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Às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, diz que Arlindo Chinaglia (SP), então líder do governo, ofereceu uma "saída pela porta dos fundos" para que não seguisse com a denúncia que abalou o governo petista em 2005.

Pela proposta, Jefferson entregaria a presidência do PTB ao então ministro Walfrido dos Mares Guia (hoje no PSB). Depois, seria escalado um "delegado ferrabrás" para tocar o processo e um relatório pelo não indiciamento do petebista.

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"Acharam que eu ia me acovardar. Me confundiram com o Valdemar Costa Neto. De joelho eu não vivo, eu caio de pé", disse Jefferson à reportagem antes da Convenção Nacional do PTB, ontem, em Brasília. Durante mais de três horas, discursos enalteceram a "coragem" do ex-deputado por denunciar o maior escândalo do governo Lula.

A reunião do PTB foi feita para mostrar ao Supremo que Jefferson não é um "qualquer" e que goza de prestígio em seu partido. Ideia do advogado do réu petebista, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que sugeriu antecipar o evento, previsto para novembro, e transformá-lo em "convenção-homenagem".

Alhos com bugalhos

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) nega ter feito qualquer proposta para o ex-deputado Roberto Jefferson não denunciar o mensalão. "Eu fui, sim, à casa dele na época, mas isso não tem nada a ver. Se existiu essa conversa, não foi comigo. Vou dar a ele o benefício da dúvida e dizer que ele pode ter se confundido, misturou alhos com bugalhos."

O petista tenta puxar pela memória. "Se eu falei alguma coisa, deve ter sido na linha de ir atrás de informações diante de uma história tão incrível (como o mensalão). Posso ter tentado travar algum diálogo, o que me cabia como líder do governo, mas não teve proposta nenhuma." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

Cortejado por tucanos e petistas para indicar o candidato a vice na eleição pela Prefeitura de São Paulo, o presidente do PTB paulista, Campos Machado, disse ser para valer a candidatura a prefeito de Luiz Flávio D'Urso e afirmou que o colega vive um dilema "shakespeariano", já que "ninguém acredita que ele é candidato".

"Eles acham que vamos acabar sendo vice de um ou de outro, como sempre ocorreu em São Paulo. Mas agora eu não tenho como recuar dessa situação, que é fundamental para o futuro do partido. Se quero ter um partido sério, preciso definir posição. Para mim, seria muito mais cômodo ter candidato a vice, porque vice não perde eleição", disse o deputado estadual. "Sabe qual é o problema? D'Urso vive o dilema shakespeariano. Ninguém acredita que ele é candidato."

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Em busca de tempo de TV, o pré-candidato do PSDB José Serra procurou Campos, após perder o PP para Fernando Haddad (PT). O PTB tem 49 segundos em cada um dos dois blocos da propaganda eleitoral na TV.

Dirigentes do PT paulista e paulistano também conversaram com o parlamentar e o sondaram sobre uma aliança. O partido procura um vice para Haddad, depois que a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) declinou do convite nesta semana. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa de Pernambuco lançará no próximo dia 28 a carta aberta "Desafios da Mobilidade", com o resultado de vivências de junho, durante um expediente especial no Palácio Joaquim Nabuco, às 10h30. O documento traz um diagnóstico da mobilidade urbana do País, com aprofundamento no cenário do Estado e da Região Metropolitana do Recife.

"Ao longo desse período pudemos perceber o grande desafio que temos com o transporte coletivo e a mobilidade urbana, no geral, de Pernambuco. Este documento apresenta uma radiografia de toda problemática, incluindo obstáculos que os gestores públicos e a iniciativa privada têm que enfrentar. É um instrumento de pesquisas e sugestões para o futuro", adianta Sílvio Costa Filho (PTB), presidente da Comissão.

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Em reportagens, o tema é fragmentado na ótica de especialistas em trânsito e transporte público, como Germano Travassos, César Cavalcanti e Oswaldo Lima Neto, que destacam, em entrevistas exclusivas, obstáculos e possíveis soluções para um convívio mais harmônico entre os modais.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) e o prefeito do Recife, João da Costa (PT), também explanam projetos da atual gestão, assim como os prefeitos de Olinda e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente, Renildo Calheiros (PCdoB) e Elias Gomes (PSDB). Os ex-gestores Roberto Magalhães, Joaquim Francisco, Jarbas Vasconcelos, João Paulo e Gustavo Krause esclarecem pontos de vista em depoimentos.

Entre os tópicos que se evidenciam, estão as obras da Copa do Mundo de 2014, o PAC da Mobilidade, a requalificação da Estrada da Batalha, o Arco Metropolitano, a Via Metropolitana Norte, as licitações das linhas de ônibus do Estado e o Plano de Mobilidade do Recife. A verticalização sem controle nos centros urbanos é apontada como um desafio, assim como a deterioração de calçadas públicas - sem o mínimo de acessibilidade.

Corredores exclusivos para ônibus - também conhecidos como BRT (Bus Rapid Transit) -, aliados a um serviço público de qualidade, aparecem como alternativas chaves. O incentivo ao uso de bicicletas e a delimitação de ciclovias, ou ciclofaixas, também são associados a uma mobilidade mais sustentável.

O sistema de transporte coletivo de Curitiba, no estado do Paraná, é apresentado na carta aberta como um exemplo sugestivo à Região Metropolitana do Recife. Desde 1971, o arquiteto e então prefeito da capital paranaense, Jaime Lerner, investia em ruas exclusivas para pedestres, transporte público integrado e vias restritas para ônibus. O modelo foi copiado mundialmente, dando origem ao Transmilênio de Bogotá, a capital da Colômbia.

A Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Alepe realizou sete audiências públicas e ouviu diversas entidades que dialogam com a temática. O lançamento da carta aberta marca o encerramento da Comissão, que dará entrada nos trâmites da Casa para se tornar permanente. "A Comissão permanente será fundamental para continuarmos discutindo este tema nos próximos anos, que é central para o desenvolvimento de Pernambuco", pontua Costa Filho.

Também fazem parte da Comissão os parlamentares João Fernando Coutinho (PSB), Daniel Coelho (PSDB), Sebastião Oliveira (PR), Zé Maurício (PP), Júlio Cavalcanti (PTB), Aluísio Lessa (PSB), Ricardo Costa (PTC), Betinho Gomes (PSDB) e Odacy Amorim (PT).

A candidatura do PSB à Prefeitura do Recife ainda nem está definida, mas já conta com o apoio de alguns partidos que compõem a Frente Popular. O presidente estadual do PTB, o senador Armando Monteiro Neto e o presidente estadual do PV, Carlos Augusto Costa já foram os primeiros a sinalizar que marcharão com PSB nas eleições municipais do Recife, além do PTN. A decisão dos partidos se dá por causa da briga interna do PT para fazer a escolha do seu candidato à PCR e o desgaste que o impasse impôs as legendas da Frente Popular.

Nesta segunda-feira (18) foi a vez do presidente do PSC, o deputado Carlos Eduardo Cadoca, sinalizar que apoiará o PSB na capital pernambucana. Já o PCdoB está em conversa com o PT e PSB para tentar unir os partidos da Frente em torno de uma única candidatura, portanto ainda não definiu quem irá apoiar este ano.

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Mas, o certo é que os novos rumos das eleições de outubro devem ser anunciados depois da conversa entre o governador Eduardo Campos (PSB) e o ex-presidente Lula, que pode acontecer ainda nesta terça-feira (19) ou nesta quarta-feira (20).

Na ocasião, Eduardo apresentará ao ex-presidente o quadro de incertezas da Frente Popular em relação à candidatura petista e os nomes dos seus quatro ex-secretários como candidatos do PSB, justificando que estes reuniriam a Frente. Em contrapartida, Lula debaterá a viabilidade da candidatura de Humberto Costa, pois segundo a quinta de pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, o senador chega a obter o percentual de 37% de intenção de voto do recifense, uma diferença de mais de 20% em relação ao segundo colocado (Mendonça Filho, DEM).

Após perder o apoio do PP, de Paulo Maluf, na eleição pela Prefeitura, os tucanos querem compensar o prejuízo no horário eleitoral com uma coligação com o PTB, dono de 49 segundos de propaganda na TV. Sem o PP, a chapa tucana fica com um minuto a menos que a do pré-candidato do PT, Fernando Haddad - ontem o petista fechou a coligação com Maluf.

O pré-candidato do PSDB, José Serra, e o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira conversaram com Campos Machado, presidente do PTB paulista, para tentar trazê-lo para a aliança. Serra encontrou-se com Machado no sábado, no casamento do filho do secretário Julio Semeghini (Planejamento). Ontem Aloysio esteve com o líder do PTB, que voltou a conversar com Serra.

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Os tucanos trabalham com dois cenários para atrai-lo. O primeiro é dar a Secretaria de Justiça estadual para Luiz Flávio D'Urso, ex-presidente da OAB-SP e pré-candidato do PTB a prefeito, em costura a ser feita pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O outro cenário, menos provável, mas não descartado, é ceder ao PTB a indicação do vice-prefeito - Marlene, mulher de Campos, seria a vice da chapa de D'Urso. Campos Machado nega interesse na coligação, mesmo com a indicação do vice. "Não há hipótese de eu voltar atrás", disse sobre a candidatura do PTB.

Serra ainda não bateu o martelo sobre o seu vice, que deve ser definido após a convenção do PSDB no domingo. Os tucanos querem guardar o cargo justamente para ter um curinga nas negociações com os aliados.

O mais cotado hoje é o ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider (PSD). A indicação, no entanto, depende da articulação com os demais partidos. Também será influenciada por decisão da Justiça sobre pleito do PSD, do prefeito Gilberto Kassab, que quer ampliar tempo de TV na propaganda eleitoral.

Os tucanos negociavam o apoio com Maluf desde 2011, mas foram surpreendidos pelo PT, que, na semana passada, deu participação a um aliado dele no Ministério das Cidades. No ano passado, Alckmin colocou o PP na Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), em troca de apoio para se reeleger em 2014. Agora, para apoiar Serra, o ex-prefeito havia pedido o controle da Secretaria de Habitação, a qual a CDHU é ligada. Alckmin deixou a negociação para depois da eleição. "Fui humilhado", teria dito Maluf a integrante do governo paulista que conversou sábado com ele. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Seis projetos de lei que receberam o veto total do prefeito João da Costa (PT) voltaram a tramitar, na tarde desta segunda-feira (4), em reunião ordinária, no plenário da Câmara dos Vereadores do Recife e receberam a aprovação da maioria dos parlamentares.

Analisados em discussão única e em votação secreta, os projetos que tratam de vários assuntos relevantes são de autoria dos vereadores: Múcio Magalhães (PT), Carlos Gueiros (PTB), Antônio Luiz Neto (PTB), Rogério Lucca (PSL), e Priscila Krause (DEM). Após o ancaminhamento ao poder executivo, o prefeito terá 48 horas para concordar ou silenciar. Caso opte por função tácita (silenciar), as propostas serão promulgadas pelo presidente da Câmara, Jurandir Liberal (PT).

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Segundo a vereadora Priscila Krause, a iniciativa partiu dos parlamentares da base governista e a maioria da Câmara votou contra o veto do prefeito. “São projetos que trarão melhorias para a cidade e qualidade de vida dos recifenses e foram votados após um entendimento da comissão de Legislação e Justiça. Esta ação mostra que, apesar de alguns desmandos do executivo, os vereadores, ao agirem com independência, dão resposta ao prefeito que deixou a cidade abandonada e se preocupa somente com questões internas de seu partido”, criticou. Na sessão ordinário, Priscila aprovou o projeto de lei 136/2011, que obriga às escolas de ensino básico divulgarem o Índice de Desenvolvimento de Ensino Básico (Ideb).

O projeto (83/2009) de autoria de Luiz Neto, torna obrigatória às empresas em funcionamento no Recife, a apresentação de um relatório anual que descreva a quantidade de gás carbônico emitido por equipamento, veículos, máquinas e utensílios. Outros dois foram elaborados por Carlos Gueiros. O de número 28/2008 insere o Estatuto da Criança e do Adolescente na grade curricular das escolas do município. Já o 99/2011 altera o texto de leis que tratam do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT/Recife).

De autoria de Rogério Lucca, o projeto de lei 126/2011 fala sobre a obrigatoriedade do exame do reflexo vermelho (teste do olhinho) nas maternidades e hospitais. O de Múcio Magalhães define condições para que áreas públicas municipais possam ser utilizadas e reapropriadas.

Tendo em vista a aproximação do pleito municipal, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) segue se reunindo com a população de Jaboatão dos Guararapes. O Tribuna 14 ouvirá as demandas e principais problemas das comunidades de Jardim Piedade, nesta quarta-feira (16) e os moradores de Malvinas na sexta-feira (18).

O objetivo do projeto, que tem pouco mais de um mês de lançamento, é criar um plano de governo para o município a partir das discussões com a população. Para tanto, o Tribuna 14  vem discutindo temas como saneamento básico, saúde e educação.

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"Tem sido uma ação bastante propositiva. Queremos saber o que o povo quer, precisa, quais os projetos que acha que deveriam ser desenvolvidos na cidade e quais as principais carências de Jaboatão. Com isso, vamos construindo um diagnóstico da cidade, sob o olhar de quem mora nela”, resumiu o presidente e pré-candidato do PTB em Jaboatão, Luiz Carlos Matos.

Já somam 13 o número de partidos que apoiará o pré-candidato a Prefeitura de Petrolina, deputado Fernando Filho (PSB). A mais nova legenda a declarar que caminhará junto com Fernando é o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Na sua conta do microblog, Twitter, o deputado federal agradeceu ao senador Armando Monteiro (PTB) e ao presidente do PTB em Petrolina,  Alexandre Mota pela adesão.“Pessoal mais um apoio importante para a nossa pré-campanha. O Senador Armando Monteiro e o PTB estão conosco”, disse o socialista no Twitter.

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Antes do PTB, já tinham aderido a pré-candidatura de Fernando: o PSB, PHS, PSD, PV, PCdoB, PSL, PSC, PTN, PTdoB, PRP, PR e PDT.

O bloco formado pelo PR, PTB, PSC no Senado, com 13 senadores, decidiu apoiar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos. No PT, o líder Walter Pinheiro (BA) já tem até três candidatos a relator se o caso ficar com o Senado numa eventual CPI Mista, o que será decidido ainda esta terça à tarde em reunião entre os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Os três nomes são: Wellington Dias (PI), José Pimentel (CE) ou Delcídio Amaral (MS).

Na Câmara, o presidente Marco Maia já disse que, se não for uma CPI Mista, a Câmara vai instalar a comissão de inquérito porque já tem as assinaturas necessárias para isso. De qualquer forma, hoje haverá uma decisão sobre a investigação pelo Congresso das ligações de Cachoeira.

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O lançamento de Maurício Rands (PT) como pré-candidato da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) não eliminou a pretensão do senador e líder do PTB em Pernambuco, Armando Monteiro, emplacar um nome “alternativo” para a Frente Popular.

Segundo ele, as prévias do PT, para definir entre Maurício Rands e João da Costa como pré-candidato,não são garantia de unidade nem no PT e tampouco Frente Popular. Ao contrário, para ele o processo trará um “custo político”, conforme disse em entrevista concedida, na manhã desta terça-feira (3), na Rádio Jornal.

Apesar de seu nome está sendo aventado para esse “projeto alternativo”, o senador garante que não pretende sair como pré-candidato à Prefeitura do Recife. Para ele, os partidos que compõem a Frente não podem ficar aguardando as definições do PT em relação as eleições municipais.

Questionado se apoiaria a pré-candidatura, caso ele seja o escolhido pelo PT nas prévias, Armando disparou: "Não posso fazer escolha, até porque há essa questão: o PT sairá unido? Qual será o custo político disso?"

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A bancada do PR no Senado saiu da oposição e voltou para a base do governo. A operação de retorno foi articulada pelo líder do PTB no Senado, Gim Argello (DF), que anunciou no início da tarde desta terça-feira a formação de um bloco parlamentar com o PR.

PR e PTB têm juntos 12 senadores, seis de cada partido. O bloco, entretanto, que já é a terceira força política na Casa, atrás apenas do PMDB e do PT, ainda pode crescer. Estão sendo convidados a participar os dois senadores do PSD, Kátia Abreu (TO), Sérgio Petecão (AC); e o único senador do PSC, Eduardo Amorim (SE), que atualmente está licenciado por motivos de saúde.

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Gim Argello, que é vice-líder do governo no Senado, será também o líder do bloco, que terá na vice-liderança o atual comandante do PR, senador Blairo Maggi (MT). Blairo rompeu com o governo, em 14 de março, inconformado com os maus tratos ao partido que, segundo ele, foi a única legenda da base que teve problemas no ministério e não pode indicar o substituto do ministro demitido pela presidente Dilma Rousseff.

Para protestar contra a "discriminação" o PR saiu da base. Agora, porém, diz que volta, porque o PTB é aliado do governo e não teria como formar o bloco sendo oposição. Ou seja, a oposição do partido ao governo durou somente pouco mais de um mês e meio.

Gim e Blairo estiveram no final desta manhã com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e comunicaram à presidente Dilma a formação do bloco e o retorno do PR à tropa governista. "Foi uma conversa muito rápida, mas a presidente ficou feliz de me ver novamente lá no Planalto e propôs uma nova conversa com o partido", disse Blairo.

Com as eleições municipais se aproximando os partidos começam a ir às ruas dialogar com a população. Um projeto do PTB Estadual, coordenado pelo Senador Armando Monteiro Neto, ganha as ruas de Jaboatão a partir desta terça-feira (27). O objetivo do Tribuna 14 é discutir com a população propostas para a cidade. O projeto será realizado às 19h, na Associação dos Moradores de Nova Divinéia, em Cajueiro Seco, localizado na rua da Saudade.

Com o slogan "Quem conhece nossa cidade sabe do que ela precisa", o projeto se propõe a debater com os moradores da cidade sobre a importância de políticas públicas que tragam o desenvolvimento para o município e melhorem a qualidade de vida do povo.

"Queremos saber o que o povo quer , precisa. Quais os projetos que o povo acha que deveriam ser desenvolvidos na cidade e quais as principais carências de Jaboatão. Com isso, vamos ter um raio x da cidade, sob o olhar de quem mora nela", afirma o presidente do PTB municipal, Luiz Carlos Matos. Até junho, serão realizadas cerca de 40 reuniões na cidade, contemplando todos os bairros de Jaboatão.

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Em reunião nesta quarta, PTB e PSC decidiram criar um bloco informal que passará a obstruir todas as votações da Câmara, até que seja marcada a votação do Código Florestal. Com essa decisão, o PTB retirou-se do bloco PCdoB-PSB.

PTB (21 deputados) e PSC (17 deputados) continuam na base do governo, mas vão exigir a negociação de todos os projetos que forem apresentados, semana a semana, o que exigirá mais esforços e atenção do governo, ou seja, trata-se de mais um desafio para a presidente Dilma Rousseff. Outro problema na Câmara envolve os deputados do PR, que ameaçam romper com o governo, assim como já fizeram os senadores da legenda.

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João da Costa (PT) aparece como líder nos quatro cenários em que seu nome é posto na pesquisa sobre “Os sentimentos do eleitor recifense”. A recuperação do prefeito pode denotar também que a oposição não anima o eleitorado da capital pernambucana. Mendonça Filho (DEM) surge nesta pesquisa em todos os cenários como segunda opção do eleitor. Sendo que em três cenários fica atrás de João da Costa e um deles atrás de outro petista, João Paulo.

Raul Henry (PMDB) fica na terceira colocação com 6% das intenções de voto, no primeiro cenário, que é liderado por João da Costa e tem por segundo colocado Mendonça. No segundo cenário, em que Mendonça não está na disputa, Raul aparece em segundo, com 10%. Em terceiro está o deputado tucano Daniel Coelho, com 7% dos votos. No terceiro, quarto e quinto cenários Daniel Coelho permanece na terceira colocação. Sendo que, no terceiro e no quarto ele obtém 6% dos votos e no quinto o percentual cai para 5%.

O cientista político Adriano Oliveira avalia que a queda de Mendonça Filho em relação a João da Costa pode vir a representar uma tendência de queda ou estabilidade. No entanto, ele ressalta que quando o governador Eduardo Campos anunciar o nome do candidato que vai apoiar haverá algumas mudanças.

“Assim que o governador Eduardo Campos declarar seu apoio a João da Costa, é possível que Armando Monteiro retire a candidatura da oposição”, aposta Oliveira. Ainda de acordo com Adriano, a tese de múltiplas candidaturas, fortemente defendida pelo senador Armando Monteiro (PTB), é frágil. Para ele, essa tese, ao invés de fortalecer, deixará a situação da oposição ainda mais complicada na corrida eleitoral.

Na votação espontânea, os nomes dos petistas João Paulo e João da Costa também ficam na primeira e segunda colocação, respectivamente. Na terceira posição, vem Mendonça  e em quarto Daniel Coelho.

 

Se a eleição para prefeito do Recife fosse hoje,
em quem você votaria?

 

PT - Uma novidade da terceira rodada de pesquisa do IPMN é questionar os entrevistados “se eles têm preferência por algum partido?”. A maioria dos eleitores que participaram do levantamento disse que não. Eles representam 59% dos homens e cresce entre as mulheres, 67%. Os que disseram sim, eu tenho preferência por uma legenda, foram 39% entre os homens contra 33% entre as mulheres. Os que responderam sim foram indagados sobre qual seria o partido. E 82% deles escolheram o PT, 7,5% indicaram o PMDB, 2,1% optaram pelo PSDB.

 

Você tem preferência por algum partido? Se sim, qual?

 

O senador Armando Monteiro Neto (PTB) comentou, no início da tarde desta segunda-feira (23), a segunda rodada da pesquisa eleitoral “os sentimentos do eleitor recifense”, contratada pelo LeiaJá ao Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). De acordo com o petebista, o resultado do levantamento reforça sua tese de múltiplas candidaturas para a Frente Popular de Pernambuco, nas eleições municipais deste ano.

“O resultado da segunda rodada da pesquisa coloca a necessidade de reflexão para as lideranças da Frente Popular, e esta é uma espécie de sinal amarelo para nós. Quer dizer, nós temos que buscar alternativas, porque o processo que está identificado na pesquisa coloca riscos para a nossa frente. Acho que esse é um sinal para buscar alternativas, que é um pouco do que eu tenho defendido, que é uma tese de múltiplas candidaturas no nosso campo, governista”, assinalou.

Armando Monteiro acredita que, caso a Frente Popular não apresente mais um candidato governista, poderá correr riscos. “A pesquisa só reforça essa minha compreensão de que se saírmos só com uma candidatura e, sobretudo, com uma que esteja dando sinais de que não aglutina muito, nós teremos um risco para a própria frente”, apontou.

O petebista ainda ponderou que, embora esta pesquisa seja uma “fotografia” momentânea da corrida eleitoral, ela impõe a necessidade da Frente Popular de se fortalecer. “Na pesquisa, o percentual da oposição somado é quase o dobro do percentual do prefeito”, lembrou. A pesquisa revela que somado o percentual de intenção de voto da oposição chega a 36%, enquanto o percentual de João da Costa é de 19%.

Segundo o senador, a Frente ainda está se articulando para definir qual candidato será apresentado ao eleitor, que deve acontecer até o início do mês de março. 

Não me sinto estimulado a apoiar João da Costa, disparou o senador petebista Armando Monteiro Neto, quando provocado por jornalistas de política durante um almoço nesta segunda-feira (5). “João (da costa), do ponto de vista da política e da gestão, apresenta algumas insuficiências no desempenho. Eu não promovo juízo definitivo, pois a gestão dele ainda está em curso. Mas nesse momento em que estamos conversando, eu digo que não o apoiaria”, garantiu.

Em seguida, o parlamentar promoveu um dos momentos mais descontraídos da reunião com os jornalistas, ao declarar que o encontro entre ele e João da Costa depois da cirurgia do prefeito não aconteceu por causa do trânsito. “O Recife está com problema de trânsito. Ele não tem espaço para agenda política. Talvez ele esteja até certo, pois está dando mais atenção a gestão. Não tivemos tempo de conversar ainda. Eu acho que ele está com a agenda administrativa sobrecarregada”, avaliou ressaltando que não tem problema em conversar com o gestor da PCR.

Quanto aos candidatos que podem representar o PTB no Recife, Armando Neto, apontou  Sílvio Costa Filho, Antônio Luis Neto, além de Jorge Corte Real e José Chaves. “Aponto esses quatro, mas os dois primeiros são os que se colocam com mais animação”. E assegura que cada partido tem que se expressar. "Usar a plataforma de candidatura para discutir os problemas da cidade”, ajuizou.

O líder do PTB no Estado, disse que a sigla deve lançador pré-candidatos em 75 municípios pernambucanos. “Igarassu, Abreu e Lima, Jaboatão dos Guararapes, Recife e Itamaracá são alguns deles”. O senador contou que, recentemente teve encontro com Betinho Gomes (PSDB), para discutir projetos de desenvolvimento para o Cabo de Santo Agostinho. Na próxima semana a conversa será com o pré-candidato do PT Fernando Ferro, para discutir as eleições de 2012 no Cabo.

Investimentos

Relator da Medida Provisória (MP) que versa sobre a reestruturação da dívida dos Estados, Armando Monteiro Neto, avaliou que os Estados devem receber mais recursos para investimentos produtivos. Entre as propostas apresentadas por ele, está a mudança do indexador da dívida, do IGP-Di para o IPCA e a mudança dos juros, sem desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Sobre o crescimento de Pernambuco, o senador destacou que o desafio para os próximos anos, além de estabilizar a economia, é qualificar e capacitar as pessoas para o mercado de trabalho. “Pessoas (políticos) que têm compromisso com o futuro de Pernambuco têm que pensar nesses desafios”.

Mas quando indagado sobre a sua candidatura ao governo do Estado, Armando deixa no ar. “O que virá a gente não sabe, mas é sempre bom estar próximo do povo”, conclui.
 

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