Tópicos | amostras

Cientistas da Nasa que analisam as amostras do asteroide Bennu ficaram surpresos por terem recebido muito mais do que esperado. Quando eles abriram o recipiente vindo do espaço, no último dia 26, encontraram uma quantidade grande de material não apenas dentro da caixa de coleta, mas também do lado de fora do mecanismo usado para coletar solo e rochas extraterrestres.

As amostras históricas pousaram no deserto de Utah em 24 de setembro, marcando o fim da missão de sete anos da Nasa chamada de Osiris-Rex, que foi até o asteroide, a 320 milhões de quilômetros da Terra, tocou o solo, coletou amostras e voltou para casa.

##RECOMENDA##

Os cientistas abriram o recipiente das amostras no dia seguinte a sua chegada ao Centro Espacial Johnson, da Nasa, que tinha reservado uma sala completamente esterilizada para a análise das amostras cósmicas.

Asteroides são remanescentes da formação do Sistema Solar, oferecendo pistas sobre esses primeiros momentos caóticos em que os planetas estavam em formação.

Cientistas acreditam que asteroides como o Bennu possam ter enviado à Terra, nos primeiros anos de formação do nosso planeta, elementos necessários para a formação da água, por exemplo. Estudar as amostras pode ajudá-los a responder questões pendentes sobre a origem do Sistema Solar.

Mas asteroides localizados próximos da Terra também oferecem uma ameaça ao planeta; ou seja, compreender a sua composição e órbita é chave para determinar as melhores formas de desviar rochas espaciais em rota de colisão com a Terra.

As amostras foram coletadas pelo mecanismo TAGSAM (Touch-and-Go Sample Acquisition Mechanism) em outubro de 2020. Foi tanto material coletado que foi possível ver parte da poeira cósmica a deriva antes de o recipiente coletor ser fechado.

"Tem tanto material que está levando mais tempo do que imaginávamos para reunir tudo", afirmou o chefe da missão Osiris-Rex, Christopher Snead, em um comunicado. "Tem muito material solto, fora do recipiente, que é também importante. É realmente espetacular ter todo esse material aqui."

O grupo vai usar microscópios eletrônicos, Raio X e instrumentos de infravermelho para uma primeira análise do material coletado pelo Bennu. O resultado dessas primeiras análises vão oferecer informações sobre a composição química das amostras, sobre eventuais partículas orgânicas presentes, além de revelar a abundância de determinados tipos de minerais.

Munícipes de pelo menos 763 cidades brasileiras fizeram uso de água de torneira imprópria para consumo, entre 2018 e 2020, segundo apontam dados inéditos de uma pesquisa feita pela iniciativa Mapa da Água. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (7) pela Repórter Brasil e revelam que substâncias químicas e radioativas foram encontradas acima do limite em um de cada quatro municípios que fizeram os testes.

Entre eles estão São Paulo (13 testes acima do limite), Florianópolis (26) e Guarulhos (11). A análise menciona, ainda, que os dados são omitidos pelas companhias de abastecimento.

##RECOMENDA##

As informações podem ser consultadas por cidade no Mapa da Água. Os dados são resultados de testes feitos por empresas ou órgãos de abastecimento e enviados ao Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde. Os testes são feitos após o tratamento e a maioria dessas substâncias não pode ser removida por filtros ou fervendo a água.

“Se há substância acima do valor máximo permitido, podemos dizer que a água está contaminada”, afirma Fábio Kummrow, professor de toxicologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “Uma outra forma de dizer é que essa água não está própria para consumo, como quando um alimento passa da data de validade”. Contaminada ou imprópria, Kummrow confirma que existe risco para quem bebe a água, e ele varia de acordo com a substância e com o número de vezes que ela foi consumida ao longo do tempo.

O risco é maior para quem bebeu diversas vezes ao longo de anos. É o caso de quem mora em São Paulo, Florianópolis, Guarulhos e outras 79 cidades onde a mesma substância foi encontrada acima do limite nos três anos analisados (2018, 2019 e 2020).

O Mapa destaca o risco para a saúde e as atividades econômicas em que cada substância é utilizada. O nitrato, por exemplo, terceira que mais vezes excedeu o limite, é usado na fabricação de fertilizantes, conservantes de alimentos, explosivos e medicamentos. Ele é classificado como “provavelmente cancerígeno” pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mapa da água aponta níveis de toxicidade. Foto: Reprodução

Dados são omitidos

De acordo com o Mapa da Água, as companhias de abastecimento não costumam informar a população sempre que uma substância aparece acima do limite, como determina a portaria (PORTARIA GM/MS Nº 888, de 4 de maio de 2021) sobre a potabilidade da água.

A Sabesp, responsável pela distribuição de água em mais de 370 municípios paulistas, incluindo a capital, divulga apenas o que chama de “parâmetros básicos”, como cor, turbidez e coliformes fecais. Nem mesmo pesquisando no site é possível acessar as substâncias químicas acima do limite.

O mesmo problema foi encontrado com Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

A cidade de São Paulo tem 69,7% das amostras identificadas com a variante Delta, enquanto a Gama representa 28,4%. É o que mostra uma análise da Prefeitura, em parceria com o Instituto Butantan. Por outro lado, a gestão municipal disse não ver riscos, "porque a curva de crescimento não é significativa". Ainda de acordo com o levantamento, divulgado na quarta-feira (1º), foram registrados 395 novos casos da variante na capital paulista. Até o momento, são 800 casos da cepa com maior transmissibilidade.

"Apesar da presença da variante na cidade, o número de casos não apresentou curva de crescimento significativa e, por isso, não oferece risco de impacto sobre a rede de saúde pública da capital", destaca a Prefeitura.

##RECOMENDA##

Com o objetivo de entender o perfil do vírus, a administração municipal vai realizar a testagem dos casos comunicados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). "Na prática, isso significa que os munícipes detectados com a variante Delta e Gama passarão por um teste de antígeno para covid-19. Tanto aquelas com sintomas como os assintomáticos que tiveram contato com pessoas com caso positivo", afirma.

A capital já está com a população adulta elegível vacinada e avançou para a imunização do público mais jovem. "A vacinação alcançou 104,1% do público-alvo, entre maiores de 18 anos, imunizados com a primeira dose ou com a dose única das vacinas contra a covid-19. Outros 54,7% estão com a condição vacinal completa. O município de São Paulo aplicou 14.621.904 doses de vacina contra a covid-19. São 9.570.750 com as primeiras doses, 4.729.960 de segundas aplicações e 321.194 doses únicas."

Nesta semana, a sonda Osiris-Rex, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), iniciou percurso de volta para ao planeta Terra. A chegada está programada para setembro de 2023. A nave espacial havia sido lançada em 2016 e conseguiu alçar pouso em 2018. O objetivo era coletar amostras em uma cratera do asteroide Bennu, atividade realizada em outubro de 2020.

De acordo com informações divulgadas pela Nasa, a sonda espacial vai circundar o Sol e a órbita de Vênus. Após entrar na atmosfera, a cápsula que contém as amostras do asteroide vai se separar do restante da espaçonave para pousar em uma área deserta, localizada a oeste do estado de Utah, nos Estados Unidos. Todos os itens coletados, como pedaços do asteroide e poeira, serão estudados e catalogados.

##RECOMENDA##

O asteroide Bennu foi descoberto em 1999 e tem cerca de 500 metros de diâmetro. O tamanho é relativamente pequeno, se comparado aos corpos celestes do sistema solar. De acordo com os estudos científicos, é provável que Bennu tenha cerca de 4,5 bilhões de anos de idade. O asteroide estava entre as órbitas de Marte e Júpiter, mas com o passar dos anos, devido a absorção de energia solar, aproxima-se cada vez mais do Sol.

Este fenômeno é conhecido como Efeito Yarkovsky e acontece quando energias térmicas entram em contato com meteoritos e asteroides. Por conta disto, Bennu é catalogado como potencialmente perigoso para a Terra, uma vez que esse movimento traz chances de colisão com o planeta, ainda que sejam pequenas. As possibilidades de um contato com a Terra são de 0,0004%, ou seja, 1 em 2.700, e pode acontecer entre os anos 2170 e 2200.

Para acelerar o processo de monitoramento da pandemia na Escócia, o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido passou a transportar amostras e kits de testes da Covid-19 em drones. Com capacidade de carregar 3 quilos, os dispositivos tiveram a área de atuação expandida para cobrir até 64 km.

Os drones Swoop Aero serão guiados em uma central, localizada em Oban, e voarão automaticamente nas rotas já estabelecidas. O contato será mantido por meio de conexão 4G da Vodafone e via satélite, para garantir que a comunicação não seja perdida.

##RECOMENDA##

Após a fase de testes em 2020, os voos de Mull, Clachan-Seil e Lochgilphead para Lorn e o Hospital das Ilhas em Oban foram autorizados, e a empresa Skyports recebeu permissão da Autoridade de Aviação Civil para voos. A proposta é que a NHS possa escolher entre o agendamento de pedidos e o esquema on-demand, por meio de um sistema online.  

O presidente-executivo da Skyports, Duncan Walker, almeja voos médicos permanentes e acredita que a inovação o aproxime do objetivo. "Esta iniciativa é uma progressão natural de nossos testes recentes com o NHS na Escócia à medida que ampliamos nossas operações, apoiando uma rede mais ampla de hospitais e consultórios médicos à medida que continuam respondendo à pandemia Covid-19", disse à BBC.

A princípio, os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) vão atender as regiões entre Lorn e Islands Hospital em Oban, Mid-Argyll Community Hospital em Lochgilphead, Easdale Medical Practice em Clachan Seil e o Mull and Iona Community Hospital em Craignure.

O chefe de planejamento estratégico da Argyll and Bute Health and Social Care Partnership, Stephen Whiston, destacou a importância de qualificar o serviço de saúde em "comunidades mais remotas e insulares", e acrescentou, "este projeto de três meses trabalhando com Skyports fornecerá evidências críticas sobre os benefícios reais que esta tecnologia pode trazer para o NHS, não apenas em Argyll e Bute, mas em toda a Escócia".

Uma sonda da China retornou nesta quinta-feira (17) à Terra com amostras da Lua, na primeira missão deste tipo em mais de 40 anos, uma verdadeira façanha tecnológica no espaço.

O módulo de retorno da sonda espacial Chang'e-5 pousou durante a noite na região da Mongólia Interior (norte), informou a Agência Espacial Chinesa (CNSA) em um comunicado.

A análise das amostras ajudará na compreensão da história lunar. A missão também permite aperfeiçoar as tecnologias necessárias para astronautas chineses à Lua, algo que Pequim pretende fazer em 2030.

O canal público CCTV exibiu imagens do pouso do módulo, com a ajuda de um paraquedas, em uma área com neve.

Cientistas recolheram o módulo e colocaram uma bandeira da China próxima do aparelho.

Com a missão, a China se tornou o terceiro país a recolher rochas da Lua, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética nas décadas de 1960 e 1970.

O presidente Xi Jinping transmitiu "cordiais felicitações" aos que trabalharam na missão, segundo a agência estatal Xinhua.

"A conquista brilhante de vocês ficará para sempre gravada na memória de nossa pátria e de nosso povo", disse.

- Uma operação delicada -

A última tentativa de retornar para a Terra com amostras da Lua havia sido executada com sucesso pela URSS em 1976, com a missão Luna 24.

Estados Unidos também coletaram rochas durante a missão tripulada Apolo 17 (1972), mas foram obtidas diretamente pelos astronautas, o que exigiu menos manipulações remotas.

"É uma façanha tecnológica que permitirá a Pequim confiar mais em sua tecnologia", declarou à AFP Chen Lan, analista do site GoTaikonauts.com, especializado no programa espacial chinês.

"Uma missão tão complexa ainda é, sem nenhuma dúvida, muito difícil de alcançar hoje em dia, inclusive para Estados Unidos, Rússia e as demais potências espaciais", destaca.

Chang'e 5, que recebeu o nome em homenagem a uma deusa da Lua na mitologia chinesa, foi lançada em 24 de novembro da ilha tropical de Hainan (sul da China).

O módulo pousou na Lua no dia 1 de dezembro, perto de Mons Rümker, em uma zona montanhosa nunca antes explorada. A missão consistia em recolher dois quilos de material.

Depois de recolher as amostras, o módulo de pouso da sonda teve que ascender automaticamente à órbita lunar, acoplar-se ao orbitador e transferir a carga ao módulo de retorno. Todas estas operações eram complexas porque eram dirigidas por controle remoto a partir da Terra

- "Maturidade" -

"Isto nunca havia sido feito até agora, por ninguém", destacou Jonathan McDowell, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos Estados Unidos.

"O fato de que tudo transcorreu sem problemas é um sinal de maturidade do programa espacial chinês", declarou à AFP.

As amostras permitirão aos cientistas aprender mais sobre as origens da Lua, sua formação e a atividade vulcânica em sua superfície.

A China investe bilhões de dólares em seu programa espacial para igualar o nível da Europa, Rússia e Estados Unidos.

No início de 2019 o país conseguiu alunissar uma sonda e um pequeno robô teleguiado no lado oculto da Lua, algo inédito entre todas as agências espaciais.

A China enviou o primeiro astronauta ao espaço em 2003.

O gigante asiático concluiu em junho a rede de seu sistema de navegação Beidou, rival do GPS americano.

No verão passado lançou uma sonda com destino à Marte, onde espera pousar um pequeno robô teleguiado em 2021. Também pretende criar uma grande estação espacial até 2022.

Uma nave chinesa não tripulada, carregando rochas e solo da Lua, retornou em segurança à Terra nesta quarta-feira (17), na primeira missão em quatro décadas para coletar amostras lunares, reportou a agência de notícias oficial Xinhua.

O módulo de retorno da sonda espacial Chang'e-5 pousou na região da Mongólia interior, no norte da China, noticiou a Xinhua, citando a Agência Espacial Chinesa.

Com esta missão, a China se tornou o terceiro país do mundo a recuperar amostras lunares, depois dos Estados Unidos e da União Soviética nos anos 1960 e 1970.

Pequim tenta alcançar Washington e Moscou, após levar décadas para igualar os feitos dos rivais e tem investido bilhões em seu programa espacial, de gestão militar.

A nave Chang'e-5, batizada com o nome de uma deusa mítica da Lua, pousou no satélite natural da Terra em 1º de dezembro. Enquanto esteve lá, fincou a bandeira chinesa, acrescentou a agência espacial chinesa.

Sua partida com sucesso dois dias depois representou a primeira vez que a China conseguiu fazer decolar um corpo extraterrestre, acrescentou.

Cientistas esperam que as amostras os ajudem a aprender sobre as origens da Lua, sua formação e a atividade vulcânica em sua superfície.

A missão da Chang'e-5 era coletar dois quilos de material em uma região conhecida como Oceanus Procellarum - ou "Oceano de Tempestades" - uma planície de lava até então inexplorada, segundo a revista científica Nature.

Esta foi a primeira tentativa do tipo desde a missão soviética Luna 24, em 1976.

- "Sonho espacial" -

Durante a Presidência de Xi Jinping, os planos para realizar o "sonho espacial" chinês, como ele o denomina, foram intensificados.

A China espera ter uma estação espacial tripulada em 2022 e um dia enviar seres humanos para a Lua.

Pequim lançou seu primeiro satélite em 1970. Duas décadas depois, decolava sua primeira nave espacial tripulada, com Yang Liwei tornando-se o primeiro "taikonauta" do país, em 2003.

Uma sonda lunar chinesa pousou na face oculta da Lua em janeiro de 2019, um feito inédito no mundo, que impulsionou as aspirações de Pequim de se tornar uma superpotência espacial.

A missão desta última sonda está entre uma série de metas ambiciosas, que incluem o desenvolvimento de um foguete poderoso capaz de transportar uma carga mais pesada da que os foguetes da Nasa e da empresa privada SpaceX podem levar, uma base lunar, uma estação espacial permanentemente tripulada, e uma sonda marciana.

A sonda chinesa enviada a uma zona inexplorada da Lua concluiu a coleta de amostras do solo lunar e se prepara para transportá-las à Terra, anunciou a agência espacial nacional nesta quinta-feira (3).

A sonda Chang'e 5, que chegou na terça-feira (1°) ao astro lunar, posicionou as amostras em um contêiner especial, como estava previsto. "A operação de prospecção científica aconteceu de acordo com o programado", informou a agência espacial sem revelar mais detalhes.

O objetivo da missão é obter quase dois quilos de rochas perfurando o solo até dois metros de profundidade. A análise pelos cientistas deve contribuir para explicar a história lunar.

As rochas devem chegar até meados de dezembro à Terra, na Mongólia Interior (norte da China). Se o retorno à Terra não registrar problemas, a China será o terceiro país a transportar amostras da Lua, depois dos Estados Unidos e da ex-União Soviética.

A última a realizar o feito foi a ex-União Soviética, com a missão 'Luna 24', de 1976. O canal público chinês CCTV descreveu na quarta-feira a Chang'e 5 como uma das operações "mais complicadas e delicadas" do programa espacial nacional.

A operação ambiciosa permitirá ao país asiático testar novas tecnologias, cruciais para enviar astronautas à Lua até 2030. A Chang'e 5 foi lançada em 24 de novembro da ilha de Hainan (sul da China).

A China está fazendo os preparativos finais nesta segunda-feira para o envio iminente de uma sonda à Lua para coletar rochas lunares, a primeira operação desse tipo em mais de 40 anos.

O foguete "Longa Marcha 5" que impulsionará a espaçonave está pronto na plataforma de lançamento do centro de lançamento espacial Wenchang na ilha tropical de Hainan (sul), informou a mídia oficial.

Segundo vários observadores, o lançamento poderá ocorrer na terça-feira de manhã, horário local. A China normalmente não anuncia uma data ou hora específica, pois considera a corrida espacial uma questão sensível.

A missão Chang'e 5, batizada em homenagem a uma deusa da lua na mitologia chinesa, é a próxima etapa do ambicioso programa espacial da China, que conseguiu no início de 2019 pousar uma espaçonave no outro lado da lua, uma novidade mundial.

A sonda que será enviada desta vez foi projetada para coletar poeira e rochas lunares, escavando o solo a uma profundidade de dois metros e, em seguida, enviando-os de volta à Terra.

Essas amostras podem ajudar os cientistas a entender melhor a história da Lua.

É a primeira tentativa de trazer de volta rochas lunares desde 1976 e a missão não tripulada Luna 24 realizada com sucesso pela antiga União Soviética.

A sonda chinesa deve pousar na Lua no final de novembro. A devolução das amostras à Terra deve ocorrer no início a meados de dezembro.

Não é a primeira vez que a China lança uma espaçonave para a Lua. As missões Chang'e 3 (em 2013) e Chang'e 4 (iniciadas em 2018) já conseguiram pousar na lua dois pequenos robôs de controle remoto, os chamados "Jade Rabbits".

O gigante asiático está investindo bilhões em seu programa espacial para alcançar Europa, Rússia e Estados Unidos. Em 2003 enviou seu primeiro astronauta ao espaço e em 2022 espera montar uma grande estação espacial. A China também quer enviar homens à Lua em cerca de dez anos.

A agência espacial americana fez um anúncio sem precedentes nesta quinta-feira (10) sobre licitações para empresas privadas coletarem amostras de rochas lunares e trazê-las para a Terra. "A NASA quer comprar (amostras de) solo lunar de fornecedores comerciais!", escreveu no Twitter o diretor da NASA, Jim Bridenstine.

Em uma política incentivada pelo presidente Donald Trump, os Estados Unidos pretendem liderar a exploração dos recursos, principalmente da mineração, encontrados no solo, ou no subsolo dos asteroides e da Lua. O presidente americano emitiu um decreto sobre esse assunto em abril, apesar da ausência de consenso e de jurisprudência internacional sobre como administrar e compartilhar recursos extraterrestres.

Os tratados espaciais existentes são vagos quando se trata de determinar a exploração de recursos fora da Terra. A NASA convida as empresas a apresentarem suas propostas de extração de "pequenas" amostras de pedras da Lua, ou da poeira que cobre a superfície do satélite.

As amostras depois se tornariam propriedade da NASA, sendo a agência a "única" proprietária do material. Diante da entrega das amostras, será pago 80% do valor estabelecido em contrato.

A convocatória faz parte de um novo modelo econômico que começa a ganhar força na agência espacial americana, que consiste em terceirizar o desenvolvimento e a operação de missões por meio de contratos com empresas espaciais privadas. Nesse sentido, a NASA assinou um acordo com a SpaceX, responsável pelo transporte de cargas e de astronautas até a Estação Espacial Internacional (ISS).

Das 14 amostras enviadas para a testagem da Covid-19, 11 foram descartadas e três tiveram resultado inconclusivo, informa a administração de Fernando de Noronha. Os casos com resultado indefinido serão retestados junto com mais nove amostras, que devem ser enviadas ao Recife neste sábado (8).

Ao todo, a ilha possui sete pacientes em isolamento domiciliar, 12 em investigação e segue sem registro de óbitos em razão da infecção. Desde o início da pandemia, já foram notificados 91 casos e 84 recuperações no arquipélago.

##RECOMENDA##

 

Macacos atacaram um funcionário de um hospital em Meerut, perto de Nova Déli, e roubaram três amostras de testes sorológicos para a COVID-19.

Um deles mastigou o objeto roubado provocando receios de que os primatas possam espalhar o novo coronavírus.

Os animais fugiram em seguida e subiram em árvores próximas.

As outras duas amostras não foram danificadas, disse à AFP o diretor da Faculdade de Medicina de Meerut, Dheeraj Raj, nesta sexta-feira, depois que imagens do roubo se tornaram virais nas mídias sociais.

"Eles ainda estavam intactos e não acreditamos que exista risco de contaminação ou propagação", afirmou Raj.

As três pessoas que tiveram amostras de sangue roubadas pelos macacos foram submetidas a novos testes.

Embora o novo coronavírus já tenha sido detectado em animais, o risco de transmissão do animal para o homem não foi confirmado.

Autoridades indianas enfrentam constantemente o problema dos 'macacos ladrões', que roubam comida e até smartphones.

Em muitas áreas rurais, os agricultores, cujas plantações são saqueadas por 'gangues de macacos', pediram a intervenção das autoridades locais para controlar sua população.

Autoridades municipais de Nova Déli recorreram a macacos de cauda longa para enfrentar e expulsar primatas menores da região.

Na Índia, foram registradas 175 novas mortes por COVID-19 em 24 horas, elevando o número total de vítimas nesta sexta-feira para 4.706, segundo dados oficiais.

O país, altamente vulnerável à disseminação do novo coronavírus, com suas megalópoles superlotadas e sistema de saúde precário, registrou um número recorde de novos casos nos últimos dias.

[@#galeria#@]

A UNAMA - Universidade da Amazônia realizou, no sábado (1), no campus Alcindo Cacela, a Feira de Anatomia Humana, aberta ao público. O objetivo foi mostrar para os visitantes o organismo humano, com peças sintéticas e naturais.

##RECOMENDA##

O evento foi organizado por alunos do quarto semestre do curso de Fisioterapia. “É uma oportunidade dos alunos mostrarem o conhecimento adquirido ao longo do semestre, e também mostrar a importância para a vida profissional deles no dia a dia”, disse Ronaldo Correia, professor do curso de Fisioterapia.

Para Alexander Medeiros, aluno do curso de Fisioterapia, a feira é uma oportunidade para transmitir o conhecimento científico sobre o corpo humano. “A feira serve para mostrar a realidade de como a gente vivencia essa experiência clínica na prática, para assim captar o interesse dos visitantes, mostrando os diversos sistemas do corpo humano e esclarecendo qualquer tipo de dúvida que eles possam ter”, declarou Alexander.

Foram apresentadas amostras dos sistemas cardiovascular, muscular, endócrino, urinário, digestório, esquelético, neurológico, respiratório e reprodutor. “A minha equipe é responsável por falar sobre o sistema nervoso, eu estou basicamente responsável por dizer a divisão entre o sistema nervoso central e o periférico. O sistema nervoso central é formado principalmente pelo cérebro e pela medula espinhal, que recebe e armazena os nossos estímulos”, contou Eduarda Melo, aluna do curso.

De acordo com a estudante de Fisioterapia Emily Sousa, o evento ajuda a preparar e fixar o conhecimento nos alunos. “No curso de Fisioterapia é essencial a gente repassar para as pessoas a importância do corpo humano. Essa feira é um bom aprendizado, pois faz com que a gente fixe o que a aprende em sala”,  comentou Emily.

Para Paula Silva, visitante, a feira foi uma luz na hora de decidir seu curso. “Eu me apaixonei por anatomia. Se hoje eu quero fazer medicina foi porque eu vim para a Feira e consegui ver o cadáver, mexer em tudinho. Sou grata àa Unama por isso”, finalizou Paula.

(Com informações de Rebeca Costa).

 

A abobrinha foi o alimento no qual foram encontrados mais resíduos de agrotóxicos, segundo pesquisa divulgada nessa sexta (14) no relatório final do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre as amostras de abobrinha, alface, feijão, fubá de milho, tomate e uva, 25% apresentaram irregularidades.

As amostras foram coletadas em 2012 em supermercados e feiras, em todos os estados brasileiros. O levantamento mostra que 1,9% dos alimentos tem uma quantidade de agrotóxico acima do limite, e em 23% foram encontrados resíduos de produtos não autorizados para a cultura do alimento.

##RECOMENDA##

Entre as 229 amostras de abobrinha, 48% foram consideradas insatisfatórias, 45% por terem ingredientes ativos não autorizados. Segundo a gerente-geral de toxicologia da Anvisa, Ana Maria Vekic, isso pode acontecer porque existem poucos produtos registrados para o cultivo da abobrinha.

Das 240 amostras de alface 45% foram reprovadas, o feijão, das 245, teve 7,3% insatisfatórias, o fubá de milho, das 208 amostras apresentou 2,9% insatisfatórias; no caso do tomate, das 246 amostras, 16% e a uva, das 229, teve 29% com irregularidades.

Apesar dos resultados, a superintendente de toxicologia da Anvisa, Sílvia Cazenave, assegura que os benefícios de consumir alimentos in natura superam os riscos da ingestão de resíduos de agrotóxicos. “A melhor recomendação é que as pessoas devem variar muito o tipo e de alimento que consomem”, recomendou Sílvia.

O objetivo da Anvisa é rastrear o alimento e chegar até o produtor para orientá-lo a usar os agrotóxicos da forma adequada.

As distribuidoras de combustíveis reunidas no Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) entraram na Justiça contra a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para tentar derrubar a obrigatoriedade de recolhimento de amostras de combustíveis na base de distribuição. A medida tem o objetivo de garantir aos donos de postos que o produto adquirido atenda às exigências de qualidade da agência.

As distribuidoras argumentam, contudo, que, para cumprir a regra, as bases de distribuição deveriam contar com uma infraestrutura hoje inexistente de acesso ao topo dos caminhões que estão sendo abastecidos. Sem isso, diz o diretor do Sindicom Alísio Vaz, o abastecimento é mais demorado, chega a gerar filas nas bases e atrasar o trabalho em um dia.

##RECOMENDA##

"Meia hora de atraso multiplicada por todos os caminhões gera um engargalamento. A cada dois dias, um dia de produtividade é perdido. Para cumprir a regra, é preciso espaço, uma plataforma de acesso ao topo do caminhão e um funcionário submetido a todo um sistema de segurança que não há", diz Vaz.

Enquanto aguardam a decisão da Justiça, as distribuidoras preparam um projeto alternativo para apresentar à ANP que garanta o cumprimento das regras de controle da qualidade do combustível, sem que seja necessário recolher amostras de todos os produtos fornecidos aos postos de gasolina. A ideia é utilizar uma metodologia qualitativa, em vez de quantitativa.

O Sindicom chegou a entrar com o pedido de liminar, juntamente com a ação, pedindo a suspensão da obrigatoriedade de recolhimento de amostras nas bases, mas não teve sucesso.

Uma das primeiras cidades onde foi implementada a regulamentação da ANP, Goiânia experimentou filas quilométricas e de horas no abastecimento de combustíveis. Segundo Alísio Vaz, depois desse episódio, os próprios donos de postos passaram a preferir não recolher as amostras, o que tem evitado demoras no abastecimento dos caminhões. Ele conta que, ao menos, metade da frota pertence aos varejistas, que têm a opção de não querer cumprir a regulamentação.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando