Tópicos | cinegrafista

O 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro condenou, nesta quarta-feira (13), o artesão Caio Silva de Souza a 12 anos de prisão em regime inicialmente fechado. Ele é um dos acusados de matar o cinegrafista Santiago Andrade, durante uma manifestação, na Central do Brasil, no Rio, em 2014. 

Caio havia sido acusado pelo crime de homicídio doloso qualificado por emprego de explosivo, mas os jurados concluíram que não existiu o dolo eventual em matar a vítima. Isso levou à desclassificação do crime e a competência para julgar o réu passou a ser da juíza Tula Correa de Mello, que o condenou pelo crime de lesão corporal seguida de morte. 

##RECOMENDA##

Segundo a Justiça, Caio poderá recorrer em liberdade. A sessão de julgamento começou na tarde de terça-feira (12) e durou quase 12 horas, terminando na madrugada de hoje. 

Na mesma sessão, o outro acusado de matar Santiago, o tatuador Fábio Raposo Barbosa, foi absolvido.   

Culpa

Em seu depoimento, Caio disse que carrega a culpa de ter matado um trabalhador, mas que não sabia, inicialmente, que havia cometido o crime. Segundo ele, Fábio se aproximou dele e pediu um isqueiro. Caio teria, então, acendido o rojão, sem saber que se tratava desse tipo de artefato. 

Na versão de Caio, ele imaginou que se tratava de um fogo de artifício que liberava uma explosão de cores e não um rojão. O acusado disse que, depois de acender o artefato e colocá-lo no chão, deixou o local, sem saber que tinha atingido Santiago. 

Já Fábio contou que, durante a manifestação, viu um objeto no chão e pegou, por curiosidade, sem saber que era um rojão. Na versão dele, Caio pediu insistentemente pelo artefato e Fábio o entregou. 

No depoimento, Fábio disse que saiu do local logo em seguida, com os olhos irritados pelo gás lançado pelos policiais, por isso não viu quando Caio acendeu o artefato. Além dos réus, prestaram depoimentos três testemunhas de acusação e duas de defesa.

 

Um dos membros da campanha do candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mandou um cinegrafista da Jovem Pan apagar imagens do tiroteio que interrompeu sua agenda eleitoral, na segunda, dia 17 de outubro. Essa informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo, que teve acesso a esse áudio.

Além disso, o profissional pediu para não ser identificado e contou à Folha que foi abordado por um integrante da campanha. Segue a transcrição da gravação: 

##RECOMENDA##

Campanha: “Você filmou [inaudível] que mostram policiais atirando? Quando a gente estava… Chegou lá pra ver o que estava acontecendo. Você saiu ali do local e foi até lá?”

Cinegrafista: “Fui”

Campanha: “Você estava ali embaixo filmando? Você filmou então o pessoal trocando tiro?”

Cinegrafista: “Não, trocando tiro, efetivamente, não. Tenho tiro da PM pra cima dos caras. A hora que você chega, que você me barra…”

Campanha: “Você só filmou lá no canto?”

Cinegrafista: “Só. Na hora que você chega ali, eu já tô voltando.”

Campanha: “O pessoal que tava na ONG ali, no Belezinha, você não filmou?”

Cinegrafista: “Não.”

Campanha: “Não filmou?”

Cinegrafista: “Do segurança de colete…”

Campanha: “Você tem que apagar. Essa imagem que você filmou aqui também. Mostra o pessoal saindo, tem que apagar essa imagem. Não pode divulgar isso, não.”

Jovem Pan

Em nota, enviada para à Folha a Jovem Pan afirmou: "A Jovem Pan exibiu todas as imagens feitas durante o tiroteio. O trabalho do cinegrafista permitiu que a emissora fosse a primeira a noticiar o ocorrido no local. Não houve contato da campanha do candidato Tarcísio com a direção da emissora com o intuito de restringir a exibição das imagens e, por consequência, o trabalho jornalístico”.

Campanha Tarcísio

Já membros integrantes da campanha de Tarcísio, afirmaram que a pergunta foi feita ao cinegrafista para saber se ele havia filmado aqueles que estavam no local e "se seria possível não enviar essa parte para não expor quem estava lá”.

O cinegrafista Rogério de Paula, da InterTV, afiliada da TV Globo, foi agredido neste domingo (23) por apoiadores do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) perto da casa de Jefferson, em Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. O político resistiu a uma ordem de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e mais cedo atirou contra agentes da Polícia Federal com um fuzil e granadas.

De Paula, 59 anos, foi empurrado pelas costas e caiu com a câmera, batendo com a cabeça no chão, e chegou a sofrer um início de convulsão, segundo a emissora. O profissional foi levado para o Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Três Rios, onde passa por exames. Segundo a emissora, ele está lúcido e não teve sangramento.

##RECOMENDA##

Os agentes atingidos por Jeferson já foram liberados do hospital. Segundo policiais que acompanham a situação, a agente da Polícia Federal Karina Miranda foi atingida no quadril por estilhaços de granada e de raspão na sobrancelha por um tiro. O delegado da Polícia Federal Marcelo Vilela foi ferido na cabeça por estilhaços de granada.

Um cinegrafista da Fox News, Pierre Zakrzewski, morreu na Ucrânia, informou a rede americana nesta terça-feira (15).

Zakrzewski morreu e seu colega Benjamin Hall ficou ferido quando seu veículo foi atingido pelo fogo em Horenka, nos arredores de Kiev, na segunda-feira, disse a CEO da Fox News Media, Suzanne Scott, em comunicado.

Hall, um britânico que trabalha como correspondente do Departamento de Estado da emissora, continua hospitalizado na Ucrânia, disse Scott.

"Pierre era um fotógrafo de zona de guerra que cobriu de perto diversos eventos internacionais para a Fox News do Iraque ao Afeganistão passando pela Síria durante sua longa permanência conosco", completou Scott. "Sua paixão e talento como jornalista eram incomparáveis".

O primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, disse estar "profundamente assustado e triste" com a morte de Zakrzewski, que tinha nacionalidade irlandesa.

"Condenamos esta guerra indiscriminada e imoral da Rússia contra a Ucrânia", disse Martin no Twitter.

Zakrzewski, que morava em Londres, trabalhava na Ucrânia desde fevereiro.

A Fox News explicou que Zakrzewski desempenhou um “papel fundamental” na retirada dos associados freelancers afegãos da rede e suas famílias para fora do país após a retirada dos EUA.

Acrescentou que ele recebeu um prêmio "Unsung Hero" na premiação anual Spotlight Awards de funcionários da empresa, em dezembro.

Zakrzewski, que estava baseado em Londres, trabalhava na Ucrânia desde fevereiro.

No domingo, um jornalista dos Estados Unidos foi morto a tiros e outro ferido em Irpin, subúrbio de Kiev próximo ao front de guerra. A região tem testemunhado algumas das mais ferozes batalhas desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.

O vídeo-documentarista Brent Renaud, de 50 anos, estava trabalhando para a Time Studios em um projeto global sobre problemas que atingem os refugiados, disse o veículo de mídia.

A Federação Internacional dos Jornalistas identificou como ferido o fotógrafo americano Juan Arredondo.

Um ucraniano que estava no mesmo carro que os americanos também foi ferido, de acordo com os médicos presentes no local.

Segundo Lyudmyla Denisova, chefe de direitos humanos do parlamento ucraniano, pelo menos dois jornalistas ucranianos também foram mortos.

Evgeny Sakun morreu em um ataque russo a uma torre de televisão de Kiev e Viktor Dudar morreu em combate perto da cidade portuária de Mykolaiv, no sul, disse Denisova no Telegram.

O repórter cinematográfico Ronaldo das Graças Carvalho, de 45 anos, morreu na última sexta (10), em decorrência de um acidente de trânsito, após gravar reportagens para a TV Band, onde trabalhava. Ele voltava para a sede da emissora em uma moto, quando envolveu-se no episódio e não resistiu aos ferimentos. Ele integrava o quadro da Band desde 2014.

Segundo o G1, Ronaldo estava acompanhado por um colega, que conduzia a moto, a caminho da capital de São Paulo, quando o pneu do veículo estourou e o condutor acabou perdendo seu controle. A motocicleta foi parar embaixo de um caminhão. O acidente aconteceu na altura da Via Anchieta, no km 58, na noite da última sexta (10). Ambos retornavam para a sede da Band, após a gravação de algumas reportagens. 

##RECOMENDA##

Ronaldo chegou a ser socorrido em estado grave, com múltiplas fraturas, e morreu na ambulância a caminho do hospital. Seu colega, de 31 anos, sofreu trauma torácico e foi encaminhado para o Pronto Socorro central de Cubatão para exames. Ele não corre risco de vida.

Em nota enviada à imprensa, o Grupo Bandeirantes confirmou a morte do repórter cinematográfico e lamentou o ocorrido. Ronaldo estava na empresa desde 2014, tinha 45 anos e deixou esposa e cinco filhos.

Confira a nota na íntegra. 

É com imenso pesar que o Grupo Bandeirantes comunica o falecimento do repórter cinematográfico Ronaldo das Graças de Carvalho aos 45 anos. 

Após uma reportagem, ele retornava de motocicleta para a sede da emissora no bairro do Morumbi, em São Paulo, quando sofreu um acidente fatal envolvendo também um caminhão na altura do km 58 da Rodovia Anchieta.

Ronaldo atuava na equipe do jornalismo da Band desde 2014. Ele deixa a esposa e cinco filhos.

Nossa homenagem ao Ronaldo e nossos sinceros sentimentos à família, amigos e colegas de trabalho por essa enorme perda.

O Grupo Bandeirantes acompanha de perto a apuração das circunstâncias do acidente e está prestando todo o apoio à família nesse triste momento.

 

Um cinegrafista da TV Globo foi obrigado por um agente da Polícia Federal (PF) a apagar as imagens que fizera do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), na última sexta (2). O profissional tinha embarcado junto com o político e seus asseclas no cais do Clube Náutico de Itacuruçá e cobria a visita do grupo ao Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia (Cadim), área da União administrada pela Marinha, no Rio de Janeiro.

Bolsonaro passou a tarde na Restinga de Marambaia com sua esposa, Michelle, e amigos. Já o cinegrafista trabalhava quando foi surpreendido pela PF, que o forçou a apagar suas imagens e voltar para imediatamente para o local onde embarcou, sem poder concluir sua gravação. O agente federal ainda coletou dados e fotografou o cinegrafista.

##RECOMENDA##

Outros profissionais de imprensa também foram expulsos do Iate Clube pelo diretor social da instituição. O homem afirmou ser militar e ameaçou prender repórteres que faziam seu trabalho aguardando Bolsonaro no pier.

Estão sendo ofertadas 100 novas vagas de trabalho pelo Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine –JP). As oportunidades são para candidatos de todos os níveis de escolaridade e que tenham ou não experiência prévia na função. Confira a lista completa das vagas. 

O maior número de ofertas é para o cargo de atendente de restaurante, com 15 vagas. Há oportunidades para atendente de loja, lavadeira, marceneiro, serralheiro, manicure, costureira, cozinheiro, mecânico de automóveis, cinegrafista, entre outros.

##RECOMENDA##

Os interessados devem se dirigir ao Sine-JP, localizado na Avenida Cardoso Vieira, 85, Varadouro, portando RG,CPF e Carteira de Trabalho. O horário de atendimento é das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira.

Para concorrer às vagas em que o empregador exige apenas o currículo, o candidato deve enviá-lo para o endereço: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br.

 

As empresas interessadas em divulgar vagas de empregos devem encaminhar seus dados e as exigências dos cargos para o e-mail: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br. Os telefones para contato do setor de captação de vagas são: 3214-1712; 3214-3214 ou 3214-1809. O serviço é gratuito.

O Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine-JP) oferta 80 vagas de emprego, nesta semana. As oportunidades são destinadas para candidatos de todos os níveis de escolaridade e que tenham ou não experiência prévia na função. Confira a lista completa das vagas.

O cargo com o maior número de vagas é o de vendedor externo, com 18 vagas. Há também oportunidades para motofrentista, serralheiro, manicure, costureira, cozinheiro, mecânico de automóveis, cinegrafista, entre outros.

##RECOMENDA##

Para se candidatar, os interessados devem comparecer ao Sine-JP, localizado na avenida Cardoso Vieira, 85, Varadouro, portando RG, CPF e Carteira de Trabalho. O horário de funcionamento é das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira.

Para concorrer às vagas em que o empregador exige apenas o currículo, o candidato deve enviá-lo para o endereço: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br.

As empresas interessadas em divulgar vagas de empregos devem encaminhar seus dados e as exigências dos cargos para o e-mail: sinejp.imo@joaopessoa.pb.gov.br. Os telefones para contato do setor de captação de vagas são: 3214-1712; 3214-3214 ou 3214-1809. O serviço é gratuito.

O Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine-JP) disponibiliza 90 vagas de emprego nesta semana. Para participar é necessário que os candidatos tenham o Nível Fundamental, Médio e Técnico. O maior número de vagas disponíveis são para os cargos de corretor de seguros e vendedor pracista (externo), com 10 vagas cada. 

Os cargos de corretor de seguros e vendedor pracista exigem Ensino Médio concluído. Especialmente para este último cargo, não é exigido experiência e a entrevista já está marcada para às 8h desta segunda (6).

##RECOMENDA##

Outros postos de trabalho com maior número de vagas são para auxiliar de mecânico de automóveis, editor de TV e vendedor de consórcio, com cinco vagas cada uma. Há ainda seis vagas para cinegrafista.

Os interessados devem se dirigir ao Sine-JP portando RG, CPF, carteira de trabalho, título de eleitor, comprovante de residência, currículo profissional, comprovante de escolaridade, certificado ou diploma de cursos já feitos. O Sine-JP fica localizado na Avenida Cardoso Vieira, 85, bairro do Varadouro (ao lado da Praça Antenor Navarro). O horário de atendimento é das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira.

Confira a lista completa das oportunidades de trabalho e os requisitos para concorrer às vagas.

A pedido do Ministério Público do Rio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou que os réus Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza sejam submetidos a júri popular no caso da morte do cinegrafista Santiago Andrade, numa manifestação popular de três anos atrás. Eles acenderam e atiraram o rojão que matou Andrade. O Tribunal de Justiça do Rio havia se oposto ao júri, por acreditar que os réus não tiveram a intenção de matar o cinegrafista.

Em setembro do ano passado, o MP já havia obtido um acórdão no STJ para dar prosseguimento às medidas para a realização do júri, revertendo o que decidira o TJ. A data não foi definida ainda. Barbosa e Souza têm 25 anos e são acusados de homicídio doloso (com a intenção de matar) triplamente qualificado (uso de artefato explosivo, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Se forem condenados, a sentença de cada um pode chegar a 30 anos de prisão.

##RECOMENDA##

A defesa dos réus argumenta que eles não queriam matar ninguém, e que o uso de rojões nas ruas e durante os protestos é corriqueiro, sendo utilizados também por torcidas de clubes de futebol. Dessa forma, a acusação deveria ser de homicídio culposo, que seria julgado por um juiz, e não um júri formado por cidadãos, que tendem a ser mais passionais e influenciados pela opinião pública.

O MP sustenta que eles assumiram a responsabilidade de ferir alguém quando soltaram o explosivo numa área cheia de gente. O cinegrafista tinha 49 anos e foi atingido na cabeça pelo explosivo, no dia 6 de fevereiro de 2014. Ele registrava imagens de uma manifestação contra o aumento dos preços das passagens de ônibus, na Central do Brasil, para a Band, emissora da qual era funcionário havia dez anos.

A pedido do Ministério Público do Rio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou que os réus Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza sejam submetidos a júri popular no caso da morte do cinegrafista Santiago Andrade, numa manifestação popular de três anos atrás. Eles acenderam e atiraram o rojão que matou Andrade. O Tribunal de Justiça do Rio havia se oposto ao júri, por acreditar que os réus não tiveram a intenção de matar o cinegrafista.

Em setembro do ano passado, o MP já havia obtido um acórdão no STJ para dar prosseguimento às medidas para a realização do júri, revertendo o que decidira o TJ. A data não foi definida ainda. Barbosa e Souza têm 25 anos e são acusados de homicídio doloso (com a intenção de matar) triplamente qualificado (uso de artefato explosivo, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Se forem condenados, a sentença de cada um pode chegar a 30 anos de prisão.

##RECOMENDA##

A defesa dos réus argumenta que eles não queriam matar ninguém, e que o uso de rojões nas ruas e durante os protestos é corriqueiro, sendo utilizados também por torcidas de clubes de futebol. Dessa forma, a acusação deveria ser de homicídio culposo, que seria julgado por um juiz, e não um júri formado por cidadãos, que tendem a ser mais passionais e influenciados pela opinião pública.

O MP sustenta que eles assumiram a responsabilidade de ferir alguém quando soltaram o explosivo numa área cheia de gente. O cinegrafista tinha 49 anos e foi atingido na cabeça pelo explosivo, no dia 6 de fevereiro de 2014. Ele registrava imagens de uma manifestação contra o aumento dos preços das passagens de ônibus, na Central do Brasil, para a Band, emissora da qual era funcionário havia dez anos.

O cinegrafista Elvis Greener, 25 anos, foi assassinado em Anápolis, que fica a 60 quilômetros de Goiânia. Ele foi baleado dentro do próprio carro, quando estava saindo da casa da namorada, no centro da cidade. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Goiás, o delegado Gylson Mariano informou que trabalha com a suspeita de execução, porque nada foi roubado do carro da vítima.

O repórter cinematográfico trabalhou no “190 Urgente”, programa policial que é exibido na região pela TV a cabo. O Grupo de Investigação de Homicídios de Anápolis (GIH) declarou que, apesar da afirmação do delegado, ainda não tem nenhum suspeito de ter cometido o crime.

##RECOMENDA##

De acordo com o portal G1, o profissional tinha passagens pela polícia por posse ilegal de arma de fogo e estava sendo investigado por sequestro, cárcere privado, extorsão e tráfico de drogas. 

Em liberdade desde o ano passado, Caio Souza e Fábio Raposo, acusados de atirar o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade há dois anos, deverão ir a júri popular, respondendo por homicídio qualificado e com dolo eventual. Os dois foram liberados pela Justiça do Rio de Janeiro em 2015, que considerou que os dois não tiveram intenção de matar o profissional da TV Bandeirantes. Caso condenados, podem pegar a pena máxima: 30 anos.

O Ministério Público solicitou aumento da pena devido uso de explosivo e motivo torpe, a Justiça acatou apenas a alegação do uso de explosivo, previsto em lei como agravante para as penas. A defesa dos rapazes alegou que a utilização de rojões por torcedores em dias de jogos de futebol mostra que a ação deles foi errada, mas é corriqueira, e ninguém é denunciado por isso. Ainda de acordo com o defensor, o rojão foi disparado a sete metros do cinegrafista e dois metros dos acusados, tomando uma trajetória inesperada e acidental.

##RECOMENDA##

Em uma série de recursos de ambas as partes, os acusados iriam a julgamento, primeiramente por homicídio doloso. Em um segundo momento do processo, a Justiça declarou que não houve dolo e solicitou o julgamento por homicídio culposo, com a responsabilidade da sentença recaindo sobre apenas um juiz. Logo após o STF e o MP intervirem, Jorge Mussi, ministro responsável pelo caso, deu como encerrado o processo e encaminhou para julgamento como homicídio qualificado com dolo eventual, que é quando o acusado assume que há a possibilidade de matar.

Por Wagner Silva

O processo sobre o caso de Santiago Andrade, cinegrafista da TV Bandeirantes morto durante a cobertura de protestos no Rio de Janeiro há pouco mais de dois anos, vai a julgamento na terça-feira (27). O caso não deve ir a júri popular porque, segundo o Tribunal de Justiça da cidade, não houve intenção dos réus de matar. Até a data do julgamento, o ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, deve decidir se acata o recurso do Ministério Público (MP) sobre o dolo no caso.

Santiago fazia a cobertura do protesto contra o aumento da tarifa de ônibus no centro do Rio de Janeiro quando foi atingido por um rojão na cabeça, no dia 6 de fevereiro de 2014, morrendo quatro dias depois. Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa foram denunciados após imagens de circuito de segurança do comércio local, fotografias e imagens de outros cinegrafistas foram analisadas pela polícia. Fábio confirmou em depoimento que passou o rojão a Caio, que é acusado de disparar em direção a multidão. Os dois ficaram presos por 13 meses e o MP considerou que houve homicídio doloso triplamente qualificado, o que pode significar até 30 anos de prisão.

##RECOMENDA##

Caso Sérgio Silva

Durante a cobertura de um protesto em São Paulo pelo mesmo motivo (tarifa dos transportes), o repórter fotográfico Sérgio Silva foi atingido por uma bala de borracha disparada por um policial militar. No dia 13 de junho de 2013, ele estava entre os mais de 100 feridos na manifestação, o que desencadeou uma série de ações que culminaram na mudança de atitude das autoridades em relação as manifestações.

Sérgio foi atingido no olho esquerdo e perdeu a visão, tendo que usar uma prótese. Freelancer, o fotógrafo mudou a rotina de trabalho para se habituar a nova condição, e pediu uma indenização por danos morais, estéticos e materiais. No mês passado, o juiz Olavo Zampol Júnio considerou o profissional culpado, por ter sido atingido. Na sentença, Zampol declarou que Sérgio “se colocou em situação de risco para fotografar. Deve assumir as consequências".

Por Wagner Silva

A cinegrafista húngara que aparece em um vídeo chutando migrantes que haviam acabado de atravessar a fronteira do país afirmou nesta sexta-feira (11) que entrou em "pânico", e lamentou sua atitude.

"Quando assisto o vídeo hoje, não me reconheço. Lamento sinceramente o que fiz, e assumo a responsabilidade", afirma a cinegrafista Petra Laszlo em uma carta publicada no site do jornal húngaro Magyar Nemzet.

"Entrei em pânico. Não sou uma cinegrafista racista e sem coração", completa a mulher de 40 anos, que foi interrogada pela polícia na quinta-feira como parte de uma investigação criminal aberta pela justiça húngara.

As imagens de Petra Lazlo dando chutes nos migrantes e dando uma rasteira em outros, incluindo crianças, provocaram repúdio na Hungria e no exterior, no momento em que o país é criticado por sua atitude a respeito dos migrantes.

[@#video#@]

O N1TV, canal de televisão ligado à extrema-direita para o qual a cinegrafista trabalhava, anunciou sua demissão de maneira imediata por comportamento "inaceitável".

"Estava filmando quando centenas de refugiados romperam o cerco policial. Um deles tropeçou em mim e entrei em pânico", tenta explicar na carta, em sua primeira reação pública. "Como mãe, lamento que tenha sido uma criança a esbarrar em mim, e que eu não tenha percebido", completa. "Estou abalada com o que fiz, mas também com o que fizeram comigo", acrescenta no texto.

Um "muro da vergonha" em una página do Facebook, que inclui fotos, vídeos e comentários sobre o incidente, recebeu a adesão de milhares de internautas. "Não mereço esta caça às bruxas, nem as calúnias, nem as ameaças de morte", afirma a jornalista.

"Sou apenas uma mulher, hoje mãe desempregada, com filhos pequenos, que tomou uma decisão ruim em um momento de pânico".

[@#podcast#@]

As imagens da cinegrafista da tv húngara passando uma rasteira e chutando migrantes que fugiam da polícia perto da fronteira da Hungria com a Sérvia rodaram o mundo e causaram indignação.

Uma pagina criada no Facebook com o nome de "Muro da Vergonha" mostra fotos, vídeos e comentários relacionados a imagens envolvendo a jornalista Petra Laszlo, e até o início da tarde desta quarta-feira já havia recebido 16.000 curtidas. "Você é uma desonra para nossa profissão", afirma um internauta.

Dois pequenos partidos opositores húngaros apresentaram uma queixa policial contra Laszlo, logo depois que as imagens começaram a circular nas redes sociais, na noite de terça-feira.

As imagens mostram centenas de migrantes correndo através de um cordão policial perto da fronteira com a Sérvia. Cercada por colegas de profissão, Laszlo faz com que um homem que carrega uma criança tropece e chuta um outro menino que passa correndo.

Circulam informações de que a cinegrafista, que foi demitida depois do ocorrido, teria trabalho para um canal de televisão a cabo ligado ao partido de extrema-direita Jobbik.

"Laszlo só chutava os estrangeiros e mais ninguém, incluindo um menino, que claramente era um solicitante de asilo", afirmou Aniko Bakonyi, do grupo de defesa dos Direitos Humanos Comitê Húngaro de Helsinque.

Até o momento, Laszlo não fez comentários a respeito destas críticas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) entrou com um recurso especial no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e um outro recurso extraordinário endereçado ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra decisão da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, que retirou a acusação de homicídio doloso triplamente qualificado que recaía em ação criminal contra Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa - acusados de acender e atirar o rojão que matou o cinegrafista da TV Band Santiago Andrade, em 6 de fevereiro de 2014, durante um protesto no centro do Rio.

Na ocasião, a mudança da tipificação permitiu a soltura dos dois rapazes, que respondem em liberdade e são monitorados por tornozeleiras eletrônicas. No recurso especial, o MP alega que a Câmara julgadora não interpretou corretamente as normas legais de regência ao exigir que o crime com dolo eventual (em que o agente não quer o resultado, mas assume o risco de produzi-lo) tivesse circunstâncias de dolo direto (em que o agente quer o resultado) para que assim pudesse ser classificado na ação.

##RECOMENDA##

No documento, o MP sustenta que o acórdão retirou dos jurados a competência exclusiva de julgar crimes dolosos contra a vida. No recurso extraordinário, por sua vez, o Ministério Público afirma que houve violação ao artigo 5º, XXXVIII, alínea d, da Constituição Federal, já que "uma vez que somente os jurados poderiam decidir se o evento criminoso caracteriza ou não crime doloso contra a vida, não cabendo ao juiz, nessa matéria, fazer avaliação aprofundada das circunstâncias envolvidas", segundo consta em nota do órgão divulgada nesta quarta-feira, 6. Até o início da tarde, nem STJ nem o STF haviam recebido os recursos.

Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, morreu ao ser atingido na cabeça por rojão quando cobria protesto no centro do Rio em fevereiro do ano passado. A acusação do Ministério Público sustentou que Souza e Barbosa atuaram juntos, com divisão de tarefas e intenção de causar tumulto, sem ligar para o risco à vida e a integridade das pessoas em volta. Também apontou a intenção da dupla de direcionar o rojão para a multidão, onde estavam manifestantes e policiais.

Os ativistas respondem ainda a outra ação criminal, em que são acusados de atos violentos em protestos de 2013. A ativista Eliza Quadros, a Sininho, também ré no processo, é considerada foragida da Justiça.

A Justiça do Rio autorizou nesta quarta-feira (18) que os acusados da morte do cinegrafista Santiago Andrade, durante protesto no centro do Rio, em fevereiro de 2014, sejam soltos e monitorados por meio eletrônico, com uso de tornozeleiras. Caio Silva de Souza e Fábio Raposo não poderão participar de manifestações nem ficar na rua à noite, entre outras medidas cautelares. A liberdade dos dois ativistas será possível porque o Tribunal de Justiça (TJ) atendeu recurso da defesa e desclassificou o crime de homicídio triplamente qualificado. Foi mantida a acusação de explosão seguida de morte, com pena que pode chegar a oito anos de prisão. Caio e Fábio aguardarão o julgamento em liberdade.

O recurso foi julgado nesta quarta-feira na 8ª Câmara Criminal do Rio. Dois desembargadores votaram a favor do pedido da defesa e apenas o relator votou pela manutenção do crime de homicídio tipicamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e uso de explosivo), apontado pelo Ministério Público.

##RECOMENDA##

O advogado de Caio, Antonio Melchior, disse que a decisão do TJ não significa impunidade. "A acusação de homicídio triplamente qualificado era excessiva e até abusiva. Eles reconhecem que um erro grave foi cometido e vão responder por isso. Mas o que foi apurado até agora foi explosão seguida de morte. Não se trata de impunidade, eles reconhecem a gravidade do fato. Eles vão aguardar o julgamento em liberdade, cumprindo uma série de medidas alternativas à prisão", afirmou Melchior. Caio e Fábio estão presos no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. A alvará de soltura foi expedido na tarde de hoje.

O cinegrafista da Rede Bandeirantes Santiago Andrade morreu ao ser atingido na cabeça por um rojão quando cobria uma manifestação no centro do Rio, em fevereiro de 2014. A acusação do Ministério Público sustenta que Fábio e Caio tinham intenção de jogar o rojão no local onde havia pessoas aglomeradas, entre manifestantes, jornalistas e policiais. Os dois ativistas respondem a outra ação criminal, em que são acusados de atos violentos em protestos de 2013. A ativista Eliza Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, também ré no processo, é considerada foragida da Justiça.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido de habeas corpus dos acusados pelo homicídio do cinegrafista Santiago Ilídio de Andrade, da TV Bandeirantes. Ele morreu enquanto fazia imagens das manifestações no Rio de Janeiro, no início de 2014, após ser atingido por um rojão na cabeça. Com a decisão, Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza tiveram os pedidos de liberdade negados.

Para tomar a decisão, Mello levou em conta o entendimento que prevalece nas duas turmas do Supremo, de que não cabe à corte responder a um questionamento de decisão proferida por um ministro de qualquer tribunal superior. Neste caso, o ministro entendeu que o habeas corpus não deveria ser aceito porque não é de competência do STF questionar decisão monocrática de um ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

##RECOMENDA##

Os dois ativistas acusados de ter acendido o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, em protesto no Rio em fevereiro, serão julgados pelo Tribunal do Júri. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (19) pelo juiz Murilo Kieling, titular da 3ª Vara Criminal.

Kieling considerou que Caio Silva de Souza e Fábio Raposo Barbosa agiram com dolo (intenção de matar).

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando