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Um grupo de moradores do condomínio de luxo Vila de Anoman, em Maresias, São Sebastião, agrediu fisicamente e com palavrões a reportagem do Estadão que cobria a tragédia no litoral norte de São Paulo.

Um deles obrigou o repórter fotográfico Tiago Queiroz a apagar fotos que tinha feito das ruas do condomínio alagado, com carros danificados. Outro empurrou a repórter Renata Cafardo em um alagamento e tentou roubar seu celular. Um funcionário do condomínio e outros moradores tinham autorizado a reportagem a entrar no local.

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Quando esse grupo viu a reportagem, no entanto, passou a xingar a equipe com palavrões e acusar o Estadão de ser "comunista e esquerdista". Em seguida, passaram a empurrar o fotógrafo e a repórter.

Queiroz foi cercado, sua câmera foi puxada e depois um deles tentou tirar o celular da mão da repórter. Como não conseguiu, empurrou Renata para um alagamento, que caiu na água. Ele só parou a agressão porque moradores que passavam na rua o seguraram.

A reportagem conseguiu fotografar o grupo, mas não tem a identificação deles. Eram cinco homens e uma mulher. Um deles se identificou como sub síndico do condomínio. O Vila de Anonan tem 30 casas, com 315 metros quadrados e piscina privativa, anunciadas para venda por R$ 3,5 milhões. Após as tragédias que mataram ao menos 40 pessoas, o grupo estava indo à praia quando parou para agredir a reportagem.

Este mês diversas entidades em defesa da liberdade de imprensa estiveram em Brasília com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), para entregar um dossiê sobre violência contra jornalistas no País. Foi então criado, em parceria do governo, sociedade civil e judiciário, um observatório para reunir e dar rapidez as investigações contra violência contra a imprensa.

Desde os atos terroristas de 8 de janeiro, dezenas de jornalistas e comunicadores foram agredidos fisicamente e impedidos de trabalhar por bolsonaristas. A liberdade de imprensa é garantida por lei no País.

Nesta sexta-feira (20), dia da Consciência Negra, o Intercept Brasil anunciou a abertura do programa de bolsas de reportagem para repórteres negros. Serão oferecidas cinco bolsas no valor que varia de R$ 2 mil e R$ 3 mil. Os selecionados terão que executar investigações jornalísticas sobre qualquer tema. 

Confira, abaixo as categorias oferecidas de acordo com a pauta: 

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Categoria 1: R$ 2 mil

Entrevistas; reportagens com até duas fontes e que não necessitam de viagem ou recursos extras;

Categoria 2: R$ 3 mil

Reportagens com três ou mais fontes e/ou que necessitam de recursos extras ou viagem;

Além do valor, os repórteres selecionados também terão a opção de passar por uma mentoria de um editor do Intercept e por uma formação de uma semana com aulas on-line sobre investigação, segurança digital, checagem, edição e redes sociais. A seleção será realizada durante os meses de novembro e dezembro. 

Os candidatos serão selecionados com base na qualidade das pautas: relevância jornalística, ineditismo, existência de documentação, alinhamento à proposta editorial do Intercept e diversidade regional. A avaliação caberá à equipe do Intercept. Os interessados podem realizar as inscrições até o dia 11 de dezembro, pela internet. A seleção das pautas e bolsistas será efetuada no período de 14 de dezembro a 29 de janeiro. Já o resultado será divulgado até o dia 8 de fevereiro. 

O Intercept reforça que as pautas passarão pelo processo padrão de edição: leitura de editores, comentários e checagem. Além disso, os selecionados participarão de cursos de jornalismo investigativo e criatividade com a equipe do Intercept. Também serão acompanhados por editores em todo o processo de produção da pauta.

Para participar da seleção os candidatos precisam possuir alguns critérios: autodeclaração de raça, idade de 18 anos completos até a data de inscrição, relevância jornalística, possibilidade de impacto e mudança real no pós-publicação, ineditismo e/ou originalidade, comprovação documental (PDFs, áudios, vídeos, prints, etc)/entrevistas fundamentais, diversidade regional e de gênero, e viabilidade de execução. 

Mais informações podem ser obtidas no site do Intercept Brasil

Na manhã desta segunda-feira (2), dois profissionais da NSC TV foram agredidos e ameaçados durante uma reportagem na praia do Campeche, em Florianópolis. Banhistas, que desrespeitavam o decreto estadual contra a Covid-19, cercaram a equipe e chegaram a tomar o celular da repórter Bárbara Barbosa.

Insatisfeito com a presenta da emissora, que fazia imagens do local com populares na faixa de areia, um grupo de frequentadores ameaçou quebrar a câmera caso a gravação continuasse. “Quer que eu quebre isso aqui? Me filma então”, intimida um dos agressores.

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Diante da hostilidade, a profissional usou o próprio celular para registrar a situação e, embora estivessem em frente a um posto salva-vidas, os agressores chegaram a tomar o aparelho e deixaram marcas nos braços da jornalista. Confira:

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De acordo com a NSC TV, a Guarda Municipal e a Polícia Militar foram acionadas. Um boletim de ocorrência sobre a ameaça e a agressão sofrida pela equipe será registrado.

Em nota, a emissora repudiou a atitude dos banhistas, que estavam em ambiente público e descumpriam a determinação do Governo do Estado. "O ataque e a agressão à equipe da NSC, nesta segunda-feira na Praia do Campeche, são uma tentativa de impedir o trabalho da imprensa, de levar os fatos ao conhecimento público - o que é garantido pela Constituição federal. Atitudes como esta, que infelizmente mostramos no Jornal do Almoço, estão se repetindo no país inteiro. Mas elas revelam e fortalecem a importância do nosso trabalho. Os agressores responderão pelos seus atos. E nós vamos continuar fazendo o que fazemos: jornalismo profissional, independente e essencial para a sociedade catarinense", informou.

Na manhã desta quarta-feira (4), o presidente da República Jair Bolsonaro usou um humorista para evitar jornalistas no Palácio da Alvorada. Após a divulgação do tímido crescimento do PIB em 2019 – apenas 1,1% -, o comediante Carioca, ex-Pânico na TV, se fantasiou como Bolsonaro e ensaiou distribuir bananas aos profissionais.

Assim como toda cópia tem suas falhas, a tentativa de Márvio Lúcio dos Santos Lourenço, o Carioca, de se passar pelo presidente sofreu do mesmo descuido. Diferente do original, o humorista solicitou, por mais de uma vez, que os repórteres formulassem perguntas. Os profissionais preferiram não fazer parte da brincadeira.

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Pouco depois, Jair Bolsonaro – o original - apareceu e atendeu aos apoiadores junto ao comediante. Recentemente, Márvio foi anunciado para integrar o programa "Domingo Espetacular" da Record, emissora aliada ao Governo Federal. Este seria um dos conteúdos que vão ao ar no show televisivo.

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Uma confusão entre repórteres da rede Globo e do SBT chamou atenção durante uma transmissão ao vivo, nessa quinta-feira (20). Elas cobriam o mesmo caso simultaneamente, porém com fontes diferentes. A tentativa de uma delas de conversar com a entrevistada da outra deu início ao atrito.

A repórter da Globo já conversava com seu personagem quando foi interrompida pela primeira vez e reagiu: “Por favor, eu estou falando com a tia agora”. A jornalista da TV Serra Dourada, afiliada do SBT em Bela Vista de Goiás, conversava com outra pessoa envolvida no ocorrido, porém, continua tentando atrapalhar a colega, que volta a responder: “Essa não é a mãe, essa é a tia. Nós tratamos que falaria com ela".

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Após ser tratada de modo mais rude, ela decide sair de perto. Toda a confusão foi transmitida no programa do meio-dia.

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Dois jornalistas e um motorista do jornal equatoriano "El Comercio" foram sequestrados nesta terça-feira (27) na fronteira com a Colômbia, informou o ministro do Interior do Equador, Cesar Navas.

A equipe de reportagem desapareceu na cidade litorânea de Esmeraldas, e, de acordo com Navas, é provável que as vítimas tenham sido levadas para o território colombiano em represália ao combate ao narcotráfico das Forças Armadas equatorianas na região.

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O ministro ainda confirmou que houve "um contato" entre as autoridades com os sequestradores. No entanto, Navas deu poucos detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações.

O ministro também confirmou que os três equatorianos estão bem, e que as forças de segurança do país estão trabalhando para solucionar o caso. Além disso, indicou que o governo do país não irá poupar "nenhum esforço" para "proteger a vida e a integridade" das vítimas.

O presidente do Equador, Lenín Moreno, mandou mensagens de apoio para os familiares do trio.

Devido a crescente do narcotráfico, Quito intensificou a presença militar na área. Recentemente, um carro-bomba explodiu na região e deixou cerca de 28 feridos.

Da Ansa

Cairo, 18/06/2016 - Dois repórteres da emissora de televisão Al-Jazeera, a maior rede de TV do mundo árabe, foram condenados à morte no Egito, por supostamente vazar documentos confidenciais sobre a segurança nacional egípcia ao Catar e à própria Al-Jazeera. Os funcionários - o produtor de notícias Alaa Omar Mohammed e o editor Ibrahim Mohammed Hilal - foram julgados à revelia, assim como Asmaa al-Khateib, que trabalhava para o conglomerado midiático Rasd, de fortes ligações com o grupo Irmandade Muçulmana. O grupo foi declarado terrorista após a deposição do ex-presidente egípcio, Mohammed Morsi.

O vazamento teria ocorrido durante o governo de Morsi, que foi julgado e condenado a 25 anos de prisão. Dois funcionários de confiança de Morsi receberam a mesma condenação. O ex-presidente e sua filha, Karima, também foram condenados a 15 anos de prisão por crimes menores.

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Morsi foi deposto pelas forças militares egípcias em julho de 2013 e já havia sido condenado à pena de morte em outra ocasião. A defesa de Morsi recorreu da sentença de morte e de outras duas condenações.

As relações entre Egito e Catar têm se tornado cada vez mais tensas desde a deposição de Morsi, que contava com o apoio das autoridades cataris. O atual governo egípcio, liderado pelo presidente Abdel Fattah Al Sisi, afirma que a cobertura da Al-Jazeera no país e em outras localidades no Oriente Médio é enviesada em favor de grupos islâmicos.

No ano passado, Al Sisi perdoou dois jornalistas da Al-Jazeera English, que estavam presos desde dezembro de 2013. Eles haviam sido condenados a 3 anos de prisão por veicular o que o tribunal considerou "notícias falsas". A condenação dos jornalistas atraiu ampla reprovação internacional. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-presidente Lula divulgou, em nota oficial, que entrou com três queixas-crime contra os repórteres da revista “Veja” responsáveis pela reportagem de capa da edição de 25 de julho passado. O filho do petista, Fábio Luís Lula da Silva, também ingressou com ações contra tucanos, alegando ter recebido informações ofensivas a seu respeito. 

“O texto não expôs nenhuma evidência concreta para sustentar as afirmações difamatórias que publicou e divulgou com grande estardalhaço por meio de publicidade física e nas redes sociais”, diz a nota.

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Além dos repórteres, também são alvos das medidas judiciais o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG) e o prefeito de São Carlos, Paulo Altomani (PSDB). O parlamentar tucano é alvo de queixa-crime por ter feito afirmações ofensivas contra o filho do ex-presidente. “A decisão de mover ação penal contra Sávio foi tomada depois que o parlamentar teve oportunidade de se retratar perante o STF, mas preferiu insistir em divulgar mentiras contra o filho de Lula”, afirma o texto. Já o prefeito foi incluído por ter “publicado mentiras no Facebook e relacionado o filho de Lula à Friboi”, explica o documento. 

Confira a nota na íntrega:

“Família de Lula abre três queixas-crime contra mentiras da imprensa e do PSDB

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, abriram três queixas-crime contra autores de calúnias contra eles. Os alvos das medidas judiciais são o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG), o prefeito de São Carlos, Paulo Altomani (PSDB), e os repórteres da revista VEJA responsáveis pela reportagem de capa da edição de 25 de julho passado.

O ex-presidente é autor de queixas-crime contra Robson Bonin e Adriano Ceolin, repórteres de VEJA. Eles são autores das reportagens de capa da edição nº 2436 da revista, em que pretensa reportagem afirma que uma delação premiada estaria próxima de envolver Lula na Operação Lava Jato. Aquele que seria o autor da delação, o empreiteiro Leo Pinheiro, negou integralmente as informações no mesmo dia da publicação de VEJA por meio de nota de seus advogados, e o texto não expôs nenhuma evidência concreta para sustentar as afirmações difamatórias que publicou e divulgou com grande estardalhaço por meio de publicidade física e nas redes sociais.

Em relação ao deputado do PSDB, a ação se reporta às afirmações ofensivas feitas por ele em entrevista concedida em 9 de fevereiro de 2015 ao programa de rádio “Bom dia Divinópolis”. Na ocasião, Sávio afirmou que o filho do ex-presidente enriqueceu de maneira ilícita e possui fazendas, o que não é verdade. A decisão de mover ação penal contra Sávio foi tomada depois que o parlamentar teve oportunidade de se retratar perante o STF, mas preferiu insistir em divulgar mentiras contra o filho de Lula.

Já o prefeito de São Carlos Altomani publicou mentiras em sua página no Facebook, dizendo que: “não é justo o Tesouro Nacional tirar dinheiro de nossa cidade para repassar ao BNDES para financiar por exemplo a empresa Friboi, que pertence ao Lulinha, e que paga cachês milionários para o ator Tony Ramos para vender em rede nacional sua carne financiada com recursos de saúde educação limpeza publica etc” (sic). Por essas afirmações, Fábio moveu queixa-crime também contra ele.”

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