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Um avião modelo ATR 72-600, da Azul Linhas Aéreas, bateu a cauda na pista ao aterrissar no Aeroporto Internacional do Recife, nesta quarta-feira (22). Um vídeo que registrou o pouso mostra o momento em que a cauda arrasta no solo, por segundos, e algumas faíscas saem da parte traseira da aeronave durante o atrito. O incidente é conhecido como “tail strike”, traduzido literalmente do inglês como “batida de cauda”. O registro em vídeo é do canal Papa Charlie Golf, no YouTube. 

Apesar do incidente, o pouso não sofreu alterações e foi realizado em segurança. O momento do tail strike dura menos de dois segundos e não desestabiliza a aeronave. Em nota, a Azul informou que ninguém se feriu na ocorrência. 

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“A Azul informa que, durante o pouso do voo AD2737 (Aracaju-Recife), a parte traseira da aeronave teve contato com a pista. A empresa ressalta que a parada do equipamento ocorreu normalmente e, que em seguida, todos os clientes desembarcaram em total segurança e sem qualquer tipo de intercorrência”, informou a empresa. 

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A falta de noites bem dormidas pode gerar ganho de peso, aumento da vontade de comer e diminuição da sensação de saciedade. Segundo alerta do Instituto do Sono, por ocasião do Dia Mundial da Obesidade, lembrado nesta sexta-feira (4), os impactos negativos no organismo decorrentes da falta de sono ocorrem em pessoas de todas as idades, principalmente pela desregulamentação metabólica.

“Tem se comprovado nos últimos anos, cada vez mais, tanto em crianças ou adolescentes quanto em adultos, que dormir pouco tem suas consequências. E uma delas é o ganho de peso”, destaca a especialista em Medicina do Sono e pesquisadora do Instituto do Sono, Érika Treptow.

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“Um dos motivos [para o ganho de peso] é que a gente desregula o organismo. Algumas substâncias começam a ser produzidas de maneira que não é o normal. Por exemplo, há uma substância chamada grelina, que está associada à vontade de comer, e ela aumenta bastante [com a falta de sono]. Apenas uma noite que a gente dorme pouco já é o suficiente para aumentar essa substância”, afirma.

Além da elevação da grelina, a falta de sono pode reduzir a produção da leptina, que é o hormônio associado à saciedade, ressalta a pesquisadora. Estudo publicado em 2022 na revista científica JAMA Internal Medicine, mostrou que o aumento de 90 minutos de sono por noite foi capaz de reduzir em 270 Kcal a ingestão calórica diária, o que, a longo prazo, pode resultar em perda de peso significativa.

Segundo a pesquisadora, o sono insuficiente também encurta o jejum que ocorre quando o corpo está adormecido. “Quem acaba dormindo menos tem tempo maior, oportunidade maior, número maior de horas em que pode se alimentar. O dormir menos também dá muito cansaço, então a pessoa tem dificuldade maior de realizar exercícios, por exemplo”.

Mas não é somente a falta de sono que acaba por gerar ganho de peso. O contrário também pode ocorrer. De acordo com Treptow, o excesso de gordura pode atrapalhar o sono. “Quando a gente ganha muito peso, principalmente dependendo do local onde esse peso se acumula, há tendência ao ronco, à apneia do sono e a um sono de pior qualidade”.

Para melhorar o sono, a especialista recomenda, principalmente, a regularidade dos horários de dormir. “Nosso organismo funciona conforme um ritmo e esse ritmo é ditado, principalmente, pelo nosso horário de dormir, de levantar, pelo horário das nossas refeições e pela luminosidade que a gente recebe durante o dia”.

“Todas as células do organismo funcionam conforme esse ritmo. A partir do momento em que eu durmo a cada dia num horário diferente, essa saída do ritmo provoca maior chance de doenças”, ressalta.

Érika Treptow orienta as pessoas a não se alimentarem, ingerirem bebidas alcoólicas ou estimulantes em horário próximo ao de dormir. O indicado é realizar uma refeição leve no período noturno. “As pessoas não devem também levar os problemas para a cama. Uma dica que a gente dá é ter um diário de preocupações, onde a pessoa anota tudo aquilo com que está preocupada, é como se esvaziasse a cabeça e conseguisse ir pra cama dormir”.

De acordo com a pesquisadora, outra dica importante é sair da cama, caso a pessoa acorde no meio da noite e não consiga mais dormir. “Tome um copo d'água, vá ao banheiro e depois você volta a dormir. Porque ficar fritando na cama, como algumas pessoas dizem, também reduz a chance de trazer qualidade boa do sono”.

Um ambiente adequado também é recomendado. O quarto deve ter pouca luminosidade, pouco barulho, uma temperatura boa. “Isso, agora no verão, a gente vê como prejudica para adormecer”.

Há 18 anos, o ambulante Gutemberg Souza trocou o carrinho de mão, onde vendia salada de frutas, pela bicicleta. Sob duas rodas, tornou-se possível transportar também cocos, água e refrigerantes. Agora, aos 54 anos de idade, ele cruza a Avenida Caxangá, na Zona Oeste do Recife, com cerca de 80 kg de mercadoria por dia, para gerar um faturamento mensal que varia de R$ 300 a R$ 400. É desse orçamento baixíssimo que Gutemberg precisa retirar R$ 100 para custear os remédios demandados por seu punho esquerdo, fraturado após um acidente de trânsito.

Prometido desde 2014, o Plano Diretor Cicloviário do Recife ainda não chegou a vias de grande risco para os ciclistas, como a emblemática Caxangá. Por esse e outros problemas, neste domingo (19), Dia Nacional do Ciclista, não há muito o que comemorar para os cidadãos que precisam das bicicletas.

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 De acordo com a ativista da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), Lígia Lima, embora o Prefeitura do Recife tenha idealizado 12 rotas com base nas vias mais perigosas, a prioridade até então vem sendo executar o projeto em trechos mais tranquilos. “Quanto maior a velocidade permitida para os carros, maior o perigo para os ciclistas. Os projetos são bons, mas muito pouco saiu do papel, a exemplo da ciclofaixa do Hipódromo, que fica numa área mais calma”, comenta. Lígia ressalta que uma pesquisa da entidade calculou que 70% dos ciclistas recifenses têm renda abaixo de dois salários mínimos. “A grande maioria usa a bicicleta por necessidade. Quando não se executa o PDC, se está deixando de proteger essas pessoas”, acrescenta. 

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Sem ciclovia prometida há quatro anos, Gutemberg se arrisca, espremido entre os carros e o meio-fio da Caxangá. “Depois que um carro bateu em mim, perdi a força no pulso esquerdo. Não consigo usar o freio traseiro. Mas a bicicleta é quem dá meu sustento”, lamenta. 

O gestor de ciclomobilidade da Secretaria de Turismo de Pernambuco, Jason Torres, afirma que o PDC prevê a construção de 591km de estrutura cicloviária, composta por ciclovias, ciclofaixas e ciclorotas. “Entre 2014 e 2024. A ciclovia da Caxangá está prevista para antes do Plano Diretor Cicloviário, quando ocorreu o PAC da mobilidade e se pensou o corredor leste-oeste”, coloca. O projeto do BRT já incluía uma ciclovia, que seguiria paralela à faixa do ônibus e contornaria o trecho das estações. “O projeto não conseguiu inserir a ciclovia em função da ausência de calha da Caxangá, eram necessárias algumas desapropriações do lado esquerdo ou direito, o que gerou uma demanda de recursos gigantesca. Seria preciso reformar a Caxangá, que não tem calha suficiente”, argumenta.

Fabíola afirma não ter condições financeiras de adquirir equipamento de segurança. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Além disso, o gestor confessa ainda que há dificuldade de articulação entre o Estado e a Prefeitura. “É uma questão de visão técnica, de convencer os técnicos da Prefeitura de como viabilizar o projeto. Não conseguimos chegar a um consenso: não se pode colocar a ciclovia pelas laterais e pelo centro há a dificuldade das 14 estações de BRT”, completa. 

 Na ausência de consenso entre as gestões, a revendedora de produtos de beleza Fabíola Ferreira encara o medo da Caxangá para fazer suas entregas. “Passa carro voando em cima da bicicleta, tem que parar para não cair. Fizeram uma porcaria, porque disseram que ia haver mudança e o projeto do BRT só serviu para comer dinheiro, porque ficou horrível para os pedestres e ciclistas”, reclama. Para ela, o trânsito é ainda mais cruel com as mulheres. “Sinto discriminação total, deveriam ter mais respeito com a gente. Acontece sempre de ouvir umas piadinhas”, lembra.

Apesar do perigo do trajeto diário, Fabíola não faz uso de equipamento de segurança. “O desemprego está grande e sempre andei sem proteção. As necessidades impedem a gente de comprar, porque é muito equipamento, custa caro. O dinheiro que ganho só dá para eu me manter”, explica.

Para a revendedora, contudo, é preferível correr o risco de pedalar sem equipamento de segurança a recorrer aos ônibus. “Como eu ia pagar? É caro que só e com as mudanças da Caxangá, tenho que pegar o ônibus do bairro, que demora muito, para poder entrar no BRT, horrível. Em vinte minutos, chego em qualquer lugar de bicicleta”, conta. 

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--> Uma ciclovia feita para os carros

Na cidade de Mukilteo, em Washington, Estados Unidos, uma câmera registrou o momento em que um avião precisou fazer um pouso de emergência enquanto explodia, na tarde da terça-feira (2). De acordo com o departamento de polícia local, a queda do monomotor ocorreu pouco após a decolagem, no aeroporto Paine Field, e piloto e passageiro não ficaram feridos. 

O pequeno avião cortou o ar rapidamente, pousando nas proximidades da estrada onde estavam os veículos. A aeronave atingiu os fios elétricos da estrada e pegou fogo. 

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Uma testemunha, Amanda Hayes, relatou ao Daily Mail que a cena foi aterrorizante, mas ficou feliz que tudo tenha dado certo. "Estamos bem e realmente tudo que eu posso pedir é que nenhum dos envolvidos tenha se machucado". Veja o vídeo: 

A Copa do Mundo começou com poucos transtornos nos aeroportos do País. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram aplicados apenas 25 autos de infração por descumprimento de direitos de passageiros desde o início do mundial.

"Não dá nem uma aeronave pequena da Azul", comparou Marcelo Guaranys, diretor-presidente da Anac.

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A agência aplicou ainda 11 penalidades por fiscalização técnica, que incluem, por exemplo, permanência em solo por tempo maior do que o contratado ou documentos de pilotos com validade expirada.

Na aviação executiva, as punições a aeronaves que desrespeitam o horário de slot ou que ficam mais tempo no solo vão de R$ 7 mil a R$ 93 mil. Em Guarulhos, uma aeronave particular procedente da Nigéria recebeu a pena mais rigorosa por ter permanecido por mais de 24h em solo, sem intenção de decolar.

"Por ser aeronave estrangeira, a penalidade, além da multa, é que a Anac suspendeu a autorização dela de navegar no País. Então, além de multa, a aeronave está suspensa de operar no País", disse Guaranys. "Não tivemos maiores ocorrências durante esse período. Algumas excessos de permanência de solo, mas também dentro do padrão", afirmou.

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