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Os restos mortais do histórico líder palestino Yasser Arafat serão exumados em 26 de novembro, afirmou nesta segunda-feira uma fonte diplomática ocidental.

Uma equipe de especialistas suíços já chegou à Cisjordânia e estuda a melhor maneira de examinar os restos mortais de Arafat de um mausoléu em Ramallah, prosseguiu a fonte diplomática.

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Além dos especialistas suíços, trabalharão na exumação investigadores franceses. As duas equipes realizam investigações paralelas da morte de Arafat, mas terão apenas uma chance de coletar amostras.

As novas investigações da morte de Arafat, ocorrida em 2004, foram abertas depois de um laboratório suíço ter encontrado vestígios de polônio-210 em roupas supostamente pertencentes a Arafat. O polônio-210 é um isótopo radioativo mortífero. As informações são da Associated Press.

A Força Aérea de Israel atacou uma plataforma palestina de lançamento de foguetes e um local não identificado de atividade militante na Faixa de Gaza nesta segunda-feira. O Exército do país afirmou que a operação foi em resposta aos constantes disparos de foguetes e morteiros vindos do território palestino.

Somente na manhã de hoje (horário local) militantes de Gaza lançaram 11 foguetes e morteiros contra o sul de Israel, disseram os militares. Não foram reportadas vítimas.

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A hostilidade interrompeu a trégua informal que começou na semana passada após o pior surto de violência entre os dois lados em meses. Nesta segunda-feira aviões militares israelenses lançaram panfletos em Gaza para alertar os palestinos que devem ficar longe da cerca na fronteira com Israel ou poderão ser baleados. A polícia ligada ao Movimento de Resistência Islâmica, Hamas, que controla a Faixa de Gaza, recolheram os panfletos. As informações são da Associated Press.

O governo da Finlândia informou neste sábado (13) que Israel avisou que vai adotar ações contra um barco carregando ativistas internacionais pró-Palestina que planeja furar um bloqueio naval imposto à Faixa de Gaza. "Israel disse que vai adotar ações para impedir o barco de atracar se ele tentar furar o bloqueio. Nós avisamos que se trata de um barco civil e pedimos que eles sejam prudentes em qualquer ação que forem tomar", afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores finlandês, Risto Piipponen.

O barco sueco Estelle, com bandeira finlandesa, deixou Nápoles, na Itália, em 7 de outubro, com 20 pessoas de oito países à bordo, carregando itens que incluem cimento, bolas de basquete, instrumentos musicais e equipamento de luz para teatro.

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Israel impôs um bloqueio a Gaza após militantes islâmicos do Hamas tomarem o controle da região em 2007, das mãos do rival Fatah. Entretanto, após intensas pressões internacionais, Israel enfraqueceu o bloqueio em 2010, depois de um ataque naval ter matado nove turistas turcos a bordo de uma flotilha na fronteira de Gaza.

Embora muitos comerciantes possam entrar agora em Gaza através de uma passagem controlada por Israel, com algumas restrições, incluindo o limite de exportações, o bloqueio naval persiste. Palestinos e seus apoiadores consideram o bloqueio uma punição coletiva ilegal contra a população de Gaza.

Em setembro de 2011, um relatório divulgado pelas Nações Unidas expôs a legalidade do bloqueio naval, classificando a ação de "medida legítima de segurança", embora tenha criticado as restrições por terra. Outros especialistas nas Nações Unidas, em conjunto com a Cruz Vermelha, disseram que o bloqueio é ilegal.

Israel diz que o bloqueio é necessário para impedir o Hamas de obter armas. Os militantes em gaza introduzem armas na região por meio de canais que passam por baixo da fronteira com o Egito. Os militares israelenses não disseram se planejam interceptar o barco, apenas que vão "continuar a garantir que as restrições marítimas próximas à Faixa de Gaza, estabelecidas para evitar a transferência de armas, sejam mantidas".

No endereço do Estelle na internet, os ativistas a favor dos palestinos citaram que a imprensa israelense está informando que o Ministério de Relações Exteriores de Israel está em contato com os governos de vários países de passageiros à bordo do Estelle. "Isso mostra que não existe permissão para qualquer navio se aproximar de Gaza", informa o site do Estella.

As informações são da Associated Press.

A mídia estatal da Síria moveu um violento ataque contra o líder do grupo palestino Hamas, Khaled Meshal, ao qual acusou de trair o presidente sírio Bashar Assad, ser ingrato e ignorar seu protetor em um momento difícil. Em editorial levado ao ar na noite da segunda-feira, a televisão estatal síria disse que Meshal, que retirou o quartel-general do Hamas de Damasco após mais de uma década na cidade, abandonou o movimento da resistência palestina contra Israel e os Estados Unidos. O editorial mostrou o grau de inimizade que existe atualmente entre o governo sírio e o Hamas, antes aliados comprometidos.

"Lembre-se quando você era um refugiado que vivia a bordo de aviões. Damasco lhe deu abrigo. Ninguém queria apertar a sua mão, como se você fosse um cão raivoso", disse o editorial, lembrando o ano de 1999, quando Meshal, que tem cidadania jordaniana, teve que fugir de Amã acusado de "atividades ilícitas" e buscou refúgio na Síria. Nenhum país quis dar abrigo a Meshal, com exceção da Síria.

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No mês passado, Meshal fechou o escritório do Hamas em Damasco e agora passa a maior parte do tempo no Catar, país que é inimigo jurado de Assad e fornece armas e dinheiro aos insurgentes sírios.

Quando a revolta popular contra Assad estourou em março de 2011, os 500 mil palestinos que vivem na Síria como refugiados primeiro tentaram se manter à margem do conflito civil. Mas nos últimos meses, jovens palestinos tem começado a protestar e alguns até se juntaram aos rebeldes sírios que tentam derrubar Assad.

Nesta terça-feira, ativistas reportaram confrontos entre tropas do governo e insurgentes perto do campo de refugiados palestinos de Yarmouk, nos subúrbios de Damasco, bem como nos bairros de Qadam e Assaly. O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo opositor sediado em Londres, disse que pelo menos cinco pessoas foram mortas e várias ficaram feridas quando tropas do governo atiraram contra o campo de refugiados palestinos de Naziheen, perto da cidade de Deraa, no sul da Síria.

As informações são da Associated Press.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, discursou nesta quinta-feira no plenário da 67ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e acusou Israel de "limpeza étnica" com a construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

"É uma campanha de limpeza étnica contra o povo palestino, feita através das demolições das nossas casas", disse Abbas. Israel capturou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias em 1967. Jerusalém Oriental foi anexada como parte do Estado judeu, mas isso jamais foi reconhecido pela comunidade internacional. Os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital para seu futuro Estado.

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Abbas pediu hoje que uma resolução da ONU sirva como base para o fim do impasse nas negociações entre Israel e a ANP, que já dura anos. "Estamos enfrentando ondas de ataques contínuas contra nosso povo, nossas mesquitas, igrejas, mosteiros, casas e escolas", disse Abbas. Ele pediu que o Conselho de Segurança adote urgentemente uma resolução obrigando Israel a desocupar Jerusalém Oriental e a Cisjordânia, defendendo a solução dos "dois Estados", isto é, Israel e Palestina, vivendo em paz e ao lado.

Logo depois, a acusação de Abbas foi rebatida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que subiu ao plenário e discursou quando chegou sua vez. "Nós não vamos resolver nosso conflito através de discursos caluniadores na ONU", disse Netanyahu.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A viúva do ex-líder palestino Yasser Arafat, Suha, disse nesta quarta-feira que juízes investigadores franceses visitarão em breve a Cisjordânia para a autópsia dos restos mortais do seu marido, na esperança de descobrir o que matou o seu marido em 2004. O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) disse que a investigação é bem-vinda, ao dizer que a equipe francesa poderá começar o trabalho em dias, mas alguns políticos expressaram em privado preocupações com a autópsia. A morte de Arafat, em um hospital militar francês perto de Paris em 2004, permaneceu um mistério para muitos no mundo árabe.

Os médicos franceses disseram que a causa imediata da morte foi um derrame, mas a causa da doença que ele sofreu durante as últimas semanas nunca foi esclarecida, o que levou a teorias persistentes e não provadas da conspiração, de que o líder palestino tinha câncer, AIDS ou foi envenenado.

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Recentemente, um laboratório suíço descobriu vestígios de polônio-210 em roupas usadas por Arafat e entregues por Suha para análise. O polônio-210 é um elemento químico altamente radioativo e pode ser mortal. Isso reviveu todos os rumores de que o l´dier palestino foi envenenado, com novas acusações contra Israel. Um político israelense que era ministro de gabinete em 2004 negou com veemência os rumores.

Na semana passada, a promotoria de Paris abriu uma investigação sobre a morte de Arafat. Suha disse que em breve três juízes franceses irão à Cisjordânia visitar o túmulo de Arafat e recolherão amostras dos restos mortais, e que "muito em breve, especialistas da polícia científica francesa viajarão a Ramallah e visitarão o túmulo de Arafat". Ela pediu que a ANP coopere com os franceses. A mulher de Arafat, que tem cidadania francesa, pediu que a investigação aberta em Paris tome a dianteira de qualquer outro procedimento, ao dizer que como é uma "investigação judicial aberta" precisa ter prioridade.

As informações são da Associated Press.

Um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) projeta um cenário crítico para a Faixa de Gaza no fim da década. De acordo com a entidade, se continuar isolado e sem receber mais investimentos em educação e infraestrutura, o sitiado enclave litorâneo palestino "praticamente não terá acesso confiável" a fontes de água potável, sofrerá uma deterioração ainda maior dos sistemas de educação e ensino e não disporá de recursos suficientes de energia.

Atualmente, o desemprego em Gaza situa-se na casa de dois dígitos. A pobreza é generalizada no território, que sofre ainda com frequentes blecautes, rápido crescimento populacional e deterioração da infraestrutura. Nos últimos anos, a situação agravou-se com o acirramento do bloqueio israelense por terra, ar e mar e ao isolamento internacional do governo chefiado pelo grupo fundamentalista islâmico Hamas. As informações são da Associated Press.

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O presidente de Israel, Shimon Peres, condenou nesta terça-feira ataques desfechados por extremistas judaicos contra palestinos e um jovem árabe-israelense no final de semana passado. Peres disse que está "mortificado" com os ataques "intoleráveis" feitos pelos extremistas. Um bando de adolescentes judeus espancou um adolescente árabe-israelense de 17 anos até a inconsciência em Jerusalém, enquanto em outro incidente desconhecidos jogaram uma bomba incendiária contra um taxi palestino na Cisjordânia.

Um dos adolescentes suspeitos de terem espancado o jovem árabe foi detido e levado ao tribunal, onde na segunda-feira disse que sua vítima "poderia morrer, eu não ligo - ele é um árabe", disse o agressor. O suspeito faz parte de um grupo de sete jovens, todos com idades entre 13 e 19 anos, detidos por atacarem Jamal Julani, de 17 anos. Julani estava em condições críticas quando foi levado a um hospital em Jerusalém. Ele retomou a consciência, mas permanece hospitalizado, disse uma porta-voz do Centro Médico Hadasseh nesta terça-feira.

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O porta-voz da polícia de Israel, Micky Rosenfeld, minimizou o ataque contra Jamal e disse que não foi um ato de extremistas judaicos, mas "apenas de garotos", insuflados por uma moça judia que afirmou ter sido sexualmente assediada por um árabe. O advogado da moça em questão negou isso. Rosenfeld também disse que ninguém foi preso no ataque incendiário contra o taxi palestino, que deixou seis pessoas feridas. Um dos feridos permanece internado em estado grave.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu levar os responsáveis pelo ataque incendiário ao taxi à Justiça. "Nós não toleraremos o racismo e não toleraremos a combinação de racismo e violência", afirmou Netanyahu, O vice-premiê de Israel, Moshe Yalon, descreveu os dois incidentes violentos como "atos terroristas" que "vão contra a ética e os valores judaicos".

*As informações são da Associated Press.

Especialistas suíços foram convidados à Cisjordânia para fazer testes nos restos mortais do líder Yasser Arafat, falecido em 2004, atrás de possíveis sinais de envenenamento, disse nesta quarta-feira a equipe que examina o corpo do líder. No mês passado, o Instituto de Médicos Radiologistas da Suíça disse que detectou níveis elevados de polônio-210 nas roupas de Arafat, o que reviveu os rumores no mundo árabe de que o líder palestino foi envenenado.

Contudo, o Instituto disse que os resultados foram inconclusivos e que apenas a exumação do cadáver de Arafat poderá dizer se ele foi envenenado ou não. Os funcionários também disseram que o polônio-210 desaparece rapidamente de um corpo em decomposição e que os restos terão que ser exumados rapidamente.

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A emissora de televisão Al Jazeera publicou em primeiro lugar uma matéria sobre as descobertas do laboratório suíço. A emissora procurou o laboratório sob insistência da viúva de Arafat, Suha, que pediu que os restos mortais do seu marido fossem examinados e forneceu roupas usadas pelo líder ao laboratório.

Arafat morreu em um hospital militar francês em Paris, em 11 de novembro de 2004, um mês após ficar doente no seu quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, onde estava cercado há três anos pelas forças israelenses.

Médicos franceses disseram na época que Arafat foi morto por um derrame cerebral e sofria de uma condição patológica conhecida como coagulação intravascular disseminada. Mas os médicos não sabiam o que havia provocado essa condição, que tinha numerosas e possíveis causas.

Os palestinos, que desde o início afirmam que Arafat foi assassinado, lançaram uma investigação que não chegou a nenhuma conclusão e ficou durante anos paralisada, até os acontecimentos do mês passado e a descoberta do instituto suíço. Tawfik Tirawi, oficial chefe na investigação palestina sobre a morte de Arafat, disse que o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu ajuda aos suíços para esclarecer a morte.

"Nós estamos agora estudando como vamos responder de maneira adequada a essa pergunta", declarou o Instituto Suíço. "Enquanto isso, nossa principal preocupação é garantir a independência e a credibilidade de qualquer possível acusação de parcialidade da nossa parte", disse.

As informações são da Associated Press.

O Egito está permitindo, temporariamente, a entrada livre de palestinos no país, medida sem precedentes que alivia as antigas restrições de viagem, particularmente aos habitantes da Faixa de Gaza, informaram funcionários egípcios e palestinos nesta segunda-feira.

A decisão causou confusão nas agências de segurança egípcias, que demonstraram certa resistência. Alguns funcionários do aeroporto se recusaram a implementar as medidas, informou um funcionário do aeroporto, um sinal de como as forças de segurança consideram os palestinos uma ameaça.

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Apesar da resistência, funcionários do aeroporto disseram que sete habitantes de Gaza entraram no Egito na manhã desta segunda-feira sem as usuais restrições.

As medidas parecem ser o resultado de reuniões separadas realizadas na semana passada entre o novo presidente do Egito, Mohammed Morsi, da Irmandade Muçulmana, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o líder do Hamas, Khaled Mashaal, cujo grupo controla Gaza.

A novas medidas facilitam a situação dos que vivem em Gaza, território que há cinco anos está sob bloqueio de Israel. A única saída do território que não passa por Israel é pelo Egito, mas durante anos o governo egípcio apoiou o bloqueio. Mesmo após a abertura das fronteiras pelo Egito, os palestinos sofriam fortes restrições.

Até agora, qualquer palestino abaixo dos 40 anos era escoltado por agentes de segurança de ou para a fronteira com Gaza, para assegurar que a pessoa não passaria um tempo no território egípcio. Os palestinos viam a prática como uma humilhação, principalmente porque geralmente isso significava a detenção na fronteira ou no aeroporto por até três dias, no interior de uma pequena sala, juntamente com criminosos, enquanto esperavam pela escolta. As informações são da Associated Press.

A organização Peace Now acusou, nesta segunda-feira, o governo de Israel e estar silenciosamente legalizando um posto avançado no Vale do Jordão, medida que deve atrair críticas internacionais. O Peace Now disse que o Ministério da Defesa deu aprovação tácita para o posto avançado de Givat Salit, na parte norte do Vale do Jordão.

"No último mês, o Ministério da Defesa deu autorização ao posto avançado ilegal de Givat Salit, apesar do compromisso de Israel em evacuá-lo", diz um comunicado do grupo.

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Sob os termos do mapa do caminho, apoiado pelos Estados Unidos e que foi lançado pelo Quarteto para o Oriente Médio em junho de 2003, Israel se compromete a remover todos os postos avançados não autorizados a partir de março de 2001.

Não foi possível entrar em contato com a Cogat, a unidade do Ministério da Defesa responsável por assuntos civis na Cisjordânia.

"O governo não quer emitir uma decisão oficial legalizando o posto avançado porque isso pode levar a críticas internacionais. A autorização não foi anunciada publicamente e foi descoberta pelo Peace Now", diz o documento.

Israel faz diferença entre assentamentos "legais" e postos avançados "ilegais", estabelecidos sem permissão do governo, mas a comunidade internacional vê todos os assentamentos em territórios ocupados como uma violação da lei internacional.

Givat Salit foi estabelecido em setembro de 2001 e hoje abriga 14 famílias. Segundo o Peace Now, Givat Salit foi legalizado ao ser considerado uma bairro do assentamento de Mechola, apesar da existência de uma importante rodovia entre as duas localidades.

O grupo afirma que o Ministério usou o mesmo método em fevereiro para conferir status legal a outro posto, chamado Shvut Rachel, que foi considerado um "bairro" do assentamento de Shilo.

Dois meses mais tarde, Israel atraiu críticas internacionais ao conferir status legal a outros três postos avançados - Bruchin, Rechelim e Sansana - que se somaram aos atuais 120 assentamentos oficiais espalhados pela Cisjordânia ocupada, e que abrigam mais de 342 mil pessoas. De acordo com o Peace Now, há mais de 100 postos avançados "ilegais" estabelecidos por vários governos israelenses desde a década de 1990. As informações são da Dow Jones.

Prisioneiros palestinos detidos em Israel vão poder receber visitas de familiares pela primeira vez em seis anos. Parentes dos detentos reuniram-se na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza com uma escolta da Cruz Vermelha nesta segunda-feira.

Autoridades israelenses decidiram permitir as visitas em maio, após um acordo para encerrar uma greve de fome em massa realizada pelos prisioneiros. Abdullah Qandil, líder de um grupo pelo direito dos detentos, disse que parentes de 26 palestinos vão atravessar a fronteira.

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No total, Israel mantém 450 detentos palestinos. As visitas foram interrompidas em 2006, após o Hamas ter capturado um soldado israelense. O soldado retornou em uma troca de prisioneiros realizada em outubro. A greve de fome era em protesto pela volta das visitas. As informações são da Associated Press.

A chefe de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, condenou nesta sexta-feira o novo impulso de Israel na construção de assentamentos de colonos judeus na Cisjordânia, ao pedir ao governo israelense que mostre comprometimento com a paz e reverta a decisão.

"Eu lamento os planos do governo de Israel em construir mais de 800 moradias adicionais", disse Ashton em comunicado. "A construção de assentamentos prejudica os atuais esforços de paz". Nesta semana, o governo de Israel anunciou a construção de centenas de novas moradias na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, irritando a liderança palestina.

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As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro de Israel ordenou nesta quarta-feira a construção de mais 300 residências num assentamento na Cisjordânia, medida que tem como objetivo aplacar a raiva dos colonos após o veto parlamentar a uma lei que manteria em pé um assentamento ilegal.

Netanyahu está às voltas com uma crise doméstica sobre o assentamento no posto avançado de Ulpana. A Suprema Corte ordenou que os cinco prédios de apartamentos sejam demolidos até 1º de julho, após determinar que eles foram construídos em terras palestinas privadas.

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O premiê disse que vai respeitar da decisão, mas colonos judeus e seus aliados no governo Netanyahu prometeram resistir à ordem judicial.

A decisão de construir as novas residências foi anunciada pouco depois de o Parlamento ter rejeitado uma tentativa dos radicais de evitar a demolição de Ulpana. A proposta era uma tentativa de manter intactos os prédios, que abrigam 30 famílias, e indenizar os proprietários das terras. Mas, sob pressão de Netanyahu, o Parlamento vetou a medida por 69 votos a 22.

Netanyahu se opôs ao projeto, afirmando que ele seria revogado pela Suprema Corte e geraria duras críticas internacionais.

Para conter a ira dos colonos, Netanyahu apresentou uma outra solução. Em vez de demolir os prédios, ele planeja removê-los para o assentamento de Beit El, que fica nas proximidades, e também prometeu construir mais 300 casas em Beit El.

"Israel é uma democracia que respeita a lei e, como primeiro-ministro, eu sou obrigado a preservar a lei e os assentamentos e eu digo que não há contradição entre os dois", declarou o premiê.

"Esta fórmula fortalece os assentamentos", acrescentou ele. "O tribunal tomou sua decisão e nós a respeitamos. Em paralelo, Beit El será expandido. As 30 famílias ficarão em Beit El e receberão a companhia de mais 300 novas famílias." As informações são da Associated Press.

O Parlamento de Israel abriu caminho esta quarta-feira para a demolição de um posto avançado ilegal na Cisjordânia, ao rejeitar o projeto de legisladores radicais para evitar sua destruição. A votação poderia definir o cenário para um confronto entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e colonos judeus radicais e seus partidários no governo.

A Suprema Corte afirmou que o posto avançado de Ulpana é ilegal porque foi construído em terras palestinas privadas e deve ser demolido até 1º de julho. Parlamentares radicais apresentaram a lei nesta quarta-feira numa tentativa de manter os cinco prédios de apartamentos, que abrigam cerca de 30 famílias, intactos e indenizar os proprietários palestinos. Mas a medida foi derrotada por 69 votos a 22.

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Netanyahu foi contrário à lei. Em vez disso, ele quer transportar os prédios e movê-los fisicamente para um assentamento próximo. As informações são da Associated Press.

Um militante palestino entrou em território israelense na manhã desta sexta-feira e abriu fogo contra soldados de Israel, matando um deles. As tropas responderam aos tiros e mataram o invasor na fronteira com a Faixa de Gaza, local que estava relativamente calmo desde março.

Os disparos tiveram início depois que o militante ultrapassou a cerca que separa Gaza do sul de Israel. O militante começou a disparar e os soldados revidaram, disse o coronel Tal Hermoni. "As forças agiram rapidamente e evitaram um ataque maior contra civis da região", disse Hermoni à rádio o Exército.

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Posteriormente, o Exército israelense informou que dois foguetes caíram no sul de Israel, sem causar danos ou ferimentos. A autoridade de saúde de Gaza, Adham Abu Salmia, disse que três pessoas ficaram seriamente feridas após um ataque aéreo contra o veículo onde estavam.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela ação do militante, mas numa mensagem de texto enviada aos jornalistas, um grupo de Gaza, a Jihad Islâmica, saudou o ataque. O grupo identificou o militante como Ahmad Nassar e disse que ele foi "um mártir que realizou um ataque heroico".

Em comunicado, o Exército disse que considera o Hamas "solenemente responsável" pela ação. Os militares identificaram o soldado morto como o sargento Nitnel Moshiashvili, de 21 anos.

O último episódio de violência na fronteira havia ocorrido em março, quando Israel matou um líder militante, dando início a quadro dias de disparos de foguetes palestinos e ataques aéreos israelenses. Vinte e quatro palestinos morreram. As informações são da Associated Press.

Centenas de presos palestinos concordaram nesta segunda-feira em acabar com uma semana de greve de fome após conquistarem concessões de Israel para melhoras nas condições de detenção, anunciaram as duas partes. No total, a greve chegou a envolver alguns presos por 77 dias, deixando vários em situação crítica e correndo o risco de morte. O final da greve ocorre na véspera de um dia importante para os palestinos - o 15 de maio, quando eles lembram a expulsão de centenas de milhares de antepassados das terras que hoje são Israel, no chamado naqba - desastre, em árabe.

Entre as demandas que Israel atendeu estão a permissão para os presos receberem a visita de familiares da Faixa de Gaza - proibidas desde 2006 - a autorização para que possam usar telefones celulares para se comunicarem com parentes fora das prisões, e a suspensão da política israelense das "detenções administrativas", que permitem que um suspeito fique detido por meses ou até anos sem julgamento.

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Em troca os detentos palestinos se comprometeram "a suspender totalmente as atividades terroristas em Israel lançadas a partir das cadeias", disse o Shin Bet, polícia interna de Israel. O Shin Bet também afirma que comandantes dos grupos militantes livres se comprometeram a "prevenir atividades terroristas".

Israel informou que 1.600 prisioneiros, ou mais de um terço dos 4.500 palestinos que no momento estão nas prisões israelenses, aderiram à greve de fome. Os palestinos afirmam que o número estava próximo a 2.500. O destino dos prisioneiros é um tema importante na sociedade palestina, onde cada família tem pelo menos uma pessoa que cumpriu sentenças de prisão em Israel.

As informações são da Associated Press.

O governo israelense pediu à Suprema Corte para adiar a data limite, marcada para a próxima semana, para demolir um assentamento não autorizado de colonos na Cisjordânia. O pedido foi protocolado hoje e informa que as autoridades precisam de mais 90 dias para cumprir a ordem judicial e derrubar 30 apartamentos construídos no local.

Não está claro se o tribunal vai concordar com a petição do governo. Críticos do atraso na demolição acusam Tel-Aviv de tentar desprezar as leis. O Estado israelense já concordou em destruir os apartamentos no posto de Ulpana, porque eles foram construídos em terras palestinas.

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Israel se comprometeu a remover dezenas de assentamentos não autorizados, mas só destruiu alguns deles. A questão da construção dos assentamentos na Cisjordânia está no centro do atual impasse nos esforços de paz entre israelenses e palestinos. As informações são da Associated Press.

Centenas de palestinos detidos por Israel iniciaram uma greve de fome nesta terça-feira em protesto às condições nas prisões israelenses e pelo fim das detenções sem julgamento.

Cerca de 3,5 mil detentos recusaram as refeições no chamado "Dia do Prisioneiro", uma data anual em que os palestinos demonstram solidariedade aos colegas presos, segundo a porta-voz do serviço prisional israelense, Sivan Weizman. Destes, 1,2 mil disseram que pretendiam continuar com a greve indefinidamente.

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O protesto é um dos maiores já realizados, de acordo com Sahar Francis, do Addameer, grupo que defende os direitos de prisioneiros. Outros dez palestinos já estavam em greve de fome, dois dos quais foram hospitalizados depois de recusarem comida por mais de 40 dais, afirmou Francis.

A iniciativa dos palestinos, que inclui manifestações por toda a Cisjordânia e Faixa de Gaza, coincidiu com a soltura programada de Khader Adnan, que ficou sem comer por 66 dias, um recorde na história da Palestina, e deverá ser libertado ainda hoje como parte de um acordo com o governo israelense.

Adnan, um porta-voz do violento grupo Jihad Islâmica, fez greve de fome em protesto à política de "detenção administrativa" de Israel, pela qual os palestinos podem ser condenados por tribunais militares a meses ou anos de prisão sem acusação formal. Em fevereiro, os israelenses concordaram em libertá-lo no final de sua pena desde que Adnan interrompesse a greve. As informações são da Associated Press.

O líder do grupo militante islâmico Hamas, Khaled Mashaal, prometeu sequestrar mais soldados israelenses para pressionar o Estado judeu a libertar prisioneiros palestinos. No ano passado, o Hamas fechou um acordo com Israel para trocar um soldado israelense em seu poder por mais de 1 mil prisioneiros palestinos, incluindo muitos detidos por participação em atentados à bomba.

Durante coletiva na sexta-feira em Doha, capital do Qatar, Mashaal defendeu que o sequestro de soldados israelenses é a única forma de assegurar a libertação de alguns dos milhares de palestinos encarcerados em prisões de Israel. Mashaal já havia feito comentários semelhantes em outras ocasiões. As informações são da Associated Press.

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