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A Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) deve decidir ainda este ano sobre a incorporação da vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Leandro Pinheiro Safatle, a comissão deve convocar reunião extraordinária até o final de dezembro para a tomada de decisão.

Nesta quinta-feira (7), o ministério abriu consulta pública sobre o tema. Considerando o cenário epidemiológico, a Conitec já recomendou a incorporação do imunizante inicialmente para localidades e públicos prioritários a serem definidos pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Essa definição deve considerar regiões de maior incidência e faixas etárias de maior risco para agravamento da doença.

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“Esse processo tem sido célere no Ministério da Saúde, e esse é um ponto importante a ser enfatizado porque ele faz parte dessa estratégia de buscar tecnologias que, de fato, atendam a um desafio de saúde como esse”, explicou o secretário.

“É um rito regulatório rápido. Vai haver uma consulta pública agora e vai ser mais rápida. De 10 dias. O processo vai estar pronto para tomada de decisão rapidamente”, completou.

Preço e doses

A recomendação de incorporação feita pela comissão está condicionada a uma proposta de redução de preço pela fabricante. Apesar do desconto inicialmente oferecido, o valor por dose, de R$ 170, ainda é classificado como alto pelo governo federal. “Nesse preço, o valor é duas vezes maior que as vacinas mais caras incluídas no programa”, avaliou o ministério em nota.

A demanda para avaliação da tecnologia foi submetida pela empresa japonesa Takeda Pharma, fabricante da Qdenga. Nos dados avaliados pela comissão, foi verificada eficácia geral na redução da hospitalização em 84% dos casos de dengue.

“Para propor uma estratégia nacional, o Ministério da Saúde questionou o quantitativo de doses que poderia ser fornecido ao SUS. De acordo com o laboratório, poderão ser entregues 8,5 milhões no primeiro ano e um total acumulado de 50 milhões em 5 anos, o que impõe restrições no público a ser atendido”, informou o ministério.

 

O Ministério da Saúde passou nesta quarta (4) a recomendar a aplicação de dose de reforço da vacina contra Covid-19 para todas as crianças entre 5 e 11 anos. O intervalo entre a segunda dose e a complementar deve ser de ao menos quatro meses.

A imunização complementar nessa faixa deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer, mesmo em crianças que receberam primeira e segunda doses da Coronavac (que é aplicada em pequenos a partir dos 3 anos).

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A recomendação foi baseada em pesquisas que mostraram o aumento dos níveis de anticorpos após o reforço. "No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após a dose de reforço. Em outro estudo, o reforço da vacina da Pfizer se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária", disse a pasta em nota.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia liberado a dose de reforço da Pfizer para crianças a partir dos 5 anos no início de dezembro. Adolescentes de 12 a 17 anos se tornaram elegíveis para a vacina complementar em maio do ano passado, com publicação de nota técnica da Saúde.

Calendário

O Ministério da Saúde aprovou também uma resolução para incorporar a vacinação contra a Covid-19 ao calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A ideia é aplicar doses de reforço anuais em todos os mesmos grupos prioritários para a gripe, como idosos, profissionais da saúde e imunocomprometidos.

A decisão da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização prevê a utilização da vacina bivalente desenvolvida pela Pfizer com eficácia comprovada contra a variante Ômicron original e a cepa BA1 do coronavírus.

O imunizante foi aprovado em novembro pela Anvisa e o primeiro lote, com quantidade suficiente para 1,4 milhão de aplicações, chegou ao Brasil no início de dezembro.

"Até o momento, a efetividade da vacina ainda protege contra doenças graves, mas precisamos fazer essa proteção contra os grupos prioritários", afirma Ethel Maciel, recém-nomeada secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, ao Estadão. Ela explica ainda que o Ministério da Saúde continua a monitorar o surgimento de novas cepas da Covid-19 e fará qualquer alteração que se torne necessária.

Na última sexta-feira (30) a pasta fechou um contrato complementar com a farmacêutica Pfizer que prevê a entrega de 50 milhões de doses adicionais das vacinas contra a Covid-19.

Ao todo, foram encomendadas 150 milhões de doses da farmacêutica, das quais 69 milhões serão entregues até o fim do segundo trimestre deste ano.

Grupos

Os grupos considerados prioritários na vacinação contra a gripe e que devem se repetir na dose de reforço anual para o coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, são aqueles compostos de crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas, profissionais da saúde, além de pessoas de povos indígenas.

Entre os prioritários, aparecem ainda as pessoas com 60 anos ou mais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, além da população e funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Instituto Butantan divulgou ter entregue na sexta-feira (25) o primeiro lote de vacinas contra a gripe para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) deste ano. Ao todo, foram 2 milhões de doses.

O imunizante que será distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2022 protegerá contra o subtipo Darwin, do H3N2, relacionado ao surto de Influenza no fim do ano passado, o H1N1 e a cepa B.

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Segundo a instituição, o primeiro lote foi enviado antes do prazo máximo, previsto para março, "após os dados obtidos sobre as novas cepas serem enviados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)".

A campanha nacional contará com 80 milhões de doses de vacina contra o vírus da Influenza, das quais metade será entregue até o fim do próximo mês e o restante até o fim de abril, de acordo com o Butantan.

Anualmente, o imunizante é modificado com base nos três subtipos que mais circularam no Hemisfério Sul no ano anterior.

Depois de percorrer nove municípios da Zona da Mata e do Litoral Sul, as equipes do programa Vacina Mais Pernambuco chegam a Região Metropolitana do Recife (RMR). Desta segunda-feira (31) até o dia 13 de fevereiro, a iniciativa vai percorrer a Ilha de Itamaracá em busca de pessoas que precisam tomar alguma dose da vacina contra a Covid-19.

De acordo com análise realizada pelo Programa Estadual de Imunização (PNI-PE) até a última quarta-feira (26), a Ilha já havia imunizado 69,7% da sua população com a primeira dose, 54,1% já está com o esquema completo (dose única ou segunda dose) e 9% com o reforço.

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A superintendente de Imunizações da SES-PE, Ana Catarina de Melo, afirmou que as equipes também devem percorrer os pontos de difícil acesso dos municípios para encontrar pessoas que ainda não iniciaram seus esquemas vacinais ou precisam atualizar alguma dose da vacina.

"Contamos com o apoio da população para aderir a essa campanha, que busca proteger os pernambucanos de todas as áreas contra a Covid-19, evitando bolsões de suscetíveis, casos graves da doença e óbitos. A variante Ômicron tem mostrado um alto grau de transmissibilidade e a vacina é a única forma de conseguirmos uma proteção mais eficaz contra o vírus", reforça.

Escolha das cidades

Para elencar os municípios a receberem os profissionais, foram feitas análises dos sistemas de informações de vacinados e também mapeados os locais com situação epidemiológica de risco ou com maior número de indivíduos não vacinados. Todo esse trabalho vem sendo realizado pela equipe técnica do PNI-PE em parceria com a Geres de abrangência e os municípios beneficiados, além da Opas/OMS.

Nas ações, além dos vacinadores, há registradores equipados com tablets para alimentar de imediato as informações no sistema oficial que agrega os dados de vacinados do País.

Balanço do Vacina Mais 

Desde 15 de dezembro de 2021, até o dia 29 de janeiro deste ano, as equipes do Vacina Mais Pernambuco já aplicaram 14.292 doses de vacinas. Foram 1.612 primeiras doses, 3.739 segundas doses e 8.940 doses de reforço, além de 1 dose adicional (terceira dose) para pessoa imunossuprimida. Foram beneficiadas pessoas dos municípios de Água Preta, Catende, Escada, Gameleira, Joaquim Nabuco, Quipapá, Ribeirão, São Benedito do Sul e São José da Coroa Grande, todos na Zona da Mata e Litoral Sul e que integram a III Gerência Regional de Saúde (Geres).

A iniciativa é do Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), com apoio dos municípios atendidos.

Com informações da assessoria. Fotos: Miva Filho/ Arquivo SES-PE

O Ministério da Saúde informou  nesta segunda-feira (27) que a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 deve começar em janeiro de 2022. Em nota, a pasta declarou que a recomendação é para inclusão da faixa etária no Plano Nacional de Imunização. 

Segundo o ministério, a posição favorável à vacinação poderá ser formalizada no dia 5 de janeiro, após o fim do prazo da consulta pública aberta para tratar da questão, se a recomendação for mantida. 

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“A recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão das crianças de 5 a 11 anos na Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), conforme posicionamento oficial da pasta declarado em consulta pública no dia 23 de dezembro e reforçado pelo ministro da Saúde em manifestações públicas”, diz a nota. 

No dia 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech em crianças com idade de 5 a 11 anos. 

Em seguida, partidos de oposição recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obrigar a inclusão imediata da faixa etária no programa de imunização. Ao analisar a petição, o ministro Ricardo Lewandowski determinou que o governo se manifeste até 5 de janeiro sobre a ação. 

Médicos a favor da vacinação

Em nota, a Associação Médica Brasileira (AMB) defendeu a vacinação de crianças. Segundo a entidade, a autorização da Anvisa segue os mesmos critérios de segurança e eficácia para as demais faixas etárias. Além disso, a medida reduz a transmissão do vírus. 

“Enfatizamos que crianças podem também serem acometidas pela Síndrome Inflamatória Multissistêmica associada ao SARS-Cov-2; desenvolverem sequelas e covid longa. Portanto, a vacinação é essencial para reduzir/evitar sofrimento, hospitalizações e mortes”, declarou a AMB. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira (23), em Brasília, que o governo já tem contrato com a Pfizer para disponibilizar vacinas para as crianças caso a decisão seja aplicar o imunizante na faixa etária de 5 a 11 anos.

“Qualquer que seja o cenário, quero assegurar que o Ministério da Saúde tem o contrato com a farmacêutica Pfizer/Biontech para fornecer a dose da vacina para todas as faixas etárias incluídas no Programa Nacional de Imunização. Isso quer dizer, se a faixa etária de 5 a 11 for incluída, automaticamente nós teremos essas doses”, assegurou o ministro, na portaria do Ministério da Saúde.

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O Ministério da Saúde deve abrir hoje consulta pública que coletará manifestações da sociedade civil sobre a vacinação contra a Covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos. A vacina da Pfizer para essa faixa etária foi autorizada recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

No último dia 18, Queiroga afirmou que a decisão do governo sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos será tomada no dia 5 de janeiro, após audiência e consulta públicas.

Decisão é validada

Nesta quinta-feira, o ministro disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) validou a decisão de governo de colocar o assunto em consulta pública. “Já foi validado no Supremo Tribuna Federal, pela decisão de sua excelência o ministro Ricardo Lewandowski, o procedimento administrativo sugerido pelo Ministério da Saúde”, disse.

No último dia 20, Lewandowski ampliou para 5 de janeiro o prazo para que o governo se manifeste sobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no plano de vacinação contra a Covid-19. Inicialmente, o governo teria 48 horas para se manifestar, mas teve o prazo ampliado após recurso da Advocacia-Geral da União (AGU).

Queiroga citou ainda que não há necessidade de urgência na decisão devido ao menor número de mortes de crianças. “Há uma queda sustentada de número de casos e os óbitos de crianças estão em patamar que não implica em decisões emergenciais. Isso favorece que o ministério possar tomar uma decisão baseada na evidência científica, na questão da eficácia e da efetividade”, assegurou.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega nesta sexta-feira (19) ao Ministério da Saúde um lote com 3 milhões de doses da AstraZeneca, vacina contra a covid-19. 

Esta é a segunda entrega que a Fiocruz faz para o Programa Nacional de Imunizações (PNI). Na última quarta-feira (17), a fundação enviou um lote de 2,5 milhões doses ao programa. 

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Com esta entrega de hoje, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) já destinou 135,7 milhões de doses ao PNI.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou nesta sexta-feira (29) para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, 2,7 milhões de doses da vacina AstraZeneca contra a covid-19. Com essa entrega, a Fiocruz chegou ao total semanal recorde de 7,2 milhões de doses disponibilizadas ao PNI. Na terça-feira (26), a fundação já tinha liberado 4,5 milhões de doses.

Com as entregas desta semana, a Fiocruz atingiu um total de 121 milhões de doses fornecidas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Além do que já foi entregue, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) já está com mais 14 milhões de doses prontas, aguardando a conclusão dos procedimentos de controle de qualidade, e 1,3 milhão em processo de produção.

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IFA

A fundação vai receber ainda mais dois lotes do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) nesta sexta-feira e outros três no domingo (31), para continuar a produzir a vacina. Com isso, chegará a nove o total de lotes recebidos em outubro, o que permitirá a produção de 48 milhões de doses da vacina.

A chegada recorde de IFA em outubro é resultado de um processo de negociação da Fiocruz junto à AstraZeneca para a aceleração do recebimento do insumo, que é a base para a fabricação da vacina.

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega hoje (26) ao Ministério da Saúde mais 4,5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. O imunizante é produzido no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocuz).

Em um acordo com a biofarmacêutica AstraZeneca, a Fiocruz produz, no Brasil, a vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Universidade de Oxford.

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A distribuição para os estados, seguindo os critérios do Programa Nacional de Imunizações (PNI), é feita pelo Ministério da Saúde (MS). Segundo a Fiocruz, novas doses serão entregues até o fim da semana.

A Fundação já entregou 118,3 milhões de doses para a vacinação contra a Covid-19.

Nesta terça-feira (19), Pernambuco recebeu mais 236.250 doses de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer. Os imunizantes desembarcaram no Aeroporto Internacional do Recife e já estão na sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), na Zona Norte do Recife. 

As doses, recebidas em 38 volumes, serão direcionadas para novos esquemas vacinais de adolescentes e para aplicação de doses de reforço em trabalhadores da saúde e idosos com mais de 60 anos que completaram o esquema vacinal há pelo menos seis meses, além de pacientes imunossuprimidos, a partir de 28 dias após a segunda dose. 

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O envio às Gerências Regionais de Saúde (Geres) acontecerá após a reunião de pactuação com os municípios, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), marcada para a manhã da próxima quinta-feira (21)

Desde o início da campanha, em janeiro deste ano, Pernambuco já recebeu 13.890.600 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 4.707.170 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 4.527.900 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, declarou, nesta quinta-feira (7) que Pernambuco está prestes a atingir a marca de 50% da população totalmente imunizada. No entanto, um número ainda preocupa o governo no controle da pandemia. Segundo ele, quase meio milhão de pessoas ainda não tomaram a segunda dose.

“São 254 mil pessoas que tomaram AstraZeneca, que receberam a primeira dose há mais de 90 dias; 95 mil que tomaram a CoronaVac, que tem segunda aplicação em 28 dias; e 135 mil que tomaram a Pfizer, ou seja, [que tem a segunda dose em] 60 dias”, explicou.

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Para estes casos, o secretário defendeu a busca ativa por parte dos municípios pernambucanos, além de também fazer um apelo para que toda a população se engaje no movimento de defesa da vacinação.

“Nós precisamos de uma mobilização da sociedade, de todas as pessoas que exercem um papel de liderança, seja na área da saúde, seja na área do comércio, na área empresarial, para gente superar a pandemia só com o esforço coletivo”, alertou André Longo, que destacou que a vacinação é a única forma de “voltarmos a viver uma vida normal, sem risco de contaminação pelo vírus”.

Metade da população acima de 12 anos vacinada

Até novembro deste ano, ainda segundo André Longo, o Estado planeja ter 90% da população considerada elegível, vacinada.

“Nesta quinta-feira, vamos alcançar a marca de 50% da população acima dos 12 anos com ciclo de vacinação completo. São mais de 3,8 milhões de pessoas. Até o final deste mês, já teremos oferecido as duas doses da vacina para todos os adultos acima dos 18 anos”, disse.

Crianças

Ainda não existem vacinas aprovadas no Brasil para o público abaixo de 12 anos. Apesar disso, o médico pediatra Eduardo Jorge, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), espera que isso ocorra logo.

“O grupo [0 a 11 anos] pode ser imunizado em breve, assim que os estudos forem concluídos, a depender das orientações do Ministério da Saúde, responsável pelo Plano Nacional de Imunização (PNI)”.

A comissão que acompanha as ações de enfrentamento à pandemia deve discutir a vacinação de adolescentes, retirados do Plano Nacional de Imunização pelo Governo Federal.

O senador Esperidião Amim (PP-SC) apresentou requerimento para realização de audiência sobre o tema. Ele quer ouvir, além do ministério, representantes das secretarias estaduais e municipais de Saúde.

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O Supremo Tribunal Federal determinou que os estados e municípios podem decidir manter a vacinação desse público.

*Da Agência Senado

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebeu na manhã de hoje (30) mais um carregamento do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) usado para a a fabricação da vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19.

A remessa chegou às 5h50 da manhã ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e foi levada para a fábrica do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). 

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A Fiocruz calcula que o IFA recebido hoje poderá ser usado para produzir 4,7 milhões de doses da vacina. Apesar disso, as instalações de Bio-Manguinhos devem continuar operando abaixo de sua capacidade total, já que a disponibilidade do insumo é menor que a capacidade produtiva do instituto.

Desde o início do ano, a fundação já entregou 91,9 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Foram entregues 4 milhões de doses importadas da Índia e 87,9 milhões produzidas em Bio-Manguinhos.

Mais 4 milhões de doses da vacina do Butantan contra a Covid-19 foram entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) na manhã desta segunda-feira (23). Com o novo lote, o Governo de São Paulo e o Instituto Butantan chegam à marca de 78,8 milhões de imunizantes fornecidos ao Ministério da Saúde para vacinação de brasileiros.

O total de liberações já feitas representa 78% das 100 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde para a vacinação de brasileiros em todo país.

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A entrega de hoje faz parte da leva de vacinas fabricadas com o lote recorde de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) entregue pela farmacêutica chinesa Sinovac ao Butantan no dia 13 de julho. Na ocasião, chegou ao instituto um total de 12 mil litros da matéria-prima usada para a fabricação dos imunizantes.

A matéria-prima foi envasada no complexo fabril do instiututo, na zona oeste da cidade de São Paulo, e passou por etapas como embalagem, rotulagem e controle de qualidade das doses.

As vacinas liberadas nesta manhã fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, com 54 milhões de doses. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio. As entregas foram iniciadas em 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega nesta sexta-feira (20) ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), mais 3,9 milhões de doses da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca. O imunizante é produzido no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Do total de doses, 308 mil são destinadas ao Rio de Janeiro e as demais serão distribuídas aos demais estados pelo Ministério da Saúde, de acordo com a Fiocruz.

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Com a remessa de hoje, a Fiocruz atinge a marca de 88,4 milhões de doses entregues ao PNI, das quais 84,4 milhões foram produzidas em Bio-Manguinhos e 4 milhões importadas do Instituto Serum, que fica na Índia.

A Comissão Temporária da Covid-19 (CTCOVID-19) discutiu, em audiência pública nesta segunda-feira (9), o projeto (PL 948/2021) que trata da aquisição e distribuição de vacinas por empresas. Os participantes da audiência não chegaram a um consenso sobre a proposta.

A proposta acaba com a necessidade de aguardar a vacinação de grupos prioritários para dar início à aplicação nos funcionários da empresa que comprar vacinas. O senador Wellington Fagundes (PL-MT), relator da comissão, defende a manutenção da vacinação exclusivamente pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

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Já o senador Styvensson Valentim (Podemos-RN), vice-presidente do colegiado, acredita que é uma forma de desafogar o SUS.

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 *Da Agência Senado

 

O senador Humberto Costa (PT-PE) oficiou o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) para que investigue a informação de que servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foram vacinados secretamente, em prejuízo do Plano Nacional de Imunizações (PNI). Na avaliação de Humberto, vacinação secreta de centenas de servidores da Abin é um “privilégio inaceitável”.

“É uma clara forma de trapacear a legislação vigente e rasgar o PNI. Enquanto as pessoas comuns sofrem para ter o direito até de agendar sua vacinação, há um rol secreto de servidores sendo vacinados na frente de cidadãos com comorbidades, de grávidas, de mais idade. É algo gritante, que fere todos os princípios que regem a administração pública”, afirmou o senador, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado e membro da CPI da Covid.

Humberto pediu ao MP junto ao TCU, ao MPF e à DPU que abram procedimento de ação civil pública, "na qual se defenda a reparação dos imensos danos morais coletivos havidos no processo de 'vacinação secreta', contra todos os agentes que agiram ou se omitiram na guarida do bem público saúde, mormente pelo assomado e grave contexto da pandemia da Covid-19".

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*Com a assessoria de imprensa

O vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), acompanhou na manhã desta quarta-feira (21) a entrega de mais 1,5 milhão de doses da Coronavac, vacina contra Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Com o novo lote, o governo paulista já totaliza 57,649 milhões de doses da vacina entregues ao Ministério da Saúde.

Em entrevista coletiva, Garcia disse que o ritmo de vacinação no Estado está "acelerado" e os índices de internação, casos e óbitos continuam em queda. Diante do cenário, o vice-governador avalia que "a pandemia está perdendo força por causa da vacinação, mas não significa que a população deve abaixar a guarda". Segundo ele, na próxima semana, deve ser anunciada ou a prorrogação da Fase Emergencial no Estado, que se estende até 31 de julho, ou a manutenção das regras sanitárias. "A expectativa é a de não ter que ampliar as restrições, pelo contrário, de ter estudos de avaliar as flexibilizações já colocadas pelo Plano São Paulo", declarou.

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O secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, ponderou que, apesar dos casos registrados no Estado pela variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, São Paulo utiliza um sistema de amostragem aleatória para identificar a disseminação dos casos decorrentes pelas cepas. "Não tenho dúvida de que toda essa estratégia de prevenção mais essa estratégia de identificação eventual de cepas garantirá a proteção dos brasileiros no Estado", afirmou o secretário.

De acordo com Gorinchteyn, foram identificadas 642 mil pessoas que não tomaram a segunda dose dos imunizantes no Estado. O secretário, então, reforçou o pedido para que as pessoas recorram à segunda dose. "Para que haja proteção, deve ter as duas doses nos prazos que são estabelecidos pela própria ciência", afirmou.

Doses extras da Coronavac

Garcia ainda comentou que o Instituto Butantan pretende continuar a oferecer as vacinas contra a Covid-19 a Estados e países da América Latina, após finalizar o contrato de entrega de 100 milhões de vacinas ao Ministério da Saúde. Segundo ele, "vários governadores e prefeitos demonstraram interesse e há grande expectativa de que o Butantan vai continuar sendo fundamental na produção de vacina".

O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou que, de concreto, apenas o Espírito Santo e o Ceará demonstraram interesse para a compra de doses extras do imunizante. A expectativa, conforme aponta, é que no início de setembro, outros Estados e países latino-americanos façam contato com o instituto.

Amparada por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, recusou-se de assumir o compromisso de dizer a verdade na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado. Fantinato depõe ao colegiado nesta quinta-feira (8).

Durante a declaração inicial, ela ressaltou seu currículo acadêmico, com especialização em eventos adversos pós-vacina e trabalho de campo em todas as regiões do país. Em seguida, resumiu seu trabalho no serviço público, no Paraná e em Brasília, onde mora desde 2014, estando à frente do Programa Nacional de Imunizações (PNI) desde outubro de 2019.

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"Por que o maior programa de vacinação do mundo teve dificuldade em executar o seu papel? Faltou para o PNI quantitativo suficiente para a execução rápida de uma campanha. Há que se considerar que o PNI, estando sob qualquer coordenação, não consegue fazer uma campanha exitosa sem vacinas e sem comunicação. Mesmo assim, me esforcei ao máximo para manter a comunicação alinhada com os estados", disse. 

"Trabalhei incansavelmente 24 horas por dia, sete dias por semana, para vacinar a população brasileira. Para um programa de vacinação ter sucesso é simples: é necessário ter vacinação e é necessário ter campanha publicitária efetiva. Infelizmente, eu não tive nenhum dos dois", emendou Francieli.

Ao responder a primeira pergunta do relator Renan Calheiros (MDB-AL), Francieli informou que deixou o cargo por questões pessoais. Ela disse que vem trabalhando desde 2019 na coordenação do PNI e, com a politização do assunto, decidiu seguir seus planos pessoais. Segundo a servidora, essa politização a trouxe a condição de investigada sem mesmo sem ter sido ouvida.

Francieli chegou a reclamar da politização feita pelo líder da nação colocando em dúvida a segurança da vacinação. 

"Quando temos todas as evidências favoráveis mostrando a eficácia, qualquer pessoa que fale contrário vai trazer dúvidas à população. Então, há necessidade de se ter uma comunicação única, seja de qualquer cidadão, de qualquer escalão", frisou.

Questionada pelo relator se teria sofrido sabotagem da alta direção do Ministério da Saúde ou do governo federal, Francieli afirmou que não tem elementos para afirmar esse fato.

"Pensando em uma campanha de vacinação, eu precisava de doses suficientes e campanha publicitária. Só que eu não tenho elementos, porque eu não tive interferência direta", afirmou.

*Com a Agência Senado 

A CPI da Pandemia no Senado ouve, nesta quinta-feira (8), a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato. O pedido para a audiência da servidora partiu do senador Otto Alencar (PSD-BA), que apresentou a informação de que ela teria editado nota técnica destinada aos Estados, recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência.

Além da convocação para o depoimento, os sigilos bancário e telemático de Francieli Fantinato também já foram quebrados pela CPI, que aprovou requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) com essa finalidade.

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Acompanhe o depoimento:

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Expectativa

Em entrevista concedida antes de iniciar a sessão da CPI da Covid, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) afirmou que a depoente desta quinta-feira pode prestar esclarecimentos sobre os protocolos usados pelo Ministério da Saúde para vacinação e, em geral, para combate à Covid.

"A presença dela nos dará informações relevantes e suficientes que vão nos ajudar no esclarecimento específico que acabou ceifando a vida de mulheres brasileiras", afirmou a senadora, referindo-se às orientações do Programa Nacional de Imunizações sobre a vacinação de gestantes. 

Vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse ter convicção de que Francieli Fantinato vai colaborar com os trabalhos da CPI.

"Todos os depoentes que vierem à comissão parlamentar de inquérito para colaborar podem ficar absolutamente tranquilos. [É] só cumprir o compromisso e falar", disse.

*Da Agência Senado

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