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Dos seis reservatórios operados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), apenas um deles, o Sistema Cantareira, responsável por abastecer 5,4 milhões de habitantes da Grande São Paulo, manteve-se estável, segundo o boletim da empresa desta terça-feira, 9. Pelo quarto dia consecutivo, o reservatório em crise manteve o índice de 20,2%. Nos nove primeiro dias de junho, choveu 18,8% do esperado para todo o mês.

Todos os outros reservatórios tiveram queda, segundo a Sabesp. A Represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo, perdeu 0,3 ponto porcentual e chegou a 78,3% de toda a sua capacidade, chegando ao 23º dia de quedas consecutivas. Nesta terça-feira, o manancial abastece 5,8 milhões de pessoas, mais do que o Cantareira, mesmo sendo sete vezes menor do que o reservatório em crise.

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Na segunda-feira, 8, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) participou de uma cerimônia na Estação de Tratamento de Água (ETA) Alto do Boa Vista, em Santo Amaro, na zona sul, que marcou o início da instalação de membranas filtrantes que vão aumentar em mais 1 mil litros por segundo a produção de água da Guarapiranga para regiões atendidas pelo Cantareira.

O reservatório Rio Grande passou de 91,7% para 91,4%. O braço da Represa Billings já teve sua capacidade de produção ampliada por membranas filtrantes. Mas a reportagem mostrou nesta terça-feira que a tecnologia não atingiu 40% da capacidade de tratamento anunciada pela Sabesp. Em setembro de 2014, a empresa afirmou que as membranas aumentariam a produção de água de 5 mil litros para 5,5 mil litros por segundo, o que seria o suficiente para abastecer 150 mil pessoas.

Outro reservatório em crise e que utiliza água do volume morto, o Alto Tietê, também perdeu volume, passando de 21,6% para 21,5%. Já o Alto Cotia caiu de 66,6% para 66,4%, enquanto o Sistema Rio Claro passou de 55,3% para 55,2%

O nível do Sistema Cantareira está em 19,7% da capacidade neste domingo, mesmo porcentual de sábado, de acordo com boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O índice já leva em conta as duas cotas do volume morto, adicionadas no ano passado. Responsável por abastecer aproximadamente 5,4 milhões de pessoas na Grande São Paulo, o Cantareira recebeu apenas 0,2 mm de chuva nas últimas 24 horas.

No acumulado de maio, choveu sobre os reservatórios que compõem o Sistema Cantareira 35,7 mm, praticamente a metade da média histórica esperada para todo o mês, que é de 78,2 mm.

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Com relação aos outros mananciais, também houve pouca variação. O nível de Guarapiranga, Alto Tietê e Alto Cotia permaneceram em 82,7%, 23,3% e 68,4% da capacidade, respectivamente. Já o Rio Claro registrou elevação de 0,1 ponto porcentual, para 56% da capacidade, enquanto o Rio Grande caiu 0,1 ponto, para 96,5%.

O Sistema Cantareira, que abastece cerca de 5,4 milhões de pessoas na Grande São Paulo e na capital, teve o primeiro aumento de volume de água nos últimos 20 dias. O sistema subiu 0,2 nesta segunda-feira (11), e registra 19,7% de sua capacidade. Choveu 23,5 milímetros no período, quase toda a pluviometria acumulada no mês, que é de 30,3 mm. A média histórica para maio é de 78,2mm de chuvas. Todos os outros sistemas de São Paulo registraram aumento. É o que revelam dados diários divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

A última vez que o Cantareira havia registrado melhora foi no dia 21 de abril. Na ocasião, o nível do manancial estava em 20,1%. Desde então, houve perdas de água represada sucessivas nos dias 28 e 30 de abril, 2, 4 e 8 de maio.

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Segundo o cálculo que considera o volume negativa da represa, que passou a ser divulgado pela Sabesp em abril após ordem da Justiça, o nível está em -9,5%. Pelo terceiro índice, o manancial opera com 15,3% de sua capacidade. No terceiro conceito, o volume armazenado é dividido pelo volume útil somado às duas cotas da reserva técnica.

Outros sistemas

Além do Cantareira, todos os outros sistemas registraram melhora no período. Guarapiranga e Alto Cotia subiram 0,9% e estão, respectivamente, em 81% e 66,4% de suas capacidades. Rio Grande teve aumento porcentual de 0,8 e agora acumula 95,6%. Rio Claro subiu 0,6% e chega a 53,3%. Alto Tietê também melhorou e foi para 22,9% - 0,3 a mais do que no domingo.

Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% capacidade de armazenamento de água do País, iniciaram o mês de maio com o equivalente a 33,85% da disponibilidade de reservação. É o que consta na página eletrônica do Operador Nacional do Sistema (ONS), responsável pela gestão do sistema elétrico nacional. Maio é o primeiro mês do chamado período seco, que vai até novembro.

Dados referentes à data de ontem apontam que, na Região Sul, os reservatórios acumulavam o equivalente a 34,80% da capacidade de armazenamento.

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Ao fim deste mês, os reservatórios da Região Sudeste devem estar com o equivalente a 36,2% da disponibilidade de reservação. Na Região Sul, o indicador esperado no dia 31 de maio é de 47,2% da capacidade. As projeções de armazenamento para maio foram divulgadas na última quinta-feira, 30, pelo ONS.

A situação mais delicada continua sendo a da Região Nordeste, onde o período seco teve início com o equivalente a apenas 27,48% da capacidade de armazenamento. Para o final de maio, o ONS estima que esse patamar suba a 28,7%.

A Região Norte, por outro lado, é aquela que apresenta a situação mais tranquila. O nível dos reservatórios deve ficar praticamente estável e em patamares elevados durante o mês de maio, ao oscilar dos atuais 81,71% para 81,5% no dia 31.

Estima-se que, durante o período seco, o nível de água armazenada nos reservatórios deva cair próximo a 20 pontos porcentuais. Com isso, o nível de água na região Sudeste/Centro-Oeste, considerada a mais importante do País, deve chegar ao início de novembro próximo a 14%, acima do limite considerado mínimo de 10%. Nacionalmente, o nível de água dos reservatórios iniciou o período seco com o equivalente a 35,2% da capacidade.

As projeções do ONS justificam a decisão do governo federal de não anunciar um racionamento de energia em 2015, na visão do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim. "Aconteceu o que estávamos esperando. O nível que chegamos nos permite passar o período seco mesmo que a afluência seja 30% abaixo da média histórica. Este é um nível de segurança razoável", afirmou Tolmasquim, na quinta-feira passada.

Isso significa que, entre maio e outubro, a Energia Natural Afluente (ENA) deve ser equivalente a pelo menos 70% da média histórica. Para maio, a expectativa é de que esse número alcance 93% da média de longo termo (MLT) na Região Sudeste/Centro-Oeste. O número sobe para 115% da média histórica na Região Sudeste e permanece em níveis elevados, de 87% da MLT, na Região Norte. A Região Nordeste é destaque negativo mais uma vez, com expectativa de que a ENA de maio seja equivalente a apenas 67% da média histórica para meses de maio.

São Paulo, 22/03/2015 - O nível do Sistema Cantareira, que abastece mais de cinco milhões de pessoas em São Paulo, registrou a 16ª alta consecutiva neste domingo, conforme dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O reservatório subiu 0,3 ponto porcentual em relação a sábado, alcançando 16,6%.

Mesmo conforme o novo cálculo adotado pela Sabesp, de divisão do volume armazenado sobre o total (o outro índice é sobre o volume útil), o Cantareira subiu, para 12,9% de sua capacidade, 0,2 ponto porcentual a mais do que ontem.

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Os outros cinco mananciais responsáveis pelo fornecimento hídrico em São Paulo também estão com níveis maiores. O Alto Tietê foi de 22,5% para 22,7%; o Guarapiranga passou de 81,5% para 83%; o Sistema Alto Cotia passou de 61,5% para 62,2%. Rio Grande teve leva alta, de 98% para 98,1% e o Rio Claro cresceu de 41,1% para 41,3%. (Luana Pavani - luana.pavani@estadao.com)

A chuva forte que atingiu a capital e a Grande São Paulo na sexta-feira, 6, fez subir o nível dos principais reservatórios que abastecem essas regiões. O Sistema Cantareira, que serve cerca de 8,1 milhões de pessoas, subiu 0,2 ponto porcentual em relação ao último relatório e opera com 5,6% de sua capacidade. É o terceiro dia seguido que o manancial apresenta alta em 2015.

Além do Cantareira, os outros cinco mananciais também tiveram aumento no volume de água represada. O Guarapiranga registrou a maior pluviometria do dia, com 23 milímetros, e opera com 51,1% de sua capacidade. O acumulado de chuvas do mês no reservatório já chega em 91,6 mm - quase metade da média histórica.

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O Alto Tietê subiu 0,6 ponto porcentual e sua capacidade passou para 12,1%. Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro operam com 32,2%, 78,2% e 30,9% de suas capacidades, respectivamente.

Prefeituras, empresas, serviços de saneamento e a população devem reservar água da chuva para enfrentar a estiagem de 2015, que pode ser pior que a de 2014. A recomendação foi feita nesta terça-feira (27), pelo Consórcio das Bacias dos Rio Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) durante reunião com representantes de 43 municípios das regiões de Piracicaba e Campinas, no município de Americana. "Estamos incentivando a população a construir cisternas e reservatórios para armazenar a água da chuva, alertando porém dos cuidados para evitar a dengue", disse a gerente técnica do PCJ, Andréa Borges.

Segundo ela, o período chuvoso deve se estender até o início de abril, mas as chuvas deste início de ano estão 50% abaixo do esperado. A preocupação do consórcio é assegurar uma reserva técnica para o período seco, que deverá ser pior que o enfrentado pelas bacias PCJ em 2014. "Hoje, com toda a chuva, a maioria desses municípios já enfrenta restrição no abastecimento e muitos estão com racionamento", disse. A entidade produziu um estudo técnico sobre o armazenamento de águas pluviais que está sendo encaminhado aos municípios e às trinta empresas associadas do consórcio. Os projetos de aproveitamento de água não potáveis seguem os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

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De acordo com a gerente, as prefeituras podem construir piscinões que, além de servir para evitar alagamentos, reservam água para uso em emergências. Também estão sendo orientadas a cadastrar lagos e represas particulares para eventual requisição da água. Durante o encontro, também foi discutida a perda de água tratada durante a distribuição que, na região do consórcio, é de 37%. Os principais vilões são os encanamentos velhos e hidrômetros obsoletos. Também foi reforçada a necessidade de incentivar campanhas de reúso e uso racional.

Vazão

As chuvas dos últimos dias elevaram o nível dos rios que compõem as bacias do PCJ, mas Andréa considera que é uma situação enganosa. "São rios pouco profundos e, da mesma forma que enchem, as vazões baixam de forma muito rápida." Segundo ela, é essencial para os rios das bacias a recuperação das represas do Sistema Cantareira que, apesar das chuvas, continuam com nível crítico. "O solo não está retendo água e o cenário para o período seco não é bom." No ano passado, no início da estiagem, o Cantareira tinha 10% do volume útil. "Este ano, estamos no negativo", disse.

A ausência de chuvas fez com que os principais reservatórios que abastecem a capital paulista e a Grande São Paulo apresentassem nova queda na manhã deste domingo, de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O principal deles, o Sistema Cantareira, caiu 0,1 ponto porcentual em relação a ontem, atingindo 5,9%. Há um ano, estava em 24,8%.

Nos primeiros 18 dias de 2015, o nível armazenado de água sistema Cantareira já diminuiu 13 vezes e está 1,3 p.p. abaixo do registrado no primeiro dia do ano, de 7,2%. O atual cálculo da Sabesp considera as duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, que foram acrescentadas em maio e outubro, nesta ordem.

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Ainda em janeiro, está previsto o início das obras para interligar o Cantareira com o a bacia do Rio Paraíba do Sul. O procedimento foi autorizado pela Agência Nacional de Águas e é tida como a principal alternativa para socorrer o Sistema Cantareira a médio prazo. No entanto, a transferência de água da Represa Jaguari, em Igaratá, interior paulista, para o Cantareira, só poderá ser iniciada após a recuperação da Bacia do Rio Paraíba do Sul, ou seja, quando chover e o seu nível de água subir.

Queda em todos os mananciais

Dos demais sistemas que abastecem a capital e a Grande São Paulo, o que apresentou maior retração neste domingo, segundo a Sabesp, foi o Rio Claro, cujo volume armazenado de água recuou de 24,5% ontem para 23,9% hoje, declínio de 0,6 p.p. Em seguida, veio o Guarapiranga que teve queda de 0,4 p.p., para 39,3%.

O sistema Rio Grande perdeu 0,3 p.p. do seu volume de água armazenado, atingindo 69,7%. De acordo com a Sabesp, no Alto Cotia o índice foi a 29,1% ante 29,4% do dia anterior. Já no Alto Tietê foi vista redução de 0,1 p.p., de 10,6% para 10,5%.

Os seis principais reservatórios que abastecem a capital paulista e a Grande São Paulo registraram queda no nível de água armazenada neste sábado, 17, segundo relatório diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O principal deles, o Sistema Cantareira, registrou queda de 0,1 ponto porcentual e opera hoje a 6% de sua capacidade.

O volume armazenado de água está 1,2 ponto porcentual inferior ao registrado em 1º de janeiro. O Sistema Cantareira tem pluviometria acumulada no mês de 60,1 mm, enquanto a média histórica para o período é de 271,1 mm.

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O sistema Guarapiranga registrou chuvas de 3 mm, mas mesmo assim passou de 39,9% para 39,7% de sua capacidade. O reservatório do Alto Tietê, que teve chuvas de 0,1 mm, opera com 10,6% de sua capacidade, após redução de 0,2 ponto porcentual.

Os sistemas Alto Cotia e Rio Grande também tiveram redução de 0,2 ponto porcentual. Alto Cotia passou de 29,6% para 29,4%, enquanto Rio Grande recuou de 69,9% para 69,7%. O sistema Rio Claro teve recuo maior, passando de 25,1% para 24,5%.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, recomendou aos consumidores que poupem energia em suas casas. O ministro negou a necessidade de um racionamento de energia, mas disse que a atitude seria "importante" pois o regime de chuvas está "alterado" e o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas está mais baixo agora do que em 2014, ano em que o País enfrentou uma seca prolongada.

Questionado se o risco hidrológico exigiria um racionamento, ele, no entanto, negou. "Do mesmo jeito que nós estamos tendo a realidade em São Paulo, em que o consumidor esta tendo que reduzir o gasto de água porque há um problema hídrico, o setor elétrico está sendo vítima do ritmo hidrológico", afirmou. "Não é racionamento. Nós temos energia. Ela existe, mas é cara", acrescentou. Ele disse ainda que com a bandeira tarifária há uma transparência maior e mais informações para o consumidor, que pode planejar o seu uso.

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Para o ministro, existem dois tipos de ineficiência energética. "Temos ineficiências que estão da porta para dentro da residência e outras que estão da porta para fora e que nós estamos combatendo", afirmou.

O volume do Cantareira, o maior dos sistema administrados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), ficou estável de ontem, 10, para hoje, 11, em 6,6%, de acordo com dados da empresa. O Sistema Alto Tietê, por outro lado, caiu a 11,4%, ante 11,6% registrado ontem, apesar da chuva na região.

O Sistema Guarapiranga, que teve a pluviometria zerada, caiu de 39,7% para 39,5%. O Sistema Alto Cotia também registrou nova queda, agora de 0,3 ponto porcentual, para 30,3%. O reservatório Rio Grande caiu para 70,6% (ante 70,9% ontem) e o Rio Claro passou de 28,3% para 27,9%.

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A chuva na região dos mananciais tem sido abaixo da média histórica. No Sistema Cantareira, por exemplo, a pluviometria acumulada no mês é de 47,4 mm, enquanto a média histórica do mês é de 271,1 mm.

A mais recente previsão do Operador Nacional do Sistema (ONS) indica que o volume de água armazenada nos reservatórios da região Sudeste terá importante recuperação ao longo do mês de janeiro. Ao final do próximo mês, os reservatórios devem alcançar 31,8% do nível operativo, uma alta de mais de dez pontos porcentuais em relação ao patamar de 19,30% apurado no domingo, 28. A região Sudeste é responsável por 70% da capacidade de armazenamento de água pelo sistema elétrico nacional.

A primeira previsão divulgada incluindo dados de janeiro sinaliza que o nível dos reservatórios apresentará recuperação em todo o País, com destaque para as regiões Sul e Nordeste. Os reservatórios do Sul, que ontem estavam com 53,73% da capacidade, devem chegar ao final de janeiro com 61,3% do nível operativo. Na região Nordeste, o nível tende a subir dos atuais 17,37% para 28% da capacidade. No Norte, a oscilação esperada é de atuais 32,78% para 38,4% no dia 31 de janeiro.

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O volume de chuvas deve ser forte principalmente no Sul do País. O ONS prevê que a Energia Natural Afluente (ENA) naquela região seja, em janeiro, equivalente a 129% da média de longo termo (MLT) para o período. Na região Sudeste o número estimado equivale a 90% da média, pouco abaixo dos 92% da média previstos para o Norte. Na região Nordeste, a ENA em janeiro deve ficar em 63% da MLT.

Carga

No material divulgado na última sexta-feira, o ONS projeta que a carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) será 0,2% menor em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado será puxado pela queda de 1,4% na carga da região Sudeste. A carga estimada para janeiro é de 67.792 MW médios.

As demais regiões devem apresentar expansão da carga. Na região Nordeste, o indicador deve crescer 3,3%. Nas regiões Sul e Norte, a elevação esperada é de 0,5% e 0,6%, respectivamente.

Depois de apresentar elevação por três vezes consecutivas, o nível do Sistema Cantareira permaneceu estável na manhã deste sábado (27), segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O volume armazenado está em 7,4% contra 27,9% registrado um ano antes.

O atual cálculo da capacidade do Cantareira, feito pela Sabesp, já considera as duas cotas do volume morto, acrescentadas em maio e outubro. Na quarta-feira, 24, o Sistema registrou a primeira alta após oito meses sem aumento no volume armazenado. Nesse dia, o nível do reservatório, então com 6,7%, cresceu 0,3 ponto porcentual, passando para 7% da sua capacidade.

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Outros dois mananciais que abastecem a capital e a Grande São Paulo também registraram estabilidade neste sábado, de acordo com a Sabesp. O nível de armazenamento do Sistema Alto Cotia permaneceu em 31,7% e o do Rio Grande ficou em 71,5%.

O maior deles, o Guarapiranga, que atende 4,9 milhões de pessoas, subiu mais 0,6 p.p., para 40,5%. Há um ano, o sistema apresentava volume armazenado de 70,1%, conforme a Sabesp.

Já o Alto Tietê teve elevação de 0,2 p.p., para 12,1%, já considerando os 39,4 bilhões de litros do volume morto, acrescentados há quase duas semanas. O nível do reservatório, que abastece 4,5 milhões de habitantes, aumentou pelo quinto dia consecutivo. O volume armazenado de água no sistema Rio Claro subiu de 33,1% ontem para 33,3% hoje. Juntos, os mananciais Rio Claro, Alto Cotia e Rio Grande abastecem 3,1 milhões de pessoas.

Pela primeira vez em 2014, o nível do Sistema Cantareira subiu três dias consecutivos, segundo apontam dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgados nesta sexta-feira, 26. Responsável por abastecer 6,5 milhões de pessoas, o reservatório teve alta de 0,2 ponto porcentual e opera com 7,4%, ante 7,2% do dia anterior.

Esta também foi a primeira vez no ano que o Cantareira não registrou nenhuma queda no volume armazenado de água durante uma semana. Na soma dos últimos sete dias, a pluviometria registrada na região do manancial foi de 100,9 milímetros, o que representa cerca de 46% da média histórica de todo mês de dezembro, de 220,9 milímetros.

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De acordo com dados da Agência Nacional de Águas (ANA), o sistema também recebeu 34,17 mil litros por segundo na última quinta-feira, 25, enquanto saíram 16,96 mil litros por segundo.

Na quarta-feira, 24, o Cantareira registrou a primeira alta após um período de oito meses sem aumento no volume armazenado. Nesse dia, o nível do reservatório, então com 6,7%, cresceu 0,3 ponto porcentual, passando para 7% da sua capacidade. Desde então, o manancial sobe 0,2 ponto por dia.

O atual cálculo da capacidade do Cantareira, feito pela Sabesp, já leva em conta as duas cotas do volume morto, acrescentadas em maio e outubro.

Outros mananciais

Os outros cinco principais mananciais que abastecem a capital e Grande São Paulo também registraram alta nesta sexta, segundo a Sabesp. O maior deles, o Guarapiranga, que atende 4,9 milhões de pessoas, subiu 1 ponto porcentual e opera com 39,9% da sua capacidade. A pluviometria do dia na região foi de 24 milímetros.

Com alta de 0,3 ponto porcentual, o Alto Tietê está com 11,9% do volume armazenado de água, já considerando os 39,4 bilhões de litros do volume morto, acrescentados há quase duas semanas. Após 2,4 milímetros de chuvas, o nível do reservatório, que abastece 4,5 milhões de habitantes, aumentou pelo quarto dia seguido.

Os sistemas Rio Claro, Alto Cotia e Rio Grande, que juntos abastecem 3,1 milhões de pessoas, subiram 0,2, 0,3 e 1 ponto porcentual, respectivamente. Nesta sexta, os mananciais operam com 33,1%, 31,7% e 71,5%.

As fortes chuvas que atingem São Paulo esta semana ajudaram o Sistema Cantareira a registrar sua primeira alta desde 16 de abril, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Todos os outros mananciais do Estado também registraram avanços - alguns bastante significativos - no volume armazenado de água entre ontem e hoje.

Responsável por atender 6,5 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 7% da sua capacidade nesta quarta-feira, mostrando alta de 0,3 ponto porcentual em relação ao nível de 6,7% registrado ontem. O volume já leva em conta a segunda cota da reserva técnica, com 105 bilhões de litros. Segundo dados da Sabesp, a pluviometria acumulada neste mês é de 140 milímetros, ou 63,37% da média histórica de dezembro.

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Desde que a segunda cota do volume morto entrou no cálculo da companhia, no dia 24 de outubro, o sistema já reduziu metade da capacidade, tendo perdido 6,6 pontos porcentuais.

Outros mananciais

O Sistema Rio Claro liderou o avanço no volume armazenado entre ontem e hoje nos mananciais de São Paulo, ganhando 6,2 pontos porcentuais. O sistema opera hoje com 32% da capacidade, ante 25,8% ontem.

Outros mananciais também tiveram altas expressivas no volume de água armazenado. O Sistema Guarapiranga, responsável por abastecer 4,9 milhões de pessoas, opera hoje com 38,3% da capacidade, 1,7 ponto porcentual a mais do que ontem. Já o Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de habitantes, passou de 10,5% da capacidade ontem para 11,1% hoje.

O sistema Rio Grande teve alta de 3,3 pontos porcentuais e opera com 69% de sua capacidade. O Alto Cotia - o menor dos mananciais, que atende 410 mil pessoas - também registrou queda alta no volume de água, avançando de 30,2% para 31,5%.

A chuva dos últimos dias fez aumentar o nível de quatro reservatórios que, juntos, abastecem quase 8 milhões de residências da capital e da Grande São Paulo: Guarapiranga, Alto Cotia, Rio Grande e Rio Claro, segundo dados divulgados neste sábado, 13, pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), tiveram aumento no volume de água armazenada.

Já o Sistema Cantareira, responsável por fornecer água para 6,5 milhões de habitantes e que está na segunda cota do volume morto, registrou queda de 0,1 ponto porcentual, passando de 7,5% para 7,4%. Segundo a Sabesp, a chuva acumulada no reservatório neste mês é de 30,7 milímetros de chuva, o que representa cerca de 17,5% da média história esperada para o mês. Já o Sistema Alto Tietê, que atende 4,5 milhões de pessoas, permanece estável neste sábado em 4,2%.

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O nível dos reservatórios dos sistemas Cantareira e Alto Tietê tiveram uma queda brusca entre segunda-feira (10) e esta terça-feira (11). Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) cada um perdeu 0,2 ponto porcentual. Juntos, os dois reservatórios abastecem cerca de 11 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo.

De acordo com a companhia, o nível do Cantareira passou de 11,3% para 11,1%. Já o Alto Tietê caiu de 8,2% para 8%. Pouco antes do mês de novembro chegar na metade, o nível de chuvas nos dois reservatórios permaneceu estável. O Cantareira registrou até agora 61,6 milímetros e o Alto Tietê 58,8 milímetros de precipitação.

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Os valores são superiores aos que foram registrados em outubro: 42,5 milímetros e 20,1 milímetros, respectivamente. O Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) prevê chuva sobre os dois reservatórios a partir da próxima quinta-feira (13).

Justiça

No último dia 4 o Ministério Público Estadual (MPE) recorreu de uma decisão da Justiça que obrigava a Sabesp a reduzir imediatamente a captação de água do Sistema Alto Tietê que, diferentemente do Cantareira, não tem volume morto para captação com bombas.

Na ação inicial indeferida pela Justiça, os promotores pediam, em caráter liminar, a suspensão da portaria do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) que autorizou a Sabesp a aumentar a produção de água do Alto Tietê de 10 mil para 15 mil litros por segundo em fevereiro deste ano, em plena crise hídrica.

O nível de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, estava em 31,50% no domingo (24), de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (25), pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na semana passada, o nível dos reservatórios estava em 32,60%. O ONS prevê que, ao final deste mês, os reservatórios estejam com 30,3% da capacidade de armazenamento.

Na Região Nordeste, o indicador estava em 28,38% ontem, em queda na comparação com o patamar de 29,62% registrado uma semana antes. Até o final do mês, o índice de armazenamento dos sistemas na região deverá cair a 27%, conforme projeção do ONS.

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O nível dos reservatórios na região Sul também continua a cair, reflexo do período de estiagem que perdura no Brasil até o mês de outubro. Ontem, a taxa de armazenamento era de 78,36%, contra 82,15% de uma semana antes. Já na Região Norte, o índice está em 71,03%, inferior aos 76,22% do domingo anterior.

Chuvas

Em relatório com comentários referentes à semana de 23 a 29 de agosto, o ONS destacou que há previsão de chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Uruguai e Jacuí, e chuva fraca nas bacias dos rios Iguaçu, Paranapanema e Tietê. A afluência no País, contudo, será menos favorável do que na semana passada, aponta o operador. A única exceção fica com o subsistema Sul, onde a previsão é de estabilidade de afluências em relação à semana anterior.

O ONS manteve em 85% da média de longo termo (MLT) a previsão de chuvas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste no decorrer do mês de agosto. As projeções para as demais regiões, entretanto, foram reduzidas.

Na região Sul, a previsão de chuvas foi reduzida de 74% da MLT para 73% da MLT. No Nordeste, a redução foi de 56% da MLT para 55% da MLT. Já na região Norte, a estimativa oscilou de 77% da MLT para 75% da MLT.

Alvo de uma disputa acirrada por água, a Bacia do Rio Paraíba do Sul, que abastece cerca de 15 milhões de pessoas em São Paulo, Rio e Minas Gerais, vive em 2014 uma das piores secas de sua história. O déficit diário no volume de armazenamento dos quatro reservatórios do sistema, que chega a superar os 10 bilhões de litros, já consumiu 1,37 trilhão de litros desde janeiro. É como se, a cada mês, uma Represa do Guarapiranga cheia (171 bilhões de litros) desaparecesse do Paraíba do Sul.

Como a estiagem deve perdurar ao menos até meados do próximo mês, a Bacia do Paraíba do Sul deve continuar liberando mais água do que recebendo para as cidades do Vale do Paraíba, em São Paulo, e para a Região Metropolitana do Rio. Isso deixará os mananciais em setembro com um déficit equivalente a um Sistema Cantareira e meio (1,47 trilhão de litros) e o nível de armazenamento abaixo dos 20% da capacidade. Em janeiro, o índice era de 51%. Apenas em outubro começa o período chuvoso.

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A situação mais crítica é a da Represa Paraibuna, que fica na região de São José dos Campos, nordeste paulista. Maior de todos os reservatórios do sistema, com capacidade para 2,64 trilhões de litros, ela opera hoje abaixo de 12% da capacidade. Na sequência aparece a vizinha Santa Branca, cujo nível de armazenamento atingiu a marca de 28%, índice semelhante ao do reservatório Funil, na região de Itatiaia, interior do Rio.

"A situação é dantesca e piora a cada dia. Em Redenção (da Serra) e Natividade da Serra, que são cidades lindeiras e dependem da Represa Paraibuna tanto para abastecimento como economicamente, temos registro de problemas sanitários, com surto de diarreia", afirma a vereadora Renata Paiva (DEM), de São José dos Campos, uma das líderes do Movimento pela Defesa do Paraíba do Sul.

Disputa

Das quatro represas da bacia, a Jaguari, que fica entre as cidades de Igaratá, Santa Isabel e Jacareí, é a que está com maior nível de armazenamento, cerca de 37%. Ela é a protagonista dos dois capítulos sobre a "guerra" da água entre os governos paulista e fluminense: a redução na vazão do Rio Jaguari para o Rio Paraíba do Sul feita pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp); e o projeto de transposição de água para o Sistema Cantareira.

No primeiro caso, a crise estourou em março, quando o governo de São Paulo anunciou a construção de um canal de 15 quilômetros para transferir 5 mil litros por segundo da Represa Jaguari, em Igaratá, para a Represa Atibainha, em Nazaré Paulista. Segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o projeto beneficia as duas regiões porque a água pode ser remanejada nos dois sentidos, dando "maior segurança hídrica" às duas regiões.

A ideia é de que a obra, orçada em R$ 500 milhões, esteja concluída até o início de 2016 para ajudar na recuperação do Sistema Cantareira, que atravessa a pior crise de estiagem em 84 anos e, desde julho, opera exclusivamente com água do chamado volume morto, reserva profunda dos reservatórios. O plano foi duramente criticado pelo governo do Rio e por prefeituras do Vale do Paraíba, que temem impacto da medida no volume de água disponível no Rio Paraíba do Sul para abastecimento dos municípios.

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio moveu uma ação na Justiça contra a transposição e recebeu apoio do governo Luiz Fernando Pezão (PMDB). "Somos muito sensíveis ao problema de São Paulo, desde que não afete o abastecimento do Rio, de Minas e do próprio Vale do Paraíba", resumiu Danilo Vieira Júnior, presidente do Comitê de Integração da Bacia do Rio Paraíba do Sul e secretário do Meio Ambiente de Minas.

O projeto de transposição está relacionado ao segundo episódio da guerra da água. No início do mês, a Cesp passou a liberar na sua usina no Rio Jaguari para o Rio Paraíba do Sul apenas um terço do volume de água determinado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para preservar a represa que pode socorrer o Cantareira. Nova troca de farpas entre São Paulo, Rio e órgãos federais se sucedeu. O governo paulista argumentou que era preciso dar prioridade ao abastecimento humano e reduzir a água destinada para geração de energia e diluição de esgoto no Rio.

O outro lado disse que a medida provocaria um colapso no abastecimento de água de 71 cidades. No início desta semana, chegou-se a um acordo no qual a Represa Jaguari vai liberar mais água e a Paraibuna menos, além de uma redução no volume destinado ao Rio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nível de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, estava em 32,60% no domingo, 17, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 18, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Quatro semanas atrás, no dia 20 de julho, o nível dos reservatórios estava em 34,82%. O ONS prevê que, ao final deste mês, os reservatórios estejam com 30,5% da capacidade de armazenamento.

Na Região Nordeste, o indicador estava em 29,62% ontem, uma diferença superior a quatro pontos porcentuais em relação à marca de 33,75% registrada no dia 20 de julho. Até o final do mês, o índice de armazenamento dos sistemas na região deverá cair a 27%, conforme projeção do ONS.

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O nível dos reservatórios na região Sul também continua a cair, reflexo do período de estiagem que perdura no Brasil até o mês de outubro. Ontem, a taxa de armazenamento era de 82,15%, contra 93,28% de um mês atrás. Já na Região Norte, o índice está em 76,22%, inferior aos 88,29% do dia 21 de julho.

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