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 Neste sábado (16), acontecerá o 8º Congresso do Psol PE. Ao menos 151 delegados(as) estaduais, eleitos(as) durante as plenárias municipais, terão vez e voto para escolher o novo comando da legenda pelos próximos três anos. O encontro acontecerá, a partir das 10h, no Clube do Sindsprev, BR-101, Km 57 - s/n - Guabiraba, no Recife.

Além disso, na ocasião serão debatidas as quatro teses propostas pelos grupos que disputam o comando da legenda; e aprovadas as resoluções de organização partidária, conjuntura politica e a tática para as eleições de 2024.

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As teses que disputam o comando do PSOL em Pernambuco são:  Primavera Socialista por um PSOL Popular; Psol Pernambuco de Todas as Lutas- Revolução Solidária; PSOL-PE Independente! Pra Lutar contra a Extrema-direita e Conquistar Direitos e Sementes PSOL-PE.

Vale salientar que a tese 02 “Revolução Solidária”, teve 1.956 dos 4.379 votos nas etapas municipais. Isso corresponde a quase 45% dos eleitores. O grupo que já larga na frente, tem como referência a deputada estadual Dani Portela; a vereadora do Recife Elaine Cristina, as ex-codeputadas das Juntas Robeyonce, Jo Cavalcanti e Joelma Carla, além de Eugênia Lima, em Olinda e o atual presidente estadual Tiago Paraíba.

O grupo Primavera Socialista por um PSOL Popular é representado por João Arnaldo. O PSOL-PE Independente! Pra Lutar contra a Extrema-direita e Conquistar Direitos tem à frente do grupo o dirigente Leandro Recife ; e a tese Semente PSOL-PE, é representada pelas ex- codeputadas Carol Vergolino e Kátia Cunha, além do vereador do Recife Ivan Moraes.

De 29 de setembro a 1° de Outubro, acontece o Congresso Nacional em Brasília (DF). Nele, haverá discussões estratégicas do partido, além de aprovação de resoluções e da escolha da nova Presidência Nacional. Serão avaliadas e debatidas a conjuntura Nacional e Internacional, além da tática partidária para o próximo período; os desafios para as eleições 2024 e 2026; análise do balanço da gestão e organização partidária, e a eleição da nova direção nacional, dos integrantes do Conselho Fiscal, da Comissão de Ética, e da Fundação Lauro Campos e Marielle Franco.

*Da assessoria 

A presidência do PSOL-PE junto com a comitiva participará, neste sábado (30), a partir das 9h, em São Paulo, da Conferência Eleitoral, principal evento do partido neste ano. O evento vai definir a tática eleitoral e o programa defendido pelo partido nas eleições de 2022, além de referendar o apoio à pré-candidatura do presidente Lula (PT). Estarão presentes no evento o presidente da sigla em Pernambuco, Tiago Paraíba, e os pré-candidatos ao senado e governo, Eugênia Lima e João Arnaldo, respectivamente, além de outros dirigentes partidários. 

“O PSOL-PE tem protagonismo na política de esquerda pernambucana e participar do evento é fundamental neste momento decisivo para o futuro do país. Desde o dia 11 de fevereiro, que a Executiva Nacional do PSOL negocia com o PT e demais partidos de esquerda a aliança eleitoral para as eleições deste ano na perspectiva de unidade contra o bolsonarismo”, diz Tiago Paraíba.

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Segundo Eugênia Lima, é importante frisar que a escolha do presidente Lula passou por uma ampla discussão e que no último dia 19 de abril, o PT acolheu as propostas do PSOL ao programa de governo de Lula, com pequenos ajustes. “Todos os nossos esforços e  comprometimento são para reverter as políticas neoliberais do governo atual. Este sábado será um marco para a política de esquerda no Brasil, quando mostraremos força e unidade para mudar esta triste realidade que assola o pais”. 

João Arnaldo, por sua vez, reforça o compromisso que a sigla tem com o povo brasileiro e que é “hora de derrotar Bolsonaro e interromper a tragédia civilizatória que ele representa”. “Lula é a liderança da esquerda que melhor reúne condições para cumprir esse desafio. Ao seu lado vamos resgatar o país do obscurantismo, dos retrocessos e de um conjunto de desmontes que estão destruindo o Brasil e atingindo duramente a nossa gente“, lembra João Arnaldo.

As codeputadas Juntas (PSOL-PE) irão realizar uma Audiência Pública vitual sobre "Políticas Públicas para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Pernambuco", nesta quinta-feira (7), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).  

A iniciativa partiu do grupo Super Mães e do Comitê de Crise em Defesa das Pessoas com Deficiência de Pernambuco, em parceria com as parlamentares, para marcar o Dia de Conscientização do Autismo, celebrado no último sábado (2). De acordo com as Juntas, a partir da realização dessa Audiência Pública será possível criar um documento sugerindo medidas a serem adotadas pelo Estado. 

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“É urgente que o Governo de Pernambuco assegure os direitos das pessoas com TEA, promovendo o acesso adequado à saúde das pessoas com autismo, para que elas passem a ter uma rede de atendimento, com o devido apoio, agilidade no processo para descoberta do diagnóstico, disponibilização de mais vagas em reabilitação e capacitação dos profissionais”, afirmam as codeputadas. 

O ex-deputado estadual Edilson Silva anunciou sua desfiliação do PSOL. Além dele, a ex-presidente estadual Albanise Pires e mais três militantes deixam o partido. Em nota divulgada na noite dessa segunda-feira (6), o grupo pontua que a atual direção da legenda, que tem como presidente Severino Biu, está "voltando suas energias para perseguir militantes e lideranças do próprio partido". 

No texto, eles alegam que "a intenção com estas perseguições e menosprezo por lideranças que sempre se colocaram à disposição do partido tem o nítido propósito de criar um ambiente inabitável para os que supostamente ameaçam a hegemonia dos que hoje formam o condomínio de poder neste partido no Estado".

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O grupo também faz um balanço das eleições de 2018 e lista que não houve espaço no pleito para nomes como o de Albanise Pires despontar na disputa. Ela concorreu ao cargo de senadora, em uma chapa majoritária formada apenas por mulheres. O comunicado cita também a falta de recursos para a campanha à reeleição de Edilson, que foi o primeiro nome do PSOL a conquistar um mandato no legislativo estadual. Tanto Albanise quanto Edilson são fundadores do partido em Pernambuco.

"Não recebeu da direção estadual nenhum recurso para desenvolver sua campanha, somado ao fato desta mesma direção estadual buscar na Justiça o pagamento de débitos irreais do agora ex-deputado", conta o texto, que aponta ainda a existência de uma resolução que torna Edilson Silva inelegível pela legenda.

"São fatos que demonstram uma mesquinhez que não se coaduna com a palavra de ordem 'ninguém solta a mão de ninguém'. No PSOL em Pernambuco estão decepando mãos. No caso, de referências negras e mulheres", alfineta a nota acrescentando. 

Com um tom duro e ácido, o grupo observa ainda que as novas lideranças chegadas ao partido querem "apagar rostos, biografias, estabelecendo narrativas em que jogam na lata do lixo da história os duros momentos de construção deste partido em Pernambuco" e pontua que o partido se tornou um "ambiente tóxico".

Por fim, Edilson, Albanise, Gabrielle Conde, George Souza e Gilberto Borges (Gojoba) - todos ex-membros de Executivas do PSOL - afirmam que vão continuar na luta e anunciam a criação de um coletivo chamado Refazendo para seguir na "resistência popular e encontrando caminhos para a construção de uma democracia adequada ao nosso tempo, uma sociedade humanista e libertária". 

Confira o texto na íntegra:

PORQUE SAÍMOS DO PSOL E PARA ONDE VAMOS

Os que assinamos este manifesto somos fundadores/as do PSOL, dirigentes e militantes que nos somamos no transcorrer da caminhada de construção deste partido em nível nacional e em Pernambuco.

No momento em que o PSOL pode e deve exercitar sua máxima generosidade política, frente ao crescimento da extrema direita no país e no mundo, e quando o partido aumenta substancialmente seu fundo partidário e eleitoral, lamentavelmente a direção do partido em Pernambuco faz o oposto, voltando suas energias para perseguir militantes e lideranças do próprio partido. A intenção com estas perseguições e menosprezo por lideranças que sempre se colocaram à disposição do partido tem o nítido propósito de criar um ambiente inabitável para os que supostamente ameaçam a hegemonia dos que hoje formam o condomínio de poder neste partido no Estado.

A falta de espaço no processo eleitoral de 2018, constrangendo uma liderança histórica do partido  como Albanise Pires; uma liderança e referência emergente como Gaby Conde; o então deputado Edilson Silva, que teve a aparição de seu nome e número negados pela direção do partido nas propagandas na TV e Rádio e não recebeu da direção estadual nenhum recurso para desenvolver sua campanha, somado ao fato desta mesma direção estadual buscar na Justiça o pagamento de débitos irreais do agora ex-deputado, são fatos que demonstram uma mesquinhez que não se coaduna com a palavra de ordem “ninguém solta a mão de ninguém”. No PSOL em Pernambuco estão decepando mãos. No caso, de referências negras e mulheres.

O balanço eleitoral de 2018, feito pela direção partidária, demonstra também que um dos objetivos desta maioria política que se instalou, em sua amplíssima maioria recém-chegados ao PSOL, é apagar a história do partido no Estado e com isso apagar também a memória das referências políticas desta história. Querem apagar rostos, biografias, estabelecendo narrativas em que jogam na lata do lixo da história os duros momentos de construção deste partido em Pernambuco, quando não se tinha fundo partidário, quando era quase impossível se fazer uma oposição à esquerda à avassaladora hegemonia local da Frente Popular, com lideranças como João Paulo na Prefeitura do Recife, Luciana Santos em Olinda, Eduardo Campos no governo estadual e Lula na presidência.

O PSOL em Pernambuco tornou-se assim um ambiente tóxico para os que estão desalinhados com esta postura. Membros da direção alardeiam que há resolução interna, secreta, pois não publicada, que torna o ex-deputado Edilson Silva inelegível pela legenda.

Diante de tais posturas, principalmente, mas também por compreender que isto revela uma limitação estratégica, de não visualizar os ataques que a extrema direita e a direita tradicional estão desferindo contra o povo, como a reforma da previdência, a guerrilha cultural e institucional contra a educação pública e laica, a reforma eleitoral que estabelece cláusulas de barreira que impõe aos partidos menores zelar pelos seus quadros públicos, dentre tantos outros pontos, decidimos nos afastar do PSOL, nos desfiliando.

Apesar de tudo, deixamos no partido grandes amizades e respeito enorme por muitas de suas lideranças, sobretudo nacionais. E reconhecemos os esforços da Direção Nacional no sentido de dirimir atritos, mas também reconhecemos a sua impotência diante de um partido que se digladia em lutas internas autofágicas, que estão fazendo o partido experimentar perda de quadros políticos importantes. Não fosse o destempero e miopia da direção partidária em Pernambuco, sabemos que teríamos condições de seguir militando, mesmo com diferenças, no PSOL. Por isso seguimos entendendo o PSOL como um partido importante da esquerda brasileira e uma organização com a qual nos encontraremos nas lutas sociais e nos arranjos políticos necessários para a ampla unidade dos que pugnam por justiça social e liberdade.

Seguiremos na luta, pois esta é nossa essência. Vamos sugerir inicialmente aos que conosco caminham a criação de um Coletivo, cuja proposta de nome é COLETIVO REFAZENDO, com o qual seguiremos militando, dialogando com a população, com a militância, produzindo análises, nos somando à resistência popular e encontrando caminhos para a construção de uma democracia adequada ao nosso tempo, uma sociedade humanista e libertária.

A denominação REFAZENDO sugere para nós repensar as estratégias da esquerda diante de uma sociedade que se digitalizou e cuja consequência mais visível até aqui foi colocar em discussão a própria marcha civilizatória da humanidade, com forças de extrema direita emergindo em todos os continentes, o que exige de nós refazer diagnósticos e caminhos. Sugere também refazer posturas na micro e macro política, na disputa de hegemonia, sem os conhecidos preconceitos e arrogâncias das esquerdas mais radicais. Este é o início do debate ideológico e político que queremos e vamos fazer com os que conosco militam e que nos dão audiência.

Recife, 06 de maio de 2019

Albanise Pires - Ex-Executiva Nacional e Ex-Presidente do PSOL PE

Edilson Silva - Ex-Executiva Nacional e Ex-Presidente do PSOL PE 

Gabrielle Conde - Ex-Executiva Estadual PSOL PE

George Souza - Ex-Executiva PSOL Recife

Gilberto Borges (Gojoba) - Ex-Executiva Estadual PSOL PE

A pouco menos de um ano para as eleições de 2016, os partidos já estão se articulando para a disputa. Em Pernambuco, o PSOL inicia, no próximo sábado (21), uma série de seminários programáticos para recolher sugestões, debater as estratégias eleitorais e os principais temas que vão nortear os programas de governo que serão apresentados no processo eleitoral. O intuito da legenda é ter candidatura própria nas cidades de médio e grande porte, além dos municípios polos do interior, com prioridade para a capital pernambucana. 

A programação do seminário começa às 8h, com um café da manhã, e terá quatro palestras. Às 9h, o integrante do grupo Direitos Urbanos, Leonardo Cisneiros, falará sobre direito à cidade. Às 10h30, o deputado estadual e novo presidente do PSOL no Recife, Edilson Silva, fará uma avaliação sobre a conjuntura política da cidade. Único parlamentar da legenda no Estado, Edilson é o pré-candidato a prefeito do partido na capital pernambucana. 

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Após o intervalo para o almoço, às 13h30, será a vez das dirigentes Albanise Pires, presidente do PSOL em Pernambuco, e Marília Nepomuceno, integrante do diretório do partido no Recife, contextualizarem sobre as mulheres na capital pernambucana. Por último, às 15h, o médico do Programa Saúde da Família do Recife, Carlos Eduardo Melo, o Cacá, debaterá sobre a saúde publica na cidade.

Creche – De acordo com a direção do PSOL, durante todo o evento será montado um espaço para receber as crianças, possibilitando que as mulheres que têm filhos participem do debate. 

O PSOL de Pernambuco divulgou uma nota criticando as informações divulgadas em propaganda institucional na qual o Governo do Estado afirma que as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foram atingidas com dez anos de antecedência nas escolas de referência.

O texto conta que estas escolas não representam sequer 20% das unidades de ensino da Rede Estadual de Educação e que Pernambuco está entre os quatro estados brasileiros que não conseguiram atingir as metas no ensino-aprendizagem nas disciplinas de português e matemática.


Nota divulgada pelo PSOL estadual

O PSOL – Partido Socialismo e Liberdade em Pernambuco, vem a público se posicionar em relação aos dados divulgados pelo Movimento Todos Pela Educação – iniciativa da sociedade civil que goza de total credibilidade junto à sociedade brasileira e que monitora com metas o desempenho da educação pública em todo o Brasil. Os dados publicados pelo Movimento, amplamente divulgados na imprensa nestes dias, mostram o Estado de Pernambuco como um dos 4 estados brasileiros que não conseguiram atingir as metas no ensino-aprendizagem nas disciplinas de português e matemática. Pernambuco, no quesito educação, compara-se no Brasil apenas com Alagoas, Amapá e Roraima. É uma tragédia e mostra o desinvestimento que o atual governo faz na educação.

Ao mesmo tempo, causa-nos indignação a propaganda paga do governo do Estado em publicações de âmbito nacional manipulando a opinião pública, afirmando que em Pernambuco as metas do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) já foram atingidas com dez anos de antecedência, mas apenas nas escolas de referência, “esquecendo-se” de informar que estas unidades não representam sequer 20% das unidades escolares da Rede Estadual de Educação. Uma manipulação grosseira que atenta contra a inteligência da sociedade pernambucana.

Sem se preocupar com coerência no que afirma publicamente, o Secretário de Educação do Estado, Ricardo Dantas, defende-se dos dados vexatórios divulgados pelo Todos Pela Educação desqualificando a metodologia para obtenção dos dados do IDEB neste caso, mas se ampara nesta mesma metodologia e no mesmo IDEB para exaltar os resultados nas minoritárias escolas de referência.

Pernambuco, portanto, vive proporcionalmente um de seus piores momentos na Educação. É inadmissível que com tamanhos investimentos, públicos e privados, em nosso Estado, permitamos que a educação básica, pilar do desenvolvimento social, cultural e humano de nossa gente, seja tão desprezado e, pior ainda, manipulado grosseiramente pelos marqueteiros a serviço do Palácio do Campo das Princesas.

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