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As comemorações do Dia do Trabalho (1º) estão sendo marcadas por protestos em várias cidades do mundo contra as medidas de combate à crise econômica internacional. Na França, a cinco dias do segundo turno das eleições presidenciais, a campanha política domina as comemorações. Na Grécia, as celebrações do 1° de Maio coincidem com uma paralisação geral que conta com a participação de funcionários públicos e privados de vários setores.



Só na França, as entidades sindicais programaram 280 protestos em várias cidades do país, além de Paris. Os sindicatos franceses prometem que não haverá mensagens políticas durante os protestos.



As comemorações do Dia do Trabalho deste ano ocorrem no momento em que vários governos tentam adotar pacotes de austeridade, que atingem boa parte da população. Os trabalhadores da Espanha, de Portugal, da Grécia e da Irlanda temem o aumento do desemprego e perdas de benefícios sociais.



Há protestos organizados ao longo do dia na Espanha, em Portugal e na Grécia - países que vivem uma grave crise fiscal e que tentam implementar pacotes de austeridade. Os espanhóis prometem manifestações em 60 cidades. Em Atenas, capital grega, o protesto popular foi convocado por entidades sindicais ligadas aos trabalhadores em greve.



Ônibus, trens e metrôs da capital grega não funcionarão hoje, enquanto os trabalhadores de barcas e navios da Grécia, fundamentais para o turismo do país, cruzam os braços por quatro horas. Profissionais da área de saúde pretendem trabalham com o mínimo de suas equipes nos hospitais públicos e privados. Na Grécia, os protestos ocorrem a cinco dias das eleições.



Na Rússia, o presidente eleito, Vladimir Putin, e o atual presidente, Dmitri Medvedev, participaram de um ato público em comemoração ao Dia do Trabalho. Em uma semana, Putin assume o governo em meio a controvérsias envolvendo sua eleição, sob suspeitas de irregularidades.



Em Havana, capital de Cuba, a celebração do Dia do Trabalho é uma das mais importantes do ano para o governo comunista. Em Istambul, na Turquia, manifestantes, representando diferentes tendências políticas, também foram às ruas. Segundo autoridades do país, 20 mil policiais foram mobilizados para garantir a segurança na Praça Taksim, a mais importante da cidade.



Até 2010, protestos na Turquia eram proibidos. Na Praça Taksim, em 1° de maio de 1977, houve mortes e feridos durante um protesto considerado ilegal, que descambou para um confronto entre manifestantes e policiais.



Em Jacarta, na Indonésia, cerca de 9 mil manifestantes foram às ruas reivindicar aumento de salários. A Indonésia é o quarto país mais populoso do mundo, registrando uma das maiores taxas de crescimento econômico do planeta, mas metade da população ainda vive abaixo da linha da pobreza. Passeatas também foram registradas no Timor Leste, nas Filipinas e em Hong Kong.



*Com informações da RFI, emissora pública de rádio da França

Dezenas de milhares protestaram, neste domingo, na Espanha contra cortes de gastos nas áreas de Educação e Saúde. A taxa de desemprego no país é de 24,4%, sendo que mais de metade dos espanhóis com menos de 25 anos está sem emprego. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, introduziu medidas de austeridade nos seus cinco meses no cargo.

Ao falar em uma reunião de seu partido, Rajoy, que na última sexta-feira anunciou um novo conjunto de elevação de impostos para entrar em vigor no próximo ano, disse que "não há alternativa". Ele acrescentou que a "Espanha precisa de mudança estrutural profunda, não maquiagem".

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Manifestantes em Barcelona, Bilbao, Valência e outras cidades carregavam faixas para que Rajoy não mexesse "na educação nem na saúde". As informações são da Associated Press.

Moradores da comunidade de Peixinhos, em Olinda, realizarão protesto às 16h deste sábado (28). Eles estão lutando contra a má utilização dos recursos públicos, a falta de limpeza do Rio Beberibe e dos demais canais que se encontram poluídos, saneamento básico na localidade e revitalização das praças, tenso a Praça de Caixa d’água como prioridade. 

“Há três anos, a população sofre com a reforma dessa avenida, principal corredor viário do bairro, e as ações para melhorar a moradia da população ainda não saíram do papel”, conta Elizabeth Siqueira, educadora do Centro de Arte Educação e Cultura (CEAC), que faz uma reclamação sobre o atraso da reforma da Avenida Presidente Kennedy.

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Acredita-se que cerca de 300 pessoas devem comparecer ao ato. Esse manifesto conta com a ajuda do CEAC, Grupo Comunidade Assumindo suas Crianças e Projeto Peixearte.

Condutores que precisavam seguir pela avenida Norte enfrentaram um grande congestionamento, na manhã desta sexta-feira (27). Em protesto contra a mudança no tráfego da localidade, os manifestantes bloquearam a via de um dos principais corredores no Recife.

Os lavadores temem que com a eliminação do giro, prevista para acontecer neste sábado (28), o número de clientes reduza e que com isso o lucro obtido com a lavagem dos carros também despenque.

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A manifestação foi acompanhada por uma viatura do Corpo de Bombeiros e agentes da Companhia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU). Por volta das 12h, os manifestantes encerraram o ato e a via foi liberada.

Mudanças – A eliminação do giro a esquerda na interseção da avenida Norte com as ruas General Abreu e Lima e Treze de Junho, no Rosarinho, compreende em mais uma etapa do Plano de Ações para o Trânsito. A partir das 6h deste sábado, o semáforo do cruzamento passará a ser de dois tempos.



Representantes da classe médica ligados ao Sindicato dos Médicos de PE (Simepe), a Federação das Cooperativas de Especialidades Médicas de PE (Fecem), ao Conselho de Medicina de PE (Cremepe) e a Associação Médica de PE (AMP) fizeram manifestação hoje (25), nas ruas do centro do Recife, no Dia Nacional de Advertência aos Planos de Saúde, contra os planos de saúde. Em passeata, os manifestantes seguiram do Derby até a sede da AMP, no bairro da Boa Vista, acompanhados de um carro de som, grupo de maracatu e bonecos gigantes. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) fez o percurso monitorando o tráfego.

A categoria reivindica reajuste nos valores repassados pelos planos de saúde aos médicos, a adoção dos planos à Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) que assegura um parâmetro entre valor e procedimento médico realizado. De acordo com o presidente eleito do Simepe, Mário Jorge Lôbo, o valor pago pelos planos de saúde é motivo de fechamento de muito consultório. “Os honorários pagos são muito baixos, cerca de R$ 40 por consulta. Isso não honra a nossa atividade e faz com que muitos colegas partam para especialidades que paguem mais, deixando o outro lado carente, como é o caso da pediatria” alega.

Outra reivindicação é a falta de autorização dos planos quando há solicitação de exames para os pacientes. “As autorizações são negadas sistematicamente. Os planos solicitam muitos laudos e isso interfere na autonomia do médico e consequentemente no diagnóstico do paciente” completa Mário Jorge.

O Dia Nacional de Advertência aos Planos de Saúde aconteceu nas principais capitais do País. No Recife, eram esperadas a manifestação de 100 pessoas representando as entidades médicas, mas apenas de 40 estavam presentes no ato. “Os médicos estão nos consultórios atendendo, mas aqui tem presidente de associação, de sindicato, a representatividade é muito grande”. afirma Mario Fernando Lins, Presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos.

Neste dia de ato, os médicos não atenderão aos planos de saúde, que utilizam a tabela CBHPM:

Amil (Medial, Saúde Excelsior, Grupo Saúde)
América Saúde
Bradesco Saúde
Sul America Saúde
Hapvida
Norclínicas/Intermédica/Notredame
Real Saúde
Meridional
Golden Cross
Geap
Unibanco
Allianz
AIG Saúde
Gama Saúde
Medservice

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Internos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), de Abreu e Lima, criaram tumulto no início da tarde desta terça-feira. Eles alegaram que a comida estava estragada após receberem o almoço no refeitório da instituição.

Os reeducandos bateram nas grades dos alojamentos e quebraram aparelhos de televisão e bebedouros, em forma de protesto. A coordenação fez uma vistoria nos alimentos e afirmou que eles não estavam ruins.

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Na mesma manifestação, os adolescentes pediram a volta dos agentes que foram afastados pelo Ministério Público por suspeitas de maus tratos como espancamento, por exemplo. A Polícia Militar esteve no local e conteve o tumulto.

Cerca de 150 índios de 9 etnias do Acre fecharam o prédio da coordenação regional da Funai, sediada em Rio Branco. Eles reclamam da ineficiência da gestão pública nas áreas de saúde e na demarcação de 14 terras indígenas. Os funcionários da instituição ficaram impedidos de sair durante toda a manhã desta quarta-feira. Os índios só permitiram a saída no horário de almoço "para que se ouvissem as dificuldades dos povos". Durante as falas, muita reclamação sobre eficiência do poder público.

"As nossas referências do movimento indígena, quando entram nos governos, se esquecem das dificuldades que viveram aqui", afirmou a liderança indígena Ninawá Huni Kui."Há muitas coisas na política indigenista, principalmente no que se refere à saúde, que não está bem", reconhece a coordenadora da Funai, Evanízia Puyanáwa. "Em relação à demora nas demarcações, isso é um problema de caráter político, de prioridade política do governo federal". A demarcação de terras indígenas não tem como ser agilizada. Em todo o País, só há 16 antropólogos da Funai para atuar nesse trabalho.

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Cerca de 50 ambientalistas, moradores de áreas supostamente afetadas e sindicalistas protestaram hoje de manhã em frente à sede da mineradora Vale, no Centro do Rio.

Dentro do prédio está sendo realizada a reunião anual de acionistas da empresa. Os manifestantes acusam a Vale de praticar violações aos direitos humanos e trabalhistas, além de causar danos ambientais no Brasil e no exterior.

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Após o bloqueio realizado na manhã desta terça-feira, em algumas das principais rodovias de acesso de Pernambuco, integrantes do Movimento Sem Terra (MST) continuam a realizar o protesto nesta noite. De acordo com os agentes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), a manifestação começou por volta das 16h45, deixando o trânsito complicado para os motoristas que costumam passar pelas vias da avenida Caxangá e do bairro do Derby.

Segundo a CTTU, os manifestantes ocuparam a Praça do Derby, seguindo para a Caxangá, Praça do Internacional, passando pelo Bompreço do Benfica, na Madalena. 

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Uma equipe de 16 guardas da companhia está trabalhando em conjunto com a Polícia Militar. Desvios foram colocados nos Quatro Cantos, Joaquim Nabuco e José Osório para os veículos que seguem pelo Derby. 

A movimentação faz parte do Abril Vermelho, jornada que acontece nacionalmente pela luta da reforma agrária e pela punição dos responsáveis pela morte de 21 sem-terra no Estado do Pará, em 1996.

Dois manifestantes subiram no telhado da embaixada do Bahrein em Londres, abrindo uma faixa em protesto à família real bareinita. Uma fotógrafa da Associated Press viu dois homens com uma bandeira no telhado do prédio. No Twitter, um usuário identificado coo Moosa Abd Ali disse ter ocupado o que chamou que de "Al Khalifa den", em referência à família governante do Bahrein.

Uma faixa que foi aberta pelos manifestantes mostra as fotografias do ativista Abdulhadi al-Khawaja, que está em greve de fome, e do graduado líder opositor xiita Hassan Mushaima, ambos sentenciados à prisão perpétua no Bahrein após os protestos pró-democracia realizados no país no ano passado.

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"Mais de 60 anos de greve de fome", diz a faixa, em referência a Al-Khawaja. O ativista, que tem cidadania dinamarquesa e bareinita, é o foco de uma campanha internacional que tem como objetivo sua libertação. Manifestações diárias realizadas por seus partidários no Bahrein geralmente atraem resposta violenta das forças de segurança. O primeiro-ministro da Dinamarca descreveu o estado de saúde do ativista como "muito crítico".

O Bahrein nega que a saúde de Al-Khawaja esteja piorando.

O país enfrenta um levante que já dura 14 meses e tem como objetivo de enfraquecer os poderes da monarquia sunita. Ultimamente, o país vem registrando um aumento na violência.

A polícia metropolitana de Londres disse nesta segunda-feira que preparava um comunicado sobre o incidente na embaixada. Equipes de resgate disseram que mantinham duas ambulâncias na praça Belgrave, onde também ficam as embaixadas da Síria e da Alemanha, dentre outras. Ligações telefônicas feitas para a embaixada do Bahrein não foram atendidas. As informações são da Associated Press.

O estado de Pernambuco começou a discutir, na tarde desta sexta-feira (13), os rumos para minimizar os impactos ambientais do planeta. O evento foi preparatório do Rio Climate Challenge, Rio Clima (RCC), evento paralelo a Rio+20. Proposta do "Pernambuco no Clima" é estabelecer metodologias e propor uma agenda de trabalho do RCC.

Márcio Macedo, que é presidente de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, começou cumprimentando o governador do Estado a quem chamou de “jovem talento da política brasileira". Depois de rasgar elogios ao governador, o deputado disse que o Rio+20 será um momento significativo para o País. “Poder traçar novas estratégias para o desenvolvimento sustentável para o planeta, fazer correções de rumo desses vinte anos (em relação ao que foi deliberado no Rio 92) e amplificar os acertos que foram feitos no Rio+20 estão entre nossas prioridades”, afirmou.

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Para a deputada federal do Rio de Janeiro, Aspásia Camargo, é necessário que os políticos ponham o assunto em pauta com urgência. “Precisamos criar desenvolvimentismo sustentável, mas para isso, é necessário ação. É preciso que os políticos acordem para este problema, assim como estão fazendo alguns políticos jovens e experientes que aqui estão. É importante que a temática seja discutida e que entre na pauta política”, avaliou. Segundo ela, o Rio+20 iria cometer um erro em não discutir um tema de tanta relevância, quanto é o clima.

Sarney Filho (PV-MA) pontuou as mudanças climáticas que o mundo vem sofrendo e frisou que tais situações sugerem uma “pré-catástrofe”. “Há três anos tivemos a grande seca na Amazônia. Vivemos com a realidade de muita chuva em lugares que normalmente fazem sol e muito sol nos lugares que normalmente chove. Portanto, duas são as questões que o assunto nos impõe: primeiro, precisamos mitigar o aquecimento global e, segundo, nos adaptarmos a ele. Se temos um grande fórum que é o Rio+20 temos que focar na questão do aquecimento global”.

O deputado maranhense teceu críticas à Lei Ambiental que será votada no Congresso. “O Brasil tem uma responsabilidade muito grande. Nós, diferentemente de muitos países, somos emissores não por causa da indústria, mas por causa do desmatamento, por causa do uso do solo. E agora, perto do Rio+20, tendo um fórum como este, dessa importância, não podemos nos omitir. O congresso, ao invés de estar discutindo formas de preservar os nossos biomas, maneiras de cobrar pelos serviços ambientais que a Amazônia presta ao Brasil e ao mundo, está discutindo um retrocesso na legislação ambiental”. E concluiu fazendo uma chamada à sociedade: “Pressionem o congresso para que não aja na contramão da história”.

Também participaram da mesa o ex-ministro da cultura, Gilberto Gil, o governador Eduardo Campos (PSB), os deputados Sarney Filho (PV-MA), Márcio Macedo (PT-SE), Aspásia Camargo (PV-RJ) e Fernando Ferro (PT-PE), o prefeito do Recife, João da Costa (PT), o secretário estadual de Meio Ambiente, Sérgio Xavier (PV), o coordenador-geral da Prefeitura do Rio de Janeiro para a Rio+20, Sergio Bessermann, representando o prefeito Eduardo Paes; líderes das subcomissões da Rio+20 da Câmara dos Deputados e do Senado, além dos facilitadores internacionais e nacionais.

 

Protesto - No momento em que os políticos discursavam, o integrante do Grupo #OcupeEstelita e cineasta Cláudio Assis subiu ao palco para entregar uma carta de solicitação ao governador Eduardo Campos para que o projeto Novo Recife não seja concretizado. “O Recife não precisa de mais um projeto de verticalização”, disse Cláudio, que teve o áudio do seu microfone cortado pela organização do evento.

O grupo irá se reunir novamente, no próximo domingo (16), das 9h às 16h, nas calçadas dos armazéns do Cais José Estelita, no bairro do Recife, com o apoio de diversos segmentos da sociedade. Segundo a página criada no Facebook para o evento, "o #OcupeEstelita não se opõe apenas à criação, na região central do Recife, de ao menos 12 torres, algumas com mais de 40 andares. O movimento busca manter vivo o debate sobre o modelo de ocupação verticalizado que a cidade adotou nas últimas décadas. No alvo, também está a controversa construção de quatro viadutos sobre a Avenida Agamenon Magalhães".

Um protesto de moradores acontece, neste momento, na avenida Beberibe, zona norte do Recife. Apesar do pequeno número de manifestantes, motoristas que passam pelo local informaram que eles atearam fogo em pneus para protestar contra a morte de um idoso, morador da região, que teria sido atropelado.

A Polícia Militar encontra-se no local e o trânsito está bastante lento nas imediações do Fundão. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) ainda não registrou o caso.

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Xangai, 13 (AE) - Tão logo Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone, promotor do Mundial, anunciaram que a Fórmula 1 iria para Bahrein, alguns manifestantes saíram às ruas do país para protestar. Foram violentamente reprimidos pelas forças de segurança. Imagens transmitidas pela rede CNN mostraram os revoltosos queimando uma bandeira, aparentemente com a face de Ecclestone, enquanto outros, vestindo macacão e capacete, empunhavam armas, além de expressarem sua indignação pintando os muros de Manama, capital do país árabe.

No comunicado, a FIA explica que informações recebidas de Bahrein, "de fontes confiáveis", davam conta de o clima na nação do Golfo Pérsico era de tranquilidade e, portanto, não havia motivo para a não realização da corrida, marcada para o dia 22 de abril. No intervalo entre uma sessão e outra dos treinos livres, nesta sexta-feira, no circuito de Xangai, Ecclestone se reuniu rapidamente com os representantes das equipes para lhes dizer essencialmente o mesmo. Diante das boas notícias vindas de Manama, todos poderiam se sentir seguros para viajar até o circuito de Sakhir.

Assim, quatro aviões vão decolar na segunda-feira da China com os equipamentos para a disputa do GP de Bahrein, quarta etapa do calendário da Fórmula 1. Mas, depois do que se viu nesta sexta-feira nas ruas da capital do país, novas e mais violentas manifestações são esperadas contra a realização do evento.

O fato de na terça-feira o material das equipes e organizadores da prova estarem em Bahrein, junto de parte dos profissionais do espetáculo, não significa, necessariamente, que a corrida será, mesmo, disputada. Tudo irá depender dos acontecimentos nos próximos dias.

 

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Funcionários da empresa Transval, que presta serviço para a Prefeitura da cidade do Recife (PCR), realizaram protesto nesta manhã (13), em frente ao prédio da Prefeitura, localizado no Cais do Apolo, área central do Recife. Bloqueando o trânsito de 10 em 10 minutos, os cerca de 50 servidores reivindicam pagamento do salário atrasado.

De acordo com Marcos Abreu, Diretor do Sindicato de Asseio, Conservação e Limpeza, há cerca de três anos os mais de 700 funcionários, lotados em escolas e creches do município, enfrentam esse problema. Além do pagamento atrasado, eles reclamam que há mais de seis meses os tickets refeições e os vales transportes são descontados dos salários, mas não são recebidos.

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Segundo Antônio Carlos do Nascimento Júnior, funcionário da Transval, a situação da categoria foi pauta de mais uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), nessa quinta-feira (12). Representantes da PRC, da Transval e um procurador geral, discutiram sobre as acusações dos trabalhadores a respeito da divida da Prefeitura com a empresa prestadora de serviços.

A PCR deveria ter apresentado levantamentos sobre os valores devidos, o que acabou não acontecendo dificultando o andamento da audiência. Ainda de acordo com Antônio Carlos, a ordem do dono da Transval é para que os funcionários abandonem seus postos de trabalho até que tudo seja resolvido. O grupo promete, ainda, promover mais uma mobilização na próxima semana, desta vez, em frente a Câmara dos Vereadores.

 

Os manifestantes do #OcupeEstelita vão a abertura do evento “Pernambuco no Clima”, que vai ser realizado às 14h, no Arcádia de Boa Viagem, e terá a presença do governador Eduardo Campos, dos prefeitos João da Costa (Recife) e Eduardo Paes (Rio de Janeiro), além do ex-ministro, cantor e compositor, Gilberto Gil. Na ocasião, eles entregam uma carta aberta à população contra a construção de 12 prédios, na área do Cais Estelista, localizada no centro do Recife.

O Movimento considera que a ação é nociva ao meio ambiente e a qualidade de vida dos recifenses - o projeto da iniciativa privada pretende construir um complexo de edifícios torres na região, seguindo um modelo de ocupação verticalizada. No documento, eles também divulgam a manifestação prevista para ocorrer neste domingo (15), a partir das 9h, e que deverá reunir representantes de vários segmentos da sociedade - artistas, produtores culturais, profissionais liberais, ciclistas, estudantes.

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O #OcupeEstelita é uma iniciativa do grupo Direitos Urbanos, criado a partir de uma mobilização nas redes sociais. "Será um grande ato da sociedade civil em defesa do direito às cidades sustentáveis, pelo meio ambiente e em protesto por um uso do solo responsável, ambientalmente equilibrado e socialmente justo na Região Metropolitana do Recife", diz um dos trechos da carta - a íntegra você confere aqui.

 

Pelo menos mil índios de tribos pataxós do sul da Bahia interditam, desde a madrugada desta terça-feira, o trecho da BR-101 entre os municípios de Itabela e Itamaraju, no extremo sul do Estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a interdição abrange as duas faixas da rodovia desde as 6h30 e há entre quatro e cinco quilômetros de congestionamento nos dois sentidos. Agentes da PRF tentam liberar ao menos uma das faixas.

Os índios cobram mais velocidade na demarcação de terras, pelo governo federal, e protestam contra a Proposta de Emenda Constitucional 215 (PEC 215), de 2000, que transfere ao Congresso a responsabilidade de demarcar terras indígenas, quilombolas e áreas de conservação ambiental - hoje exclusiva do Poder Executivo. A PEC teve parecer aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no dia 23, sob protestos de lideranças indígenas.

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Um grupo de manifestantes do Movimento dos Sem-Teto do Ipiranga (MSTI), de São Paulo, faz um protesto em frente ao Banco Central (BC). Eles pedem moradia, redução dos juros e dos custos para a compra de material de construção. Segundo o coordenador do movimento, Maksuel José Costa, o grupo protocolou uma carta aberta ao presidente do BC, Alexandre Tombini, com as reivindicações.

Segundo Costa, cerca de 600 pessoas vieram em caravana da capital paulista em 13 ônibus para participar do protesto. Ele avalia que além da redução de juros, é preciso isenção tributária para os impostos que incidem sobre os mais importantes materiais de construção. Costa disse que o grupo espera ser recebido por Tombini, e que uma secretária do BC já teria feito a interlocução para o encontro. Depois disso, o grupo se dirigirá ao ministério do Cidades.

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Nesta segunda-feira (9), a polícia tunisiana utilizou gás lacrimogêneo para impedir manifestações no centro da capital de Túnis, situada no nordese do país. Mais de cem mil pessoas compareceram à avenida Habib Bourguiba para realizarem protestos em homenagem às vítimas das revoltas que acabaram com o regime do presidente Zine El Abidine Ben Ali.

De acordo com o ministro do interior da Tunísia, Ali Laaridi, a proibição das manifestações na Habib Bourguiba se dá porque muitos comerciantes e hoteleiros afirmam estar afetados pelas contínuas convocações de protesto que terminam na via.

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Uma manifestação realizada no início da tarde deste domingo na Rodovia Rio-Santos, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, prejudicou o retorno dos turistas que passaram o feriado de Páscoa na região. A pista ficou interditada por mais de uma hora no km 190, na altura da Praia de Boraceia, divisa entre São Sebastião e Bertioga. O trecho é utilizado por turistas provenientes das praias da região sul de São Sebastião com destino a Mogi das Cruzes e capital e é a principal ligação com a Baixada Santista.

Segundo a Polícia Rodoviária, cerca de 150 moradores daquela região interditaram a via após atear fogo em pneus, madeiras, colchões e móveis velhos para protestar contra a falta de segurança nos bairros adjacentes. O ato paralisou o trânsito, causando grande congestionamento. A manifestação acabou com a chegada da Polícia Rodoviária. Até as 15h30, o trânsito ainda era lento no trecho.

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Em outros trechos da Rio-Santos, em Caraguatatuba, Ubatuba e São Sebastião, o trânsito começou a se complicar a partir das 12h30, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), com pontos de parada. O tráfego de retorno dos turistas se complicou em alguns trechos, pois se encontrou com o fluxo de quem ainda saía das praias nas três cidades.

Por volta das 16 horas deste domingo, o trânsito também fluía lentamente na Rodovia dos Tamoios, que liga o litoral norte ao Vale do Paraíba. O motorista encontrou maior dificuldade no trevo de Caraguatatuba, que dá acesso à Tamoios, já que recebia todo o fluxo proveniente de Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela. A Rodovia Oswaldo Cruz, que liga Taubaté a Ubatuba, apresentava no meio da tarde deste domingo lentidão entre os km 88 e km 78.

O trecho de serra, de 18 quilômetros, também apresentou lentidão, mas a partir de Paraibuna até São José dos Campos fluiu melhor, mas abaixo da velocidade normal, que é de 110km/h. De acordo com o DER, mais de 500 mil veículos desceram para o litoral norte durante o feriado prolongado.

Quem deixou Ilhabela na tarde deste domingo também teve de aumentar a dose de paciência. A fila para aguardar o embarque em uma das balsas que fazem a travessia até São Sebastião demorava entre 1 hora e 1h30 em média, mas chegou a picos de 2 horas. A tendência era de que a espera poderia aumentar até o início da noite, já que muitos turistas preferiram aproveitar ao máximo o dia de sol, lotando as praias da região.

Atenas, 06 - Os tripulantes de balsas que ligam as ilhas da Grécia anunciaram que planejam fazer uma greve de dois dias na semana que vem. A medida deve prejudicar muito as viagens na semana que antecede a Páscoa ortodoxa, comemorada em 15 de abril.

A federação dos marinheiros informou nesta sexta-feira que as balsas não partirão na terça e quarta-feira, durante a semana sagrada da igreja ortodoxa.

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Em comunicado, os sindicalistas rejeitaram as propostas do governo para encerrar o impasse. Os marinheiros se opõem aos cortes nos benefícios e na cobertura de saúde, que fazem parte das medidas de austeridade que têm como objetivo combater a crise no país.

Um comunicado do governo afirma que a greve vai prejudicar a vital indústria do turismo grega. Tripulantes dessas embarcações realizaram uma greve de dois dias no mês passado, mas concordaram em voltar ao trabalho após negociações com autoridades do governo. As informações são da Associated Press. (AE)

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