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O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, alertou nesta terça-feira que a União Europeia (UE) não pode substituir a Aliança, em resposta às críticas do presidente francês, Emmanuel Macron.

Quando a Aliança se prepara para comemorar seu 70º aniversário com uma cúpula de líderes em dezembro, em Londres, Macron chocou seus aliados ao afirmar que a Otan estava com "morte cerebral", em clara defesa da soberania europeia em termos de defesa.

"Vou a Paris na próxima semana com a intenção de discutir essas questões com o presidente Macron", anunciou Stoltenberg em entrevista coletiva, afirmando que essa é "a melhor maneira de lidar com as diferenças" e "entender completamente as mensagens e motivações" do líder francês.

Acostumados às críticas do presidente Donald Trump a seus aliados por não terem gasto, na opinião dos Estados Unidos, o suficiente em defesa, os sócios da Otan receberam as declarações de uma de suas três potências nucleares como um balde de água fria.

A Alemanha, em uma primeira reação, descreveu a declaração de Macron como "radical", enquanto os aliados do Leste Europeu, na fronteira com a Rússia, receberam com surpresa ante uma possível aproximação com Moscou.

Fontes aliadas garantem que as palavras do presidente francês não são acidentais e, embora critiquem o tom, reconhecem sua análise que, baseada na situação na Síria, explica os desafios que a organização transatlântica enfrenta.

A Turquia, membro da Otan, lançou uma ofensiva na Síria, "uma área em que nossos interesses estão em jogo" e "não há coordenação na tomada de decisões estratégicas entre os Estados Unidos e seus aliados", afirmou Macron.

As palavras de Macron parecem ter aplacado as críticas dos Estados Unidos em relação à Aliança.

"A Otan é absolutamente essencial. Juntos somos mais fortes", disse o embaixador americano Kay Bailey Hutchinson, rejeitando "firmemente a avaliação" do presidente francês.

O presidente francês, Emmanuel Macron, considera que a Otan se encontra em estado de "morte cerebral" pela falta de coordenação entre Europa e Estados Unidos e as ações agressivas na Síria por parte da Turquia, um de seus membros chave.

"O que estamos vivendo atualmente é a morte cerebral da Otan", declarou Macron à revista The Economist, em uma entrevista publicada nesta quinta-feira (7).

"Não há nenhuma coordenação na tomada de decisões estratégicas entre Estados Unidos e seus aliados da Otan. Nenhuma. Há uma ação agressiva, descoordenada, de outro aliado da Otan, a Turquia, em uma zona em que nossos interesses estão em jogo", completou Macron.

"Devemos esclarecer quais são as finalidades estratégicas da Otan", disse o chefe de Estado francês, a menos de um mês da reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte em Londres.

Emmanuel Macron também falou durante a entrevista sobre suas dúvidas a respeito do futuro do artigo 5 da Otan, que estabelece que um ataque contra um Estado membro da organização é considerado um ataque contra todos.

"O que significará o artigo 5 amanhã? Se o regime de Bashar al-Assad decidir adotar represálias contra a Turquia, vamos nos comprometer com eles? É uma pergunta crucial", disse Macron.

"Entramos no conflito para lutar contra o 'Daesh' (acrônimo árabe do grupo Estado Islâmico). O paradoxo é que tanto a decisão americana como a ofensiva turca apresentaram o mesmo resultado: sacrificar nossos sócios que lutaram contra o Daesh no campo de batalha, as Forças Democráticas Sírias", lamenta o presidente francês.

"Do ponto de vista estratégico e político, o que está acontecendo é um grande problema para a Otan", acrescentou Macron, que considera essencial que a defesa europeia seja "mais autônoma em termos de estratégia e capacidade militar" e defendeu a retomada do diálogo estratégico com a Rússia.

A Rússia criticou nesta quarta-feira  (27) o fato de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter afirmado que, além de designar o Brasil como aliado preferencial fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), poderia pensar em trabalhar para que o País seja um membro pleno da aliança militar. A sugestão foi feita na visita do presidente Jair Bolsonaro à Casa Branca, no dia 19. Para os russos, esse tipo de declaração de Trump não favorece a distensão de confrontos no mundo.

Em um evento, o vice-chanceler russo, Alexander Grushko, sugeriu que Trump estava agindo para conquistar vantagens "unilaterais" na tentativa de remodular um mundo "multilateral". "Este tipo de declaração não é propícia para desarmar um ambiente de confronto", disse Grushko, segundo a agência oficial RIA Novosti. De acordo com Moscou, a sugestão de Trump evidencia que segue viva a política encaminhada à formação de uma ordem mundial similar à do século passado.

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A Rússia ficou incomodada com o fato de Trump ter sugerido que o Brasil deveria se tornar um membro pleno da Otan. Desde que chegou à Casa Branca, Trump critica o fato de os EUA gastarem demais com a aliança militar. A possibilidade de que o Brasil se torne um membro pleno da aliança militar foi discutida por Trump no almoço oferecido na Casa Branca ao presidente Jair Bolsonaro. A entrada na Otan como membro pleno acarretaria altos custos para o Brasil, que precisaria gastar pelo menos 2% do PIB em defesa.

Grushko disse que, segundo o Tratado do Atlântico Norte, a carta de fundação da aliança, os países latino-americanos não podem ser admitidos. "Não está claro, se (Trump) leu o Tratado de Washington, concretamente o Artigo 10 sobre quais Estados podem fazer parte do bloco", afirmou.

Em Washington nesta semana, o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, falou sobre a designação como aliado extra-Otan com o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton. Ele afirmou que a novidade pode representar uma "facilidade burocrática". "Vendo assim parece que o Brasil vai ser privilegiado em relação a isso, não é. Membros não-Otan (fora da Otan) existem vários países. O Brasil será mais um parceiro, para parceiro preferencial não Otan. Isso é um alinhamento que está sendo feito, mas é uma regulamentação de praxe, mas que nos envaidece muito", afirmou o general. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente americano, Donald Trump, mencionou ao lado do presidente Jair Bolsonaro seu desejo de ver o Brasil como parceiro "preferencial" ou até como "um membro" da Otan. Essa última possibilidade, entretanto, é inviabilizada pelo tratado que criou a Aliança.

"A Otan é uma aliança de nações vinculadas por uma cláusula de defesa coletiva, cujo campo de aplicação geográfica se define claramente no Tratado de Washington de 4 de abril de 1949", informou a chancelaria francesa nesta quarta-feira.

Mas, o que diz precisamente o Tratado de Washington e quais são as maneiras de participar nessa organização transatlântica, que celebrará em abril na capital americana seu 70º aniversário.

A chave: o Artigo 10

A Otan nasceu em 1949, quatro anos depois do final da Segunda Guerra Mundial que devastou o continente europeu, com o objetivo de favorecer "o bem-estar e a estabilidade" nessa região situada ao norte do Trópico de Câncer.

Dos 12 países fundadores, entre eles Canadá e Estados Unidos, a OTAN passou em 2017 a 29 membros, com a entrada de Montenegro em virtude do artigo 10. A Macedônia do Norte iniciou o processo para tornar-se o 30º aliado.

Atualmente, o Tratado do Atlântico Norte, que prevê o funcionamento da Aliança, em seu artigo 10 somente admite como membro "qualquer outro Estado europeu" em condições de "contribuir para a segurança na região".

Entretanto, o artigo 12 permite a qualquer membro pedir para "revisar o Tratado, tendo em conta os fatores que afetam naquele momento a paz e a segurança na região do Atlântico Norte".

Ao anunciar que o Brasil "talvez" possa ser "membro da Otan", Donald Trump reconheceu que terá "que falar com muita gente" sobre isso, mas defendeu que isso "faria avançar muito a segurança e a cooperação" entre ambos.

Qual é o papel do Brasil?

Embora sua missão durante décadas tenha sido contrapor a influência da URSS, desde a desintegração soviética em 1991, a Aliança Atlântica decidiu ir além de sua região imediata e colaborar com outros parceiros, uma visão confirmada na cúpula de Lisboa em 2010.

Com base nessa estratégia, os conhecidos como "parceiros globais" - países que não podiam fazer parte de outras estruturas de cooperação na Aliança Atlântica - podem contribuir com operações e missões da Otan, com as quais cooperarão em um programa individual.

A chancelaria francesa informou que "no marco de sua missão de segurança cooperativa para reforçar a estabilidade internacional (...), a Otan pode estabelecer um diálogo e cooperações concretas com parceiros, (...) inclusive na América Latina".

O Brasil não seria o primeiro. A Colômbia se tornou oficialmente "parceiro global" em maio de 2017, somando-se nesta categoria Afeganistão, Austrália, Iraque, Japão, Coreia do Sul, Mongólia, Nova Zelândia e Paquistão.

O Brasil, que vem cooperando com a Otan desde 2013 e enviou um navio dois anos depois a uma missão contra a pirataria no Chifre de África, centrou sua cooperação em áreas como retirada de minas, cibersegurança e a participação das mulheres nas Forças Armadas.

O presidente Donald Trump levantou a possibilidade nesta terça-feira (19) de o Brasil poder se tornar um membro da Otan. "Eu... pretendo designar o Brasil como um grande aliado não integrante da Otan ou mesmo possivelmente, se começarmos a pensar nisso, talvez um aliado da Otan", afirmou Trump em coletiva conjunta com Jair Bolsonaro.

"Tenho que conversar com muita gente, mas talvez um aliado da Otan, o que seria um grande avanço na segurança e cooperação entre nossos países". A Otan é integrada por 29 países, mas nenhum da América Latina ou situado no Atlântico Sul.

O status de "aliado preferencial fora da Otan" facilitaria o acesso do Brasil a armamento americano e outras vantagens. Apenas 17 países estão nesta categoria, incluindo a Argentina, desde 1998.

Ao ser perguntado no Salão Oval - antes da chegada de Bolsonaro - se ao Brasil deveriam ser concedidos os privilégios da Otan, Trump respondeu: "estamos analisando isto seriamente e, inclinados a fazê-lo".

"A relação que temos com o Brasil nunca foi tão boa. Acredito que houve muita hostilidade com outros presidentes e não há qualquer hostilidade comigo".

Trump aproveitou a coletiva na Casa Branca para pedir que as Forças Armadas da Venezuela abandonem seu apoio ao presidente Nicolas Maduro, chamando o líder de esquerda de uma "marionete cubana", em um apelo apoiado pelo Brasil.

"Pedimos aos membros do exército venezuelano que acabem com seu apoio a Maduro, que, na verdade, não passa de um fantoche cubano", afirmou Trump.

Segundo o presidente americano, as futuras sanções contra a Venezuela poderão "ser mais pesadas".

"Não aplicamos as mais severas sanções", disse Trump. "Eu diria que impusemos sanções médias, mas podemos ser muito mais duros se precisarmos", acrescentou, pouco depois de o Tesouro americano anunciar novas sanções contra o país sul-americano, desta vez contra a mineradora de ouro Minerven e seu presidente. Por fim, Trump, acusou as redes sociais, incluindo o Twitter, sua mídia favorita, de discriminar os usuários de direita.

"Parece que se a pessoa for conservadora, se for republicana, é discriminação. Vejo isso no Twitter e no Facebook", concluiu.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Soltenberg, afirmou nesta quarta-feira (6) que os líderes dos países que integram a aliança militar se reunirão em uma cúpula em Londres em dezembro. Stoltenberg disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comparecerá ao evento.

Stoltenberg disse que a intenção do encontro é falar sobre "os desafios de segurança que enfrentamos agora e no futuro, e garantir que a Otan continue se adaptando para manter a população de quase um bilhão de pessoas segura". Ainda não há data definida para o encontro. Fonte: Associated Press.

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) acusou na terça-feira (4) formalmente a Rússia de violar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês), de 1987, que restringiu mísseis nucleares.

Em comunicado, a aliança atlântica apoiou as acusações dos EUA sobre as violações russas.

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Os americanos deram a Moscou um ultimato de 60 dias para esclarecer o que Washington considera uma violação do tratado de controle de armas nucleares.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira apoiar "fortemente" o engajamento do governo da Argentina, presidido por Mauricio Macri, com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para "fortalecer" as políticas monetária e fiscal do país e enfrentar os seus atuais desafios econômicos.

Em comunicado veiculado pela Casa Branca, o americano revela ter conversado com Macri nesta manhã e reafirmado o forte apoio de Washington por Buenos Aires "durante esse tempo desafiador". "A Argentina é um parceiro estratégico de longa data dos Estados Unidos e um grande aliado externo à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)", pontuou.

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Trump elogiou ainda o "excelente trabalho" feito pelo chefe do Executivo argentino em meio à "situação econômica e financeira muito difícil". "Tenho confiança na liderança do Presidente Macri", concluiu.

Uma equipe liderada pelo ministro da Fazenda argentino, Nicolas Dujovne, está em Washington para revisar com o FMI os termos do empréstimo emergencial de US$ 50 bilhões feito ao segundo maior país da América do Sul. A expectativa de Buenos Aires é antecipar para "uma data mais próxima", como descreveu ontem Dujovne, os desembolsos da operação de crédito previstos antes para 2020 e 2021.

Um soldado americano foi morto e outro ferido em um "aparente ataque interno" cometido por recrutas locais nesta segunda-feira no leste do Afeganistão, anunciou a operação da Otan no país em comunicado.

A Otan, que não informou o local do ataque, evocou um "aparente ataque interno", o que implica que um ou vários soldados afegãos abriram fogo contra os instrutores americanos que formam e dirigem as forças governamentais.

"O sacrifício do nosso militar, que se ofereceu para uma missão no Afeganistão com o objetivo de proteger seu país, é uma perda trágica para todos que o conheciam", declarou o comandante das forças americanas e da operação Resolute Support, o general Scott Miller.

"Nosso dever é honrá-lo, cuidar de sua família e continuar nossa missão", acrescentou.

Este é o sexto americano em serviço no Afeganistão que morre neste ano e o segundo devido a um "ataque interno", após uma morte ocorrida em 7 de julho.

O soldado ferido está estável, de acordo com a declaração.

A Otan não divulgou a identidade do militar falecido, nem forneceu mais detalhes sobre onde ocorreu o incidente.

Atualmente, há cerca de 14 mil soldados americanos no Afeganistão, que formam a maior parte da missão da Otan, que apoia e treina forças locais.

As baixas americanas reduziram drasticamente desde a retirada das tropas de combate da Otan, lideradas pelos Estados Unidos, no final de 2014.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aumentem os gastos com Defesa para 4% do Produto Interno Bruto (PIB). A maioria dos países ainda não atingiu a meta de 2%, acordada em 2014 e que deve ser cumprida até 2014. A declaração do presidente norte-americano foi feita durante uma conferência de imprensa na cúpula da Otan em Bruxelas, na Bélgica. 

Trump já havia demonstrado sua insatisfação por meio do Twitter, ao publicar na rede social que os EUA pagam bilhões de dólares pela proteção da Europa e com isso perdem bilhões em comércio. "Os presidentes vêm tentando, sem sucesso, há anos levar a Alemanha e outras nações ricas da Otan a pagar mais para sua proteção da Rússia. Eles pagam apenas uma fração do custo. Os EUA pagam dezenas de bilhões de dólares para subsidiar a Europa e perdem no comércio!", afirmou. 

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O presidente norte-americano ainda acusou a Alemanha de gastar bilhões com energia russa. "A Alemanha começou a pagar a Rússia, país do qual eles querem proteção, bilhões de dólares para suas necessidades de energia, provenientes de um novo gasoduto da Rússia. Inaceitável! Todas as nações da OTAN devem cumprir o seu compromisso de 2% e, em última análise, devem ir para 4%!". 

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse em resposta a Trump que a Alemanha é livre para tomar decisões de forma independente. Entretanto, Merkel reconheceu que tanto o seu país quanto os outros da Europa devem colaborar aumentando os gastos com a Defesa. 

Markel ainda afirmou que a cúpula foi intensa mas produtiva. "Posso dizer que o resultado é um compromisso claro com a Otan e uma forte vontade de fazer contribuições diante das mudanças nas ameaças à segurança.

Agora, as discussões da cúpula devem focar no fim da guerra do Afeganistão e na adesão de novos membros ao tratado, como a Ucrânia e a Geórgia.

A Rússia iniciou formalmente nesta quinta-feira exercícios militares na região do Báltico que geraram meses de advertências do Ocidente. Os russos moveram tanques para a fronteira com a Bielo-Rússia, após a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) enviar um de seus aviões de monitoramento para observar as aeronaves do país.

A Otan promete acompanhar atentamente os movimentos militares russos durante os exercícios, conhecidos como Zapad. O envio do avião de sua base na Alemanha para Riga, na Letônia, foi visto como uma mostra do compromisso da aliança com os Estados do Báltico que fazem fronteira com a Rússia.

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Os exercícios dos russos e bielo-russos devem seguir até o dia 20. A Rússia diz que apenas 12.700 soldados participam, mas a Otan já estimou que no total estariam envolvidos entre 70 mil e 100 mil tropas.

A Rússia diz que o exercício busca preparar as Forças Armadas para lidar com ameaças terroristas. Já os EUA e a Otan advertiram sobre o risco de um acidente ou de um erro de cálculo das forças russas.

Os exercícios Zapad geram temores no Báltico, onde líderes políticos e militares advertiram que a Rússia poderia usá-los para praticar sua capacidade de intimidar os vizinhos. Funcionários da Otan dizem que, como a Rússia já usou exercícios militares para encobrir a intervenção na Ucrânia, muita atenção é necessária. Moscou nega qualquer outra intenção além de treinamento e diz que todas as suas forças voltarão para as bases de origem depois disso. Fonte: Dow Jones Newswires.

As Forças Armadas da Rússia rechaçaram nesta terça-feira as preocupações ocidentais sobre um grande exercício militar previsto e que tem gerado tensões no estilo da Guerra Fria na região do Mar Báltico, após os Estados Unidos reforçarem sua presença na região.

O vice-ministro da Defesa russo, general Alexander Fomin, disse que os exercícios conjuntos da Rússia e da Bielo-Rússia, que ocorrem em setembro em parte na fronteira bielo-russa com a Lituânia e a Polônia, dois países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), são de "natureza puramente defensiva" e pretendem testar a capacidade das tropas de responder a um adversário hipotético.

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Os EUA já enviaram uma brigada para o centro da Europa e para o Leste Europeu, como parte de um esforço para cobrir o flanco leste da Otan. Na terça-feira, sete aviões de combate F-15C partiram de uma base no Reino Unido para a Lituânia. A Polônia já enviou quatro aviões modelo F-16, mas os EUA devem ampliar essa força por causa da expectativa na Otan com os exercícios militares russos.

Autoridades da Otan lançaram dúvidas sobre os números oficiais apresentados pelos russos no exercício militar e reclamaram da falta de transparência. Fomin disse que no total 12.700 membros das Forças Armadas se envolverão no exercício, a maioria deles, 7.200, da Bielo-Rússia. O número ficou pouco abaixo do teto de 13 mil a partir do qual seria necessária a presença de observadores internacionais.

Os militares russos disseram que qualquer adido militar estrangeiro seria bem-vindo para observar os exercícios, em 18 de setembro. A Otan, porém, diz esperar que um número bem maior de soldados participe, em comparação com o comunicado oficialmente por Moscou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um ataque suicida contra um comboio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perto da cidade de Kandahar, no sul do Afeganistão, deixou mortos, segundo as Forças Armadas dos Estados Unidos. O número de mortos ainda não foi divulgado pela aliança. Segundo o Taleban, que assumiu a responsabilidade pela ação, 15 soldados estrangeiros foram mortos. Os insurgentes, porém, frequentemente exageram esses números.

Porta-voz dos militares dos EUA, Damien E. Horvath disse que não podia divulgar o número de mortos nem suas nacionalidades. A missão da Otan confirmou apenas o ataque na região de Kandahar e que houve baixas. Um porta-voz da polícia de Kandahar também confirmou o ataque.

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Os EUA e a Otan somados têm atualmente no Afeganistão cerca de 13.500 soldados. O governo do presidente Donald Trump decide se enviará cerca de 4 mil ou mesmo mais homens para o Afeganistão, a fim de conter os avanços do Taleban.

Porta-voz do Taleban, Qari Yusuf Ahmadi disse que o ataque foi contra dois tanques blindados, que foram destruídos. Ahmadi identificou o suicida como o membro do grupo Asadullah Kandahari, que fez o ataque com uma pequena picape cheia de explosivos. Fonte: Associated Press.

Durante a reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma cena ganhou destaque mundialmente, nesta sexta-feira (26). Em meio às primeiras-damas, Gauthier Destenay, o marido do primeiro-ministro de Luxemburgo, posou para a foto ao lado das esposas dos líderes internacionais. O casal está junto desde 2010 e o relacionamento foi oficializado em 2015.

O fato aconteceu no último dia 25, em Bruxelas, na Bélgica, e a imagem chamou atenção pelo ineditismo. Ao lado do marido de Xavier Bettel, estamparam sorrisos na foto a rainha Mathilde da Bélgica, Melania Trump, Brigitte Macron, a primeira-dama da Turquia e a  esposa do secretário-geral da Otan.

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou hoje, 24, que irá se unir à coalizão internacional contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, uma decisão que será formalizada durante a cúpula de chefes de Estado e de governo que acontece amanhã (25) em Bruxelas.

A ampliação do papel da Otan na luta antiterrorista é um dos dois grandes assuntos que serão discutidos durante a cúpula e uma das petições manifestadas pelo governo dos Estados Unidos, que lidera a coalizão, junto ao compromisso dos países-membros de investir 2% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em Defesa até 2024.

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Os líderes do Tratado do Atlântico Norte darão boas-vindas amanhã ao presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, que abordará dois assuntos durante a cúpula. Trump quer que a Otan se una à coalizão internacional contra o EI, declarou o seu secretário de Estado, Rex Tillerson, e ainda complementou que “seria um passo muito importante” que a Otan se unisse formalmente à coalizão contra o grupo terrorista que é liderada pelos EUA.

O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu nesta quarta-feira (3) a autoria do atentado suicida com bomba, durante a passagem de um comboio da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão. O atentado ocorreu em área de alta segurança de Cabul e matou pelo menos nove pessoas, segundo informação de fóruns jihadistas à Agência Amaq, órgão de propaganda do Estado Islâmico.

Em comunicado, cuja autenticidade não pôde ser verificada, o grupo assegurou que "uma fonte de segurança disse à agência Amaq que um mártir do Estado Islâmico detonou carro-bomba contra um grupo de forças americanas, perto da Embaixada dos Estados Unidos (EUA) em Cabul". De acordo com a fonte, "pelo menos oito soldados americanos morreram na explosão e outros ficaram feridos".

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Segundo confirmou o porta-voz da polícia de Cabul, Basir Mujahid, à Agência EFE, a explosão ocorreu às 7h45 (horário local, 0h55 de Brasília), no Distrito Policial 9, no centro da capital afegã, durante a passagem de comboio da Otan e "perto da Embaixada dos EUA".

Além disso, um porta-voz da missão da Otan no país, William K. Salvin, confirmou, em breve comunicado, que o comboio foi atacado por homem-bomba e que na ação ficaram feridos três de seus integrantes.

No entanto, de acordo com a Amaq, vários membros das forças de segurança afegãs morreram no ataque e pessoas ficaram feridas. Dois veículos blindados dos EUA foram destruídos.

Em outro ataque no mês passado, na área de maior segurança de Cabul, cinco civis morreram e três pessoas ficaram feridas quando um homem-bomba tentou detonar explosivos contra um veículo de funcionários do governo.

Pelo menos nove pessoas morreram e 28 pessoas ficaram feridas em um atentado suicida com bomba nesta quarta-feira (3), durante a passagem de um comboio da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, em área de alta segurança de Cabul.

A explosão ocorreu às 7h45 (horário local, 0h55 de Brasília), no Distrito Policial 9, no centro da capital afegã, durante a passagem de um comboio da Otan, e "perto da Embaixada dos Estados Unidos", afirmou à Agência EFE o porta-voz da polícia de Cabul, Basir Mujahid.

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Um porta-voz da missão da Otan no país, William K. Salvin, confirmou, em breve comunicado, que o comboio foi atacado por um homem-bomba e que na ação ficaram feridos três de seus integrantes.

"Nenhum deles sofreu ferimentos graves, estão em situação estável e sendo tratados em instalações médicas da organização", detalhou Salvin.

As vítimas foram transferidas para um hospital, afirmou o porta-voz do Ministério da Saúde, Ismail Kawasi.

O primeiro-ministro, Abdullah Abdullah, condenou o ataque terrorista que matou civis inocentes. "Me solidarizo com as vítimas", disse Abdullah, em mensagem no Twitter.

Nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado.

Em outro ataque no mês passado, na área de maior segurança de Cabul, cinco pessoas morreram e três ficaram feridas quando um homem-bomba tentou detonar explosivos contra um veículo de funcionários do governo.

Esse atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico, em comunicado divulgado na internet pela agência Amaq, órgão de propaganda do grupo terrorista.

Montenegro irá se tornar o novo membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), após o Senado dos Estados Unidos ter votado, com maioria esmagadora, para ratificar a entrada da nação na aliança. Senadores aprovaram o processo com 97 votos a favor e apenas 2 contrários.

Montenegro é visto como um país de importância estratégica. Antigo aliado da Rússia, o país está no meio de um choque entre o Ocidente e Moscou.

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O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, pressionou o Senado no início deste mês para agir rapidamente na admissão de Montenegro na Otan. Ele disse aos líderes da Casa que a aprovação era necessária antes da cúpula da aliança, prevista para maio, que incluirá chefes de Estado e de governo que compõem o grupo. Segundo Tillerson, os EUA foram um dos últimos membros da Otan que ainda não tinha aprovado a entrada de Montenegro no bloco. Fonte: Associated Press.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, rejeitou nesta segunda-feira a afirmação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que a Alemanha deve grandes somas de dinheiro à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por contribuir com menos do que o que deve aos gastos de defesa do bloco.

Merkel também mencionou a história da Alemanha de décadas de ausência militar estrangeira depois da Segunda Guerra Mundial.

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No sábado, um dia depois de sua reunião com Merkel na Casa Branca, Trump usou seu perfil no Twitter que "a Alemanha deve vastas somas de dinheiro à Otan e os Estados Unidos devem ser pagos mais pela poderosa e muito cara defesa que o país oferece à Alemanha!".

Segundo a chanceler alemã, os gastos de defesa alemães "não são somente as contribuições feitas à Otan, mas também as contribuições europeias na África, por exemplo, e as missões das Nações Unidas".

Para a governante alemã, os gastos com defesa "não podem se separar dos acontecimentos históricos de um dia para o outro". Merkel recordou que o objetivo imediato, depois da Segunda Guerra Mundial, era a integração da Alemanha na comunidade internacional. Fonte: Associated Press.

A Alemanha rejeitou a afirmação do presidente americano, Donald Trump, de que o país deve à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) grandes somas pela subutilização da defesa.

No sábado, Trump escreveu em sua conta no Twitter que foi ótimo seu encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel, mas que, no entanto, "a Alemanha deve vastas somas de dinheiro para a Otan e os Estados Unidos devem ser pagos mais pela poderosa e muito cara defesa que o país oferece à Alemanha!".

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O orçamento de defesa de Berlim está muito abaixo do objetivo da Otan em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do país membro.

A ministro de Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, disse neste domingo que "não há dívidas com a Otan", acrescentando que "para amarrar os 2% em gastos com Defesa que queremos alcançar em meados da próxima década, apenas à Otan, está errado". Fonte: Associated Press

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