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O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, criticou nesta sexta-feira o presidente norte-americano, Barack Obama, por não arrumar um espaço em sua agenda para receber o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na próxima semana. Na avaliação de Romney, que tenta impedir a reeleição do democrata Barack Obama, trata-se de uma situação "confusa e problemática".

Num evento de arrecadação de fundos de campanha realizado hoje pela manhã em Nova York, Romney qualificou Israel como "principal aliado e melhor amigo" dos EUA no Oriente Médio e defendeu que Obama encontre algum meio de reunir-se com Netanyahu às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), à qual ambos estarão presentes na próxima semana em Nova York.

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No decorrer da semana, a Casa Branca desmentiu rumores segundo os quais Obama teria se recusado a se encontrar com Netanyahu em Washington na próxima semana. Segundo o governo norte-americano, o encontro em nenhum momento chegou a ser negociado, motivo pelo qual não poderia ter sido rejeitado.

Obama e Netanyahu conversaram por telefone na terça-feira à noite. De acordo com a Casa Branca, ambos reiteraram no diálogo o compromisso mútuo de impedir que o Irã um dia venha a possuir armas nucleares. As informações são da Associated Press.

Os contratos futuros de petróleo operam em alta, com o brent para setembro atingindo a máxima em três meses, sustentados pelas tensões no Oriente Médio e pelo tom positivo nos mercados de ações europeus. Uma tempestade tropical no Caribe e os baixos estoques contribuem para o aumento dos preços.

Os fluxos de petróleo do Iraque para o porto de Ceyhan, na Turquia, estão interrompidos desde que uma bomba explodiu no principal oleoduto que transporta a produção dos campos de Kirkuk. Antes do incidente o Iraque estava bombeando cerca de 360 mil barris por dia.

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"No curto prazo, a interrupção dos fluxos de petróleo ocorre em um momento ruim para a Europa, pois a região já está com dificuldades para encontrar alternativas para as exportações embargadas do Irã", comentaram analistas da JBC Energy.

Na Califórnia, bombeiros conseguiram controlar um incêndio na refinaria da Chevron em Richmond, mas o fogo, que surgiu n segunda-feira, ainda não foi apagado. Operadores disseram que ainda é cedo para medir o impacto do incêndio sobre os preços no mercado físico, mas destacaram que os preços dos derivados podem ser afetados se a produção for prejudicada por um período longo.

Além disso, a oferta apertada no Mar do Norte sustenta os preços do brent. No fim da tarde as atenções se voltarão para o relatório do Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) sobre os estoques semanais de petróleo nos Estados Unidos.

Os operadores também estão acompanhando o desenvolvimento da tempestade tropical Ernesto, que pode se tornar um furacão nesta noite à medida que se aproxima do Mar do Caribe, segundo informações do Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Às 8h17 (pelo horário de Brasília), o WTI para setembro subia 0,30% na Nymex, para US$ 92,48 o barril, enquanto o brent avançava 0,74% na ICE, para US$ 110,36 por barril, após atingir a máxima em três meses de US$ 110,45 por barril. As informações são da Dow Jones.

Uma equipe de observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) entrou nesta quinta-feira no vilarejo de Heffa, após tropas do governo sírio terem retomado a área perto da costa do Mediterrâneo, depois de combates que se alastraram por oito dias. A visita ocorreu algumas horas após um suicida detonar seu veículo cheio de explosivos em um subúrbio de Damasco, ferindo 14 pessoas e danificando um dos mais sagrados santuários da minoria xiita na Síria, informou a agência estatal de notícias Sana.

Sausan Ghosheh, uma porta-voz dos observadores, confirmou que a equipe da ONU conseguiu entrar em Heffa e testemunhas que viajam com os observadores confirmaram que viram cenas de destruição e combates pesados, incluídos prédios do governo queimados e um corpo largado em uma rua deserta.

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Os observadores tentavam entre em Heffa, na província costeira de Latakia, há vários dias. Foi levantada a suspeita de que um assalto brutal das tropas do governo estava ocorrendo contra o vilarejo.

Ainda não está claro se o ataque a bomba desfechado nesta quinta-feira no subúrbio de Sayyida Zainab, em Damasco, tinha na mira o santuário xiita ou uma delegacia de polícia que fica a 15 metros do prédio religioso. Testemunhas dizem que o suicida detonou o artefato na van que dirigiu para um estacionamento a 50 metros do santuário, apesar de esforços feitos por guardas para parar o veículo. A explosão destruiu as janelas da mesquita e ruiu alguns dos mosaicos que decoram as paredes. Algumas partes do veículo detonado pelo agressor foram encontradas dentro do santuário.

A agência Sana disse que 14 pessoas ficaram feridas pela explosão em Damasco. Seis ônibus de turistas e mais de 30 automóveis, bem como um micro-ônibus da polícia, foram danificados. "Eu trabalhei 10 anos para poder comprar esse carro" disse Amin Daoud, um trabalhador de 35 anos que estava perto do local do atentado. "Eu estacionei o carro ali ontem à noite e agora ele foi totalmente destruído", disse o trabalhador.

Um segundo carro-bomba foi explodido nesta quinta-feira em Idlib, no norte do país. O alvo da explosão em Idlib foi um posto de verificação do Exército, informou o grupo Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, acrescentando que vários soldados foram mortos e feridos no ataque. O Observatório também informou que três civis foram mortos em um confronto entre soldados e insurgentes na entrada do bairro de Jouret el-Shayyah, em Homs, que está há dias sob fogo das forças do regime.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A chefe de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, condenou nesta sexta-feira o novo impulso de Israel na construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia, ao pedir ao governo israelense que mostre comprometimento com a paz e reverta a decisão.

"Eu lamento os planos do governo de Israel em construir mais de 800 moradias adicionais", disse Ashton em comunicado. "A construção de assentamentos prejudica os atuais esforços de paz". Nesta semana, o governo de Israel anunciou a construção de centenas de novas moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, irritando a liderança palestina.

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As informações são da Dow Jones.

 

Por Everton Ferreira, da Palestina, especial para o LeiaJá

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15 de maio é uma data marcante para o povo Palestino. Neste data, em 1948, ocorreu o “Nakba”, traduzido para o português”, Dia da Catástrofe”, quando 711 mil árabes palestinos, segundo dados da ONU, fugiram ou foram expulsos de seus lares, em razão da guerra civil de 1947-1948 e da Guerra Árabe-Israelense de 1948. Neste mesmo dia deu-se a constituição do Estado de Israel e desde essa data a relação entre Palestinos e Israelenses é marcada por vários conflitos por terra.

Para lembrar o fato de forma diferente e pacífica, diferente das cenas de pessoas lançando pedras, pedaços de madeira para o lado israelense do muro da separação, dois eventos esportivos movimentam o país nesses dias. A Federação Palestina de futebol organizou um Campeonato internacional de Futebol com o slogan “De Nakba a Estado”.

Indonésia, Sri Lanka, Paquistão, Vietnã, Mauritânia, Jordânia, Tunísia e Iraque, foram convidadas para se juntar a seleção Nacional da Palestina. Divididos em três grupos, as equipes se enfrentarão entre os dias 13 a 24 de maio em seis diferentes estádios, Husseni–Ram, Majed–Albireh, Dura, Nablus, Alhussein–Hebron.

O primeiro jogo ocorreu no dia 14 entre Palestina e Vietnã, em Husseni–Ram, primeiro estádio construído no país , com a vitória do time da casa por 2 a 0.

Nesta terça-feira também foi realizada a terceira Maratona Internacional de Jerusalém. Uma corrida sem vencedores por posições, com o objetivo de levar a mensagem para o mundo da causa Palestina para a demolição do muro da separação, união dos islâmicos e cristãos que vivem no mesmo território e a retomada de Jerusalém reconhecida por outras nações.

Crianças, jovens e adultos participaram juntos do evento, vestindo camisas e bonés com as cores oficiais da bandeira palestina. A ideia dos organizadores é transformar a corrida profissional no futuro com a distância olímpica de 42km e que ela possa ser realizada em outros países árabes também que apoiem a causa. Essa é a terceira vez que o evento acontece, a primeira foi em maio de 2010 e a segunda em dezembro de 2011.

O número de civis mortos nos conflitos no Oriente Médio aumentou significativamente no ano passado, com 37 palestinos e 11 israelenses mortos em 2011, informou nesta quarta-feira um grupo de direitos humanos de Israel.

Em 2011, as forças de segurança israelenses mataram 115 palestinos, incluindo 37 civis, a maioria deles na Faixa de Gaza, informou o relatório anual do B'Tselem - o Centro de Informação Israelense para os Direitos Humanos nos Territórios Ocupados. No ano anterior, a entidade contou 80 vítimas palestinas, incluindo 18 civis.

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Os 11 civis israelenses mortos no ano passado mais que dobraram em relação às 5 baixas assinaladas em 2010, juntamente com três integrantes das forças de segurança, e incluiu um casal e seus três filhos, assassinados em março de 2011, em um assentamento judaico na Cisjordânia.

"Este é o 45º ano do início da ocupação israelense... O que supúnhamos ser uma situação temporária, instalou-se firmemente na região e não conseguimos ver um fim para isso", disse o B'Tselem em seu relatório.

"Abusos dos direitos humanos são inerentes a qualquer ocupação militar e a duração da ocupação israelense só pode exacerbar isso", disse a líder da entidade, Jessica Montell.

Israel anexou a Cisjordânia, as Colinas de Golã, parte oeste de Jerusalém e a Faixa de Gaza no final da Guerra dos Seis Dias, em 1967. O Estado judeu se retirou da Faixa de Gaza em 2005. As informações são da Dow Jones.

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), que presta assistência a cerca de 5 milhões de pessoas no Oriente Médio, está pedindo US$ 75 milhões para ajudar a pagar por escolas, clínicas e para fornecer uma pequena renda para auxiliar os mais pobres. A UNRWA atua no Líbano, Síria, Jordânia, Faixa de Gaza e Cisjordânia.

Filippo Grandi, comissário geral da UNRWA, disse nesta sexta-feira que a agência tem no alvo principalmente economias emergentes e poderes políticos em ascensão, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Ele espera que esses países dividam os custos de financiamento da UNRWA, atualmente supridos pelos Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita, Japão, Austrália e vários países da Europa Ocidental.

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As informações são da Associated Press.

Funcionários do judiciário libanês disseram nesta sexta-feira que um tribunal militar condenou à morte um ex-policial por supostamente ter espionado para Israel. O Líbano e Israel permanecem tecnicamente em guerra, uma vez que não possuem tratado de paz. Um tribunal militar condenou o ex-sargento da polícia Haitham al-Sahmarani, considerado culpado de passar informações importantes da segurança para a espionagem de Israel em 2006, durante a guerra de Israel contra o grupo xiita libanês Hezbollah. Na época, Israel invadiu o sul do Líbano e atacou bases do Hezbollah até o rio Litani, no sul libanês.

Os funcionários do judiciário libanês disseram que a irmã de al-Sahmarani e o marido dela foram julgados e condenados à morte, à revelia, sob acusações similares. Eles acreditam que o casal está foragido em Israel. Mais de 100 pessoas foram presas no Líbano desde 2009 sob a suspeita de espionar para Israel.

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As informações são da Associated Press.

Brasília – Vice-ministros das Relações Exteriores dos países que constituem o grupo do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) divulgaram hoje (24) um comunicado sobre a sequência de levantes no Oriente Médio e no Norte da África conhecida como Primavera Árabe, no qual reconhecem a legitimidade das aspirações dos povos que vivem na região por direitos políticos e sociais melhores.

“Os vice-ministros de Relações Exteriores chegaram a um consenso de que os processos de transformação na região criaram a necessidade de buscar formas de lidar com as crises no Oriente Médio e no Norte da África no âmbito do direito internacional apenas por meio de meios pacíficos, sem recorrer ao uso da força, por meio do estabelecimento de um amplo diálogo e com o devido respeito pela independência, integridade e soberania dos países”, ressaltou o comunicado.

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Os Brics enfatizaram ainda a necessidade de “pleno respeito” aos direitos humanos por todas as partes envolvidas – sobretudo por autoridades na proteção de civis desarmados.

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, advertiu nesta quarta-feira que não há "atalho" para a paz no Oriente Médio. Obama fez a declaração durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, na sede da entidade em Nova York.

"Estou convencido de que não há atalho para o fim de um conflito que tem durado décadas. A paz não virá através de comunicados e resoluções na ONU - se fosse tão fácil, isso já teria sido realizado", afirmou Obama em seu discurso.

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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, pretende pedir na sexta-feira a inclusão da Palestina como membro da ONU. Há, porém, uma intensa campanha diplomática liderada por EUA e Israel para impedir essa iniciativa. Os EUA defendem que as diferenças entre os dois lados se resolvam através de um diálogo bilateral. As informações são da Dow Jones.

A Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse nesta terça-feira que não se curvará à pressão dos Estados Unidos para retirar seu pedido de reconhecimento do Estado palestino na Organização das Nações Unidas (ONU), tomando uma posição dura no momento em que dois funcionários do governo americano chegaram à região.

Os dois enviados da Casa Branca, David Hale e Dennis Ross, chegaram a Israel nesta terça-feira para conversas com funcionários israelenses e palestinos. OS EUA tentam convencer os palestinos a retirarem seu plano de reconhecimento na ONU e pressionam os palestinos a retomarem o processo de paz com Israel.

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Yasser Abed Rabbo, um conselheiro graduado do presidente palestino Mahmoud Abbas, disse que existe pouco que os dois enviados da Casa Branca podem fazer para mudar os planos da ANP. Ele disse que a ANP irá à ONU "sem levar em conta as objeções ou pressões".

As informações são da Associated Press.

A Marinha do Irã está enviando um navio e um submarino rumo ao Golfo de Áden e ao Mar Vermelho, informou nesta terça-feira a estatal Press TV em sua página na internet.

O despacho das embarcações "servirá aos interesses do país e carregará consigo uma mensagem de paz e amizade a todos os países", diz o almirante Habibollah Sayyari, comandante da Marinha iraniana, citado pela Press TV. A nota divulgada no site da emissora estatal iraniana diz que a presença naval iraniana "melhorará a segurança de todos os países".

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Segundo Sayyari, as embarcações militares também terão a missão de combater a pirataria na região. A Somália, situada no extremo sul do Golfo de Áden, serve de base para grupos piratas que atacaram dezenas de embarcações no decorrer dos últimos anos. As informações são da Associated Press.

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