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Com as presenças de Marta e Formiga, duas das principais e mais experientes jogadoras do País, a técnica sueca Pia Sundhage anunciou nesta quinta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, a lista das 23 jogadoras convocadas para dois amistosos da seleção brasileira feminina na Europa em outubro. No dia 5, a rival será a Inglaterra, no estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra. Três dias depois encarará a Polônia em Kielce, na Polônia.

Esta foi a segunda convocação de Pia Sundhage desde a sua contratação no início de agosto. Neste mês, ela estreou em um torneio amistoso realizado no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Nele, o Brasil goleou a Argentina por 5 a 0, na semifinal, e empatou sem gols na decisão contra o Chile, perdendo o título na disputa por pênaltis.

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Entre as convocadas, cinco novidades em relação à primeira lista anunciada pela treinadora sueca: a goleira Letícia, do Corinthians; as defensoras Daiane, do Tacón (Espanha), Poliana, do São José, e Giovanna, do Avaldsnes (Noruega); e a meia Maria, da Juventus (Itália). "Eu quero que as jogadoras realmente sintam que precisam se esforçar para estar na seleção nacional", disse a sueca, em entrevista coletiva após a convocação.

Quem também pode ser considerada uma novidade para Pia Sundhage é a craque Marta, que ainda não jogou sob o comando da sueca. A atacante foi convocada para os jogos em São Paulo, mas teve de ser cortada pouco antes da apresentação por causa de uma lesão muscular sofrida em um jogo do Orlando Pride, seu time nos Estados Unidos.

Segundo a treinadora, a camisa 10 foi chamada com a expectativa de que ela contribua com a sua experiência. "Esperamos que Marta seja uma jogadora chave tanto dentro como fora do campo. Será uma oportunidade de ver como ela desempenha nesta equipe", completou.

NOVA AUXILIAR - A sueca Lilie Persson, de 53 anos, será a nova auxiliar-técnica de Pia Sundhage na seleção feminina. Visando os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, elas voltam a formar a parceria de sucesso que levou a Suécia à conquista da medalha de prata no Rio-2016. Desta vez, estarão à frente da equipe do Brasil, contando ainda com Beatriz Vaz como assistente.

Lilie tem uma trajetória longa e de grande destaque no desenvolvimento do futebol feminino. Estava há 14 anos trabalhando na Federação Sueca de Futebol, onde desempenhou diversas funções ligadas às seleções nacionais. Antes de convidada pela CBF, estava atuando como coordenadora-técnica de futebol feminino de base.

"Lilie é a pessoa ideal para integrar a comissão técnica da seleção brasileira feminina. Há anos trabalhamos juntas e a conheço muito bem. É uma técnica muito inteligente, tem grande conhecimento de futebol e experiência no cenário internacional. Ela irá agregar muito", destacou Pia Sundhage.

Confira a lista de convocadas da seleção brasileira:

Goleiras - Aline Reis (Tenerife-ESP), Bárbara (Avaí) e Letícia (Corinthians);

Defensoras - Bruna Benites (Internacional), Daiane (Tacón-ESP), Erika (Corinthians), Giovanna (Avaldsnes-NOR), Kathellen (Bordeaux-FRA), Mônica (CFF Madrid-ESP), Poliana (São José) e Tamires (Corinthians);

Meio-campistas - Aline Milene (Ferroviária), Formiga (Paris Saint-Germain), Luana (KSPO Women-COR), Maria (Juventus-ITA) e Thaisa (Tacón-ESP);

Atacantes - Andressa Alves (Roma-ITA), Bia Zaneratto (Incheon-COR), Chú (Changchun Dazhong-CHN), Debinha (North Carolina Courage-EUA), Ludmila (Atlético de Madrid-ESP), Marta (Orlando Pride-EUA) e Victória (Corinthians).

A CBF confirmou nesta quarta-feira as datas e os locais dos próximos amistosos da seleção brasileira feminina. Os confrontos com a Inglaterra e a Polônia serão disputados nos dias 5 e 8 de outubro, respectivamente, ambos na casa das rivais.

A partida contra as britânicas será realizada no Estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra. Três dias depois, o amistoso seguinte terá lugar na cidade de Kielce, na Polônia.

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"Estou feliz com a oportunidade de disputar esses dois jogos nessa Data Fifa. A Inglaterra foi muito bem na Copa do Mundo, será um grande desafio para nós. E jogar com a Polônia será um duelo diferente, porque serão partidas com estilos táticos completamente distintos", comentou Pia Sundhage.

Os amistosos de outubro serão o terceiro e o quarto jogos da seleção sob o comando da treinadora sueca. Ainda em início de trabalho, ela terá a oportunidade de conhecer melhor o elenco e continuar a fazer testes na equipe titular, que esteve desfalcada de jogadoras como Marta, Cristiane e Thaísa, todas lesionadas, nos primeiros jogos.

A estreia de Pia aconteceu na semana passada, em torneio amistoso disputado no Pacaembu, em São Paulo. Logo na primeira partida, a treinadora viu suas comandadas golearam a Argentina por 5 a 0. No segundo jogo, a final do quadrangular, houve empate sem gols com o Chile, que ficou com o título ao levar a melhor nos pênaltis.

Nova treinadora da seleção brasileira feminina de futebol, a sueca Pia Sundhage tratou de exaltar Marta, eleita seis vezes a melhor do mundo pela Fifa, em sua primeira convocação. Nesta terça-feira, em entrevista coletiva na sede da CBF, no Rio de Janeiro, onde chamou a craque e mais 22 atletas para a disputa de um torneio amistoso em São Paulo na próxima semana, comentou sobre tudo o que a atacante do Orlando Pride pode oferecer para a equipe.

"Marta é uma jogadora importante. Muito importante na verdade. Mas para deixar estrelas brilharem no time eu falei com ela. Ela fala sueco, conhece o estilo sueco, a cultura sueca. Eu converso muito com ela por esse motivo. E se a gente falar da Copa, sobre algumas jogadas dela, ela consegue tirar o melhor das outras jogadoras", afirmou a técnica.

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"Jogando em Orlando eu irei assistir a uma partida e conversar com o treinador para que estejamos na mesma página. Espero que ela consiga seu melhor desempenho nas Olimpíadas. Foi eleita a melhor tantas vezes. Ela tem o coração certo para fazer o melhor dela, é muito importante para o time", prosseguiu Pia Sundhage, já pensando no que o Brasil mostrará nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão.

A contratação da sueca - para o lugar de Osvaldo Alvarez, o Vadão - foi confirmada no último dia 30 e sua apresentação aconteceu uma semana depois. Desde então, Pia Sundhage voltou à Suécia para resolver problemas pessoais e na volta ao Brasil teve tempo de assistir no estádio a duas partidas: Internacional 1 x 1 Flamengo, pelas quartas de final do Brasileiro da primeira divisão, no último sábado, e São Paulo 4 x 0 Cruzeiro, no dia seguinte, no primeiro jogo da final do Brasileiro da segunda divisão.

"Vou dedicar tempo para viajar com os times sub-20 e sub-17 quando puder. Temos jogos que terei que ir para os Estados Unidos, Noruega. Mas também é importante vê-las, é claro", disse a técnica sobre estar in loco em vários jogos para observar jogadoras, especialmente no Brasil.

"Falando sobre quanto tempo vai levar (para conquistar título), nós temos essa equipe jogando agora. Espero que em alguns meses nós vamos nos sair muito bem nos Jogos Olímpicos, mas é só metade da resposta. Tenho técnico para sub-20, sub-17, a gente pode fazer a mesma coisa. A CBF acabou de anunciar dois técnicos e que iria dar suporte ao futebol feminino. Nós podemos ser táticos, saudável, forte, mas temos jogadoras técnicas. Por isso que adorei vir para cá. Juntos podemos fazer algo sensacional", lembrou Pia Sundhage sobre a expectativa de títulos.

Antes da primeira convocação da sueca, a CBF anunciou as comissões técnicas das seleções de base, que estavam vagas. Jonas Urias será o treinador da seleção sub-20, tendo como auxiliar Jéssica de Lima. Na sub-17, a ex-jogadora da seleção Simone Jatobá será a treinadora e Lindsay Carvalho será a sua assistente. A ex-goleira da seleção Maravilha será a preparadora da posição da equipe.

Contratada há cerca de 15 dias, a treinadora sueca Pia Sundhage já tem data definida para fazer a sua estreia na seleção brasileira feminina de futebol. A CBF confirmou nesta quinta-feira a disputa de um torneio amistoso com outros três países, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e o primeiro jogo será contra a Argentina, no próximo dia 29, uma quinta-feira, às 21h30, em uma das semifinais. A outra será entre Chile e Costa Rica.

Este será o primeiro desafio de Pia Sundhage no novo cargo, que foi contratada para o lugar de Osvaldo Alvarez, o Vadão, e o primeiro da seleção feminina depois da disputa do Mundial. Na França, o Brasil caiu nas oitavas de final para a anfitriã com uma derrota por 2 a 1 na prorrogação. Antes, na fase de grupos, havia derrotado Jamaica e Itália e perdido para a Austrália.

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A competição amistosa terá quatro jogos que serão disputados em rodadas duplas. As duas semifinais serão no próximo dia 29 e as partidas restantes - final e disputa do terceiro lugar - acontecerão em 1.º de setembro, um domingo. O torneio será realizado na primeira data Fifa após o Mundial, entre 26 de agosto a 3 de setembro.

A convocação da seleção para a disputa destes amistosos serão no próximo dia 20, às 15 horas, no auditório da CBF, no Rio de Janeiro. Após o anúncio da lista, Pia Sundhage dará entrevista coletiva. A competição servirá como primeiro teste da nova técnica visando os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, no Japão.

Confira a tabela do torneio amistoso no estádio do Pacaembu:

Quinta-feira (29/08)

19 horas - Costa Rica x Chile

21h30 - Brasil x Argentina

Domingo (01/09)

10h30 - Disputa do terceiro Lugar

13 horas - Final

A sueca Pia Sundhage, nova treinadora da seleção brasileira de futebol feminino, já tem seu primeiro compromisso no comando do time verde e amarelo. A treinadora, bi-campeã olímpica com a seleção norte-americana, prepara o Brasil para a disputa do Torneio Uber Internacional Feminino de Seleções, que acontece no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, entre 29 de agosto e 1º de setembro. Além do Brasil, o torneio terá a participação das seleções da Argentina, do Chile e da Costa Rica.

Disputado em rodada dupla, o torneio começa dia 29, às 19h, com o jogo Costa Rica x Chile. Às 21h, o Brasil enfrenta a Argentina. As seleções perdedoras disputam o terceiro e quarto lugar às 10h30 do dia 1º e, às 13h, tem a final.

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Este é a primeira competição na qual a seleção brasileira atua desde a eliminação na Copa do Mundo da França. Pia Sundhage assinou contrato de dois anos com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e deve utilizar o Torneio Uber Internacional Feminino de Seleções como início da preparação do Brasil para as Olimpíadas de Tóquio.

Os jogos serão transmitidos pela TV fechada no canal SporTV.

Quem quiser prestigiar de perto o torneio pode adquirir ingressos pelo www.tstickets.com.br. As entradas custam a partir de R$ 20 (arquibancada) e R$ 24 (numeradas), com 50% de desconto na meia-entrada. Na compra via internet, há o acréscimo de uma taxa de conveniência de 10%. Nas bilheterias do Pacaembu, os ingressos serão vendidos na semana do torneio.

A sueca Pia Sundhage foi apresentada nesta terça (30) como nova técnica da seleção brasileira de futebol feminino. Após uma saudação inicial do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, ela recebeu a camisa da comissão técnica do time brasileiro e concedeu uma entrevista coletiva.

Logo no início da entrevista a treinadora falou do sentimento de assumir o Brasil: “Estou muito orgulhosa e feliz por olhar ao meu redor e sentir futebol. E eu adoro isto. Acompanhei a seleção na Copa do Mundo. Estou assumindo um excelente time. Eu fico muito empolgada em ver o Brasil”.

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Além disso, ela comparou o momento que vive agora com o que encontrou em 2008 ao chegar à seleção feminina dos Estados Unidos: “Amo futebol, amo desafios. Foi uma situação parecida nos EUA. Eles nunca tinham tido uma técnica estrangeira antes. É uma situação parecida. Esse tipo de desafio é algo do qual me orgulho muito, e que me orgulho de fazer novamente, e de dar o próximo passo para a seleção brasileira”.

Sonho Olímpico

Tendo a disputa dos Jogos Olímpicos de 2020 como primeiro grande desafio, a treinadora sueca falou que a medalha de ouro é uma possibilidade, mas para alcançá-la é necessário “trabalhar muito”. E o maior desafio nesta tarefa é fazer algumas mudanças: “A seleção brasileira precisa mudar. Mas não acho que precisa ser uma mudança muito radical. Pois, se isto acontecer, vamos perder a confiança. Cheguei aqui para equilibrar essa situação. Para fazer uma mudança que faça diferença”.

No decorrer da entrevista a treinadora deixou claro que o Brasil pode crescer muito se conseguir incorporar ao seu estilo de jogo a atitude da seleção dos Estados Unidos e a organização do time da Suécia, características que considera valiosas.

Relação com Marta

Pia também foi questionada sobre sua futura relação com a atacante Marta, principal jogadora da seleção brasileira. “Pretendo ser bem respeitosa. Ela tem o coração no futebol muito intenso. Vou tratá-la com respeito. Não sei que posição vai assumir em campo, pois é cedo demais para falar. É preciso primeiro ganhar o respeito dela e criar uma relação. Mas diria que não é só a Marta, mas o time inteiro. Podemos terestrelas no Brasil, nos EUA e na Suécia. Porém, no final das contas é a equipe inteira que conta. Tentamos fazer com que cada uma dê o melhor de si. E acho que Marta sabe disso”, afirmou a técnica.

Currículo vencedor

A técnica sueca de 59 anos de idade chega ao comando da seleção brasileira com um currículo muito vencedor. Já recebeu o prêmio de melhor técnica do mundo de 2012. Já conquistou dois títulos dos Jogos Olímpicos comandando a seleção dos Estados Unidos, em Pequim (2008), e em Londres (2012). E levou uma prata com a equipe da Suécia, no Brasil (2016).

Antes de assumir a seleção brasileira a treinadora estava trabalhando com a seleção sub-17 da Suécia.

Anunciada na semana passada como nova técnica da seleção brasileira feminina, a sueca Pia Sundhage já está no País e será apresentada na tarde desta terça-feira. Ela será recebida pelo presidente da CBF, Rogério Caboclo, e concederá entrevista coletiva a partir das 15 horas.

Bicampeã olímpica e medalhista de prata nos Jogos do Rio-2016, em conquistas no comando dos Estados Unidos, Pia terá como primeiro grande desafio preparar a seleção para a Olimpíada de Tóquio, no próximo ano. Mas, acostumada a trabalhos de longo prazo, a sueca terá como principal meta reformular a seleção brasileira.

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Pia estava passando férias na zona rural da Suécia, mas ainda na semana passada publicou um vídeo se mostrando ansiosa para comandar o Brasil. "Estou motivada para treinar no país do futebol. Para alcançar a melhor performance, juntos. Vamos, Brasil", comentou a nova treinadora da seleção em vídeo enviado para a CBF TV.

A aproximação da treinador com a seleção aconteceu no primeiro semestre deste ano, quando Pia esteve no Brasil a convite da CBF para um seminário sobre a modalidade. Ela respondeu perguntas sobre a seleção e abriu a possibilidade de estar no cargo.

Pia Sundhage esteve nas últimas três finais olímpicas: duas medalhas de ouro e uma de prata. Seu trabalho a transformou em uma referência mundial. Na tarde desta quarta-feira (24), a CBF conclui a negociação e ela assume a partir de agora o desafio de comandar a Seleção Brasileira Feminina.

Bicampeã olímpica com os Estados Unidos, a treinadora de 59 anos estava à frente do desenvolvimento da base da Seleção Sueca e aceitou a proposta para escrever novos capítulos de sua vitoriosa história no País do Futebol. CBF e Pia firmaram um compromisso inicial de dois anos, com possibilidade de renovação por igual período.

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– A escolha da Pia reflete a nova dimensão que vamos imprimir ao futebol feminino no Brasil. A partir da sua chegada, desenvolveremos um planejamento totalmente integrado entre a Seleção Principal e a base, equilibrando objetivos de curto prazo, como Tóquio 2020, com a renovação contínua dos nossos talentos. Pia reúne a experiência e o talento perfeitos para isso. É uma enorme alegria termos essa lenda do futebol feminino no nosso time. Na busca permanente por inovação e excelência, teremos pela primeira vez, uma treinadora estrangeira comandando a Seleção Brasileira Feminina - afirmou o presidente da CBF, Rogério Caboclo.

Mais sobre a treinadora

Pouca gente conhece tanto o futebol feminino como Pia Sundhage. Nova técnica da Seleção Brasileira, a sueca começou sua trajetória na modalidade quando tinha apenas 17 anos. Em 1977, deu início à sua carreira como atacante no futebol sueco.

Dotada de boa técnica e um preciso poder de finalização, Sundhage foi uma das expoentes do futebol feminino. Com a camisa da Suécia, disputou a primeira Copa do Mundo da FIFA, em 1991. Também jogou a Copa de 1995 e as Olimpíadas de Atlanta, em 1996. Nestas três competições, marcou cinco gols em 13 partidas.

Ao todo, foram 144 jogos e 71 gols pela Suécia. Foi campeã da primeira edição da Euro Feminina, em 1985, e ficou com o vice dois anos depois. Depois de disputar a primeira edição dos Jogos Olímpicos da história do futebol feminino, Pia encerrou a carreira como jogadora e começou sua trajetória como técnica.

Após trabalhos como assistente, Sundhage teve a primeira oportunidade como técnica no Boston Breakers, dos Estados Unidos. Mas foi no futebol de seleções que ela mais brilhou. Antes de assumir o time dos Estados Unidos, Pia trabalhou como assistente da China na Copa do Mundo de 2007. Foi justamente naquele Mundial, em função de uma derrota por 4 a 0 para a Seleção Brasileira na semifinal, que a sueca recebeu a chance de comandar as norte-americanas.

Com os EUA, foi bicampeã olímpica, em 2008 e 2012, e vice-campeã da Copa do Mundo, em 2011. No ano em que conquistou os Jogos Olímpicos de Londres 2012, Pia foi eleita como a melhor treinadora de futebol feminino pela FIFA.

Depois desta passagem vitoriosa pela seleção dos Estados Unidos, ela aceitou um desafio e tanto: comandar a Suécia. O primeiro objetivo era a Euro de 2013, disputada em casa. A campanha parou na semifinal. Pia comandou a Suécia na Copa do Mundo do Canadá, em 2015, e surpreendeu o mundo ao eliminar Estados Unidos e Brasil (nos pênaltis) nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a Suécia ficou com a prata. A última competição de Pia Sundhage no comando da seleção sueca foi na Euro de 2017, quando as escandinavas ficaram nas quartas de final. Pia Sundhage deixou o comando da Suécia depois da Euro.

Na edição deste ano do evento Somos Futebol – Semana de Evolução do Futebol Brasileiro, na sede da CBF, Pia destacou a importância da paixão que o esporte desperta em meninas e meninos em todo o mundo. Ela falou sobre a motivação para superar as barreiras até conquistar um espaço relevante no futebol.

– Adultos e crianças querem jogar futebol. Não importa se é menina ou menino. Você tentará ser muito bom. Só pensa nisso, não importa o gênero. É a mesma coisa como técnica. Para fazer isso, ao olhar a história, você vê que precisa ter vontade, ter paixão e amar o jogo. Às vezes é injusto porque existem alguns obstáculos a mais para as mulheres dentro de um ambiente masculino como o futebol. Mas, se você tem força de vontade e paixão, juntando esses dois elementos, pode fazer a diferença.

Perfil da treinadora

Nome: Pia Morror Sundhage
Nacionalidade: Suécia
Idade: 59 anos
Principais trabalhos como treinadora: Hammarby (Suécia), Boston Breakers (EUA), Kollbotn (Noruega), KIF Orebro (Suécia), China (assistente), Estados Unidos, Suécia e Suécia Sub-17
Títulos: Jogos Olímpicos de 2008 e 2012
Eleita a Melhor Treinadora de Futebol Feminino pela FIFA (2012)

Do site da CBF

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