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Um auditório com centenas de pessoas em clima efervescente de campanha. Era essa a cena que se podia ver durante o lançamento da chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco, nesta segunda-feira (24), para as eleições deste ano. O economista Paulo Câmara (PSB), até então secretário da Fazenda, encabeça a chapa disputando o governo do estado, ao lado do deputado federal Raul Henry (PMDB), como vice. Além deles, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (FBC- PSB) também faz parte da “tropa” pleiteando uma vaga no Senado Federal. 

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O evento foi prestigiado por inúmeros prefeitos, entre eles o de Recife, Geraldo Julio (PSB), de Caruaru, José Queiroz (PDT), de Moreno, Adilson Filho (PSB), e de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB). “Vamos contar com o candidato mais dedicado da Frente Popular. E iremos ganhar mais uma vez este governo”, vaticinou Geraldo. 

Fiel escudeiro do governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), Labanca endossou a candidatura de Câmara e disparou contra a oposição. “A candidatura dele uniu a força política e esse é o passo fundamental para a vitória. Temos três importantes para o desenvolvimento de Pernambuco”, cravou. “Veja só, se Lula viesse aqui pedir voto para ele teria aceitação, o problema é que a mercadoria que ele vai pedir voto não interessa ao povo de Pernambuco”, alfinetou fazendo referência à ameaça constante dos petistas e petebistas pela passagem do ex-presidente Lula, em Pernambuco, para subir ao palanque do senador Armando Monteiro (PTB). 

Durante o evento, as frases típicas de comício como “Eu acredito”, “É isso aí” e “Vamos vencer” eram ouvidas entre os presentes. A aliança, ao contrário do que previa a oposição, não foi “quebrada”. Um amplo leque de partidos endurece a base onde foi construída a chapa. Fora o PSB, PMDB, PDT, PR, PTN, PV, PTC, PSDB e PPL compõem a Frente Popular até agora. “Teremos uns 11 partidos, quando finalizarmos as conversas”, garantiu o presidente do PSB, Sileno Guedes. 

Ovacionados durante os discursos, os três candidatos, pareciam afinados. Eles agradeceram a escolha de Campos, exaltaram seus partidos e afirmaram o compromisso de “continuar o desenvolvimento”. “Os nossos objetivos aqui são dois o primeiro é realizar a vontade do povo de Pernambuco, tendo um governo que estará em boas mãos. De um técnico com espírito público (Paulo Câmara) e de alguém que vai nos honrar em Brasília, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho”, disse Henry. 

Em tom vibrante, FBC garantiu que será “o senador das águas”. “É evidente que todos nós tínhamos os nossos sonhos e projetos, mas aqui eu estou representando o Sertão do Estado. Quero ser o senador de todos os pernambucanos”, bradou o candidato. 

Dono do último discurso, Paulo Câmara convocou a militância, afirmou que a Frente vai realizar uma enxurrada de reuniões e “vai vencer”. "Nesta campanha não faltará trabalho, entusiasmo e dedicação. Serei o primeiro a acordar e o último a dormir nesta campanha", assegurou. 

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), declarou, nesta segunda-feira (22), que assim como o Brasil, a política de Pernambuco também necessita de renovação. O que, segundo ele, virá com a eleição de Paulo Câmara (PSB) para governar o Estado. 

“A nova política no Brasil, hoje, é construir um novo governo. (...) Os pernambucanos, no dia 5 de outubro deste ano, vão sair de casa para construir um novo Brasil. E esse novo Brasil precisa que Pernambuco se renove, veja o vento que sopra no mundo, na América Latina e no Brasil”, disse Campos, lembrando que não deixará o Governo de Pernambuco de lado, assim como faz na Prefeitura do Recife, acompanhando de perto. “Hoje tenho clareza que você (Paulo Câmara) vai dar conta da campanha e vai dar conta, sobretudo, de nos próximos quatro anos fazer muito mais do que eu pude fazer. Até porque eu vou lhe ajudar”, assegurou. 

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Para Campos, a renovação “só acontece com o apoio desmedido dos mais velhos”. Referendando o gesto do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) que abriu mão da vaga na majoritária para garantir a postulação do correligionário, o deputado Raul Henry, como vice-governador na chapa. Além disso, o pessebista também exaltou a importância do escritor Ariano Suassuna que endossou a candidatura dele em 2006, indo às ruas pedir votos. “Hoje tenho a honra de dizer, Ariano, que eu não decepcionei”, cravou exaltado. 

O governador contou ainda que o processo de escolha da majoritária durou “menos de 20 dias” e conseguiu unir a Frente. “Unir a Frente Popular, para unir o povo de Pernambuco em torno de uma candidatura. Unidade é a palavra de ordem em torno deste projeto. Vamos fazer uma campanha bonita”, discursou.

 

O pré-candidato ao Governo do Estado, o senador Armando Monteiro (PTB), alfinetou o seu concorrente ao cargo pela Frente Popular, o secretário Paulo Câmara (PSB). “Você nomeia secretário, mas ninguém nomeia governador. Governador quem elege é o povo”, afirmou o parlamentar, em entrevista a uma rádio local, nesta segunda-feira (24).

O petebista ainda disse que, a Frente Popular não tinha uma candidatura natural para concorrer ao Governo. “Tanto que se assistiu a um processo curioso em que havia exposição de nomes, frituras, vetos”, disse.

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O senador falou também sobre a formação do palanque de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, sobre o processo de escolha do candidato adversário e o precário debate entre a necessidade de um perfil técnico ou político. “O fundamental nesse processo é que se possa aliar experiência, capacidade de articulação e um sentido de direção. Outra questão também muito importante é a capacidade de caminhar com as próprias pernas, ter um sentido de independência, que é tão importante e algo tão caro a Pernambuco”, acrescentou o petebista.

Em sua opinião, o fundamental no debate eleitoral no estado é discutir os desafios do desenvolvimento de Pernambuco nos próximos anos. “Precisamos olhar para o futuro do nosso Estado, ter um debate sobre os problemas, os desafios e as potencialidades”, relatou.

 

O candidato Governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), convocou a militância dos partidos que compõem a Frente Popular para irem às ruas e trabalharem pela vitória da chapa, lançada nesta segunda-feira (24). Direcionado entrar de cabeça na campanha, Câmara se mostrou empolgado com a disputa e pontuou alguns compromissos que pretende cumprir, entre eles a manutenção do legado deixado pelo governador Eduardo Campos (PSB).

“Essa indicação será o combustível para que possamos com muita fé, confiança e muito trabalho alcançar os nossos objetivos. Nesta campanha não faltará trabalho, entusiasmo e dedicação. Serei o primeiro a acordar e o último a dormir nesta campanha”, cravou o candidato, apesar dos gaguejos de um discurso lido. Segundo Câmara, assim como o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), fez em 2012, ele será “o primeiro a acordar e o último a dormir” durante o período eleitoral.

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Apesar de neófito na política e nos discursos, o candidato afirmou estar pronto para a missão. “Sei o que é controlar, legislar, o que a justiça e sei o que nós devemos fazer, sei o que o nós devemos fazer, porque o executivo é o estado do fazer. Sei muito bem como a coisa funciona e o que deve ser feito. Estou pronto para esta missão”, ressaltou.

Dotado como aquele que uniu os partidos da Frente, Câmara contou que vai trabalhar intensamente para triplicar a topa de centenas de pessoas que participavam do anúncio. “Essa tropa que está aqui e as pessoas que vamos atrair para o nosso lado, vão ser fundamentais na defesa do seu legado (Eduardo Campos) e de João Lyra. Vamos trabalhar de manhã, de tarde e de noite. A tropa está animada, seu líder está animado. Vamos ganhar as eleições”, cravou.  “Vamos trabalhar, vamos para a rua, vamos fazer um bom combate. Vamos à vitória”, disparou acrescentando.   

Durante o discurso Câmara confirmou a entrega imediata da condução da secretaria de Fazenda, ao dizer que era, até hoje, liderado por Campos. A exoneração ainda não foi divulgada pelo Diário Oficial do Estado, no entanto, o comunicado deve ser expedido ainda esta semana.

 

Acaba de ser anunciada oficialmente a composição da chapa majoritária do PSB ao Governo de Pernambuco para às eleições deste ano. Quem comanda a disputa é o economista Paulo Câmara, atual secretário da Fazenda. Com ele, o deputado federal Raul Henry (PMDB) disputa o cargo de vice-governador e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB) concorre a uma vaga no Senado Federal.

"Chegamos hoje aqui depois de sete anos e dois meses de governo e vejo o nosso campo político unificado e de cabeça erguida. Nossos compromissos foram honrados um a um com o povo de Pernambuco. (..) Sei o quanto foi importante o gosto de fazer pelo povo e é por isso que estamos aqui para anunciar um conteúdo que foi discutido e fundamentaram um debate sobre o futuro de Pernambuco", disse o governador deo Estado, Eduardo Campos.

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"Eu assevero por Paulo Câmara, eu escolhi nesse processo não ter lado ou posição, mas o processo me convenceu pela razão e coração. Fizemos a aposta que tinhamos que fazer", continuou Campos. A chapa foi definida na última quinta-feira (20). A festa de lançamento da candidatura acontece no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem.

 

 

O governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), fará oficialmente, nesta segunda-feira (24), o anúncio da candidatura de Paulo Câmara (PSB), atual secretário da Fazenda, para o governo de Pernambuco. Além dele, também compõem a chapa majoritária o deputado federal Raul Henry (PMDB), para vice-governador, e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), como candidato ao Senado Federal. 

A formação foi divulgada extraoficialmente na última quinta-feira (20). A festa de lançamento da candidatura acontece às 12h, no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem. O evento estava inicialmente agendado para a última sexta (21) às 10h, mas estratégicamente foi remarcado mudando até o horário para não gerar comentários de que o governador estaria realizando compromissos políticos, no horário onde deveria cuidar da gestão estadual.

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Dos que vão participar do anúncio, a expectiativa é como será a participação do vice-governador João Lyra Neto (PSB), que ficou insatisfeito com o processo de escolha dos nomes para a chapa, e, para muitos, seria o candidato natural a sucessão de Campos. A receptividade de Lyra Neto foi um assunto evitado pelos socialistas desde a última quinta. 

Nesse fim de semana, Paulo Câmara já iniciou suas andanças como candidato, acompanhado de Henry e FBC. Eles participaram do Baile Municipal e do Olinda Beer. Estas foram as primeiras aparições públicas de Câmara, que é considerado um homem discreto e reservado pelos mais próximos. 

No 50º Baile Municipal do Recife, músicos dividiram os holofotes com políticos. Na noite deste sábado (22), o governador Eduardo Campos esteve no camarote do show acompanhado de vários gestores. Mas, um em particular chamou atenção e recebeu mais destaque do pessebista, Paulo Câmara, o atual secretário da Fazenda do Estado e provável candidato ao Governo de Pernambuco pelo PSB. O presidenciável também aproveitou para ‘levantar a bandeira’ para a cultura pernambucana.

“Pernambuco é o futuro do Brasil! Temos riqueza não só cultural, mas na economia também”, declarou Eduardo Campos. Pelos corredores dos camarotes, Paulo Câmara - atual secretário da Fazenda do Estado e possível sucessor de Campos, dividia os holofotes e já era chamado de ‘governador’ -, reforçou a fala do gestor do governo.

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“Trazer 100% dos artistas regionais é uma forma de valorizar a riqueza do Estado”, ressaltou Câmara. Durante entrevista ao Portal LeiaJá, o secretario ainda disse que na próxima a sua candidatura vai depender de reuniões com os partidos e lideranças, mas adiantou. “Vamos fazer tudo com calma, e principalmente planejar para governar bonito”, concluiu

Compondo o ‘time’, Renildo Calheiros, destacou o Carnaval de Olinda e disse que um dos homenageados será Bajado. “Nós sempre valorizamos os artistas da terra também e isso que o Baile Municipal está fazendo é uma concretização e relevância da cultura”, finalizou. Como não podia faltar, Geraldo Julio também falou sobre a festa considerada, por muitos artistas como, ‘Baile 100% pernambucano’. 

“Atendemos aos pedidos do público e dos artistas. O povo merecia um Municipal 100% com músicas e atrações regionais, principalmente o frevo que é o nosso maior Patrimônio”, destacou.  Para não sair da ‘adrenalina’ da Ciclofaixa, o secretário de turismo do Recife colocou vestimenta em homenagem ao projeto e revelou, “A ideia foi toda da minha esposa”, concluiu. 

Timidamente, próximo aos camarotes dos gestores, o presidente do Bloco de Máscaras Galo da Madrugada também cumprimentou à distância Campos e em entrevista ao Portal LeiaJá, falou sobre o maior agremiação do mundo e o Baile “A festa está maravilhosa, temos que fazer isso sempre, mas não podemos esquecer de artistas nacionais também. Afinal, precisamos mesclar as culturas, fortalecendo o frevo!”, cantou Rômulo Meneses.    

O presidente da Fundação de Cultura do Recife falou que o frevo é muito importante para Pernambuco, por isso a festividade do Baile destacou os artistas e o Patrimônio Cultural. ”Estamos criando vários espaços para preservar e divulgar o frevo”, disse Roberto Lessa. Ainda, quando questionado sobre o abandono da Escola Municipal de Frevo, que está com estrutura precária, Segundo Lessa, está sendo feita uma grande licitação.

“Quando assumimos vimos que alguns espaços estavam precisando de reformas, como a Escola, mas agora estamos realizando uma grande licitação para atender todos os aparelhos culturais”, finalizou Roberto, sem precisar o prazo para solucionar o problema.

O Carnaval deste ano será a primeira prova de teste do candidato do PSB ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara, que atualmente comanda a secretária da Fazenda. Entitulado por muitos socialistas como uma pessoa tímida e discreta, Câmara fará sua estreia, após o anúncio extraoficial da postulação, neste sábado (22), no Baile Municipal do Recife, ao lado do governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) e de outros políticos que compõem o grupo.

A expectativa era que Câmara tivesse participado do tradicional Baile Siri na Lata, realizado nessa sexta-feira (21), no Clube Português, no entanto não apareceu. Dizem até que por medo de ser encurralado pela imprensa, sem ter o governador por perto. 

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A folia está agendada para às 20h, no Chevrolet Hall, e vai homenagear o artista Antônio Carlos Nóbrega. A animação vai ficar por conta de grandes nomes pernambucanos e do frevo. Durante as sete horas de frevança quem vai passar pelo palco é Claudionor Germano, Maestro Forró, a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Spok Frevo Orquestra, Alceu Valença, Elba Ramalho, André Rio, Almir Rouche, Gustavo Travassos, Marrom Brasileiro e Ed Carlos.

 

 

 

O delineamento das chapas que vão disputar o Governo de Pernambuco, nas eleições deste ano, vai tomando forma e configurando um quadro que promete ser competitivo. Se a eleição será difícil ou não, cheia de trocas de farpas ou de afagos ainda não se sabe, mas já é notório que os partidos chaves das duas majoritárias que tendem a polarizar o pleito, antes aliados, vão dar muitos panos para as mangas durante o debate antecessor a votação. 

Para o cientista político, Túlio Velho Barreto, apesar do anonimato de Paulo Câmara (PSB), candidato da Frente Popular, a chapa socialista é forte. No entanto, segundo Barreto, tal força faz com que o grau de competitividade do senador Armando Monteiro (PTB) passe a ser mais significativo. 

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“O candidato do PSB e aliados (Paulo Câmara) comanda uma chapa forte, pois tem o apoio do governador (Eduardo Campos) e o fato dele ser desconhecido, em Pernambuco como um todo, faz com que Armando passe a ser um candidato bastante competitivo também. Ele é bem conhecido pelas ações na Fiepe, na CNI e foi eleito o senador mais votado no Estado”, disse. 

Com as definições tem ficado clara a possível aliança do PT com o PTB, concretizando o desejo do ex-presidente Lula (PT) de subir no palanque de Armando com o PT. Se assim acontecer, teremos Lula em um palanque e Campos no outro, ambos forças políticas com forte influência em Pernambuco. 

“Eles serão os principais ‘cabos eleitorais’ da disputa. Não dá para especular quem vai ser o cabo eleitoral mais forte, eles terão papel decisivo para elevar a candidatura dos seus partidos”, pontuou Velho Barreto.

Preterido pelo PSB o secretário das Cidades, Danilo Cabral, afirmou ter ficado satisfeito com a escolha do candidato à sucessão do governador Eduardo Campos (PSB), o secretário da Fazenda, Paulo Câmara. Cabral agradeceu as pessoas que o apoiaram, como possível nome para disputar do governo, e convocou a militância para se "dedicar" na candidatura de Câmara.

"Nos últimos meses, desde que se iniciou o debate sobre a sucessão estadual, recebi diversas manifestações de apoio ao meu nome para disputar o Governo do Estado de Pernambuco. A todos esses companheiros e amigos, sinceramente, agradeço! Muito Obrigado!", disse no facebook. Dos secretários estaduais que postulavam a vaga, Cabral era o mais político de todos. Já foi vereador e deputado federal, por dois mandatos. 

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"Transmito aqui minha também sincera alegria pela escolha de Paulo Câmara. A escolha dele é a afirmação da integridade, da competência e da capacidade de construir a unidade política em torno de um projeto de renovação para Pernambuco", acrescentou, já convocando a militância para se dedicar a candidatura de Câmara "com o mesmo entusiasmo" que teria se fosse a postulação dele. 

 

O nome preferencial do governador à sua sucessão era o do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, conforme este blog antecipou. Foi com Tadeu que Eduardo tomou todas as decisões importantes do seu Governo no segundo mandato, entre as quais a da criação de um fundo emergencial para os 186 municípios do Estado.

Era a Tadeu que o governador delegava todas as missões políticas. A Tadeu, o governador entregou também a interlocução política com a Assembleia, a bancada federal em Brasília e a base municipal, formada pela maioria dos prefeitos. Surgiu, entretanto, uma pedra no meio do caminho do chefe da Casa Civil: a incapacidade de agregar a ampla aliança governista.

No plano pessoal, outro impedimento, que foi decisivo: laços familiares com o governador (o filho de Tadeu namora a filha de Eduardo). O discurso do governador se sustenta na nova política. Com um candidato parente, cairia num profundo vazio, comprometendo a sua credibilidade.

Vendo que não poderia transpor as barreiras para emplacar o aliado, o governador cuidou de buscar um nome com o seu perfil, chegando ao secretário da Fazenda, Paulo Câmara, que também é parente, mas distante, de terceiro grau. O ex-deputado Maurício Rands foi cogitado, mas, além do parentesco de primeiro grau, deu um tiro no próprio pé ao renunciar à vida pública em documento público.

Em seguida, se ventilou o nome do secretário de Cidades, Danilo Cabral, vetado pela ampla maioria dos deputados estaduais. Havia restrições também, da parte do próprio governador, ao nome de Câmara por este não ter experiência política e ser desconhecido, sem falar da sua condição de cobrador de impostos e de parente distante.

Em pesquisas qualitativas, entretanto, o governador se convenceu de que o titular da Fazenda detinha mais virtudes do que defeitos, entre as quais de ser um quadro vocacionado para vida pública, testado como executivo. Na Secretaria de Administração, por onde ingressou no Governo, Câmara surpreendeu.

Durante sua gestão administrou com sucesso todos os conflitos com servidores, evitando greves e paralisações. De lá, foi cumprir uma missão delicada no Governo: a pasta de Turismo, onde havia estourado um escândalo com shows superfaturados.

Na segunda gestão de Eduardo, Câmara foi posto, estrategicamente, na Fazenda para tomar conta do caixa. Teve um excelente desempenho.
É novo, jeitoso, embora tímido, mas como Geraldo Júlio certamente aprenderá rápido a difícil arte da política de engolir sapos.

POÇO DE MÁGOA– O maior problema para o governador administrar daqui para frente com a escolha de Paulo Câmara é a insatisfação do vice-governador João Lyra Neto, que alimentou grande expectativa de ser o ungido porque assume em abril e, consequentemente, ganharia a condição de candidato natural já disputando a reeleição. Quem conhece Lyra de perto diz que é dono de um temperamento explosivo.

No sereno– O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, cometeu uma descortesia com o presidente do PMDB, Dorany Sampaio. Acionado pelo secretário de Finanças da Prefeitura, Roberto Pandolfi, jarbista histórico, Sampaio aguardou duas horas para uma conversa com o socialista, que acabou não dando o sinal da sua graça.
Resistência dialética– Na longa e difícil conversa que teve, ontem, com o vice-governador João Lyra Neto, Eduardo foi rápido no gatilho. Disse que as pesquisas qualitativas que encomendou mostram um perfil diferente do de Lyra para o Governo. Sugeriu também que se o PSB encampasse a sua candidatura correria o risco de não fazer o sucessor.

Unidade socialista- Tão logo este blog antecipou, ontem, a chapa da Frente Popular com Paulo Câmara na cabeça, o prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca, cuidou de espalhar a versão de que o nome do secretário da Fazenda havia unido o conjunto da Frente Popular. Até o secretário Danilo Cabral, um dos nomes cotados, saiu em solidariedade a Câmara.
Defesa ardorosa- O deputado Sebastião Oliveira saiu, ontem, em defesa do prefeito de Tracunhaém, Belarmino Vásquez, que teria frustrado o deputado Alberto Feitosa, não apoiando à sua reeleição. “Belarmino é uma pessoa íntegra, que não faz leilão para apoios. Foi correto comigo no meu momento mais difícil, a derrota para prefeito em Serra. E não é verdade que seu governo esteja mal avaliado. Ele tem mais de 60% de aprovação”, afirmou.

CURTAS

ANÚNCIO– O anúncio da chapa da Frente Popular será, hoje, às 10 horas, no Monte Hotel, em Boa Viagem, em ato presidido pelo governador Eduardo Campos. Trata-se de um local “sagrado” para o PSB por ter sido ali, também, anunciada a candidatura de Geraldo Júlio a prefeito.

ENCONTRO–O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, estará hoje no Recife para prestigiar o encontro regional do partido. Ao lado do presidente estadual, deputado Augusto Coutinho, Paulinho dá entrevista às 14 horas no hotel Transamérica Prestige, em Boa Viagem.
Perguntar não ofende: Como vai se comportar João Lyra Neto no comando do Estado depois de ser rifado da chapa?

A candidatura do secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), ao Governo do Estado ainda não foi lançada oficialmente, mas seu nome já circula nas redes sociais como postulante ao cargo. O perfil "Paulo Câmara para Governador" foi criado nesta quinta-feira (20), no mesmo dia que a informação sobre as candidaturas aos cargos majoritários da Frente Popular foram divulgados pela imprensa.

O lançamento oficial da candidatura de Câmara será realizado nesta sexta (21), às 10h, no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem.

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Vale lembrar que a propaganda eleitoral só deve ser realizada dentro do prazo que a Justiça Eleitoral ainda divulgará aos postulantes aos diversos cargos públicos.

O Portal LeiaJá tentou entrar em contato com a assessoria do Governo e da Secretaria da Fazenda, mas não obteve retorno.

O governador Eduardo Campos (PSB) irá oficializar a candidatura do secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), ao Governo do Estado nesta sexta-feira (21), às 10h, no Recife Monte Hotel, em Boa Viagem.

Também devem ser apresentados o candidato a vice-governador, Raul Henry (PMDB), e ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB). Toda cúpula do PSB estadual deverá estar presente no evento, assim como outros parlamentares e líderes da Frente Popular.

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A exclusão do PSDB na chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco não foi recebida com desconforto pelos tucanos, que na última semana haviam colocado em xeque a aliança com o PSB pelo anseio de postular uma vaga para o Senado Federal. De acordo com o vice-presidente do partido em Pernambuco, deputado federal Bruno Araújo, foi firmada com os socialistas uma relação de simetria, já que, nesta quinta-feira (20), também foi anunciado o apoio do PSB a chapa tucana em Minas Gerais, comandada pelo governador Antonio Anastásia (PSDB). 

"(Não temos) Nenhuma mágoa. A nossa relação com o PSB é de absoluta simetria. Hoje o PSB anunciou o apoio a nossa chapa comandada por Anastásia, em Minas Gerais", disse. "A partir de agora é a construção da candidatura (de Paulo Câmara), vamos ter um diálogo mais intenso entre a Frente Popular e lutar pela vitória", acrescentou Araújo, que estava saindo de Brasília para o Recife, onde deve participar do anúncio oficial da chapa. 

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O nome do deputado era um dos preferidos pela direção nacional do PSDB para disputar a vaga ao Senado, agora com a definição da majoritária e o reforço da aliança, Araújo deve disputar a reeleição. Os tucanos vão apoiar a postulação do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), ao Senado, acompanhando o candidato a governador, Paulo Câmara (PSB), e vice-governador, Raul Henry (PMDB).

Apesar de compor a chapa majoritária da Frente Popular para disputar o Governo de Pernambuco, como divulgado há pouco, o deputado federal Raul Henry (PMDB) afirmou ao Portal LeiaJá que ainda não foi comunicado sobre a postulação de vice-governador. Segundo ele, ficou sabendo apenas pelo que viu na imprensa e, por isso, não confirmou a composição. O peemedebista vai dividir a chapa com o secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), que será o candidato ao governo, e o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), na postulação ao Senado.

"Ninguém me disse nada", ventilou ao ser questionado. "Eu não sei ainda, vi que isso está nos jornais mais ninguém me ligou", acrescentou o peemedebista. Henry passou a ter espaço na majoritária do PSB após a desistência do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) de disputar a reeleição. 

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Além de Henry, o deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), um dos articuladores para a composição da chapa ao lado do presidente da legenda no estado Sileno Guedes, também negou que já esteja marcado para esta sexta-feira (21) o anúncio das candidaturas. 

"Nada disso é verdade, não passa de especulação. Não tem agenda de anúncio marcada para amanhã (sexta-feira). Ele (Eduardo Campos) ainda tem muito tempo para decidir", disparou Lessa. Se já é confirmado ou não resta-nos aguardar o decorrer dos acontecimentos esta quinta. O que sabemos é da garantia assegurada pelo governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos, ao afirmar que até o Carnaval todos vão saber quem será o seu candidato à sucessão.

Tadeu Alencar - A informação foi desmentida também por uma fonte ligada à chefe da Casa Civil. "Boatos surgem toda hora. Antes era Tadeu, agora é Paulo. O que sabemos é que Eduardo Campos vai anunciar a chapa majoritária ainda esta semana. O nome do escolhido é incerto", concluiu.    

O burburinho sobre o candidato do PSB a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB) chegará ao fim nesta sexta-feira (21), de acordo com informações do jornalista Magno Martins, divulgadas hà pouco. Isto porque será anunciada a candidatura do atual secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), que comporá a chapa com o deputado federal, Raul Henry (PMDB), na disputa como vice. Também será anunciada a vaga na majoritária para o Senado, que vai ser postulada pelo ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC). 

De acordo com informações de bastidores, as articulações foram concluídas na noite dessa quarta-feira (19), durante uma reunião com os aliados do PSB e Campos. Nas últimas semanas, vários nomes caíram como uma avalanche para a disputa, os secretários Danilo Cabral (PSB) e Tadeu Alencar (PSB) foram alguns dos que tiveram à frente do campo de batalha pela vaga. Além deles também compunha o jogo o ex-deputado Maurício Rands (PSB), que deve ter sido descartado por causa do parentesco familiar com Renata Campos – o que já estava sendo criticado por muitos. Eles devem disputar outros cargos públicos, como deputados estadual e federal. Deles, quem não dá indícios de querer voltar à vida política é Rands.

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Já o vice-governador João Lyra Neto (PSB), que também estava no páreo, ficará apenas com os meses seguintes, a desincompatibilização de Campos, para mostrar a que veio e governar o estado. 

 



Ano eleitoral em Pernambuco é sempre marcado por impasses, indecisões e lentidão nas escolhas, principalmente para as chapas majoritárias. Em 2012, o dilema era no PT, de maneira mais intensa é claro. Este ano, o PSB configura o principal foco da indecisão: quem indicar para liderar a chapa e suceder o governador e presidenciável, Eduardo Campos? Uma avalanche de nomes já surgiu no cenário socialista, mas até agora nenhum martelo foi batido. O PSB deixou a escolha a cargo do governador, que garantiu ter iniciado a discussão na última segunda-feira (10). 

O círculo de socialistas, que aspiram ao cargo de governador, se divide em dois lados: os técnicos e os políticos. Além de outro, que une os dois já citados e separa quem de alguma forma possui algum laço familiar com Campos. O quadro técnico configuram os secretários da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), e da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), ambos também participam do “clã familiar”, o primeiro é casado com uma prima de Eduardo Campos, já o segundo é pai do namorado da filha do governador. No grupo intermediário aparece o neossocialista, Maurício Rands, ex-deputado federal e ex-secretário de Governo da gestão do presidenciável. 

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Os apenas políticos têm como protagonistas o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), e o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que assumirá o governo a partir do dia 5 de abril, quando Campos se desincompatibiliza para disputar o Palácio do Planalto. A expectativa é que a escolha de Campos seja baseada na continuidade. Aquele que continue a imprimir à marca do socialista e, sem dúvida, aceite a interferência dele na gestão. Há quem diga que o “silêncio” do governador com relação a tal escolha deve ser justamente este impasse. A caneta do governador deve começar a cortar os nomes a partir destes critérios. Na listagem já existem os que se destacam, ofuscando o nome dos outros. Alencar é um deles e tem em seu currículo o apoio dos prefeitos, a maioria deles, por ser a porta de entrada de muitos para articulações com o Executivo Estadual. No entanto, ser só mais um técnico pode não ser tão positivo. 

Outro é FBC que tem influência estadual, principalmente no Sertão, por ter sido ministro da Integração Nacional, mas aos olhos de Eduardo Campos pode ser o único a querer imprimir a própria marca. Afinal de contas, Bezerra já foi prefeito de Petrolina e tem o filho ocupando uma vaga na Câmara Federal, também postulando alguma vaga na majoritária. O foco para o ex-ministro segue agora direcionado para pleitear uma vaga no Senado Federal, apesar de já ter afirmado não querer nada além do Governo de Pernambuco. 

Lyra Neto também entra em desvantagem por já terá a chance de governar o estado a partir de abril. Nos bastidores, conta-se que a demora na divulgação do candidato também tem a intervenção de Lyra. Dizem que ele está chateado por não poder postular o cargo.

Ainda configura a listagem dos preferidos, Maurício Rands. Ele une as características políticas e técnicas, é apoiado por grande parte da cúpula socialista e segue na boca da imprensa como “o candidato”. Entretanto, pesa um passado petista, com marcas da última eleição a prefeito, que rachou o PT e faz com que ele passasse quase dois anos longe do estado. 

O PSB pretende até março divulgar quem será o escolhido. Todos eles estarão reunidos, nesta sexta-feira (14), no ato de reinauguração do Palácio do Campo das Princesas – que pode ser a casa de algum a partir de 2014. 

Diante das especulações de que o candidato a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB) seria o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), a legenda socialista tem dado uma estremecida, já que outros potenciais nomes também desejam postular ao cargo, como o vice-governador João Lyra Neto (PSB). Segundo informações de bastidores, os pessebistas iniciaram uma "força tarefa" para amenizar os desentendimentos internos.

Até Campos, quando é questionado sobre o assunto pela imprensa tem proferido respostas duras e cortado o assunto frisando que vai comentar sobre a escolha na hora que ela for confirmada. Nesta terça-feira (21) o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), confirmou a existência de um grupo para articular o processo sucessório, mas negou a "força tarefa" para blindar Tadeu.

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"Não existe tropa de choque, o que existe é um processo tranquilo e equilibrado que vem sendo tocado dentro do partido. Vamos continuar escutando as lideranças importantes do conjunto político e dos outros partidos que fazem parte (da Frente Popular). A gente vai, a partir de uma escuta, tomar uma decisão de grande unidade", assegurou. "Nós vamos ter uma candidatura competitiva e com a chance de governar Pernambuco, dando a continuidade ao projeto de Eduardo Campos", sentenciou.

Sobre a existência de um grupo articulador, Geraldo confirmou participar dele. "Existe um conjunto de partidos. (O senhor faz parte deste grupo?) Claro, sou socialista e o candidato vai sair do PSB, para se eleger com o apoio do povo", disse.

Apesar de negar que a conversa gire em torno da sucessão no Estado, uma fonte ligada ao vice-governador João Lyra confirmou uma reunião particular entre ele e o secretário da Fazenda, Paulo Câmara, um dos nomes apontados como provável candidato à cadeira de Eduardo Campos.

Lyra já se encontrou com o secretário da saúde Antônio Carlos Figueira, e parte para uma série de reuniões com outros secretários do atual governo, no entanto, este será o segundo encontro do vice-governador com Câmara. A ordem é manter a transição dentro da maior normalidade possível, já que Lyra ainda sonha em ser o escolhido de Eduardo para o cargo de governador.

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Com a possível saída de alguns nomes do primeiro escalão do governo, outros serão indicados e terão a chancela de Lyra. Caso do Jornalista Ivan Maurício cotado para substituir Evaldo Costa na pasta de comunicação. Embora não confirme o convite, uma pessoa ligada ao vice-governador, deixa claro a ligação estreita de Maurício com a família Lyra e afirma que pode haver em breve uma sondagem.

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