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Centenas de pessoas se manifestaram neste domingo (27) em Xangai, em universidades de Pequim e em outras cidades da China, onde cresce a indignação contra a política draconiana de “zero covid” imposta pelas autoridades há quase três anos.

Em Xangai, uma cidade de mais de 25 milhões de pessoas que sofreu um confinamento de dois meses este ano que causou escassez de alimentos, centenas de pessoas marcharam em silêncio pelo centro da megalópole.

Uma testemunha explicou à AFP que os manifestantes mostraram folhas de papel em branco - um gesto que se tornou um símbolo de protesto contra a censura na China - e flores brancas.

A polícia chegou mais tarde e os dispersou, disse a testemunha, que pediu anonimato.

Horas antes, uma multidão se reuniu perto da rua Wulumuqi - o nome em mandarim da cidade de Urumqi - com pessoas gritando "Xi Jinping, renuncie, renuncie!" em uma rara demonstração de rejeição ao presidente chinês, de acordo com um vídeo divulgado nas redes sociais e geolocalizado pela AFP.

Em Urumqi, na região de Xinjiang (oeste), dez pessoas morreram em um incêndio na quinta-feira. O incidente gerou indignação nas redes sociais por considerar que os confinamentos prejudicaram o resgate das vítimas.

- "Pessoas corajosas" -

Um participante dos protestos de Xangai, que pediu para não ser identificado, disse à AFP que chegou a uma manifestação às 02h00 quando "um grupo de pessoas prestou homenagem e deixou flores na calçada, enquanto outro grupo gritava palavras de ordem".

Houve pequenos confrontos, mas em geral a polícia se comportou de maneira "civilizada", disse ele.

"É emocionante ver tantas pessoas com a mesma opinião se unindo", acrescentou. "É incrível que, nas circunstâncias atuais, ainda existam pessoas corajosas de pé."

As autoridades rapidamente removeram as postagens nas redes sociais sobre os protestos assim que os vídeos começaram a circular.

Em Pequim, centenas de estudantes da prestigiosa Universidade Tsinghua manifestaram-se no campus neste domingo, de acordo com uma testemunha ocular contatada pela AFP e vídeos postados online.

- "Isso não é uma vida normal" -

"Isso não é uma vida normal, estamos fartos. Nossas vidas não eram assim antes", exclamou um palestrante.

Na Universidade de Pequim, perto da Universidade de Tsinghua, também foi realizada uma vigília em memória das vítimas do incêndio de Urumqi. De acordo com um estudante que participou, os protestos começaram na noite de sábado e entre 100 e 200 pessoas se reuniram.

"Ouvi gritarem: 'não aos testes de covid, sim à liberdade'", explicou à AFP com imagens e vídeos que corroboravam os fatos.

De acordo com outras gravações, houve manifestações em Nanjing (leste), bem como em Xian, Wuhan (centro) e Cantão (sul), mas a AFP não conseguiu autenticar as imagens.

Os protestos acontecem em meio ao cansaço da população devido à estratégia do governo de tolerância zero com a covid.

A China é a última grande economia a manter a estratégia "zero covid", com confinamentos, quarentenas extensas e testes em massa para erradicar as fontes de contágio assim que elas aparecerem.

Neste domingo, a China registou 39.506 infeções locais de covid-19, um número recorde para este país de 1,4 bilhão de habitantes.

Após uma quinta-feira (31) em que Porto de Galinhas, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR) ficou parada por protestos pela morte de Heloísa Gabrielle, o governador Paulo Câmara (PSB) e assegurou o 'máximo rigor' nas investigações e reforçou o policiamento na região. A menina de seis anos foi atingida por um disparo enquanto brincava no terraço da avó, nessa quarta (30), durante uma operação do Bope na comunidade Salinas. 

O gestor prestou solidariedade à família da criança e comunicou que monitorou as mobilizações populares ao lado do secretário de Defesa Social (SDS), Humberto Freire) e do comandando da Polícia Militar, coronel Roberto Santana, nessa quinta (31).

Polícia nas ruas para evitar novos protestos

Ainda na noite de ontem, cerca de 250 policiais militares e civis seguiram em um comboio para o Litoral Sul. "Estamos trabalhando de forma integrada com nossas forças operativas e ainda nesta noite de quinta-feira estamos reforçando o efetivo para restabelecer a tranquilidade no Litoral Sul", reforçou Câmara.

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O segundo dia de protestos feito por moradores da comunidade gerou um clima de terror e obrigou a recomendação para que os turistas permanecessem nos hotéis e pousadas. Um ônibus chegou a ser incendiado e acessos da cidade foram fechados com barracas e entulhos. O risco de um maior impacto no setor turístico, principal área de atuação de Porto de Galinhas, pressiona por agilidade na apuração sobre a origem da bala.    

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Um carro atropelou uma multidão de manifestantes supremacistas e opositores que se reuniram no centro de Charlottesville, no estado de Virgínia (EUA), horas depois de governador do estado, Terry McAuliffe, declarar estado de emergência sobre os violentos confrontos. De acordo com autoridades da cidade, há diversos feridos.

A manifestação planejada por um grupo de supremacistas brancos visava protestar contra a remoção de uma estátua do general confederado Robert E. Lee em Charlottesville.

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A polícia ordenou que as multidões se dispersassem quando cenas caóticas e violentas entraram em erupção em torno da cidade. Grupos entraram em confronto em lutas de braço, com bastões e jogaram caixas de jornais um ao outro. Alguns carregavam paus e escudos, e usavam capacetes.Fonte: Dow Jones Newswires

Ativistas do movimento Femen foram detidas neste domingo (23), em Hénin-Beaumont, no norte da França, em um protesto contra a candidata ultranacionalista Marine Le Pen.

Integrantes do grupo tentaram entrar com os seios nus no colégio eleitoral onde vota a eurodeputada, uma das favoritas a estar no segundo turno das eleições presidenciais no país.

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As ativistas também usavam máscaras de Le Pen, de seu pai, Jean-Marie Le Pen, do líder eurocético britânico Nigel Farage e dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, da Rússia, Vladimir Putin, e da Síria, Bashar al Assad.

"Putin, Trump, Assad e Farage escoltam sua aliada francesa Marine Le Pen para votar. Mais uma vez, Femen mostra a verdadeira natureza de sua política", escreveu o movimento no Twitter.

O episódio aconteceu minutos antes de a candidata chegar ao local de votação, por volta de 11h (horário francês). Dentro da escola, ela cumprimentou os mesários com um beijo, sorriu para as câmeras de televisão e foi embora sem dar declarações, em um veículo SUV seguido por um carro de escolta.

Já seu principal adversário, o centrista Emmanuel Macron (Em Marcha!), votou em Touquet-Paris-Plage, também no norte da França e um concorrido destino de férias dos parisienses ricos. Os outros dois candidatos com chances de chegar ao segundo turno, o conservador François Fillon (Os Republicanos) e o esquerdista Jean-Luc Mélenchon (França Insubmissa), votaram em Paris.

Todos foram acompanhados por um forte esquema de segurança devido às ameaças de atentados terroristas durante as eleições. As urnas ficam abertas até 19h, com exceção das grandes cidades, onde o fechamento pode ser postergado até as 20h.

Até o meio-dia, a afluência era de 28,54% do eleitorado, um pequeno aumento em relação aos 28,29% de 2012. 

O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) causou um tumulto na noite desta quarta, 16, na Câmara ao colocar no sistema de som do Plenário da Casa o áudio interceptado do telefonema da presidente Dilma Rousseff ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A oposição reagiu imediatamente com gritos de "renúncia".

A sessão estava esvaziada em virtude da reunião de líderes, que acontece na Presidência da Casa, para discutir a votação da comissão especial do impeachment, amanhã. Com o tumulto, os parlamentares de oposição e governistas correram para o Plenário para acompanhar o protesto. Deputados petistas ficaram atônitos e estão deixando aos poucos o local.

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Neste momento, a oposição grita e impede o discurso do líder do PT, deputado Afonso Florence (PT-BA). Instantes antes da manifestação, o vice-líder do governo na Casa, Orlando Silva (PCdoB-SP), minimizava o conteúdo da gravação divulgada hoje. "Me causa espécie o grampo da presidente da República. Temos de ouvir a íntegra", disse.

Agora, oposicionistas gritam: "olê olê olá, ladrão, ladrão", ironizando o famoso grito de guerra dos petistas "olê olê olê olá, Lula, Lula". Também gritam "Lula na cadeia".

Um grupo de 30 manifestantes iniciou uma vigília no vão livre do MASP, na Avenida Paulista, nesta quarta-feira, 16, contra o que chamam de "golpe petista" - em referência à nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.

A manifestação, que estava prevista para começar às 18h, foi antecipada por um aposentado. Com um pedaço de papelão nas mãos, onde se lia "FUGIR JUSTIÇA NÃO", ele se colocava em frente dos carros e pedia buzinadas de apoio. "Saí da zona norte, peguei metrô, e estou aqui fazendo a minha parte. Lula não pode ser ministro. Isso é um golpe", disse Lorival Andrade, 57 anos.

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Lorival conquistou muitas buzinadas de apoio, mas reagiu mal à crítica de um outro aposentado que reclamou do pouco talento do manifestante em produzir cartazes de impacto. "Com esse papelão, essa letra verde pequenininha, não há Cristo que consiga ler. Tem que se manifestar, mas com capricho", argumentou Antônio Campos, 68 anos.

Às 18h, quando outros manifestantes chegaram, o discurso era que o horário escolhido para a manifestação era propício para "trabalhadores de verdade é que pagam seus impostos". Assim, entre outros imprevistos, a designer de joias Flávia Lecena confirmou que precisou desmarcar a terapia para participar do evento ("o que era um absurdo porque terapia é bastante caro", disse ela).

Aos gritos de Lula na cadeia, o grupo se mostrou dividido em relação à ideia de permanecerem no MASP até Lula desistir do ministério. "Aqui é perigoso, passou de certa hora fica cheio de maconheiro e black bloc", disse Carmen Lucci, 65 anos. Já o biomédico Lucas Egas, 33 anos, espera revezar com outros amigos e passar o tempo que for necessário no vão livre do MASP. "O problema é que os chamados coxinhas trabalham", disse irônico.

Os manifestantes empunham bandeiras do Brasil e seguram cartazes com críticas a Lula assumir o cargo. As frases "Lula na cadeia" e "Fora PT" são repetidas pelos participantes do protesto.

A manifestação não chegou a atrapalhar o trânsito. Os participantes só invadem a pista quando o semáfaro está fechado.

Segundo a porta-voz do movimento Nas Ruas, Carmen Lutti, que é assistente social e advogada, o ato foi organizado por um "grupo de cidadãos indignados". Ela disse que o movimento ainda não tem nome oficial e é formado por amigos e integrantes do Nas Ruas.

A porta-voz afirmou que o buzinaço vai continuar até as 22h, quando o fluxo de veículos tiver reduzido.

O cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, continua internado em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio. Ferido por um rojão de vara disparado durante um confronto entre policiais e manifestantes após um protesto contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, anteontem, ele sofreu afundamento do crânio e está em coma induzido.

A polícia descartou que o rojão causador do ferimento tenha sido lançado por um policial, já que esse tipo de artefato não é usado pela PM. A pessoa que acendeu o rojão foi flagrada por imagens, mas está de costas. Em outras imagens, é possível notar que o homem estava com o rosto coberto, como é habitual entre os manifestantes adeptos da tática black bloc. A polícia tenta identificar o rapaz para indiciá-lo pelos crimes de explosão e tentativa de homicídio qualificado por uso de explosivo. Ele pode ser condenado a cerca de 30 anos de prisão.

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