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Começa nesta sexta (29), em Santos, litoral de São Paulo, a primeira Pet Fashion Week do Brasil. Isso mesmo. Um desfile de moda para cães com roupas elaboradas por estilistas das marcas do setor e por estudantes de moda. Serão três dias de evento onde os pets serão as estrelas da passarela montada no Mendes Convetion Center.

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Para 'passear' na passarela, os cães serão guiados por celebridades e também por modelos, que já desfilaram em Milão, Nova York, Singapura e São Paulo, e também irão vestir marcas de luxo brasileiras, como Alphorria e Skazi.

Os pets, que irão 'vestir' cinco 'grandes nomes' da moda Pet (Cirlene, Loli Pet, Max Fofinho, Allcare Pet e Grazi Monteiro Laços), foram selecionados em agências de modelos caninos. Tantos as modelos quantos os animais desfilarão com o Pet Diamond, joia produzida a partir de cabelo humano ou de pêlo animal.

Mercado Pet no Brasil - De acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o país é o segundo maior mercado pet do mundo - além de ser detentor da segunda maior população de cães e gatos, totalizando 102 milhões de animais domésticos. Mesmo com a atual crise econômica, a estimativa de faturamento do setor no Brasil é de aproximadamente R$ 16,47 bilhões.

 

Serviço:

Pet Fashion Week

Data: de 29 de abril a 1 de maio

Horários:

Sexta-feira às 20h (Haute Couture)

Sábado às 17h (celebridades com pets) e 20h (Haute Couture)

Domingo às 15h30 (roupas de estudantes da Unisanta), 17h (celebridades com pets) e 18h (Haute Couture)

Local: Mendes Convention Center

Endereço: Avenida General Francisco Glicério, 206, Santos, São Paulo

Ingressos: R$ 20,00 passaporte unitário (3 dias) e R$ 10,00 unitário dia

Com informações de assessoria

Um caminhão com a caçamba levantada derrubou uma passarela de pedestres no km 30 da Rodovia Anchieta, que liga São Paulo à Baixada Santista, na madrugada desta segunda-feira (16). A estrutura de concreto atingiu o veículo causador do acidente e outro caminhão que seguia pela outra pista. Duas pessoas ficaram feridas. Uma das vítimas teve ferimentos graves.

A rodovia permanecia interditada nos dois sentidos por volta das 9h45. A Polícia Rodoviária Estadual e equipes da concessionária fazem o desvio do trânsito pela Rodovia dos Imigrantes.

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Para os motoristas que seguem em direção à Baixada, a opção é a saída do Rodoanel, no km 26. No sentido São Paulo, os motoristas devem pegar a interligação no km 40 e seguir pela Imigrantes. Às 6h30, veículos com guincho dirigiam-se ao local para iniciar a remoção dos escombros. A previsão é de que as pistas sejam liberadas ainda na manhã desta segunda-feira.

A atriz Camila Queiroz ganhou o coração do público ao interpretar a personagem Angel na novela de sucesso Verdades Secretas, da Rede Globo. Mas, mesmo com o sucesso e repercusão de sua atuação, a jovem revelou que não esqueceu como tudo começou, através das passarelas, e que não faz o estilo femme fatale

A modelo já voltou às suas origens e participou na décima sétima edição do desfile Outono-Inverno Minas Trend, em Minas Gerais, na última terça-feira (6). Em entrevista à coluna Ela, do jornal O Globo, a atriz falou sobre as atuações como modelo e atriz. "Dá para conciliar as duas carreiras. Na passarela, me sinto mais como modelo do que como atriz. São profissões bem diferentes, mas que ao mesmo tempo andam juntas. Fico feliz em poder ser ambas as coisas", falou Camila.

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Apesar de ter sensualizado na polêmica novela que levou o público à loucura, a atriz comentou sobre seu estilo e revelou que não faz o tipo femme fatale. "Sou mais descolada. Não acho que sou sexy para fazer o estilo fatal. Gosto de vestir jeans, regata, camiseta, tênis e chinelo. Não fico me preocupando tanto com o que vou usar", contou. 

O Cabine Fashion chegou em sua décima quinta edição, reunindo amantes da moda e muita gente que não dispensa as boas oportunidades para atualizar o guarda-roupa com as tendências da estação. Confira no Na Social desta semana tudo que rolou no evento.

A edição do programa também traz uma matéria sobre o Passarela, iniciativa do Shopping RioMar - que reuniu grifes  renomadas em desfiles abertos ao público. Fique por dentro dessa novidade do universo fashion recifense no vídeo a seguir.

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O programa Na Social é apresentado por Fernanda Gomes e é publicado toda semana no Portal LeiaJá.

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No ano do centenário do arquiteto João Batista Villanova Artigas (1915-1985), a Prefeitura de São Paulo vai interditar a passarela projetada por ele e que dá acesso ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul, porque 50% do corpo metálico está comprometido e com risco de cair sobre a Avenida Washington Luiz, na zona sul de São Paulo. Uma passagem temporária para pedestres vai ser feita enquanto a nova, financiada pelo setor privado, é construída.

Por dia, cerca de 3 mil pessoas passam sobre a estrutura comprometida de 60 metros, batizada de Comandante Rolim Amaro. Nesta sexta-feira (11), técnicos e engenheiros da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras estiveram no local para escorá-la. Segundo Luiz Antonio de Medeiros, secretário da pasta, existe "um laudo dizendo que o risco de queda é iminente". Na quinta-feira (10) ele recebeu um documento com a descrição dos problemas.

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Para que a passarela não caia, a Prefeitura passou o dia fazendo adaptações e, dentro de uma semana, ela será fechada definitivamente. A passagem provisória com rampas e elevadores (a atual não tem os equipamentos), ficará ao lado da que antiga. "(O escoramento) Está sendo feito em regime de urgência porque eu recebi um laudo dizendo que a queda é iminente. Não posso deixar para outro dia", explicou Medeiros. Ele garantiu que engenheiros da secretaria vão ficar de plantão, 24 horas por dia no local, até que a obra provisória esteja pronta.

Projeto mantido

Medeiros disse que a nova estrutura terá cobertura e elevadores de acesso. Mesmo sendo diferente do original, ele afirmou que o projeto de Artigas será mantido. O Aeroporto de Congonhas é tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), o que inclui também a área ao redor do terminal aeroviário.

No entanto, a Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras disse que a passarela não está tombada. De acordo com o secretário, a nova passarela deve custar cerca de R$ 3,5 milhões e vai ser paga por empresários do setor hoteleiro e de aviação que têm atividades no entorno do Aeroporto de Congonhas.

A troca da estrutura é prometida pela gestão Fernando Haddad (PT) desde o ano passado, quando os mesmos danos que vão causar sua interdição já haviam sido constatados. A administração municipal chegou até a prometer abrir a licitação, o que não foi feito.

Em 2005, o ex-prefeito José Serra (PSDB) aceitou um projeto da iniciativa privada para reformar a estrutura. No ano de 2010, durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), o Ministério Público Estadual (MPE) exigiu que o projeto não fosse levado adiante e entrou com uma ação civil pública contra a Prefeitura. De acordo com os promotores, a nova passarela beneficiaria o Hotel Íbis, que fica próximo ao aeroporto.

História

A passarela foi inaugurada em 1974 e nunca passou por nenhum tipo de reforma. O desenho foi elaborado por João Batista Vilanova Artigas, um dos principais nomes da arquitetura brasileira. Ele é responsável por outras importantes estruturas da capital como o Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, e o edifício da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).

Quatro linhas de ônibus bacuraus terão desvio de itinerário, no próximo domingo (7), para a montagem de uma passarela de pedestres na PE-15, junto à estação de BRT São Francisco de Assis, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A intervenção ocorrerá da 0h às 4h e atingirá as linhas 1928 – Maranguape II (Bacurau), 1936 – Mirueira (Bacurau), 1956 – Igarassu (Bacurau) e 1957 – Caetés I (Bacurau).

No sentido Olinda/Paulista, a pista exclusiva para ônibus será interditada na saída localizada no final do Cemitério Morada da Paz, antes da estação BRT Hospital Central. Os veículos deverão acessar a pista até o Terminal Integrado (TI) Pelópidas Silveira.

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Já no sentido Paulista/Olinda, de acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, a pista mista será interditada logo após o TI Pelópidas Silveira. Por conta disso, os veículos utilizarão a pista exclusiva para ônibus, no sentido contrário até a primeira saída, que fica logo após a estação do BRT São Francisco de Assis. 

Com informações da assessoria

A Rota do Atlântico divulgou, nesta sexta-feira (5), que a instalação de uma passarela na PE-09 exigirá a interdição da rodovia por seis horas, no próximo domingo (7). Das 4h às 10h, a passagem elevada para pedestre será posta e bloqueará o trânsito no sentido Sul (Recife/Litoral Sul). 

De acordo com a concessionária responsável pela rodovia, inspetores da entidade estarão no local para prestar todo o apoio necessário. Como haverá estreitamento da pista em alguns momentos, a orientação é a atenção redobrada aos condutores que trafegarem pela área. Um Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU) é disponível 24 horas pelo telefone 0800.031.0009. 

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O trecho pertencente à Rota do Atlântico compreende o perímetro da BR-101 Sul, na altura do Hospital Dom Hélder Câmara, no Cabo de Santo Agostinho, até a PE-38, em Nossa Senhora do Ó, distrito de Ipojuca. 

Inaugurada no dia 10 de junho, a passarela que liga o Aeroporto Internacional dos Guararapes à linha Sul do Metrô do Recife e ao Terminal Integrado (TI) de ônibus já apresenta falha. O local, que deveria facilitar a acessibilidade de passageiros com bagagens, está com as esteiras e escadas rolantes desligadas, causando transtornos a quem carrega malas de grande volume.

Segundo informações divulgadas no site do Governo Federal sobre a Copa do Mundo de 2014, a obra custou cerca de R$ 26 milhões. Após três meses do evento, as seis esteiras que facilitam o trajeto e as duas escadas rolantes de acesso à passarela já não funcionam mais. No local, há um elevador que está em funcionamento, mas percorrer os quase 500 metros de extensão a pé ou subir os degraus das escadas são as alternativas que restam aos passageiros.

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Pessoas com bagagens de grande volume têm tido dificuldades para transportá-las, como é o caso da estudante Laís Barbosa. “Pra quem está com bagagem de mão é até mais fácil, porque quem carrega malas grandes sofre muito mais. Passei por aqui há quinze dias e a situação ainda é a mesma”, contou, enquanto empurrava uma mala de grande porte. “Isso é um absurdo porque nós pagamos por isso e não vemos resultado. Queremos uma providência rápida porque sempre tem gente que passa por aqui e isso não pode ficar assim por muito tempo”, completou o estudante Stallone Abrantes, que andava pela passarela.

Segundo um funcionário do Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT) que estava no local, as esteiras e escadas rolantes não estão em funcionamento devido a impasses técnicos. Ainda de acordo com ele, há um impasse com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e apenas questões de engenharia impedem o uso dos equipamentos.

Em nota, a Assessoria do GRCT afirmou que os equipamentos estão parados devido a uma variação de energia na Passarela do Aeroporto. Segundo o órgão, a Celpe já realizou a vistoria e o problema será resolvido o mais breve possível.

Mais problemas – Além das dificuldades de mobilidade na passarela, uma parte do teto caiu no último dia 21 de agosto, deixando uma pessoa ferida. Segundo o órgão responsável pela via de pedestres, uma infiltração teria ocasionado o transtorno.

Com informações de Yasmim Dicastro

 

 

Um homem ficou ferido, na tarde desta quinta-feira (21), após parte do teto da passarela do Aeroporto Internacional dos Guararapes despencar em cima de sua cabeça. O material de gesso caiu próximo à escada rolante do local. 

O estudante Marcos Carvalho, de 33 anos, presenciou a cena e disse que a vítima ainda chegou a pedir socorro aos funcionários, mas não foi atendido. “A vítima estava bem atrás de mim. Quando ele estava quase chegando no fim da escada rolante, o gesso caiu e quebrou em cima da cabeça dele. Ele (vítima) começou a pedir ajuda no local, mas o funcionário de lá (aeroporto) não fez nada, apenas desligou a escada rolante”, detalhou. 

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A reportagem do Portal LeiaJá procurou a Secretaria das Cidades para saber o motivo da queda do gesso e o estado de saúde do ferido. O órgão responsável pela passarela disse que "os serviços de revestimento externo da Passarela do Aeroporto estão na fase final, restando alguns serviços complementares como a aplicação do silicone de vedação do revestimento em alumínio (ACM). A empresa responsável pelo serviço estava aguardando a passagem do mau tempo para aplicar o material. A queda do forro de gesso foi ocasionada por conta de infiltrações no revestimento. O próximo passo é aguardar o fim das chuvas para aplicar o material." 

Passarela – a obra, realizada para melhorar a mobilidade durante a Copa do Mundo 2014, liga o Aeroporto ao Sistema Integrado de ônibus e também ao metrô da Linha Sul. A passarela tem início em frente ao portão B6 (embarque) do Aeroporto, passa pela Avenida Mascarenhas de Moraes, Rua Barão de Souza Leão até o acesso ao Sistema Integrado. A obra, que tem 421,27 metros de comprimento, 9,6 metros de largura e 15,5 metros de altura, está orçada em R$ 23 milhões. 

A PE-60, no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ganhará uma passarela para facilitar a vida dos pedestres, em frente ao Shopping Costa Dourada. A iniciativa partiu da gestão do centro de compras, que analisou a dificuldade que alguns consumidores tinham para chegar ao mall. O shopping já firmou parceria com o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) para realização da obra. 

A construção do empreendimento está prevista para começar logo no início do mês de julho e deve ficar pronta dentro de cinco meses. A passarela terá dez metros de altura e extensão de 236. Além disso, a obra ligará as duas margens da rodovia, oferecendo maior segurança a clientes e moradores locais. Depois de pronto, a obra será de responsabilidade da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, que ficará responsável pela manuntenção do empreendimento. 

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Com informações da assessoria 

 

 

 

 

 

A passarela que ligará o Aeroporto Internacional dos Guararapes ao Sistema Integrado de ônibus e metrô da Linha Sul tem data de conclusão para esta sexta-feira (30). O equipamento deve ser aberto para os usuários antes do primeiro jogo no Recife da Copa do Mundo, agendado para 14 de junho.

Inicialmente, a conclusão da obra estava prevista para dezembro, sendo adiada para março e agora para 30 de maio. De acordo com a Secretaria das Cidades, o atraso ocorreu por questões logísticas para a compra de equipamentos e materiais das estruturas metálicas e esteira rolante.

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A passarela começa no aeroporto, em frente ao portão B6 (embarque), passando pela Avenida Mascarenhas de Moraes, Rua Barão de Souza Leão até o acesso ao Sistema Integrado. Com 421,27 metros de comprimento, 9,6 metros de largura e 15,5 metros de altura, a passarela está orçada em R$ 23 milhões.

Para embarcar no local, o usuário terá que desembolsar R$ 1,60 - valor referente ao preço da passagem do metrô. A quantia também pode ser paga com o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM).

Quatro testemunhas do caso do caminhão que atingiu uma passarela na Linha Amarela, no Rio, prestaram depoimento por mais de cinco horas na tarde desta quinta-feira (30), na 44º DP (Inhaúma). Para o delegado responsável pelo caso, Fábio Asty, há indicação de que uma falha mecânica provocou o içamento involuntário da caçamba. O delegado destacou que a ocorrência foi agravada pela negligência do motorista que falava ao telefone, trafegava acima da velocidade e em horário proibido para caminhões. Somente o laudo pericial, que ficará pronto em 10 dias, comprovará as causas do acidente.

O gerente operacional da empresa Arco da Aliança, o chefe da mecânica e dois motoristas - um que dirigiu o caminhão um dia antes de Luiz Fernando da Costa e o outro que falava com ele no telefone na hora do acidente - falaram com o delegado titular Jader Machado Amaral e Fábio Asty.

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Os policiais investigam se o reparo na caixa de marcha acoplada ao acionamento hidráulico da caçamba, feito no fim de semana, pode ter provocado o acionamento involuntário da caçamba. "De acordo com os motoristas, o içamento voluntário da caçamba teria desestabilizado o caminhão ou provocaria um dano grave que o obrigaria a parar", explicou o delegado.

Asty acrescentou que o caminhão tinha sido usado no dia anterior por outro motorista, a caçamba foi acionada três vezes e não houve problema. "Pelos depoimentos, é possível que o reparo tenha provocado o problema, que só apareceu depois, mas só o laudo nos dará certeza".

Em depoimento prestado ao delegado Asty, Costa afirmou que dirigia a 85 km/h em uma pista de 80 km/h e falava ao telefone no momento da colisão. Ele será acusado por cinco homicídios culposos (quando não há intenção de matar) e três lesões corporais culposas.

De acordo com o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), pelo Código Civil Brasileiro, os familiares das vítimas podem entrar com ação indenizatória contra a Prefeitura do Rio por falta de fiscalização, além da concessionária Lamsa e da empresa Arco da Aliança.

O engenheiro Jacques Sherique, à frente da comissão do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) que investigará o acidente na Linha Amarela, na capital fluminense, afirma acreditar que a passarela não estava bem afixada sobre os pilares de sustentação. Sherique disse que sem essa falha o impacto da caçamba do caminhão sobre a estrutura metálica não seria suficiente para derrubá-la na pista.

"A passarela não estava bem ancorada nos pilares, e, por isso, eles não serviram para nada", disse. "A parte central estava simplesmente apoiada sobre as cabeças dos pilares. Provavelmente, o projeto considerou que o peso da passarela seria suficiente para mantê-la firme porque não previu que uma caçamba poderia bater ali. Outras passarelas estão arranhadas pelo contato de veículos." A comissão do Crea investigará se foi um erro de execução do projeto ou se este foi mal formulado.

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De acordo com relatos de moradores, não raro caminhões tentam forçar a passagem sob as passarelas da Linha Amarela. Na mesma passarela do acidente, já foram registradas batidas sem gravidade - que, supostamente, não teriam causado abalo estrutural. Houve também casos em que foi preciso esvaziar os pneus do caminhão para que se diminuísse a altura da parte traseira e o motorista seguisse o trajeto.

Especialistas ouvidos pela reportagem consideram ser muito difícil que o motorista do caminhão, Luiz Fernando Costa, da empresa Arco da Aliança, não soubesse que a caçamba estava suspensa. Com 20 anos de experiência em montagem de caçambas, o engenheiro Ricardo Finizola vê essa possibilidade como muito remota. Finizola é gerente industrial da empresa Rio Truck, que instala caçambas, baús e betoneiras em caminhões e há três anos tem como cliente a Arco da Aliança - a empresa afirmou que não colocou a caçamba que provocou o acidente.

"Tudo aponta para falha humana. A caçamba não foi feita para andar levantada. Muda a aerodinâmica do caminhão. O motorista só não nota se estiver muito distraído mesmo, por exemplo, no celular", disse. O engenheiro afirmou que a caçamba é erguida quando se pisa na embreagem e se aciona a tomada de força, dispositivo acoplado à caixa de marcha, que, por sua vez, move a bomba hidráulica do caminhão. Se por um equívoco do motorista o veículo anda com a tomada de força ligada, existe uma possibilidade de a caçamba se levantar conforme o veículo ganha velocidade. "Os equipamentos mais modernos têm um comando que desligam a tomada e a bomba ao mesmo tempo e contam com uma sirene na cabine, que toca se a caçamba levantar."

O motorista Luiz Fernando da Costa, de 31 anos, condutor do caminhão que derrubou uma passarela da Linha Amarela e matou cinco pessoas na terça-feira (28), na zona norte do Rio, falava ao celular no momento do acidente. Costa admitiu isso ao delegado Fábio Asty, da 44ª DP (Inhaúma), que nesta quarta tomou novo depoimento do motorista.

Em conversa informal ocorrida na véspera, Costa disse não ter percebido que a caçamba do caminhão estava levantada. Afirmou ainda que sabia não poder trafegar na Linha Amarela com aquele tipo de veículo àquela hora (9h13), mas ter optado pela via porque estava atrasado. O motorista contou também que estava a 85 km/h no momento do acidente. A velocidade máxima na pista da direita é de 80 km/h.

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O delegado Fabio Asty, da 44ª Delegacia de Polícia (DP), chegou às 14:45, acompanhado por dois agentes, ao Hospital do Coração de Duque de Caxias, para colher o depoimento formal de Luis Fernando Costa, de 30 anos, motorista do caminhão caçamba que derrubou uma passarela na Linha Amarela, zona norte do Rio de Janeiro, deixando cinco mortos e quatro feridos.

Luis Fernando foi transferido do Hospital Municipal Jorge Lourenço, na Barra da Tijuca, zona oeste, para o Hospital do Coração por volta das 2h da madrugada desta quarta-feira, 29, e foi internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), onde permanece até o momento. A Secretaria Municipal de Saúde informou que Costa não sofreu fraturas, de acordo com o resultado da tomografia de tórax, abdômen e pélvis a que foi submetido.

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Liliane Rangel, 46, que dirigia um Marea e fraturou a bacia, também foi transferida do Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro, para o Hospital Pasteur, no Méier, zona norte. Seu quadro é estável, mas ela ainda está sendo examinada pelas equipes médicas da unidade.

Na manhã desta quarta, Luis Carlos Magalhães, de 70 anos, passageiro do Palio prata, morreu em decorrência do traumatismo craniano e de fratura nas costas. O motociclista Jairo Zenaide, de 46, permanece internado no Hospital Federal de Bonsucesso e seu quadro é estável.

Glaucia Andrade, de 56, operou os joelhos no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, região metropolitana, e permanece estável.

FLASH DA SUCRIO PARA CIDADES

RIO, 29 - (Thaise Constancio)

 

#ET

Passageiro do Palio que foi atingido pela passarela que desabou na terça-feira (28), na Linha Amarela (zona norte do Rio), Luis Carlos Guimarães, 70 anos, morreu na manhã desta quarta (29), em decorrência de traumatismo craniano, edema cerebral e fratura nos arcos costais.

A vítima estava internada no Hospital Municipal Salgado Filho, no Meier (zona norte). Guimarães é o quinto morto após o acidente de ontem. Jairo Zenaide, 43 anos, permanece internado no Hospital Federal de Bonsucesso em estado grave.

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Investigações

O delegado responsável pelo caso, Fábio Asty, disse que o motorista Luis Fernando Costa, de 30 anos, que será indiciado por quatro homicídios culposos (sem intenção). Asty conversará com a imprensa na tarde desta quarta-feira (29).

Até o momento, há três hipóteses de investigação: Costa falava ao telefone na hora do acidente, teria levantado a caçamba para esconder a placa do caminhão ou o equipamento sofreu uma falha mecânica.

A queda da estrutura esmagou dois veículos e lançou pessoas que passavam sobre ela no córrego. A Linha Amarela, uma das principais artérias da cidade, ficou completamente bloqueada.

Morreu nesta quarta-feira (29) a quinta vítima da queda de uma passarela sobre a Linha Amarela ontem (28). Luiz Carlos Guimarães tinha 70 anos e não resistiu aos ferimentos.

O idoso teve traumatismo craniano grave, com edema cerebral e fraturas pelo corpo. Ele passou por dois procedimentos neurocirúrgicos no Hospital Salgado Filho, no Méier, Zona Norte. O corpo já foi levado para o Instituto Médico-Legal

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Outros mortos no acidente estão sendo velados na manhã de hoje. Célia Maria, 59, e Adriano P. Oliveira, 26, serão enterrados no Cemitério de Inhaúma no início da tarde. Renato P. Soares, 62, e Alexandre G. Almeida também morreram na tragédia.

O acidente ocorreu quando um caminhão que trafegava com a caçamba levantada e em horário proibido bateu em uma passarela na altura de Pilares. A passagem de pedestres caiu sobre um carro de passeio e um táxi, ferindo também quem estava sobre ela no momento e interditando a via até o início da noite.

A Polícia Civil aguarda a liberação médica para ouvir as quatro vítimas que continuam hospitalizadas, entre elas o motorista do caminhão, Luís Fernando Costa, 30, que foi transferido para uma unidade privada de saúde em outro município.

Muito emocionado, Luis Felipe Silva de Lima, de 20 anos, morador da Favela do Guarda, no Complexo União de Del Castilho, às margens da Linha Amarela, no Rio, contou como foi o regaste desesperado de Adriano Pontes, 26, morador da Favela do Rato, do outro lado da via expressa. Lima dormia na casa onde mora com a mãe quando foi acordado pelo estrondo da passarela de 42 metros caindo no chão. Essa não teria sido a primeira vez que um caminhão bate na passarela, de acordo com moradores, mas nunca com tamanho impacto.

Lima disse que a primeira imagem que viu ao sair de casa foi a da passarela caída sobre um táxi e um carro. Em seguida, avistou Pontes com a cabeça dentro do Rio Faria Timbó, que separa as duas pistas da via expressa, e o corpo nas laterais. Pontes ainda estava vivo. Com dois amigos, Lima entrou no rio para tentar salvar o vizinho. "Saí correndo e ainda o vi agonizando, lutando pela vida. Desci no rio para tentar salvá-lo, mas como não tenho conhecimento de primeiros-socorros, não consegui. Vi quando ele morreu", afirmou, emocionado. Perto dali, Célia Maria, 64, que também passava pela passarela, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

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Durante a tentativa de resgate, o irmão de Pontes, William, chegou ao local e o viu ainda com vida. Do alto do que ainda restava da passarela ele só conseguia gritar "estou contigo irmão" enquanto o pai gritava desesperado pelo filho. Mesmo com a chegada dos Bombeiros, Pontes foi retirado do rio sem vida.

"Vi os carros, mas não consegui ver as pessoas que ficaram presas. Foi uma cena muito forte. Nunca vou me esquecer." A telefonista Verônica, de 32 anos, disse que está é a terceira vez que um caminhão bate na passarela, o que foi negado pela Linha Amarela S.A. (Lamsa). Ao ouvir o barulho do impacto, Verônica correu para a janela e viu adultos e crianças que chegavam à passarela, correndo de volta para as rampas de acesso. "Se fosse em época de aulas, teria sido muito pior. Todo mundo usa a passarela para ir para a escola e para o trabalho."

Três engenheiros ouvidos pela reportagem concordaram: o choque da caçamba do caminhão foi suficiente para derrubar a passarela da Linha Amarela, sem que, necessariamente, ela tivesse alguma falha estrutural. O fato de o caminhão trafegar a 85 quilômetros horários fez com que o peso jogado contra a estrutura fosse de, aproximadamente, cem toneladas, o que faria tombar qualquer passarela metálica, de acordo com eles, ou até mesmo uma de concreto.

O engenheiro de transportes Luiz Carneiro, diretor do Clube de Engenharia, levantou três hipóteses para o acidente: de o motorista ter alçado a caçamba para esconder a placa, uma vez que dirigia na Linha Amarela antes do horário permitido; de ter acionado, acidentalmente, a elevação da caçamba, e não ter percebido ou tido tempo para abaixá-la, e ainda de a caçamba ter subido por um defeito mecânico. "Não havia nenhum motivo para ele estar com a caçamba para cima", afirmou. De acordo com Caneiro, a passarela não foi - e não tem mesmo de ser - dimensionada para esse tipo de colisão. "Se fosse, estaria superdimensionada, seria um gasto de dinheiro à toa." Ele e outros dois especialistas calcularam em 15 ou 20 toneladas o peso da ponte para pedestres.

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Moradores de favelas que ficam à margem da Linha Amarela afirmaram que aconteceram acidentes semelhantes anteriores, mas que não chegaram a causar abalo. "A Lamsa (Linha Amarela S.A.) chegou a fazer manutenção no ano passado, depois de uma batida, mas verificaram que não tinha abalado", disse o líder comunitário Alexander Gomes da Silva, do Complexo União de Del Castilho. "É a terceira vez que um caminhão bate ali", afirmou o morador Luís Felipe Silva de Lima, da Favela do Guarda.

O engenheiro especializado em estruturas Antônio Eulalio, conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) do Rio, lembrou que esse tipo de passarela para pedestres é projetada para suportar 500 quilos por metro quadrado, o equivalente ao peso médio de sete transeuntes.

O engenheiro calculista Manoel Lapa, também especialista em estruturas, ressaltou que nesse tipo de projeto não é levado em conta o risco de um acidente como o desta terça-feira. "A probabilidade é muito pequena. Se for considerar todo tipo de risco, o custo de construção fica muito alto". Carneiro apontou que essas ocorrências não são tão raras assim. Ele citou o caso de uma ponte, na Avenida Brasil, que desabou parcialmente em 2011 com o choque de um caminhão que transportava um trator.

Luiz Fernando da Costa, motorista do caminhão causador do acidente que matou quatro pessoas na Linha Amarela, na zona norte do Rio, afirmou ao delegado Fábio Asty, da 44ª DP (Inhaúma), que não percebeu o acionamento da caçamba que derrubou a passarela.

"Ele explicou de forma lúcida que pegou o caminhão em Água Santa (zona norte do Rio) e iria para a Rodoviária Novo Rio buscar entulho. Após a altura de Pilares, ele não percebeu que a caçamba tinha levantado. A perícia vai nos dizer se houve algum problema mecânico. O foco da investigação é esse, saber se houve um acionamento involuntário", disse Asty.

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O motorista afirmou ao delegado que trafegava a 85 km/h - acima da velocidade máxima permitida, que é de 80 km/h na faixa em que ele trafegava. Nas outras faixas o limite é de 100 km/h.

Faixas liberadas- Por volta das 16h30 desta terça-feira (28) foram liberadas duas faixas da Linha Amarela no sentido Barra da Tijuca. A passarela derrubada pelo caminhão foi cortada em três partes e duas já foram retiradas. Uma faixa permanece interditada para remoção do trecho remanescente da passarela. A pista no sentido centro continua interditada.

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