pontos.

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Nos EUA, apesar a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) ter mostrado contração no primeiro trimestre, os sinais vindos do mercado de trabalho foram bons. O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 27 mil na semana passada, para 300 mil, uma queda maior do que a estimada, para 319 mil solicitações.

Já a segunda estimativa, de queda de 1,0% do PIB dos EUA no primeiro trimestre veio pior que a primeira prévia (+0,1%) e as previsões (-0,6%). Também há pouco foi divulgado que o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 1,4% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a segunda estimativa do indicador, de alta de 1,1% no trimestre anterior, mas bem abaixo da meta de inflação do Federal Reserve, que é de 2,0%. O núcleo foi revisado para alta de 1,2%, de ganho de 1,3% na primeira estimativa.

Os juros dos Treasuries e o dólar ante o iene reagiram em queda ao PIB, mas o dólar conseguiu voltaram aos patamares anteriores com o auxílio-desemprego. Às 10h25, o juro da T-note de 10 anos caía para 2,431%, o dólar recuava para 101,73 ienes e o euro estava praticamente estável, em alta para US$ 1,3596.

O cantor pernambucano Alcymar Monteiro é possivelmente uma das atrações do Brazilian Day, festival realizado anualmente em New York, EUA, no mês de agosto. A informação partiu do próprio artista durante conversa com o LeiaJá nesta terça-feira (27). 

De acordo com Alcymar Monteiro, ele passará oito dias na cidade americana e toda a viagem será custeada pela produção do Brazilian Day. No entanto, até o momento não há oficialmente nenhuma programação fechada.

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As bolsas dos Estados Unidos devem abrir a terça-feira, 27, com ganhos, sinalizam os índices futuros. Números melhores do que o esperado das encomendas de bens duráveis animam os investidores nesta volta do feriado prolongado no país. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,45%, o Nasdaq ganhava 0,52% e o S&P 500 avançava 0,41%.

A semana mais curta nos EUA começa nesta terça-feira com agenda cheia de indicadores. O primeiro do dia já surpreendeu positivamente com as encomendas de bens duráveis de abril registrando expansão de 0,8%. A aposta dos economistas era de queda de 0,7%. Ao contrário de meses anteriores, em que as encomendas de aeronaves eram os destaques de crescimento, em abril foram os gastos militares com equipamentos de defesa que puxaram a alta. Os índices futuros, que já operavam no azul desde o início da manhã, aceleraram as altas após a divulgação do indicador.

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Logo em seguida, saiu o índice de preços de moradias S&P/Case-Shiller, que subiu 0,9% em março ante fevereiro, considerando a pesquisa feita nas 20 principais cidades do país. Na comparação anual a alta chegou a 12,4%. A expansão anual dos preços dos imóveis na casa dos dois dígitos, junto com os salários estagnados e o aumento dos custos das hipotecas, acaba desencorajando a compra de residências e tem refletido em números fracos do setor nos últimos meses, avalia a economista da corretora Mesirow Financial, Diane Swonk, em um relatório. Para ela, as vendas de imóveis usados podem ter queda este ano na comparação com 2013.

Após a abertura do pregão, o índice de sentimento do consumidor calculado pelo The Conference Board, que será divulgado às 11h (de Brasília), pode ter impacto no mercado financeiro. A equipe de economistas do Bank of America Merrill Lynch projeta melhora do indicador, subindo de 82,3 em abril para 83,5 este mês. O mercado de trabalho criando mais vagas, de acordo com o banco, é um dos fatores que devem ajudar a deixar os norte-americanos mais confiantes na economia. Por outro lado, a alta dos preços do gás e dos alimentos deve impedir um avanço maior, destaca o BoFA em um relatório.

Além do indicador, deve atrair atenção uma apresentação do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Atlanta, Dennis Lockhart, que fala às 21h10 (de Brasília). Ele não tem poder de voto nas reuniões de política monetária deste ano, mas terá em 2015, quando se espera que os juros dos EUA sejam elevados. O dirigente, aliás, tem falado que o segundo semestre do ano que vem seria o momento certo para a elevação das taxas.

No noticiário corporativo, as ações da farmacêutica Pfizer, dos Estados Unidos, e da AstraZeneca, da Inglaterra podem ser destaques de negócios hoje. Na segunda-feira, 26, a Pfizer anunciou que não deve mais fazer propostas para comprar a rival inglesa. O último lance foi feito na semana passada, quando a norte-americana ofereceu US$ 120 bilhões pela AstraZeneca, que recusou. No pré-mercado, o papel da Pfizer subia 0,88%. Já o American Depositary Share (ADS) da companhia da Inglaterra cedia 1,74% em Nova York.

Ainda nas fusões e aquisições, a Pilgrim's Pride, fabricante de alimentos congelados controlada pela brasileira JBS, anunciou nesta terça que está oferecendo US$ 6,4 bilhões em dinheiro para comprar a rival Hillshire Brands. No pré-mercado, o papel da Hillshire disparava 22% e o da Pilgrim avançava 4,02%. No último dia 12, a Hillshire havia feito

A Bovespa, que operava na defensiva nos primeiros minutos do pregão, passava para o terreno positivo pouco antes da abertura das bolsas em Nova York, quando poderá definir melhor uma direção. Os futuros dos índices computam ganhos na manhã desta terça-feira, 27, ajudados também pela alta de 0,8% nas encomendas de bens duráveis em abril, na margem, superando a previsão de queda de 0,7%.

Já o índice S&P/Case-Shiller de preços das moradias nas 20 maiores cidades dos EUA não teve reação imediata nos negócios. Embora tenha sido registrada uma alta de 12,4% em março ante igual mês do ano passado, acima da previsão de alta de 11,8%, a expansão, segundo apurou a Agência Estado, não é de todo positiva, ao vir junto com salários estagnados e o aumento dos custos das hipotecas.

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Às 10h27, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,45%, o Nasdaq tinha ala de 0,52% e o S&P 500 avançava 0,43%. O Ibovespa subia 0,44%, aos 53.164,22 pontos e as ações dos bancos, que caíam pouco antes diante da expectativa com o julgamento, amanhã, sobre a constitucionalidade dos planos econômicos dos anos 80 e 90 no Supremo Tribunal Federal (STF), também subiam.

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 21, impulsionadas no final do pregão pelo bom desempenho das ações em Nova York, após operarem perto da estabilidade durante boa parte do dia em meio à cautela dos investidores antes da publicação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), nesta tarde, e do início das eleições para o Parlamento Europeu e da divulgação de indicadores de atividade da zona do euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,60%, a 340,34 pontos.

Logo mais, às 15h (de Brasília), o Fed divulga a ata de sua reunião de política monetária de abril, na qual as compras mensais de bônus da instituição foram reduzidas em mais US$ 10 bilhões, a US$ 45 bilhões. Investidores vão acompanhar o documento de perto em busca de sinais de quando o Fed poderá começar a elevar as taxas de juros, que hoje estão próximas de zero.

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Na quinta-feira, 22, começam as eleições para o Parlamento Europeu, que se estendem até o 25, e será publicada a última rodada de índices de atividade da zona do euro, dois fatores que ajudaram a manter os participantes do mercado na defensiva nos negócios de hoje.

Outro fator de pressão, em especial para a Bolsa de Londres, foi a ata da última reunião do Banco da Inglaterra (BoE), que veio com tom mais hawkish (favorável à retirada de estímulos) do que o esperado. Divulgada no início da manhã, a ata sugere que alguns membros do comitê de política monetária do BoE podem defender a alta antecipada das taxas de juros no Reino Unido. Com isso, cresceram as apostas de que o primeiro aumento na taxa básica britânica poderá vir antes de 2015.

Perto do encerramento das transações na Europa, no entanto, as bolsas da região ganharam força com o avanço dos mercados acionários em Wall Street. O índice FTSE 100, de Londres, acabou garantindo alta de 0,28% e fechou na máxima do dia, a 6.821,04 pontos, após operar em território negativo durante a maior parte da sessão. A AstraZeneca saltou 2,6% após notícias de que seu sexto maior investidor, a Legal & General, estaria pressionando a farmacêutica britânica a entrar em negociações com a norte-americana Pfizer. Nas últimas semanas, a Pfizer fez várias propostas de aquisição rejeitadas pela AstraZeneca.

Em Paris, o CAC-40 subiu 0,37%, a 4.469,03 pontos, com a ajuda de bancos como Crédit Agricole (+2,1%) e Société Générale (+2,0%). O BNP Paribas, por outro lado, caiu 1,3%, pressionado por temores de que a instituição possa sofrer sanções bem mais pesadas do que se imaginava dos EUA por supostas violações em negócios que envolveriam países como o Irã e Sudão. No mercado alemão, o DAX, das ações mais negociadas em Frankfurt, avançou 0,61%, a 9.697,87 pontos. Os destaques de valorização na na Alemanha foram a RWE (+3,6%) e E.ON (+3,2%).

Entre bolsas europeias menores, a de Madri teve ganho de 0,74%, com o índice Ibex a 10.531,40 pontos, e a de Milão registrou alta de 1,07% no FTSE Mib, a 20.597,51 pontos. Contribuíram para a alta no mercado italiano a petrolífera Eni (+2,28%) e o banco Unicredit (+3,02%). A exceção do dia foi Lisboa, onde o índice PSI 20 recuou 0,57%, a 6.857,23 pontos.

O fraco desempenho da produção industrial em abril nos Estados Unidos azedou um pouco mais o humor das bolsas de Nova York nesta manhã. Com isso o dólar também perdeu força ante o real, euro e outras moedas ligadas a commodities. Além disso, os números também ruins do balanço do Walmart, a maior rede varejista do mundo, também não deixam um bom retrato sobre a economia americana, pressionando especialmente o Dow Jones, do qual as ações da empresa fazem parte, com peso de cerca de 3% no índice.

Às 10h32, após a abertura, o Dow Jones caía 0,30%, o Nasdaq perdia 0,12% e o S&P 500 tinha baixa de 0,28%. As ações do Walmart cediam 2,70%. Na Europa, as bolsas mantinham o pessimismo - com Londres em -0,40%, Paris -0,76% e Frankfurt -0,65% - trazido pelo PIB da zona do euro, que cresceu 0,2% no primeiro trimestre deste ano ante o trimestre imediatamente anterior, abaixo da previsão de alta de 0,4%.

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O dólar à vista no balcão tinha alta de 0,14%, a R$ 2,2120.

Nos EUA, a produção industrial caiu 0,6% em abril, pior que a expectativa de queda de 0,1%. O Walmart teve lucro líquido de US$ 3,59 bilhões no primeiro trimestre deste ano, abaixo do ganho de US$ 3,78 bilhões registrado em igual período de 2013. Na mesma comparação, o lucro por ação da rede varejista norte-americana recuou a US$ 1,11, de US$ 1,14. A receita subiu 0,8%, a US$ 114,2 bilhões. Tanto o lucro quanto a receita vieram abaixo das expectativas, de ganho por ação de US$ 1,15 e vendas de US$ 116,4 bilhões.

Também no vermelho, o Ibovespa cedia 0,51%, aos 54.135,49 pontos, na esteira do cenário internacional. As ações da Petrobras perdiam 0,93% (PN) e 0,69% (ON). Os papéis da Vale estavam em -0,18% (PNA) e -0,29% (ON).

As ações da Cemig despencavam mais de 3%, após a interrupção, na quarta-feira, 14, do julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) do mérito do mandado de segurança impetrado pela empresa para garantir que o Ministério de Minas e Energia (MME) analisasse o pedido de prorrogação da concessão da hidrelétrica de Jaguara.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, a Bolsa deve ser influenciada também pela disputa entre comprados e vendidos no vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira, 19.

"Six Self Portraits" (Seis autorretratos), do artista pop americano Andy Warhol, foi arrematado por 30,125 milhões de dólares em um leilão realizado nesta quarta-feira pela Casa Sotheby's, em Nova York.

O quadro com seis imagens do célebre artista pop, realizado em 1986, um ano antes de sua morte, estava avaliado em entre 25 e 35 milhões de dólares.

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Na véspera, "Race Riot", outra obra de Warhol, foi arrematada por US$ 62,885 milhões na Casa Christie's, também em Nova York, superando a estimativa de US$ 50 milhões. No mesmo leilão, "White Marilyn" recebeu 41,045 millones de dólares.

Em novembro passado, seu monumental "Silver Car Crash" (Double Disaster)" foi vendido por mais de US$ 105 milhões.

No leilão desta quarta, na Sotheby's, a escultura "Popeye", do americano Jeff Koons, obteve 28,165 milhões de dólares, acima da estimativa de 25 milhões.

Na terça, "Black Fire I", do também americano Barnett Newman, foi a estrela do leilão de arte do Pós-Guerra e Contemporânea, recebendo o valor recorde de 84,165 milhões de dólares na Casa Christie's.

O recorde anterior para um Barnett Newman (1905-1970), um pintor associado ao expressionismo abstrato, era de 43,8 milhões de dólares, por "Onement VI", vendido em maio do ano passado pela Sotheby's.

Ainda na terça, um tríptico de Francis Bacon obteve na Christie's mais de 80 milhões de dólares, valor estratosférico para o artista britânico.

"Three Studies for a Portrait of John Edwards", um conjunto de três telas pintadas em 1984 e avaliado em US$ 75 milhões, foi adquirido por exatamente US$ 80,805 milhões.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta terça-feira, 13, com ganhos moderados, sinalizam os índices futuros. As vendas no varejo de abril decepcionaram, com números piores que o previsto. Os futuros reduziram o ritmo de alta após a divulgação dos dados, mas ainda se mantiveram no azul. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,13%, o Nasdaq ganhava 0,17% e o S&P 500 avançava 0,12%.

Os números do varejo de abril eram um dos indicadores mais esperados da semana, em busca de indícios de como a atividade econômica começou o segundo trimestre, depois de ficar praticamente estagnada nos três primeiros meses do ano. As vendas cresceram 0,1% no mês passado. A expectativa de Wall Street era de aumento de 0,4%. Excluindo os automóveis, que têm comércio mais volátil, o varejo ficou estável em abril.

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O economista do RBC Capital Markets, Jacob Oubina, avalia em um e-mail a investidores que mesmo com as vendas mais fracas de automóveis em abril, a expectativa era de que os números do varejo mostrassem desempenho melhor, sobretudo porque a massa salarial vem aumentando. Excluindo veículos, o RBC esperava crescimento de 0,6% em abril. A boa notícia de hoje foi a revisão para cima do dado de março, de 1,1% para 1,5%.

Além dos números do varejo, foram divulgados hoje o índice de otimismo das pequenas empresas, também de abril. O indicador subiu para 95,2, o maior nível desde outubro de 2007 e ajudou os índices futuros pela manhã. Outro indicador que surpreendeu foi o índice de preços das importações (PPI, na sigla em inglês), que caiu 0,4% em abril na comparação com março, enquanto os economistas esperavam alta de 0,4%.

Após a abertura do mercado, deve atrair atenção dos investidores uma apresentação do presidente da distrital de Richmond do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jeffrey Lacker. Ele não tem poder de voto nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) deste ano, mas terá em 2015, ano em que se espera elevação dos juros nos EUA. Lacker tem falado pouco publicamente, mais um motivo para sua apresentação hoje despertar atenção. A última vez que se pronunciou foi no começo de março, quando declarou estar satisfeito com o ritmo de redução dos estímulos do Fed. O dirigente é conhecido por suas críticas à política monetária não convencional do BC norte-americano.

No noticiário corporativo, a farmacêutica Pfizer está participando hoje de uma audiência em um comitê da Câmara dos Comuns no Parlamento em Londres, sobre a tentativa de comprar a rival inglesa AstraZeneca, que também estará no processo. A Pfizer já fez duas propostas de compra pela Astra, com a última batendo em US$ 106 bilhões e recusada pela companhia da Inglaterra. A norte-americana sinalizou que pode aumentar esse valor. No pré-mercado, o papel da Pfizer chegou a subir a 0,38% e o American Depositary Share (ADS) da AstraZeneca avançava 1,55% em Nova York.

O destaque de alta no pré-mercado nesta manhã era o papel da Keurig Green, empresa especializada em cafés e que também faz máquinas de café expresso. A gigante Coca-Cola anunciou que aumentou sua fatia na companhia de 10% para 16%. A ação da Keurig subia 5,68% no pré-mercado.

As bolsas norte-americanas devem abrir o último pregão de abril em baixa, sinalizam os índices futuros. Após o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre decepcionar, a expectativa agora é para o comunicado da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Às 10h20 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,05%, S&P 500 cedia 0,12% e o Nasdaq recuava 0,33%.

Esta quarta-feira, 30, tem agenda intensa nos Estados Unidos e começou com a divulgação do relatório ADP, que mede a criação de emprego no setor privado, e veio acima do esperado, mostrando a abertura de 220 mil vagas em abril. A previsão era de 210 mil. O número costuma sinalizar tendências para o relatório geral de emprego ("payroll"), que será divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Trabalho.

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Logo em seguida foi divulgada a primeira leitura do PIB do período de janeiro a março, que decepcionou Wall Street ao mostrar a economia crescendo apenas 0,1%. Por causa do inverno rigoroso no começo de 2014, os economistas esperavam uma desaceleração no indicador na comparação com o quarto trimestre, quando o PIB avançou 2,6%, mas o dado de hoje acabou mostrando um impacto bem maior do inverno. A expectativa era de que o PIB crescesse 1,1% no período.

Com isso, os índices futuros, que chegaram a subir após a surpresa com o ADP, passaram a cair depois da divulgação do PIB. Também foi divulgado o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), que avançou 1,4% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2013. O indicador, o preferido do Fed para medir a inflação, segue abaixo da meta de 2% do BC norte-americano.

Após os vários indicadores desta quarta-feira, as atenções se voltam para o comunicado da reunião de política monetária do Fed, que será revelado às 15h (de Brasília). A expectativa é de um corte de mais US$ 10 bilhões nas compras mensais de ativos e manutenção das diretrizes futuras sobre as taxas de juros.

Como o encontro não será seguido de entrevista à imprensa, as atenções do mercado se voltam para o texto do comunicado, em busca de mudanças de tom e de avaliações sobre a economia e de pistas sobre quando os dirigentes do BC veem os juros voltando a subir nos EUA, ressalta o economista-chefe da MFR, Joshua Shapiro.

No noticiário corporativo, a agenda de divulgações de resultados tem nomes como o conglomerado de comunicação Time Warner, a gestora Carlyle e a MetLife, maior seguradora de vida dos EUA. Entre as que já soltaram número, o lucro da Carlyle, um dos maiores grupos de private equity (que compram participação em empresas) do mundo, recuou 26% no primeiro trimestre, por conta de menos negócios fechados no período e redução do ritmo de novos investimentos.

O Twitter, que divulgou seus números trimestrais ontem à noite, era um dos destaques de queda no pré-mercado, com perda de 12,34%. O microblog anunciou prejuízo de US$ 132 milhões no primeiro trimestre, bem acima do esperado pelos analistas de tecnologia, que previam algo em torno de US$ 18 milhões. O número de usuários também cresceu menos que o previsto.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta terça-feira , 29, em alta, sinalizam os índices futuros. Depois de um dia de oscilações na segunda-feira, 28, os mercados acionários ensaiam uma alta um pouco mais consistente em meio a uma certa amenização das tensões na Ucrânia. Nos Estados Unidos, a manhã começou com resultados corporativos mistos e preços de imóveis em alta, mas a expectativa maior é para a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que começa hoje. Às 10h20 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,26%, o Nasdaq ganhava 0,27% e o S&P 500 avançava 0,28%.

O dia tem agenda cheia de divulgação de balanços de empresas e alguns indicadores importantes, que inclui a confiança do consumidor. O primeiro número do dia saiu há pouco. O índice de preços de moradias S&P/Case-Shiller subiu 12,9% em 20 cidades em fevereiro ante o mesmo mês de 2013.

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Logo após a abertura do mercado, o Conference Board divulga a leitura final da confiança do consumidor de abril e a expectativa é de ligeira melhora, de 82,3 em março para 83, segundo consenso calculado pelo jornal Barrons. Se confirmado, deve ser um dos níveis mais altos desde o final de 2007, ou seja, antes da crise financeira mundial.

A expectativa maior, apesar dos indicadores de hoje, é para a quarta-feira, 30, com o fim da reunião de política monetária do Fed e com a divulgação da primeira leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do primeiro trimestre, período marcado por inverno rigoroso e fortes nevascas, que afetaram a atividade econômica e os serviços. Analistas querem verificar em que medida o indicador vai refletir este impacto.

"Apesar de a crise da Ucrânia estar no radar de todo mundo, é a normalização da política monetária do Fed que vai moldar o comportamento do mercado financeiro por algum tempo", afirma o estrategista do Standard Bank, Steven Barrow, em um e-mail a investidores. Por isso, qualquer mudança além do esperado no comunicado que será divulgado amanhã após a reunião pode mexer com os mercados mundiais. Por enquanto, a expectativa de Wall Street é de novo corte de US$ 10 bilhões no ritmo mensal de compras de ativos e sem mudanças nas diretrizes futuras.

No caso da Ucrânia, o caráter relativamente ameno das novas sanções da Casa Branca e da União Europeia impostas à Rússia ajudou a melhorar o clima tenso no Leste Europeu. Moscou afirmou que recuou as tropas da fronteira com a Ucrânia e que não pretende retaliar as sanções neste primeiro momento.

No noticiário corporativo, o Twitter, as gigantes do setor farmacêutico Merck e a Bristol-Meyers Squibb, a rede de hotéis Marriot, a Archer Daniels Midland (ADM), uma das maiores processadoras de grãos do mundo, e o portal de compras e vendas pela internet eBay anunciam seus números nesta terça-feira, ou antes da abertura do pregão ou após o fechamento.

Entre as que já divulgaram o resultado, a Merck surpreendeu com lucro acima do esperado, de US$ 1,71 bilhão no primeiro trimestre. No pré-mercado o papel subia 1,09%. Já a ADM decepcionou com números abaixo do previsto. O lucro caiu 0,7% e ficou em US$ 267 milhões no primeiro trimestre. A ação recuava 1,92%.

O Twitter revela seus números após o fechamento do pregão e a expectativa é grande porque desde que saiu o balanço do quarto trimestre, com resultados decepcionantes, a ação do microblog acumula queda de 30%. Para hoje, a previsão do Morgan Stanley é de expansão de 106% nas receitas, para US$ 224 milhões. O UBS, por sua vez, projeta crescimento anual de 23,4% dos usuários. Mesmo assim, a projeção é que o prejuízo do Twitter se mantenha e fique em cerca de US$ 18 milhões, ou perda de US$ 0,03 por ação. No pré-mercado, a ação da companhia recuava 0,12%.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta sexta-feira, 25, em queda, sinalizam os índices futuros. O resultado decepcionante da Ford no primeiro trimestre e o agravamento da crise na Ucrânia estimulam uma realização de lucros em Wall Street. Às 10h17 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,39%, o S&P 500 tinha baixa de 0,36% e o Nasdaq recuava 0,63%.

Nos Estados Unidos, os balanços de empresas seguem roubando a cena, num dia que tem apenas um indicador previsto. Logo após a abertura do mercado, sai o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, com os números finais de abril. Em março, o indicador ficou em 80 e o Bank of America Merrill Lynch projeta que o índice subirá para 83,5. O número será divulgado às 10h55 (de Brasília).

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Para o economista-chefe do BoFA, Ethan Harris, a melhora do mercado de trabalho em março deve ajudar a aumentar a confiança dos consumidores. Dados bons das vendas de varejo e de automóveis no período indicam que os norte-americanos estão consumindo um pouco mais, destaca ele. Já o setor de construção civil, que tem tido dificuldade de engrenar uma recuperação mais sustentada, deve pensar negativamente na confiança dos agentes.

A crise na Ucrânia vinha tendo impacto reduzido nos negócios em Wall Street nos últimos dias, com os investidores animados por alguns indicadores da economia norte-americana e balanços de empresas melhores que o previsto, destaca o analista sênior do Danske Bank, Morten Helt. Mas as tensões se agravaram, sobretudo na fronteira leste da Ucrânia com a Rússia, o rating soberano russo foi rebaixado pela Standard & Poor's e ontem o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ameaçou Moscou com novas sanções e falou do risco de fuga maciça de capital externo. "A situação piorou e a crise parece estar se agravando", afirma Helt em uma análise a investidores.

No mundo corporativo em Wall Street, os resultados trimestrais seguem dominando o noticiário. Hoje, a agenda de divulgação de resultados segue agitada, embora com menos grandes nomes que nos últimos dias. Entre as companhias que anunciam resultados estão a montadora Ford, a Colgate-Palmolive e a agência de classificação de risco Moody's. A Ford anunciou lucro de US$ 989 milhões no primeiro trimestre, queda de 39% ante o mesmo período do ano passado. O ganho ficou abaixo do esperado pelos analistas do setor automobilístico e no pré-mercado o papel recuava 1,96%.

As ações da Microsoft, por outro lado, subiam 1,46% no pré-mercado. Ontem após o fechamento da bolsa, a empresa divulgou queda de 6,5% no lucro em seu terceiro trimestre fiscal, para US$ 5,7 bilhões. O resultado, porém, bateu as expectativas.

Outra gigante do setor de tecnologia e internet, a Amazon, anunciou ganho de US$ 107 milhões no primeiro trimestre, aumento de 31,7% na comparação com o mesmo período de 2013. O ganho veio dentro do esperado, mas as receitas cresceram 23% e bateram as projeções. No pré-mercado, porém, o papel recuava 5,09%.

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