Tópicos | rojão

Um policial militar do Batalhão de Choque foi atingido por um rojão antes do jogo do Náutico, em Caruaru, Agreste de Pernambuco, na tarde deste sábado (23). O fato aconteceu durante uma confusão entre torcidas organizadas.

Antes da partida entre Náutico e Internacional começar, houve confusão nos arredores do estádio Luiz José de Lacerda, o Lacerdão. As informações são de que a briga era causada por integrantes das torcidas organizadas do Náutico, Sport, Internacional, Central e Grêmio.

##RECOMENDA##

De acordo com a Polícia Militar (PM), o rojão entrou no colete do policial. Ele foi socorrido ao Hospital Regional de Caruaru e ainda estava em atendimento no início da noite. Não há informações sobre seu estado de saúde. 

O vídeo abaixo, que circula na internet, seria da briga das torcidas em uma rua ao lado do estádio. É possível ouvir o barulho de vários rojões. A PM ainda não divulgou o número de detidos.  

[@#video#@]

A pedido do Ministério Público do Rio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou que os réus Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza sejam submetidos a júri popular no caso da morte do cinegrafista Santiago Andrade, numa manifestação popular de três anos atrás. Eles acenderam e atiraram o rojão que matou Andrade. O Tribunal de Justiça do Rio havia se oposto ao júri, por acreditar que os réus não tiveram a intenção de matar o cinegrafista.

Em setembro do ano passado, o MP já havia obtido um acórdão no STJ para dar prosseguimento às medidas para a realização do júri, revertendo o que decidira o TJ. A data não foi definida ainda. Barbosa e Souza têm 25 anos e são acusados de homicídio doloso (com a intenção de matar) triplamente qualificado (uso de artefato explosivo, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Se forem condenados, a sentença de cada um pode chegar a 30 anos de prisão.

##RECOMENDA##

A defesa dos réus argumenta que eles não queriam matar ninguém, e que o uso de rojões nas ruas e durante os protestos é corriqueiro, sendo utilizados também por torcidas de clubes de futebol. Dessa forma, a acusação deveria ser de homicídio culposo, que seria julgado por um juiz, e não um júri formado por cidadãos, que tendem a ser mais passionais e influenciados pela opinião pública.

O MP sustenta que eles assumiram a responsabilidade de ferir alguém quando soltaram o explosivo numa área cheia de gente. O cinegrafista tinha 49 anos e foi atingido na cabeça pelo explosivo, no dia 6 de fevereiro de 2014. Ele registrava imagens de uma manifestação contra o aumento dos preços das passagens de ônibus, na Central do Brasil, para a Band, emissora da qual era funcionário havia dez anos.

Com decolagem programada inicialmente às 6h10 desta terça (18) em direção a Salvador, o voo JJ3304, que partiria do Aeroporto Internacional do Recife, teve um atraso de quase três horas devido à suspeita de uma bomba a bordo. Entretanto, a TAM, operadora responsável pelo voo, esclareceu que o artefato encontrado no avião era um rojão utilizado nas festas juninas. 

Segundo informações da Polícia, a bomba, conhecida como buscapé, cabe na palma da mão e foi encontrada por volta das 6h (horário local) perto da porta de entrada da aeronave. O comandante do voo teria encontrado o artefato e informado aos passageiros, para que todos fossem novamente submetidos ao processo de revista. 

##RECOMENDA##

Ainda segundo informações da companhia aérea, a aeronave passou por uma varredura e os passageiros foram inspecionados pela Polícia Federal. Depois dos procedimentos de segurança, a aeronave decolou às 10h (horário de Brasília) para a capital baiana. 

As manifestações ocorridas em junho de 2013 mereceram os aplausos da população brasileira. As pesquisas à época revelaram que a opinião pública apoiava tais eventos. As agendas trazidas pelos manifestantes para às ruas incentivaram ações dos gestores brasileiros, em particular da presidenta Dilma Rousseff, e tiveram o mérito de mostrar a inquietude social presente nas regiões metropolitanas.

Contudo, após as manifestações de junho, novos atores entraram em cena e contribuíram para que o apoio às manifestações passadas decrescesse. O movimento intitulado Black Bloc foi às ruas e decidiu atentar contra o patrimônio público e as pessoas. Vidraças quebradas, ônibus queimados, policiais e civis feridos, conflitos bélicos entre manifestantes e policiais. Tais cenas, transmitidas pela TV e redes sociais, propiciaram que as manifestações conquistassem a antipatia de parte da população.

No último dia 10 de fevereiro deste ano, a imprensa nacional e internacional noticiou o falecimento do cinegrafista da Rede Bandeirantes de televisão, Santiago Dantas, em razão de ferimento provocado por rojão, atirado por um ou dois manifestantes, enquanto ele exercia a sua atividade profissional na capital fluminense. O ferimento e a posterior morte de Santiago provocou reações indignadas de jornalistas e da população e nas redes sociais, pessoas opinaram intensamente contra os manifestantes.

A morte de Santiago Dantas nos incentiva a ter um novo olhar para as manifestações: por que manifestantes optam por atos de violência? O que desejam esses manifestantes? Manifestações violentas são meios adequados para pressionar governos? Somos  favoráveis às manifestações, quando estas acontecem sem depredação ou violência, com ideais bem definidos. Dessa forma, as consideramos legítimas e instrumentos apropriados para pressionarem gestores públicos.

O filósofo Thomas Hobbes afirma que quando o estado não está presente, o estado de natureza surge. Aliás, o estado tem origem em um contrato social firmado entre os indivíduos que não mais desejam viver num estado de natureza, o qual é caracterizado pela guerra de todos contra todos. Hobbes argumenta que as instituições estatais devem preservar a vida dos indivíduos que estão sob a proteção do estado.

As manifestações são garantidas constitucionalmente. Mas, no instante em que manifestantes praticam atos de violência contra pessoas e patrimônio, eles estão incentivando o estado a se posicionar. E, diante disto, o ente estatal precisa garantir a vida dos indivíduos e a proteção do patrimônio, seja ele público ou privado. Portanto, as manifestações ocorridas no segundo semestre do ano de 2013 e as deste ano estão provocando o poder estatal a agir com o objetivo de garantir a lei a e ordem. Lei e ordem que são bens vitais do estado de direito.

A morte de Santiago Dantas deve servir como um freio para aqueles manifestantes que saem de casa com a intenção de ferir o estado de direito. O estado, por meio da polícia e demais departamentos, deve garantir a lei e a ordem, e, acima de tudo, proteger a vida de todos, inclusive dos manifestantes. Aqueles que, por algum motivo, decidam atentar contra a lei devem ser presos e punidos pela justiça. A democracia não é um regime que requer baderna e liberdade, mas o exercício de liberdade diante da lei. Minha solidariedade à família de Santiago Dantas.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou há pouco a morte cerebral do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos. Ele foi ferido por um rojão durante manifestação no Rio de Janeiro na semana passada e está internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Municipal Souza Aguiar.

Santiago, que teve afundamento do crânio e perdeu parte da orelha esquerda, foi submetido a uma cirurgia para diminuir a pressão craniana, assim que chegou ao hospital. No sábado, uma tomografia comprovou que a hemorragia havia sido controlada, mas o estado de saúde do cinegrafista piorou.

##RECOMENDA##

O profissional foi atingido por um rojão enquanto filmava o protesto contra o aumento das passagens de ônibus no município do Rio, próximo à Central do Brasil, no centro da capital fluminense. Ele tinha mais de 20 anos de profissão e trabalhava há 10 anos na Rede Bandeirantes. Santiago era casado e pai de quatro filhos.

O tatuador Fábio Raposo se apresentou à Polícia Civil do Rio, na madrugada deste sábado (8), e afirmou ser o rapaz que, nas imagens de emissoras de TV, aparece caminhando ao lado do homem de camiseta cinza que acendeu o rojão que feriu o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, durante protesto no Rio na última quinta-feira (6).

Nas imagens, Raposo aparece de bermuda caminhando ao lado do rapaz de cinza. O tatuador foi à 16ª DP, na Barra da Tijuca (zona oeste), e contou ter comparecido à manifestação para protestar contra o aumento das passagens de ônibus. Em certo momento, viu uma pessoa derrubar um artefato no chão e pegou o rojão. Permaneceu com o artefato por alguns minutos, até que o rapaz de camiseta cinza, que Raposo diz desconhecer, o encontrou e pediu o rojão. Então o tatuador entregou o rojão, que foi aceso pelo suposto desconhecido.

##RECOMENDA##

Raposo foi liberado após prestar depoimento. Embora negue ter levado o rojão ao protesto, ele será indiciado pelos mesmos crimes que serão atribuídos a quem houver aceso o artefato, segundo o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva, da 17ª DP (São Cristóvão), que investiga o crime. O policial deve acusá-lo pelos crimes de explosão e tentativa de homicídio, esta qualificada por uso de explosivo.

O cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, continua internado em estado grave no Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio. Ferido por um rojão de vara disparado durante um confronto entre policiais e manifestantes após um protesto contra o aumento da passagem de ônibus no Rio, anteontem, ele sofreu afundamento do crânio e está em coma induzido.

A polícia descartou que o rojão causador do ferimento tenha sido lançado por um policial, já que esse tipo de artefato não é usado pela PM. A pessoa que acendeu o rojão foi flagrada por imagens, mas está de costas. Em outras imagens, é possível notar que o homem estava com o rosto coberto, como é habitual entre os manifestantes adeptos da tática black bloc. A polícia tenta identificar o rapaz para indiciá-lo pelos crimes de explosão e tentativa de homicídio qualificado por uso de explosivo. Ele pode ser condenado a cerca de 30 anos de prisão.

##RECOMENDA##

O artefato que feriu o cinegrafista Santiago Andrade não foi lançado por policiais, de acordo com o que concluiu nesta sexta-feira (7), a Polícia Civil do Rio. Trata-se de um rojão de vara, que não é usado pelos policiais.

"Os artefatos usados pela polícia podem até causar ferimentos, se usados de forma inadequada. Mas não produzem nem luz nem calor semelhantes ao do rojão que explodiu ontem (nesta quinta-feira, 6)", afirmou o inspetor de polícia Elington Cacella, técnico em explosivos e integrante do Esquadrão Antibombas da Polícia Civil do Rio.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando