Tópicos | Representatividade

Na próxima quarta-feira (10), a Universidade Federal do Pará (UFPA) recebe o evento “Elas em cena”, com o objetivo de discutir a representatividade e empoderamento feminino no audiovisual paraense. A mesa de debate tem como convidadas Joyce Cursino (atriz e produtora audiovisual), Adrianna Oliveira (cineasta, diretora do documentário Batalha de São Braz” e do videoclipe "Deusa da Lua - Mulher perigosa" da cantora Sammliz com Dona Onete) e Lorenna Montenegro (roteirista, crítica de cinema na Associação de Críticos de Cinema do Pará e Coletivo Elviras).

No evento serão tratados temáticas como as experiências das convidadas no meio audiovisual, o audiovisual como ferramenta de representatividade e empoderamento feminino. Além do mercado de trabalho, desafios das produções e dicas para as mulheres que desejam entrar no mercado do audiovisual. 

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O encontro será de 8h30h às 10 horas, no auditório do Instituto de Letras e Comunicação, na Universidade Federal do Pará, Campus Belém. O evento é gratuito e aberto ao público.

Serviço

Evento: “Elas em cena”

Data: 10 de Janeiro de 2018

Horário: 8:30h às 10:00h

Local: Auditório do Instituto de Letras e Comunicação da UFPA (campus do Guamá, entrada pelo 2º Portão)

Da redação do LeiaJá Pará.

Maurício de Sousa apresentou esta semana a mais nova integrante da Turma da Mônica. Milena é uma menina negra e de cabelo crespo que acaba de se mudar para o bairro do Limoeiro, área fictícia criada para a história em quadrinhos.

Nas redes sociais, o cartunista falou sobre a criação e adiantou um pouco da história. "Milena, minha nova personagem na Turma da Mônica, em breve viverá suas aventuras nas nossas revistas de linha juntamente com a família Sustenido - pais e irmãos - em um ambiente ligado à música e futebol. Aguardem", comentou.

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A novidade caiu no gosto dos internautas, que encheram o perfil do artista de elogios e comentários positivos sobre Milena. "Agora posso ser representada por uma personagem do desenho que mais amo", escreveu uma seguidora. "Amei! Obrigada por criar uma personagem que me representa", comentou outra. A atriz Samara Felippo, mãe de Lara e Alícia, de 8 e 4 anos, aprovou a novidade e elogiou a criação da personagem. "Coisa linda de se ver", escreveu.

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Nesta terça-feira (26) foi divulgada a programação da 11ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, que acontece de 06 a 15 de outubro no Centro de Convenções de Pernambuco. Com o tema “Literatura, Democracia e Liberdade” essa edição será voltada à situação atual do Brasil e à diversidade cultural. “Vamos focar no povo indígena aqui de Pernambuco, (…) a cultura LGBT também vai estar presente no stand do MEC com oficina de combate ao bullying e evasão escolar”, destacou Maria do Céu, representante do Ministério da Cultura (Minc) no Nordeste. 

Este ano, o evento homenageia os escritores Fernando Monteiro (vencedor do I Prêmio Pernambuco de Literatura com o romance “O Livro de Corintha”) e Lima Barreto (in memoriam), criador de clássicos como “Triste fim de Policarpo Quaresma” e “Clara dos anjos”. Serão realizadas também, oficinas onde os visitantes poderão ouvir e falar sobre diversos temas relacionados aos livros e temas polêmicos como política, economia e participação da mulher na literatura. Outra novidade será o espaço Geek que promete trazer o universo dos quadrinhos (HQs) e stands de séries famosas como Harry Potter e Game Of Thrones. “É um universo que começou meio marginalizado e que graças a esses eventos está começando a ser reinserido”, disse Sidney Nicéas, escritor, que complementou o assunto afirmando que se tornou fã das histórias em quadrinhos através de seu filho.

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Grandes nomes nacionais estarão presentes na Bienal como o filósofo e professor Vladmir Safatle, o editor, educador e escritor Allan da Rosa, o escritor, médico e dramaturgo Ronaldo Correia de Brito, entre outros. “A nossa intenção é usar a literatura, a cultura e a educação para formar um cidadão com senso crítico neste cenário de constantes transformações que o nosso país está vivendo”, disse Rogério Robalinho, empreendedor cultural e diretor da Cia. de Eventos, responsável pela produção da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. 

A programação completa e outros nomes que irão participar do evento podem ser conferidos no site da Bienal

Confira no vídeo outros detalhes sobre a edição deste ano:

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Após 15 anos de existência, pela primeira vez a Festa Literária Internacional de Paraty convidou mais homens do que mulheres para sua programação. A edição contará com 24 mulheres e 22 homens nas 22 mesas do evento, que acontece dos dias 26 a 30 de junho. Além disso, em 2017 autores menos conhecidos e pequenas editoras ganharão mais destaque.

Outro diferencial dessa edição é que, segundo os organizadores, 30% dos autores escolhidos são negros. No ano passado, uma carta aberta publicada por professoras da UFRJ acusavam a Flip de estar promovendo um "Arraiá da Branquidade". As críticas eram direcionadas ao fato de que não havia autoras negras em meio às escolhidas para o evento.

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Em 2017, além desse aumento de autores, o homenageado Lima Barreto também representa os afrodescendentes, e Lázaro Ramos será o responsável por dar voz ao escritor na abertura do evento.

Por trás dessas mudanças há a volta de uma mulher à frente da curadoria. Nesta edição, Josélia Aguiar substitui Paulo Werneck, que comandou a programação por três anos. Ela é a segunda mulher a assumir esse posto, que não tinha uma figura feminina desde 2005-2006, quando Ruth Lanna foi a primeira mulher curadora. 

"Não estou criando uma programação como resposta às edições anteriores, ou para atender às expectativas mais imediatas", diz Josélia, que explica ainda: "Não foi fácil, sabemos que isso não representa ainda o mercado. A oferta de homens é maior, eles são mais premiados, mais conhecidos". Segundo a curadora, é preciso repensar a representatividade nesses eventos. 

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Os deputados federais pernambucanos Augusto Coutinho (SD) e Kaio Maniçoba (PMDB) foram escolhidos como membros titulares do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, para o biênio 2017-2019. O conselho é formado por 21 membros titulares e 21 suplentes. 

A nova composição do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar terá na presidência o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). Ele foi eleito juntamente com os deputados João Marcelo Souza (PMDB-MA) e José Carlos Araújo (PR-BA), que atuarão como primeiro e segundo vice-presidentes, respectivamente.

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“Teremos uma missão importante. O Conselho de Ética vem tendo um papel cada vez mais destacado nos últimos tempos, e nossa missão aqui é zelar pelos bons trabalhos na Casa. Trabalharemos com muita responsabilidade, sobriedade e independência”, afirmou Augusto Coutinho.

 

As eleições municipais de 2016 tiveram 16.131 candidatas inscritas que não receberam nenhum voto. A cada dez candidatos sem votos nas eleições, nove eram mulheres. Estes dados, divulgados pela ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Luciana Lóssio, evidenciam uma prática conhecida dos partidos políticos: a inclusão de “laranjas” para conseguir colocar o partido dentro da legalidade exigida pela lei. Em 2012, três mulheres do Piauí chegaram a protocolar uma ação, por conta de terem sido incluídas em uma chapa, sem que tivesse conhecimento.

A representatividade feminina na política nacional está atrás de países como Iraque e Arábia Saudita. Vale lembrar que, nesse último, as mulheres não podem dirigir ou sequer sair na rua sem que um homem as acompanhe. Luciana Lóssio destaca que as cotas devem permanecer, como ação afirmativa, mesmo que alguns partidos usem de forma errada. Outros países da América Latina mostram significante avanço nas últimas décadas: o México, onde as mulheres começaram a votar em 1946, já possui distribuição quase equivalente entre homens e mulheres no parlamento. Cuba e Nicarágua possuem equidade, e a Bolívia tem maioria feminina na política do país.

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Os partidos argumentam que o desinteresse feminino na política é o principal responsável pela baixa representatividade. Porém, de acordo com a ministra, a filiação delas nos partidos fica em torno de 44%. "A representatividade feminina é um tema que sempre me foi muito caro. Levantei essa bandeira no tribunal, sem modéstia", afirmou.

A Academia americana das Artes e Ciências do Cinema, que concede as estatuetas do Oscar, celebrou na noite desta quarta-feira, em Londres, o ingresso de 322 novos membros, que poderão votar para a premiação de fevereiro de 2016.

A atriz australiana Cate Blanchett foi uma das estrelas da noite.

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"Pelo menos 40% dos indicados do ano passado eram da Europa, e metade deles vinha do Reino Unido", afirmou na residência do embaixador americano na Grã-Bretanha a diretora-geral da Academia, Dawn Hudson, na presença dos diretores Stephen Frears e Ridley Scott e de outras celebridades.

"O futuro está nas suas mãos", acrescentou, lembrando que a Academia quer "ouvir e estar" com seus novos membros.

Dos 322 novos membros, 28 compareceram à cerimônia.

"Somos uma organização mundial (...) e queremos estender nossa influência, reconhecendo a presença de estupendos talentos em todo o mundo", acrescentou a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs, a primeira afro-americana a presidir a instituição.

Outra festa acontece na sexta-feira, em Paris, também para celebrar os novos membros europeus.

O anúncio faz parte de uma grande campanha para aplacar as críticas sobre a falta de representatividade da Academia.

Entre os milhares de votantes do Oscar, estão representantes de todos os ofícios do cinema, atores, diretores, produtores, responsáveis pelo elenco, maquiadores, cenografistas, figurinistas, roteiristas, entre outros.

A próxima festa do prêmio mais importante do mundo do cinema será em 28 de fevereiro de 2016.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT), criada em 1983 com um discurso de contestação à estrutura sindical corporativa da época, enfrenta hoje, um processo de perda de representatividade. Isso ocorre justamente num momento em que o PT, partido ao qual está intimamente ligada, passa por sua maior crise política e vem demandando da central mobilizações populares a favor do governo.

Embora mantenha ainda a posição de maior central trabalhista do País, a organização vê sindicatos e trabalhadores migrarem para outras centrais ou passarem a atuar de forma independente.

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Segundo dados do Ministério do Trabalho, as perdas se agravaram com a ascensão ao poder de Dilma Rousseff. Em 2011, primeiro ano da presidente que sucedeu o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva, a CUT representava 38,2% do total de trabalhadores registrados na pasta. Neste ano, o número oficial baixou para 33,6%.

Nesse processo de mudança, a informação mais preocupante para os dirigentes da CUT é a perda de sindicatos na área do funcionalismo público - hoje o principal reduto da central que nasceu sob a inspiração das grandes greves de metalúrgicos da região do ABC Paulista, na década de 1980.

A perda mais recente foi a do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul, com 81 mil filiados. Há poucos dias, em assembleia, os professores gaúchos decidiram se desvincular da CUT, à qual estavam ligados há 19 anos.

A explicação mais visível para a redução do espaço da central de coloração petista é o surgimento de outras centrais sindicais. Entre as sete centrais hoje reconhecidas oficialmente, cinco surgiram de 2005 para cá. A mais nova, a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), foi reconhecida no fim de 2014.

"A CUT é a organização que mais sofre com a aparição de outras centrais", diz Miguel Torres, da Força Sindical. A central que ele dirige, a segunda maior do País, também está perdendo espaço para novas organizações.

Governismo

O surgimento de novas centrais, porém, não constitui a única explicação para as perdas da CUT. Na avaliação de sindicalistas e estudiosos ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, a central estaria sendo prejudicada também pela sua excessiva identificação com o PT, que governa o País desde 2003. Na prática, isso teria resultado num certo acomodamento e redução da capacidade de combate cutista.

Nos anos em que a economia ia de vento em popa, com os níveis de emprego e de reajustes salariais em alta, a proximidade com o governo era até considerada positiva.

Mas, com a mudança do vento e a necessidade de reajustes, que já começaram a ter efeitos sobre os trabalhadores, essa proximidade começou a ser vista como um defeito.

Na opinião do sindicalista Paulo Barela, da direção da Conlutas, central que ainda busca reconhecimento oficial e que disputa espaço com a CUT em várias frentes do funcionalismo público, a crise econômica está tornando mais agudas as contradições de central ligada ao PT.

"Até a metade do primeiro governo Dilma, o Brasil vivia uma certa estabilidade econômica. A crise externa não batia com força aqui. Agora ela se tornou tão profunda que vem obrigando o governo a tomar medidas impopulares, que atingem desempregados, doentes, viúvas", diz Barela. "Mas não é só isso. O País também vive uma crise institucional, com a polarização da política e o fortalecimento da direita. Nesse momento, o governo busca apoio nas centrais sindicais próximas. A CUT está sendo obrigada a desembarcar de mala e cuia na defesa do governo."

Essa é a contradição na qual a CUT está mergulhada. De um lado, procura se alinhar com outras centrais na crítica ao reajuste econômico do governo. De outro, é pressionada a sair às ruas em defesa do mesmo governo, diante dos problemas de governabilidade e das ameaças de impeachment.

Ao lado de movimentos sociais, a central já foi às ruas no dia 13 de março com essa pauta ambígua, que mistura protestos contra o ajuste fiscal, contra medidas antitrabalhistas e a defesa do governo, num contraponto às manifestações que pedem o "Fora Dilma". Ato semelhante, com apoio da CUT, está programado para amanhã, em todo o País.

Na terça-feira passada, em evento promovido pela CUT e por movimentos sociais da base de apoio do governo, Lula, fundador da central, defendeu o reajuste - que inclui cortes em benefícios trabalhistas - e cobrou: "Somos militantes políticos, não apenas economicistas".

Outro problema da central é a redução do número de parlamentares no Congresso ligados a ela.

Procurado pela reportagem, o presidente da CUT, Vagner Freitas, não quis dar entrevista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Onze delegados representam a Rede Sustentabilidade de Pernambuco, neste fim de semana, no I Congresso Nacional da legenda, que será realizado em Brasília. O evento vai discutir a tática para as eleições deste ano e a organização partidária, tendo em vista a legalização da sigla no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O evento será realizado no sábado (17) e domingo (18), das 9h às 18h, na Associação Médica de Brasília (AMBr), Brasília.

No Congresso também serão indicados os membros para a criação do Diretório Nacional e da Executiva Nacional do partido, em substituição às atuais Comissão Nacional Provisória e Executiva Nacional Provisória, formadas na fundação da Rede. Atualmente, representam Pernambuco na Comissão Provisória, o ex-secretário estadual de Meio Ambiente, Sérgio Xavier, o ex-deputado Roberto Leandro, o biólogo Walber Santana e a advogada Alice Gabino.

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"O congresso ratificará o apoio às candidaturas de Eduardo Campos e Marina Silva à presidente e vice-presidente da República e também homologará as candidaturas decididas nas convenções estaduais da Rede em todo o Brasil", contou Roberto Leandro. 

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