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Há dez anos o Brasil não chegava ao chamado período úmido com os reservatórios das hidrelétricas tão cheios, principalmente os localizados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do País. Os indicadores de armazenamento indicam que, em 2023, o próximo governo não terá de enfrentar a bandeira tarifária vermelha na precificação da energia, que tanto afetou a inflação neste ano e no anterior. O período úmido vai de meados de outubro a abril do ano seguinte, quando os reservatórios serão ainda mais abastecidos pelas chuvas.

No ano passado, com a pior seca dos últimos 91 anos, os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegaram nesta mesma época a 17% da capacidade. Nos anos anteriores, também ficaram abaixo dos 30%, com a melhor performance registrada em 2013, quando a armazenagem de água chegou a 47,31%. Neste ano, o período seco está terminando com um armazenamento de água de mais de 50% no principal subsistema do País, segundo dados do Operador Nacional do Sistema (ONS).

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nível de água dos reservatórios das hidrelétricas do subsistema Sul do País deixaram de cair nos últimos três dias, acumulando alta de 4% no mês, uma boa notícia para o estressado sistema elétrico brasileiro, mas ainda longe de resolver a crise energética. Na segunda-feira (21), esse subsistema operava com 31,6% de armazenamento de água, contra 27,2% no início de setembro.

Em média, o Sistema Interligado Nacional (SIN) opera com armazenamento de 25,9%, puxado para baixo principalmente pelo subsistema Sudeste/Centro Oeste, que na segunda-feira estava apenas 18% cheio.

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No mês, a queda desse subsistema é de 3,3% até ontem (20), mas a previsão do Operador Nacional do Sistema (ONS) é de que chegue a 14,9% no fim de setembro.

Apesar de apresentar o maior volume de armazenagem, o subsistema Norte, onde estão grandes hidrelétricas como Belo Monte e as usinas do rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) , com 64,4% de armazenagem, não estão produzindo muita energia por serem usinas a fio d'água, ou seja, não acumulam água e produzem energia de acordo com a afluência dos rios.

As chuvas na região começam a se reduzir nessa época, e a armazenagem dos reservatórios registra queda de 5,9% no mês.

Também o subsistema Nordeste vem registrando queda no armazenamento de água nas hidrelétricas, com queda de 5,4% no mês e armazenagem de 43,8%.

De acordo com os dados apurados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico, os reservatórios de hidrelétricas de todo o país estão com nível de água abaixo de 50%, sendo que o pior desempenho é da região Sudeste/Centro-Oeste com 20%, Sul e Norte com cerca de 29%. Um dos motivos que acarretam tal situação é a escassez de chuvas, que desde outubro de 2020 registra o menor volume de água já registrado dos últimos 91 anos. 

Para Nelson Tinoco, engenheiro civil e especialista em projetos de Geração Distribuída Mercado Livre de Energia (CCEE) e Regulação Aneel, o fator inicial deste problema está relacionado ao aumento do consumo da água, que gera uma diminuição dos recursos hídricos, uma vez que a demanda é maior que a reposição natural. “As causas são várias: crescimento populacional, desenvolvimento econômico, aumento da produção em economias emergentes, aumento das atividades produtivas, elevação do consumo de produtos que utilizam muita água na sua produção, entre outras”, cita. 

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Aliadas a estes fatores, Tinoco aponta que existem práticas humanas que desequilibram o processo natural do meio ambiente e geram consequências que afetam a vida do homem. “A destruição das florestas com as queimadas e o desmatamento também constituem um problema nessa questão. Muitas atividades antrópicas contribuem para a diminuição dessa água, principalmente com a poluição de rios e mananciais, que se tornam inutilizáveis em um curto período de tempo”, explica ele. 

Estes fatores fazem parte de um processo cujas causas estarão interligadas a outras consequências. Desta forma, o especialista afirma que a poluição dos rios e mananciais acontece pela contaminação gerada pela deposição de esgoto ou pela poluição excessiva das cidades que, por sua vez, afetam as reservas subterrâneas e superficiais, gerando a intoxicação do lençol freático. 

 Tinoco afirma que a população se torna refém dessa situação, já que a falta de água nas usinas hidrelétricas diminui a geração de energia e o país precisa recorrer às usinas térmicas para abastecer todo o setor elétrico brasileiro. Assim,  o consumidor final recebe a tarifa de energia elétrica mais cara. 

Diante dos problemas citados, Tinoco apresenta formas de contornar os problemas de escassez de água. “A melhor maneira é utilizar energias sustentáveis combinadas entre elas, diversificando a matriz energética. Com o aumento de investimento em energia solar e eólica, podemos aproveitar os períodos de secas, que interferem na geração de energia hídrica, para gerar a própria energia com o sol ou vento e economizar água”. Ele  complementa, destacando que desta forma é possível equilibrar a balança de energia no Brasil, minimizar o problema das secas nos reservatórios e até possíveis apagões.

Tinoco lembra ainda que o crescente desmatamento da Amazônia e o aquecimento global alteraram os padrões de chuva no Brasil para sempre. Portanto,  a única solução a curto prazo é diversificar as fontes de energia elétrica do país. “Administrar melhor as reservas de água e investir em tratamento de água, despoluindo rios e reaproveitando a água consumida. Vários países já mostraram que investir em novas fontes de energia e controlar o desperdício é a solução”. O especialista finaliza, reforçando que  é incoerente investir tanto em hidrelétricas quando se tem à disposição a maior fonte de energia do universo, a energia solar.

As chuvas do último final de semana que caíram no Agreste de Pernambuco contribuíram para melhorar os níveis de alguns reservatórios da região. No Agreste Meridional, de acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), uma equipe foi mobilizada para fazer um diagnóstico da Estação Elevatória situada na Barragem de Santa Rita, no município de Jupi, para verificar os serviços de manutenção eletromecânicos e hidráulicos necessários para retomar a captação de água no manancial.

A Compesa aponta que a barragem de Santa Rita estava seca, mas agora acumula 80% de sua capacidade total, que é de 400 mil metros cúbicos. A companhia acentua que informará uma previsão de retorno da distribuição de água pela rede para a população de Jupi assim que finalizar a avaliação do sistema, que ficou inoperante pelo período de um ano.

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Ainda no Agreste Meridional, as barragens de Gurjão, em Capoeiras, e de Lamarão, em Águas Belas, também acumularam água com a chuva do último fim de semana. Gurjão, com capacidade de armazenar 3,9 milhões de metros cúbicos, subiu de 32% para 50% o seu nível, enquanto que a Barragem de Lamarão saiu da situação de colapso e passou a registrar 20% do seu volume total, que é de 150 mil metros cúbicos. No entanto, no momento, não haverá alteração no abastecimento de água dessas cidades.

“Capoeiras já está sendo abastecida todos os dias, então Gurjão será utilizada quando for necessário. No caso de Águas Belas, como Lamarão é um reservatório pequeno, precisamos aguardar aumentar um pouco mais o volume de água para retomar o abastecimento da cidade pela rede. Mas a chuva do final de semana já é um bom sinal”, explica Igor Galindo, gerente de Unidade de Negócios da Compesa. A previsão de chuvas para esse ano é acima da média histórica.

Em Santa Cruz do Capibaribe, também no último fim de semana, a Barragem de Poço Fundo aumentou de 7% para 16% o seu nível de acumulação – o reservatório tem a capacidade de armazenar até 27,7 milhões de metros cúbicos. Esse volume é o suficiente para garantir a operação desse sistema por seis meses, e atender o distrito de Poço Fundo, em Santa Cruz do Capibaribe, e também a cidade de Jataúba. A Compesa ratifica que está realizando alguns ajustes operacionais para voltar a abastecer o município com água de Poço Fundo, a partir da próxima semana.

Sertão do Pajeú

Também no Sertão do Pajeú, as chuvas dos últimos dias contribuíram para o acúmulo de água na Barragem do Rosário, no município de Iguaraci, que estava praticamente seca e agora registra 1,3% de sua capacidade, ou seja, 440 mil metros cúbicos.

“Nossa equipe já foi mobilizada para avaliar a possibilidade de iniciar a operação deste manancial e atender Iguaraci, Ingazeira e Tuparetama, dando assim um alívio para o Sistema Adutor do Pajeú”, explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Gileno Gomes.

O gerente acrescenta que, ao retomar o abastecimento de água por meio da Barragem do Rosário, a vazão da Adutora do Pajeú que atendia essas três cidades poderá ser direcionada para melhorar o fornecimento de água no município de Tabira.

 

*Com informações da assessoria

Os reservatórios das hidrelétricas do submercado Sudeste/Centro-Oeste caíram para um nível abaixo de 30% na terça-feira, 12, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Furnas, uma das principais hidrelétricas brasileiras, trabalha com apenas 23,8% nível de água em seu reservatório. Com redução de 0,2%, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operavam na terça com 29,8% da sua capacidade.

A Região Sul também registrou queda no nível acumulado nos reservatórios, para 48,1%, enquanto os do submercado Norte caíram para 46,6%.

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Os reservatórios do Nordeste, região que vem sofrendo uma das maiores secas da sua história, ficaram estáveis em 11,2%, com a hidrelétrica de Sobradinho operando com 6,62% da sua capacidade. O Norte teve queda de 0,7 %, para 46,6%.

O sócio da Compass, Marcelo Parodi, comentou que os mapas meteorológicos indicam que não há perspectiva de chuvas volumosas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste até o final do mês. Enquanto para o Sul estão previstas chuvas fracas. A atual projeção do ONS indica uma Energia Natural Afluente (ENA) de 71% da média histórica em setembro no Sudeste/Centro-Oeste e em 43% da média de longo termo (MLT) no Sul. As previsões são significativamente abaixo das estimadas no início do mês, que apontavam para afluência de 88% e 83%, respectivamente.

"O nível do reservatório na Região Sul está caindo cerca 1 ponto porcentual ao dia, e acreditamos que o operador utilizará todos os recursos disponíveis, como intercâmbio energético e possivelmente despacho térmico adicional, para manter níveis operativos confortáveis", afirmou Parodi.

Em nota divulgada semana passada, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) já indicou a possibilidade de aumentar a importação de energia de países vizinhos, como Argentina e Uruguai, como forma de preservar os estoques de armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas. Além disso, afirmou que vai analisar a adoção de medidas de incentivo ao uso racional de energia e o aumento dos limites de transferência de energia entre as regiões do País. O CMSE reiterou, porém, que o abastecimento está garantido, ainda que seja necessário acionar usinas que gerem energia mais cara.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê que a carga de energia para o mês que vem no Sistema Interligado Nacional (SIN) é de 64.392 MW médios, o que corresponde a um aumento de 1,9% em relação ao registrado em agosto do ano passado.

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, deve registrar uma carga de 37.356 MW médios, 1,1% maior frente o anotado na mesma etapa de 2016, enquanto no Sul a previsão é de 10.919 MW médios, alta de 4,1%. No Nordeste, a projeção aponta aumento de 1,9%, aos 10.341 MW médios, enquanto para o Norte a expectativa é de elevação de 3,4%, com 5.776 MW médios.

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Já a hidrologia de agosto seguirá desfavorável. O volume de água que chegará aos reservatórios das hidrelétricas do Brasil ficará abaixo da média histórica para o mês, em 67% da média de longo termo (MLT).

De acordo com projeções divulgadas nesta sexta-feira, 28, pelo ONS, a chamada Energia Natural Afluente (ENA) no Sudeste, que concentra boa parte da capacidade de armazenamento do País, deve alcançar 15.672 MW médios, volume que corresponde a 78% da MLT. Em outras regiões do País, o volumes serão ainda menores, com ENA esperada de 59% da média histórica no Sul, de 63% da MLT no Norte e de apenas 34% no Nordeste.

Com chuvas mais fracas ao longo do mês, o nível dos reservatórios deve cair em todos os subsistemas. A Energia Armazenada Máxima (EAR) deve chegar ao final de agosto em 34% no Sudeste, abaixo dos 38,5% anotados nesta quinta-feira, 27. Já no Sul o indicador cairá dos 71,5% registrados na quinta para 60,5%. O armazenamento no Norte diminuirá de 60,1% para 50%, enquanto no Nordeste a EAR chegará aos 11,5%, ante os 15,5% da véspera.

Quase 1 milhão de pessoas estão sendo afetadas pela grave e prolongada seca em Cuba, onde 11 de suas 15 províncias estão com seus reservatórios abaixo da metade de sua capacidade, segundo a televisão estatal. A informação é da Agência EFE.

Entre as mais de 964 mil pessoas prejudicadas por esta situação em abril, o último mês do período de seca, 663 mil residem na província de Santiago de Cuba, segundo o relatório. Em todo o país, há 296 fontes de abastecimento de água que estão limitadas, delas 234 de forma parcial e outras 62 estão totalmente paralisadas.

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Neste momento, os reservatórios da ilha registram 36,5% de sua capacidade de enchimento, e em particular nas províncias de Sancti Spíritus, Ciego de Ávila e Camaguey, onde a seca é particularmente aguda  abaixo do 25%.

As chuvas dos últimos dias permitiram aumentar mais de 54 milhões de metros cúbicos de água nos reservatórios e beneficiaram as províncias de Santiago de Cuba, Matanzas, Mayabeque e Havana.

De acordo a análise feita por especialistas do Instituto Nacional de Recursos Hidráulicos da ilha, superar a grave seca que sofre o país desde 2014 demoraria dois anos, mesmo com registro "aceitáveis" de chuvas.

Em Cuba, onde 71% do território está afetado pela seca, foram executadas ações imediatas diante da falta de chuvas, entre elas a instalação de usinas de dessalinização, a escavação de poços e a recarga de água subterrânea.

Para aliviar os efeitos da seca - a mais grave do último século -, as autoridades iniciaram medidas de economia e uso racional em setores altos consumidores e o denominado Programa Nacional da Água, que trata de solucionar as perdas na condução da água.

Da Agência EFE

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, alcançou 90,8% da capacidade neste domingo (5), considerando-se as duas cotas do volume morto, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O volume é 0,3 ponto porcentual maior na comparação com sábado e é quase o dobro que o observado há exato um ano (46,2%), quando as represas se recuperavam de um longo período de secas.

Conforme a Sabesp, nas últimas 24 horas choveu 5,1 milímetros sobre os reservatórios do Cantareira - a média histórica para fevereiro é de 203,4 milímetros.

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Em relação aos níveis dos outros sistemas que abastecem a Grande São Paulo, o do Guarapiranga e o do Alto Cotia subiram 0,2 ponto porcentual, para 79,7% e 101,6% da capacidade, respectivamente. O do Alto Tietê teve alta de 0,1 ponto porcentual, para 53,1%. Já o Rio Claro (101,9%) e o Rio Grande (94,3%) ficaram estáveis neste domingo.

O nível de água armazenado no sistema Cantareira recuou neste sábado (29) em relação ao patamar verificado na sexta (28), de acordo com boletim diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Por outro lado, os sistemas Alto Tietê e Guarapiranga permaneceram estáveis.

Segundo a Sabesp, o nível do Cantareira passou de 72,6% ontem para 72,5% hoje - o índice considera a cota de água presente no chamado volume morto. Desconsiderando a reserva técnica, o nível do manancial passou de 43,3% na sexta-feira para 43,2% neste sábado. O terceiro índice divulgado pela Sabesp, que diz respeito ao volume armazenado sobre o volume total do sistema, ficou estável em 56,1%.

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A diminuição no volume armazenado no Cantareira ocorre após um dia sem chuvas na região dos reservatórios - no entanto, a pluviometria acumulada desde o início de outubro no sistema já chega a 175,3 milímetros (mm), índice superior à média histórica mensal, de 128,2 mm.

O Cantareira abastece 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital paulista e as cidades de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do sul. O manancial também atende parte de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André.

Alto Tietê e Guarapiranga - O nível do sistema Alto Tietê neste sábado ficou em 39,6%, mesma leitura registrada ontem. Assim como no Cantareira, a chuva armazenada nos reservatórios do Alto Tietê ao longo do mês também está acima da média histórica para outubro - ao todo, o manancial já recebeu 122,3 mm de precipitação, ante 114,5 mm da média histórica.

No Guarapiranga, o volume armazenado das represas permaneceu estável em 72,8% - a pluviometria acumulada no mês totaliza 56,6 mm, o que equivale a 48,9% da média histórica para outubro, de 115,7 mm de chuva.

Outros sistemas - O volume armazenado no Alto Cotia recuou de 89,4% para 88,2%, enquanto o nível do sistema Rio Grande subiu de 79,3% para 79,5%. No sistema Rio Claro, o volume armazenado hoje está em 67%, uma queda ante os 67,4% de ontem, de acordo com a Sabesp.

São Paulo, 18/09/2016 - O nível de água do Sistema Cantareira teve leve redução neste domingo em comparação com os dias anteriores e os reservatórios operavam nesta manhã com 74% do total de sua capacidade, de 74,1% ontem, segundo informações do site da Sabesp. O Cantareira abastece a capital e outras cidades do estado de São Paulo.

A Sabesp informou que nas últimas 24 horas não houve registro de chuva nos mananciais que compõem o sistema. Até esta manhã, o índice de chuva acumulado em setembro na Cantareira era de 25,9 mm - a média histórica é de 88,4 mm.

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Os outros cinco sistemas que abastecem o Estado de São Paulo registraram queda na quantidade de água de seus reservatórios: Alto Tietê: 40% da capacidade; Guarapiranga: 75,2% da capacidade; Alto Cotia: 94,2% da capacidade; Rio Grande: 77% da capacidade; Rio Claro: 73,2% da capacidade.

A falta de chuva prejudicou o armazenamento de água em todos os mananciais administrados pela Sabesp. Segundo os dados divulgados pela companhia de abastecimento neste domingo, o nível do Sistema Cantareira caiu de 51,0% para 50,9% pelo cálculo que considera a reserva técnica, o chamado volume morto.

No indicador que calcula o nível de armazenagem considerando o volume armazenado e o útil, o nível caiu de 65,9% para 65,8%. Pelo índice 3, que não leva em conta a água do volume morto, o porcentual permaneceu em 36,6%, como estava no sábado.

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De ontem para hoje, o sistema Alto Cotia teve uma redução de 98,6% para 98,4%. O nível do Guarapiranga, utilizado para socorrer o Cantareira durante a crise hídrica, baixou de 80,8% para 80,5%.

O manancial Rio Claro deixou hoje de exibir mais de 100% de sua capacidade, passando de 100,1% ontem para 99,7% hoje. No Rio Grande, o nível caiu de 88,1% para 87,6%. E, no sistema Alto Tietê, o indicador de capacidade passou de 40,9% para 40,8%.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, afirmou nesta quarta-feira (28) que a meta do órgão é chegar ao fim de novembro com o nível dos reservatórios próximo a 30% na região Sudeste. Caso isso ocorra, o Operador deverá avaliar o desligamento de mais usinas térmicas, que geram energia mais cara, o que pode trazer alívio ao bolso dos consumidores.

"Esse ano temos uma meta de chegar próximo a 30% para ter maior segurança em relação ao período úmido do ano que vem, que a gente não conhece. No ano passado, chegamos em 16% no final de novembro", disse Chipp a jornalistas após participar do lançamento do Brasil Solar Power, evento sobre energia solar que acontecerá no Rio em 2016.

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"Se período úmido vier a se configurar como está indicando, a gente pode desligar mais (térmicas). Estamos atentos a isso para não onerar o consumidor. Nosso objetivo é reduzir o custo de operação", afirmou Chipp.

A Agência Nacional de Águas (ANA) decidiu prorrogar até o fim de novembro a vazão de água do reservatório de Sobradinho, na Bahia, atualmente em 900 metros cúbicos por segundo (m3/s). Não está afastada, porém, a possibilidade de o segundo maior reservatório do País ter sua liberação de água reduzida para inéditos 800 metros cúbicos, dada a situação crítica de Sobradinho.

Dados de segunda-feira (26), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que Sobradinho está com apenas 4% da capacidade de água que pode armazenar, índice nunca atingido desde 1979, quando sua barragem foi fechada.

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A liberação de 900 metros cúbicos por segundo já é considerada uma condição extrema, se levado em conta que, em situação regular, os órgãos ambientais permitem que a vazão mínima do lago artificial seja de 1,3 mil metros cúbicos por segundo. Os dados apontam que esta é a pior crise da Bacia do São Francisco - que abastece 97% da região Nordeste - nos 84 anos da série histórica.

"As entidades federais e estaduais envolvidas e os representantes dos setores usuários da bacia receberam um sinal para se preparem, pois, dependendo das condições hidrológicas futuras, a vazão mínima permitida poderá ser reduzida ainda mais. Uma nova reunião de avaliação será feita em novembro", declarou a ANA, em nota.

Na reunião, ficou decidido ainda que a vazão do reservatório de Três Marias, que fica acima de Sobradinho, localizado nas cabeceiras do Rio São Francisco, continuará em 500 m3/s até o final de novembro, com o propósito de aliviar a situação de Sobradinho.

"Três Marias é uma das reservas estratégicas para a segurança hídrica da bacia, que pode ser fundamental caso o próximo período úmido seja abaixo da média, semelhante ao que vem sendo observado nos últimos anos na região", informou a ANA.

Desde abril de 2013, a operação dos reservatórios da Bacia do São Francisco vem sendo feita de forma especial e com acompanhamento periódico. A operação evitou que esses reservatórios atingissem o nível mínimo operacional ainda em 2014, segundo a ANA. Atualmente o volume total da bacia do Rio São Francisco é de 8,69% do seu volume útil.

O nível de água do Sistema Cantareira, manancial de abastecimento mais importante da capital paulista e da Grande São Paulo, manteve-se estável nesta quinta-feira (8) segundo relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Alto Tietê e o Rio Grande também mantiveram o volume registrado nessa quarta-feira (7) enquanto o Guarapiranga, o Alto Cotia e o Rio Claro perderam água armazenada.

Os reservatórios que compõem o Cantareira operam com 16,6% da capacidade, mesmo porcentual do dia anterior, de acordo com o índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. Esse número considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

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O nível do manancial que abastece 5,2 milhões de pessoas, porém, caiu segundo os outros dois porcentuais divulgados pela Sabesp. Pelo cálculo negativo do sistema, que passou a ser publicado depois de determinação judicial, o Cantareira passou de -12,6% para -12,7%. Já conforme o terceiro índice, os reservatórios operam com 12,8% da capacidade, contra 12,9% na quarta-feira.

Nas últimas 24 horas, não choveu sobre nenhum dos seis principais sistemas de abastecimento. No Cantareira, já são três dias sem registro de precipitação. Mesmo assim, a chuva acumulada nos oito primeiros dias de outubro soma 41,6 milímetros, superior à média histórica do mês, de 4,1 mm por dia.

Outros mananciais

O Alto Tietê - que atravessa crise severa e atende 4,5 milhões de consumidores - se manteve com 15,4% da capacidade. O índice considera um volume morte acrescentado no ano passado. Já o Rio Grande (1,4 milhão) segue com 86,8%.

Atual responsável por atender o maior número de clientes (5,8 milhões), o Guarapiranga sofreu sua quarta queda consecutiva e opera com 78,2% da capacidade. O índice é 0,1 ponto porcentual menor comparado ao dia anterior, quando estava com 78,3%.

O Alto Cotia (410 mil) também teve queda de 0,1 ponto e opera com 60,5% da capacidade, enquanto o Rio Claro (1,7 milhão) recuou 0,2 ponto e foi de 57,5% para 57,3%.

Com poucas chuvas em agosto, o Sistema Cantareira teve neste domingo (23), sua 22ª queda consecutiva, com 16,2% da capacidade dos seus reservatórios, de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Nesse sábado (22), o índice dos reservatórios, que contabiliza as duas cotas do volume morto, estava em 16,3%.

Nas últimas 24 horas o sistema registrou pluviometria de 0,1 milímetro, o que não foi suficiente para impedir mais uma queda no nível dos reservatórios. No acumulado do mês, o Sistema Cantareira registra pluviometria de 1,0 milímetro, muito abaixo da média histórica de chuvas para agosto, que é de 34,4 milímetros.

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O Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas. Já o Sistema Guarapiranga, que atende 5,8 milhões de pessoas em São Paulo, tem neste domingo 69,1% de sua capacidade, ante 69,6% de sábado. Em agosto, o Guarapiranga acumula índice de chuvas de apenas 0,4 milímetros, frente a uma média história de 39,9 milímetros para o mês de agosto, época considerada uma das mais secas do ano.

Outros mananciais

O Sistema Rio Grande teve redução de 0,2 ponto porcentual entre sábado e domingo e hoje tem 82,9% de sua capacidade. O Alto Tietê teve o nível reduzido de 15% para 14,8%. O Alto Cotia está em 54,9% neste domingo, ante 55% da véspera, enquanto o Sistema Rio Claro teve a capacidade reduzida de 62,3% para 61,8%.

Pelo 21º dia consecutivo, o Sistema Cantareira passou por uma redução no volume de água, segundo o boletim deste sábado (22) da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O armazenamento nos outros cinco sistemas em São Paulo também recuaram.

O Cantareira, principal responsável pelo abastecimento em São Paulo, está com 16,3% da capacidade no índice que já considera os dois volumes mortos, adicionadas no ano passado. O valor é 0,02 ponto porcentual menor do que no dia 21. Pelo indicador que não considera o volume adicional de água, o chamado índice negativo, o déficit do reservatório aumentou para 12,9%, porcentual 0,01 ponto porcentual maior do que ontem.

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A seca no Estado é o principal motivo para essa redução no armazenamento do Cantareira. A pluviometria acumulada em agosto totaliza 0,9mm, sendo que a média histórica é de 34,4mm. Nos outros cinco mananciais, a pluviometria no mês também é menor que a média histórica em agosto.

Atualmente responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), o Guarapiranga opera com 69,6% da capacidade, nível 0,03 ponto porcentual inferior ao de sexta-feira.

O armazenamento do Alto Tietê recuou 0,01 ponto porcentual, ficando com 15% da capacidade. O nível do manancial Alto Cotia diminuiu 0,02 ponto porcentual, chegando a 55% da capacidade. O volume do Sistema Rio Grande também recuou 0,02 ponto porcentual de ontem para hoje, ficando em 83,1% da capacidade. E o Sistema Rio Claro foi o que teve a maior perda na armazenagem (0,05 ponto porcentual) e opera com 62,3% da capacidade.

Com poucas chuvas, os níveis dos seis principais reservatórios de São Paulo caíram pelo 13º dia consecutivo, segundo relatório divulgado pela Companhia de saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nesta sexta-feira, 14. O Sistema Rio Grande foi o único manancial a registrar volume de precipitação nas últimas 24 horas.

O conjunto de represas que compõem Cantareira voltaram a apresentar queda de 0,1 ponto porcentual. Responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas, o manancial passou de 17,4% para 17,3% da capacidade. Esse índice contabiliza as duas cotas de volume morto adicionadas no ano passado.

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O sistema também sofreu baixa de 0,1 ponto porcentual no índice negativo, que considera o volume armazenado menos a reserva técnica pelo volume útil. O indicador está em -12%, ante -11,9 no dia anterior. No terceiro conceito, os números também caíram, passando de 13,5% para 13,4%. Esse último índice avalia a divisão do volume armazenado pelo volume total de água somado às duas cotas de volume morto.

Durante o mês de agosto, o Sistema Cantareira registrou apenas 0,9 milímetro de chuva. O período, que é considerado o mais seco do ano, tem média pluviométrica de 34,4 milímetros.

Outros mananciais

O Sistema Guarapiranga, que atende o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões) recuou 0,4 ponto porcentual e opera com 72,1% da capacidade. Até o momento, o manancial não recebeu nenhum milímetro de chuva ao longo do mês de agosto, que registra média de 39,9 milímetros de precipitação.

Já o Sistema Rio Grande, acumulou 0,2 milímetros de chuvas no último dia e está com 85,2% da capacidade, enquanto o Alto Cotia passou de 57,6% para 57,3%. Alto Tietê e Rio Claro também caíram e estão em 16,3% e 66,1%, respectivamente.

Praticamente sem registrar chuva, todos os seis principais mananciais de São Paulo perderam volume armazenado de água pelo terceiro dia seguido, segundo aponta relatório divulgado pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) nesta terça-feira, 4.

Considerado o principal manancial do Estado, o Cantareira, que é responsável por abastecer 5,3 milhões de pessoas, voltou a registrar queda de 0,1 ponto porcentual. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 18,4% da capacidade, ante 18,5% no dia anterior, de acordo com índice tradicionalmente informado pela Sabesp. Esse número considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

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A pluviometria do dia na região foi de apenas 0,1 milímetro, o que fez o valor acumulado passar para 0,5 mm nos quatro primeiros dias de agosto - volume muito abaixo do esperado. Caso a média histórica do mês estivesse se repetindo, já deveria ter chovido pelo menos 4,4 mm durante o período.

Considerando os últimos 40 dias, o sistema só registrou aumento na quantidade de água represada apenas duas vezes: no dia 26 de junho, quando passou de 19,9% para 20%, e no dia 27 de julho, em que o nível subiu de 18,8% para 18,9%. Ainda assim, a Sabesp pediu aos órgãos reguladores para aumentar a captação de água do sistema e suspender a redução determinada para setembro, na tentativa de aliviar o Sistema Alto Tietê, que vive crise ainda mais severa.

Segundo o cálculo negativo do sistema, o Cantareira também caiu 0,1 ponto porcentual e está com - 10,9%. No terceiro índice a variação negativa também se repete: o sistema desceu de 14,3% para 14,2%.

Outros mananciais

O Guarapiranga, que atualmente é responsável por atender o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões), chegou ao oitavo dia consecutivo de perda de água armazenada. O sistema está com 75,3% da capacidade: 0,3 ponto porcentual a menos comparado ao dia anterior, quando estava com 75,6%. Ao longo da sequência negativa, o manancial já perdeu 1,8 ponto porcentual do seu volume.

Em crise, o Alto Tietê acumulou sua sexta baixa seguida. Nesta terça, os reservatórios somam 17,7% da capacidade, ante 17,9% no dia anterior. Esse número já considera uma cota de volume morto de 39,4 bilhões de litros.

O Rio Claro foi o que sofreu a maior variação negativa: 0,5 ponto porcentual. O manancial caiu de 71,1% para 70,6%. Já o Alto Cotia e o Rio Grande desceram 0,4 e 0,3 ponto, respectivamente, e operam com 60,1% e 88,2%.

Mesmo sem registrar chuva nas últimas 24 horas, o nível do Sistema Guarapiranga subiu pela quarta vez consecutiva nesta segunda-feira, 6, segundo boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Já o Cantareira, considerado principal manancial de São Paulo, voltou a ficar estável.

Atualmente, o Guarapiranga é responsável por abastecer o maior número de pessoas na Grande São Paulo e capital, com 5,8 milhões de consumidores. Os reservatórios que compõem o sistema operam com 77,3% da capacidade: 0,5 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, quando estava com 76,8%.

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Só na primeira semana de julho, o Guarapiranga, que chegou a passar 51 dias sem registrar aumento, já recuperou 2,4 pontos porcentuais do volume armazenado de água. A variação positiva desta segunda aconteceu mesmo sem ter chovido sobre o manancial no dia anterior. Na pluviometria acumulada, no entanto, o Guarapiranga já superou o volume de chuva esperado para o mês inteiro.

Cantareira

Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira opera com 19,7% da capacidade, mesmo valor dos três dias anteriores. O índice, tradicionalmente divulgado pela Sabesp considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões, acrescentadas ainda no ano passado.

De acordo com o cálculo negativo do sistema, o Cantareira permanece com -9,6%. Já segundo o terceiro índice, o manancial sofreu queda de 0,1 ponto porcentual e está com 15,2% da capacidade. Esse último número leva em consideração o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica.

Outros mananciais

Após um dia de estabilidade, o Alto Tietê voltou a registrar aumento de 0,1 ponto porcentual nesta segunda. No sistema, o volume de água represada é de 20,7%. No dia anterior, era 20,6%. Esse índice inclui uma cota de volume morto, de 39,4 bilhões de litro de água.

O nível dos Sistemas Alto Cotia e Rio Claro subiu 0,2 ponto, cada, e os reservatórios operam com 65,5% e 73,8%, respectivamente. O Rio Grande, por sua vez, continua estável com 93,3%.

Após perder 0,1 ponto porcentual, o Sistema Cantareira, que abastece 5,4 milhões de habitantes da Grande São Paulo, ficou estável em 20,1% de sua capacidade, nesta quinta-feira, 11, segundo boletim divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Todos os outros cinco reservatórios operados pela empresa tiveram queda.

No Alto Tietê, a redução também foi de 0,1 ponto porcentual, passando de 21,3% para 21,2%. A Represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo, teve o 25º dia de queda consecutiva. A redução foi de 0,1 ponto porcentual, atingindo 77,9% da capacidade. Hoje, o manancial abastece bairros que antes eram atendidos pelo Sistema Cantareira. A represa é responsável por fornecer água para cerca de 5,8 milhões de habitantes.

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O Alto Cotia passou de 66,2% para 66%. No Sistema Rio Grande, braço da Represa Billings, o nível abaixou de 91,2% para 90,9%. Já o Rio Claro chegou à casa dos 54,3%, perdendo 0,4 ponto porcentual.

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