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Cerca de mil afegãos foram hoje às ruas de Qalat, uma cidade ao sul do país, para protestar contra a matança em massa de 16 civis em um ataque por um soldado dos EUA, informou Hekmatullah Kochai, porta-voz regional da polícia.

Gritando slogans antiamericanos, os manifestantes ocuparam as principais vias de Qalat, na província de Zabul, vizinha à província de Kandahar, onde o assassinato em massa aconteceu no domingo.

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O protesto ocorreu no momento em que secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, mantém conversações com o presidente afegão, Hamid Karzai, em Cabul, destinadas a acalmar os ânimos.

Com uma visita papal se aproximando, dissidentes ocuparam uma igreja católica em Havana para pressionar o Papa Bento XVI a se manifestar sobre a liberdade política em Cuba, disseram fontes religiosas e dissidentes nesta quarta-feira.

A Igreja Católica de Cuba rapidamente classificou o movimento como "ilegítimo e irresponsável". "Esta é uma estratégia coordenada e planejada por grupos em diferentes regiões do país. Foi arranjado, aparentemente, para criar situações críticas antes da visita do Papa Bento XVI", disse, em comunicado, a Arquidiocese de Havana, comandada pelo arcebispo Jaime Ortega. Os manifestantes - cinco mulheres e oito homens - são membros do Partido Republicano de Cuba (PRC), considerado ilegal pelo governo, disse Julio Beltran, integrante do partido de oposição.

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O grupo entrou na igreja de Nossa Senhora da Caridade, no centro de Havana, na terça-feira e passou a noite na igreja. Na tarde de quarta-feira, ainda estavam no local defendendo suas causas. A Polícia cercou a área, mas não interveio. O escritório do arcebispo informou que as autoridades haviam prometido não entrar no local. Roberto Betancourt, um padre da igreja, disse ter recebido carta dos manifestantes, que prometeram deixar o templo após receberem uma resposta de líderes do clero sobre seus pedidos.

Entre as exigências dos manifestantes estão a liberdade incondicional dos prisioneiros políticos, o fim da repressão e perseguição de opositores do regime, o acesso a notícias sem censura e a liberdade de viajar. O papa visitará Cuba entre os dias 26 e 28 de março. As informações são da Dow Jones.

Quase dois mil professores da rede pública e privada continuaram a reivindicação pelo cumprimento da Lei do Piso, geração de plano de carreira para a categoria, e mais investimentos para a educação. Na tarde desta quarta-feira (14), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), dentro das atividades da paralisação nacional, organizou uma mobilização em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), área central do Recife. Vários movimentos que apoiam as reivindicações participaram da ação, que por volta das 16h culminou numa grande caminhada pelas ruas do centro da Cidade.

Quase dois mil professores da rede pública e privada continuaram a reivindicação pelo cumprimento da Lei do Piso, geração de plano de carreira para a categoria, e mais investimentos para a educação. Na tarde desta quarta-feira (14), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), dentro das atividades da paralisação nacional, organizou uma mobilização em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), área central do Recife. Vários movimentos que apoiam as reivindicações participaram da ação, que por volta das 16h culminou numa grande caminhada pelas ruas do centro da Cidade.

Com faixas e bandeiras, bem como o auxílio de carros de som, os professores saíram da Alepe, passaram perto do Parque Treze de Maio, seguiram pelas avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes, finalizando a movimentação na praça do Diário. De acordo com o presidente do Sintepe, Heleno Manoel Gomes de Araújo, a reivindicação possui três objetivos principais. “A greve nacional tem três eixos: aplicação integral do reajuste salarial, promover o nosso plano de carreira e aplicar recursos da união na educação”. Heleno também disse que “os estados e municípios tem que fazer a sua parte, valorizando os professores e investindo na infraestrutura das escolas”.

Há 22 anos Elisabeth Estevão é professora e atualmente atua no município do Cabo de Santo Agostinho. Ela afirmou que a prefeitura ainda não informou nada sobre o reajuste. “Até agora a prefeitura do Cabo não se pronunciou. Estou aqui para reivindicar o meu direito. Queremos o reajuste estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC)”, contou a professora.

Presidente do Sintepe fala sobre as reivindicações.


Já o professor Eduardo Câmara, que há 8 anos atua na profissão, disse que uma reivindicação importante dos professores é sobre a forma de reajuste. “O principal motivo é impedir a forma de reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Nós lutamos para que o reajuste seja realizado pelo MEC, porque isso é uma conquista nossa”, exaltou Câmara. A senhora Vilma Marinho, de 65 anos, trabalhou 25 como professora e hoje está aposentada. Mesmo assim, ela fez questão de participar do protesto. “É bom fortalecer o movimento. Temos que sair as ruas e lutarmos pela nossa profissão”, relatou dona Vilma, entusiasmada.

Presença política
Ainda na concentração da movimentação, um fato chamou atenção. Alguns tiveram espaço para falar em nove dos objetivos dos protestantes, como o deputado estadual Luciano Siqueira, do PCdoB. Porém, uma pequena parte dos professores não aceitaram as palavras do deputado e começou um princípio de vaias. “Eles só estão aqui porque é época de eleição”, disse uma professora que não quis revelar o nome. Logo a situação foi controlada, quando o presidente do Sintepe tomou frente ao público e pediu a união e apoio dos professores pela causa.

Tia não, professora sim
Professoras integrantes de um movimento feminista, que briga pelo direito das mulheres estavam fazendo a seguinte campanha: “Tia não, professora sim”. A intenção do grupo foi chamar a atenção sobre algumas profissionais que não são reconhecidas como profissionais de fato, de acordo com Maria Mazarelo, integrante do movimento. “Tia é uma armadilha ideológica. Ela é prestadora de favores. Exigimos ser tratadas como as profissionais que somos. Existem pais de alunos que não conhecem o nome da gente, e isso é muito ruim. Exigimos respeito.

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Apoio estudantil
Alisson Barbosa é estudante e esteve presente na movimentação, com o intuito de ajudar os professores. “O que os professores querem são coisas essenciais para o desenvolvimento do Brasil. Os estudantes precisam aderir ao movimento e mobilizar as suas escolas. O professor tem um papel decisivo na formação do cidadão”, defendeu o estudante.

Os manifestantes que ocupam a sede da Chesf desde terça-feira (13) fizeram passeata pelo Centro do Recife, nesta quarta-feira (14), em direção ao Palácio do Governo. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) saíram da Praça Oswaldo Cruz com faixas e carro de som, seguindo pela Avenida Conde da Boa Vista e Rua da Aurora.

Ao chegar ao Palácio, representantes e coordenadores do movimento entraram para entregar a pauta de reivindicações ao governador Eduardo Campos, entre elas a paralisação da construção da usina de Belo Monte no estado do Pará e contra a privatização do setor elétrico brasileiro.

O grupo disse ter sido recebido muito bem e alegaram ter criado um canal de diálogo entre movimento e governo para tratar da situação das famílias de Pernambuco, principalmente as famílias dos municípios de Riacho Seco e Pedra Branca, que não foram reassentadas depois de terem perdido suas casas com as Usina Hidrelétricas construídas no local.

O manifesto que vem sendo considerado pacífico na ocupação da Chesf, não foi diferente ao sair nas ruas. Os integrantes dos movimento saíram, não tumultuaram e nem atrapalharam o trânsito entorno do Palácio da Princesas. 

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocupou hoje (13) pela manhã, a sede da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) reivindicando diversos fatores tanto do governo quanto da própria Chesf.  Coordenadores do movimento informaram que cerca de 1.500 manifestantes vindos do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia, estão no local para reivindicar seus direitos que violados, quando as famílias foram retiradas de suas moradias para as construções das barragens e até agora não foram reassentadas. Além da relocação das mais de 100 mil famílias que foram expulsas de suas terras, eles protestam também contra a privatização da água e da energia e o modelo energético do país.

Os funcionários da Chesf foram impedidos de entrar no prédio para trabalhar, mas o manifesto é considerado pacífico. Apesar do clima de tranqüilidade, alguns funcionários tentaram entrar de qualquer jeito na sede, gerando um clima de revolta, tanto por parte dos manifestantes, que pediam que as pessoas entendessem os motivos, quanto de alguns funcionários que precisavam entrar para pegar alguns documentos e itens pessoais.

Dois dirigentes do movimento e pessoas da gerência regional de Paulo Afonso, Itaparica e Sobradinho se reuniram por volta das 15h de hoje no Centro de Desenvolvimento do Ser Humano (CDSH) com representantes da Chesf para discutir a pauta de reivindicações. Com barracas montadas e comida, os manifestantes devem permanecer acampados na sede até as exigências feitas serem atendidas.

O movimento é nacional e atividades semelhantes acontecem em Brasília, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia, Pará e Rio de Janeiro. A mobilização conta também com o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Sindicato dos Urbanitários. A mobilização faz parte da jornada nacional de lutas do MAB e acontece na semana do Dia internacional de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida, celebrado no dia 14 de março.

O MAB também reivindica ainda que o Governo se posicione a favor das renovações das concessões do setor elétrico, que vencem a partir de 2015. De acordo com o Movimento, a renovação das concessões é um caminho que evitará a privatização ainda maior das usinas, linhas de transmissão e distribuidoras de energia elétrica. Caso o Governo não opte por renovar as concessões, o processo se dará a partir de abertura de novas licitações, o que representa uma privatização ainda maior do setor.

No início da manhã desta terça-feira (13), representantes de mais de mil pessoas atingidas por barragens em cinco estados brasileiros estão acampados no pátio interno do prédio da Companhia do São Francisco (Chesf), no Recife.

Nesta tarde, em reunião fechada com dirigentes da estatal eles pretendem reivindicar, entre outros itens, a redução de tarifa de energia.

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Pela manhã, a equipe do LeiaJá esteve no local e fez imagens essas imagens exclusivas da mobilização.


Cerca de mil pessoas atingidas por barragens de cinco Estados nordestinos - Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia - começaram a ocupar, na manhã de hoje o pátio interno do prédio da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), no Recife.

Eles montam barracas e trouxeram alimentos, dispostos a permanecerem no local até que o governo federal discuta uma série de reivindicações, que vão da discussão do atual modelo energético brasileiro à redução da tarifa de energia - a quinta mais cara do mundo - para trabalhadores e um plano de desenvolvimento para as regiões atingidas pelas barragens.

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O movimento é nacional, dentro da jornada de lutas do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), com atividades semelhantes em Brasília, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rondônia, Pará e Rio de Janeiro. "O modelo brasileiro privilegia as grandes corporações e empresas e não fortalece a soberania nacional", afirma o dirigente nacional do MAB, José Josivaldo Alves de Oliveira.

Ao mesmo tempo, destaca ele, deixa ao "Deus dará" as famílias atingidas. Cerca de 200 mil famílias já foram expulsas de suas terras, sem direitos, para a construção de barragens, de acordo com estimativa do MAB. A mobilização conta com o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Sindicato dos Urbanitários.

Moradores da comunidade Coronel Fabrício, localizada no bairro da Imbiribeira, protestaram no começo da noite desta segunda-feira (12), por conta da falta de água há duas semanas. A manifestação aconteceu na Avenida Mascarenhas de Morais, no trecho próximo da loja Insinuante, onde eles atearam fogo em pneus e pedaços de madeira, complicando a passagem de carros no local.

Os habitantes da comunidade alegaram que a Companhia Pernambucana de Saneamento e Abastecimento (Compesa) não tomou nenhuma providência após as denúncias feitas durante os últimos dias. Eles afirmam que as contas estão pagas e que houve negligência por parte da companhia. Revoltados, moradores ainda criticam a ação dos policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM) que agrediram crianças e mulheres grávidas durante a manifestação. “Eles me empurraram e ainda queriam atirar.” Conta K. M. jovem de 16 anos, que se encontra no período de gestação.

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A falta de abastecimento prejudicou muitas lavadeiras que usam a água para o sustento familiar. Uma delas é a dona Maria José da Silva, de 41 anos, representante do movimento “Os policias bateram em mulheres grávidas, crianças, em troca de que? De nada. Algemaram os meninos sem necessidade. Eles não são ladrões. São todos pai de família. A gente só quer a nossa água de volta. As lavadeiras estão ai, sem água para sustentar a família.” E terminou falando. “É a primeira vez que tomo banho em quinze dias.” Se referindo aos jatos de água que os bombeiros estavam apagando o fogo na avenida.

Ainda na mesma noite, uma mãe denunciou um dos policiais que estavam na operação e freqüenta na comunidade. “Meu filho de quinze anos foi ameaçado pela policia só porque ele estava participando do protesto. Um dos agentes, Marcio, conhecido como ‘Oião’, pela população, ele já é conhecido por ser agressivo, arrogante, ameaçou a vida do meu filho.” Conta a lavadeira Maria Nazaré, de 38 anos, que está amedrontada com os fatos.

O protesto acabou por volta das 19h, e o transito começou a fluir normalmente.

 

 

 

 

A comunidade Coronel Fabrício, localizada no bairro da Imbiribeira, fechou durante uma hora a Avenida Mascarenhas de Morais, na altura da loja Insinuantes. A população reclama que há duas semanas estão sem água nas torneiras.

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A tráfego no local foi interditado por volta das 17h. Os manifestantes atearam fogo em pneus e madeiras, impedindo o fluxo de véiculos que trafegavam no sentido subúbio/cidade. Policiais militares e homens do Corpo de Bombeiros controlaram as situação uma hora após o início do protesto.

Segundo moradores, todas as contas da Compesa estão pagas e até o momento a empresa não se posicionou sobre o problemas. Durante a mobilização, manifestantes afirmam que policias da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (ROCAM) agrediram crianças e mulheres grávidas.

O Trânsito no local jpa foi liberado e flui normalmente.

Mais um tumulto foi registrado nesta quinta-feira (8), no Presídio Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, no Recife. Os detentos, em forma de protesto, estavam fazendo greve de fome há dois dias. 

Agentes do Batalhão de Choque realizaram uma revista de rotina pelo complexo prisional e teriam recebido informações de que os presos estariam portando facões dentro do presídio. Quando o motim aconteceu, alguns detentos ficaram feridos.

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O Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, não foi marcado apenas por comemorações e homenagens. Em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), a população saiu às ruas para protestar contra a falta de maternidades no município.

Com 700 mil habitantes, a cidade conta apenas com 28 leitos no Hospital Geral dos Prazeres, destinados ao atendimento de gestantes. Sendo assim, as grávidas são obrigadas a terem seus filhos fora no município. Além disso, nem mesmo o pré-natal é feito em Jaboatão. Segundo a aposentada Eliane Brasileiro, 58, suas duas filhas - grávidas de três e sete meses, respectivamente - foram encaminhadas para realizarem as consultas em hospitais de cidades vizinhas.

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A situação vivenciada na cidade também foi alarmada pelos dados do último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a pesquisa, 67% das crianças residentes em Jaboatão não nasceram na cidade. Ainda segundo o IBGE, do total de habitantes do município, aproximadamente 370 mil são do sexo feminino.

Revoltadas com o descaso, cerca de 80 mulheres se reuniram, nesta quinta-feira (8), em frente ao Shopping Yapoatan, localizado na rua Bernardo Vieira de Melo, no Centro da cidade, e seguiram em protesto pela cidade. Durante o percurso, o grupo distribuiu rosas e panfletos para orientar a população a respeito do problema. A caminhada seguiu até a avenida General Manoel Rabelo, onde se localiza o terreno que já abrigou a única maternidade do município – Rita Barrada -, fechada há 12 anos.

“Tive o prazer de ter os meus cinco filhos na Rita Barrada aqui em Jaboatão”, revelou a auxiliar administrativa, Cristina Souza Silva, 56 anos. Ela, que também é representante das mulheres da comunidade Rocha Negra – em Jaboatão – não escondeu sua insatisfação em afirmar que seus netos não tiveram o mesmo privilégio dos pais. “Quando olho a certidão de nascimento do meu neto fico triste em ver que ele foi obrigado a nascer em outra cidade”, declarou.

Grávida de sete meses, a dona de casa Elionai Alves Siqueira, 21, enfrenta o dilema e as dificuldades de ter que recorrer a uma maternidade fora do município para ter o seu primeiro filho. “Meu marido está desempregado e no dia do parto terei que ir de ônibus para o Recife”, reclamou. Elionai afirmou estar engajada na luta para ter a satisfação de ver os seus próximos filhos nascerem na cidade em que reside.

A mobilização intitulada “Jaboatão quer ter seus próprios filhos”, foi promovida pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) do município. O presidente do partido em Jaboatão, Luiz Carlos Matos, estava presente no protesto e declarou que a ideia da manifestação é promover uma maior conscientização sobre o problema e chamar a atenção do poder público. “Nossa maior preocupação é que com a falta de maternidade daqui há algum tempo Jaboatão não terá mais filhos”, concluiu.

DENÚNCIA – Durante a caminhada, os manifestantes aproveitaram para reclamar da situação das unidades de saúde do município. De acordo com a técnica de fisioterapia, Rose Melo, 56, os Postos do Programa Saúde da Família (PSF) da cidade estão funcionando de forma parcial. “Falta atendimento, profissionais, equipamentos, e com isso nós acabamos sofrendo”, afirmou.

Segundo Rose, o atendimento do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também é precário e lento no município. “Eles demoram cerca de 3 horas pra chegar. Quando chegam ou o paciente foi socorrido por carro particular ou veio a óbito”, relatou. Conforme a técnica de fisioterapia, nos últimos anos não houve avanços no sistema, “e sim regressão”.

A companhia aérea Gol informa que suas operações na Argentina estão totalmente normalizadas. Hoje pela manhã, a Associação de Pessoal Aeronáutico (APA) da Argentina realizou um protesto contra a empresa, no aeroporto internacional de Ezeiza, por suposta "perseguição sindical". Segundo o assessor de imprensa da APA, Rodrigo Borrás, a companhia não permite que seus empregados se associem à entidade e os ameaça de demissão. Com a manifestação, as operações da empresa brasileira ficaram prejudicadas.

A Gol explica que a informação da APA não procede porque seus funcionários são filiados a outro sindicato no Brasil. De acordo com a empresa, a APA seria apenas para a associação de trabalhadores de empresas com sede na Argentina.

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O Dia Internacional da Mulher, comemorado todo dia 8 de março, será marcado por um protesto no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). A partir das 8h30, desta quinta-feira (8), cerca de 200 mulheres estarão concentrada em frente ao Shopping Yapoatan, localizado na rua Bernardo Vieira de Melo, cobrando investimentos para a implementação de maternidades no município.

Segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 67% das crianças residentes em Jaboatão não nasceram no município. A pesquisa revelou, também, que dos 700 mil habitantes da cidade, cerca de 370 mil são do sexo feminino. Em Jaboatão dos Guararapes, apenas o Hospital Geral de Prazeres disponibiliza atendimento para as gestantes.

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O ato “Jaboatão quer ter seus próprios filhos”, seguirá até a avenida General Rabelo onde está localizado o terreno que já abrigou a única maternidade do município. No local, as mulheres distribuirão rosas e panfletos para orientar a população a respeito do problema.

A Bicicletada Nacional reuniu aproximadamente 88 ciclistas no Recife, na noite desta terça-feira (6), e teve como objetivo protestar contra as cinco mortes dos ciclistas nos estados de São Paulo, Belém do Pará e Brasília, que ganharam grande repercussão na mídia em todo o país, devido a imprudência dos motoristas no trânsito.

Confira, na íntegra, a matéria sobre a bicicletada.

 

A atleta eslovena Tina Maze foi alvo de uma polêmica no início deste ano durante a Copa do Mundo, devido as roupas íntimas que usava durante as provas. Para representantes da delegação suíça na competição, o fato de esquiadora usar lingeries de plástico favorecia o desempenho dela.

Tina, que também já fez trabalhos como modelo em seu país, respondeu as acusações de forma criativa. Após terminar a o percurso da categoria slalon, a competidora abriu o macacão e mostrou o sutiã que tinha a frase “Não é da sua conta” escrita com caneta.

“Minhas roupas de baixo são obviamente muito sexy para os suíços”, ironizou Maze, que revelou gostar muito de brincar com polêmicas. “É só por diversão. Eu gosto de brincar e o mais importante para mim é esquiar rápido. Esquiando rápido eu posso fazer piadas sobre mim e sobre as coisas à minha volta”.

O trânsito na BR-101 Sul, na cidade de Escada, Zona da Mata Sul de Pernambuco começou a fluir no início da tarde desta segunda-feira (5). A Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou o processo de liberação do trecho do quilômetro 125, bloqueado por moradores que protestavam contra o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT).

O protesto foi motivado pela insatisfação dos moradores com o fechamento dos retornos provisórios, iniciado durante as obras de duplicação da BR-101. A PRF, a Polícia Militar e a Guarda Municipal estiveram no local acompanhando a ação.

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Os manifestantes utilizaram pneus queimados para fechar a via nos dois sentidos, provocando um congestionamento de cinco quilômetros. Alguns motoristas conseguiram fugir do bloqueio utilizando rotas alternativas, como a estrada que dá aceso a Vitória de Santo Antão.

"Infelizmente precisa morrer gente para todos perceberem o desrespeito que há com o ciclista", lamentou Maurício Longuini, de 34 anos, um dos 1.500 ciclistas que fizeram um protesto na noite de hoje (2) na Avenida Paulista, em São Paulo, após a morte da bióloga Juliana Dias. O grupo se concentrou na Praça dos Ciclistas, na altura da Rua Bela Cintra, e seguiu até o local do acidente.

"O motorista profissional é nosso pior inimigo. Taxistas e motoristas de ônibus são os que mais desrespeitam ciclistas. Como eles estão trabalhando, acham que pode tudo", afirmou o cicloativista William Silva. Segundo ele, em São Paulo há cerca de 7 mil cicloativistas, que não encontram espaços nas ruas da cidade. "A Paulista é uma das vias de risco máximo ao ciclista, assim como a 23 de Março".

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Toda última sexta-feira do mês, o grupo já organiza uma bicicletada na Paulista, para lembrar vítimas de acidentes e reivindicar ciclovias e mais respeito no trânsito. Para eles, faltam vias exclusivas em São Paulo. "Estou com cada vez mais medo de andar de bicicleta", lamentou o mecânico Carlos Nascimento, de 29 anos. Ele mora em Guaianases e trabalha no Parque Villa-Lobos - no trajeto, pedala 80 quilômetros por dia.

Fundador do site Vá de Bike, Willian Cruz defendeu que a Prefeitura adote uma campanha de conscientização semelhante à de proteção aos pedestres. Já para o empresário e cicloativista Leandro Valverdes, falta vontade política. "Em seis meses, seria possível melhorar o cenário". Em nota, a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura que gerencia ônibus municipais, "lamentou" a morte da ciclista e disse investir em programas de reciclagem para motoristas do sistema de ônibus municipal. Ainda reiterou que todos os motoristas envolvidos em acidentes são afastados do trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 300 pessoas fazem manifestação em frente à estação das Barcas no município de Niterói para protestar contra o aumento de 61% da tarifa - de R$2,80 para R$ 4,50. Com bandeiras, cartazes e apitos os manifestantes criticam o governo do Estado por ter autorizado o reajuste à empresa Barcas S/A, que opera a travessia Rio-Niterói.

A praça do Araribóia está policiada desde cedo por homens do Batalhão de Choque e Polícia Militar. O movimento é pacífico. Mais cedo, um oficial de justiça entregou uma liminar citando o PSOL e um professor estadual Henrique Santos Monnerat para que "se abstenham da prática de qualquer ato de ameaça de posse, turbação, ou esbulho", sob pena de pagamento de multa de R$ 5 milhões.

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Henrique postou um vídeo na internet em que protestava contra o aumento e foi intimado a depor. A liminar foi pedida pela empresa Barcas S/A. Há pouco, por volta das oito horas, um grupo se aproximou das catracas mas não houve invasão.

“Foi um monte de adolescentes maloqueiros que começaram o protesto e interditaram o viaduto”, conta Fabio José, tenente da polícia militar, referindo-se ao protesto que aconteceu na noite desta segunda-feira (27), que paralisou o trânsito da avenida Agamenon Magalhães no sentido Olinda.

Alguns moradores da comunidade de João de Barros, no bairro de Santo Amaro, atearam fogo e jogaram lixo no local por causa da morte do ex-presidiário Jorge Antonio Romão, que foi baleado por um policial por volta das 11h na comunidade na manhã desta segunda.

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Tudo aconteceu depois que a vítima estava ameaçando as irmãs com uma faca pelas ruas do bairro. Para não serem agredidas pelo irmão, entraram dentro do posto policial para se proteger, em seguida, o policial Daniel Lucas saiu do recinto para tentar acalmar o jovem, pedindo para que ele entregasse a arma, mas João não obedeceu e partiu para agredir o policial. Foi quando o agente da polícia, em legítima defesa, atirou no jovem com uma arma de fogo. 

O policial militar prestou esclarecimentos e foi liberado logo em seguida. A vítima, que tinha sido presa por tráfico de drogas, ainda foi levada para o Hospital da Restauração, mas não conseguiu resistir aos ferimentos e faleceu.

Trânsito - A circulação dos automóveis no local permaneceu bastante lenta. O Batalhão de Choque da Polícia Militar esteve no local para controlar a situação. Uma pessoa foi detida, Arthur Tales Santos Silva, de 18 anos, mas foi liberado após prestar depoimento à polícia. O protesto terminou por volta das 22h.

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