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Michael Gerald Tyson, mais conhecido como Mike Tyson, é um dos lutadores de boxe mais conhecidos de todos os tempos, assim como uma das principais personalidades esportivas da história. Atualmente, aos 56 anos, Mike passou de momentos no estrelato nos ringues até à falência, no início dos anos 2000. Posteriormente, Tyson reergueu-se com negócios relacionados à cannabis medicinal.

Nascido no Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, no dia 30 de junho de 1966, Mike Tyson teve um desenvolvimento precoce e, com 12 anos de idade, já apresentava uma estrutura física robusta. Nesta mesma idade, o ex-atleta conheceu o Boxe, após ser internado em um reformatório para jovens delinquentes. Aos 13 anos, Tyson já havia sido preso mais de 30 vezes.

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Na matéria de hoje, conheça mais curiosidades e fatos sobre a vida de Mike Tyson, confira:

1 - Aos 20 anos, já era o mais jovem campeão da história da categoria dos pesos pesados. Sua comemoração foi derramar champanhe sobre o túmulo de Cus (ex-treinador).

2 - O gancho de esquerda dessa máquina de bater já causou um impacto de 120 quilos, contra 90 quilos de Muhammad Ali e 85 quilos do brasileiro Maguila.

3 - Sua primeira derrota foi para James “Buster” Douglas, no dia 11 de fevereiro de 1990, em Tóquio, Japão. Tyson caiu a 1 minuto e 22 segundos do fim do 10º assalto. Nas casas de apostas, a zebra estava cotada em 42 dólares para cada dólar apostado.

4 - Em 28 de junho de 1997, Tyson foi desclassificado de uma luta ao arrancar a mordidas um pedaço da orelha do lutador Evander Holyfield.

5 -  Em 2003, Tyson se viu obrigado a decretar falência; suas dívidas acumulavam 40 milhões de dólares.  Um feito difícil de se imaginar para alguém que, no auge da carreira, possuía um patrimônio avaliado em 300 milhões de dólares.

6 - Tyson encerrou sua carreira em 12 de junho de 2005, depois de ser derrotado pelo irlandês Kevin. Seu currículo contava com 50 vitórias (44 nocautes) e cinco derrotas.

7 - Durante passagem pelo Brasil, em 2005, o lutador agrediu um cinegrafista na boate paulistana “Lovestory“. Na delegacia, com a ajuda de um intérprete, Tyson contou sua versão dos acontecimentos e foi liberado.

 

Como você vem acompanhando, Simaria arrumou uma grande polêmica para chamar de sua e está cada vez mais se complicando com algumas declarações sobre a sua vida pessoal e profissional, ao lado de sua irmã, Simone.

E Cláudia Leitte resolveu meter o bedelho nessa história toda e mostrou em suas redes sociais que apoia as irmãs. Lembrando que elas trabalharam juntas durante o The Voice Brasil, da Rede Globo e são super amigas. Em uma foto postada nos Stories ao lado da dupla sertaneja, Claudinha escreveu:

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"Elas são duas irmãs! Dois talentos! Duas mulheres! Duas mães! Duas pessoas! Há dois corações sangrando diante de uma multidão. Não são personagens. Entre os espectadores de uma novela imaginária da vida dos famosos, que a internet criou, e admiradores, fãs, eu tô aqui para dizer que amo vocês e quero que os meus fãs entendam o quão importante é no mínimo respeitar o outro! Não é natural brincar com a dor de ninguém! Que Deus esteja cuidando de ambas agora mesmo, em nome de Jesus", postou.

Lembrando que Simaria até está afastada dos palcos após toda a polêmica e alegou estar com problemas de saúde.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu se pronunciar sobre as mais recentes declarações interpretadas como apologias ao nazismo. Em uma série de tuítes, Bolsonaro repudiou o nazismo "de forma irrestrita e permanente" e pediu "mais juízo e responsabilidade", mas disse que o comunismo também deve ser combatido.

Embora não explicite, a postagem do presidente se refere a dois episódios. Ao lado do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), o influenciador digital Monark foi demitido do Flow Podcast após defender, na última segunda-feira, a criação de um partido nazista no Brasil. Ele disse que estava bêbado. A Procuradoria-Geral da República (PRG) já abriu investigação sobre os dois. Nessa quarta, o jornalista e ex-BBB Adrilles Jorge foi desligado da Jovem Pan após um gesto associado a Hitler. O Senado fará amanhã uma sessão de homenagem às vítimas do Holocausto.

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"A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade", publicou Bolsonaro no Twitter.

De acordo com Bolsonaro, é preciso seriedade ao abordar o tema para evitar qualquer banalização. "Que o momento seja de reflexão, de amadurecimento, a respeito de qual ambiente queremos criar para o Brasil. Tenhamos todos mais juízo e responsabilidade. Precisamos continuar trabalhando pelo futuro de nossa nação", seguiu o presidente.

O chefe do Executivo, porém, afirmou que outras ideologias que pregam "divisão de pessoas" também devem ser "combatidas por nossas leis". "Como o comunismo", escreveu.

Ele ainda reiterou seu apoio ao povo judeu. "Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo."

Bolsonaro também escreveu na rede social que o Brasil é acolhedor e, por isso, "nunca terá solo fértil para o totalitarismo". "Quem deseja o contrário está do lado errado", publicou. Com fins políticos, o governo federal defende que o País passa por um momento de corrosão das liberdades individuais com a atuação de governadores, prefeitos e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no combate à pandemia.

Veja a nota de Bolsonaro na íntegra:

"A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade.

É de nosso desejo, inclusive, que outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis.

O fato de uma ideologia repugnante como a nazista ter destruído milhões de vidas exige que tenhamos extrema responsabilidade e seriedade na hora de tratar do tema, não deixando espaço para a calúnia, a difamação e a sua banalização. Não se combate uma injustiça com injustiças.

Importante lembrar que existem ainda aqueles que, na busca implacável pelo poder, banalizam essa página triste da história da humanidade e instrumentalizam a sensibilidade humana para praticar exatamente aquilo que dizem combater, assassinando reputações e destruindo pessoas.

Assim, reitero todo nosso apoio ao povo judeu, que hoje sofre não só com as cicatrizes deixadas pela história, mas também com o desrespeito daqueles que banalizam um assunto tão grave, rotulando tudo e todos na ânsia de conquistar ainda mais poder e controle sobre as pessoas.

Tenho muito orgulho de ser o presidente que mais aproximou o nosso país dos judeus, seja intensificando as relações bilaterais com Israel, seja apoiando iniciativas importantes, como a Aliança Internacional de Memória do Holocausto (IHRA), na qual ingressamos em meu governo.

E a quem realmente insiste em defender a divisão de pessoas por raça/etnia, o controle total pelo Estado, a violação de liberdades, que são premissas do nazismo; bem como a quem, num desrespeito cruel ao povo judeu, banaliza um fato grave para promoção política, fica a lição:

Somos um povo maravilhoso, acolhedor. Repito: em uma família brasileira há mais diversidade do que em qualquer nação no mundo. O Brasil nunca terá solo fértil para o totalitarismo porque o amor pela liberdade corre em nossas veias. Quem deseja o contrário está do lado errado.

Que o momento seja de reflexão, de amadurecimento, a respeito de qual ambiente queremos criar para o Brasil. Tenhamos todos mais juízo e responsabilidade. Precisamos continuar trabalhando pelo futuro de nossa nação.

Boa Noite a Todos!

PR Jair Messias Bolsonaro".

Nesta quinta-feira (2), a Comissão de Edução aprovou a convocação do minstro da Educação, Milton Ribeiro, para esclarecimentos sobre as recentes declarações acerca da inclusão de estudantes com deficiência em escolas regulares e acesso à universidades. O autor do requerimento foi o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), vice-presidente do Senado.

A audiência está prevista para 16 de setembro. Em agosto, o responsável pela pasta, durante participação no programa 'Sem Censura, da TV Brasil, afirmou que crianças com deficiência "atrapalhavam" os demais alunos quando colocados na mesma sala de aula.

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“O que é inclusivismo? A criança com deficiência é colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia, ela atrapalhava”, disse na época. A colocação de Ribeiro repercutiu negativamente e causou reação de políticos como o senador Romário. Os dois chegarma a discutir em uma rede social.

Outra fala do ministro da Educação também é motivo da convocação por parte da Comissão. No início do mês passado, ele declarou, também ao 'Sem Censura, que o acesso à universidade deveria ser "para poucos". "Tem muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande", disse na ocasião. No Recife, Milton Ribeiro ressaltou que as falas foram tiradas do contexto.

Na última semana, um dos fatos que mais repercutiram nos veículos de comunicação do mundo todo foi o caso do Governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, que recebeu acusações comprovadas de assédio sexual contra mulheres, o que culminou na renúncia ao cargo,  poupando a Assembleia Estadual de um possível processo de impeachment. Por conta disto, o LeiaJá separou uma lista com os cinco casos  polêmicos, envolvendo políticos e acusações sobre assédio sexual. Confira:

Donald Trump

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (2016 – 2020) já recebeu mais de 20 acusações sobre escândalos sexuais. Um dos relatos mais repercutidos que vieram a público é da ex-modelo Amy Dorris, que alegou, em entrevista ao jornal “The Guardian”, que na final do campeonato de US Open, em 5 de setembro de 1997, Trump teria abordado Amy do lado de fora do banheiro da área VIP, em Nova Iorque e teria forçado um beijo, além de passar a mão nas partes íntimas da ex-modelo, que na época tinha 24 anos, enquanto Trump tinha 51. O ex-presidente negou todas as acusações, e chegou a dizer que algumas dessas mulheres não eram “atraentes o suficiente para ele”.

George H. W. Bush

Em novembro de 2017, o ex-presidente George Bush “Pai” (1989 – 1993), recebeu a sexta acusação de assédio sexual. Nesta ocasião, a responsável pela denúncia foi Roslyn Corrigan, que na época tinha 16 anos e afirmou ter recebidos toques inapropriados em seu corpo, no momento em que estava posando para uma foto com o ex-presidente, com 79 anos de idade na época. Em resposta, o porta-voz de Bush informou que o acusado não tinha consciência do que estava fazendo e chegou a pedir desculpas a qualquer pessoa que tivesse ofendido.

Carl Sargeant

Ainda no ano de 2017, o ministro da educação galês, Carl Sargeant (1968 – 2017), recebeu uma série de denúncias envolvendo assédio sexual contra mulheres. Ao ser acusado, Sargeant solicitou uma investigação independente sobre as denúncias, que segundo ele, eram “chocantes e perturbadoras”, e assim foi afastado do cargo, de imediato. Quatro dias depois do ocorrido, o ex-ministro se enforcou e foi encontrado morto em sua própria casa.

Michael Fallon

Ex-ministro da defesa britânica, Michael Fallon, foi acusado de ter cometido assédio sexual em 2002, em um jantar, contra a jornalista Julia Hartley-Brewer. Segundo a denúncia da vítima, Fallon colocou a mão em seu joelho repentinamente. Mais tarde, pessoas próximas do ex-ministro revelaram ao jornal “The Guardian”, que existe a possibilidade de haver outros casos similares e até mais graves. Por conta disso, Fallon pediu demissão do cargo, afirmando que a decisão aconteceu após estar ciente que seu comportamento não esteve à altura.

Bill Clinton

Este é mais um caso envolvendo um ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton (1993 – 2001). No final de década de 90, enquanto cumpria o segundo mandato, o ex-presidente mantinha relações sexuais com Monica Lewinsky, estagiária na Casa Branca, com 21 anos de idade na época. O caso repercutiu não apenas nos Estados Unidos, como no mundo todo. Por meio de gravações e até um vestido da estagiária, o caso foi confirmado.  Em resposta,  Clinton assumiu “parcialmente” o ocorrido e entrou em um processo de impeachment, que não foi concluído por intervenção do Senado dos Estados Unidos. 

 

 

 

Durante a realização dos Jogos Olímpicos em Tóquio, diversas situações geraram polêmicas e passaram a ser pauta nas redes sociais entre torcedores e espectadores, desde notas questionáveis para os competidores, até decisões por parte dos árbitros da partida consideradas equivocadas, agitando a internet no Brasil.  O LeiaJá separou uma lista com os cinco momentos mais polêmicos ocorridos durante a Olimpíada Tóquio 2020. Confira:

Gabriel Medina x Kanoa Igarashi

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Na última semana, foi realizada a semifinal de surfe masculino entre o brasileiro Gabriel Medina e o japonês Kanoa Igarashi. No início da disputa, Medina conseguiu se destacar e acumulou muitos pontos, fato que pôs Igarashi em uma tarefa difícil: era necessário realizar uma manobra avaliada em 9,1 para reverter o placar. E assim aconteceu. O surfista entrou em uma onda e os juízes pontuaram-na com  9,3. Nas redes sociais, diversos brasileiros que assistiam ao evento consideraram incoerente o valor da nota e passaram a especular sobre uma possível "ajudinha" dos árbitros. Em resposta aos comentários, Igarashi declarou nas redes sociais: “Chora, chora que eu estou feliz”.

Eliminação no Judô

Na mesma semana do episódio com Medina, a atenção voltou-se para a polêmica nas oitavas de final do judô feminino, categoria 70kg. A luta era entre a brasileira Maria Portela e a russa Madina Taimazova, que chegaram a entrar na fase de prorrogação do combate. Conforme as regras do judô, caso um oponente caia parcialmente, o competidor que aplicou o golpe recebe um ponto. Caso o ocorrido aconteça na prorrogação, o golpe é a decisão final para determinar o vencedor. Assim, Portela conseguiu derrubar a oponente, mas o juiz mexicano não considerou o golpe. Após o ocorrido, Portela recebeu uma terceira punição por evitar combate e foi desclassificada.

Expulsão de Douglas Luiz

O futebol também é recheado de momentos polêmicos e passíveis de múltiplas interpretações. Em partida válida pela segunda rodada do futebol masculino, Brasil e Costa do Marfim se enfrentavam e, logo no início do primeiro tempo, em disputa de bola, o volante Douglas Luiz impediu que o jogador adversário tomasse a bola. Nesse momento, o atleta costa-marfinense caiu e Douglas Luiz recebeu cartão amarelo. Após a revisão do lance com o árbitro de vídeo, o juiz interpretou que o cartão vermelho seria a punição adequada,  o jogador brasileiro recebeu a punição e foi expulso. O lance não se tornou mais polêmico porque a partida terminou em 0 a 0.

Sensores do florete na esgrima

O brasileiro Guilherme Toldo também foi protagonista de um episódio polêmico, durante as fases decisivas da disputa florete individual da esgrima. O adversário da vez foi o japonês Toshiya Saito, que se mostrou superior em vários momentos, e até chegou a ficar próximo de marcar 15 pontos contra o brasileiro, o que desclassificaria Guilherme, caso ocorresse. Após avançar sobre o adversário japonês, o atleta brasileiro chegou a questionar o árbitro sobre um possível mal funcionamento do sensor do florete. Não houve explicação a respeito e, com o passar da disputa, Saito conseguiu se classificar e Guilherme foi eliminado.

Medalha de prata no skate

Uma das situações que mais movimentaram as redes sociais foram as conquistas da medalha de prata por Kelvin Hoefler na modalidade masculina de skate, e Rayssa Leal “A Fadinha”, na modalidade feminina. Apesar do posto de segundo colocado, diversos espectadores e torcedores abriram a discussão sobre a pontuação dos competidores que levaram à medalha de ouro, ambos japoneses, que realizaram manobras que não fizeram jus à pontuação final, segundo os torcedores. Nos pontos acumulados, a diferença entre o primeiro e segundo colocado foram mínimas e assim, a polêmica foi gerada, já que a medalha de ouro estava ao alcance dos brasileiros.  

 

 

 

Eles tinham 20 anos, muitos sonhos e vontade de salvar o mundo. No turbilhão após o movimento estudantil de maio de 1968 na França, um pequeno grupo de médicos recém-formados descobre os horrores da guerra civil em Biafra.

"Foi um choque", recorda Bernard Kouchner. "Os feridos chegavam ao nosso hospital à noite, quando os bombardeios cessavam (...) Escolhíamos entre os que podíamos salvar e os que iam morrer. Jamais esquecerei", diz.

A Médicos Sem Fronteiras (MSF) nasceu em 1971 dessa experiência e da vontade de jovens idealistas como ele, que decidiram levar ajuda às populações em terremotos, fomes, epidemias e conflitos.

São cinquenta anos de missões e rebeliões, recompensados com o Prêmio Nobel de 1999 e marcados por rupturas e polêmicas que fazem da MSF hoje uma instituição tão inclassificável quanto essencial.

E uma fantástica aventura humana. "De um sonho fizemos um épico", afirma Xavier Emmanuelli, um dos veteranos da ONG, de 83 anos.

- Caos em Biafra -

O sonho começou com um pesadelo em Biafra.

Em 1968, rebeldes separatistas desta província nigeriana entraram em confronto com o Exército. As bombas matavam civis e o bloqueio das autoridades os levava à fome.

Em Paris, alguns médicos responderam a um pedido de ajuda do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Entre eles Bernard Kouchner, ex-chefe da União de Estudantes Comunistas, e Max Récamier. "Crianças morreram em massa porque o Exército bloqueou os suprimentos", lembra o Dr. Kouchner, de 81 anos.

"Denunciar essa situação era nosso dever como médicos."

Com seu colega Récamier, Kouchner, que mais tarde se tornaria ministro da França, decidiu quebrar o pacto de silêncio assinado com o CICV e expor a realidade do conflito.

"Biafra: Dois médicos prestam testemunho", noticiou o jornal Le Monde em novembro de 1968. A imprensa internacional finalmente se mobilizou e imagens de crianças negras famintas invadiram as telas de televisão. Foi o nascimento do trabalho humanitário moderno.

- "Improvisar" -

O início foi difícil. Quase sem recursos materiais, a ONG recém-criada serviu inicialmente como um grupo de pessoas com boa vontade.

Seu nome passou a ser reconhecido após uma campanha publicitária em 1977. "Crescemos com a mídia e a televisão", resume Xavier Emmanuelli.

As primeiras missões foram marcadas por complicações. Ao desembarcar na Tailândia em 1975, nos campos das vítimas do regime cambojano do Khmer Vermelho, o jovem médico Claude Malhuret rapidamente se desiludiu.

"Foi terrível. Não tínhamos nada. Tínhamos que administrar tudo. Recuperar material, montar acampamento, conseguir remédios, até comida", lembra.

"Quando voltei a Paris, contei tudo. Tratei-os como assassinos, por nos enviarem em uma missão como aquela, sem nada", diz o senador de 71 anos. "Foi um pouco excessivo, mas abalou a todos. Não dava para ficar improvisando", acrescenta.

- "Ruptura" -

A tensão cresceu na direção do MSF. Os médicos que atuaram em Biafra pretendiam continuar como um pequeno grupo e enfrentaram os "novos", dispostos a crescer.

O "barco ara o Vietnã", em 1979, mudou tudo. O então presidente da MSF, Bernard Kouchner, mobilizou a elite intelectual de Paris - começando pelos filósofos Raymond Aron e Jean-Paul Sartre - para fretar um navio encarregado de resgatar no Mar da China os refugiados da ditadura comunista de Hanói.

Os "recém-chegados" à MSF se irritaram com o ativismo e durante uma assembleia-geral, os deixaram em minoria. Kouchner bateu a porta e saiu para fundar a Médicos Do Mundo (MDM).

Quatro décadas depois, as cicatrizes da "ruptura" permanecem abertas. "Uma triste disputa de poder", de acordo com Kouchner, ex-ministro das Relações Exteriores da França (2007-2010).

"Ele teve a coragem e, acima de tudo, a vontade de se tornar alguém importante", critica Xavier Emmanuelli, ex-secretário de Estado da Ação Humanitária. "Isso nos serviu, no início. O pequeno príncipe da mídia. Mas a MSF à maneira de Kouchner era apenas conversa".

"Eles, os velhos, iam ao local para doar o alarme, esperando que os outros os seguissem", afirma também Rony Brauman, que na época era um jovem médico maoísta da ONG.

"Nós, a geração jovem, queríamos ação séria, meios e resultados."

A MSF então entrou na era da profissionalização. "Precisávamos de dinheiro para crescer. Viajei para os Estados Unidos para aprender a arrecadar fundos", lembra Claude Malhuret.

- "French Doctors" -

Apoiado pela independência oferecida pelo financiamento privado, a MSF não hesitou mais em denunciar.

"Seu modelo foi desenvolvido contra o princípio de neutralidade e respeito à soberania dos Estados defendido pelo CICV", analisa o advogado Philippe Ryfman, especialista no setor humanitário. "Eles falam para mobilizar a opinião pública".

Em nome dos direitos humanos, os "esquerdistas" da MSF denunciaram os excessos dos regimes comunistas no Camboja.

E trabalharam em missões clandestinas em meio aos rebeldes afegãos na guerra contra a ocupação soviética. "Fomos os únicos a ver os efeitos da guerra", explica Juliette Fournot, coordenadora das missões da ONG no Afeganistão até 1989.

Todos os dias amputavam crianças e tratavam agricultores queimados. "Prestar testemunho foi muito importante, até hoje os afegãos se lembram de nós", diz.

A ONG causou agitação em 1985 na Etiópia. "Nossos centros de distribuição de alimentos se tornaram uma armadilha", lembra a Dra. Brigitte Vasset.

"Eles serviram às autoridades para identificar os refugiados para transferi-los à força para o sul e despovoar as áreas rebeldes."

Diante da imprensa, Rony Brauman decidiu denunciar o governo etíope. A MSF foi expulsa. "A ajuda tornou-se um instrumento nas mãos de um regime criminoso do qual não queríamos ser cúmplices", justifica.

- Direito de interferência -

Correndo o risco de parecer arrogante, a MSF não hesita mais em denunciar distorções no setor humanitário.

Após a primeira Guerra do Golfo, os curdos do Iraque foram massacrados pelo regime de Saddam Hussein. A MSF foi em seu auxílio e denunciou um massacre.

Em 1991, o Conselho de Segurança da ONU autorizou uma operação militar ocidental para ajudar os deslocados e protegê-los de seu governo, algo nunca visto antes.

Naquela época, o secretário de Estado, Bernard Kouchner, saudava o início de um "direito à interferência humanitária".

A MSF se preocupava e criticava a mistura do humanitário com o militar. A polêmica continuou um ano depois na Somália, cenário de uma guerra civil e uma terrível fome.

Sob o mandato da ONU, as tropas e manutenção da paz dos EUA desembarcam em Mogadíscio para garantir a segurança da distribuição de alimentos.

Diante dessa situação, Rony Brauman denunciou a "armadilha" de uma operação em que soldados "matavam sob a bandeira da ajuda humanitária".

Quando chegou à capital de Ruanda em abril de 1994, Jean-Hervé Bradol foi rapidamente dominado pela escala dos massacres que levou a uma intervenção militar internacional. "Nós nunca tínhamos feito isso".

A denúncia da situação nos campos de refugiados de Ruanda no vizinho Zaire e os excessos das novas autoridades em Kigali custaram à MSF até 1997 as críticas da ONU e de outras ONGs.

- Prêmio Nobel -

A consagração veio com o Prêmio Nobel da Paz em 1999.

A recompensa passou a ser usada para financiar uma campanha de acesso a tratamentos para doenças tropicais e aids, um dos novos setores de ação.

Hoje, a pequena associação cresceu e se tornou gigante. Sob a égide da MSF-International, as 25 seções nacionais empregam 61.000 pessoas, das quais 41.000 estão implantadas em uma centena de operações em cerca de 75 países.

Com um orçamento anual global de 1,6 bilhão de euros (cerca de US $ 1,94 bilhão), 99% de fundos privados, a MSF atua em todas as frentes.

Da luta contra o ebola na África à ajuda aos deslocados pela guerra civil no Iêmen, ao resgate de migrantes no Mediterrâneo e à luta contra a aids na Malásia.

- O chamado MSF -

A ONG comemora 50 anos de sua criação e vê como a ação humanitária se transforma.

Os pedidos de ajuda continuam a aumentar, mas o acesso à população continua a ser negociado em duras discussões com as autoridades e a segurança do pessoal torna-se fundamental devido ao terrorismo jihadista.

"Cada vez mais países são capazes de organizar uma poderosa ajuda de emergência em caso de um desastre natural", diz Mégo Terzian.

"A MSF ainda será útil? Talvez evoluamos para uma fundação que apoiará as organizações locais", acrescenta.

Em todo caso, a ONG continua a despertar vocações. Logo após sua residência, Fanny Taudière, 29, desembarcou em março no sul de Madagascar, cenário de uma fome gigantesca.

"Aqui me sinto útil", confidencia a jovem médica de seu acampamento em Amboasary. "Isso dá sentido, intensidade à vida. Faz vibrar a vida, há encontros incríveis, uma aventura todos os dias, mesmo que haja dias em que nada seja fácil."

A atriz Larissa Manoela fez sucesso ao postar uma sequencia de fotos de biquíni em seu instagram nesse domingo (2). Em pouco mais de duas horas foram quase 500 mil curtidas na postagem. Mas teve quem olhasse a foto mais detalhadamente. Alguns seguidores apontaram o uso do photoshop (programa de edição de fotos) nas imagens, o que teria provocado curvas estranhas no piso de madeira.

No Insta, Larissa postou uma sequencia de três imagens, com biquíni e blusa com a mesma estampa, arrancando elogios e muitas mensagens amorosas de fãs e famosos.

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Mas a patrulha das redes resolveu encrencar com as fotos da atriz e apontaram a distorções nas fotos, acusando Larissa de manipular as imagens para ficar com o corpo “mais bonito”.

“Fotoshop rola solto (sic)”, comentou uma seguidora, provocando uma discussão sobre as supostas alterações feitas na foto:

- Corpo real não move chão!

- kkkkkkk olha a madeira perto da mão!

- Achei que só eu tinha percebido kkkkķ não sei porque ela usa fotoshop se ela já é linda!

- Eu tava admirada com o corpo dela até ler seu comentário!

- Mulher, tas com inveja é? O sol que tava muito quente, derreteu!

Confira se os críticos tinham alguma razão em fazer os maldosos comentários:

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A família real sempre foi recheada de polêmicas, mas recentemente, um tópico que surgiu continua dando o que falar. Como você já deve estar sabendo, durante entrevista para Oprah Winfrey, Meghan Markle e príncipe Harry expuseram uma situação que sofreram em que um membro da realeza - supostamente a princesa Anne, filha da Rainha Elizabeth II - teria feito comentários sobre o quão escuro seria o tom de pele de Archie Harrison, filho do casal, nascido em maio de 2019.

Agora, segundo informações da revista Us Weekly, Harry está exigindo um pedido de desculpas da família real em relação à maneira como Meghan foi tratada. Uma fonte deu os detalhes: "O problema com Harry é que ele está viciado em estar certo, independentemente de dizer que quer seguir em frente. Ele não vai desistir até que receba algum tipo de pedido de desculpas de sua família".

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Aparentemente, a monarca da Inglaterra emitiu apenas um comunicado informando que a situação toda era muito triste e que as acusações são levadas muito a sério e serão tratadas pela família em particular.

Lembrando que Harry tentou conversar com o pai, príncipe Charles, e o irmão, príncipe William, mas parece que o diálogo não foi produtivo.

Ex-atriz

Outro momento marcante da entrevista com Oprah foi quando Meghan afirmou que a realeza não se preocupou com a saúde mental dela. Agora, de acordo com o Metro UK, o biógrafo Andrew Morton informou no podcast Royally Obsessed que a Rainha Elizabeth II havia dado a chance de Meghan continuar a carreira como atriz, ao invés de assumir os deveres da família real, quando passou a se relacionar com príncipe Harry.

"Eles disseram a Meghan: se você não quiser abraçar os deveres reais em tempo integral, por favor, seja nossa convidada e continue sua carreira de atriz. Eles [Harry e Meghan] receberam um certo grau de latitude. Disseram para eles: aqui estão suas passagens de primeira classe, escolha para qual país você deseja ir, nós vamos torná-los embaixadores da juventude para a Commonwealth", disse.

Morton deu a entender que as reclamações do casal não faziam sentido, já que a rainha, desde o começo, teria oferecido menos trabalho para eles, como membros da realeza: "Acho que nenhum deles pensou da maneira que eles deveriam ter pensado. [Meghan é] americana, ela não tinha a menor ideia sobre a família real. De certa forma, Harry deveria ter sido um pouco mais cuidadoso com isso e gastado um pouco mais de tempo com seu noivado".

Parece que Antonia Fontenelle foi colocada em uma saia justa durante o quadro Bola Fora, do programa A Noite é Nossa exibido pela Record. A youtuber, conhecida por suas falas polêmicas, foi desafiada a esclarecer algumas declarações que fez sobre seus ex-namorados.

Antonia começou o programa declarando que já foi traída diversas vezes, e que teria que se policiar sobre o que falava no programa para não acabar ofendendo ninguém:

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- Eu sou a maior chifruda desse país. Peraí que eu já estou com tanto processo que não tem mais espaço em lugar nenhum.

A apresentadora começou falando sobre a situação em que teria afirmado que o ex-jogador de futebol Emerson Sheik, com quem viveu um affair, era homossexual depois que ele insinuou que a havia traído com Nicole Bahls. Fontenelle negou a afirmação, e esclareceu que não passou de um mal-entendido:

- Quando um homem com a idade dele, 40 e tantos anos, dá uma declaração a respeito de uma mulher que ele assumiu como namorada, que ele me colocou no seio da família dele e vice-versa. Daí para aparecer pra duas novinhas tempos depois ele fala: Ai eu estava com ela e com uma outra, é porque ele não é homem. Homem que se preze não faz esse tipo de declaração. Então eu acho que esse tipo de gente, quando se assume de fato como eles são, vai ser mais feliz. Eu não afirmei que ele era homossexual, mas que ele precisa se entender o que ele é.

Outra fala de Antonia que foi questionada durante o programa foi de que seu casamento com Jonathan Costa teria sido falso. A youtuber acabou desconversando, mas entregou que parte da motivação da união foi para provocar a opinião pública:

- Não foi um casamento de mentira, é que do jeito que as pessoas colocam as coisas viram um outro sentido. Foi de verdade enquanto durou. Eu acho que ele achou que estava casado com uma pessoa, e quando viu quem de fato eu era O Jonathan é um excelente pai, mas como que uma mulher de 42 anos pode pensar que vai dar certo um casamento com um menino de 21 anos? Eu não pensei. E também eu queria dar uma festa, eu queria afrontar a sociedade, eu posso namorar com quem eu quiser.

Por fim, a apresentadora falou sobre o polêmico namoro com Eduardo Costa, a quem já acusou de traição algumas vezes. Durante o programa, no entanto, ela desconversou e ainda provocou o sertanejo, afirmando que ele queria apenas se mostrar:

- O Eduardo foi um pente rápido, não foi um romance. O Eduardo é um homem maravilhoso, mas não como namorado. Como namorado não dá. Eu acho que esse tipo de homem que era muito ferrado na infância, quando eles viram gente grande e ficam bem sucedidos, eles precisam provar isso a cada segundo.

No dia 25 de janeiro, os telespectadores do Big Brother Brasil vibraram com a entrada de Karol Conká na 21ª edição do reality show. Logo de cara, a cantora foi recepcionada pelo pernambucano Gilberto Nogueira, animando rapidamente o público de casa com a troca de energia que tiveram nos primeiros momentos de exibição do programa.

Com o passar dos dias, a artista virou o jogo e começou a deixar muita gente aqui fora indignada por causa das suas atitudes. Dona de uma personalidade forte, Karol mostrou um lado que ninguém ousou imaginar que tivesse. Sem papas na língua, a curitibana se destacou na atração não pelas histórias da vida pessoal e artística, mas sim pelas tretas e 'disse-me-disse' ao longo de sua passagem na casa mais vigiada do Brasil.

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Pela primeira vez, a voz do sucesso Tombei está encarando o Paredão na companhia de Gil e do instrutor de crossfit Arthur, correndo o sério risco de deixar o confinamento, na noite desta terça-feira (23), com uma porcentagem de rejeição. Enquanto não chega a hora de Tiago Leifert anunciar o quarto eliminado do BBB21, o LeiaJá selecionou cinco polêmicas de Karol Conká que incendiaram e 'tombaram' o convívio com os participantes.

Acusação de xenofobia

Karol Conká se envolveu em uma confusão nos primeiros dias do programa. Durante uma conversa com Sarah e Thaís, a curitibana não mediu palavras para criticar Juliette. No bate-papo, ela disse: "Essa pessoa disse [outro participante], não é o jeito dessa pessoa, pois na terra dessa pessoa é normal falar assim. Eu sou de Curitiba, é uma cidade muito reservadinha... eu tenho muita educação para falar com as pessoas". Depois da declaração, Karol foi acusada de xenofobia pelos internautas.

Embate com Lucas Penteado

A passagem do ator Lucas Penteado no Big Brother Brasil 21 foi bem rápida. Assim que houve um desentendimento com Kerline, a primeira eliminada desta edição, e também falar de assuntos relacionados ao jogo, Lucas entrou na mira de Karol Conká. Entre inúmeras trocas de farpas, Karol se recusou a se alimentar na mesma mesa que o rapaz, dizendo para outros participantes que estava com vontade de "dar uma voadora" nele. Em um 'Jogo da Discórdia', a cantora pediu ao vivo para que Lucas não olhasse nos seus olhos.

Brincadeira com a religiosidade

No dia 8 de fevereiro, Karol Conká, Nego Di, Lumena e Projota causaram revolta entre as pessoas que acompanhavam uma conversa deles. O quarteto foi detonado nas redes sociais sob acusação de ridicularizar o orixá Xangô. Depois de ouvir uma piada de duplo sentido do humorista Nego Di, Karol soltou: "Você falando é muito engraçado. 'Eu chamei Xangô, véi'".

Discussão com Carla Diaz

Durante uma festa no BBB21, Karol Conká deu o que falar. A artista não gostou de ver Carla Diaz questionando alguns participantes sobre um assunto que ela tinha dito para a atriz. Na cabeça da cantora, Carla estaria interessada em Arcrebiano. Passado o imbróglio, Karol acordou Carla Diaz aos gritos. Estourando com a ex-Chiquititas, Karol Conká chegou a arrumar suas roupas para deixar o programa.

Apontando o dedo para Carla, ela disse: "Você podia ter chegado comigo e ter trocado ideia comigo, tá ligado? Eu fui verdadeira com você. Não fala comigo agora que eu tô put*". Depois do confronto, Karol pediu perdão pelo o que fez com a jovem, mas mesmo assim criticava ela em conversas com Lumena.

Treta com Camilla de Lucas

No último sábado (20), Karol Conká não imaginou que um dia, no reality show, seria confrontada por alguém. Ela não gostou de ver Camilla de Lucas batendo de frente com ela. Karol garantiu que Camilla não estava do seu lado, deixando na sequência a influenciadora digital irritada. Após ouvir da carioca que era "braba" fora do reality show, Karol Conká ficou chateada e, sendo assim, passou a distorcer toda a discussão com outros participantes da casa.

Na última semana, Letitia Wright, que interpreta a personagem Shuri em Pantera Negra, foi cancelada nas redes sociais, após o compartilhamento de um vídeo antivacina. A atriz chegou a excluir sua conta na rede social, devido à proporção tomada pela polêmica. 

Mas esta não é a primeira vez que os astros da Universo Cinematográfico da Marvel são cancelados na Web por estarem envolvidos em confusões. Chris Pratt, protagonista de Guardiões da Galáxia,  Evangeline Lilly, a ‘Vespa’, Sebastian Stan, o ‘Soldado Invernal’, e outros atores também já foram alvo de críticas.

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O LeiaJá fez uma lista para você conferir. E quando terminar, conta pra gente se você concorda com algum desses ‘cancelamento’.

Letitia Wright

A intérprete de Shuri em Pantera Negra chegou a deletar seu perfil no Twitter, após compartilhar o vídeo autointitulado “profeta Tomi Arayomi”, que continha além de suposições contra vacinas, outras informações duvidosas. Após a polêmica, o Youtube considerou o vídeo como Fake News e o retirou do ar.

Chris Pratt

O que valeu o cancelamento do ator foram os seus posicionamento políticos e religiosos. Ele participa de um congregação cristã americana que é acusada de ser anti-LGBT no país.

Sebastian Stan

Já o ator Sebastian Stan, que dá vida a Bucky Barnes, o soldado invernal, foi cancelado após fazer uma postagem considerada racista pelos seus fãs nas redes sociais. Na imagem compartilhada pelo ator, sua companheira Alejandra Onieva, aparecia vestida de gueixa para uma festa temática.

Evangeline Lilly

A atriz, intérprete da personagem Vespa, foi cancelada nas redes sociais em meados de março, após fazer alguns comentários minimizando a pandemia do novo coronavírus. Pouco tempo depois a atriz chegou a pedir desculpas e considerou sua fala como “insensível” e “arrogante”.

Jeremy Renner

O herói de Gavião Arqueiro já passou por diversas polêmicas, mas todas elas envolvem diretamente a sua vida pessoa. O ator briga na justiça com a ex-esposa Sonni Pacheco, pela guarda da filha Ava, 6 anos. Sonni acusa o ator de frequentemente ter tendências suicidas, após ter apontado uma arma para a própria cabeça e em seguida ter atirado no teto.

A ex-esposa do ator também o acusou de ter mordido a filha Ava, de deixar armas de sua coleção espalhadas pela casa, e de tê-la ameaçado de morte e escondido os passaportes dela e de sua filha. As acusações também foram corroboradas pela antiga babá do casal.

Elizabeth Olsen e Paul Bettany

O ator Paul Bettany, o Visão, se envolveu em uma grande polêmica após serem descobertas mensagens trocadas entre ele e o ator Johnny Depp. Nas mensagens os amigos faziam piadas sobre possíveis formas de matar a atriz Amber Heard, na época em que ela estava casada com Depp.

Bettany chegou a sugerir queimar a atriz ou fazer um teste de afogamento com ela (referencia a afogar mulheres para saber se eram bruxas), enquanto Depp concordou e falou em “Fod** seu cadáver queimado depois para ter certeza de que ela está morta.” E o intérprete de ‘Visão’ finaliza em concordância dizendo: “Era o que eu estava pensando. Mas vamos ter certeza antes de declarar ela como uma bruxa.”

Elizabeth Olsen foi cancelada nas redes sociais após o falecimento do ator Chadwick Boseman, por não postar uma homenagem ao colega. Os fãs da MCU e seguidores da atriz cobraram um posicionamento e uma explicação dela após ser uma das poucas com proximidade ao ator, a não falar nada sobre sua morte. Após as cobranças e ataques direcionados a ela, Olsen deletou sua conta.

Fotos: Marvel Studios

Após as críticas que recebeu por estrelar a campanha do Dia dos Pais da Natura, Thammy Miranda decidiu falar como lida com os comentários negativos em suas redes sociais. O ator afirmou que não se afeta com as mensagens e que nem mesmo as lê, e brincou dizendo: "Não tenho saco pra isso".

"Desse turbilhão de coisas que aconteceu, eu só li as mensagens boas e só vi a galera na internet publicando coisas bacanas. As ruins eu não li nenhuma. Tem uma equipe que filtra para mim, então não leio mesmo, e quando escapa alguma coisa que leio e vejo que é ruim, eu mesmo apago e bloqueio a pessoa", disse Thammy em sua participação no programa 'Papo de Segunda", nessa segunda-feira (3).

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Na campanha para a rede de perfumaria, Thammy aparece brincando com filho Bento, de sete meses. A propaganda causou revolta em grupos conservadores no país, por Thammy ser um homem transgênero. Inconformados, os grupos mobilizaram ações de boicote à marca nas redes sociais.

Thammy mostrou não se abater com os comentários preconceituosos. "Eu não me permito entrar nessa vibração ruim. Não me permito sentir coisas ruins e também não permito que ninguém aqui em casa leia (referindo-se aos comentários negativos). Então, a gente não sofreu", finalizou o ator.

Com a saída de Ivete Sangalo do quadro de jurados do programa 'The Voice', a TV Globo cogitava a possibilidade de substituir a baiana pela funkeira Anitta, segundo informações do colunista Flávio Ricco, do portal R7. 

Para a emissora, a poderosa era um bom nome para a substituição devido ao seu poder nas redes sociais e a sua participação na versão mexicana do programa. Mas segundo o colunista, a imagem de Anitta ficou "queimada" após os áudios vazados por Léo Dias, em sua coluna no Metrópoles.

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Nos áudios, a cantora falava das polêmicas entre ela e Ivete, Claudia Leitte e Preta Gil. No final, a decisão da emissora favoreceu o cantor Carlinhos Brown, que assumirá o posto deixado por Ivete.

Após polêmicas, Thammy Miranda usou suas redes sociais para compartilhar uma foto sua com o filho Bento, nessa sexta-feira (31). Ele foi bastante criticado nas redes sociais, após estrelar a campanha do Dia dos Pais da Natura.

"Ser pai é ter coragem de enfrentar os seus medos e ensinar pelo exemplo. Ser pai é ter coragem de cuidar e vivenciar todas as fases com o seu filho", escreveu o ator na legenda. Nos comentários, diversos amigos, artistas e fãs fizeram questão de deixar mensagens de apoio e incentivo a Thammy.

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A cantora Ivete Sangalo comentou: "Sorte desse filho lindo de ter um pai como você!", escreveu ela. "Uma família exemplar", "Me representa" e "Admiro sua força", foram algumas das mensagens deixadas pelos fãs na rede social.

Thammy, fez questão de responder aos comentários e agradecer o apoio recebido. Confira:

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Uma série documental sobre os irmãos Sandy Leah e Junior Lima, que formaram uma dupla por anos, estreia nesta sexta-feira (10) no catálogo da Globoplay. Na produção, os artistas contam a sua trajetória na música. 

O projeto surgiu após a turnê "Nossa História", que foi um grande sucesso em todo o país, e comemorou os 30 anos de carreira da dupla. A série "Sandy & Junior: A História" é uma produção exclusiva do streaming e conta com sete episódios. No próximo domingo (12), o primeiro deles será exibido também na TV aberta. 

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O documentário foi produzido a partir do acervo pessoal da dupla. Foram disponibilizados pela mãe dos artistas, Noely, mais de 250 DVDS, entre gravações caseiras e programas de TV. 

"Mal posso conter a ansiedade de dividir essa história com vocês, que são parte integrante e fundamental dela", escreveu Sandy nas suas redes sociais.

A série conta com relatos de profissionais, amigos e a família da dupla, os bastidores,  as polêmicas em volta da sexualidade, namoros, especulações sobre brigas entre os irmãos, contadas a partir da ótica deles.

"Revisitar esse passado me trouxe tantos sentimento, tantos entendimentos, tantas memórias perdidas, tantas alegrias e descobertas. Me conectou com uma parte de mim que eu nem sabia que ainda existia. Mas que ainda tinha muito pra dizer", disse a cantora.

"Remexemos na memória, nos hd's e no coração para colocar no ar nossa série documental", acrescentou Junior Lima.

Os protestos antirracistas após a morte de George Floyd pelas mãos da polícia nos Estados Unidos levaram manifestantes a derrubar, ou depredar, estátuas de figuras polêmicas em várias partes do mundo.

Confira abaixo cinco casos emblemáticos:

- Bristol: o traficante de escravos Edward Colston -

No domingo (7), em Bristol, cidade do sudoeste da Inglaterra com passado escravista, uma estátua de bronze do traficante de escravos Edward Colston, instalada em 1895 em uma rua que leva seu nome, foi arrancada de seu pedestal e arrastada com cordas por manifestantes. A multidão foi às ruas denunciar o racismo, após a morte do afro-americano George Floyd.

Os manifestantes chutaram a estátua e, depois, jogaram-na no rio.

O busto de Edward Colston, que financiou várias instituições em Bristol, era objeto de debate há anos.

- Cristóvão Colombo nos EUA -

Em Boston (Massachussets), uma estátua do explorador italiano Cristóvão Colombo foi decapitada no parque que leva seu nome, na noite de terça-feira.

Em Miami (Flórida), outra estátua de Colombo foi vandalizada em um parque, coberta com tinta vermelha e mensagens que diziam "Nossas ruas", "Black Lives Matter" (Vidas negras importam) e "George Floyd".

Uma terceira escultura do explorador foi arrancada e jogada em um lago em Richmond (Virgínia), na terça-feira.

Colombo, durante muito tempo apresentado nos livros escolares como "o descobridor da América", é considerado por muitos agora como um dos responsáveis pelo genocídio dos indígenas.

- Jefferson Davis nos EUA -

Na quarta-feira, uma estátua de Jefferson Davis, presidente dos Estados Confederados durante a Guerra da Secessão, que opôs o sul ao norte abolicionista de 1861 a 1865, foi derrubada em Richmond (Virgínia).

No mesmo dia, a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, pediu a retirada de 11 estátuas do Capitólio que representam soldados e responsáveis confederados, como a de Jefferson Davis.

Em 2017, o ex-presidente dos EUA, Barack Obama, revelou que era um descendente distante de Jefferson Davis. Irônico, o ex-presidente disse que Davis "deveria estar se revirando no túmulo".

- Bélgica: a estátua de Leopoldo II -

A estátua do rei belga Leopoldo II na Antuérpia foi vandalizada na semana passada, assim como outras esculturas na Bélgica. Uma parte foi queimada e coberta de tinta vermelha, como símbolo do sangue derramado dos congolenses, colonizados pelos belgas.

Na terça-feira, foi retirada de uma praça para ser transportada para o depósito de um museu, onde será "analisada".

- Churchill em Praga e Londres -

Em Praga, uma estátua do ex-primeiro-ministro conservador britânico Winston Churchill amanheceu na quinta-feira com mensagens que diziam "era um racista", em consonância com o movimento contra o racismo que inunda os Estados Unidos.

Em Londres, próximo ao Parlamento, também apareceu no domingo a mesma frase no pedestal de um busto de Churchill, herói da Segunda Guerra Mundial contra os nazistas, cujas diversas declarações sobre questões raciais ainda geram polêmica.

Um profeta que desafia o ressurgimento do Estado Islâmico na Síria, um tiroteio no sagrado Monte do Templo de Jerusalém e... possivelmente a vinda do Messias: antes da estreia, uma nova série do Netflix já provoca polêmica.

"Messiah" segue a história de um misterioso líder religioso que emerge no Oriente Médio e é perseguido por todo o planeta pela CIA (a agência de inteligência americana).

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"Sim é provocativo, a série é provocativa", declarou à AFP o criador Michael Petroni. "Mas provocativo não é ofensivo".

"Messiah", que estreia no dia 1 de janeiro na plataforma de streaming, imagina como a sociedade moderna reagiria ao surgimento de uma figura religiosa deste tipo, divulgando sua mensagem rapidamente pelas redes sociais em um mundo afetado pelas "fake news" e ciclos de notícias intermináveis.

As ações transcorrem no Oriente Médio e Estados Unidos. Os personagens, como a obstinada agente da CIA interpretada por Michelle Monaghan, vão do inglês ao hebraico, passando pelo árabe, às vezes na mesma conversa.

E a pergunta se a figura central da série - interpretada pelo ator belga Mehdi Dehbi - é um messias genuíno, um nefasto agente político ou simplesmente um trapaceiro está no coração da trama.

Petroni afirma que o thriller tem como como objetivo provocar um debate e uma perspectiva do "ponto de vista do outro".

"Esperamos muito barulho ao redor do programa e muito debate. Espero que aconteça um debate", insistiu, antes de destacar que a série "não busca ofender nem julgar ninguém"

Uma campanha no site Change.org pede o boicote do programa, descrito como "propaganda maligna e anti-islâmica", embora a série nunca especifique a que religião pertence o enigmático líder, que os demais personagens chamam de "Messias" e "Al-Masih", entre outros nomes.

"Muito cuidadosos"

Petroni admite que a Netflix ficou "nervosa" quando ele apresentou a ideia.

"Era um conceito muito audacioso", destaca. "Você lê o piloto e este cara vai marchar com 2.000 sírios palestinos através da fronteira de Israel".

A proposta também incluía a construção, com um custo considerável, de uma réplica em escala de parte do Monte do Templo - o local mais sagrado do judaísmo -, incluindo o Domo da Rocha, de onde os muçulmanos acreditam que o profeta Maomé subiu ao céu.

Filmar no local sagrado nunca foi uma possibilidade, particularmente pela natureza violenta da cena que aparece no segundo episódio da série.

As cenas do Oriente Médio foram rodadas na Jordânia e nos Estados Unidos, o que representou um desafio adicional.

Outras séries americanas, como "Homeland", enfrentaram barreiras culturais e linguísticas, o que gerou críticas por sua representação da região e dos muçulmanos.

Neste programa, por exemplo, em uma cena filmada em Berlim um comandante do Hezbollah escolta a protagonista por um suposto campo de refugiados sírios, no qual alguém pichou em árabe a frase "'Homeland' é racista".

O primeiro trailer de "Messiah", divulgado no início do mês, foi ridicularizado por espectadores muçulmanos, que destacaram que o nome "Al-Masih" é utilizado na teologia islâmica por Dajjal, um falso profeta comparável ao Anticristo.

Netflix rapidamente respondeu que este "não é o nome do personagem" e que os detalhes da trama permanecem sob embargo.

Petroni, um australiano cujo pai foi criado no Egito, não fala árabe, assim como os diretores, o que exigiu a contratação de uma equipe experiente e confiável de tradutores e professores de dialetos.

"Fomos muito cuidadosos", garantiu Petroni.

O ano de 2019, definitivamente, não foi para amadores - e o mundo político que o diga. Foram várias declarações polêmicas, 'laranjal do PSL', briga entre os partidos, caso Marielle Franco respingando na família Bolsonaro. Algumas pessoas poderiam imaginar como seria o cenário político deste ano. Mas, talvez, nem uma taróloga conseguiria acertar tudo o que aconteceu em Brasília durante os últimos meses. Por isso, caso já tenha esquecido essas polêmicas, deixe que o LeiaJá vai refrescar a sua memória:

Início do racha no PSL

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Engana-se quem pensa que as brigas envolvendo os parlamentares do PSL só começaram bem depois que o presidente Jair Bolsonaro foi empossado. O ano de 2019 deu as boas vindas com os pesselistas brigando entre sí para ver quem conseguia abocanhar algum cargo de comando no Congresso Nacional. Pode-se dizer que foi neste momento que as alas bolsonaristas e bivaristas já estavam bem definidas, tendo em vista que muitas movimentações para as escolhas tiveram à frente o próprio Jair Bolsonaro e o deputado Luciano Bivar, presidente do PSL - um sem consultar o outro, o que causou vários atritos internos. 

-> PSL racha por disputa de cargos na Câmara

Bebianno vs Carlos Bolsonaro: a exoneração do ministro

Com 44 dias de governo Bolsonaro, o Planalto teve uma de suas piores crises. Tudo causado pelo embate entre o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente da República, e Gustavo Bebianno - que na época exercia o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência. A faísca para essa explosão se deu porque Bebianno estaria envolvido num esquema de candidaturas laranjas do PSL. Em entrevista, o então ministro chegou a afirmar que falou três vezes com Jair Bolsonaro um dia antes da crise envolvendo o seu nome ganhar as redes sociais. 

Carlos, por meio de sua conta no Twitter, afirmou que Gustavo Bebianno estava mentindo e que o presidente, que estava internado no Albert Einsten, em São Paulo, não havia falado com ninguém. A partir daí uma crise se instaurou e Jair Bolsonaro, em defesa do filho, exonerou o ministro sem qualquer explicação oficial. A única declaração dada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, é que a motivação tinha sido de "foro íntimo" do presidente Jair Bolsonaro.

-> Laranja em PE: Filho de Bolsonaro diz que ministro mentiu

Tabata Amaral apoiou a Reforma da Previdência e contrariou o PDT

Não é só no PSL que 2019 vai deixar marcas. A deputada federal Tabata Amaral (PDT), em seu primeiro ano de mandato, contrariou a determinação do partido e apoiou a Reforma da Previdência. Na época, a parlamentar disse que sentia "uma tristeza muito grande" ao ver deputados e partidos se posicionarem contra a reforma. Vale lembrar que o PDT havia fechado questão contra a proposta, o que não foi um impeditivo para Tabata. 

“Meu voto pela Reforma da Previdência é um voto de consciência, não é um voto vendido, não é um voto por dinheiro de emendas. É um voto que segue as minhas convicções e tudo que estudei até aqui. Ao tomar essa decisão, eu olho para o futuro do país e não para o próximo processo eleitoral”, explicou a parlamentar na ocasião.

O ex-governador Ciro Gomes, um dos principais nomes do PDT, chegou a defender que Tabata e outros sete deputados pedetistas deixassem o partido por não terem votado contra a reforma. 

-> Tabata Amaral contraria PDT e apoia reforma

Governadores de 'paraíba'

Em um café da manhã com os jornalistas, pensando que o seu microfone ainda não estava ligado, o presidente Jair Bolsonaro declarou que "dos governadores de 'paraíba', o pior é do Maranhão", referindo-se ao gestor Flávio Dino (PCdoB). Bolsonaro ainda disse na época ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que "não tem que ter nada com esse cara (Flávio Dino)". O governador do Maranhão respondeu o comando de Jair afirmando que o "presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da Federação". 

Lorenzoni chegou a defender Bolsonaro afirmando que tudo ocorreu porque os governadores do NE "são muito agressivos com o governo e com o presidente, partindo até para o campo pessoal". Na época, o ministro afirmou que a crise desencadeada por conta do comentário de Bolsonaro fazia parte do "jogo político" e que não haveria nenhuma espécie de boicote do Governo Federal a esses entes federativos.

-> "Dos governadores de 'paraíba', o pior é o do Maranhão"

Jair Bolsonaro vs Luciano Bivar

Na saída do Palácio da Alvorada, onde apoiadores esperavam para conversar e tirar fotos com o presidente Jair Bolsonaro, um homem se apresentou como pré-candidato no Recife pelo PSL. Bolsonaro, então, cochichou em seu ouvido: "Esquece o PSL". Ainda assim, o rapaz gravou um vídeo junto ao presidente em que diz: "Eu, Bolsonaro e Bivar juntos por um novo Recife". O presidente, por sua vez, pediu para que ele não divulgasse a gravação. "Ó cara, não divulga isso, não. O Bivar está queimado pra caramba lá. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido", disse Bolsonaro.

Bivar, já nesta época, estava sendo investigado por conta do 'laranjal do PSL'. Semanas depois da declaração, o presidente Bolsonaro e um grupo de 23 parlamentares do PSL acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir o afastamento de Luciano Bivar, atual presidente da sigla. A intenção de Bolsonaro era de comandar o partido, já visando as próximas eleições e, claro, o Fundo Partidário de R$ 110 milhões. Sem sucesso na empreitada, Jair Bolsonaro decidiu sair do PSL e agora tenta engatilhar a criação do seu partido, o Aliança Pelo Brasil.

-> "Está queimado para caramba", diz Bolsonaro sobre Bivar

AI-5 "se a esquerda radicalizar"

Talvez por estarem no foco do poder no Brasil, foi da família Bolsonaro que vieram as mais polêmicas declarações. Uma das que mais reverberou no país foi a da possível reedição do Ato Institucional Número 5 (AI-5), dita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro. O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que não via nada de mais nas citações do ato.

Na época, em entrevista a jornalista Leda Nagle, o deputado disse: "Tudo é culpa do Bolsonaro, percebeu? Fogo na Amazônia, que sempre ocorre nessa estação, culpa do Bolsonaro. Óleo no Nordeste, culpa do Bolsonaro. Daqui a pouco vai vir outra coisa e será culpa do Bolsonaro. Se a esquerda radicalizar esse ponto, vamos precisar dar uma resposta, que pode ser via um novo AI-5, via uma legislação aprovada através de plebiscito, como ocorreu na Itália”, considerou, ao fazer referência aos protestos que aconteciam no momento no Chile. 

-> Eduardo defende novo AI-5 como resposta à radicalização

Família Bolsonaro envolvida no assassinato de Marielle?

O possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho Carlos Bolsonaro no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi a última polêmica do mundo político que 'parou o Brasil'. 

À polícia, o porteiro do condomínio que Bolsonaro mora disse que no dia do crime interfonou para a casa de "Seu Jair" e ouviu dele a liberação para a entrada do Élcio Queiroz, acusado pelos assassinatos juntamente com Roni Lessa. 

O presidente chegou a desmentir a informação e disse que no dia do crime estava em Brasília. No entanto, um tuíte feito pela jornalista Thais Bilenky no dia 14 de março de 2018 - exato dia dos assassinatos - Bolsonaro teve uma intoxicação alimentar, passou mal e havia voltado mais cedo para o Rio de Janeiro. Agora, a Polícia Civil trabalha com a tese de participação do vereador Carlos Bolsonaro.

Apesar disso, em novo depoimento, o porteiro negou qualquer ligação para a casa do presidente e nessa quarta-feira (18) o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, arquivou o processo que remetia Bolsonaro à uma espécie de obstrução de justiça no caso.

-> Caso Marielle: jornalista diz que Bolsonaro estava no Rio

-> Carlos acusa Witzel de 'forjar provas' no caso Marielle

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, criticou nesta terça-feira (10) o que chamou de “ataques atentatórios” feitos à Corte neste ano. Após fazer um apanhado de julgamentos polêmicos, Toffoli afirmou ser natural que os julgamentos do plenário não agradem a todos. 

“Foram momentos difíceis, nas redes sociais, observamos robôs atuando no sentido de atacar as instituições”, disse Toffoli.  “Não é a crítica, porque a crítica é necessária, a crítica é bem-vinda. Lá se tratava realmente de ataques atentatórios à própria democracia”, disse.

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Em março deste ano, Toffoli determinou de ofício, ou seja, sem provocação externa, a abertura de um inquérito sigiloso para apurar ataques contra ministros do Supremo e seus familiares. A medida foi alvo de críticas de políticos, juristas e do Ministério Público, que até outubro deste ano sequer participava do processo. Sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, a investigação está em curso.

Ao seguir em defesa do Supremo, Toffoli fez uma espécie de balanço e citou alguns julgamentos polêmicos realizados neste ano, que causaram forte reação, como a criminalização da homofobia, a permissão para a privatização de subsidiárias de estatais, a mudança de jurisprudência sobre prisão em segunda instância e o aval para o compartilhamento de informações entre órgãos de controle e de investigação criminal. 

“É natural que o Supremo não agrade a todos, sobretudo quando julga temas controversos, em que a sociedade está dividida. Mas não pode haver espaço contra o STF, pois estamos defendendo a democracia, a liberdade e os direitos humanos”, disse o ministro.

Toffoli também rebateu críticas sobre o que seria um “ativismo judicial” do Supremo, afirmando que a Corte atua somente mediante provocação e que não pode deixar de responder quando provocada.

“Não temos a possibilidade de não julgar. É o próprio meio político que leva para um segundo ou terceiro turnos as questões que a democracia deliberou com base nas suas instituições competentes”, afirmou o ministro.

Ainda em defesa da produtividade do Supremo neste ano, Toffoli disse que a Corte proferiu 94 mil decisões neste ano, 16,6 mil das quais de modo colegiado, número 20% superior ao ano anterior.

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