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O dólar mostra volatilidade na manhã desta terça-feira (13) com investidores à espera da votação da PEC do Teto de Gastos em segundo turno no Senado, a partir das 10h. No câmbio, o movimento reflete também a alta vista ante outras moedas diante da expectativa de que na quarta-feira (14) o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) possa anunciar aumento de juros.

Às 9h30 desta terça-feira, o dólar à vista no balcão subia 0,26%, a R$ 3,3558. O dólar para janeiro caía 0,78%, a R$ 3,3740.

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No exterior, o petróleo busca fôlego, ainda ecoando o acordo de produtores para reduzir a oferta e elevar os preços, mas também avalia um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgado mais cedo.

Sobre a PEC do Teto, embora prevaleça a avaliação no mercado de que o texto passará, há um pouco de cautela após as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) terem entrado nesta segunda-feira, 12, no Supremo Tribunal Federal (STF) com um novo mandado de segurança para suspender a tramitação da PEC do Teto no Senado.

O relator do processo será o ministro Luís Roberto Barroso. As senadoras alegam não haver urgência. Antes do primeiro turno de votação, no dia 22 de novembro, Barroso negou um pedido similar feito por Vanessa, Lindbergh Farias (PT-RJ) e Humberto Costa (PT-PE).

O petróleo WTI para janeiro subia 0,57%, a US$ 53,13 o barril, na Nymex, e o Brent para fevereiro avançava 0,65%, a US$ 56,05 o barril, na ICE.

O dólar sobe ante o real na manhã desta sexta-feira (9) em um movimento de realização de lucros, após quatro sessões seguidas de baixa. Segundo um profissional de câmbio, o investidor pode adotar alguma cautela nesta sexta, à espera da agenda pesada da próxima semana, que traz a votação da PEC do Teto e a decisão de política monetária do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

Ele salienta, porém, que a atuação do Banco Central para rolagem de contratos de swap cambial que vencem em janeiro e a perspectiva de aprovação sem grandes obstáculos da PEC do Teto no Senado aliviam a pressão de alta no dólar.

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Às 9h31, o dólar à vista marcava R$ 3,3866, em alta de 0,20%. O dólar para janeiro de 2017 registrava R$ 3,4060 (+0,26%). Embora não tenha influenciado o câmbio, o IPCA de novembro foi observado pela manhã.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou novembro com alta 0,18%, ante uma variação de 0,26% em outubro, abaixo do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de uma taxa de 0,22% a 0,35%, com mediana de 0,27%.

O índice fechou novembro no menor patamar para o mês desde 1998, quando teve queda de 0,12%. O resultado acumulado em 12 meses desacelerou de 7,87% em outubro para 6,99% em novembro, menor patamar desde dezembro de 2014, quando estava em 6,41%.

O dólar caiu na comparação com os seus principais e moedas de alguns países emergentes, em um dia de recuperação do euro - após o referendo constitucional na Itália - e alta continuada do petróleo.

Perto do horário de fechamento das bolsas de Nova York, o euro avançava de US$ 1,0669 na tarde de sexta-feira para US$ 1,0762; a libra subia de US$ 1,2722 para US$ 1,2725; e o dólar avançava para 113,73 ienes, de 113,63.

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Logo no início do dia, o euro atingiu o menor nível em 21 anos, após a vitória do "não" no referendo de reforma constitucional na Itália, que foi rejeitada ontem e levou o primeiro-ministro do país, Matteo Renzi, a renunciar. Ao longo do dia, no entanto, o euro reverteu as perdas, uma vez que o mercado já havia precificado o resultado do referendo, e encontrou espaço para avançar, pressionando a divisa americana.

Além disso, moedas de alguns países emergenteS se beneficiaram de mais uma alta de petróleo, que avança desde que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) fechou um acordo para reduzir a oferta do cartel, na semana passada, com a finalidade de equilibrar os preços.

No fim da tarde, o dólar caía para 1,3279 dólar canadense e recuava para 63,885 rublos russos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar começou volátil, prevalecendo nesta segunda-feira (5) a desvalorização ante o real. No exterior, o dólar perdeu força também ante divisas principais no exterior, além de outras moedas emergentes e ligadas a commodities.

Os mercados passam por realização de lucros recentes, após subirem um pouco mais nos primeiros negócios", disse um operador de uma corretora.

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Às 9h46, o dólar à vista caía 0,46%, a R$ 3,4568. O dólar para janeiro recuava 0,54%, a R$ 3,4870.

No exterior, o governo da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, deve entrar nesta segunda com um pedido na Suprema Corte do país para revogar uma sentença orientando que o Parlamento tenha a última palavra sobre as negociações da saída do país da União Europeia.

Segundo um profissional de renda fixa, o mercado mostra também alívio após o presidente Michel Temer ter dado respaldo ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e com notícias de que o governo prepara um pacote de medidas para ajudar na retomada do crescimento.

A crise política pressiona os mercados locais na manhã desta quinta-feira, 1º de dezembro, com dólar e juros futuros em alta. Um dos ruídos políticos que ecoam nesta data foi o Senado ter tentado uma manobra para votar na calada da noite o pacote anticorrupção, que foi desconfigurado pela Câmara na madrugada de terça para quarta-feira. Além disso, há expectativa de que em breve seja se tornem públicas delações premiadas de executivos da Odebrecht.

Às 9h42, o dólar à vista subia 0,62%, a R$ 3,4089. O dólar para janeiro tinha alta de 0,67%, a R$ 3,4390.

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Ainda na política e no radar, segundo coluna da Vera Magalhães desta quinta, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode usar a autoconvocação do Congresso em dezembro e janeiro, já anunciada por ele, para pautar as matérias que têm como objetivo frear as investigações da Lava Jato. Estão nesse pacote, o projeto, alterado pela Câmara, das 10 Medidas de Combate à Corrupção, e outro, de sua autoria, que modifica a lei de abuso de autoridade para tornar mais severas punições a juízes e procuradores.

O dólar começou a sessão volátil ante o real, influenciado pelo enfraquecimento da manhã desta quinta-feira (24) do dólar ante moedas emergentes e ligadas a commodities. Já os contratos futuros de petróleo operavam com alta moderada, em uma manhã de instabilidade, com o foco ainda na reunião da Opep na próxima semana, que deve resultar em um acordo para conter a oferta da commodity.

Às 9h30, o dólar à vista caía 0,06%, a R$ 3,3862. O dólar para dezembro recuava 0,04%, a R$ 3,3940.

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O petróleo Brent para janeiro subia 0,18%, a US$ 49,04 o barril e o WTI para janeiro avançava 0,17%, a US$ 48,04 o barril, na Nymex.

O dólar avançou frente ao real nesta quarta-feira, 23, alinhando-se ao movimento no exterior, mas fechou distante das máximas do dia. A perspectiva de aperto monetário nos Estados Unidos, alimentada por nova rodada de indicadores positivos no país, impulsionou os juros dos Treasuries e o Dollar Index. Por aqui, esse movimento se traduziu num dólar à vista no nível próximo de R$ 3,42 no começo da tarde. No decorrer do pregão, entretanto, o avanço da divisa norte-americana desacelerou frente ao real, em linha com alguma acomodação lá fora, na véspera do feriado americano de Ação de Graças.

No mercado à vista, o dólar fechou em alta pelo segundo dia consecutivo e avançou 0,97%, aos R$ 3,3882. Em dois pregões, o ganho acumulado foi de 1,06%. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,046 bilhão. Já no segmento futuro, o contrato para dezembro encerrou com elevação de 0,89%, aos R$ 3,3960, com giro de US$ 16,176 bilhões.

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A perspectiva de aperto monetário foi reforçada hoje, principalmente, pelo indicador de encomendas de bens duráveis à indústria norte-americana. Os pedidos subiram 4,8% em outubro, ante a previsão de alta mensal de 2,7%. Em reação, o juro da T-note de 10 anos tocou o nível de 2,41% na máxima, enquanto o Dollar Index chegou aos 101,910 pontos.

Por aqui, os maiores níveis do dia foram de R$ 3,4193 (+1,90%) no dólar à vista e R$ 3,4265 (+1,80%) no contrato futuro para dezembro.

Nesta quarta, a ata do último encontro do Federal Reserve, em novembro, trouxe poucas novidades para o mercado, com reação quase nula nas cotações do câmbio. Os dirigentes do banco disseram na ocasião que um aumento das taxas de juros seria apropriada "relativamente em breve", caso os dados da economia americana continuassem mostrando melhora, com alguns dirigentes afirmando que uma alta nos juros poderia acontecer na próxima reunião.

O cenário político brasileiro teve sua contribuição para o ambiente de negócios um pouco mais tenso. A assinatura de acordo de delação premiada pelos executivos da Odebrecht trouxe apreensão ao mercado, ainda que sem grande impulso para o dólar. Houve ainda algum desconforto com a negociação do governo federal com os Estados. A preocupação, entre os especialistas consultados, é que os acordos possam prejudicar os resultados do ajuste fiscal no País.

Diante da pressão vinda do exterior e do incômodo com a situação nacional, profissionais disseram ter sentido falta da atuação do Banco Central no câmbio. Por outro lado, acredita-se que uma nova intervenção com swap só deve acontecer no caso de alta volatilidade no câmbio ou variações que não se baseiem em fundamentos econômicos. Na terça-feira, a autoridade monetária terminou a rolagem de contratos de swap para dezembro e não executou novos leilões desse tipo de ativo hoje.

O dólar começou a sessão desta quarta-feira (23) volátil, mas depois passou a acentuar ganhos ante o real, em meio à instabilidade também dos mercados internacionais, com dólar mistos ante outras moedas e petróleo volátil. Segundo um operador de câmbio, o mercado se ajusta ainda à falta de leilão de swap tradicional.

Às 9h35, o dólar à vista no balcão subia 0,44%, a R$ 3,3702 e o dólar para dezembro subia 0,33%, a R$ 3,3770.

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Ainda que não pese no câmbio, o mercado acompanha o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que após alta de 0,19% em outubro, subiu 0,26% em novembro, o menor para o mês desde 2007, quando ficou em 0,23%.

Em novembro do ano passado, a inflação pelo IPCA-15 tinha sido de 0,85%. Como resultado, a taxa acumulada em 12 meses desacelerou de 8,27% em outubro para 7,64% em novembro, o menor resultado desde fevereiro de 2015, quando estava em 7,36%.

O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam inflação entre 0,24% e 0,36%, com mediana de 0,29%.

Os mercados domésticos mostram humor positivo na manhã desta segunda-feira (21), com dólar e juros futuros em baixa, enquanto o Ibovespa tem leve alta, acompanhando o avanço das bolsas europeias e futuros de Nova York. No exterior, o dólar cai ante as principais rivais, além de moedas emergentes e ligadas a commodities, e os juros dos Treasuries também mostravam viés de baixa. Já o petróleo subia mais de 2% instantes atrás tanto em Nova York como em Londres.

Às 9h35, o dólar à vista no balcão renovava mínima, em queda de 0,79%, a R$ 3,3598. O dólar para dezembro recuava 0,68%, a R$ 3,3740. O Ibovespa futuro subia 0,75%, aos 60.845 pontos.

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O recuo do dólar ocorre mesmo sem o leilão de swap de contratos novos cambiais nesta segunda, mas apenas rolagem de US$ 1 bilhão em swap que vence em 1º de dezembro. A percepção de operadores é de que há espaço para realização de lucros, uma vez que a moeda americana ainda acumulava alta de 6,72% desde o fechamento em 8 de novembro até sexta-feira passada.

O dólar terminou em baixa nesta quarta-feira, 16, pela primeira vez desde a eleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. No mercado à vista, a divisa encerrou em baixa de 0,56%, aos R$ 3,4250, após quatro sessões consecutivas de alta, período em que acumulou ganho de 8,54%.

Apesar de se manter em baixa durante todo o dia, o valor final ficou distante da mínima intraday, de R$ 3,4031 (-1,20%), obtida logo no começo do pregão. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 818,612 milhões.

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De acordo com especialistas, a atuação do Banco Central foi essencial para o dia de alívio no mercado de câmbio. A autarquia brasileira vendeu pela manhã o lote integral de US$ 1,5 bilhão em swap tradicional. Desse total, US$ 500 milhões foram em contratos novos, ou seja, representaram injeção de liquidez.

No segmento futuro, o contrato de dólar para dezembro fechou em baixa de 0,39%, aos R$ 3,4365, com giro de US$ 16,393 bilhões. Na menor cotação do dia, o ativo tocou R$ 3,4105 (-1,14%).

Apesar da melhora hoje, novos momentos de estresse não foram descartados pelos profissionais de câmbio. As incertezas em torno do novo governo norte-americano e as possíveis consequências para política monetária do Federal Reserve seguiram alimentando cautela entre os investidores.

Atento a esse risco, o Banco Central anunciou para esta quinta-feira, 17, oferta de até 20 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem. Também serão ofertados até 10 mil novos contratos de swap.

Em alta pela quarta sessão seguida, a moeda norte-americana aproximou-se de R$ 3,45 e atingiu o maior valor desde junho. O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (14) vendido a R$ 3,441, com alta de R$ 0,048 (1,43%). A cotação fechou no nível mais alto desde 16 de junho (R$ 3,47).

O dólar operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h, chegou a ser vendido a R$ 3,463, mas o ritmo de alta diminuiu nas horas finais de negociação. Apenas este mês, a divisa acumula alta de 7,9%, mas no ano a queda chega a 12,85%.

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A alta poderia ser maior não fosse a atuação do Banco Central, que rolou (renovou) cerca de US$ 1 bilhão em contratos de swapcambial tradicional (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) e leiloou US$ 500 milhões em contratos novos. Na sexta-feira (11), a autoridade monetária voltou a vender dólares no mercado futuro.

O dólar sobe desde quarta-feira (9) após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas. Há a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, aumente os juros da maior economia do planeta mais que o previsto por causa da política de alta dos gastos públicos de Trump. Taxas mais altas nos Estados Unidos atraem capitais para títulos do Tesouro norte-americano, o que resulta em alta do dólar em todo o planeta e afeta países emergentes como o Brasil.

Na bolsa de valores, o dia foi de recuperação. Depois de três sessões seguidas de queda, o índice Ibovespa, da Bolsa de São Paulo, reverteu a tendência e fechou esta segunda-feira com alta de 0,8%. De quarta (9) a sexta-feira (11) da semana passada, o Ibovespa tinha acumulado queda de 7,75% após a vitória de Trump.

* Com informações da Prensa Latina

A Bovespa teve nesta sexta-feira, 11, o seu terceiro pregão consecutivo de baixa, num movimento diretamente ligado à eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, que vem penalizando os mercados emergentes. A nova onda de vendas de ações levou o Índice Bovespa a terminar o dia em 59.183,50 pontos, em queda de 3,30% no dia. Nos três pregões de "Efeito Trump", a perda foi de 7,75%.

Não houve mudança significativa no cenário em relação à véspera, com os mercados antecipando os reflexos da possível adoção de uma política expansionista nos Estados Unidos. A diferença mais importante foi a ausência do mercado de Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA), que permaneceu fechado em virtude do feriado do Dia do Veterano. No pregão de ontem, a disparada dos juros dos Treasuries foi o principal balizador dos mercados.

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Pela manhã, a Bovespa chegou a flertar com uma recuperação, subindo até 0,70% (61.626,39 pontos). A recuperação foi pontual e logo deu lugar às correções, que se intensificaram à tarde, influenciadas por um estresse nos mercados de câmbio dos países emergentes. Com o dólar disparando frente ao real nos mercados à vista e futuro, o Banco Central anunciou dois leilões extraordinários de contratos de swap cambial tradicional. A intervenção teve efeito instantâneo sobre as cotações, o que também se refletiu na Bovespa.

No cenário interno, a única influência apontada pelos operadores e analistas esteve relacionada à Petrobras e seu resultado financeiro trimestral. A empresa reportou prejuízo de R$ 16,5 bilhões no terceiro trimestre, influenciado por efeitos não recorrentes. Apesar do resultado negativo, diversos aspectos do balanço foram considerados melhores, ponderaram analistas. Ao final dos negócios, Petro ON e PN caíram 5,82% e 9,61%, respectivamente. Para isso, contribuiu também a forte queda dos preços do petróleo no mercado internacional.

As ações da Vale também sucumbiram ao movimento vendedor, depois de fortes altas nos últimos dias. Vale e siderúrgicas vinham subindo animadas pelo rali dos preços de commodities metálicas. Essas, por sua vez, pegaram carona na expectativa de impulso da indústria de infraestrutura, com a expectativa da política expansionista de Trump. Hoje, Vale ON e PNA caíram 3,31% e 5,18%, mesmo com a disparada de 7,4% dos preços do minério de ferro (pureza de 62%) no mercado à vista chinês. O volume de negócios na Bovespa totalizou R$ 16,3 bilhões, acima da véspera (R$ 15,5 bilhões).

O dólar avançou no ritmo mais acentuado em oito anos em meio a incertezas com o futuro da política econômica e monetária dos Estados Unidos. No mercado à vista, a divisa norte-americana encerrou em alta de 4,29% nesta quinta-feira, 10, o que não era visto desde a elevação de 6,44% em 22 de outubro de 2008. Como consequência, a moeda somou o segundo ganho consecutivo frente ao real e terminou aos R$ 3,3615, no nível mais elevado desde 7 de julho de 2016, quando atingiu R$ 3,3617. O volume de negócios somou US$ 971,415 milhões.

Num dia de ajuste de expectativas globais e saída de recursos no País, o movimento foi liderado, principalmente, pela leitura de que o Federal Reserve poderá elevar juros de forma mais rápida que o esperado a partir de 2017, por causa da política expansionista de Donald Trump nos Estados Unidos.

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O presidente eleito dos EUA tem reforçado, sem muitos detalhes, que seu governo se concentrará em gastos em infraestrutura, redução de impostos e melhora do mercado de trabalho, o que pode incidir numa inflação mais elevada. Esse movimento poderá levar o Fed acentuar o aperto monetário, o que já impulsionou os juros futuros dos títulos públicos dos EUA.

O ajuste também se refletiu na renda fixa nacional e na elevação do dólar frente ao real, que foi impulsionada por movimentos técnicos. Na máxima do dia, o dólar negociado à vista registrou R$ 3,3861 (+5,05%), valor intraday mais elevado desde os R$ 3,4148, de 27 de junho. Já o contrato futuro de dólar para dezembro atingiu R$ 3,4150 (+5,61%).

No fechamento, o dólar dezembro encerrou em alta de 5,18%, aos R$ 3,4010, com giro de US$ 31,216 bilhões.

Depois de interromper os leilões de contratos de swap cambial reverso, o Banco Central anunciou no final do dia a retomada da oferta de contratos de swap cambial tradicional a partir de amanhã. O contrato de swap tradicional tem efeito comparável à venda de dólares no mercado futuro.

O dólar mostra volatilidade na manhã desta quinta-feira (10) enquanto nos juros futuros o viés é de alta. A moeda norte-americana abriu em queda, mas depois virou a passou a subir, em sintonia com a alta vista ante outras moedas no exterior.

Às 9h30, o dólar à vista no balcão subia 0,26%, a R$ 3,2316. O dólar para dezembro subia 0,51%, a R$ 3,250. Internamente, podem contribuir a suspensão do leilão de swap cambial reverso do Banco Central, pelo segundo dia seguido.

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Nos EUA, o presidente eleito Donald Trump encontra-se nesta quinta com o presidente Barack Obama para iniciar as conversas sobre a transição na Casa Branca. Na quarta, as Bolsas em Nova York, o dólar e os juros dos Treasuries subiram em meio a expectativas de que o novo Congresso dos EUA de maioria republicana poderá aprovar esperadas propostas de Trump de cortar impostos para o setor corporativo e aliviar a repatriação de lucros de empresas no exterior. Segundo analistas, medidas como essas ajudariam a impulsionar a economia norte-americana.

O dólar mostra volatilidade na manhã desta terça-feira (8) e, após renovar máximas, em alta, desacelerou e operava com viés de baixa, perto da estabilidade, refletindo a cautela global no dia das eleições presidenciais dos Estados Unidos. O dólar avança, ainda que moderadamente, ante várias moedas emergentes e ligadas a commodities.

Apesar de as pesquisas mostrarem a candidata democrata Hillary Clinton à frente do republicano Donald Trump na disputa, os investidores ainda temem por resultado.

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Às 9h50, o dólar à vista caía 0,05%, a R$ 3,2050, e o dólar para dezembro subia 0,098, a R$ 3,2265.

Com o foco nas eleições, indicadores estão nesta terça em segundo plano. Nos Estados Unidos, o índice de otimismo das pequenas empresas dos Estados Unidos, elaborado pela Federação Nacional das Empresas Independentes (NFIB, na sigla em inglês), subiu de 94,1 em setembro para 94,9 em outubro. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam leve recuo, para 94,0.

Os ativos locais seguem a euforia dos mercados internacionais na manhã desta segunda-feira (7) tendo como condutor dos negócios o favoritismo da democrata Hillary Clinton para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, que ocorrem na terça-feira. O dólar cai ante o real, enquanto o Ibovespa futuro subia há pouco quase 2%, na esteira das suas pares na Europa e mercado futuro em Nova York.

O que ajudou na melhora do humor foi principalmente o FBI ter afirmado que Hillary não cometeu crime ao usar um servidor privado de internet durante sua gestão como Secretária de Estado. Mas no fim de semana também foram divulgadas várias pesquisas eleitorais mostrando a candidata democrata à frente do republicano Donald Trump.

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Às 9h30, o dólar à vista caía 0,78%, a R$ 3,2065, enquanto o dólar para dezembro recuava 0,87%, a R$ 3,2305. O Ibovespa futuro subia 1,85%, aos 63.575 pontos.

Apesar de reconhecerem as dificuldades das empresas brasileiras em exportar com a desvalorização cambial, economistas - e os próprios empresários - apontam que a queda da inflação e, consequentemente, dos juros é a principal vantagem da aproximação entre dólar e real.

"É uma troca: inflação e juros menores por menor fôlego para o setor exportador", diz Adriana Dupita, economista do Santander.

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Adriana lamenta, contudo, que parte da recuperação da economia esperada para o quarto trimestre e para o início de 2017 possa não ocorrer em razão do ritmo menor da produção voltada ao mercado externo. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2017 pode ficar em 1,5%, pois os 2% esperados "ficarão inviáveis sem o setor industrial", diz.

Ajuda

Na opinião de José Ricardo Roriz Coelho, da Fiesp, é preciso acelerar as medidas que podem melhorar a competitividade do produto nacional. "O custo de produzir no Brasil é, em média, 32% mais caro do que nos países com os quais competimos." O câmbio, em sua avaliação, é apenas uma parte desses custos.

"A indústria nacional está totalmente desprotegida", avalia o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Recentemente, a entidade encaminhou ao governo federal pedido para que a alíquota do Reintegra, programa que devolve ao exportador parte de seus custos, volte a 5%. Desde setembro do ano passado, a alíquota está em 0,1% e deve ir a 2% em 2017. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar avançou ao nível de R$ 3,14 nesta quarta-feira, 26, num dia de correção, após sequência de cinco quedas em seis pregões no mercado à vista. De acordo com especialistas, a entrada reduzida de recursos no País abriu caminho para realização de lucros em posições vendidas. A alta do dólar nesta quarta-feira também foi decorrente do ambiente externo menos favorável à tomada de risco, marcado pelo enfraquecimento de moedas ligadas a commodities e economias emergentes.

No mercado à vista, o dólar fechou em alta de 1,12%, aos R$ 3,1433, não muito distante da máxima de R$ 3,1524 (+1,41%). De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou R$ 2,239 bilhões. Já no segmento futuro, o contrato para novembro encerrou em alta de 0,71%, aos R$ 3,1425, com giro de US$ 18,434 bilhões.

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No exterior, novos indicadores de atividade econômica dos Estados Unidos alimentaram as expectativas de que o Federal Reserve elevará juros até o fim deste ano. Em geral, as apostas são de que o Fed só retomará o aperto monetário em dezembro, mas a agenda dos EUA nos próximos dias já começa a atrair mais compradores.

A decisão de política monetária do BC dos EUA está prevista para a próxima quarta-feira, às vésperas da divulgação dos números do payroll (dados de emprego), no dia 4. Já as eleições presidenciais vêm logo em seguida, em 8 de novembro.

Domesticamente, a alta do dólar foi atribuída à demanda oportunística, enquanto a cotação ainda encontra-se "barata". A expectativa é que o dólar já comece a devolver parte do recuo dos últimos dias, por causa da conclusão do processo de regularização de recursos mantidos no exterior. O prazo para aderir ao programa vai até o dia 31 de outubro.

O dólar à vista avança ante o real nesta quarta-feira (26) acompanhando a alta da moeda norte-americana ante outras divisas emergentes e ligadas a commodities, em meio à queda do petróleo e balanços corporativos negativos. A correção para cima se apoia em compras de oportunidade, após a moeda ter fechado a terça-feira (25) a R$ 3,1086, o menor nível desde 2 de julho de 2015.

Às 9h25, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,44%, a R$ 3,1217. O dólar para novembro avançava 0,18%, a R$ 3,1260.

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Nesta quarta, foi divulgado que a confiança do consumidor subiu 1,8 ponto em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82,4 pontos, o maior nível desde dezembro de 2014, quando estava em 86,6 pontos.

Foi a sexta alta consecutiva no indicador, que tinha atingido a mínima histórica em abril deste ano. O dado, no entanto, não chegou a pesar nos ativos locais.

O maior fluxo de dólares para o Brasil por causa do fim do prazo para o pagamento de imposto de renda e multa sobre recursos mantidos no exterior (Lei de Repatriação) está provocando a valorização do real em relação à moeda americana. Pessoas físicas e jurídicas que querem regularizar sua situação com a Receita Federal têm até a próxima segunda-feira para fazer o pagamento. Na última segunda-feira (24) o dólar à vista abriu o dia em queda e seguiu sendo negociado nas mínimas. Acabou fechando o dia com recuo de 1,33%, valendo R$ 3,1174, a menor cotação desde julho de 2015.

"Em um curto espaço de tempo, a entrada de dólares para pagamento de imposto e multa será forte", diz Eduardo Rocca, sócio do escritório RSZM, que está cuidando de 520 declarações. Segundo ele, em apenas um banco que está operando o câmbio para alguns clientes, foram fechadas na quinta-feira passada 1,6 mil ordens para repatriação de recursos - algo entre R$ 4,8 bilhões e R$ 9,6 bilhões, o que equivale a um tíquete médio entre R$ 3 milhões a R$ 6 milhões em multa e imposto a serem pagos ao Fisco. Esses recursos, estima, devem ingressar no País entre quarta e quinta-feira.

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De acordo com Luiz Castelli, economista da consultoria GO Associados, as operações no mercado de câmbio no Brasil giram em torno de US$ 35 bilhões ao mês. Com esse volume, alterações no fluxo fazem diferença. Ele lembra que os dólares da repatriação estavam vindo de maneira diluída. Segundo a Receita, já entraram no País US$ 33,1 bilhões em multas e impostos e US$ 110,5 bilhões em ativos já foram regularizados.

Swap

O Banco Central decidiu não rolar os contratos de swap cambial que vencem em 1.º de novembro. O swap é uma espécie de venda de dólares no mercado futuro, usada para diminuir as pressões sobre o câmbio. A decisão, diz o BC, foi tomada "tendo em vista a possibilidade de fluxos de capitais atípicos ou de oscilações excessivas de câmbio" por causa do programa de repatriação. Hoje, o BC possui uma posição vendida em aberto de 63.110 contratos de swap com vencimento em 1.º de novembro, ou cerca de US$ 3,156 bilhões.

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