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O dólar se descolou do movimento visto ante outras moedas e caía no início da manhã desta sexta-feira (22) em relação ao real, após ter fechado em alta de 1,16% na véspera. Às 9h40, o dólar à vista no balcão caía 0,05%, a R$ 3,2833, enquanto o dólar para agosto subia +0,24%, a R$ 3,2910.

A notícia de caixa 2 para o "marqueteiro" do PT apoia a queda do dólar por ser mais um fato que dá força à tese do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, segundo Cleber Machado Neto, da H.Commcor. O publicitário João Santana e de sua mulher e sócia, a empresária Mônica Moura já teriam assinado um termo de confidencialidade com a Procuradoria-Geral da República (PGR), considerada a primeira etapa para a delação premiada. Na quinta-feira (21) os dois alegaram, em interrogatório ao juiz Sérgio Moro, que US$ 4,5 milhões recebidos em uma conta na Suíça foram pagos por meio de caixa dois da campanha de Dilma Rousseff em 2010.

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Santana foi o marqueteiro das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma entre 2006 e 2014.

O dólar abriu em alta moderada, mas há pouco também caía, mostrando volatilidade, acompanhando o movimento da moeda no exterior. Às 9h35, o dólar à vista no balcão caía 0,12%, a R$ 3,2905, e o dólar para agosto cedia 0,18%, a R$ 3,3085.

Além da agenda de indicadores locais ser fraca hoje, os investidores estão em compasso de espera para saber quem será o vencedor da disputa pela presidência da Câmara, cuja eleição será a partir das 16 horas. Essa expectativa impõe alguma cautela aos negócios e, nos mercados estrangeiros a apreensão é ainda com as consequências do Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia e espera pela posse de Theresa May hoje como nova primeira-ministra no lugar de David Cameron.

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Apesar das preocupações com o cenário fiscal, o dólar cai ante o real na manhã desta quinta-feira (7) acompanhando o movimento da moeda ante pares do real emergentes e ligadas a commodities. Mas o recuo é limitado pela expectativa de anúncio da meta fiscal para 2017 ainda hoje, contemplando um déficit primário bilionário.

O dólar abriu em alta ante o real pelos mesmos motivos negativos, mas passou a cair e aprofundou as perdas após a divulgação, nos Estados Unidos, de que o setor privado dos EUA criou 172 mil empregos em junho, acima do previsto (151 mil), segundo a ADP. Outro dado positivo foi que os pedidos de auxílio-desemprego caíram 16 mil, para 254 mil na semana passada, de previsão de 270 mil.

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Às 9h41 desta quinta, o dólar à vista no balcão caía 0,24%, a R$ 3,3279. O dólar para agosto recuava 0,18%, a R$ 3,3490.

Os mercados locais adotam um tom cauteloso na manhã desta segunda-feira, 27, em meio a um clima tenso no exterior por causa das incertezas geradas pelo Brexit, a saída definida em plebiscito do Reino Unido da União Europeia. O dólar tem alta moderada ante o real.

Às 9h32, o dólar à vista subia 0,71%, a R$ 3,4016. O dólar para julho tinha alta de 0,83%, a R$ 3,4080. No exterior, o dólar sobe ante o euro, a libra, além das moedas emergentes e ligadas a commodities.

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As atenções agora se voltam para o discurso do diretor do Banco Central Tony Volpon, em Nova York, que começou pouco antes deste texto.

À medida que a situação política brasileira for melhorando, o câmbio pode registrar recuos significativos, segundo avaliação do ex-diretor do Banco Central e economista-chefe do Brasil Plural, Mário Mesquita. "Como a sinalização mais recente do Federal Reserve é de que a elevação dos juros vai ser ainda mais lenta do que se esperava, e a gente não vê um 'crash' na China, se a situação política aqui for melhorando a tendência é do real se fortalecer perante o dólar", comentou em entrevista para o programa "Entre Nós", da TV Estadão.

Mesquita disse acreditar que o Banco Central, agora sob o comando de Ilan Goldfajn, vai gradativamente zerar seu estoque de swaps cambiais, atualmente em cerca de US$ 62 bilhões, o que pode retardar um pouco o processo de valorização do real. Mesmo assim, questionado sobre os investimentos que está fazendo como pessoa física, ele citou em primeiro lugar a posição comprada em real ante dólar.

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O economista disse que o Brasil passa por um momento de transição, provavelmente chegando ao fundo do poço da recessão mais intensa da história e começando a vislumbrar sinais de recuperação. Ele comentou que a transição também ocorre na gestão da economia, com uma equipe econômica que atribui ao setor privado preeminência na condução do movimento econômico. Outra transição é na política fiscal, que nos últimos anos se baseou no aumento de impostos e agora, sob o comando de Henrique Meirelles, busca a estabilização das contas públicas por meio do controle de gastos.

"Meirelles se notabilizou ao longo de sua carreira pela capacidade de montar grandes equipes, e desta vez não foi diferente. Ele tem um time excepcional no Ministério da Fazenda e fez uma escolha muito feliz para o Banco Central. Não vai ser por falta de talento e capacidade de trabalho da equipe econômica que o governo vai ter problemas. Se houver problemas, será pela falta de apoio político", comentou.

Mesquita lembrou que o Brasil tem um histórico de inércia inflacionária e por isso o ritmo de alta dos preços não está recuando tanto, apesar da forte recessão. Segundo ele, este ano um outro tipo de preço administrado está subindo muito, que são os impostos e tarifas controlados por governos regionais e locais, como por exemplo água e esgoto. "Os Estados estão em uma situação financeira muito frágil, então aumentam os preços que controlam". Mesmo assim, ele acredita que a inflação deve perder força nos próximos meses. "A economia funciona com defasagens no tempo, as coisas não acontecem de forma simultânea. O efeito da recessão na inflação demora um tempo para se manifestar, e no caso brasileiro esse tempo é maior em função da indexação".

O representante do Brasil Plural também se mostrou relativamente otimista com os prospectos para a economia brasileira. "Não vai ser difícil começar a ver surpresas positivas, especialmente partindo de onde se parte, do pessimismo que até pouco tempo dominava a formação de expectativas".

O dólar opera em leve queda ante o real na manhã desta quarta-feira, 22, mas segue perto dos R$ 3,40, em meio ao otimismo moderado dos mercados internacionais um dia antes da votação no plebiscito sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. Já o Ibovespa futuro tem leve alta, em sintonia com os futuros das bolsas de Nova York e principais bolsas europeias, ajudadas pela alta do petróleo, que firmou-se na última meia hora.

Às 9h31, o dólar à vista no balcão recuava 0,53%, a R$ 3,3953. O dólar para julho perdia 0,52% aos R$ 3,3955. O Ibovespa futuro subia 0,13%, aos 51.905 pontos.

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No Brasil, em dia de agenda fraca, as atenções estão na reunião, às 10 horas, da qual participam o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e outros ministros do núcleo econômico, junto com o presidente em exercício, Michel Temer.

Na manhã desta quarta, Temer concedeu entrevista à rádio Jovem Pan, que não teve efeito imediato nos negócios. Ele disse que o governo não só manterá os programas sociais como irá ampliá-los.

O dólar mostrou instabilidade após a abertura nesta segunda-feira, 13, mas engrenou em alta, guiado pelo pessimismo no exterior, onde pesa o temor de que o Reino Unido decida, em referendo no dia 23, sair da União Europeia. Além disso, no período da manhã, o petróleo acentuava queda para mais de 1%.

O destaque local hoje é cerimônia de transmissão da presidência do Banco Central para Ilan Goldfajn, às 15 horas. Às 9h25, o dólar à vista subia 0,38%, a R$ 3,4384. O dólar para julho tinha alta de 0,54%, de R$ 3,4570.

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No exterior, o dólar cai ante o iene, diante da cautela dos investidores, antes dos anúncios da quarta-feira do Federal Reserve, o banco central norte-americano, e também ante o risco de o Reino Unido decidir deixar a União Europeia. Há ainda temores com a economia chinesa.

Analistas do banco China International Corp. avaliam que os formuladores da política da China precisam dar mais apoio, para impedir que o sentimento entre os investidores privados do país se enfraqueça mais.

Já outros economistas advertiram que há um risco maior de que a potência asiática não atinja sua meta de crescimento econômico de 6,5% no segundo trimestre, após dados divulgados mais cedo.

O dólar subiu nesta quinta-feira, 9, com investidores menos propensos a assumir riscos e em busca de mais segurança. O índice para o Dólar, que mede a divisa ante uma cesta de outras, avançou, já que o dólar subiu ante as moedas emergentes e commodities em geral e também em relação a várias das moedas mais fortes.

No fim da tarde em Nova York, o dólar se valorizava a 107,17 ienes, de 107,03 ienes no fim da quarta-feira, e o euro recuava a US$ 1,1326, de US$ 1,1395 ontem.

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O estrategista de câmbio Win Thin, da Brown Brothers Harriman, afirmou que o dólar se beneficiou do menor apetite por risco, que penalizou as moedas emergentes e commodities e as ações em geral. Com isso, a moeda avançou, por exemplo, ante o peso mexicano e a rupia indiana.

A moeda norte-americana também foi beneficiada por um dado positivo do mercado de trabalho dos EUA. Os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram 4 mil na última semana, para o número sazonalmente ajustado de 264 mil. Analistas previam 270 mil.

Isso sugeriu que o número de novos pedidos de auxílio-desemprego permanece em um patamar positivo, apesar do mais recente relatório mensal de empregos de maio, que foi desapontador. O relatório fraco da semana passada fez os investidores ajustarem suas expectativas para a trajetória do aperto monetário dos EUA nos próximos meses.

O euro, por sua vez, ficou também pressionado após declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. A autoridade monetária pediu que os governos da zona do euro apoiem o BCE e alertou para a falta de reformas, que tornam o trabalho da instituição mais difícil. A libra, por sua vez, recuou diante da cautela com o risco de que o Reino Unido venha a deixar a União Europeia - o país realiza plebiscito sobre o tema no dia 23.

O dólar recuou pela quinta sessão seguida ante o real e encerrou nesta terça-feira, 7, no menor patamar desde 29 de abril. A onda de vendas foi direcionada pela alta das commodities e pelas perspectivas sobre os juros dos EUA, assim como pela percepção de que o Banco Central não deverá interferir tanto no mercado cambial na gestão de Ilan Goldfajn, deixando o dólar flutuar de acordo com as forças de mercado. Também contribuiu para o movimento a perspectiva em torno de emissões de bônus de companhias brasileiras no exterior.

De acordo com especialistas, foi muito bem recebida a sinalização do economista indicado para o BC, Ilan Goldfajn, de que a instituição poderá recorrer ao uso de swap cambial reverso em momentos de maior pressão de baixa, com o objetivo de dar continuidade à redução do estoque de swap cambial tradicional.

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Por 19 a 8 votos, a indicação de Ilan Goldfajn para a presidência do BC foi aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. A votação em plenário já começou.

Expectativas sobre emissões de bônus de companhias brasileiras no exterior também reforçaram o movimento de queda do dólar. A Vale anunciou nesta tarde que a demanda pelos bônus de 2021 lançados no exterior alcançou US$ 4,5 bilhões e a companhia emitiu US$ 1,25 bilhão com retorno de 5,875%. Além dessa operação, os profissionais do mercado estão atentos ainda a outras duas empresas que estão sondando o mercado de dívida externa.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, apurou que a Eldorado Brasil, de celulose, está em roadshow junto a investidores e se as condições do mercado estiverem favoráveis deve captar US$ 500 milhões. Já a Cosan encerra amanhã roadshow e pode igualmente emitir bônus para respaldar a recompra de bônus 2018 e 2023.

No fechamento do mercado à vista, o dólar foi cotado aos R$ 3,4474, com queda de 1,26%. A moeda chegou a ceder até R$ 3,4463 (-1,29%) nesta tarde - terceira menor mínima intraday deste ano, depois dos R$ 3,4389 durante a sessão de 11 de maio e dos R$ 3,4301 registrados em 29 de abril. Nos últimos cinco dias de quedas consecutivas, as perdas acumuladas estão em 4,53%. Às 17h58, o dólar futuro para julho recuava 1,42%, aos R$ 3,4660.

O dólar subiu ante o euro e moedas emergentes e commodities nesta quinta-feira, 2, com investidores preparando-se para o aguardado relatório mensal de empregos (payroll) dos Estados Unidos, que sai nesta sexta-feira. Em relação ao iene, porém, o dólar caiu, já que a moeda japonesa foi impulsionada por uma declaração de um dirigente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). Perto do fechamento em Wall Street, o dólar caía a 108,82 ienes, enquanto o euro recuava para US$ 1,1155.

O índice para o dólar, que mede a moeda ante uma cesta de outras divisas, ficou em leve alta no fim do dia, em grande medida por causa dos ganhos ante o euro e as moedas ligadas ao petróleo. Na comparação com o iene, o movimento foi outro. Além do fato de o governo do Japão ter adiado a elevação do imposto sobre vendas, impulsionou o iene o fato de que um membro do conselho do BoJ, Takehiro Sato, afirmou que as taxas de juros negativas e o relaxamento quantitativo não são sustentáveis. Isso lançou dúvidas sobre eventuais novas medidas de flexibilização da política monetária no país, o que impulsionou a divisa japonesa.

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Após o dólar avançar com mais força em maio, com investidores mais propensos a acreditar que as taxas de juros podem ser elevadas nos EUA, a moeda oscilou em níveis mais estreitos nesta semana, com o mercado avaliando uma série de indicadores econômicos.

O estrategista de câmbio Win Thin, da Brown Brothers Harriman, afirmou que um relatório forte de empregos nesta sexta-feira pode dar mais um argumento para uma alta de juros nos EUA. Os juros mais altos são um impulso para o dólar, porque tornam a moeda mais atraente para os investidores em busca de maiores retornos. Thin acredita que, como o mercado já levou o dólar para um patamar razoável, é preciso um número forte no payroll para a moeda avançar mais.

Outros indicadores divulgados nesta quinta-feira sinalizaram que há melhoria no mercado de trabalho dos EUA. Os novos pedidos de auxílio-desemprego caíram 1 mil na última semana, para 267 mil. A ADP informou que foram criados no setor privado dos EUA 173 mil vagas em maio, um pouco acima da previsão de 170 mil dos analistas.

No caso do euro, influiu o Banco Central Europeu (BCE), que manteve sua política monetária. Além disso, o presidente da instituição, Mario Draghi, disse que a inflação deve seguir fraca no curto prazo na zona do euro, para avançar apenas no mais longo prazo.

Algumas moedas ligadas a commodities recuaram, após a reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) terminar sem acordo quanto a uma eventual cota para a produção. O dólar subiu, por exemplo, ante o peso mexicano e o dólar canadense.

A Bovespa se apoiou em notícias nacionais e internacionais para garantir sua segunda alta consecutiva nesta quinta-feira, 2. O Índice Bovespa terminou o dia em alta de 1,78%, aos 49.887,24 pontos e com R$ 5,8 bilhões em negócios. Uma nova vitória do governo na Câmara se somou a mais dados econômicos melhores que o esperado, o que incentivou as ordens de compra de ações. O cenário internacional também contribuiu, principalmente com a virada do petróleo, que deu maior impulso às ações da Petrobras.

Foi positiva a aprovação, em plenário da Câmara, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023. O governo Michel Temer precisava de 308 votos para aprovar a matéria, obtidos com folga: foram 334 votos a favor e 90 contrários. Os investidores não mostraram incômodo com o fato de o governo ter apoiado a aprovação, antes da DRU, de um pacote de aumentos do funcionalismo público, que deve custar R$ 52,9 bilhões até 2018, até porque a "pauta-bomba" já vinha do governo Dilma.

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A produção industrial brasileira, que subiu 0,1% em abril ante março, na série com ajuste sazonal foi a boa notícia do dia em termos de indicadores econômicos. A taxa veio melhor que a mediana esperada pelos analistas ouvidos pelo AE-Projeções, de -0,90%. O dado se somou ao resultado do PIB do primeiro trimestre do ano, divulgado ontem, também melhor que o esperado.

Nesse contexto mais otimista, foi grande a repercussão da notícia de que a Kroton admitiu estar estudando a possibilidade de combinação de negócios com a Estácio, sua concorrente no setor de educação. As duas ações responderam com forte alta: Estácio ON subiu 23,74% e Kroton ON avançou 13,56%, liderando os ganhos do Ibovespa. A possibilidade de união das empresas trouxe otimismo por, em tese, sinalizar um ambiente mais propício à retomada de movimentações corporativas.

O cenário externo foi influência negativa pela manhã, mas trouxe alívio à tarde, com a recuperação do petróleo. Petrobras ON e PN subiram 2,79% e 2,69%, respectivamente. Em dois dias de alta, o Ibovespa contabiliza ganhos de 2,92%.

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 31, e quebraram uma sequência de cinco sessões de ganhos. O resultado foi influenciado pelos dados sobre a economia da zona do euro, divulgados hoje mais cedo, e também pelo balanço da Volkswagen referente ao 1º trimestre. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em queda de 0,77%, aos 347,45 pontos. No entanto, no acumulado do mês de maio, houve alta de 1,89%, a maior alta mensal desde novembro.

Os dados sobre a inflação da zona do euro melhoraram em maio, mas ainda continuam no campo negativo: o índice de preços ao consumidor caiu 0,1% em maio, ante queda de 0,2% em abril, acompanhando a previsão dos investidores. Isso faz com que seja improvável que o Banco Central Europeu faça mudanças na próxima reunião de política monetária, que acontece na quinta-feira.

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No Reino Unido, o índice FTSE 100 fechou em baixa de 0,64%. Uma nova pesquisa mostrou maior apoio popular ao Brexit, o que abalou a confiança dos investidores. As ações de mineradoras acompanharam a queda do preço dos metais e também pressionaram o índice. Os papéis da Antofagasta caíram 1,74% e os da BHP Billiton fecharam em queda de 2,06%. No mês, o FTSE 100 teve queda de 0,18%.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou em queda de 0,68%, aos 10.262,74 pontos, com as ações predominantemente em baixa. Os papéis da Volkswagen, que divulgou o balanço do 1º trimestre nesta manhã, caíram 2,61%. Na expectativa de que a Bayer eleve sua oferta de compra da Monsanto, as ações da primeira registraram queda de 0,94%. No acumulado do mês de maio, o DAX registrou alta de 2,23%.

Em Milão, o índice FTSE Mib caiu 1,45%, aos 18.025,25 pontos, influenciado, principalmente, pelos bancos do país. Operadores disseram que a incerteza em torno do IPO do Veneto Banca está afetando todo o sistema. O Banco Popolare, que também colocará novas ações no mercado no mês que vem, liderou as quedas, fechando em baixa de 5,47%. No mês, o FTSE Mib caiu 3,09%.

O índice CAC-40 da bolsa de Paris caiu 0,53%, aos 4.505,62 pontos, com investidores no aguardo pela reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira. Em maio, a bolsa francesa acumulou alta de 1,73%.

Em Madri, o Ibex 35 registrou queda de 0,91%, aos 9.034,00 pontos e, assim como em Milão, o índice foi pressionado pelos bancos locais. O Santander fechou em queda de 2,79%, enquanto o Banco de Sabadell caiu 3,64%. No acumulado do mês de maio, no entanto, a bolsa de Madri teve valorização de 0,09%.

Em Lisboa, o índice PSI 20 caiu 0,43%, aos 4.957,85 pontos. Entre os destaques negativos estão os papéis da Portugal Telecom, que caíram 5,41%. No mês, a queda do índice PSI 20 chega a 1,87%. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar fechou em queda nesta sexta-feira, 20, ante o real. O ganho de 2,23% do dólar acumulado nas duas últimas sessões, quando a moeda reagiu à indicação da ata do Federal Reserve (Fed, banco central americano), na quarta-feira, estimulou as vendas. No mundo, o apetite por risco se recuperou, trazendo altas às bolsas americanas e queda do dólar frente às moedas de países emergentes. Segundo operadores, o "efeito Fed" acabou sendo amenizado.

Assim, a moeda americana encerrou o dia cotada a R$ 3,5234, com queda de 1,23%, no mercado à vista. A moeda americana já iniciou o dia em queda, com os investidores realizando os lucros recentes, e aprofundou a tendência ao longo do dia, em um movimento mais técnico.

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Além do movimento de realização de lucros, operadores relataram ingresso de recursos externos pela manhã, via comércio exterior. Segundo profissionais ouvidos pelo Broadcast, os recursos provenientes da captação externa de US$ 6,75 bilhões da Petrobras também estariam ingressando, via segmento financeiro, mas em pequenas doses. Além disso, o Banco Central não promoveu leilões de swap cambial reverso, o que também favoreceu a queda das cotações.

O dólar cai ante o real na manhã desta sexta-feira (29) apesar da volta do Banco Central com leilões cambiais, influenciado pela fraqueza da moeda no exterior. A disputa pela formação da Ptax do mês, por sua vez, adiciona volatilidade e ajuda na queda via pressão dos vendidos em contratos cambiais.

Às 9h43, o dólar à vista caía 0,31%, a R$ 3,4813 e o dólar para maio perdia 0,24%, a R$ 3,4820.

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As atenções agora estão no início da sessão da Comissão Especial do Impeachment no Senado, que ouve os ministros que farão a defesa da presidente da República, Dilma Rousseff. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, já começou a falar e, em seguida, serão a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

Os investidores digerem ainda dados mistos divulgados nos Estados Unidos. Os gastos com consumo subiram 0,1% em março ante fevereiro, abaixo da expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones Newswires, de +0,2%. A renda pessoal subiu 0,40% em março, na margem, acima da previsão de 0,30%. O núcleo do índice de preços do PCE também subiu 0,10, em linha com o previsto.

O dólar opera em leve queda ante o real na manhã desta terça-feira (26) influenciado pela fraqueza mostrada ante outras moedas, em meio à alta do petróleo e com mais um dia sem atuação, por enquanto, do Banco Central via leilão de swap reverso para conter a queda da divisa ante o real.

Às 9h37, o dólar à vista recuava 0,29%, a R$ 3,5379. O dólar futuro para maio caía 0,63%, a R$ 3,5430.

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Os investidores seguem à espera de sinais mais fortes relacionados à equipe econômica em um eventual governo Michel Temer. Um dos nomes que ganha força para ocupar o Ministério da Fazenda é o do senador José Serra (PSDB-SP), para quem Temer já teria feito um convite formal.

No radar, na próxima hora, está a eleição do presidente e do relator da comissão especial do Senado que irá analisar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (10h15).

Pouco antes, às 10 horas, a presidente Dilma inaugura obras habitacionais em Salvador, enquanto o vice-presidente Michel Temer tem encontro com representantes de quatro centrais sindicais.

O dólar avança na manhã desta quarta-feira (20) refletindo a volta do Banco Central no mercado de câmbio com leilão de swap reverso, após um dia de trégua. Como pano de fundo estão as incertezas com relação aos nomes da equipe econômica de um eventual governo de Michel Temer, caso haja o impeachment da presidente Dilma Rousseff, e preocupações do lado fiscal, com a mudança de cálculo das dívidas dos Estados com a União.

Agora são oito Estados que conseguiram decisão favorável no Supremo Tribunal Federal (STF) para alterar a metodologia de cálculo no pagamento das dívidas. O Supremo marcou para o próximo dia 27 o julgamento desses casos.

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Às 9h44, o dólar à vista no balcão subia 0,44%, a R$ 3,5453, e o dólar para maio tinha alta de 0,37%, a R$ 3,5550.

Indicadores divulgados mais cedo também não ajudam a melhorar o humor dos mercados nesta quarta. O IPCA-15 de março subiu 0,51%, acima da mediana da projeções (+0,47%), enquanto a Pnad Contínua mostrou taxa de desemprego de 10,2% no trimestre até fevereiro, praticamente em linha com a mediana das projeções (10,1%).

O dólar fechou em queda nesta terça-feira, 19, influenciado pela desvalorização da moeda americana ante diversas divisas no exterior, onde várias commodities se apreciaram. Assim, o dólar à vista encerrou a terça-feira cotado a R$ 3,5300, em queda de 2,09%.

Além do recuo firme do dólar ante várias divisas estrangeiras, o mercado cambial brasileiro também foi influenciado pela ausência do Banco Central (BC) nos negócios. Hoje, o BC não realizou leilões de swap cambial reverso, o que equivale à compra de dólar no mercado futuro.

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No início da tarde, alguns stops de investidores comprados foram disparados no mercado futuro, intensificando o recuo do dólar ante o real. Com isso, o dólar à vista marcou mínimas no início da tarde. Durante a tarde, desacelerou em alguns momentos e, no fim, voltou a acelerar. Ainda assim, o BC apenas observou.

Ao longo de toda a negociação, investidores e analistas mantiveram-se atentos ao cenário político, ainda que o noticiário não tenha trazido novidades a ponto de fazer preço. A comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado deve ser instalada na próxima terça-feira, segundo o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Renan também afirmou que o rito será ditado pela comissão especial, que terá até dez dias úteis para apreciar o pedido de impedimento. A composição da equipe econômica em um eventual governo Michel Temer também chama a atenção dos agentes no mercado financeiro, mas também segue em segundo plano.

Os contratos de petróleo fecharam com variação positiva, com os investidores deixando para trás a ausência de um acordo na reunião de Doha e focando em problemas em alguns países que podem reduzir o excesso de oferta global. Um deles é uma greve de trabalhadores do setor de petróleo no Kuwait, que deve tirar cerca de 2 milhões de barris por dia do mercado. O contrato do WTI para junho, que já é o mais negociado, fechou com alta de 3,10%, a US$ 42,47 por barril, na Nymex. O Brent para o mesmo mês subiu 2,61%, a US$ 44,03 por barril, na ICE.

As incertezas do cenário político levaram o dólar a fechar em alta de 1,24% nesta quinta-feira, 7, cotado a R$ 3,6855 no mercado à vista. As notícias do dia não animaram o mercado de câmbio, onde a redução das apostas no impedimento voltou a incentivar a compra de dólares. Pesa a percepção de que as articulações do governo para sustentar o mandato de Dilma possam de fato surtir efeito. Além disso, há ainda dúvidas quanto ao eventual substituto da presidente, uma vez que, por determinação do STF, será formada uma comissão para analisar o pedido de impeachment do vice Michel Temer.

Entre as notícias do dia, também foi destaque a confirmação da eleição de Gilmar Mendes para a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde tramita ação pela impugnação da chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014. Complementa esse quadro a notícia de que executivos da Andrade Gutierrez afirmaram em delação premiada que a segunda maior construtora do País fez doações à campanha usando dinheiro de propina.

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Em meio às incertezas, o dólar subiu durante todo o dia. Na mínima da sessão, às 9h54, marcou R$ 3,6484 (+0,22%) e, na máxima, às 13h19, atingiu R$ 3,7130 (+1,99%). No pico do dia, a moeda refletiu ainda movimento de zeragem, no intraday, de posições vendidas de alguns players.

Pela manhã, o Banco Central realizou leilão de até 20 mil contratos de swap cambial reverso (US$ 1 bilhão), em operação cujo efeito é equivalente à compra de dólares no mercado futuro. No entanto, apenas 8,5 mil contratos (US$ 422,8 milhões) foram colocados. No fim da manhã, a instituição vendeu outros 5,5 mil contratos de swap tradicional (US$ 268 milhões) para rolagem dos vencimentos de maio.

O noticiário político-policial do dia, após o lançamento da 27ª fase da Operação Lava Jato, favoreceu nesta sexta-feira, 1, o recuo do dólar. A avaliação dos investidores foi de que as investigações podem prejudicar ainda mais a situação da presidente Dilma Rousseff, em sua luta contra o impeachment.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,90%, aos R$ 3,5590, neste primeiro dia útil de abril. Na semana, a moeda acumulou baixa de 3,31%. No mercado futuro, cujas operações são encerradas apenas às 18 horas, o dólar para maio tinha baixa de 0,91% no fim da tarde, aos R$ 3,5885.

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Pela manhã, o dólar até chegou a subir ante o real em alguns momentos. A maior cotação do dia, de R$ 3,6209 (+0,82%), foi registrada às 10h41. Depois disso, a nova fase da Lava Jato passou a pesar mais sobre a moeda. Chamada de Carbono 14, a operação de hoje busca esclarecer um esquema de lavagem de cerca de R$ 6 milhões "provenientes do crime de gestão fraudulenta do Banco Schahin, cujo prejuízo foi posteriormente suportado pela Petrobras", conforme registrou nota da força-tarefa da Lava Jato.

Segundo a Procuradoria da República, durante as investigações da Lava Jato, constatou-se que o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contraiu um empréstimo fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004 no montante de R$ 12 milhões. Do valor total emprestado a Bumlai, pelo menos R$ 6 milhões tiveram como destino o empresário do município de Santo André (SP) Ronan Maria Pinto. Os investigadores querem saber por que Ronan recebeu o dinheiro. E a procuradoria admitiu que também são objeto de investigação os fatos que envolvem o assassinato do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em 2002.

Para parte do mercado financeiro, este noticiário é negativo para o PT, para o ex-presidente Lula e, em consequência, para a própria presidente Dilma Rousseff. Às 13h03, o dólar à vista chegou a marcar a mínima de R$ 3,5401 (-1,43%) sob influência dessas avaliações e também pelo reflexo de alguns stops (ordens de parada de perdas) de investidores no mercado futuro, depois que a moeda para maio atingiu os R$ 3,600. Posteriormente, houve certa desaceleração da baixa do dólar ante o real, mesmo porque a moeda americana subia ante outras divisas no exterior.

O banco Morgan Stanley começa a ver uma luz no fim do túnel para o Brasil, especialmente para o real. A instituição financeira diz que a melhora das contas externas, o interesse dos investidores estrangeiros e algum sinal de reação do governo corroboram com a percepção de que o Brasil pode estar vivendo o período final do ciclo de enfraquecimento do real. O banco acredita que a moeda ainda perderá valor nos próximos meses, mas deve começar a se recuperar no segundo semestre.

A equipe de pesquisa de câmbio do Morgan Stanley em Londres concluiu nesta semana a primeira atualização do cenário para o mercado de câmbio global em 2016. O documento traz um tom menos pessimista com o Brasil. "Sinais de que investidores de longo prazo começam a ver valor no Brasil combinados com a melhora das contas externas sugerem que esta pode ser a fase final do enfraquecimento do real", dizem os analistas da casa.

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Segundo eles, o segundo semestre "será mais construtivo" para a moeda.

Consolidação. No entanto, o banco avalia que ainda é preciso uma reação mais assertiva do governo para consolidar a mudança. "A crise pode levar a uma resposta das autoridades, o que pode ser o catalisador para uma guinada do real."

Apesar de estar mais otimista com o real, o banco ainda mantém a sugestão de que clientes permaneçam "vendidos" na moeda brasileira porque a guinada não deve acontecer no primeiro semestre. Ou seja, a casa recomenda ficar longe dos ativos em moeda brasileira. Por enquanto, a recomendação é preferir ativos no México. "Ainda há riscos no Brasil que não estão completamente refletidos no preço do real", cita o relatório, ao mencionar que, até que a guinada aconteça, o real seguirá os fundamentos da economia.

Cenário

Após a forte queda do real no ano passado, o Morgan Stanley reconhece que muitos clientes estão ansiosos para voltar a investir no Brasil e aproveitar a grande taxa de juros do País. O banco, no entanto, diz que ainda não é tempo de comprar a moeda brasileira porque há riscos como a leniência do Banco Central com a inflação e a política fiscal frouxa e novos sinais de heterodoxia no governo. Eventuais erros do governo, como a venda das reservas internacionais, atrasarão a retomada do otimismo.

"O Brasil caiu 44% desde o começo de junho de 2014 e oferece 13 pontos de carry-trade. A tentação de entrar é compreensível. Mas nós não achamos que é tempo para isso. Ainda há um número de riscos no Brasil que não está completamente refletido no preço da moeda", dizem os analistas da área de câmbio do Morgan Stanley em Londres.

Entre os riscos, o Morgan Stanley cita o Banco Central. "A decisão de manter o juro e enviar uma mensagem positiva gera o risco de transmitir um sentimento de indiferença em relação às últimas expectativas de inflação mais alta", cita o documento.

No lado fiscal, o banco cita como risco as recentes mudanças na equipe econômica, aumento maior que o esperado em salários e a alta da oferta de crédito através dos bancos públicos. "Isso tudo sugere uma mudança na direção de uma mistura de políticas não ortodoxas vista entre 2011 e 2014", diz o banco.

No relatório, o banco Morgan Stanley prevê dólar a R$ 4,20 no primeiro trimestre de 2016, R$ 4,30 no segundo trimestre e R$ 4,50 no terceiro trimestre. A partir daí, a casa acredita que haverá inflexão das cotações para R$ 4,45 no quarto trimestre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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