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De acordo com os dados publicados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), grande parte dos reservatórios de água espalhados pela região paulista possui menos da metade da capacidade. A situação mais crítica se encontra no Sistema Cantareira, que registrou 29,6% da capacidade, e assim, se tornou o pior registro dos últimos cinco anos.

Ao todo, o sistema manancial no Estado de São Paulo é composto por sete reservatórios, e três deles estão em situação de alerta: Rio Grande (75,8%), São Lourenço (49,6%), Cotia (48,7%), Guarapiranga (44,9%), Alto Tietê (39,7%) e Rio Claro (35,6%). Para ser considerado nível normal, o reservatório precisa estar acima de 60%, e quando se encontra entre 40% e 59%, está em estado de atenção.

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Já quando é registrado entre 30% e 39%, é estado de alerta, e entre 20% e 29%, estado de restrição. 

De acordo com relatório divulgado na última segunda-feira (4) pela Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo (Sabesp), o sistema de captação e tratamento de água da região metropolitana de São Paulo, o Cantareira, opera com 36,7% da capacidade máxima, o que é considerado estado de alerta.

Por estar abaixo dos 40%, a companhia precisa reduzir a quantidade de água a ser retirada do manancial de 33 mil litros por segundo para 27 mil litros. O sistema integrando também é composto por outros seis mananciais: Alto Tietê, Guarapiranga, Cotia, Rio Grande, Rio Claro e São Lourenço, que, junto o Cantareira, operam a 47,9% da capacidade total.

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De acordo com a Sabesp, o sistema integrado garante o abastecimento de toda a região, além de oferecer segurança ao processo. A companhia também descarta a possibilidade de desabastecimento, mas alerta sobre a necessidade de economizar água e evitar desperdícios.

Recomendações

A empresa de saneamento aconselha as pessoas a utilizarem vassoura e balde para lavar áreas extensas, como garagens e corredores, e evitar o uso de mangueiras. Outra recomendação é não usar a descarga do vaso sanitário de qualquer maneira, pois para cada seis segundos de uso do dispositivo 12 litros de água são consumidos.

A Sabesp destaca a importância de ficar atento a possíveis vazamentos de água, pois são as principais causas de desperdício. A companhia também orienta a não utilizar água corrente para descongelar alimentos.

O Sistema Cantareira, maior reservatório da região metropolitana de São Paulo, responsável por abastecer aproximadamente 7,5 milhões de pessoas por dia, opera com 54,9% de sua capacidade. Esse percentual não deixa o manancial em estado de alerta, mas exige consciência por parte da população.

O secretário de Meio Ambiente do município de Igaratá e membro do Comitê de Bacias Hidrográficas de Paraíba do Sul, Juarez Domingues de Vasconcelos, explica que o Cantareira está com o atual percentual devido à transposição de águas do reservatório de Jaguari, pertencente a bacia de Paraíba do Sul, e que contribui com cerca de 22% do total em operação.

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"Isso significa que se não fossem as águas do Jaguari provenientes de Igaratá, o Sistema Cantareira estaria funcionando com 32% de sua capacidade e em estado de alerta, por estar abaixo dos 40%. Resta apenas 14,9% para que o reservatório entre em estado de atenção, então fica evidente que a população deve economizar água", avalia.

De acordo com Vasconcelos, o governo do estado deve construir um novo reservatório para prevenir uma possível escassez, visto que com o fim do verão, entramos em um período de estiagem em que as chuvas devem diminuir.

"Se medidas como essa não forem adotadas, não restará outra alternativa a não ser buscar água mais longe, como no Vale do Ribeira. Caso isso não ocorra, a população enfrentará grandes períodos sem água", acrescenta.

A vendedora Maria Aparecida da Silva, 51 anos, mora no bairro dos Pimentas, em Guarulhos, uma das cidades da Grande São Paulo abastecida pelo Sistema Cantareira e que, por décadas, implementou o rodízio de água. A administração do município já está realizando ações para acabar com o revezamento, mas a região em que Maria mora ainda não foi contemplada.

Para lidar com a escassez de água, a vendedora conta se planeja para fazer as tarefas domésticas sempre na parte da manhã, que é quando a região em que ela mora tem abastecimento.

"Procuro lavar as roupas que são mais usadas no dia a dia e lavar a louça, que são coisas mais urgentes e que não dão para fazer se não tiver água. Também aproveito a água que sobra da lavagem para reutilizá-la na limpeza do banheiro", afirma.

Mas o abastecimento dos reservatórios de São Paulo não é o único problema que o estado enfrenta. Um levantamento realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica revela que nenhum dos rios, córregos e riachos do território paulista possui quantidade de água considerada ótima.

O estudo analisou 108 pontos em todo o estado e 51 na capital, conforme mostra o infográfico.

Segundo o secretário de Meio Ambiente de Igaratá, Vasconcelos, a qualidade da água está diretamente ligada com a sua preservação e tratamento de efluentes. Para o especialista, cabe ao governo do estado rever as políticas de incentivo para instalação de empresas visando desenvolver outras áreas do estado.

"É necessário fazer um Plano Diretor descentralizando o desenvolvimento econômico e distribuindo melhor a renda em outros locais. O Recurso Hídrico não existe mais na região metropolitana, assim como vias para circulação de veículos, entre outras coisas. Se continuarmos assim teremos que construir um rio maior que o Tietê e com águas limpas para suprir a demanda, o que obviamente é impossível. A população deve fazer a sua parte, mas existem medidas que dependem exclusivamente do governo", pondera.

O Sistema Cantareira, em São Paulo, apresenta sinais de aumento no volume de água depois de cinco meses em estado de alerta. Ontem, o reservatório funcionava com 39,5% da sua capacidade, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O reservatório é o maior da região metropolitana e abastece cerca de 7,5 milhões de pessoas por dia, sendo 46% da região metropolitana de São Paulo. No dia 8 de outubro, o sistema chegou a operar com 33,5% de sua capacidade. O estado do sistema ainda é de alerta (menor ou igual a 40%), de acordo com decreto da Agência Nacional de Águas (ANA), que regula o setor.

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De acordo com a Sabesp, "As chuvas têm efeito fundamental para recuperar o sistema, mas não representam o único fator".  

O Sistema Cantareira, maior reservatório de água da região metropolitana de São Paulo, está em estado de alerta há dois meses, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA). O manancial, que abastece cerca de 7,5 milhões de pessoas por dia, opera com 34% de sua capacidade.

No dia 30 de julho, o volume útil de água acumulado no Sistema Cantareira atingiu a marca de 39,69% e, por isso, passou a operar, a partir do dia 1° de agosto, em estado de alerta. Na prática, isso significa que o volume de água que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pode retirar do sistema passou de 31 mil litros por segundo para 27 mil litros por segundo.

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Segundo a companhia, a diminuição da quantidade de água retirada não influencia no abastecimento da população, já que a Sabesp vem economizando e tirando menos água do que o limite máximo estabelecido pela ANA, economizando 245,8 bilhões de litros do volume útil.

A Sabesp informou em nota que desde 2014 investiu R$ 6,8 bilhões em 36 obras que garantem água para a capital e para a Grande São Paulo, mas ressaltou a importância de a população economizar.

"É essencial que a população mantenha os hábitos de consumo consciente de água, evitando o desperdício, especialmente neste período de estiagem. A entrada de água nas represas principalmente a partir de abril no Sistema Cantareira tem ficado muito próxima das mínimas já registradas", afirma o comunicado.

O nível de água do Sistema Cantareira, principal reservatório da Grande São Paulo, registrou mais uma queda e opera com 38,8% da capacidade, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp).

O reservatório está em estado de alerta desde o dia 29 de julho, quando a capacidade de armazenamento ficou abaixo de 40% e, por isso, a quantidade de água que a Sabesp pode retirar do manancial foi reduzida de 31 mil litros para 27 mil litros por segundo.

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Somente na região metropolitana de São Paulo, o Sistema Canteira já chegou a atender 9 milhões de pessoas, mas abastece 7,4 milhões desde a crise hídrica que atingiu o estado entre 2014 e 2015, quando os reservatórios Alto Tietê e Guarapiranga passaram a atender parte da população para amenizar a sobrecarga do Cantareira durante o período de falta de chuvas.

Atualmente, o Alto Tietê opera com 51,2% da capacidade e o Guarapiranga com 60,2%. O reservatório com o maior nível de água é o Rio Grande, com 76,9%.

O Sistema Cantareira, principal reservatório que abastece a Grande São Paulo, perdeu cerca de 1,1 bilhão de litros de água por dia desde abril deste ano. Entre 1º de abril e 2 de agosto foi registrada perda de 144 bilhões de litros, por consumo, transferências para outros reservatórios e também por conta de vazamentos, furtos e fraudes.

O manancial abastece 8,24 milhões de pessoas e está em estado de alerta por operar com 39,7% da capacidade.

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A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) informou que desde junho de 2017 retira do Cantareira uma quantidade de água muito inferior do que a permitida em seu contrato com o governo estadual.

Segundo a empresa, em julho deste ano, por exemplo, a vazão do reservatório era de 22,19 metros cúbicos por segundo, enquanto o contrato autorizava a retirada de 31 metros cúbicos por segundo. Com isso, a Sabesp afirmou que entre julho do ano passado e julho de 2018 foram economizados 245,8 bilhões de água, o que corresponde a 25% de seu volume útil.

O nível de água do Sistema Cantareira, principal reservatório da Grande São Paulo, voltou a cair com o tempo seco e a falta de chuvas das últimas semanas. Atualmente, os reservatórios operam com 41,5% da capacidade e abastecem 7 milhões de pessoas.

De acordo com dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), em julho de 2017 o sistema funcionava com 64,7%, contra 47,5% no mesmo período do ano anterior e -10% em 2015.

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A represa Jaguari, a primeira do Sistema Cantareira, é usada como termômetro do manancial. No ano passado a área estava coberta por água e hoje está totalmente seca. “Nós temos hoje uma preocupação em função do clima, o clima está muito seco e a gente depende muito das chuvas para que possa alimentar as represas. Nós não temos uma crise hídrica, nós temos uma condição climática desfavorável”, afirmou o superintendente da produção de água da Sabesp, Marco Antonio Barroz.

O Sistema Cantareira de Abastecimento de Água operou com 63% de sua capacidade ontem (30). Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

De acordo com o sistema de monitoramento do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), a última vez que choveu na capital paulista foi em 13 de junho, com volume de 13,1 milímetros (mm). Desde então, ocorreu apenas uma garoa nos dias 20 e 21 de junho e também nos três primeiros dias de julho, resultando em um acumulado médio de 0,3 mm - quantidade inferior ao esperado de 46,6 mm.

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Dos seis sistemas responsáveis por abastecer os municípios paulistas, o Cantareira é o que apresenta menor capacidade – 63%, enquanto o sistema Rio Claro opera com 98,7% do volume; o Guarapiranga, com 73,8%; o Alto Tietê, 66,4%; Alto Cotia, 97,7%; e Rio Grande, com 81,9%.

O Sistema Cantareira atende atualmente 7,4 milhões de pessoas em São Paulo.

As novas regras para captação de água no Sistema Cantareira, que abastece grande parte da Região Metropolitana de São Paulo, serão discutidas até 2017. O cronograma de renovação da outorga divulgado nesta segunda-feira, 28, pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE) prevê a publicação definitiva da nova outorga até 31 de maio do próximo ano. Até lá, serão cumpridas nove etapas de discussões e estudos.

A última autorização à Sabesp para captar a água do Cantareira foi dada em agosto de 2004 e venceria em agosto de 2014, mas a crise hídrica que chegou a ameaçar o sistema de colapso em 2015 fez com que o prazo da outorga fosse estendido, inicialmente para outubro de 2015, depois para maio de 2017. No ano passado, o Cantareira quase secou depois que a Sabesp foi autorizada a usar o chamado volume morto para não deixar a Grande São Paulo sem água.

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A primeira etapa para a renovação será no dia 30 de abril, com a apresentação dos dados uniformizados sobre a série de vazões, demandas e qualidade da água. Em julho, serão realizadas reuniões técnicas entre representantes da Região Metropolitana de São Paulo e do Consórcio das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), as duas partes que disputam o uso da água.

A vazão efluente do Cantareira garante também o abastecimento das regiões de Campinas e Piracicaba, no interior do Estado. As discussões devem definir quanto de água do sistema vai para cada região. Estão previstas duas audiências públicas para discutir as propostas.

Nesta segunda-feira, 28, o Consórcio PCJ voltou a defender a liberação de um volume maior de água para atender a forte demanda das cidades do interior atendidas pelas bacias, por causa da necessidade de garantir crescimento populacional e econômico. A nota pondera, no entanto, que a maior liberação de água não deve desamparar o abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo.

O sistema hídrico Cantareira, o principal de São Paulo, subiu pelo 40º dia seguido e atingiu hoje 64,5% de sua capacidade ante 64,1% de ontem, de acordo com informações divulgadas neste sábado (26) pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse índice tradicionalmente considera as reservas profundas como se fossem volume útil.

A pluviometria do sistema Cantareira atingiu 13,5 milímetros e levou ao acumulado de 179 milímetros em março, acima da média histórica para este mês que é de 178 milímetros.

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Outros quatro sistemas também registraram elevação de suas capacidades: sistemas Alto Tietê, Guarapiranga, Alto Cotia e Rio Grande. O Rio Claro não apresentou variação. O Alto Tietê passou de 43,1% da capacidade na sexta-feira para 43,3% hoje, enquanto o Guarapiranga avançou de 87,2% para 87,5% no período. O sistema Alto Cotia variou de 100,7% para 100,9% e o Rio Grande oscilou de 95,8% para 96,8%. O sistema Rio Claro manteve a marca de 102,2%.

São Paulo, 27/09/2015 - O volume de água dos reservatórios do Sistema Cantareira registrou alta pelo segundo dia consecutivo neste domingo, 27, de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Já a maioria dos demais reservatórios teve queda nas últimas 24 horas.

O volume útil do Sistema Cantareira subiu de 16,1% para 16,2%, já considerando duas cotas de volume morto adicionadas no ano passado. Os reservatórios do Cantareira tiveram registro de 2 milímetros de chuvas entre sábado, 27, e este domingo. No acumulado de setembro até este domingo, o Cantareira recebeu 140,5 milímetros de água, acima da média histórica do mês, que é de 86,6 milímetros. O Cantareira é responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo.

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Outros mananciais

O Sistema Alto Tietê, que assim como o Cantareira passa por uma crise mais severa, teve queda no volume de água armazenada. O sistema recebeu 3,2 milímetros de água nas últimas 24 horas, mas seu volume recuou de 15,0% para 14,9% no período. O Guarapiranga também caiu, passando de 77% no sábado para 76,8% neste domingo, tendo recebido 2,2 milímetros de água das chuvas. O Rio Grande teve o volume reduzido de 85,4% para 85,1% e o Rio Claro, de 55,7% para 55,5%. Já o volume de água no Sistema Alto Cotia permaneceu estável, em 59,1% de sua capacidade. (Paula Dias)

Os seis principais sistemas de abastecimento da Grande São Paulo apresentaram queda em seus níveis de água armazenada, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), nesta segunda-feira (24).

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, o Sistema Cantareira apresentou queda no volume armazenado pelo 23º dia consecutivo. Segundo dados da Sabesp, o manancial caiu 0,1 ponto porcentual e opera com 16,1% da capacidade.

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De acordo com o índice negativo do sistema, que considera o volume armazenado menos a reserva técnica pelo volume útil, o Cantareira sofreu baixa e está em -13,2%. No terceiro conceito, os números também caíram, passando de 12,6% para 12,5%. O último índice avalia a divisão do volume armazenado pelo volume total de água somado às duas cotas de volume morto.

A menos de dez dias do fim do mês, o reservatório acumula 1 milímetro da pluviometria para agosto, em que a média histórica é de 34,4 milímetros. Nas últimas 24 horas, o sistema não recebeu precipitação. A última chuva registrada sobre o manancial, de 0,1 milímetro, ocorreu no domingo (23).

Outros mananciais

O volume dos demais reservatórios da Grande São Paulo também caiu nesta segunda-feira. O Guarapiranga, que atende 5,8 milhões de pessoas, foi de 69,1 para 68,8%. Até o momento, o manancial acumulou 0,9 milímetros de chuvas em agosto. A médica histórica para o período é de 39,9 milímetros.

Já o Alto Tietê passou de 14,8% para 14,7%. Por sua vez, o Sistema Alto Cotia teve redução de 0,3 ponto porcentual e opera com 54,6% da capacidade. Rio Grande e Rio Claro também caíram e estão com 82,6% e 61,3%, respectivamente.

Com poucas chuvas em agosto, o Sistema Cantareira teve neste domingo (23), sua 22ª queda consecutiva, com 16,2% da capacidade dos seus reservatórios, de acordo com informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Nesse sábado (22), o índice dos reservatórios, que contabiliza as duas cotas do volume morto, estava em 16,3%.

Nas últimas 24 horas o sistema registrou pluviometria de 0,1 milímetro, o que não foi suficiente para impedir mais uma queda no nível dos reservatórios. No acumulado do mês, o Sistema Cantareira registra pluviometria de 1,0 milímetro, muito abaixo da média histórica de chuvas para agosto, que é de 34,4 milímetros.

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O Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas. Já o Sistema Guarapiranga, que atende 5,8 milhões de pessoas em São Paulo, tem neste domingo 69,1% de sua capacidade, ante 69,6% de sábado. Em agosto, o Guarapiranga acumula índice de chuvas de apenas 0,4 milímetros, frente a uma média história de 39,9 milímetros para o mês de agosto, época considerada uma das mais secas do ano.

Outros mananciais

O Sistema Rio Grande teve redução de 0,2 ponto porcentual entre sábado e domingo e hoje tem 82,9% de sua capacidade. O Alto Tietê teve o nível reduzido de 15% para 14,8%. O Alto Cotia está em 54,9% neste domingo, ante 55% da véspera, enquanto o Sistema Rio Claro teve a capacidade reduzida de 62,3% para 61,8%.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, teve queda de 0,1 ponto porcentual neste sábado (27). Os reservatórios do sistema estão com 19,9% de capacidade, de acordo com os dados divulgados diariamente no site da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Considerando o índice negativo do sistema, o Cantareira se mantém estável há dois dias em -9,3%. No terceiro conceito, o manancial permanece com 15,4% há 13 dias. Esse cálculo divide o volume armazenado no sistema pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto). A apenas três dias do fim do mês, o manancial tem índice pluviométrico acumulado bem abaixo da média histórica de junho. Até agora, o sistema acumulou 39,5 milímetros, quando a média é de 58,5 milímetros.

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Outros mananciais

O sistema Guarapiranga, por sua vez, registrou queda de 0,1 ponto porcentual, registrando o nível de capacidade de 75,2%. Os Sistemas Alto Tietê e Alto Cotia mantiveram-se estáveis. O primeiro tem nível de armazenamento de 20,8% e o segundo, de 64,1%. Já os Sistemas Rio Claro e Rio Grande registraram aumento no índice dos seus reservatórios. No primeiro caso, o aumento foi de 0,1 ponto porcentual, com o nível de capacidade passando de 71,3% para 71,4%. No segundo caso, a alta foi maior: de 92,4% para 92,7%.

O nível do Sistema Cantareira subiu 0,1 ponto porcentual de ontem para hoje, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), apesar de não ter havido chuva. Neste sábado (4), o manancial estava com 19,3% de sua capacidade de reserva.

Pelo novo cálculo da Sabesp, no entanto, o Cantareira se manteve estável em 14,9%. Tanto a antiga metodologia quanto a nova consideram o mesmo volume de água armazenada. O que muda é a base de comparação. Na antiga, a divisão é feita entre o volume armazenado e o útil. Na nova, entre o volume armazenado e volume total, que inclui o volume morto.

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Também não foram registradas chuvas nos outros sistemas, e o único que se manteve estável foi o Alto Cotia, com 64,8%; os demais tiveram queda. O Sistema Guarapiranga recuou 0,2 p.p., para

84,7% da capacidades, enquanto Alto Tietê, Rio Grande e Rio Claro tiveram queda de 0,1 p.p. cada um, para 22,4%, 96,5% e 43%, respectivamente.

Apesar das chuvas, o Sistema Cantareira ainda opera com nível entre 50% e 60% menor do que tinha no mesmo período de 2014, disse nesta quinta-feira o diretor executivo do Consórcio das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), Francisco Lahóz. "A situação (do Cantareira) não é tranquila, pois foi usado até seu volume estratégico e só recuperamos uma parcela desse volume. Insistimos na necessidade de reservar água e evitar perdas", disse.

Conforme dados do PCJ, embora as chuvas de fevereiro deste ano tenham sido acima da média, no mês de janeiro elas ficaram 50% abaixo e no mês de março ainda não ultrapassaram a média histórica. A expectativa é de que o ciclo das chuvas, que normalmente vai até o último dia de março, se estenda por mais um mês. "Como 2014 foi um ano atípico e as chuvas atrasaram, talvez esteja acontecendo um deslocamento climático, que pode levar as chuvas a se estenderem até abril. Se isso acontecer, podemos recuperar o Cantareira e ainda manter os rios do PCJ com bom volume de água."

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Como essa ocorrência de chuvas ainda não é apontada pelas previsões climáticas, ele indica que as ações de redução de consumo e de preservação da água da chuva sejam mantidas ou adotadas. "Insistimos na construção de cisternas em São Paulo para reservar água da chuva, pois isso até reduz as enchentes. Estamos propondo que a água dos piscinões da capital seja revertida para o sistema para ser tratada e usada." Ele espera ainda que o governo paulista inicie este ano a construção de reservatórios nos rios Jaguari, em Pedreira, e Camanducaia, em Amparo, para aumentar a disponibilidade de água na região do PCJ no interior.

Estudo do consórcio mostra que pelo menos vinte municípios das regiões de Campinas e Piracicaba têm reservas de água para cerca de cinco meses. Se a estiagem prevista para abril se estender até o fim do ano, municípios como Valinhos, Vinhedo, Saltinho, Nova Odessa e Cosmópolis, que já tiveram racionamento no ano passado, podem ficar sem água. Embora tenham reservatórios cheios, o volume é pequeno comparado ao consumo e eles dependem das chuvas para serem abastecidos. De acordo com o PCJ, prefeituras e serviços de abastecimento já foram alertados sobre esse cenário.

Estado que abriga as nascentes dos rios formadores do Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento de grande parte da Região Metropolitana de São Paulo, Minas Gerais tem a maior área irrigada com pivôs centrais no Brasil, aponta estudo da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Produtores mineiros têm 5,5 mil pivôs instalados numa área de 336,4 mil hectares, segundo o estudo divulgado na quarta-feira, 5.

Goiás, com 2,8 mil equipamentos em 210,7 mil hectares, e Bahia, com 2,7 mil pivôs em 192,2 mil hectares vêm a seguir. O Estado de São Paulo, um dos mais afetados pela crise hídrica em 2014, aparece em quarto lugar com 3,5 mil pivôs irrigando uma área de 168,6 mil hectares. De acordo com a ANA, a irrigação é a atividade responsável por 72% do consumo de água no Brasil. O levantamento, com dados de 2013, identificou 18 mil pivôs centrais - a forma de irrigação mais usada no país - irrigando uma área de 1,18 milhão de hectares. A área é 32% maior que identificada pelo Censo Agropecuário de 2006.

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Ainda conforme o estudo, as maiores concentrações de pivôs estão nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Paranaíba, Grande e Paranapanema, que ficam em áreas densamente povoadas e com alto índice de industrialização, o que resulta num maior consumo de água. Considerando regiões hidrográficas, a do Paraná concentra quase 530 mil hectares e nela estão as bacias do Paranaíba, Grande e Paranapanema, enquanto a do São Francisco irriga 350 mil hectares.

Segundo a ANA, o estudo foi realizado levando em conta a crescente expansão da agricultura irrigada no Brasil, os conflitos pelo uso da água e a necessidade de ordenamento da atividade em bases econômicas e ambientais sustentáveis. Até o final deste ano, serão levantados os dados referentes a 2014. Com o levantamento, que usou imagens de satélites, será possível aperfeiçoar as estimativas de demandas da água e elaborar novos planos de uso dos recursos hídricos. Os dados também podem ser cruzados com cadastros e outorgas, apontando o nível de regularização e fiscalização do uso das águas nas bacias.

As chuvas que atingiram o estado de São Paulo nos últimos dias voltaram a fazer com que o reservatório do Sistema Cantareira aumentasse. Neste sábado (28), o sistema está com 11,4% de sua capacidade, 0,3 ponto percentual acima do nível de ontem (27). Nessa sexta-feira, depois de permanecer 21 dias consecutivos em alta, o nível do sistema ficou estável em 11,1%.

A pluviometria – quantidade de chuva captada – no mês de fevereiro, na região do Cantareira, o maior fornecedor de água para o abastecimento na região metropolitana de São Paulo, soma 322,4 milímetros, 61,9% superior a média histórica para o mês.

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O nível do Sistema Alto Tietê, que também passa por uma situação crítica, permaneceu em 18,3%.

Embora as precipitações de fevereiro tenham atenuado a crise hídrica, o diretor metropolitano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Paulo Massato, avaliou que ainda é cedo para definir a adoção de um racionamento rígido.

Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo, na última quarta-feira (25), ele informou que é preciso esperar o término do período de chuvas, que, normalmente, se estende até o final de março.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de São Paulo, voltou a registrar alta neste domingo (22). Mesmo sem ter acumulado chuva no sábado, o reservatório teve o 17º dia consecutivo de crescimento no volume armazenado.

O aumento no volume foi de 0,2 ponto porcentual, passando de 10,2% no sábado para 10,4% neste domingo, de acordo com boletim da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No primeiro dia de fevereiro, quando sofreu queda pela última vez, o índice era de 5,0%.

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Não houve acúmulo de chuva nas últimas 24 horas. A pluviometria acumulada em fevereiro, de 266,5 milímetros, já é cerca de 34% superior à média histórica para o mês inteiro, de 199,1 mm.

Responsável por abastecer 6,5 milhões de pessoas, o manancial subiu 5,4 pontos porcentuais só no mês de fevereiro. Além da presença das chuvas, a redução do volume de água retirado ajuda a explicar o aumento do Cantareira. Há um ano, a Sabesp captava 32,6 mil litros por segundo. Atualmente esse número é de 11 mil litros por segundo, cerca de 66% menor.

O atual cálculo da Sabesp para a capacidade do manancial, que chegou a passar oito meses sem nenhuma alta em 2014, inclui duas cotas do volume morto - água represada abaixo dos túneis de captação. A primeira, de 182,5 bilhões de litros de água, foi adicionada em maio e a segunda, de 105 bilhões de litros, em outubro. Apesar das chuvas, esses volumes de água ainda não foram recuperados.

Outros mananciais

O nível de outros mananciais também cresceu. Assim como o Cantareira, o sistema Alto Tietê subiu pelo 17º dia seguido e alcançou 18,2% da capacidade - número que já considera um volume morto de 39,4 bilhões de litros. As chuvas na região que totalizaram uma pluviometria de 0,8 mm contribuíram para esse aumento.

O sistema Rio Claro também subiu. Passou de 35,2% para 35,3% de armazenagem. Com índice de chuvas já superior à média histórica do mês, o volume armazenado no Guarapiranga manteve-se estável neste domingo. O reservatório está com 57,5% da capacidade.

Também manteve-se estável o volume do sistema Alto Cotia, que registra 36,6% de armazenamento. O Sistema Rio Grande baixou de 83,9% registrados no sábado para 83,6% neste domingo.

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