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Uma rara escultura de bronze de 1950 do artista suíço Alberto Giacometti foi vendida nesta terça-feira por quase 101 milhões de dólares em um leilão da Casa Sotheby's de Nova York. "Chariot", que recebeu exatamente 100.970.000 dólares, representa uma deusa em movimento e foi considerada um sinal de esperança para a geração posterior à Segunda Guerra Mundial.

O recorde para uma obra de Giacometti permanece com "Homme qui marche I", que obteve 104,3 milhões de dólares em um leilão da Sotheby's em 2010. A escultura esteve com um colecionador particular durante as últimas quatro décadas e a identidade do comprador não foi revelada.

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Ainda nesta terça-feira, uma pequena escultura de Amedeo Modigliani, "Tête", superou todas as previsões ao obter 70,7 milhões de dólares, um recorde para o artista. A obra datada de 1911-12 faz parte de uma série de esculturas talhadas em pedra, e estava avaliada em 45 milhões de dólares.

Nova York, 26/10/2014 - A votação dos brasileiros que moram em Nova York e região é tranquila neste domingo. O local que o consulado do Brasil na cidade escolheu para colocar as urnas tem movimento forte, mas sem filas.

Votam em Nova York, segunda maior zona eleitoral do Brasil nos Estados Unidos, os brasileiros que moram na cidade e região e nos estados de Nova Jersey e Pensilvânia, com um total de 21,2 mil eleitores. Miami tem 22,3 mil brasileiros cadastrados e é a maior zona eleitoral do Brasil no mundo, posto até recentemente ocupado por Nova York. Ainda nos EUA, as maiores zonais eleitorais são Boston, Houston, Washington e Atlanta.

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No primeiro turno, dos eleitores cadastrados em Nova York, 40% votaram. Aécio Neves (PSDB) venceu com 56% dos votos. Dilma Rousseff (PT) ficou em terceiro lugar, com 12%, atrás de Marina Silva (PSB), com 22%.

A votação em Nova York não ocorre na sede do consulado, mas em um local maior, montado em um centro de convenções na rua 46, próximo de um dos principais pontos turísticos da cidade, a Times Square. São 55 urnas e 58 seções.

Ao todo, existem 354 mil eleitores brasileiros no exterior, dos quais 112 mil estão nos Estados Unidos. Em segundo lugar aparece o Japão (37 mil), seguido por Portugal (31 mil). (Altamiro Silva Junior, correspondente - altamiro.junior@estadao.com)

As Bolsas dos Estados Unidos operam em alta forte, em reação aos informes de resultados de empresas como Caterpillar e 3M. Duas preocupações do mercado, o desempenho das economias da China e da Europa, foram aliviadas com a divulgação de índices de atividade dos gerentes de compras (PMIs) nessas regiões. Também foram divulgados alguns indicadores norte-americanos.

O número de pedidos de auxílio-desemprego alcançou 283 mil na semana passada, com crescimento de 17 mil; economistas previam 282 mil pedidos. O índice de atividade industrial nacional do Fed de Chicago subiu a +0,47 em setembro, de -0,25 em agosto. O índice dos indicadores antecedentes, da Conference Board, subiu 0,8% em setembro, após variação zero em agosto. O índice de atividade industrial PMI (versão Markit) recuou para 56,2 na leitura preliminar de outubro, de 57,5 em setembro. O índice de atividade regional do Fed de Kansas City recuou para 4,0 em outubro, de 6,0 em setembro.

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Na China, o índice PMI industrial (versão HSBC) subiu a 50,4 em outubro (preliminar), de 50,2 em setembro; na zona do euro, o índice PMI composto da zona do euro ficou em 52,2, de 52,0 em setembro; o índice PMI de atividade industrial subiu a 50,7, de 50,3 em setembro; o índice PMI de serviços ficou em 52,4, mesmo nível de setembro. Na Alemanha, o índice PMI subiu a 51,8, de 49,9 em setembro, mas o índice PMI de serviços recuou a 54,8, de 55,7 em setembro. Na França, o índice PMI industrial caiu a 47,3, de 48,8 em setembro, e o índice PMI de serviços ficou inalterado em 48,4.

O estrategista Michael O'Rourke, da Jones Trading Institutional Services, disse que os ganhos recentes das Bolsas globais resultam em parte de fatores técnicos, como compras por investidores para cobrir posições. "Não houve grandes notícias, Ninguém está aí sentado dizendo que as empresas têm que mostrar um crescimento impressionante na receita", acrescentou.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do terceiro trimestre, os destaques são 3M (+6,4% minutos atrás), Caterpillar (+5,5%), GM (-0,7%), Comcast (+3,2%) e AT&T -2,5%).

Às 14h27 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 259 pontos (1,58%), para 16.720 pontos; o Nasdaq avançava 75 pontos (1,73%), Para 4.458 pontos; o S&P-500 subia 27 pontos (1,43%), para 1.954 pontos.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam perto da estabilidade, sugerindo uma abertura semelhante dos mercados à vista, após as fortes perdas de terça-feira, 07, causadas por preocupações com o crescimento global. Prevalece no mercado acionários um sentimento de cautela enquanto os investidores aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e o início da temporada de balanços nos EUA. Às 10h12 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones perdia 0,10%, o Nasdaq avançava 0,01% e o S&P 500 ganhava 0,04%.

Em dia de agenda de indicadores esvaziada, os investidores começam a se preparar para os resultados financeiros trimestrais das empresas. A Alcoa, gigante do setor do alumínio, vai abrir a nova temporada de balanços mais tarde, após o fechamento dos mercados.

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Antes disso, o Fed divulga a ata da reunião realizada em 16 e 17 de setembro, às 15h (de Brasília). No documento, o BC dos EUA poderá trazer sinais de quando e como pretende começar a elevar as taxas de juros, das mínimas históricas atuais.

Nesta manhã, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evan, se disse "desconfortável" com pedidos para que o BC norte-americano comece a subir juros. Ele também se mostrou cauteloso em relação a um eventual aperto prematuro da política monetária. O dirigente não vota nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) neste ano.

As bolsas norte-americanas devem começar a semana em alta, sinalizam os índices futuros. As indicações de que a atividade econômica dos Estados Unidos ganha força, como mostradas no relatório de emprego divulgado na sexta-feira, 03, ajudam a estimular as compras de ações nesta segunda-feira, 06, enquanto os investidores esperam ao longo dos próximos dias novos discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o início da temporada de resultados corporativos do terceiro trimestre e a ata da última reunião de política monetária. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,45%, o Nasdaq avançava 0,39% e o S&P 500 tinha ganho de 0,45%.

A novidade desta segunda é um novo indicador que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) vai divulgar, o índice de condições do mercado de trabalho, às 11h (de Brasília). O indicador faz um sumário das condições do mercado, de acordo com o Bank of America Merrill Lynch, e tem sido citado pela presidente do BC, Janet Yellen, em apresentações. Na sexta-feira, o relatório de emprego veio com números melhores que o previsto de criação de vagas e da taxa de desemprego.

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A semana tem agenda mais fraca de indicadores econômicos nos EUA. Mas a agenda de apresentações de dirigentes do Fed é extensa. Além disso, na quarta-feira, sai a ata da última reunião de política monetária do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que poderá dar mais sinais de como o comando do Fed vê a atividade econômica no país e dos planos para a elevação da taxa de juros.

Entre os discursos de dirigentes do Fed, o desta segunda-feira é o da responsável pelo BC norte-americano em Kansas City, Esther George. Ela foi voto dissidente nas reuniões do Fomc no ano passado, mas não tem poder de voto este ano. A dirigente, que defende aumento de juros mais cedo, só voltará a votar em 2016. Sua apresentação será às 21h30 (de Brasília). Fora do Fed, o secretário do Tesouro, Jack Lew, tem uma apresentação hoje às 16h (de Brasília).

Nos eventos desta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) faz sua reunião anual em Washington. A largada do evento é amanhã, quando serão divulgadas as projeções de crescimento para a economia mundial e vários países, que devem ser reduzidas em relação às divulgadas em julho. Na semana passada, a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, afirmou que os governos precisam agir para evitar que os países mergulhem em um nível de expansão medíocre. Em paralelo à reunião do FMI, ocorre a do G-20, bloco formado pelos países mais ricos do mundo, e a do Banco Mundial.

Para o estrategista-chefe da Raymond James, Scott Brown, enquanto a economia mundial vem decepcionando em termos de crescimento, a recuperação da atividade ganha força nos EUA, como mostraram recentes indicadores, como a queda da taxa de desemprego para 5,9% em setembro, o menor nível desde julho de 2008. A aceleração do crescimento renova as expectativas sobre quando vai ocorrer a elevação dos juros do país. Por isso, o interesse nas apresentações de dirigentes do Fed. Na avaliação de Brown, no atual ambiente de inflação controlada, o BC ganha tempo para avaliar melhor as perspectivas para a economia antes de tomar uma decisão.

No noticiário corporativo, a gigante de tecnologia Hewlett-Packard (HP) anunciou a divisão da empresa em duas unidades - uma responsável pela fabricação de computadores pessoais e impressoras e outra de serviços para empresas e equipamentos de hardware - e planos de cortar 55 mil empregos. O objetivo é, com a cisão, conseguir melhorar o foco. No pré-mercado, a ação ganhava 6,95%.

A Alcoa, maior fabricante de alumínio do muito, anuncia seu balanço na quarta-feira, dando início a divulgação de resultados do terceiro trimestre. A expectativa dos analistas é que os ganhos aumentem 4,6% no geral, na comparação com o mesmo período de 2013, de acordo com consenso calculado pela FactSet.

Um barco de aproximadamente 26 metros de comprimento ficou encalhado ao se aproximar da pequena ilha onde fica a Estátua da Liberdade, em Nova York (EUA). Ninguém ficou ferido e os 121 turistas a bordo foram transferidos para pequenos botes. Segundo Thomas Berton, dono da empresa Manhattan by Sail, que opera a embarcação, batizada de Clipper City, o incidente ocorreu por volta das 13 horas (horário local, 14 horas de Brasília).

O barco está ancorado no porto perto da estátua e será trazido de volta para o continente por um rebocador quando a maré subir. Segundo Frank Iannazzo-Simmons, da Guarda Marinha, a embarcação não sofreu danos e não despejou nenhum material poluente no mar. Fonte: Associated Press.

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Em seu mais recente desfile na passarela da Semana de Moda de Nova Iorque (NYFW no original), evento de moda que abre a temporada de semanas de moda no mundo, o estilista Marc Jacobs optou por uma beleza mais natural na hora de preparar as modelos para a apresentação. O norte-americano fez uma opção quase impensável para uma marca de moda: levou modelos sem maquiagem para as passarelas. 

“É provavelmente o único desfile em Nova York no qual não usaram maquiagem", afirmou François Nars, responsável pelo visual das modelos, ao site FashionistaSegundo o maquiador, a intenção do estilista foi construir um exército de modelos. "É realmente zero de maquiagem, apenas hidratante".

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Ousadia marca início da Semana de Moda de Nova York

Além do hidratante, as modelos também utilizaram uma peruca inspirada no cabelo dos Ramones, o que trouxe um clima clean e punk ao desfile. 

O desfile encerrou a NYFW e contou com um cenário composto por uma casa rosa gigante no meio da passarela, com roupas apresentando um toque militar. Vestidos e blusas com bolsos utilitários (lembrando um pouco uniformes), o que segundo o estilista representam os protestos da cantore Grace Slick contra a Guerra do Viatnã nos anos 60. No quesito cor, as opções principais foram verde oliva, azul-marinho, bege, cinza e vinho.

A Bolsa de Nova York opera em queda, com os investidores mostrando preocupação com a possibilidade de o Federal Reserve começar a elevar as taxas de juro de curto prazo mais cedo do que muitos preveem. Segundo David Seaburg, da Cowen & Co., não há nenhuma notícia específica que tenha provocado o movimento de venda. O único indicador divulgado foi o informe do Departamento do Trabalho de que os empregadores norte-americanos contrataram 4,9 milhões de trabalhadores em julho, maior número desde dezembro de 2007.

As ações dos setores financeiro e de telecomunicações estão entre as maiores quedas. Nesta segunda-feira, 09, um estudo dos economistas do Fed de San Francisco concluiu que os participantes do mercado aparentemente preveem que a política monetária continuará mais acomodatícia do que os próprios dirigentes do Fed vêm sugerindo. "O mercado não precificou nem mesmo o que o Fed está dizendo que vai fazer", comentou Brad McMillan, da Commonwealth Financial Network.

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Entre os destaques da sessão estão as ações da rede de mercados de produtos orgânicos Annie's, que subiam 37,8% há pouco, depois do anúncio de que a empresa será comprada pela General Mills (-0,5%). As da Home Depot caíam 1,3%, depois de a empresa confirmar que 2.200 de suas lojas nos EUA e no Canadá foram afetadas por um ataque cibernético. As ações da Apple subiam 1,6%, com o mercado na expectativa do lançamento do iPhone 6 ainda hoje. As da Amazon.com recuavam 2,8%, depois de a empresa anunciar a redução do preço de seu smartphone Fire para US$ 0,99. No setor financeiro, as ações do JPMorgan caíam 1,4% e as do Goldman Sachs recuavam 1,0%.

Às 13h53 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 71 pontos (0,42%), para 17.040 pontos; o Nasdaq recuava 14 pontos (0,31%), para 4.577 pontos; o S&P-500 caía 6 pontos (0,34%), para 1.994 pontos.

Várias estrelas do mundo da moda, do cinema, da televisão e do teatro foram neste domingo ao enterro da apresentadora de TV e atriz Joan Rivers, em Nova York, falecida na última quinta-feira, 4 de setembro.

As atrizes Whoopi Goldberg e Sarah Jessica Parker acompanharam a filha de Joan, Melissa, e o neto, Cooper, durante a cerimônia religiosa privada na sinagoga do Judaísmo Reformado Temple Emanu-El, na Quinta Avenida.

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Também compareceram a comediante Kathy Griffin, o magnata Donald Trump, a lenda da televisão Barbara Walters e a apresentadora do programa "Fashion Police", Kelly Osbourne, que dividia a telinha com Joan.

A polícia fechou as ruas laterais da sinagoga, e apenas convidados tiveram acesso ao local.

Um grande número de paparazzi, cinegrafistas e repórteres se aglomerou nos arredores, junto com centenas de fãs, concentrados atrás das grades de proteção colocadas pela polícia.

Joan, de 81 anos, faleceu no hospital uma semana depois de ter sofrido uma parada respiratória durante uma intervenção nas cordas vocais. O procedimento estava sendo realizado em uma clínica particular.

A cerimônia de adeus começou com o coro gay New York City Gay Men's Chorus, que incluiu canções do ator Hugh Jackman e da atriz da Broadway Audra McDonald.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em baixa, sugerindo uma abertura negativa dos mercados à vista nesta segunda-feira, 08. Em dia sem indicadores ou eventos relevantes nos Estados Unidos, os investidores poderão aproveitar para realizar lucros após os avanços vistos na última sessão. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,15%, enquanto o Nasdaq tinha ligeira queda de 0,02% e o S&P 500 recuava 0,12%.

Na sexta-feira, 05, as bolsas norte-americanas subiram, com o S&P 500 fechando em novo nível recorde, após dados fracos do mercado de trabalho dos EUA alimentarem a esperança de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) não terá pressa para começar a elevar juros. Em agosto, os EUA criaram apenas 142 mil empregos, bem menos que as 225 mil vagas previstas por analistas. Como a previsão é de que os juros norte-americanos começarão a subir a partir do ano que vem, a preocupação dos investidores é saber quando o Fed iniciará esse processo e com que velocidade.

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Os futuros de Nova York também acompanham a fraqueza das bolsas europeias, que recuam após uma pesquisa divulgada no fim de semana ter indicado pela primeira vez que a maioria dos eleitores na Escócia é a favor de sua independência em relação ao Reino Unido.

No noticiário corporativo, a gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba começa a oferecer hoje suas ações a investidores, como parte da oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) em Wall Street. Os papéis do Yahoo!, que detém participação de 24% no Alibaba, subiam 1,6% no pré-mercado.

Na Europa, a Electrolux anunciou um acordo para a compra da divisão de utensílios domésticos da General Electric, por US$ 3,3 bilhões. Nos negócios do pré-mercado, as ações da GE tinham ligeira alta de 0,2%.

Nômades com turbantes de Nicholas K e a boemia chique de BCBG Max Azria abriram a Semana de Moda de Nova York com todo fôlego nesta quinta-feira, com desfiles cada vez mais ousados em que dança, vídeo e teatro se unem às apresentações tradicionais.

A dupla Nicholas K abriu as passarelas, como de costume, no Lincoln Center, com uma coleção primavera-verão 2015 inspirada no Saara e repleta de capas ultraleves, calças com fendas na altura das coxas, cabelos adornados com turbantes e saltos agulha amarrados nos tornozelos.

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A proposta de BCBG Max Azria também foi marcada pela leveza, com estampados de flores abstratas, elegantes drapeados de seda acinturados para uma elegante boemia de verão, sem esquecer de rosas, azuis e lilases. Mais de 270 desfiles e apresentações acontecerão nesta semana em Nova York, espalhados por toda a cidade.

Entre os desfiles mais esperados está o do britânico Gareth Pugh, que deixou nesta temporada as passarelas de Paris. Aos 32 anos, ele prometeu sacudir a poeira dos arquétipos na noite desta quinta-feira com uma "performance 'live' em imersão", com bailarinos e vídeos.

O que nunca falta na indústria é imaginação, por isso a cerimônia de inauguração levará um pouco mais longe as fronteiras da Semana de Moda apresentando um peça de 30 minutos do diretor Spike Jonze, ganhador de um Oscar neste ano de melhor roteiro original por "Ela". A peça servirá de cenário para sua nova coleção em 7 de setembro.

Já Tommy Hilfiger anunciou para seu desfile do dia 8 um "programa digital exclusivo" que "destacará quem marca tendência no mundo da música, da dança e até da arquitetura".

Ralph Lauren apresentará sua coleção Polo no Central Park, pela primeira vez. "Nova York quer dizer que tudo é possível", afirmou uma animada Diane von Furstenberg, presidente do Conselho de Designers de Moda dos Estados Unidos (CFDA). "Estou muito emocionada porque há muitos estilistas jovens, interessantes, empresários", disse em entrevista à AFP.

Tradicionalmente, Nova York abre a temporada das semanas de moda, seguida por Londres, Milão e Paris.

Tecnologia convidada de honra

Os fashionistas caçadores de celebridades em Nova York provavelmente estão muito empolgados à espera do desfile do "enfant terrible" da moda americana, Jeremy Scott, que anunciou para sua passarela, no dia 10, uma misteriosa colaboração com a cantora Miley Cyrus.

No início da Semana de Moda, Olivier Saillard, diretor do Palais Galliera - museu da moda de Paris -, anunciou que vai contribuir também para a renovação do gênero, com seu show "As modelos nunca falam", que justamente dará a palavra a sete ex-modelos dos anos 90 para contarem a história das roupas que usaram.

Enquanto milhares de modelos, jornalistas, compradores, blogueiros e estilistas chegam à cidade, a marca Desigual, de Barcelona, aproveita para celebrar seus 30 anos no Lincoln Center, e o ítalo-belga Anthony Vacarello vai mostrar sua primeira coleção para Versus Versace, em colaboração com Donatella Versace.

Em tempos de Twitter, Instagram e fashionistas cada vez mais conectados e impacientes, BCBG anunciou que as pessoas poderão comprar imediatamente algumas peças presentes em seu desfile, via Instagram e pelo aplicativo LiketoKnow:IT.

A tecnologia também marcará presença em alguns desfiles que terão braceletes inteligentes.

Outros grandes nomes estarão presentes em Nova York nesta temporada: Marc Jacobs, que tradicionalmente fecha a semana; Alexander Wang, que após se aventurar no Brooklyn na temporada passada volta a Manhattan; Proenza Schouler; Vera Wang; Michael Kors; Calvin Klein; Victoria Beckham; Rodarte; Prabal Gurung; Carolina Herrera; Ralph Lauren; J. Mendel; Oscar de la Renta; Jason Wu; Altuzarra; Donna Karan; Lacoste e as gêmeas Olsen.

As inspirações são, como sempre, diversas: para Diane Von Furstenberg é a Côte d'Azur. Jason Wu celebrará a beleza e Peter Som dará destaque às camadas.

A marca Desigual busca inspiração nas flores de um jardim imaginário, Tadashi Shoji vai reproduzir o ambiente do palácio veneziano Ca d'Oro, Monique Lhuillier levará o amanhecer à passarela e Carolina Herrera vai se basear nas cores das flores.

Guiada pelos resultados das pesquisas eleitorais menos empolgantes do que especulado pelo mercado, a Bovespa começa o pregão destoando do bom humor dos pares internacionais. As ações das estatais registram quedas que chegam a ultrapassar os 3% diante da perda de vigor do fenômeno Marina Silva na disputa eleitoral. A candidata pelo PSB aparece tanto no Ibope como no Datafolha empatada tecnicamente com a presidente Dilma Rousseff, candidata pelo PT, e na frente num eventual segundo turno. Mas os rumores do mercado eram de que Marina aparecia na liderança já no primeiro turno.

Às 10h35, o Dow Jones subia 0,17%, o Nasdaq tinha alta de 0,22% e o S&P 500 avançava 0,20%. O Ibovespa seguia em baixa após a abertura em NY, aos 61.119,84 pontos (-1,16%). As ações da Petrobras perdiam 2,51% (PN) e 2,72% (ON), as do Banco do Brasil ON perdiam 3,14% e as da Eletrobras ON estavam em baixa de 1,69%.

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No exterior, o bom humor veio com a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de cortar os juros. Há pouco, o presidente do BCE, Mario Draghi, disse que houve uma piora no panorama de médio prazo para a inflação em agosto.

Por outro lado, a pesquisa ADP mostrou uma criação de empregos no setor privado em agosto abaixo do esperado, de 204 mil, ante 215 mil nas estimativas, que mostra um ritmo mais moderado de recuperação da economia americana e aumenta a expectativa para o relatório oficial de emprego dos EUA que sai amanhã. Se esse dado também vier mais fraco, servirá de combustível para apostas de manutenção da política de juro zero por mais tempo.

Ainda nos EUA, dois outros indicadores decepcionaram. A produtividade da mão de obra, que subiu 2,3% no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, de estimativa inicial de +2,5%. E o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu para 302 mil na semana passada, de expectativa de alta para 300 mil.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, sugerindo uma abertura positiva nos mercados à vista, em meio a notícias de que Rússia e Ucrânia concordaram sobre termos de um acordo para solucionar o conflito no leste ucraniano. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,50%, enquanto o Nasdaq avançava 0,38% e o S&P 500 tinha ganho de 0,44%.

Mais cedo, o governo da Ucrânia publicou na internet que o presidente Petro Poroshenko e seu homólogo russo, Vladimir Putin, haviam fechado um acordo de cessar-fogo permanente para a região ucraniana de Donbas, onde confrontos entre separatistas pró-Moscou e forças ucranianas tiveram início cinco meses atrás.

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Posteriormente, Putin esclareceu que concordou com Poroshenko sobre um plano de ação para a situação na Ucrânia, mas que espera o fechamento de acordos finais apenas na sexta-feira, 05, durante negociações em Minsk, capital da Bielorrússia.

A esperança de que a situação na Ucrânia seja solucionada, no entanto, foi suficiente para impulsionar os futuros e alimentar também a compra de ações nos principais mercados da Europa.

Nesta manhã, os investidores ficarão atentos ainda a indicadores dos EUA. Às 11h (de Brasília), serão divulgados os últimos números de encomendas à indústria. Poucos minutos antes, será publicado o índice de condições empresariais de Nova York, medido pelo ISM.

No noticiário corporativo, o Netflix se destacava no pré-mercado em Nova York, com alta de quase 1,3%, após ter fechado um acordo com a Warner Bros. para garantir os direitos de streaming do seriado "Gotham", segundo o The Wall Street Journal.

Os índices futuros de Nova York operam em alta nesta segunda-feira, 25, seguindo os pregões na Europa e devem levar as bolsas norte-americanas a abrirem em terreno positivo, após os maiores ganhos desde de abril registrados na última semana. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o índice Dow Jones subia 0,40%, o S&P 500 ganhava 0,45% e o Nasdaq tinha alta de 0,48%.

As bolsas europeias apresentam ganhos desde o início do dia, reagindo bem ao discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, no simpósio anual de Jackson Hole, na última sexta-feira, 22. O pronunciamento foi feito após o fechamento das bolsas e só repercutiu nesta segunda-feira nos mercados do continente.

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Os investidores viram, na fala do chefe do BCE, sinais de que a autoridade pode adotar novos estímulos diante dos dados econômicos ainda fracos. A fala da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, também na sexta-feira, deu menos sinais sobre as possíveis mudanças de política monetária.

As bolsas americanas devem reagir ainda aos dados de atividade de gerentes de compras (PMI) de serviços, que será divulgado às 10h45, e ao índice de venda de moradias de julho, previsto para às 11h. O Federal Reserve de Dallas publica também nesta segunda-feira o dado de atividade das empresas de agosto, às 11h30. Mais cedo, o índice de atividade nacional do Federal Reserve de Chicago subiu para +0,39 em julho, de +0,21 em junho, o que ajudou a sustentar os ganhos nos futuros.

Entre as notícias corporativas de destaque estão a encomenda de 82 aviões feita pela BOC Aviation, braço de leasing do Bank of China, pela Boeing, que fez as ações da empresa subirem 0,35% no pré-mercado e a confirmação do Burger King de que está em negociação com a Tim Hortons, que poderia criar a terceira maior rede de fast food do mundo. As ações da Burger King Worldwide avançavam 12,98% no pré-mercado.

A Bovespa começou a sessão em queda nesta quinta-feira, 21, virou para o campo positivo, chegando a tocar nos 59 mil pontos, mas a alta perdeu fôlego depois. O índice acompanha a movimentação das ações da Petrobras, da Vale e siderúrgicas, enquanto as bolsas em Wall Street estão em alta leve. Às 10h45, o Ibovespa subia 0,08%, aos 58.974 pontos, após bater a máxima de 59.207 pontos.

O discurso de oficialização da candidatura de Marina Silva pelo PSB, ontem, serve de amparo ao mercado de ações doméstico, para sustentar a bolsa em alta ou ao menos para limitar a queda num eventual movimento de realização lucros. Marina afirmou que desde 2010 assumiu posição em defesa do sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. Ela também se disse favorável à autonomia do Banco Central e lembrou que seu ex-companheiro de chapa, Eduardo Campos, morto na semana passada em um acidente aéreo, advogava que essa autonomia fosse formal.

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Com isso, Petrobras ON avançava 0,15% e a PN, 0,70%. Outro papel bastante sensível ao cenário eleitoral é Eletrobras, com alta de 0,71% na ON.

Também dá suporte à bolsa brasileira o desempenho positivo das bolsas norte-americanas, que abriram em alta - Dow Jones subia 0,13% e S&P 500, 0,11% às 10h45. A despeito da ata do Federal Reserve ontem ter sinalizado com uma antecipação do aperto das taxas dos Fed Funds, as ações reagem favoravelmente aos números que mostram recuperação da economia. Nesta manhã, o Departamento de Trabalho informou que o número de pedidos de auxílio-desemprego na semana passada caiu para 298 mil, ante previsão de 302 mil, e o dado da semana anterior foram revisados, de 312 mil para 311 mil. Já o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) industrial de agosto subiu a 58, de 55,8 em julho.

Entre os dados econômicos e o recado da ata, cresce a expectativa do mercado pelo discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, no Simpósio de Jackson Hole, que começa hoje e terá participação do presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini.

Os papéis da Vale e das siderúrgicas oscilam perto da estabilidade, digerindo os dados fracos da China. O PMI da indústria do país medido pelo HSBC interrompeu quatro meses consecutivos de aceleração e caiu à mínima em três meses, a 50,3 em agosto, o que sugere que Pequim precisará manter o suporte necessário à economia. Vale PNA operava estável e Usiminas ON recuava 0,27%.

As bolsas dos Estados Unidos devem abrir com viés de queda após os últimos dois dias de ganhos e em ritmo de espera pela ata do Federal Reserve (Fed), sinalizam os índices futuros. Às 10h20 (de Brasília) o Dow Jones futuro registrava ligeira perda de 0,09%, o S&P 500 recuava 0,11% e o Nasdaq tinha leve queda de 0,03%.

Os investidores aguardam a divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve, que sai hoje às 15h (de Brasília), em busca de mais sinais sobre o futuro dos juros da instituição. Caso o Fed se mostre confortável em manter a política acomodatícia, as ações devem ganhar um viés de alta, segundo analistas.

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"Os números indicam que a economia continua a melhorar, particularmente em áreas que apresentaram problemas estruturais nos últimos anos, como emprego e setor imobiliário. Esse cenário é muito positivo para as ações", disse o estrategista chefe de investimentos da State Street Global Advisors, Mike Arone. Os indicadores econômicos positivos, no entanto, dão espaço para um aperto monetário. Se a ata do Fed indicar que a alta dos juros pode vir antes do esperado pelos analistas, os mercados tendem a acentuar as perdas indicadas pelos índices futuros.

Ainda nesta semana, a presidente do banco central norte-americano, Janet Yellen, e o chefe do Banco Central Europeu (BCE), Mário Draghi, devem discursar no reunião anual de autoridades de política monetária. O pronunciamento de Yellen no simpósio em Jackson Hole está agendado para às 11h desta sexta-feira. Draghi deve falar às 15h30.

No mercado corporativo, a Lowe reportou resultados melhores do que o esperado para o segundo trimestre, mas a empresa reduziu as previsões de vendas para o acumulado do ano. As ações caíam 3,11% no pré-mercado.

As bolsas norte-americanas devem abrir o pregão desta terça-feira, 12, sem rumo claro, de acordo com os índices futuros, que migraram agora há pouco para território negativo após operarem em alta por várias horas. A expectativa hoje é para dados do mercado de trabalho que saem após a abertura do pregão, enquanto os investidores seguem monitorando os desdobramentos dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones caía 0,16%, o Nasdaq recuava 0,09% e o S&P 500 tinha baixa de 0,14%.

O dia tem dois indicadores nos Estados Unidos, o relatório sobre emprego conhecido como JOLTS e o índice de otimismo das pequenas empresas. Este último já foi divulgado e mostrou melhora, ficando em 95,7 em julho, ante 95,0 em junho. A expectativa dos analistas, porém, era que subisse um pouco mais, a 95,8.

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Já o relatório JOLTS será divulgado às 11h (de Brasília), com dados de junho. O documento passou a atrair mais atenção depois que a presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Janet Yellen, declarou que gosta de avaliar o relatório para saber dados mais detalhados do mercado de trabalho, que incluem o total de vagas abertas no país, de pessoas contratadas, demitidas e que abandonaram o emprego.

O mercado de trabalho é um dos balizadores da política monetária do Fed e vem mostrando melhora recente, com mais contratações e menos demissões. Julho foi novo mês com criação de vagas acima de 200 mil postos e os pedidos de auxílio-desemprego recuaram para os menores níveis desde fevereiro de 2006.

Para o pregão de hoje, a expectativa é que o volume de negócios continue baixo, com a agenda de eventos relativamente esvaziada nos EUA e a menor preocupação com questões geopolíticas, avalia o estrategista-chefe da Capitol Securities, Kent Engelke. O interesse maior dos investidores é pelas vendas no varejo de julho, que saem amanhã, e pela produção industrial, na sexta-feira. Os dois indicadores devem dar mais indícios sobre se a atividade econômica do país está mesmo se acelerando em ritmo mais forte nos últimos meses.

Nas questões geopolíticas, Wall Street segue monitorando os acontecimentos na Ucrânia e no Oriente Médio. A manutenção da trégua entre Israel e o Hamas, anunciada no domingo, ajuda a manter as preocupações em baixa, assim como a entrada dos EUA nos conflitos entre os rebeldes no Iraque. "O foco nos conflitos permanece, sobretudo na Ucrânia, mas a tensão se reduziu nos últimos dias", disse o estrategista-chefe da corretora ConvergEx Group, Nicholas Colas, em e-mail a clientes.

No mundo corporativo, as ações da empresa Intercept Pharmaceutical disparavam 47% no pré-mercado esta manhã, após a companhia revelar dados positivos sobre um novo tratamento experimental para doenças no fígado. A droga mostrou que também ajuda a reduzir o colesterol.

Já a Apple subia 0,23% em meio à rumores de que está iniciando a produção de um novo modelo do iPad. A empresa fará um evento em setembro, mas ainda não falou oficialmente sobre o que será. A expectativa maior é que a empresa apresente novos modelos do iPhone.

Os índices futuros sinalizam uma abertura com ganhos para as bolsas norte-americanas no primeiro pregão desta semana, nesta segunda-feira, 11. Menor preocupação com questões geopolíticas e o discurso do vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Stanley Fischer, ajudam a estimular as compras de ações. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,51%, o Nasdaq ganhava 0,57% e o S&P 500 tinha alta de 0,47%.

Esta semana tem calendário mais agitado de indicadores do que na semana passada, incluindo as vendas no varejo e a produção industrial dos EUA de julho. Hoje, porém, não há divulgações previstas. Dirigentes do Fed, que estavam aparecendo pouco em público nos últimos dias, voltam a participar de eventos e quatro deles falam esta semana, incluindo Fischer, que está na Suécia.

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O discurso de Fischer foi divulgado previamente e agradou aos investidores. O dirigente destaca que o crescimento econômico em países desenvolvidos tem sido decepcionante e que as previsões de expansão vêm sendo seguidamente rebaixadas. Nesse contexto, o papel da política monetária ainda é relevante para apoiar a economia dos EUA e pode prevenir um declínio do crescimento potencial do país.

O interesse pelas falas dos dirigentes do Fed aumentou depois que indicadores dos EUA divulgados nas últimas semanas começaram a mostrar que a economia ganhou força no segundo trimestre em ritmo melhor que o esperado. "Cresceu a preocupação de que o BC pode precisar elevar os juros antes do previsto", afirma o estrategista-chefe da Raymond James, Scott Brown, em um relatório a investidores. Mas para o economista, essas preocupações dos investidores são exageradas e ele avalia que os rumos da política monetária em 2015 serão ditadas pelos dados da atividade deste segundo semestre.

As questões geopolíticas seguem no radar de Wall Street, mas as preocupações com a piora da situação são menores desde o pregão de sexta-feira, quando as bolsas fecharam em forte alta. Na Ucrânia, houve o recuo de soldados russos na fronteira, afastando por enquanto o temor de uma invasão de Moscou no país. No conflito entre Israel e o Hamas, uma nova trégua foi acertada ontem e, no Iraque, houve a entrada dos EUA para ajudar a conter o avanço dos rebeldes nas regiões norte e oeste, com ataques aéreos e fornecimento de armas, e a expectativa é que Washington consiga resolver o caos no país.

Apesar da relativa calma, o analista do Danske Bank Allan von Mehren avalia que o noticiário dos conflitos pode voltar a influenciar o apetite por risco a qualquer momento. "Novas sanções contra a Rússia ou novos exercícios militares de Moscou na fronteira com a Ucrânia podem provocar queda das bolsas", afirma em nota a clientes.

No noticiário de empresas, a temporada de balanços trimestrais vai chegando ao fim. Um dos destaques nesta manhã é em fusões e aquisições. O fundo de private equity Blackstone está perto de comprar a participação de 50% que a holandesa Shell tem em um campo de gás de xisto nos EUA, segundo o The Wall Street Journal. O negócio pode ultrapassar US$ 1 bilhão. O papel da Blackstone subia 2,12% no pré-mercado.

As bolsas dos Estados Unidos devem iniciar em baixa o pregão desta terça-feira, 05, sinalizam os índices futuros. A recuperação vista na segunda-feira, 04, nos índices em Wall Street depois das perdas da semana passada não se sustenta neste início de terça-feira, em meio a resultados corporativos mistos e preocupações com o setor de serviços na China. A expectativa agora é para dados do segmento nos EUA que saem após a abertura do mercado. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones perdia 0,31%, o Nasdaq recuava 0,38% e o S&P 500 cedia 0,40%.

Depois de uma segunda-feira morna, a terça-feira tem agenda um pouco mais movimentada, com a divulgação de dois indicadores do setor de serviços e das encomendas à indústria. O dado mais esperado é o índice de atividade (ISM) do segmento de serviços, com leitura final de julho, que sai às 11h (de Brasília). Os economistas do Bank of America Merrill Lynch esperam que o indicador fique em 55, ante 56 da leitura de junho. Uma das razões para se prever a queda foi o relatório de emprego do mês passado, que mostrou uma desaceleração no ritmo de contratações do setor, destaca o banco. Mesmo assim, o índice segue acima do patamar de 50, sinalizando um setor em expansão.

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Pouco antes do ISM, o instituto Markit divulga, às 10h45, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI) também do setor de serviços. A expectativa de Wall Street, segundo consenso calculado pelo jornal Barrons, é que o indicador fique em 61, estável em relação ao mês anterior.

Na China, o setor de serviços piorou no mês passado e trouxe preocupações aos investidores, respingando em Wall Street nesta manhã. O índice PMI do segmento calculado pelo HSBC caiu de 53,1 em junho para 50,0 em julho, ficando em cima da linha divisória entre expansão e contração e o menor nível da série histórica iniciada em novembro de 2005.

No mundo corporativo e de negócios, balanços trimestrais mistos dominam o noticiário. A ação da Target, segunda maior rede de varejo dos EUA, era um dos destaques de queda hoje no pré-mercado, recuando 4,87%. A empresa divulgou que deve ter resultados abaixo do esperado no segundo trimestre, por conta das despesas com o vazamento de informações de milhares de cartões de créditos de seus clientes. Já a Office Depot, rede de papelaria e material de escritório, subia 5.68% após divulgar balanço que agradou os analistas e elevar as metas de resultado.

Ainda nos resultados trimestrais, a CVS Caremark, maior rede de drogarias dos EUA e dona no Brasil da rede Onofre, divulgou expansão de 11% no lucro líquido, para US$ 1,25 bilhão no segundo trimestre. O número veio acima do esperado e a empresa ainda elevou suas projeções de resultado para todo o ano. No pré-mercado, o papel ganhava 1,45%.

Após o fechamento do mercado, os estúdios Walt Disney e o site de compras coletivas Groupon divulgam seus números. Para a Disney, a expectativa é de expansão de 13% no lucro em seu terceiro trimestre fiscal. Nas receitas, a previsão é de alta de 5%. Já o faturamento da Groupon deve crescer 25%, de acordo com previsões da FactSet.

As bolsas dos Estados Unidos devem começar a semana em alta, sinalizam os índices futuros. Depois das perdas da semana passada, os principais índices ensaiam uma recuperação neste início de segunda-feira, 04, dia de agenda fraca no país. Na falta de notícias internas, operadores destacam que o anúncio da intervenção do Banco Espírito Santo (BES) em Portugal ajuda a estimular as compras de ações. Às 10h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,19%, o S&P 500 ganhava 0,26% e o Nasdaq avançava 0,30%.

Havia o temor em Wall Street de que a crise no BES pudesse contaminar outras instituições financeiras na Europa. No domingo, 03, à noite o Banco Central de Portugal anunciou que a instituição deve ser dividida em duas, com a parte "boa" sendo recapitalizada. "Os investidores estão aplaudindo a decisão, em dia de calendário fraco tanto de indicadores como de balanços nos EUA", destacam os economistas da Schaeffer's Investment Research. Na agenda de hoje, o destaque é o índice das condições empresariais de Nova York, que será divulgado às 10h45 (de Brasília).

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Em Nova York, as bolsas passaram por uma correção de preços importante na semana passada. O índice S&P 500, por exemplo, acumulou queda de 2,69% com preocupações dos investidores sobre a normalização da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o calote dado pela Argentina e questões geopolíticas. Foi a pior semana para o indicador em dois anos, mas a correção já era esperada, pois o S&P já bateu 27 recordes de alta este ano e o Dow Jones, 15.

Esta semana tem calendário mais esvaziado de indicadores, mas traz alguns balanços corporativos de grandes empresas que podem mexer com os preços. Entre os indicadores, um dos dados mais esperados é a balança comercial de junho, que sai na quarta-feira, 05. A expectativa é de déficit de US$ 44 bilhões, mesmo nível do mês anterior, de acordo com consenso calculado pelo jornal Barron's.

Liz Ann Sonders, economista da corretora Charles Schwab, destaca em uma análise a clientes que, a partir de agora, haverá um "certo vácuo" no mercado. Os dirigentes do Fed só vão se reunir novamente em meados de setembro, o Congresso em Washington está em recesso de cinco semanas, muitos estrategistas e investidores estão de férias e os indicadores mais esperados foram divulgados na semana passada. Por isso, ela espera baixos volumes de negócios nas próximas semanas e contínuas especulações sobre o momento da alta de juros pelo Fed a cada novo indicador positivo ou negativo.

No noticiário corporativo, a expectativa para esta semana inclui os balanços de grupos de mídia e entretenimento, como Walt Disney, Time Warner, 21st Century Fox e a rede de televisão CBS. Fora desse setor, os destaques são a Duke Energy e a CVS Caremark, maior rede de drogarias dos EUA e que no Brasil comprou a rede Onofre.

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