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Nesta quarta-feira (1º), a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) começou a convocar os donos de celulares recuperados pelo serviço Alerta Celular para o 4º mutirão de entrega. Neste ano, a parceria com a Polícia Militar (PMPE) restituiu 489 aparelhos roubados, perdidos e furtados.

A contadora Dylane Santos foi um dos 50 convocados para reaver o patrimônio na sede da PCPE, área Central do Recife. Ela foi assaltada em dezembro de 2019, quando foi abordada por um homem armado que cruzava a Avenida Boa Viagem, na Zona Sul, de bicicleta.

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Após a perda, ela prestou queixa na delegacia do bairro, onde foi orientada a também se cadastrar virtualmente no Alerta Celular. “Eu tinha nem mais esperança de acharem esse celular. Agora eu vejo que o serviço realmente funciona e acredito que vai diminuir o número de pessoas que compram celular de uma procedência duvidosa”, constatou.

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Em julho do ano passado, o filho do operador de sala de máquinas Euclides de Melo, na época com 9 anos, perdeu o celular que havia ganho de aniversário, em Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes. O pai conta que também se surpreendeu com a resposta das autoridades.

“Como não foi roubo, eu achava mais difícil. Foi uma surpresa, um ano que ele perdeu e eu não esperava que fosse recuperar o aparelho", confessa. Os demais proprietários receberam intimação com informações de como será a retirada em delegacias seccionais e circunscricionais da Região Metropolitana do Recife (RMR), assegura a PCPE.

Reflexo dos quatro anos de programa

De janeiro a julho deste ano, 22.290 roubos e furtos do dispositivo foram registrados em Pernambuco. Em 2017, ano de lançamento do Alerta Celular, foram registrados 61.162 casos. O secretário executivo de Defesa Social, Rinaldo de Souza, apontou a queda de 46% nos índices.

Desde 2017 até o último dia 15, mais de 37.500 mil aparelhos foram recuperados pelo programa. O secretário reforça que o cadastro é uma forma da sociedade participar do combate ao crime, sobretudo em relação à venda irregular.

Ao todo, 570.226 mil aparelhos foram cadastrados no Estado. Contudo, Rinaldo cobra mais participação e explica que o índice representa apenas 6% dos aparelhos em circulação.

O cadastro no site do Alerta Celular é concluído após preenchimento de um formulário com dados pessoais e o IMEI de 15 digítos. A sequência numérica é informada na caixa do aparelho, na nota fiscal e também pode ser obtida na tela ao digitar *#06#. A Secretaria de Defesa Social (SDS) disponibiliza a central de atendimento, das 8h às 17h, através do telefone (81) 98494-3219. 

Com mais apreensões de celulares nas mãos de criminosos e receptadores, as delegacias de Casa Amarela e Salgueiro receberam o prêmio "Destaque Alerta Celular", junto com o 16º Batalhão da PM, no bairro de São José, e o Batalhão de Choque, na Madalena.

A perda de renda devido à crise econômica causada pela pandemia de coronavírus levou muitos inquilinos a buscarem a renegociação dos aluguéis. Um levantamento da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) indica que pelo menos um em cada cinco aluguéis residenciais passaram por processo de renegociação nos últimos meses no estado de São Paulo.

Segundo o presidente da associação, José Roberto Graiche Júnior, os descontos nos aluguéis variaram entre 10% e 50%, por períodos de aproximadamente três meses. Segundo ele, em 90% dos acordos, os valores foram reduzidos apenas temporariamente e deverão ser repostos em parcelas nos próximos meses. Apenas 10% foram reduções sem retorno.

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Esse processo de acerto entre os moradores dos imóveis e os proprietários evitou, na avaliação de Graiche, um aumento expressivo da inadimplência, que permaneceu baixa, mesmo com a crise. “Inadimplência não aumentou, tendo em vista que houve essa composição entre os proprietários e inquilinos”, disse. Em média, antes da crise, os atrasos dos pagamentos de aluguel representavam 1,8% do total dos contratos de locação e ficaram, de acordo com ele, em 2,8% nos últimos dois meses.

Negociar para não perder

O vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Sindicato da Habitação (Secovi) de São Paulo, Mark Turnbull, disse que a orientação é negociar, lembrando que para os donos, pode ser mais caro deixar a casa ou o apartamento vazio do que uma redução do valor do aluguel. “Não vale a pena para o proprietário perder esse inquilino, que é uma renda. Se perde o inquilino, fica sem o aluguel e tem despesas fixas”, diz.

Os dados do Secovi referentes a abril já refletem a desaceleração sofrida pelo mercado de aluguéis na crise. Segundo a pesquisa mensal, o tempo que um apartamento pode ficar vazio até ser feito novo contrato ficou entre 27 e 57 dias na cidade de São Paulo. No mesmo período de 2019, esse tempo variava entre 24 e 49 dias. Para as casas, o tempo de espera por novos inquilinos aumentou de 18 a 43 dias no ano passado para 20 a 53 dias no último mês de abril.

Turnbull destaca que a crise vai definir os rumos dos aluguéis daqui para a frente. “O que vai continuar daqui para a frente é a negociação. Quem vai querer pagar, vai querer pagar menos”, enfatiza. Mesmo os reajustes anuais dos contratos, que costumam seguir a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), devem ser repensados. “O proprietário não vai fazer esse ajuste, ou vai fazer até metade disso”, afirma sobre o percentual do índice de inflação, que acumula alta de 7,24% nos últimos 12 meses.

Quando negociar

Caso o inquilino perceba que a perda de renda vai dificultar o pagamento do aluguel estipulado para o imóvel onde vive, o ideal é procurar o proprietário ou a administradora e buscar um acerto, recomenda o vice-presidente da comissão de Direito Contratual da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Victor Cerri. “O exercício que tem que se fazer é ver se aquela inadimplência surgiu por causa da pandemia”, diz o advogado sobre a avaliação que os donos de imóveis devem fazer na hora de negociar com os locatários.

Ele lembra que os inquilinos também devem ser flexíveis e entender as necessidades do dono do imóvel. “O locador, muitas vezes, tem isso como única renda”, diz Cerri. Um levantamento do Secovi mostra que 70% dos proprietários têm só um ou dois imóveis.

“O que a gente orienta é fazer concessões recíprocas. Talvez postergue o pagamento desse aluguel que ficou aberto, talvez não onerando o locatário com multas”, exemplifica o advogado a respeito de possibilidades que podem ir para a mesa de negociação. Ele diz que caso as primeiras conversas não deem resultado, o inquilino pode buscar um mediador para tentar conduzir os termos. “Procurar um intermediário, uma administradora, uma imobiliária. Não sendo eficaz, talvez buscar um advogado habilitado”, acrescenta.

Cerri ressalta ainda que mesmo nos casos em que não há um contrato formalizado por escrito, os locatários têm os direitos assegurados por lei.

A produtora Marina Barbosa, de 26 anos, foi uma das que buscaram readequar o aluguel da casa onde vivia na zona oeste da capital paulista. “Os trabalhos diminuíram, alguns acabaram. Teve gente que ficou praticamente sem trabalho”, contou, ao falar sobre como a pandemia afetou a vida profissional dela e das duas amigas com quem dividia a moradia.

“A gente tem amigos que acabaram tendo boas resultados com a negociação”, lembra sobre o impulso para pedir a redução do valor que pagava pelo imóvel. Mas, apesar das cartas enviadas à imobiliária e à proprietária, e o auxílio de uma advogada, o resultado acabou ficando aquém do esperado. “Não teve negociação”, resume. No final das conversas, foi concedido um desconto de R$ 130 do valor total de aluguel, R$ 1,5 mil, muito abaixo dos 50% pedidos inicialmente.

Um advogado, de 61 anos, foi morto a tiros pelo ex-proprietário de um imóvel arrematado em um leilão em Bariri, no Interior de São Paulo. O suspeito Cyro César de Aguiar matou a vítima nessa terça-feira (2), após perder a residência devido uma dívida bancária.

A vítima, identificada como Guido Sérgio Basso, teria ido ao local com a esposa para analisar as condições e fazer a metragem do imóvel. A Polícia Militar informou que ele foi atingido por pelo menos um disparo.

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi acionado, porém, Guido já estava morto quando o socorro chegou. O suspeito fugiu, mas foi capturado pelas autoridades próximo ao local do crime.

O proprietário de um bar em Mogi Mirim, interior de São Paulo, foi preso em flagrante nessa segunda-feira (15), com aproximadamente 2,5 quilos de maconha. Na casa do acusado os agentes encontraram mais drogas, uma balança e dinheiro.

Através de investigações, a Polícia Civil descobriu que o bar estava ligado ao tráfico na região. No estabelecimento, o suspeito foi preso com duas porções do entorpecente.

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No decorrer da ocorrência, as autoridades foram à casa do suspeito, localizada em Jardim Brasília, e encontraram mais cinco tijolos e 23 porções de maconha; duas porções de haxixe; uma balança de precisão e o valor de R$ 250. Com a apreensão, ele foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e fica à disposição da Justiça.

Com informações da assessoria

Um incêndio atingiu um restaurante na Rua Camboim, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, por volta das 9h30 deste sábado (16). Dois proprietários do local ficaram feridos e foram socorridos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O fogo atingiu a cozinha do restaurante, que foi consumida pelas chamas. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo se alastrou para a parede de um quarto no primeiro andar de uma residência conjugada ao estabelecimento. Somente a janela e o ar condicionado deste quarto foram atingidos.

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Duas viaturas dos bombeiros estiveram no local. Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.

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A Loja Mariano Móveis, localizada em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi interditada nesta quarta-feira (4). Segundo o Procon-PE, o proprietário do estabelecimento - Alexsandro Mariano de Lira - é acusado de estelionato.

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Conforme as investigações, ele vendia móveis ilustrados no catálogo, recebia o valor, mas não entregava a encomenda. Alexsandro também é procurado por falsificar recibos de clientes. Só em 2014, de acordo com a Polícia, foram movidos 53 processos contra o suspeito. 

Após a interdição, o proprietário foi encaminhado para a delegacia e responderá a inquérito policial. “Como não houve flagrante, ele vai responder em liberdade até eventual pedido de prisão preventiva, caso descumpra a suspensão das atividades”, informou o delegado do consumidor, Roberto Wanderley.

A secretária executiva de Defesa do Consumidor do Jaboatão dos Guararapes, Débora Albuquerque, explicou que o acusado já havia recebido várias advertências. Em outubro do ano passado o caso foi discutido em audiência no Ministério Público.

Na ocasião, ele alegou dificuldades momentâneas e prometeu ressarcir os clientes lesados, mas o acordo não foi cumprido. “As pessoas lesadas que ainda não ingressaram na Justiça devem procurar o Procon para abrir novos processos, os quais serão somados aos que já estão tramitando”, recomendou Débora Albuquerque.

Para reabrir a loja, Alexsandro terá que entregar os móveis aos clientes ou devolver o dinheiro. Outras vítimas podem formalizar denúncias através do telefone do Procon-PE, no número 0800 281 6970.

Na manhã desta sexta-feira (26), policiais do Grupamento de Apoio Tático e Itinerante (GATI) e da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) prenderam um suspeito e apreenderam armas em Limoeiro, Agreste de Pernambuco. A Operação Risco Zero foi realizada em um bar, localizado nas proximidades da Penitenciaria Doutor Enio Pessoa Guerra.

De acordo com a polícia, após receberem informações os agentes seguiram para o estabelecimento comercial. No local, eles encontraram Kleber Lima da Costa, de 33 anos, dono do bar, que confessou ser dono de uma arma.

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Na ação, os agentes apreenderam um revólver calibre 38 com registro vencido e várias munições. O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Limoeiro, mas pagou fiança e responderá o crime em liberdade.

Com informações da assessoria

 

 

A Polícia Federal divulgou nesta quarta-feira (21), que o proprietário da empresa Texport Inc, responsável por exportar material hospitalar dos Estados Unidos para Pernambuco, é um brasileiro nascido no estado do Ceará, no Rio Grande do Norte. O caso está sendo investigado pela PF desde outubro de 2011, quando foram apreendidas 46 toneladas de lixo hospitalar em contêineres no Porto de Suape, no Município de Ipojuca. O produto estaria direcionado a empresa Na Intimidade, situada em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do Estado.

Um dia antes do pronunciamento da PF, agentes federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em três bairros de Fortaleza, no Ceará. Os policiais foram à residência do empresário e do irmão dele, que é proprietário de uma importadora de tecidos, também alvo de investigação na operação. Foram encontrados computadores, documentos e mais de R$ 320 mil em dinheiro, além de materiais hospitalares similares aos que foram apreendidos no Porto de Suape e nas empresas do Agreste de Pernambuco.

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Todo o material recolhido foi levado para a PF do Recife, e será entregue ao Instituto Nacional de Criminalística para realizar perícias. O resultado deve ficar pronto dentro de 40 dias. Segundo o diretor de combate ao crime organizado da Polícia Federal, Nilson Antunes da Silva, o dono da exportadora mora nos Estados Unidos e revendia os tecidos de hospitais americanos para as importadoras do irmão e as da empresa Na Intimidade. Ele acrescentou que, até o momento, só foram identificados apenas esses dois clientes da Texport Inc. Nenhum nome foi revelado.

 

Devolução - Todo o material que estava nos contêineres confiscados no Porto do Recife, voltou para seu país de origem na ultima terça-feira (20), segundo uma decisão tomada pela Alfândega da Receita Federal do Brasil, que autorizou a empresa Na Intimidade a fazer a devolução da carga.

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