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Mais 20 pessoas testaram positivo para a Covid-19 em Fernando de Noronha, informou a Administração na noite dessa terça-feira (1º). A pandemia que se agrava na ilha fez com que um homem, de 43 anos, fosse transferido para um hospital do Recife por meio de salvamento aéreo, no domingo (29).

A Administração explica que os novos casos são de exames feitos nas últimas 24h e de testes realizados entre os dias 23 e 24 deste mês. Todos os infectados foram colocados em quarentena domiciliar e, somados aos demais pacientes, totalizam 57 casos em recuperação na ilha.

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Desde o início das notificações, Noronha não registrou mortes decorrentes da doença. Contudo, 230 pessoas já foram contaminadas, sendo 164 casos locais e 66 importados, detalhou a Administração.

De acordo com o informe, mais 12 recuperações também foram contabilizadas. O total de recuperados é de 173 pacientes.

O número de pacientes que aguardam transferência para leitos de covid-19 em unidades públicas do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense era de 220 na manhã desta quinta-feira (26), segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital. De acordo com o órgão, as 79 pessoas à espera de vagas de unidade de terapia intensiva (UTI) estão sendo assistidas em leitos de unidades pré-hospitalares, com monitores e respiradores.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em todo o estado do Rio de Janeiro, 276 pessoas com suspeita ou casos confirmados de covid-19 aguardam transferência para leitos de internação na rede pública. O número representa aumento em relação ao de quarta-feira (25), quando havia 229 pessoas nessa situação.

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Dos pacientes que aguardavam transferência na manhã desta quinta-feira, 123 são casos que requerem vagas de terapia intensiva.

Taxa de ocupação

Na capital, a taxa de ocupação dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para covid-19 está em 90%, no caso de UTIs, e em 70%, no caso das enfermarias. O número informado pela Secretaria Municipal de Saúde leva em conta vagas em unidades de saúde municipais, estaduais e federais na capital. Ontem, os percentuais eram de 91% para UTI e 69% para enfermaria.

Ao todo, havia na manhã de hoje, 1.044 pessoas internadas em leitos do SUS na capital, sendo 493 em UTIs. Na rede municipal, havia 255 pessoas internadas nos 271 leitos disponíveis de UTI, o que equivale a 94% de ocupação.

Já a taxa de ocupação em todas as unidades da rede estadual do Rio de Janeiro está em 79% para UTIs e 48% para enfermarias, informou a Secretaria de Estado de Saúde.

Mortes

O estado do Rio de Janeiro chegou na quarta-feira (25) a 22.256 vítimas de covid-19 desde o início da pandemia, em março. O número de pessoas que adoeceram no estado é de 343.995, das quais 315.467 são consideradas recuperadas.

A média móvel de mortes por covid-19 no estado interrompeu a alta observada entre 10 e 20 de novembro, conforme o painel de monitoramento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No período, a taxa subiu de cerca de 30 mortes diárias para mais de 110, se considerada a média dos novos óbitos divulgados em sete dias. Na quarta, a média móvel chegou a 79 mortes diárias, continuando, porém, mais que duas vezes maior que a registrada 15 dias antes.

Para esse cálculo, pesquisadores somam o número de mortes registrado nas últimas 24 horas com as mortes dos últimos seis dias. Em seguida, dividem o resultado por sete, para obter uma média aritmética. O objetivo do cálculo é reduzir oscilações diárias para observar a tendência da pandemia.

Mais quatro moradores de Fernando de Noronha foram confirmados com a Covid-19, nessa terça-feira (17). Embora não tenha registrado óbitos em decorrência da infecção, o número de pacientes locais aumenta desde a reabertura para o Turismo, no dia 10 de outubro.

Os novos contaminados foram isolados e já cumprem quarentena domiciliar. Outros oito pacientes ainda se recuperam na ilha, informa a Administração, que notificou 158 casos - divididos em 97 locais e 61 importados - desde o início da pandemia.

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O boletim ainda destaca a cura clínica de dois pacientes, que, somados aos demais recuperados, totaliza 146 pessoas curadas em Noronha.

Mais três casos da Covid-19 foram confirmados em Fernando de Noronha, em Pernambuco, nessa quarta-feira (11). Apesar de não ter registrado óbitos em decorrência da infecção, o número de pacientes cresce na ilha, que já notificou 151 casos desde o início da pandemia.

Os novos pacientes são moradores e cumprem isolamento domiciliar, informa a Administração do arquipélago. A reabertura do Turismo, oficializada no dia 10 de outubro, permite a entrada dos visitantes que apresentarem teste negativo na data anterior à viagem e, embora o exame seja refeito em Noronha, a incidência de infecções aumenta.   

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Dos 151 casos, 90 foram locais e 61 importados, estima a Administração, que reforça o alto índice de recuperações. Apenas nove pacientes seguem em tratamento.

Depois de forte chuvas, uma parte da estrutura do Hospital de Campanha de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, desabou na madrugada desta segunda-feira (2). O espaço foi erguido pelo Governo do Estado para o tratamento de vítimas do novo coronavírus.

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Montada na área externa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), área central do município, a unidade de saúde é administrada pelo Instituto Social das Medianeiras da Paz. Em nota enviada ao G1, a gestão comunicou que o hospital de campanha estava com três pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nove na enfermaria, mas ninguém ficou ferido.

Ao LeiaJá, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que, por causa das fortes chuvas, aconteceu o rompimento parcial da lona superior do hospital de campanha. “Importante ressaltar que os pacientes internados no setor de UTI foram transferidos para o HU, sem prejuízos ao tratamento. Já os pacientes internados nos leitos de enfermaria foram transferidos para o hospital municipal Monte Carmelo. As equipes de manutenção estão atuando no local desde as 4h da manhã, realizando os reparos necessários para a recuperação da estrutura, assim como revisão da parte elétrica e de equipamentos”, detalhou a SES-PE.

Diante do ocorrido, foram suspensas, temporariamente, regulações de pacientes, “via Central de Regulação Interestadual de Leitos, para os leitos Covid-19 no Hospital de Campanha”. De acordo com a SES-PE, ainda hoje os serviços de reparos deverão ser concluídos.

A Secretaria Estadual de Saúde informou, há pouco, que as chuvas continuam na região e, por isso, os pacientes serão mantidos nas unidades para as quais foram transferidos, até que os reparos sejam finalizados. Acompanhe, em tempo real, o movimento das chuvas em Petrolina, por meio da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac).

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), divulgou, neste domingo (25), um novo boletim sobre casos de Covid-19. Os mais recentes números mostram que o Estado registra 141.700 pacientes recuperados.

Do total de pessoas que superaram o novo coronavírus, 17.183 eram casos graves, que exigiram internamento hospitalar. Outros 124.570 pacientes foram identificados como casos leves, que não necessitaram de internamento. Pernambuco tem quase 160 mil registros de Covid-19.

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O boletim deste domingo indiciou também que, nas últimas horas, o Estado registrou 157 novos casos do novo coronavírus, sendo 133 indicados como leves. Por outro lado, o documento também informou dez óbitos confirmados, ocorridos desde 14 de setembro.

No que diz respeito aos testes de profissionais com sintomas de gripe, até então, 22.206 casos foram confirmados e quase 40 mil acabaram descartados. “As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada. O Governo de Pernambuco foi o primeiro do país a criar um protocolo para testar e afastar os profissionais da área da saúde com sintomas gripais”, informou a SES-PE.

A França superou nesta sexta-feira (23) a marca do milhão de casos de covid-19 desde o início da pandemia, e a situação continua se degradando, com mais de 40 mil novos contágios registrados em 24 horas, segundo a agência de saúde pública.

No total, 42.032 novos casos de covid-19 foram registrados nesta sexta, 310 a mais do que na véspera, um recorde desde a generalização dos testes em larga escala, alcançando no total 1.041.075 casos, segundo cifras publicadas pela agência.

O número de mortos também foi alto, com 298 novos óbitos registrados em 24 horas para um total de ao menos 34.508 mortos desde o começo da pandemia.

A taxa de positividade dos testes não para de aumentar: 15,1% contra 14,3% na véspera contra apenas 4,5% no início de setembro.

Foram hospitalizados 2.091 novos doentes (de um total de 15.008) e 299 novos casos graves (37 a mais) deram entrada em unidades de terapia intensiva, elevando a 2.441 o número de doentes graves atendidos.

Devido à gravidade da situação, o governo anunciou na quinta a extensão do toque de recolher a 38 novos departamentos e a Polinésia francesa. Cerca de 46 milhões de habitantes são afetados pela medida, considerada inevitável pelo presidente Emmanuel Macron, que considerou nesta sexta-feira que "na fase em que nós estamos, não temos outra escolha".

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) atualizou, nesta terça-feira (15), os números da pandemia do coronavírus. Foram confirmados 1.016 novos casos da Covid-19, além de 26 óbitos. Com os novos números, o Estado se aproxima da marca de oito mil mortos pela doença. 

De acordo com a SES, entre os registros de hoje 28 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os outros 988 são leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar. Pernambuco totaliza 137.869 casos confirmados, sendo 25.877 graves e 111.992 leves

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As 26 mortes deste boletim ocorreram desde agosto, sendo quatro registradas na segunda-feira (14), cinco no domingo (13) e duas no sábado (12). Os outros 15 registros ocorreram entre os dias 30 de agosto de 11 de setembro. Com isso, o Estado totaliza 7.914 óbitos pela Covid-19

 

O Hospital Regional Justino Luz, localizado em Picos, no Piauí investiga se seus funcionários estariam dopando pacientes com covid-19. A atitude se deve a um comunicado, assinado pelo setor de enfermagem, no dia 31 de agosto, que informa que profissionais da seção ministraram doses para que os doentes dormissem por mais tempo, durante o plantão da unidade. A instituição resolveu exonerar as enfermeiras responsáveis pelo comunicado.

Ao UOL, a direção do hospital comunicou que está apurando os fatos para tomar as medidas cabíveis. A informação oficial é a de que as funcionárias foram afastadas porque não respeitaram o fluxo hospitalar, nem teriam repassado as denúncias para a direção antes de desenvolverem o documento, que foi fixado no setor.

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"Houveram denúncias dos próprios pacientes conscientes e orientados e de outros profissionais que os pacientes estão sendo dopados durante a noite para que haja um tempo de descanso maior, todos sabem que a divisão de horários para o plantão de 12h é apenas 1h, de acordo com a lei da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho]", diz o comunicado.

O texto também insinua que os profissionais estariam ingerindo a comida destinada aos doentes. "Todos os pacientes conscientes e orientados ou em uso de SNG [sonda nasogástrica] ou SNE [sonda nasoenteral] deverão ser estimulados a realizar todas as refeições e que lhes sejam entregues todas as comidas destinadas aos mesmos. A comida do paciente vem destinada a ele, não aos profissionais", coloca o informativo.

Ainda é abordada uma orientação acerca da perda de documentos de pacientes. "Os prontuários devem estar sempre organizados cronologicamente e com todos os exames anexados e caso haja DECLARAÇÃO DE ÓBITO, que esta seja anexada na capa do prontuário, sendo INADMISSÍVEL a perca (sic) de qualquer documento ou do próprio prontuário".

O comunicado é concluído com ameaças de demissões em caso descumprimento das normas elencadas ao longo do texto. Por meio de nota, o hospital informou que nenhum paciente foi prejudicado e, na ausência de uma denúncia formal, "as investigações precisam ser cautelosas, para não expor de forma imprudente os colaboradores supostamente envolvidos."

Na manhã desta quinta-feira (27), um incêndio no Hospital Estadual de Santana (HES) fez com que pacientes fossem transferidos às pressas para a área externa da unidade localizada no Amapá. Pelo menos 65 enfermos estavam internados no momento do ocorrido, aponta a direção.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as chamas iniciaram por volta das 8h30 e os próprios funcionários usaram extintores para evitar que o fogo se alastrasse por outros setores. O HES é formado por maternidade, UTI, pediatria, clínica e pronto-socorro.

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O incêndio foi controlado por volta das 8h50, de acordo com o G1. O capitão dos bombeiros, Raimundo Ferreira, informou que o fogo foi resultado de um curto-circuito em um transformador na área externa, que atingiu um monitor de sala de emergência.

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"Eu estava aqui na frente com o meu colega conversando quando, de repente, deu um curto-circuito no transformador. Nesse momento foi que começou o alvoroço dentro do hospital, todo mundo saindo. E a gente olhou pra dentro do hospital e tava pegando fogo na sala do trauma. Rapidamente a gente tirou pacientes que estavam lá. E, graças a Deus, toda a equipe teve êxito", relatou o socorrista Alan Guiomar.

O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH), responsável pelo Centro Covid-3, montado ao lado do HES, informou que alguns pacientes foram transferidos para o Covid-1 (UTI) e Covid-2 (enfermaria).

Dois pacientes, um na Bélgica e outro na Holanda, foram reinfectados pelo novo coronavírus, informou a rede de TV holandesa NOS, nesta terça-feira (25). O registro vem no dia seguinte ao anúncio de que um homem de Hong Kong havia sido o primeiro caso confirmado de dois diagnósticos da Covid-19.

A virologista Marion Koopmans, citada pela emissora, informou que o paciente holandês era uma pessoa idosa com sistema imunológico enfraquecido. De acordo com ela, os casos em que os pacientes permanecem infectadas com o vírus por um longo tempo, com melhoras e pioras, são mais conhecidos. Mas uma reinfecção verdadeira, como nos casos holandês, belga e chinês, requer teste genético do vírus na primeira e na segunda infecção para ver se as duas cepas se diferem.

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Apesar disso, Marion disse que reinfecções já eram esperadas. "Que alguém apareça com uma reinfecção, não me deixa nervosa", disse. "Temos que ver com que frequência isso acontece."

Já o caso belga foi o de uma mulher que contraiu a Covid-19 pela primeira vez em março e depois em junho. O virologista Marc Van Ranst disse que em casos como o dela, em que os sintomas foram relativamente leves, o corpo pode não ter criado anticorpos suficientes para prevenir uma reinfecção, embora eles possam ter ajudado a frear a doença.

O especialista também informou à emissora belga VRT que não ficou surpreso com a reinfecção de Hong Kong. "Acho que nos próximos dias veremos outras histórias semelhantes. Essas podem ser exceções, mas existem e não são apenas uma", disse Van Ranst. "Não é uma boa notícia."

Um homem de Hong Kong, de 33 anos, se tornou o primeiro caso documentado de reinfecção da Covid-19 no mundo, segundo informaram pesquisadores da Universidade de Hong Kong, nesta segunda-feira, 24. O paciente recebeu alta após ser curado do vírus em abril, mas, no início deste mês, testou positivo novamente após retornar da Espanha.

Segundo as autoridades sanitárias locais, a princípio, pensou-se que o homem poderia ser um "portador persistente" do Sars-CoV-2 - o vírus causador da Covid-19 -, mantendo o agente em seu corpo desde a infecção anterior.

No entanto, os cientistas afirmaram que as sequências genéticas das cepas de vírus contraídas pelo homem em abril e agosto são "claramente diferentes". Essa descoberta pode ser um retrocesso para quem baseia sua estratégia contra a pandemia na suposta imunidade obtida após a transmissão da doença.

O paciente não teve sintomas na 2ª vez, sugerindo que apesar da exposição prévia não ter prevenido a nova infecção, a indicação é de que o sistema imune preservou algum tipo de memória em relação ao vírus. "A segunda infecção foi completamente assintomática - o sistema imune dele preveniu que a doença se agravasse", afirmou ao The New York Times Akiko Iwasaki, imunologista da Universidade de Yale que não participou do estudo, mas analisou a publicação científica a pedido do jornal americano.

A líder técnica da resposta à pandemia da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, comentou o caso nesta segunda-feira, durante coletiva de imprensa. "Não precisamos tirar conclusões precipitadas, mesmo que este seja o primeiro caso de reinfecção documentado".

Ela acrescentou que embora a reinfecção seja possível, porque em outros coronavírus a resposta imune decai após um período, ainda não há estudos conclusivos quanto à duração da imunidade ao Sars-CoV-2.

USP e Fiocruz investigam

A confirmação do primeiro caso de reinfectado pela Covid-19 em Hong Kong pode ter impacto direto no desenvolvimento de uma vacina. A reinfecção indica que a imunidade contra o vírus seria temporária. Assim, uma dose única do imunizante não seria suficiente para garantir proteção por longo prazo. Além disso, quem já teve a doença também teria de receber a vacina. No Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) e a Fiocruz investigam 20 suspeitas de reinfecção.

Há em todo o mundo, sob investigação, vários casos de pessoas que se curaram mas voltaram a testar positivo tempos depois. A reincidência poderia indicar reinfecção ou retorno da mesma infecção após um período de latência.

Existem pelo menos dezesseis possíveis casos em investigação pela USP e mais quatro no Rio coordenados pela Fiocruz.

O primeiro caso reportado pela USP, no início de agosto, foi de uma técnica em enfermagem de 24 anos que voltou a ter sintomas pouco mais de um mês após testar positivo. Na primeira vez, em 13 de maio, os sintomas acabaram em dez dias e ela passou os 38 seguintes assintomática. Depois, em 27 de junho, acordou com forte dor de cabeça, muscular e de garganta, mal-estar, febre, perda de olfato e paladar.

No quinto dia em que os sintomas voltaram, deu novo positivo. Os sintomas sumiram 12 dias após, mas a dor de cabeça e a perda parcial do olfato persistiram até 6 de agosto, quando a pesquisa foi divulgada. Na época, ela ainda testava positivo.

O governo paulista anunciou na semana passada que o Hospital das Clínicas da capital preparou um ambulatório específico para pacientes que apresentem sinais de possível reinfecção. O objetivo, diz o Estado, não é só dar seguimento ao atendimento, mas saber se houve recorrência de reinfecção ou há outro vírus em curso que não o Covid-19.

Um em cada 16 pacientes que tiveram a covid-19 desenvolve algum tipo de transtorno mental dentro de três meses após a doença. O risco é duas vezes maior para os que precisaram ser hospitalizados por conta da doença causada pelo novo coronavírus. As conclusões são de um estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Oxford, da Inglaterra, e publicado no domingo, 16, na plataforma científica de artigos MedRxiv. A pesquisa ainda não foi submetida à revisão de outros pesquisadores.

A covid-19 levou a uma incidência maior de ansiedade, depressão, insônia e, de maneira mais rara, demência. Nesses casos, os transtornos foram revelados em até três meses após o contágio.

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"Este risco é cerca de duas vezes maior do que o esperado entre pacientes que foram hospitalizados", disse o pesquisador que chefiou o estudo britânico, Maxime Taquet.

Para chegar a essas conclusões, os cientistas analisaram 62 mil pessoas que se recuperaram do coronavírus. A pesquisa também apontou que pessoas com alguma doença mental já existente têm um maior risco de desenvolver a covid-19.

As análises foram feitas em comparação com o surgimento de transtornos em tratamentos de outras doenças, como influenza, infecções respiratórias e de pele, pedra na vesícula e nos rins e fraturas graves.

Os resultados da pesquisa se somam a outros estudos que também comprovam a relação entre covid-19 e transtornos mentais. Embora seja uma doença nova e que ainda possui muitos efeitos secundários desconhecidos, pesquisas indicam que o Sars-CoV-2 pode afetar, além dos pulmões, o coração, os rins, o intestino, o sistema vascular e o cérebro.

Em julho, estudiosos da University College London (UCL) publicaram artigo na revista científica Brain com a análise de 43 pacientes da covid-19 que apresentaram complicações neurológicas graves após a infecção, como delírio, tremores, psicose, além de danos ao cérebro em alguns casos, como derrame.

No início de agosto, um outro estudo feito em um hospital da Itália mostrou que 55% dos 402 pacientes internados em decorrência da covid-19 desenvolveram ao menos um transtorno psicológico.

Após confirmar a Covid-19 no administrador Guilherme Rocha, Fernando de Noronha teve mais um paciente contaminado. De acordo com o boletim dessa quinta-feira (13), ele desembarcou no último sábado (8). A ilha segue sem óbitos e investiga nove casos.

Nessa quinta também foi confirmada a recuperação de mais dois pacientes que enfrentavam o coronavírus. Atualmente, a ilha contabiliza três infectados, que estão em isolamento domiciliar.

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Desde o início da pandemia, 93 casos já foram notificados e 90 pacientes recuperados no arquipélago.

Das 14 amostras enviadas para a testagem da Covid-19, 11 foram descartadas e três tiveram resultado inconclusivo, informa a administração de Fernando de Noronha. Os casos com resultado indefinido serão retestados junto com mais nove amostras, que devem ser enviadas ao Recife neste sábado (8).

Ao todo, a ilha possui sete pacientes em isolamento domiciliar, 12 em investigação e segue sem registro de óbitos em razão da infecção. Desde o início da pandemia, já foram notificados 91 casos e 84 recuperações no arquipélago.

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Mais dois casos da Covid-19 foram confirmados em Fernando de Noronha nessa quinta-feira (6). Os novos contaminados cumprem isolamento e chegaram à ilha no voo de moradores da semana passada, informa a administração.

Com o acréscimo de casos, subiu para sete o número de pacientes infectados Noronha. Das 68 amostras em investigação, a administração aguarda o resultado de 14 exames de possíveis contaminados.

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Não foram registradas morte em decorrência da pandemia no arquipélago. Ao todo, 91 pessoas já foram acometidas pela doença e 84 conseguiram se recuperar.

Mais dois pacientes foram curados da Covid-19 em Fernando de Noronha. Com a atualização, ainda restam cinco contaminados na ilha, de acordo com o boletim divulgado nessa quarta-feira (5).

A administração aguarda o resultado de 68 amostras enviadas ao Recife para análise. Mesmo com a letalidade da doença, Noronha segue sem óbitos e já registrou 84 recuperações. Ao todo, 89 casos foram confirmados desde o início da pandemia.

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Na noite dessa quinta-feira (30), dois moradores que desembarcaram em Fernando de Noronha no último sábado (25) foram autuados pela polícia após serem flagrados furando a quarentena. No mesmo dia, a administração da ilha confirmou mais cinco casos da Covid-19.

Por descumprir o prazo da quarentena estipulado pelo protocolo de entrada de pessoas em Noronha, a dupla foi levada à delegacia e multada em dois salários mínimos. Os novos contaminados também eram passageiros do voo que pousou no último sábado (25).

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Com a atualização, o arquipélago subiu para nove pacientes, mas segue sem mortes em razão da pandemia. Outros seis casos estão em análise. Ao todo, Noronha já notificou 88 casos confirmados e 79 recuperados da doença.

Ainda nessa quinta (30), um voo fretado por empresários locais trouxe 99 funcionários à ilha. Ao desembarcar, eles foram postos em quarentena e receberam uma pulseira de identificação, que só deve ser retirada pela equipe da vigilância em Saúde, com o resultado negativo do segundo teste.

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*Vídeo - reprodução WhatsApp

A líder técnica da resposta ao coronavírus da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse nesta quarta-feira, 29, que pessoas que apresentam o quadro grave da Covid-19 podem transmitir o vírus por até três semanas após início dos sintomas, enquanto esse período para pacientes com a forma leve ou moderada é de até nove dias.

"Estamos usando essa informação para saber por quanto tempo alguém precisa ser isolado, para prevenir a transmissão para outros", afirmou Maria durante live de perguntas e respostas da OMS para o público geral.

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Ela aponta que, embora pacientes que apresentam a forma severa da doença transmitam por mais tempo, eles já estão nos hospitais e isolados.

Apresentados por laboratórios parceiros da organização, os dados desses estudos ainda são limitados. A pesquisa referente aos casos graves está em pré-print - ou seja, não foi revisada por pares.

Segundo a líder técnica, também é importante ter conhecimento desse período porque mesmo o teste PCR - coletado por cotonete no nariz e garganta - pode dar positivo por um longo período de tempo. "Mas isso não significa, necessariamente, que essas pessoas são infecciosas, que podem transmitir o vírus para outros", explicou.

Maria reiterou que a OMS recomenda isolamento de todos os casos como forma de diminuir o contágio pelo coronavírus. "É importante que todos os casos sejam identificados, mesmo os assintomáticos, porque eles também podem transmitir".

Mais dois passageiros que desembarcaram em Fernando de Noronha no sábado (18) foram confirmados com a Covid-19. Com o acréscimo, quatro pacientes estão infectados no arquipélago, que também registrou a cura de outros três moradores. A região segue sem óbitos ou casos em investigação em razão da pandemia.

A administração afirmou entender que a disseminação do novo coronavírus foi controlada da ilha, por isso as etapas de flexibilização devem prosseguir. As atividades comerciais retornaram, mesmo que parcialmente, e o limite de horário às praias foi derrubado. Desse modo, os moradores podem frequentá-las em grupos de 10 pessoas, e levar alimentos e bebidas para consumo próprio. Mesmo com a liberação dos quiosques da praia do Porto, toldos e guarda-sóis seguem vetados.

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Os voos semanais para entrada de moradores e servidores continuam mediante protocolo. O documento prevê regras de quarentena aos recém-chegados e multa de dois salários para quem descumpri-lo. Ao desembarcar, os passageiros vão receber uma pulseira de identificação que só será removida pela equipe de vigilância da saúde, quando o resultado da contraprova for negativo.

Os residentes que desejam voltar à Noronha devem fazer um cadastro junto à Assistência Social, através dos contatos (81) 99488 3167/98494 0311/98494 0307/99488 3165/99488 4367/99488 4367. 

Em Fernando de Noronha, três dos seis moradores com Covid-19 conseguiram se recuperar e deixaram a quarentena. Os casos em investigação foram zerados, após exames descartarem a possibilidade de contaminação do único paciente com suspeita. De acordo com a administração, não houve óbitos em decorrência da doença no arquipélago e 79 casos foram notificados desde o início da pandemia.

Em continuidade às etapas de reabertura das atividades comerciais, Noronha acompanha o protocolo de convivência do Estado e reabre parcialmente as academias nesta segunda (20). Embora grupos com mais de 10 pessoas e o uso de guarda-sóis ainda estejam proibidos, desde a última sexta (17), o limite de horário no acesso às praias foi derrubado e, no sábado (18), os passeios de barco foram retomados.

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