Com 800 restaurantes nos Estados Unidos, onde foi fundado em 1988, além de 120 unidades em outros 22 países, o Outback Seteakhouse possui em seu cardápio variedades aprovadas pelo público consumidor. Camarão, carne suína, frango, massas e sanduíches são apenas algumas das comidas oferecidas pela empresa. A rede de restaurantes também está presente no Brasil, abrangendo 20 cidades em 11 estados.
Essas informações chamam a atenção e mostram que a empresa tem forte destaque no ramo alimentício. Porém, no contexto empreendedor e de ascensão profissional, o Outback possui uma curiosidade bem interessante. Parece difícil de acreditar, mas, cerca de 60% dos atuais sócios da rede já foram funcionários dos restaurantes. Chamados de ex-outbackers, eles são pessoas que começaram suas carreiras nas unidades em diversas atividades, tais como na cozinha ou como garçons.
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Jarmeson Elinaldo da Silva, de 36 anos, como muitos nordestinos, no ano de 1997, saiu do distrito de Panelas, no interior de Pernambuco, rumo a São Paulo, para “tentar a vida”. Em 2003 ganhou a oportunidade de trabalhar no Outback como garçom. Obtendo um o bom desempenho na ocupação, logos nos primeiros quatro anos passou por outros cargos, como os de treinador e coordenador.
Em 2010, após assumir a função de gerente geral, Jarmeson recebeu o convite para ser sócio. “Sempre me espelhei na gerente da primeira loja que trabalhei: uma pessoa simples como eu e que conseguiu crescer. Acho que nossa conquista é fruto de muito trabalho e comprometimento”, comenta o hoje empresário e dono de uma unidade do Outback. De acordo com ele, já ter sido funcionário facilita na administração da unidade. “Facilita porque adquirimos uma visão ampla do negócio. Além disso, quando há a promoção fica mais fácil de colocar-se no lugar do outro e manter a relação de parceiros e ainda incentivá-los a alcançar um progresso na carreira. No Outback temos uma coisa que nos ajuda muito: dezenas de cartilhas que regem nosso trabalho e nos mostram, com detalhes, como devemos agir diante de diversas situações”, conta.
Rogério Moresse, 33, é outro exemplo de ascensão profissional no Outback. “Trabalho no Outback há 14 anos. Desses, onze deles consegui conciliar com outro emprego na área de educação física, curso que sou graduado. Em 2011, o Outback me convidou para cuidar dos padrões da rede. Foi aí que decidi deixar para trás a minha profissão de formação. E agora, em 2013, a empresa me convidou para assumir a gestão do novo Outback Steakhouse do Shopping Recife. Fiquei muito feliz”, relata Moresse
O empresário revela que nunca pensou e se tornar um dono de um dos restaurantes. Porém, ele frisa que nada ocorreu por acaso. “Me dediquei a esse trabalho, que sempre me deu prazer. Aqui sempre foi meu lugar preferido para trabalhar e também para lazer. Estou muito feliz com minha vida profissional”, comenta. “O maior segredo na nossa companhia é a dedicação, empenho e cuidar das nossas pessoas”, finaliza.
Outback no Brasil
De acordo com a assessoria de comunicação do Outback no Recife, o Brasil possui atualmente 46 unidades em operação. A previsão, segundo a assessoria, é que até o final deste ano a quantidade chegue a 50 unidades.
Para ser sócio, é necessário que o indivíduo tenha conhecimento em administração de negócios e gerenciamento de alimentos. A responsabilidade pelo investimento para a abertura de uma nova loja é do Outback Steakhouse. O montante atual para o investimento é de R$ 4,5 milhões, e para cada sócio, o investimento mínimo é de R$ 60 mil.