Tópicos | Pnad Contínua

O Brasil registrou 3,97 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 94 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em novembro, um recuo de 2,3%. Em um ano, 754 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 16,0%.

##RECOMENDA##

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

O trimestre encerrado em fevereiro de 2023 mostrou uma abertura de 21 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2022. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, 2,217 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

##RECOMENDA##

O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 36,812 milhões no trimestre até fevereiro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 12,960 milhões, 349 mil a menos que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2022, foram criadas 678 mil vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria perdeu 301 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,197 milhões. O resultado significa 155 mil pessoas a menos atuando nessa condição em relação a um ano antes.

O número de empregadores encolheu em 206 mil em um trimestre. Em relação a fevereiro de 2022, o total de empregadores é 57 mil superior.

O País teve um recuo de 86 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,778 milhões de pessoas. Esse contingente é 114 mil pessoas maior que no ano anterior.

O setor público teve 529 mil ocupados a menos no trimestre terminado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. Na comparação com o trimestre até fevereiro de 2022, foram abertas 395 mil vagas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 8,2% e 8,9%, com mediana de 8,7%.

##RECOMENDA##

Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,2%. No trimestre móvel até janeiro, a taxa de desocupação estava em 8,4%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.853 no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado representa alta de 7,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 275,457 bilhões no trimestre encerrado em fevereiro, uma alta de 11,4% ante igual período do ano passado, de acordo com o IBGE.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,1% no trimestre encerrado em novembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou levemente acima da mediana de 8,0% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast (intervalo de 7,8% e 8,4%).

##RECOMENDA##

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,6%. No trimestre encerrado em outubro de 2022, a taxa de desocupação estava em 8,3%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 272,99 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa alta de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 2.787 bilhões no trimestre até novembro, alta de 7,1% ante igual período do ano anterior, de acordo com o IBGE.

A qualidade das consultas médicas oferecidas a crianças de menos de 13 anos no Brasil está abaixo do recomendável. A conclusão é da Pesquisa Nacional por Amostragem (PNAD) Contínua: Atenção Primária à Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na manhã desta quarta-feira, 21.

A pesquisa apresenta um novo indicador, o PCATool, que avalia os atributos das consultas na atenção primária. A escala vai de 0 a 10. Um escore acima de 6,6 indica que os serviços atendem com qualidade. Para o Brasil, o escore geral obtido no ano passado foi 5,7, bem abaixo do padrão mínimo de qualidade preconizado.

##RECOMENDA##

Nenhum Estado atingiu um escore igual ou superior a 6,6. As Unidades da Federação com os maiores escores são: Mato Grosso (6,4), Distrito Federal (6,1), Santa Catarina (6,1), Rio Grande do Sul (6,0) e Paraná (6,0).

O módulo Atenção Primária à Saúde da PNAD Contínua 2022 incorporou ainda outro indicador inédito para a avaliação dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), o Net Promoter Score (NPS). Esse escore já é usado no serviço privado e avalia não apenas a consulta médica (como o PCATool), mas para qualquer tipo de contato com uma Unidade Básica de Saúde ou Unidade de Saúde da Família.

Em 2022, 31,5 milhões de crianças menores de 13 anos (82,9% do total dessa faixa etária) utilizaram algum serviço da Atenção Primária à Saúde nos 12 meses anteriores à entrevista, o que evidencia o alcance do SUS. Seus responsáveis atribuíram notas de 0 a 10 a esse atendimento. Os tipos de atendimentos investigados incluíram o acesso a qualquer profissional de saúde para realização de consultas, exames, vacinação, nebulização, entre outros.

Um quinto dos entrevistados (19,4%) atribuiu nota de 0 a 6 ao atendimento, indicando que o serviço prestado não foi considerado satisfatório. No entanto, outros 33% deram notas 7 e 8 ao atendimento; e 47,6%, notas 9 e 10.

"De forma geral, os pais ou cuidadores avaliaram positivamente o atendimento, mas as notas indicam que o serviço está na zona de aperfeiçoamento; ou seja, carece ainda de melhorias", afirmou a pesquisadora Adriana Beringuy, responsável pela pesquisa. Ela lembra a influência da covid-19 nos serviços de saúde, que pode ter tido impacto negativo nos atendimentos.

Os cuidadores das crianças relataram que os principais motivos para o atendimento foram: consulta de rotina (revisão, check-up, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento), 39,1%; problemas respiratórios ou de garganta (gripe, sinusite, amidalite, faringite, asma, bronquite etc.), 30,9%; e outros motivos (febre, diarreia, vômito ou outros problemas gastrointestinais; acidentes, fratura, lesão, machucado; alergias e outros), 30,0%.

No perfil sociodemográfico das crianças menores de 13 anos que realizaram mais de uma consulta médica com o mesmo profissional nos últimos 12 meses em unidade de saúde da Atenção Primária à Saúde no SUS (4,1 milhões de crianças), há um equilíbrio entre o sexo masculino (51,1%) e o feminino (48,9%). A distribuição etária apresentou diferenças mais significantes: crianças com até 6 anos (61,3%) e de 7 a 12 anos (38,7%).

A cor ou raça da criança informada por seu responsável foi predominantemente preta ou parda (59,7%), seguida da branca (39,4%), apresentando diferenças regionais onde o maior porcentual de crianças pretas ou pardas se concentrava nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Já o de crianças brancas estava concentrado nas Regiões Sudeste e Sul.

As dificuldades enfrentadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para concluir os trabalhos do Censo Demográfico 2022 fizeram o órgão adiar ao menos três divulgações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), que retrata a situação do mercado de trabalho no País.

As datas das três próximas divulgações do levantamento foram postergados em até um mês cada uma.

##RECOMENDA##

"Em virtude da criação de uma força-tarefa que está utilizando a estrutura de coleta das Superintendências Estaduais para a coleta do Censo Demográfico 2022, houve extensão do prazo de fechamento do banco de dados das entrevistas", justificou o IBGE, em nota.

A divulgação da Pnad Contínua mensal referente ao trimestre móvel encerrado em novembro foi adiada de 28 de dezembro de 2022 para 19 de janeiro de 2023.

A edição mensal referente ao trimestre móvel terminado em dezembro foi transferida de 31 de janeiro de 2023 para 28 de fevereiro.

Já a divulgação da Pnad Contínua trimestral, que traz os dados regionais do mercado de trabalho referentes ao quarto trimestre de 2022, passou de 15 de fevereiro para 28 de fevereiro do ano que vem.

O IBGE informou na semana passada que precisaria prorrogar novamente a coleta do Censo Demográfico 2022, diante da dificuldade de contratação de recenseadores.

Com novos atrasos em campo, o prazo foi estendido de dezembro até, no mínimo, o fim de janeiro. O trabalho de levantamento de informações, que teve início em 1º de agosto, estava previsto inicialmente para se estender apenas até o fim de outubro.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,3% no trimestre móvel terminado em outubro, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quarta-feira (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da mediana de 8,5% das expectativas na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de 8,4% e 8,7%.

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,1%. No terceiro trimestre, encerrado em setembro, a taxa de desocupação estava em 8,7%.

##RECOMENDA##

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.754 no trimestre móvel encerrado em outubro. O resultado representa alta de 4,7% em relação a igual trimestre móvel de 2021. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 269,5 bilhões no período de agosto a outubro, alta de 11,5% ante igual período do ano passado.

No terceiro trimestre de 2022, o País tinha 2,575 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 3,678 milhões.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

##RECOMENDA##

No terceiro trimestre, 1,103 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos.

Outros 4,208 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano.

Um total de 1,573 milhão de brasileiros tentava uma vaga de emprego há menos de um mês.

O País registrou uma taxa de informalidade de 39,4% no mercado de trabalho no trimestre até setembro de 2022. Havia 39,145 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

Em um trimestre, 142 mil pessoas deixaram de atuar como trabalhadores informais. A geração de vagas no período totalizou 1,000 milhão, ou seja, foi composta por ocupações formais.

##RECOMENDA##

"A expansão da ocupação veio fundamentalmente da formalidade", afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. "De fato, se observa um crescimento de parcelas da formalidade."

A queda na informalidade em um trimestre foi de 0,4%, variação considerada estatisticamente não significativa, ou seja, dentro da margem de erro da pesquisa. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais cresceu 3,8%, 1,436 milhão de pessoas a mais atuando nessa condição.

A pesquisadora disse que a geração de vagas com carteira assinada no setor privado e a abertura de postos de trabalho no setor público contribuem para o aumento da formalidade no mercado de trabalho.

O setor privado abriu 482 vagas com carteira assinada em apenas um trimestre. O setor público absorveu 291 mil trabalhadores, alcançando um recorde de 12,156 milhões de ocupados.

Adriana Beringuy lembra que o setor público vinha de perdas de trabalhadores na área de educação, "bastante afetada durante a pandemia".

Segundo ela, diante de um represamento na demanda, houve recentemente uma recomposição da estrutura necessária para oferecer saúde e educação públicas. No entanto, houve elevação nas contratações também de funcionários para a administração pública em si, além de admissões temporárias de recenseadores pelo IBGE, para atuarem na coleta do Censo Demográfico 2022. "Então o IBGE está dando sua contribuição no processo de expansão da ocupação", disse a pesquisadora. "São milhares de pessoas envolvidas (no Censo), mexeu no indicador sim."

O vínculo que mais cresceu no setor público foi o que trabalho sem carteira assinada, porém também não estatutário.

"Ele (recenseador) não é estatutário nem é celetista, ele tem um enquadramento específico, tem lei específica que determina a forma da contratação", explicou Adriana Beringuy.

A geração de vagas por atividades econômicas mostrou 315 mil trabalhadores a mais atuando no setor de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais em apenas um trimestre. O segmento abrange também a educação e saúde privadas. "O que ajuda bastante no crescimento da formalidade é esse movimento da administração pública, saúde e educação. Tanto a parte pública quanto o setor privado para saúde e educação", acrescentou.

Carteira assinada

Segundo IBGE, o trimestre encerrado em setembro de 2022 mostrou uma abertura de 482 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em junho. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 2,757 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 36,265 milhões no trimestre até setembro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram um recorde de 13,212 milhões, 169 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até setembro de 2021, foram criadas 1,521 milhão de vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria perdeu 30 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,684 milhões. O resultado significa 223 mil pessoas a mais atuando nessa condição em relação a um ano antes.

O número de empregadores aumentou em 115 mil em um trimestre. Em relação a setembro de 2021, o total de empregadores é 550 mil superior.

O País teve um aumento de 33 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,889 milhões de pessoas. Esse contingente é 532 mil pessoas maior que no ano anterior.

O setor público teve 291 mil ocupados a mais no trimestre terminado em setembro ante o trimestre encerrado em junho. Na comparação com o trimestre até setembro de 2021, foram abertas 989 mil vagas. O setor público somou um recorde de 12,156 milhões de trabalhadores no trimestre até setembro.

No trimestre terminado em setembro, faltou trabalho para 23,426 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 21,2% no trimestre até junho para 20,1% no trimestre até setembro.

##RECOMENDA##

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até setembro de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 26,5%.

A população subutilizada caiu 5,3% ante o trimestre até junho, 1,310 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até setembro de 2021, houve um recuo de 23,8%, menos 7,317 milhões de pessoas.

Subocupação por insuficiência de horas trabalhadas

A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 6,2% no trimestre até setembro de 2022, ante 6,7% no trimestre até junho, segundo o IBGE.

Em todo o Brasil, há 6,194 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Na passagem do trimestre até junho para o trimestre até setembro, houve um recuo de 375 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 1,577 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,7% no trimestre encerrado em setembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou em linha com a mediana (8,7%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 8,5% e 8,8%.

##RECOMENDA##

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,6%. No trimestre encerrado em agosto de 2022, a taxa de desocupação estava em 8,9%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.737 no trimestre encerrado em setembro. O resultado representa alta de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 266,731 bilhões no trimestre até setembro, alta de 9,9% ante igual período do ano anterior, de acordo com o IBGE.

O mercado de trabalho mostrou uma redução no número de trabalhadores ocupados no País por dois meses seguidos, quase meio milhão de vagas a menos no período, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) obtidos pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram mensalizados e dessazonalizados por pesquisadores do Ipea. Os resultados mostram que a população ocupada passou de 100,439 milhões em junho para 99,982 milhões em julho, descendo a 99,947 milhões em agosto. Em dois meses, a queda no número de vagas foi de 0,5%, 492 mil postos de trabalho a menos.

##RECOMENDA##

A população desocupada também caiu, passando de 9,903 milhões em junho para 9,690 milhões em julho, descendo novamente a 9,251 milhões em agosto. O total de pessoas em busca de emprego diminuiu 6,6% em dois meses, 652 mil desempregados a menos.

O que cresceu foi a inatividade, um aumento de 2% em agosto em relação a junho, 1,289 milhão de pessoas a mais nessa situação. A população inativa aumentou de 63,063 milhões em junho para 63,681 milhões em julho, alcançando 64,352 milhões em agosto.

Na série livre de influências sazonais, a taxa de desemprego recuou pela 15ª vez consecutiva, saindo de 9,0% em junho para 8,8% em julho, caindo a 8,5% em agosto de 2022, o menor patamar desde julho de 2015.

"A queda da desocupação foi explicada, nos últimos dois meses, por uma retração da taxa de participação na margem, pois a população ocupada e o nível da ocupação não apresentaram crescimento nesse período", observaram os pesquisadores do Ipea Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Hecksher, na Carta de Conjuntura publicada pelo instituto neste mês.

A taxa de participação, que mostra a proporção de pessoas em idade de trabalhar que efetivamente participam do mercado de trabalho, diminuiu de 63,7% em junho para 63,4% em julho e 62,9% em agosto.

O nível da ocupação, que mostra a fatia de pessoas ocupadas entre a população com idade para trabalhar, caiu de 58% em junho para 57,7% em julho e 57,6% em agosto, na série mensalizada com ajuste sazonal.

A perda de fôlego no mercado de trabalho coincide com o enfraquecimento da atividade econômica registrado em agosto tanto pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) quanto pelo Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV). Ambos os indicadores antecipam os rumos do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, apurado pelo IBGE.

O IBC-Br caiu 1,13% em agosto ante julho. Já o Monitor do PIB da FGV apontou uma retração de 0,8% em agosto ante julho.

"É um padrão que já era esperado", lembrou Rodolpho Tobler, responsável pelo Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). "Pode ser o início dessa desaceleração do mercado de trabalho."

Segundo ele, a previsão era que a geração de vagas no mercado de trabalho arrefecesse acompanhando a desaceleração da atividade econômica projetada para o segundo semestre, mas, principalmente para o ano que vem, em meio a um cenário de impacto defasado da política monetária, de juros elevados para conter a inflação.

"É esperado que agora comece a ficar um pouco mais estável, com estabilização da taxa de desemprego até o ano que vem. Mas, na virada para 2023, pode ter até um aumento na taxa de desemprego. Claro que nada perto do que teve durante a pandemia", ponderou Tobler.

Tobler lembra que tanto o varejo quanto a indústria dão sinais de desaquecimento, o que contribui para o mercado de trabalho "ficar um pouco de lado".

A Tendências Consultoria Integrada corrobora a expectativa de um mercado de trabalho mais estável no médio prazo: a projeção para a taxa de desemprego média de 2022 é de 9,4%, sucedida em 2023 por uma taxa média praticamente no mesmo patamar, aos 9,3%.

"De modo geral, agora, com esse arrefecimento da atividade econômica no segundo semestre de 2022 e ao longo de 2023, a gente deve ver uma forte desaceleração no crescimento da população ocupada pela Pnad na margem e a geração de vagas formais pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados)", previu o economista Lucas Assis, analista da Tendências Consultoria Integrada. "Então esse cenário de impactos cumulativos da política monetária doméstica e esse esgotamento do impulso gerado pela normalização do consumo de serviços presenciais, e também pela redução significativa de parte dos estímulos fiscais, deve limitar o mercado de trabalho", acrescentou.

O levantamento do Ipea desconta influências sazonais depois que as séries trimestrais da Pnad Contínua sobre contingente de ocupados, desempregados e inativos são mensalizadas, portanto, não há uma relação contábil exata entre elas.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,9% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou igual mediana (8,9%) das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 8,7% e 9,1%.

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua foi de 13,1%. No trimestre encerrado em julho de 2022, a taxa de desocupação estava em 9,1%.

##RECOMENDA##

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.713 no trimestre encerrado em agosto. O resultado representa queda de 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 263,549 bilhões no trimestre até agosto, alta de 7,7% ante igual período do ano anterior, de acordo com o IBGE.

Em 2021, 84,7% (ou 155,7 milhões) de pessoas de 10 anos ou mais, na população brasileira de 183,9 milhões, acessaram a internet. Esse percentual vem crescendo desde 2016, quando 66,1% da população nessa faixa etária tinham utilizado a rede, passando para 79,5%, em 2019, e 84,7% no ano passado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) 2021, divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

##RECOMENDA##

Em 2021, os resultados desse índice de pessoas que acessaram a internet no Norte (76,3%) e no Nordeste (78,1%) permaneceram inferiores aos alcançados nas demais regiões, apesar de o aumento, entre 2019 e 2021, ter sido maior nessas grandes regiões (6,3 pontos percentuais e 8,1 pontos percentuais, respectivamente).

No país, 85,6% das mulheres usaram a internet no ano passado, um pouco acima do percentual apresentado pelos homens (83,7%).

Estudantes

Em 2021, o percentual de pessoas que acessou a internet foi de 90,3% no grupo dos estudantes, ao passo que entre não estudantes o índice foi de 83,2%. Em relação ao ano anterior, houve aumento nos dois grupos, sobretudo entre não estudantes (5,8 p.p.).

“Quando se considera a rede de ensino, observam-se importantes diferenças no uso da internet pelos estudantes. Enquanto 98,2% dos alunos da rede privada utilizaram a internet em 2021, o percentual entre os da rede pública de ensino foi de 87%”, diz o IBGE.

Segundo a pesquisa, as diferenças regionais no uso da internet são mais marcadas entre os estudantes da rede pública. Assim, enquanto no Norte e no Nordeste os índices dessa parcela que utilizou a internet foiram de 73,2% e 83,2%, respectivamente, nas demais grandes regiões variou de 91% a 92,2%.

Quando são considerados apenas os alunos da rede de ensino privada, o percentual de uso da internet ficou acima de 96% em todas as grandes regiões, alcançando praticamente a totalidade dos alunos no Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste.

Grupos etários

Em 2021, o percentual de pessoas que acessou a internet no grupo de 10 a 13 anos foi de 82,2%. O índice cresceu sucessivamente nos grupos etários subsequentes e alcançou quase 95% no grupo de 25 a 29 anos, passando depois a cair até atingir 57,5% no grupo de 60 anos ou mais.

De acordo com o IBGE, ainda que venha crescendo em todos os grupos etários, o aumento foi mais acelerado nas idades mais elevadas, o que pode ter sido propiciado pela evolução nas facilidades para o uso dessa tecnologia e sua disseminação no cotidiano. Nesse sentido, o aumento do percentual de pessoas que utilizaram a internet, entre 2019 e 2021, foi maior nos grupos etários de 50 a 59 anos e de 60 anos ou mais de idade (aumentos de 8,9 pontos percentuais e 12,7 pp, respectivamente).

A analista do IBGE Flávia Vinhaes observa que o aumento do uso da internet pelos que têm 60 anos ou mais se deu muito em função do isolamento social causado pela pandemia de covid-19, que obrigou os mais idosos a se familiarizar com a tecnologia para pedir comida e remédios em casa, manter contato com familiares e acessar serviços bancários.

Celular

Em 2021, na população de 10 anos ou mais de idade que usou a internet, o meio de acesso indicado pelo maior número de pessoas foi o telefone celular (98,8%), seguido, em menor medida, pela televisão (45,1%), o microcomputador (41,9%) e o tablet (9,3%).

O mesmo cenário foi observado em relação ao domicílio. Entre 2019 e 2021, houve aumento do uso da televisão para acessar a internet (12,9 pp) e redução do uso do microcomputador (4,3 pp) e do tablet (1,6 pp). A pesquisadora do IBGE destaca que foi a primeira vez que a televisão superou o computador como meio de acesso à internet.

“Considerando a condição de estudante, observou-se maior uso do microcomputador (51,7%), da televisão (49,4%) e do tablet (12,3%) para acessar a internet entre estudantes em 2021. Esses percentuais para não estudantes ficaram em 39,2%, 43,9% e 8,4%, respectivamente. O telefone móvel celular era usado por quase a totalidade tanto de estudantes quanto de não estudantes (97,9% e 99%, nessa ordem)”, diz a pesquisa.

O levantamento identificou que o grupo de estudantes não é homogêneo. Quando são separados por rede de ensino, há diferenças significativas no uso do computador, da televisão e do tablet para acessar a internet. Em 2021, enquanto 80,4% dos estudantes da rede privada acessavam a internet pelo computador, esse percentual era de apenas 38,3% entre os estudantes da rede pública.

O uso da televisão para entrar na internet ocorria para 64,6% dos estudantes da rede privada, sendo esse índice uma vez e meia o observado entre estudantes da rede pública (42,2%). No uso do tablet, a diferença chega a quase três vezes. O celular foi o principal equipamento utilizado para acessar a internet pelos estudantes tanto na rede pública (97,6%) quanto na privada (98,6%).

O índice de pessoas que usaram a rede para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail, que era a finalidade mais frequente até 2019, ficou em 94,9% no ano passado.

Segundo o IBGE, conversar por chamadas de voz ou vídeo (95,7%) se tornou a finalidade mais informada em 2021, proporção que vem aumentando desde 2016, assim como a de pessoas que utilizaram a internet para assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (89,1%). Por outro lado, o percentual que acessou a internet com a finalidade de enviar e receber e-mail, que vinha se reduzindo a cada ano, manteve-se em 62% no ano passado.

No país, em 2021, 15,3% das pessoas de 10 anos ou mais de idade não utilizaram a internet. Os dois motivos mais apontados por esse contingente, formado por 28,2 milhões de pessoas, foram não saber usar a internet (42,2%) e falta de interesse em acessar a rede (27,7%). Os dois motivos seguintes foram de razão econômica e representaram, em conjunto, 20,2%: 14% disseram que o serviço de internet era caro e 6,2% afirmaram que o equipamento eletrônico necessário era caro. O fato de o serviço de acesso não estar disponível nos locais que as pessoas costumavam frequentar ficou em 5,3%.

Em 2021, 155,2 milhões de pessoas de 10 anos ou mais de idade tinham telefone celular para uso pessoal, o que correspondia a 84,4% da população dessa faixa etária, percentual maior que o estimado para 2019 (81,4%). Porém, segundo o IBGE, havia grande discrepância entre os percentuais conforme a situação do domicílio. Enquanto 87,1% das pessoas que viviam em área urbana tinham celular para uso pessoal, esse índice era de 67,6% entre as pessoas da área rural.

De acordo com os pesquisadores, o acesso à internet por meio da telefonia móvel celular é um recurso de comunicação e de obtenção de informação que vem sendo visto cada vez mais no cotidiano de número crescente de pessoas.

De 2019 para 2021, na população de 10 anos ou mais de idade que tinha celular para uso pessoal, a parcela que tinha acesso à internet por meio desse aparelho aumentou de 91,7% para 94,8%. Na área rural, esse percentual cresceu de 80,7% para 89,1%, mas sendo ainda menor que o da área urbana, que aumentou de 93% para 95,5%.

O comércio e a administração pública puxaram a abertura de vagas no trimestre encerrado em julho, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem do trimestre terminado em abril para o trimestre encerrado em julho houve geração de vagas em todas as atividades: comércio (692 mil ocupados a mais), indústria (189 mil), construção (123 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (148 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (648 mil), serviços domésticos (49 mil), outros serviços (66 mil ocupados), alojamento e alimentação (115 mil), transporte (108 mil) e agricultura (53 mil).

##RECOMENDA##

Em relação ao patamar de um ano antes, a única atividade com perda foi a agricultura, que demitiu 162 mil trabalhadores.

Os demais setores contrataram: administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,123 milhão de trabalhadores a mais), construção (516 mil), comércio (2,238 milhões), alojamento e alimentação (894 mil), serviços domésticos (711 mil), indústria (966 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (426 mil), transporte (430 mil) e outros serviços (913 mil).

No segundo trimestre de 2022, o País tinha 2,985 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 4,212 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente que tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais respondia por 29,6% do total de 10,080 milhões de desempregados existentes no segundo trimestre deste ano. Houve melhora em relação ao primeiro trimestre, quando essa população totalizava 3,463 milhões de pessoas, ou seja, 478 mil pessoas a menos nessa situação.

##RECOMENDA##

Outros 1,227 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 12,2% do total de desocupados. Esse contingente diminuiu em 319 mil pessoas ante o primeiro trimestre do ano.

Mais 4,287 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 42,5% do total de desempregados, 592 mil pessoas a menos que no trimestre anterior.

Um total de 1,581 milhão de brasileiros tentavam uma vaga há menos de um mês, 15,7% dos desempregados, 479 mil pessoas a menos nessa situação ante o trimestre anterior.

No trimestre terminado em maio, faltou trabalho para 25,401 milhões de pessoas no País, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 23,5% no trimestre até fevereiro para 21,8% no trimestre até maio.

##RECOMENDA##

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até maio de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,2%. A população subutilizada caiu 6,8% ante o trimestre até fevereiro, 1,849 milhão de pessoas a menos.

Em relação ao trimestre até maio de 2021, houve um recuo de 23,8%, menos 7,945 milhões de pessoas.

O Brasil registrou 4,347 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em maio, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado significa 377 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, um recuo de 8,0%. Em um ano, 1,271 milhão de pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 22,6%.

##RECOMENDA##

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta quinta-feira (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou menor do que a mediana de 10,2% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast e do que o piso (9,9%). O teto era de 10,6%.

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,7%. No trimestre encerrado em abril de 2022, a taxa de desocupação estava em 10,5%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.613 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa queda de 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

##RECOMENDA##

Já a massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 249,849 bilhões no trimestre até maio, alta de 3,0% ante igual período do ano anterior, de acordo com o IBGE.

A agricultura foi o único setor que registrou fechamento de vagas no trimestre encerrado em abril, com 148 mil demissões em relação ao trimestre terminado em janeiro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem do trimestre terminado em janeiro para o trimestre encerrado em abril houve geração de vagas nas atividades: comércio (32 mil ocupados), indústria (128 mil), construção (74 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (110 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (251 mil), serviços domésticos (151 mil), outros serviços (233 mil ocupados), alojamento e alimentação (72 mil) e transporte (152 mil).

##RECOMENDA##

"Em outros serviços, o segmento de embelezamento teve expansão bastante importante. Também se destaca transporte, correio e armazenagem, e, dentro do grupo grande de administração pública, saúde e educação, a gente destaca a parte da educação. A gente sabe que é tanto a educação pública quanto a privada (gerando vagas)", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em relação ao patamar de um ano antes, houve ganhos em todas as atividades. A agricultura admitiu 55 mil trabalhadores, e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 562 mil trabalhadores a mais. A construção contratou 940 mil, o comércio absorveu 2,227 milhões. Alojamento e alimentação abriu 1,202 milhão de vagas, e serviços domésticos ganharam 1,076 milhão de trabalhadores.

A indústria contratou 1,076 milhão de funcionários, enquanto o setor de informação, comunicação e atividades financeiras absorveu 446 mil. Transporte ganhou 525 mil vagas, e outros serviços admitiram 903 mil pessoas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando