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Uma organização sem fins lucrativos, contratada pelo Governo Bolsonaro, cobrou de famílias em situação de vulnerabilidade social o valor da instalação de cisternas, mesmo os equipamentos estando incluídos na verba enviada pela gestão para financiar o projeto social. O caso afetou cinco cidades da região semiárida de Minas Gerais, onde eram esperados 3.012 dispositivos de armazenamento de água. A informação é da Folha de São Paulo. 

A instalação das cisternas era contemplada pelo montante de R$ 15 milhões, valor que regeu no contrato assinado pelo Ministério da Cidadania. As obras começaram de um convênio entre o Consórcio Inframinas, que reúne prefeituras da região, e a pasta federal. A partir do convênio, a ONG Central das Associações de Agricultura Familiar (Ceapa), com sede em Alagoas, foi contratada para executar as obras. O convênio, porém, não previa contrapartida das famílias beneficiárias, uma vez que elas viviam em situação de pobreza e extrema pobreza. 

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De acordo com a Folha, os moradores disseram que precisaram pedir dinheiro emprestado para bancar parte da construção das cisternas, e assim, ficaram sem dinheiro para investir em suas lavouras. Algumas famílias desistiram de participar do programa por causa da dificuldade financeira. Em um retorno à reportagem, o ministério, rebatizado de Integração e Desenvolvimento Regional com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou que, diante da gravidade do caso, iria suspender a entidade responsável pela cobrança. 

Em alguns casos, eles compraram material de construção e contrataram mão de obra para iniciar as atividades de construção. Foi o caso de um casal de idosos do município de Vertentes, que usou R$ 870 do próprio bolso para comprar cinco metros de areia e contratar um auxiliar de pedreiro para cavar o buraco onde ficaria a cisterna. 

Houve ainda situações em que as famílias precisaram comprar outros materiais, como cimento e pedras, e precisaram trabalhar como pedreiros para a empreiteira na execução das obras. Quem não tinha condições de realizar o trabalho teve que contratar esses profissionais e ainda fornecer alimentação a eles. 

O Programa de Cisternas do governo federal propunha a construção dos equipamentos sem qualquer tipo de participação financeira dos beneficiários, tampouco exigia uso de sua força de trabalho, muito menos sem remuneração. 

Resposta da Ceapa 

A Ceapa respondeu a um contato da Folha e afirmou que os valores disponibilizados pelo governo federal para as obras eram muito pequenos e que, então, foi necessário recorrer às prefeituras e às pessoas que vivem nas áreas contempladas. 

“Foi acordado que os municípios ajudariam a custear as despesas mencionadas, tendo em vista o aumento gigantesco dos materiais. Como os municípios não ajudaram, a entidade identificou o erro e o corrigiu a tempo, repassando o que era devido a cada família, sanando assim a inconsistência”, justificou a entidade privada.

Nesta semana, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anunciou que serão investidos R$ 100 milhões para a construção de mais cisternas na região semiárida do Nordeste do País no próximo ano. A contratação do serviço foi publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira (23).

Segundo a ministra, desde 2003 até agosto de 2015, foram construídas quase 1,2 milhão de cisternas no País, sendo 329,6 mil no Nordeste. A meta é estender esse benefício a 8 mil escolas rurais até 2018. Campello também afirmou que o governo já conseguiu a universalização dos serviços de abastecimento de água em alguns estados, como é o caso de Alagoas. “São 1,2 milhão de mulheres que deixaram de carregar água na cabeça, e quase 27 bilhões de litros de água armazenada no Nordeste, território que é duas vezes [o tamanho] da França. Temos, no Brasil, a maior ação de adaptação ao clima que vem sendo realizado no mundo, com o programa de cisterna, para que a população pobre tenha acesso à água”.

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A ministra fez uma crítica aos opositores do atual governo, alertando que é preciso olhar as conquistas do País para que “elas não retrocedam”. Ela disse que, após ser bem sucedido nas ações de combate à fome, o Brasil tem agora o desafio de enfrentar a questão da obesidade. ”Temos o problema que outros países estão vivendo, como o México e os Estados Unidos, com uma parcela grande de obesidade, e isso também é insegurança alimentar”.

O tema é um dos principais assuntos a serem tratados na 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcada para novembro. Segundo a ministra, a ideia é criar medidas de incentivo à alimentação mais saudável, que inclua no cardápio arroz, feijão, legumes, verduras e frutas, entre outros itens naturais. Para isso, haverá uma mobilização conjunta da sociedade e das três esferas de governo: federal, estadual e municipal.

Do Portal Brasil

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), cumpre agenda no Sertão do Araripe nesta segunda-feira (14). De passagem por Bodocó, às 11h30, ele entrega 120 cisternas de caráter produtivo. Cada equipamento tem capacidade para armazenar 52 litros de água. No ato, também será feita a entrega simbólica de outras 450 cisternas do tipo. 

A iniciativa faz parte de um convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que vai assegurar 9.395 mil cisternas em 115 municípios do Sertão, beneficiando 47 mil pessoas. À tarde, já em Moreilândia, Câmara inaugura uma Escola de Referência. O investimento no local, de acordo com a gestão, foi de R$ 4,8 milhões. 

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Mais cedo, Câmara esteve em Trindade onde assinou uma ordem de serviço que autoriza a contratação da empresa para elaborar o projeto de requalificação da Avenida Otacílio Leocádio da Silva. 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), anunciou uma série de ações para o Sertão do Pajeú, tendo em vista a convivência com a seca que atinge a região. Entre as ações, o socialista pontuou a restauração da malha rodoviária que interliga os municípios locais e o estimula a geração de energias renováveis. Além disso, Câmara assinou a ordem de serviço para a instalação de 1.300 cisternas de placas.  

“Investir em infraestrutura hídrica é uma de nossas metas prioritárias nas regiões atingidas pela estiagem. Assim como buscar novas ideias para dinamizar a economia do Semiárido pernambucano”, cravou, ao participar da plenária geral do Todos por Pernambuco, nessa sexta-feira (20), em Afogados da Ingazeira. 

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“Aqui, temos potencial para gerar energias eólica e solar, colocando o Estado no caminho do futuro a partir do Sertão. Quando promovemos ações desse tipo, estamos transformando a vida das pessoas e devolvendo o direito de viver e produzir nos locais onde nasceram”, acrescentou o governador. 

A instalação das 1.300 cisternas de placas, com capacidade de 16 mil litros cada, está orçada em R$ 3,7 milhões. Elas distribuídas entre os municípios de Itapetim, Tabira, Carnaíba – 300 cisternas cada –, e Iguaraci e Quixaba – com 200 equipamentos. 

Ao longo de 2014, mais de 172 mil cisternas foram instaladas nos estados da Bahia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí e Sergipe pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). As instalações fazem parte do programa Água para Todos, que tem o objetivo de integrar as estratégias do Governo Federal de convivência com a seca. 

Segundo o coordenador geral do programa na Codevasf, Elton Silva Cruz, cerca de 860 mil pessoas foram beneficiadas com a instalação de cisternas. “O balanço das ações executadas pela Codevasf neste ano, no âmbito do Água para Todos, é altamente positivo. Nós atingimos a nossa meta e muitas famílias estão convivendo com a seca e  tendo acesso a água graças às cisternas”, garante. 

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“A cisterna trouxe saúde, qualidade de água e de vida. Aqui, antes de ter a cisterna, a gente consumia uma água sem tratamento, sem qualidade para o consumo humano. As casas que receberam a cisterna, com certeza, vão ter uma qualidade de vida melhor, água saudável. É quase uma água mineral, e a custo zero para as famílias beneficiadas”, afirma o agricultor familiar João Augusto Gonçalves de Miranda, que mora no povoado de Olhos D´água, na cidade de Miguel Calmon, no semiárido baiano.

Devido à estiagem, o município foi classificado em situação de emergência pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec/MI) nos anos de 2012 e 2013. Mesmo com as dificuldades, João Augusto afirma que é possível ter uma vida digna. “Temos grandes dificuldades, mas com apoio e conhecimento temos como sobreviver. Não é muito fácil porque essa região de semiárido é precária de chuva, mas buscando e recebendo o apoio do governo, como esse da cisterna, tem como continuar vivendo nessa região”, pontua o agricultor. 

CISTERNAS – Cada reservatório é capaz de acumular até 16 mil litros d’água, quantidade considerada suficiente para suprir as necessidades básicas de uma família de cinco pessoas por até seis meses. O abastecimento é feito nos períodos de chuva: depois de ser aparada no telhado, a água é conduzida através de um sistema de calhas e canos para o reservatório. 

Com informações da assessoria

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (29), uma série de ações para permitir a convivência com a seca no semiárido nordestino. Além da construção de cisternas para o armazenamento de água, o objetivo é fortalecer a agricultura familiar e combater a pobreza no meio rural.

As medidas foram anunciadas durante o evento Sertão Vivo – Ações de Convivência com o Semiárido, em Feira de Santana, na Bahia, e fazem parte do Plano Safra e da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

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Como parte do conjunto de ações, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, divulgou edital de justificativa para a contratação de cinco mil cisternas para captação de água da chuva em escolas do Semiárido em 2014 e 2015, com um investimento de R$ 65 milhões. A medida permitirá a armazenagem e o abastecimento de água própria para consumo em mais de 60% das escolas públicas da região semiárida.

Até o final deste ano, o Programa Cisternas deverá entregar 204,3 mil unidades para consumo familiar e outras 21,3 mil tecnologias de apoio à produção agrícola. “Para conviver com a seca, é necessário segurança hídrica. Nós estamos distribuindo a água através das cisternas. E tudo isso representa um esforço para resolução da convivência com a seca. Nós temos que superar a seca”, frisou a presidente Dilma Rousseff, durante a cerimônia.

Durante a cerimônia, foi assinada, ainda, portaria que disponibiliza quase R$ 8 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em 106 municípios do Semiárido. "A preocupação do governo federal é melhorar as condições de vida e de trabalho da população que vive no semiárido, para que ela possa ter mais qualidade de vida e possa conviver com esse fenômeno que acontece todos os anos que é a seca", destacou o secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Arnoldo Campos.

Também foi firmada uma parceria entre o governo federal e o governo da Bahia para garantir R$ 19 milhões ao Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, do Plano Brasil Sem Miséria. Serão beneficiadas cerca de 5 mil famílias, que irão receber Assistência Técnica e Extensão Rural e recursos não reembolsáveis. "Queremos também ampliar a capacidade produtiva dos agricultores familiares do semiárido. Eles precisam de assistência técnica, investimentos, financiamentos e apoio para a comercialização para que a atividade produtiva possa se desenvolver da melhor forma possível", completou.

PAC Equipamentos

Ainda durante o evento, foram entregues máquinas para auxiliar no escoamento da produção, com a melhoria das estradas rurais, e no abastecimento de água em municípios da Bahia. Foram 228 equipamentos, entre motoniveladoras, caminhões-caçamba e pás-carregadeiras, totalizando um investimento de quase R$ 68 milhões.

A grande seca que o estado enfrentou nos anos de 2012 e 2013 pode voltar a assolar os pernambucanos em breve, segundos dados da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgados esta semana. O levantamento também mostra que 68 municípios de Pernambuco decretaram situação de emergência no ano passado. Para driblar a situação, o estado deve receber, nos próximos meses, mais de 39 mil cisternas de polietileno para que o homem do campo tenha um reservatório de grande porte para armazenar água de qualidade.

Os reservatórios de água são suficientes para uma família de quatro a cinco pessoas, pois têm capacidade de armazenar 16 mil litros de água. Ainda segundo os dados da ONU, o Governo Federal tem como meta distribuir as cisternas em todos os municípios afetados pela estiagem. Em Pernambuco, uma das cidades contempladas foi Gravatá, distante 87 km de Recife. 

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Com informações da assessoria 

 

Os municípios do Semiárido pernambucano serão contemplados com um investimento de R$ 268,4 milhões do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O órgão divulgou o valor dos convênios firmados com o Governo do Estado para a provisão de quase 40 mil cisternas de água para consumo, além de mais de 12 mil tecnologias sociais que contribuam na produção dos agricultores familiares.

Segundo o MDS, a previsão é que até o final de 2015 todas estas ferramentas estejam à disposição da população rural. As cisternas de placa de cimento serão construídas com a capacidade para abastecer uma família de cinco pessoas, por até oito meses. Já as chamadas tecnologias se referem também a barragens subterrâneas e barreiros. A ideia é potencializar a infraestrutura destas regiões que têm pouca pluviometria. 

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A partir do novo marco legal do Programa Cisternas, tais contratações visam aumentar a capacidade operacional e de execução dos recursos. De acordo com o Ministério, há a possibilidade de acompanhar online a execução da entrega das cisternas e também localizá-las, por meio de uma ferramenta de georreferenciamento na web. 

Com informações da assessoria

Afetados pela pior seca dos últimos 40 anos, os municípios do Sertão de Pernambuco estão recebendo ações de reforço do abastecimento. Nesta segunda (29) e terça-feira (30), o governador, Eduardo Campos, assina ordem de serviço para a construção de oito barragens, 625 cisternas calçadão, perfuração de seis poços e entrega de 350 títulos de propriedade rural. 

Os equipamentos serão construídos nas cidades de Araripina, Exu, Granito, Ouricuri e Trindade. O investimento total das obras está orçado em R$ 5,787 milhões.

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Araripina – O município sertanejo vai receber 375 cisternas calçadão de 52 mil litros. Cada reservatório está orçado em cerca de R$ 8 mil, totalizando R$ 3 milhões. Dentro das ações do Programa Água para Todos, será construída duas barragens com recursos de R$ 160 mil. 

Também será assinada ordem de serviço para perfuração e instalação de dois poços tubulares, que beneficiarão 80 famílias, com investimento de R$ 48,8 mil. Na ocasião, os moradores irão receber 100 títulos de propriedade, emitidos pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe).

Exu – A cidade receberá duas barragens com investimento de R$ 160 mil. Além disso, serão construídas 250 cisternas calçadão de 52 mil litros, totalizando R$ 2 milhões. Também serão investidos R$ 48,8 mil para perfuração e instalação de dois poços, beneficiando 80 famílias do Sítio São Raimundo e Campo Grande.

Granito - Será assinada ordem de serviço para perfuração de dois poços que beneficiarão 80 famílias das comunidades de Caldeirão e Barreiros. A ação do Prorural conta com investimento R$ 48,8 mil.

Ouricuri – Um total de 250 famílias irá receber títulos de propriedade rural, emitidos pelo Iterpe. O município também será contemplado com a construção de duas barragens do Programa Água para Todos, ao custo de R$ 160 mil. 

Trindade - Será assinada ordem de serviço para construção de duas barragens, com investimento de R$ 160 mil, beneficiando 100 famílias. 

Com informações da assessoria

A Petrobras inaugurou hoje as primeiras cisternas do Programa Uma Terra Duas Águas, iniciativa que prevê a construção de 20 mil sistemas de captação e armazenamento de água da chuva em 210 municípios do semiárido. A Petrobras investirá R$ 200 milhões no programa em um período de 12 meses.

A cerimônia de lançamento do Programa Uma Terra Duas Águas foi em Areia Branca, no Rio Grande do Norte, e contou com a presença do diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli, além de outros executivos da Petrobras e lideranças políticas regionais.

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O projeto é desenvolvido pela Associação Um Milhão de Cisternas Rurais para o Semiárido Brasileiro (AP1MC) e faz parte de um conjunto de ações para enfrentamento da maior estiagem dos últimos 50 anos na região. "O objetivo é promover o desenvolvimento rural, estimular a geração de renda e garantir a segurança alimentar de 20 mil famílias de agricultores", destacou a Petrobras em nota.

Municípios do Sertão e Agreste de Pernambuco continuam enfrentando a maior estiagem dos últimos 40 anos. Na tentativa de diminuir o sofrimento nessas regiões, 3 mil moradores da Zona Rural de Lagoa Grande, no Sertão, receberam cisternas de polietileno.

A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), dentro do Projeto Água Para Todos do Ministério da Integração Nacional, distribuiu 733 reservatórios. A cisterna permite o armazenamento de 16 mil litros de água, garantindo condições para uma família de quatro a cinco pessoas se manter por até nove meses de estiagem.

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De acordo com a Secretaria de Agricultura de Lagoa Grande, o abastecimento na Zona Rural do município é feito semanalmente, por meio de carros pipa (terceirizados, da Prefeitura, Ipa e Exército). Um novo projeto com aproximadamente 400 cadastrados já foi aprovado pelo Conselho Gestor Municipal (CGM), e em breve vai garantir água de qualidade para mais de 2 mil pessoas.

Com informações da assessoria

Os moradores da comunidade Areia de Chatinha, localizada no município de Casinhas, no Agreste de Pernambuco, receberam 642 cisternas. Os reservatórios foram entregues pela Secretaria Estadual de Agricultura e Reforma Agrária, na sexta-feira (31). 

A construção dos equipamentos integra as ações Prorural e atende a meta do Governo de Pernambuco de universalizar o acesso a água em todos os municípios do estado. A medida contou com o investimento de mais de R$ 1 milhão.

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Mais de 58 mil cisternas foram instaladas pelo Programa Água Para Todos em 103 municípios de Pernambuco. A ação beneficiou quase 60 mil pessoas que sofriam com a falta de água. A meta do projeto é universalizar o acesso ao abastecimento em comunidades rurais do semiárido brasileiro.

De acordo com os moradores do município de Bodocó, um dos contemplados pela ação, as chuvas que caíram em março e abril foram suficientes para encher a cisterna de polietileno. Somente pelo Ministério da Integração Nacional, já foram implantadas 24.676 cisternas. No total, já foram instaladas mais de 300 mil equipamentos. A meta do ministério é instalar mais 128 mil em todo o semiárido até o final de 2013. 

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A estratégia conta com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Ministério do Meio Ambiente, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Banco do Nordeste (BNB) e da Fundação Banco do Brasil (FBB). Até o final de 2014, 750 mil cisternas, dentre outras tecnologias do programa, estarão à disposição dos moradores do semiárido.

Com informações da assessoria

O prefeito de Petrolina, Sertão pernambucano, Julio Lossio (PMDB) que já demosntrou indícios de uma possível candidatura para governador em 2014, divulgou nota sobre a seca. No texto, o peemedebista critica as ‘tantas reuniões’ sobre a estiagem e cobra ações emergenciais.

Lossio também alfineta a iniciativa de doações de cisternas e o abastecimento de água da população através de carros-pipa. No documento ele diz que tanto as cisternas quanto os carro-pipas não devem “aos nossos filhos” e reforça que deve chegar a irrigação.



Confira o texto na íntegra abaixo:

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Chega.

Chega de ver sofrimento.

Chega de ver tanta reunião.

A seca que chegou e sempre chega requer uma resposta rápida.

A resposta está na irrigação, com:

a imediata conclusão do Pontal;

a irrigação de nossas ilhas;

o Canal do Sertão.

Dos brasileiros, somos os mais pobres. Dos brasileiros, somos os que mais sofrem. Mas somos brasileiros.

Pipas e cisternas tratam o sintoma (sede) e não a doença (seca).

Pipas e cisternas chegaram aos nossos avós, aos nossos pais e a nós.

Pipas e cisternas de concreto ou de plástico não devem chegar aos nossos filhos. A eles temos que oferecer a irrigação que, para o sertão, é a única e verdadeira solução.

Chega de tanta reunião.

Que chegue uma resposta rápida ao sertão.

Que possamos olhar a próxima geração nascendo 'filha’ da irrigação.


Att.

Julio Lossio

O governador Eduardo Campos (PSB) fez a entrega da primeira cisterna do Projeto Pernambuco Mais Produtivo equipamento no distrito de Cajueiro II, em Sanharó, nesta quarta-feira (28), em solenidade realizada com a presença de quase 400 agricultores do Agreste do Estado. Participaram do encontro a primeira dama, Renata Campos, o secretário da Agricultura, Ranilson Ramos, e o prefeito Sanharó, César Augusto (PCdoB).

Ao todo, o projeto está orçado em R$ 165 milhões – um convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social – e prevê a construção de 15.500 Cisternas Calçadão, com capacidade de 52 mil litros. Dessas, 150 são para o município de Sanharó.

“Estamos vivendo um tempo de estiagem muito duro, a pior dos últimos 70 anos, e precisamos legar as próximas gerações ações que pensem o futuro. Em 2007, tínhamos 30 mil cisternas no mundo rural. Em quase seis anos de governo, chegamos a 60 mil”, destacou o governador.

Sanharó vai receber também 1.061 cisternas de 16 mil litros, previstas no novo convênio entre Ministério do Desenvolvimento Social e ProRural. O programa visa ampliar o acesso à água para melhorar a capacidade produtiva de 17.080 sistemas familiares, atendendo aproximadamente 85.400 pessoas.

O programa contempla ainda a construção de mil terreiros de secagem, 150 tanques de pedra, 40 cisternas telhadão, 40 barreiros lonados, a realização de nove seminários regionais, 50 visitas de intercâmbio, além da capacitação de 17 mil pessoas, em todo o Semiárido pernambucano. “Essa é uma ação integrada com foco em dois eixos fundamentais, a inclusão dos serviços de acesso à água e a inclusão produtiva. É um esforço na busca da universalização do serviço no mundo rural”, afirmou Ranilson Ramos. 

Abastecimento - Na ocasião, o governador assinou ainda um convênio no valor de R$ 690 mil para a construção de uma nova adutora para o abastecimento d’água da comunidade de Boi Manso, também em Sanharó. Cerca de 450 famílias rurais serão beneficiadas com a ação. “Esse é um passo muito importante para a vida de muitos, principalmente mulheres e crianças, que terão suas vidas afetadas diretamente”, disse Neilda Pereira, da Organização da Articulação do Semi-Árido.

“Nossa atitude é de não se afastar do problema, mas de enfrentá-lo. Vamos seguir firme e realizar essa travessia até, se Deus assim permitir, as chuvas do mês de março”, ressaltou Eduardo, garantindo que voltará à região na próxima semana com novas ações.

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Um projeto que busca a construção de pelo menos 500 mil cisternas nos próximos anos no semiárido brasileiro para oferecer água de qualidade a 1,5 milhão de pessoas poderá contar com o apoio, a partir de amanhã, terça-feira, de usuários do Facebook. Na linha do "clique para plantar uma árvore", que mobilizou milhares de pessoas há alguns anos, um punhado de "curtir" levará à construção de uma cisterna.

A iniciativa, que visa a apoiar o projeto da Articulação do Semiárido (ASA) - uma rede que congrega várias ONGs -, é do Instituto Pepsico, organização sem fins lucrativos ligada à empresa de mesmo nome. Na página da Pepsico no Facebook, o usuário poderá curtir o projeto "Colhendo a Chuva", indicá-lo a um amigo ou fazer ele próprio uma doação.

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Essas iniciativas somadas vão gerando "asinhas" ("curtir" vale uma, convidar amigo, três, e a doação de R$ 5 rende dez asinhas). Quando alcançadas 2 mil, uma cisterna de 16 mil litros, que custa cerca de R$ 2,5 mil, será construída.

Para Naidson Batista, diretor da ASA, além de conseguir a produção de mais reservatórios de água da chuva, o projeto tem um ganho ainda maior que é o de informar sobre as condições da região e do povo que nela vive.

"As pessoas do Sul e do Sudeste ainda pensam no semiárido como um terra inóspita, improdutiva, de gente que precisa de esmola. Mas temos inteligência e estamos resolvendo nossos problemas. Espero que a campanha ajude a mudar essa imagem", diz.

Há mais de dez anos ele iniciou uma mobilização pela construção de 1 milhão de cisternas. Ganhou o apoio de empresas, do ex-presidente Lula e agora de Dilma Rousseff. Virou política pública do Ministério do Desenvolvimento Social e já conseguiu metade. Dos usuários das redes sociais, esperar conseguir respeito "ao povo que luta e resiste." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Mais de 15 mil cisternas serão construídas em 87 municípios pernambucanos, através do Projeto Pernambuco Mais Produtivo, realizado pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA). As cisternas vão atender 40 municípios da zona rural do Sertão e 47 do Agreste e devem beneficiar 85 mil pessoas. O governador Eduardo Campos lança o projeto hoje (30), às 16h, em Pesqueira. O programa tem um investimento de R$ 140 milhões, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), e R$ 25 milhões do Governo do Estado.

O objetivo é melhorar a estrutura hídrica da área rural do Estado, ampliando a capacidade produtiva das famílias atendidas. De acordo com o secretário executivo da Agricultura Familiar, Aldo Santos, a cisterna capta a água de chuva por meio de um calçadão de cimento de 200 m² construído sobre o solo. Cerca de 300 milímetros de chuva são suficientes para encher o reservatório, que tem capacidade para 52 mil litros.

No evento, também será assinado o convênio para seleção e capacitação das famílias a serem contempladas. O contrato prevê na  primeira etapa a construção de cisternas em 26 municípios: Araripina, Santa cruz, Exu, Ipubí, Serrita, Afogados da Ingazeira, Calumbi, Carnaíba, Flores, Iguaracy, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, Tabira, Triunfo, Sertânia, Alagoinha, Altinho, Cachoeirinha, Cupira, Ibirajuba, Lagoa dos Gatos, Panelas, Pesqueira, Poção, São bento do Una e Lajedo.



 

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