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O nível dos reservatórios das hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, está em 37,24%, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), referentes ao domingo, 8. Na segunda-feira passada, o mesmo índice divulgado pelo ONS apontava armazenagem equivalente a 37,42%.

Na Região Sul, o nível dos reservatórios continua subindo e chegou a 75,02% ontem. Na segunda-feira, 2, o porcentual estava em 53,27%. No Nordeste, a situação atual é de 39,57% da capacidade, levemente abaixo dos 40,94% divulgados na semana passada. Já na Região Norte, o índice está em 91,98%, abaixo dos 93,06% verificados no início da semana passada.

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O nível dos reservatórios das hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, está em 37,32%, segundo dados disponibilizados nesta quinta-feira (5), pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), referentes a quarta-feira (4). No início da semana, o nível de armazenamento na região estava em 37,4%.

Na Região Sul, o nível dos reservatórios continua a subir e chegou a 59,10% ontem. Na segunda-feira passada, o porcentual estava em 58%. No Nordeste, a situação atual é de 40,19% da capacidade, abaixo dos 40,55% do dia 2 de junho. Já na Região Norte, o índice está em 92,12%, pouco abaixo dos 92,64% verificados no início desta semana.

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O nível dos reservatórios das hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, está em 37,4%, segundo dados disponibilizados nesta terça-feira, 3, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) referentes à segunda-feira, 2. No dia anterior, esse porcentual estava 0,02 ponto porcentual maior, em 37,42%.

Na Região Sul, o nível dos reservatórios subiu para 58%, ante 53,27% na véspera. No Nordeste, a situação atual é de 40,55%, abaixo dos 40,94% do dia anterior. Já na Região Norte, o índice está em 92,64%, também abaixo dos 93,06% do dia anterior.

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A previsão das condições atmosféricas para o restante do mês de junho é de chuva na região Sul e de chuva fraca nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, informou Hermes Chipp, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A expectativa é de que, neste mês, o nível dos reservatórios seja de 36,1% no Sudeste/Centro-Oeste, onde estão instaladas as principais usinas.

Este porcentual consta do mais recente boletim Programa Mensal de Operação Eletroenergética (PMO), e leva em conta ajustes na política de operação do sistema. Sem esse ajustes, o nível esperado pelo ONS para o fim do mês é de 35%.

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A partir de setembro, por causa do fenômeno El Niño, a previsão é de chuvas acima da média no Sul; na média, no Sudeste e Centro-Oeste; e abaixo da média, no Nordeste. Já no fim de novembro, os reservatórios no Sudeste e Centro-Oeste devem chegar a 18,5%, volume inferior ao da série histórica.

Para 2015, para evitar um racionamento, será preciso que o volume de chuva seja de 77% da média histórica e de 81% se a escolha for por desligar as térmicas mais caras, o que levará o nível dos reservatórios a 10%. A avaliação de Chipp, no entanto, é de que "2015 é muito incerto, porque, a cada período úmido, a imprevisibilidade é muito grande".

Em sua palestra durante IV Seminário sobre Matriz e Segurança Energética Brasileira, realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mais uma vez, o diretor-geral do ONS reiterou a necessidade de utilização das usinas térmicas para garantir o abastecimento em 2014 e 2015.

Risco de racionamento

No mesmo evento, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermman, descartou risco de racionamento no País, apesar dos baixos níveis de reservatórios. Segundo ele, o "sistema está equilibrado" e as decisões sobre racionamento são tomadas pela "expertise técnica" do setor.

"Fazer racionamento sem necessidade cria uma consequência de PIB que se reflete na sociedade pesadamente. Não fazer racionamento, havendo necessidade, também cria impacto. A posição mais correta que tem sido adotada é em cima da técnica e expertise das áreas de operação", afirmou Zimmermman.

O secretário-executivo também garantiu que o sistema de abastecimento energético está equilibrado. "Em 2001, não estávamos equilibrado, o que nos levou ao racionamento. Faltou usina, faltou reservatório. Hoje não temos essa situação, o sistema está equilibrado estruturalmente".

Zimmermman avaliou ainda que a perspectiva é de melhora no sistema com a entrada em operação de novos sistemas na amazônia. "O setor elétrico tentou fazer Belo Monte, mas não conseguia. Quando você tem visão estratégica e olha na frente e vê que o Pais precisa, você consegue investir nisso, sem canibalizar nenhum inventário da região", afirmou.

O nível dos reservatórios das hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, está em 37,42%, segundo dados disponibilizados nesta segunda-feira, 02, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), referentes à última sexta-feira, 30. No dia anterior, esse porcentual estava 0,02 ponto porcentual maior, em 37,44%.

Na Região Sul, o nível dos reservatórios subiu para 53,27%, ante 52,99% na véspera. No Nordeste, a situação atual é de 40,94% da capacidade, abaixo dos 41,03% do dia anterior. Já na Região Norte, o índice está em 93,06%, pouco acima da verificada anteriormente, que era de 92,96%.

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O nível dos reservatórios das hidrelétricas no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o principal do País, está em 37,42%, segundo dados disponibilizados nesta quinta-feira (29) pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), referentes à quarta-feira (28). No dia anterior, esse porcentual estava 0,3 ponto porcentual menor, em 37,39%.

Na Região Sul, o nível dos reservatórios também subiu e está em 52,46%, ante 51,67% na véspera. No Nordeste, a situação atual é de 41,15% da capacidade, abaixo dos 41,27% do dia anterior. Já na Região Norte o índice está em 92,93%, pouco acima da verificada anteriormente, de 92,89%.

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) publicou uma nova resolução para estabelecer os padrões de segurança operacional e ambiental para a perfuração em rochas de baixa permeabilidade, conhecidas como reservatórios não convencionais. A técnica de fraturamento hidráulico para exploração dessas áreas é utilizada para produção de hidrocarbonetos não convencionais, como o shale gás e o tight oil. As técnicas para esse tipo de exploração são amplamente criticadas em função dos impactos ambientais, que a resolução da agência tenta minimizar.

O documento, publicado no Diário Oficial na última semana, estabelece uma série de critérios a serem considerados pelos consórcios operadores quando da realização de perfurações com a técnica. Entre as determinações, a ANP define que os operadores devem apresentar uma análise de risco 'multidisciplinar' sobre a perfuração, indicando potenciais problemas de aspectos operacionais e ambientais.

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A resolução também prevê a elaboração de um plano de emergência com "medidas que determinam e estabelecem as responsabilidades setoriais e as ações a serem desencadeadas imediatamente após um incidente, bem como definem os recursos humanos, materiais e equipamentos adequados à prevenção, controle e resposta ao incidente", diz o documento.

O operador também deverá realizar testes e modelagens sobre a capacidade dos reservatórios, garantindo que estes sejam localizados à distância superior a 200 metros de poços de água para abastecimento doméstico ou uso humano. Além disso, as perfurações precisarão mapear os aquíferos existentes no raio de ação do reservatório. Também será necessário obter licenças ambientais específicas dos órgãos de proteção ambiental.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou nesta quinta-feira, 17, previsões mais otimistas para o mês de abril, ante as expectativas divulgadas na semana passada, com melhores perspectivas de chuvas, de armazenamento dos reservatórios e menor previsão de crescimento no consumo. As expectativas de chuvas para abastecimento dos reservatórios de usinas hidrelétricas neste mês de abril no Sudeste e no Centro Oeste passaram a 38,3% ao final do mês. A previsão da semana passada era de 36,8%.

As afluências esperadas para esta região no mês de abril passaram a 76% da média histórica, ante expectativa anterior de 71%. No jargão do setor elétrico, afluência é a quantidade de água dos rios convertida em energia. Segundo relatório da ONS, a revisão de fechamento de abril prevê afluências "levemente superiores às previstas na revisão anterior para os subsistemas SE/CO e Sul, e estabilidade para os subsistemas Nordeste e Norte".

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"Na semana de 19 a 25/04/2014, deverá ocorrer chuva fraca isolada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu, e chuva fraca nas bacias dos Rios Paranapanema, Tietê, Grande, Paraíba do Sul, Paranaíba e São Francisco", informou. O órgão destacou, no entanto, que as médias de afluências verificadas no primeiro trimestre de 2014 para os subsistemas SE/CO e Nordeste situam-se na posição de terceiro pior do histórico de 82 anos.

A previsão para o nível dos reservatórios na região Sul no fim de abril passou de 42,8% para 43,4%, na comparação com a previsão de semana passada. No Nordeste, a previsão passou de 43,1% para 43,6%; no Norte, caiu de 90,6% para 90,4%. Outro ponto revisto pela ONS foi a expectativa de crescimento da demanda de carga de energia em abril em todo o país, que deverá ser de 3,9%. Na semana passada, a expectativa era de aumento de carga de 5,5% no mês. O Custo Marginal de Operação (CMO) para região Sudeste e Centro Oeste previsto é de R$ 996,67/MWh, ante R$ 1.172,31/MWh na semana anterior.

A grande seca que o estado enfrentou nos anos de 2012 e 2013 pode voltar a assolar os pernambucanos em breve, segundos dados da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgados esta semana. O levantamento também mostra que 68 municípios de Pernambuco decretaram situação de emergência no ano passado. Para driblar a situação, o estado deve receber, nos próximos meses, mais de 39 mil cisternas de polietileno para que o homem do campo tenha um reservatório de grande porte para armazenar água de qualidade.

Os reservatórios de água são suficientes para uma família de quatro a cinco pessoas, pois têm capacidade de armazenar 16 mil litros de água. Ainda segundo os dados da ONU, o Governo Federal tem como meta distribuir as cisternas em todos os municípios afetados pela estiagem. Em Pernambuco, uma das cidades contempladas foi Gravatá, distante 87 km de Recife. 

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Com informações da assessoria 

 

O índice que mede o volume de água armazenado no Sistema Cantareira caiu 0,1 ponto porcentual nesta segunda-feira, para 13,4% da capacidade, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Essa é pior marca já registrada desde o início da operação do sistema, em 1974.

A queda acontece mesmo após o volume de chuvas ter ultrapassado a média prevista para o mês. Ao longo do final de semana, choveu pouco mais de 20 milímetros sobre a região do Cantareira (na divisa entre os Estados de São Paulo e Minas Gerais). Com isso, a pluviometria acumulada no mês de março chegou a 193,3 mm, volume 5% superior à média histórica de 184,1 mm.

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Já o sistema Alto Tietê, que desde janeiro passou a abastecer parte da zona leste da capital paulista, antes atendida pelo Cantareira, apresentou uma ligeira recuperação, passando de 37,4% para 37,6%.

Visando garantir o abastecimento de água na Grande São Paulo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e a diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, anunciaram há pouco a ampliação da área contemplada pelo programa de descontos nas tarifas de água e esgoto. O bônus de 30% na conta, que era voltado exclusivamente às regiões abastecidas pelo sistema Cantareira, passa a valer para todos os 31 municípios da região metropolitana atendidos pela concessionária.

A meta é ampliar a economia de água gerada pelo benefício. Hoje, o programar reduziu o consumo em 4 metros cúbicos por segundo. Segundo Dilma, com a ampliação do bônus, a expectativa é chegar a uma diminuição de 6 m?/s.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) trabalha com a expectativa de recuperação do nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, consideradas a "caixa d'água" do sistema elétrico, ao longo de abril, mas o sinal de alerta amarelo deverá seguir ligado, ainda alimentando o temor do mercado sobre um possível racionamento de energia este ano. As usinas devem registrar ao final do mês que vem um nível de armazenamento de 40,7%, pouco acima do nível atual de 36,02%.

A melhora nas chuvas é a principal explicação para a recuperação do nível dos reservatórios. Para abril, a previsão é que as afluências fiquem em 83% da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste. Para efeito de comparação, a afluência em março foi de 64% nessas regiões. As chuvas no Sul e no Norte continuarão em níveis elevados, em torno de 120% e 98% da média histórica, respectivamente, no próximo mês.

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O nível dos reservatórios ao final de abril é um dado importante porque o período de chuvas no Brasil se encerra no mês que vem. As projeções devem alimentar o temor do mercado sobre um possível racionamento de energia em 2014.

Isso porque o nível de 40,7% é inferior ao patamar de 43% que o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, disse ser necessário para garantir o fornecimento sem riscos até 2015. O tema foi amplamente discutido por analistas de mercado em relatórios no começo desta semana.

Surpresa

Mas há quem tenha uma visão menos pessimista da situação. Embora admita que a situação atual requeira cuidados, o diretor-presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Junior, afirmou que o período seco, que se estende de maio a outubro, pode surpreender.

Ao analisar os últimos 10 anos, o executivo observou que as afluências em todo o País ficaram, na média, em 105% da média histórica durante o período. Ou seja, a época de estiagem tem sido regularmente mais chuvosa do que os dados históricos sugerem.

Se esse comportamento se repetir no período seco deste ano, as simulações feitas pela companhia mostram que o nível de armazenamento de todo o sistema iniciará novembro em 40,5%, minimizando os riscos de um eventual racionamento.

Para alcançar esse nível, os cálculos da CPFL consideram o despacho térmico a pleno vapor - para a primeira semana de abril, a geração das térmicas deve somar 16,9 mil MW médios, excluindo da usina Angra 1, parada a partir de hoje para reabastecimento do combustível nuclear. Além da melhora da hidrologia, Ferreira disse que o sistema apresenta também melhores condições de afluência. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Em mais um sinal de que o risco de racionamento cresce a cada semana no Brasil, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo sua projeção para o nível dos reservatórios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do País, no fim de março. A expectativa do operador é de que os reservatórios encerrem este mês em 37,3% da capacidade total, ante 38,5% projetado anteriormente. Nesse domingo, 23, o nível de armazenamento nas usinas das duas regiões era de 35,70%, o mais baixo desde 2001, ano do racionamento.

A nova revisão para o nível dos reservatórios reflete o baixo volume de precipitações ao longo do mês. Na semana passada, chuvas fracas a moderadas foram registradas nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu, Paranapanema e Tietê. Para esta semana, isso deve se repetir novamente nas bacias dos rios Tietê, Grande, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha, Paranaíba e São Francisco, onde estão localizados algumas das principais hidrelétricas brasileiras.

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Por conta disso, o operador também revisou para baixo a sua expectativa para a energia natural afluente (ENA), que é a água das chuvas transformada em energia, para as duas regiões. A previsão anterior era de uma ENA de 65% da média histórica para o março no Sudeste/Centro-Oeste. Agora, a expectativa é de que a ENA feche o mês em 63%, contribuindo para a lenta recuperação do nível dos reservatórios.

No Nordeste, a previsão para a ENA do mês caiu de 28% da média histórica para 26% e a projeção para o nível dos reservatórios também caiu de 42,6% para 41,8%. Nesse domingo, 23, o volume de água armazenado era de 41,73% da capacidade total. A hidrologia, contudo, tem se mostrado favorável no Sul e no Norte do País, regiões em que ONS projeta ENAs de 157% e 122%, respectivamente. "Na nossa visão, se a hidrologia não melhorar em março e abril, as chances do racionamento aumentam", avaliaram os analistas do Bank of America/Merrill Lynch Felipe Leal, Diego Moreno e Luiz Antônio Leite, em relatório aos seus clientes.

Além de rever para baixo a sua previsão para março, o ONS revisou as suas projeções para abril. Hoje, a expectativa é de que os reservatórios estejam em 38,4% no Sudeste/Centro-Oeste, levando em conta a ENA de 71,8%. Anteriormente, a projeção era de um nível de armazenamento de 39,4%, considerando uma ENA de 72,2%. Ou seja, o operador está mais conservador em suas projeções e menos otimista com a situação do sistema.

Recentemente, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, afirmou que o fornecimento de energia estaria garantido no começo de 2015 se os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estivessem em 43% no fim de abril. "As projeções do ONS indicam que o limite mínimo de 43% para evitar o racionamento pode não ser alcançado, mas investidores estão céticos que o governo federal declare o racionamento em razão do impacto político nas eleições de outubro", escreveram os analistas do Bank of America/Merrill Lynch.

Diante desse quadro, todas as térmicas disponíveis do sistema estão sendo despachadas pelo operador pelo critério de ordem de mérito, ou seja, das mais baratas às mais caras, mantendo o fluxo de caixa das distribuidoras bastante pressionado por conta do custo mais elevado dessas usinas. Para esta semana, a previsão é do acionamento de 17,966 mil MW médios de termelétricas, o que representa 26,19% da carga prevista para esta semana, de 68,590 mil MW médios.

O crescimento da carga em março de 2014 em relação ao mesmo período de 2013 foi mantido em 6%, para 67,253 mil MW médios. Todas as informações do ONS constam na terceira revisão do Programa Mensal de Operação.

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante do País, começa a dar os seus primeiros sinais de recuperação, ainda que estejam longe da condição ideal para afastar em definitivo o risco de racionamento de energia. Os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) desta segunda-feira (10) mostram que o nível dos reservatórios já subiu 0,9 ponto porcentual ao longo de março, fechando em 35,5% da capacidade.

A melhora no volume de água armazenado pode ser atribuída a um início de recuperação das chuvas e a queda no consumo de energia (por se tratar de um domingo). Na comparação com os anos anteriores, contudo, o nível ainda é bastante crítico, melhor apenas do que o patamar verificado em 2001, ano do racionamento de energia. O operador projeta que os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste fecharão o mês de março com 41,3% da capacidade.

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Adicionalmente, as informações do operador também mostram uma boa recuperação no armazenamento dos reservatórios do Sul, que apresentam ganho acumulado de 3,3 pontos porcentuais. Na segunda, o nível de água armazenado era de 40,6%. Além das chuvas e do menor consumo, o Sul tem recebido energia das outras regiões do País para que os seus reservatórios sejam poupados. Ontem, o Sudeste enviou 2,199 mil MW para o Sul, o que representou 24,6% da carga da energia na região.

A situação no Nordeste segue delicada, mas estável. No fechamento de ontem, os reservatórios da região operavam com 42,1% da capacidade, nível que vem se mantendo há algumas semanas, apesar da importação de energia do Norte - ontem, o Nordeste recebeu 2,479 mil MW médios. No acumulado de março, os reservatórios do Nordeste não registram nem ganho e nem perda de armazenamento.

A única região do País mais confortável neste momento é a Norte, cujo nível de armazenamento não para de subir. Na segunda, os reservatórios estavam em 83% da capacidade total, um saldo positivo de 2,1 pontos porcentuais ao longo do mês de março. Por conta dessa condição, o Norte tem exportado energia para o resto do País. Ontem, foram enviados 4,334 mil MW médios no total, sendo 2,479 mil MW médios para o Nordeste e 1,855 mil MW médios para o Sudeste.

Ontem, o consumo de energia foi de 55,742 mil MW médios, inferior ao volume estimado de 57,404 mil MW médios pelo ONS. As hidrelétricas ofertaram 40,944 mil MW médios, sendo 7,774 mil MW médios de Itaipu. As térmicas ofertaram 14,301 mil MW médios, sendo 1,990 mil MW médios das usinas nucleares e 12,311 mil MW médios das térmicas convencionais. As eólicas ofertaram 497 MW médios. A usina a gás natural AES Uruguaiana (RS) começou a operar neste domingo, ofertando 13 MW médios.

O nível de armazenamento dos reservatórios das Regiões Sudeste e Centro-Oeste terminou a última quarta-feira (26) abaixo de 35% pela primeira vez desde 2001. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível estava em 34,9% na quarta-feira. Há um ano, os reservatórios das regiões operavam com 45,2% da capacidade total, com trajetória de recuperação.

Atualmente, o que se observa é justamente o oposto, tanto que a perda acumulada ao longo de fevereiro já é de 5,4 pontos porcentuais. Diante desde cenário é pouco provável que os reservatórios encerrem o mês com um nível de armazenamento de 35,7%, como havia sido previsto pelo operador no fim da semana passada.

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A piora nos reservatórios das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste não reflete apenas as fracas chuvas deste começo de ano, mas também a recuperação do consumo de energia com o aumento das temperaturas nos últimos dias.

De acordo com o operador, o consumo médio ontem foi de 71,478 mil megawatts (MW) médios, com o pico de 81,412 mil MW médios às 14h29. Há uma semana, a demanda havia sido de 67,880 mil MW médios, com pico de 77,13 mil MW médios.

A situação também é dramática no Sul do País. Os reservatórios das usinas da região encerraram ontem com um volume de água armazenado de 37,1%, o mais baixo desde 1999.

Ao longo do mês, a perda acumulada é de 20,5 pontos porcentuais. Esse cenário mais crítico explica a decisão do governo de autorizar a operação em caráter emergencial da térmica a gás natural Uruguaiana (RS) por dois meses, a partir da primeira semana de março. A usina irá operar com gás natural liquefeito (GNL).

No Nordeste, o volume armazenado nos reservatórios é de 42,3%, estável em relação ao dia anterior. No acumulado do mês, a perda verificada é de 0,3 ponto porcentual.

A situação é relativamente tranquila na região porque o Norte tem enviado um grande volume de energia para atender a demanda dos consumidores nordestinos, aliviando a pressão sobre a geração hidrelétrica. Ainda assim, o nível de armazenamento na região é o mais baixo desde 2001, ano do racionamento de energia.

A única região do País com grande folga é o Norte, cujos reservatórios encerraram operam a um nível de 80,9%. No acumulado do mês, o volume armazenado já subiu 20,1%, reflexo das fortes chuvas que têm atingido a região. Por causa disso, o Norte tem enviado grandes volumes de energia para o resto do País.

Na quarta-feira, as hidrelétricas da região enviaram 4,845 mil MW médios, sendo 2,476 mil MW médios no Nordeste e 2,369 mil MW médios para o Sudeste/Centro-Oeste, que reenviou 802 MW médios para o Sul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O volume de água armazenado no Sistema Cantareira caiu neste domingo (23) para 17,4% da capacidade total dos reservatórios. O índice é o mais baixo já apresentado desde o início de operação do sistema, em 1974. Ontem, o nível era de 17,5%, de acordo com monitoramento realizado pela Sabesp.

O Sistema Cantareira é composto por um conjunto de reservatórios de água que se estende da região norte cidade de São Paulo até a divisa com o Estado de Minas Gerais. O sistema é responsável pelo abastecimento de quase metade da região metropolitana.

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O nível baixo das reversas se deve ao longo período de seca nos meses de janeiro e fevereiro, quando é comum chover bastante. A quantidade de chuvas sobre a região está em 5,7 milímetros (mm) neste domingo. Ao longo de fevereiro, o volume de chuvas ficou em 54,4 mm, o equivalente a apenas 26,8% da média histórica de 202,6 mm para o mês.

O nível dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste segue em queda livre. Dados divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o volume de água armazenada nas duas regiões representa apenas 35,5% da capacidade total dos reservatórios, o nível mais baixo desde 2001.

No Nordeste, o nível está em 42,4%, enquanto os reservatórios do Sul operam com 43% da capacidade. A situação mais confortável é a da região Norte, com 72,4% do volume total de água armazenada.

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O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espacial (INPE), Gilvan Sampaio, pondera que a falta de chuvas em pleno verão se tornará cada vez mais frequente no Brasil nos próximos anos. A razão é o aumento da temperatura em todo o globo terrestre, o que tende a potencializar a intensidade dos eventos climáticos no futuro.

Como o sistema elétrico brasileiro é predominantemente hidroelétrico, o pesquisador chamou atenção para a importância de o setor estar preparado para lidar com as mudanças climáticas.

"Os extremos climáticos serão mais frequentes. Quando chove, chove com maior intensidade. O período seco será mais prolongado e intenso. Essas questões precisam ser incorporadas na operação das hidrelétricas brasileiras", afirmou.

O aumento das temperaturas tem colocado em xeque uma máxima conhecida entre os especialistas em meteorologia, de que no Brasil o verão é chuvoso e o inverno, seco. Em 2014, tem ocorrido o oposto, com o verão extremamente seco. A causa é um bloqueio atmosférico formado por uma massa de ar quente e seca, que tem impedido o avanço das frentes frias causadoras das chuvas.

Sampaio explicou que, normalmente, esse sistema de alta pressão se forma no meio do oceano Atlântico. Porém, essa massa se posicionou mais próxima ao continente desta vez. Além de impedir as chuvas, o sistema de alta pressão se caracteriza por temperaturas elevadas, como pode ser observado nos sucessivos recordes de temperaturas registrados nas principais cidades brasileiras nas últimas semanas, o que tem impulsionado o uso de ar-condicionado.

A ocorrência desse fenômeno gera o aumento da temperatura dos oceanos, intensificando o processo de evaporação. Com isso, nuvens mais profundas são formadas e, uma vez "furado" o bloqueio atmosférico, chuvas mais intensas ocorrem. No fim de semana passado, uma frente fria conseguiu superar a massa de ar quente e seca, ocasionando chuvas no Sul e no Sudeste. Em alguns municípios no interior de São Paulo, as chuvas foram tão fortes que pontos de alagamentos foram registrados, obrigando famílias a deixarem as suas casas.

Contudo, o especialista afirmou que a massa de ar quente e seca voltará a ganhar força nas duas próximas semanas, elevando novamente as temperaturas. "A expectativa é que, em março, o bloqueio atmosférico se dissipe. Mas aí só estará restando um mês de chuvas", afirmou. A falta de chuvas, aliada ao consumo elevado de energia, contribuiu para reduzir significativamente o nível dos reservatórios das hidrelétricas. Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior e mais importante do País, operam com 35,5% da capacidade, menor nível desde 2001.

A forte estiagem que atinge grande parte do País neste verão de 2014 já faz que os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste estejam nos níveis mais baixos desde 2001, ano do racionamento. Dados divulgados nesta segunda-feira, 10, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que o volume de água armazenado nas duas regiões no dia 9 deste mês, último dado disponível, representava só 37,6% da capacidade total, patamar considerado extremamente baixo para esta época de ano.

Além do menor nível desde 2001, os reservatórios nas duas regiões, consideradas por especialistas como a "caixa d'água" do setor elétrico por concentrarem 70% da capacidade de armazenamento do País, estão em trajetória de queda. De sábado passado para domingo, o esvaziamento foi de 0,2 ponto porcentual. Já no acumulado do mês de fevereiro, a redução no armazenamento já soma 2,7 pontos porcentuais.

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"Em vez de estarem enchendo, os reservatórios estão esvaziando em pleno período de chuvas", explicou o presidente da comercializadora Comerc, Cristopher Vlavianos. Para reverter a tendência de queda e, ao mesmo tempo, compensar a seca de janeiro e fevereiro, o executivo afirmou que teria que chover o dobro da média histórica em março. "Só que ninguém sabe qual será o comportamento das chuvas", ponderou.

Situação menos desconfortável vive os reservatórios do Nordeste, que no domingo passado estavam com 42,8% da capacidade total. Na mesma data em 2013, o volume armazenado era de 37,1%. A região que tem o cenário mais confortável hoje é o Norte, com nível de 69,3%. No Sul, os reservatórios estão acima de 2013 (48,7% vs 39,6%), mas apresentam acelerada taxa de declínio (8,7 ponto porcentual no acumulado deste mês).

Com a hidrelétrica de Tucuruí (PA), da Eletronorte, operando com nível de armazenamento de 82,93%, o ONS tem exportado o máximo possível de energia do Norte para o resto do País. No domingo, o volume de energia enviado do Norte para o Nordeste foi de 1,725 mil megawatts (MW) médios e para o Sudeste, de 3,044 mil MW médios. O Sudeste reenviou 2,850 mil MW médios para a região Sul do País.

O cenário delicado trouxe dúvidas entre especialistas do setor elétrico sobre a capacidade do sistema em atender adequadamente a demanda do País, sentimento agravado após falha no sistema de transmissão que deixou 6 milhões de pessoas em 13 Estados sem luz na terça-feira, 04

Para administrar o curto prazo, o ONS acionou praticamente todas as térmicas do sistema, conforme indicação dos modelos computacionais, os quais já também sinalizam que hoje é mais racional economicamente racionar energia do que atender a demanda com geração.

O empresário Evandro Caetano de Oliveira, dono da Pousada Califórnia, na pequena Capitólio, em Minas Gerais, não tem do se queixar. A onda de calor que lota praias e piscinas em todo o País é ótima para seus negócios. O calor que começou na virada do ano persistia até ontem. O fim de semana foi de pico. Na tarde de sábado (4), os termômetros de sua caminhonete marcavam 37 graus quando ele chegava na pousada, de onde avistava uma enorme movimentação de banhistas no lago da barragem de Furnas, chamada de "Mar de Minas".

"Não chove desde a virada e está um calor danado, mas é melhor assim do que com chuva", disse Oliveira. "É claro que, por causa disso, o lago está mais baixo do que é comum para essa época ano, mas nada que impeça uma volta de lancha."

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O que para o turismo parece uma dádiva é pura preocupação para o setor elétrico. Tudo que os especialistas em energia desejam é que São Pedro seja generoso sobre Furnas e o Rio Grande, onde a barragem foi construída, e também nos cursos dos rios Paranaíba e São Francisco.

Esse grupo é o mais importante dentro do que se costuma chamar "caixa d’água do Brasil" - conjunto de rios, barragens e hidrelétricas que respondem por cerca de 70% da geração de energia elétrica do País. Na lista, além da usina de Furnas, estão Emborcação, no Sudeste, Três Marias e Sobradinho, na região Nordeste.

Nos últimos dias, o nível de água contido nos reservatórios, capazes de se transformar em energia, ficou em 43% no Sudeste e em quase 35% no Nordeste. É um volume bem melhor do que registrado na virada de 2012 para 2013, quando o nível do Sudeste, por exemplo, bateu nos pífios 29% - volume próximo ao registrado em 2000, ano anterior ao do racionamento.

No entanto, está longe das médias entre 50% e 60% que são registradas nas regiões quando as chuvas são adequadas para o início do verão.

"Em dezembro, choveu na região, e os reservatórios iniciaram 2014 um pouco mais cheios que no ano passado", diz João Carlos Mello, presidente da consultoria Thymos Energia. "Mas os níveis ainda são baixos e as previsões de chuvas na região não são das melhores para os próximos meses - tudo indica que teremos um 2014 tão estressante na área de energia quanto foi o de 2013."

Preço em alta

O maior estresse, segundo Mello, será financeiro. Como há mais de um ano os reservatórios seguem abaixo das séries históricas, parte do abastecimento tem sido permanentemente sustentada por térmicas. O pagamento do combustível dessas térmicas tem um custo alto, que recai sobre o preço final da energia.

"Houve uma melhora no Nordeste, no Norte e no Sul, mas as chuvas foram frustrantes entre Minas e em São Paulo, justamente onde é mais importante que elas caiam", diz Marcelo Parode, presidente da comercializadora de energia Compass.

Enquanto os turistas aproveitam o sol na região de Furnas, a falta de chuva se traduz em custos adicionais sobre a conta de luz. No mercado à vista, onde os valores são atualizados semanalmente, o preço da energia foi de R$ 249,92 para R$ 284, 27 pelo megawatt-hora, uma alta de 14% entre a primeira e a segunda semana do ano, revertendo a tendência de baixa criada pelas chuvas de dezembro.

"As chuvas de versão são fundamentais para encher os reservatórios para o resto do ano", diz José Rosenblatt, consultor da PSR. "Teremos de esperar até o fim de março para saber se choverá ou não o suficiente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar da estiagem no Sertão pernambucano e as barragens estarem operando em nível baixo, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), diz que os números demonstram uma grande concentração de água disponível em poucos reservatórios.  No total são 37 reservatórios no Sertão, totalizando 1,98 bilhões de metros cúbicos de água, representando 62% da capacidade máxima de acumulação de água do estado.

Das 37 barragens, 25 estão em estado crítico, restando no Sertão cerca de 237 milhões de metros cúbicos, isto representa apenas 12% da capacidade máxima de acumulação de todos os reservatórios do Sertão.

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Destes 237 milhões, 34% estão no reservatório de Poços da Cruz, no município de Ibimirim; 46% no reservatório de Serrinha II, no município de Serra Talhada; e 8% no reservatório de Chapéu, no município de Parnamirim.

Algumas barragens que abastecem a Região Metropolitana do Recife, operam com mais de 90% de capacidade.

Municípios do Sertão e Agreste de Pernambuco continuam enfrentando a maior estiagem dos últimos 40 anos. Na tentativa de diminuir o sofrimento nessas regiões, 3 mil moradores da Zona Rural de Lagoa Grande, no Sertão, receberam cisternas de polietileno.

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), dentro do Projeto Água Para Todos do Ministério da Integração Nacional, distribuiu 733 reservatórios. A cisterna permite o armazenamento de 16 mil litros de água, garantindo condições para uma família de quatro a cinco pessoas se manter por até nove meses de estiagem.

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De acordo com a Secretaria de Agricultura de Lagoa Grande, o abastecimento na Zona Rural do município é feito semanalmente, por meio de carros pipa (terceirizados, da Prefeitura, Ipa e Exército). Um novo projeto com aproximadamente 400 cadastrados já foi aprovado pelo Conselho Gestor Municipal (CGM), e em breve vai garantir água de qualidade para mais de 2 mil pessoas.

Com informações da assessoria

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