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O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) cumpre, na manhã desta segunda-feira (13), mandados de busca e apreensão contra loteamentos irregulares em áreas de mananciais às margens da represa Guarapiranga em São Paulo. A ação conta com apoio da Polícia Militar Ambiental.

Foram cumpridos nove mandados contra três pessoas jurídicas e seis pessoas físicas envolvidas no loteamento em área remanescente de Mata Atlântica, sem prévia aprovação dos órgãos competentes. Os loteamentos causam graves danos ao meio ambiente em região de relevância para manutenção da segurança hídrica da capital paulista e grande São Paulo, de acordo com o Ministério Público.

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Durante a ação, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos com informações sobre a atuação da organização criminosa, que serão usadas na identificação de coautores e ajudantes.

As chuvas do último final de semana que caíram no Agreste de Pernambuco contribuíram para melhorar os níveis de alguns reservatórios da região. No Agreste Meridional, de acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), uma equipe foi mobilizada para fazer um diagnóstico da Estação Elevatória situada na Barragem de Santa Rita, no município de Jupi, para verificar os serviços de manutenção eletromecânicos e hidráulicos necessários para retomar a captação de água no manancial.

A Compesa aponta que a barragem de Santa Rita estava seca, mas agora acumula 80% de sua capacidade total, que é de 400 mil metros cúbicos. A companhia acentua que informará uma previsão de retorno da distribuição de água pela rede para a população de Jupi assim que finalizar a avaliação do sistema, que ficou inoperante pelo período de um ano.

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Ainda no Agreste Meridional, as barragens de Gurjão, em Capoeiras, e de Lamarão, em Águas Belas, também acumularam água com a chuva do último fim de semana. Gurjão, com capacidade de armazenar 3,9 milhões de metros cúbicos, subiu de 32% para 50% o seu nível, enquanto que a Barragem de Lamarão saiu da situação de colapso e passou a registrar 20% do seu volume total, que é de 150 mil metros cúbicos. No entanto, no momento, não haverá alteração no abastecimento de água dessas cidades.

“Capoeiras já está sendo abastecida todos os dias, então Gurjão será utilizada quando for necessário. No caso de Águas Belas, como Lamarão é um reservatório pequeno, precisamos aguardar aumentar um pouco mais o volume de água para retomar o abastecimento da cidade pela rede. Mas a chuva do final de semana já é um bom sinal”, explica Igor Galindo, gerente de Unidade de Negócios da Compesa. A previsão de chuvas para esse ano é acima da média histórica.

Em Santa Cruz do Capibaribe, também no último fim de semana, a Barragem de Poço Fundo aumentou de 7% para 16% o seu nível de acumulação – o reservatório tem a capacidade de armazenar até 27,7 milhões de metros cúbicos. Esse volume é o suficiente para garantir a operação desse sistema por seis meses, e atender o distrito de Poço Fundo, em Santa Cruz do Capibaribe, e também a cidade de Jataúba. A Compesa ratifica que está realizando alguns ajustes operacionais para voltar a abastecer o município com água de Poço Fundo, a partir da próxima semana.

Sertão do Pajeú

Também no Sertão do Pajeú, as chuvas dos últimos dias contribuíram para o acúmulo de água na Barragem do Rosário, no município de Iguaraci, que estava praticamente seca e agora registra 1,3% de sua capacidade, ou seja, 440 mil metros cúbicos.

“Nossa equipe já foi mobilizada para avaliar a possibilidade de iniciar a operação deste manancial e atender Iguaraci, Ingazeira e Tuparetama, dando assim um alívio para o Sistema Adutor do Pajeú”, explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Gileno Gomes.

O gerente acrescenta que, ao retomar o abastecimento de água por meio da Barragem do Rosário, a vazão da Adutora do Pajeú que atendia essas três cidades poderá ser direcionada para melhorar o fornecimento de água no município de Tabira.

 

*Com informações da assessoria

Nos últimos dias a elevação nos índices de chuva aumentaram o nível das barragens do estado. No Agreste e Região Metropolitana do Recife (RMR), as barragens da Prata, Cajueiro, Mundaú, Inhumas, Rio Correntes, Pirapama, Várzea do Una, Tapacurá, Duas Unas e Botafogo registraram um aumento no volume. Apesar das alterações, moradores da Zona da Mata Norte ainda passam por calendários de distribuição precária.

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), na Barragem da Prata, localizada em Bonito e responsável pelo abastecimento de Caruaru, Agrestina, Santa Cruz do Capibaribe, Ibirajuba, Altinho e Cachoeirinha, o aumento foi de 1,89% entre a quarta-feira (24) e a sexta-feira (26). 

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As barragens do Cajueiro, Mundaú e Inhumas, que ficam no município de Garanhus, aumentaram em 5%, 12% e 22% do seu volume total, respectivamente.

A barragem do Rio Correntes, que fornece água para o município de Correntes, está vertendo. Das que ficam localizadas na RMR, a única que passou por uma mudança significativa foi a barragem de Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, que variou em 8,06%. 

Enquanto o cenário de abastecimento de água muda no Agreste, a Zona da Mata Norte registra déficit no abastecimento. As cidades de Ferreiros e Camutanga, por exemplo, passam por um rodízio de dois dias com água e oito sem, segundo a Compesa. O município de Chã Grande, abastecido pela Barragem dos Macacos, é submetido a um calendário de dois dias com água para 12 sem - rodízio que, de acordo com a companhia, deve mudar em breve.

Os mananciais dos municípios de Vitória de Santo Antão, Escada, Ribeirão, Rio Formoso e Sirinhaém, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, foram abastecidos com as chuvas da primeira metade do mês de abril. 

Só em Vitória de Santo Antão, duas fontes de fornecimento tiveram melhorias nos níveis: a barragem de Águas Claras aumentou a capacidade em 5% e a Barragem de Jussara está vertendo desde o início do mês. 

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Em Ribeirão, o Riacho Ditoso regularizou o volume e agora, com a barragem de nível captando água normalmente, 60% da cidade está sendo atendida sem racionamento.

O mesmo acontece em Rio Formoso, onde o Açude Cossocó recuperou grande parte do seu volume e o Riacho dos Gatos, segunda manancial responsável pelo abastecimento no município, teve seu nível regularizado. Assim, o fornecimento vai acontecer a cada dois dias e 25% da população terá acesso o dia inteiro. 

Em Sirinhaém, o Açude de Água Fria de Cima recuperou cerca de 25% de sua capacidade e agora o distrito de Santo Amaro de Sirinhaém deve ser retirado do racionamento. O município passa a ter acesso à água todos os dias. 

Em Escada, que depende só do Rio Sapocagy, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está captando água durante 24 horas em virtude das chuvas. A população é abastecida por um dia a cada cinco. Segundo informações da Compesa, o Riacho Pata Choca está em obras para dobrar a oferta de água no local. 

Na Zona da Mata Norte não choveu o suficiente para recuperar as mananciais, exceto pela Barragem do Siriji, no município de Vicência. Com as chuvas, até a terça-feira (18), a reserva aumentou em 5%. 

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) registrou neste sábado (21) alta no nível dos seis principais mananciais de abastecimento de água da capital e da Grande São Paulo. De acordo com o boletim diário divulgado pela empresa, os seis sistemas receberam chuva nas últimas 24 horas.

No Cantareira, manancial responsável pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas, o nível dos reservatórios avançou 0,2 ponto porcentual (p.p.), passando de 18% ontem para 18,2% hoje. O cálculo considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil do sistema.

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Conforme o índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial, o Cantareira também registrou alta de 0,2 p.p - segundo o dado, o nível do Cantareira está hoje em -11,1%, ante -11,3% no dia anterior. Pelo terceiro índice, o sistema opera atualmente com 14,1% de sua capacidade, ante 13,9% na sexta-feira (20).

Nas últimas 24 horas, a chuva sobre os reservatórios que compõem o Cantareira somou 12,9 milímetros (mm). Assim, a precipitação acumulada na região desde o início do mês já soma 155,1 mm - a média histórica de pluviometria para o Cantareira nem novembro é de 160,4 mm.

Guarapiranga e Alto Tietê

Atualmente responsável por abastecer o maior número de pessoas (5,8 milhões), o nível do Guarapiranga subiu 0,5 p.p., passando de 87,6% ontem para 88,1% hoje. O manancial recebeu nas últimas 24 horas 39,8 mm de chuva, elevando o total de precipitação acumulada neste mês para 233 mm - o patamar é superior à média histórica de pluviometria para a região em novembro, de 123,8 mm.

O sistema Alto Tietê também subiu, passando para 15,1% hoje ante 15% ontem, de acordo com o cálculo que leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado. O acúmulo de chuva nos reservatórios foi de 7,7 mm ao longo das últimas 24 horas - a pluviometria registrada em novembro soma 148,4 mm, índice maior que a média mensal, de 128,9 mm.

Outros reservatórios

No Alto Cotia, os reservatórios operam hoje com 73,4% de sua capacidade, alta de 0,4 p.p. ante o dia anterior, quando o nível era de 73%. No Rio Grande, a alta foi maior, de 0,5 p.p., passando de 95,5% ontem para 96% hoje. Já no sistema Rio Claro, o volume armazenado nas reservas subiu de 56,4% na sexta-feira para 56,8% hoje, alta de 0,4 p.p.

São Paulo, 07/11/2015 - Todos os principais sistemas hídricos de São Paulo aumentaram o volume armazenado de água pelo quarto dia consecutivo, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado hoje.

Responsável hoje por abastecer 5,2 milhões de pessoas, o Cantareira teve aumento 0,1 ponto porcentual e opera com 17% da capacidade, segundo índice tradicionalmente divulgado pela Sabesp. No dia anterior, o sistema estava com 16,9%. O cálculo considera duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado, como se fossem volume útil. Esse é o sexta aumento seguido do nível do manancial, apontado como o mais importante do Estado.

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A pluviometria do dia na região do Cantareira foi de apenas 0,2 mm. O valor acumulado nesta primeira semana do mês é de 69,5 mm, sendo que a média histórica para um mês de novembro é de 160,4 mm.

O índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial,passou de -12,4% ontem para -12,3% hoje. No terceiro índice, a capacidade foi de 13,1% para 13,2%. O primeiro índice utiliza o volume útil para o cálculo, enquanto o último a volume total.

Outros mananciais

O Guarapiranga, que é o atual responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), subiu 0,6 ponto porcentual, registrando, assim, o sexto aumento consecutivo. O manancial está com 84,6% do volume de água represada, ante 84% no dia anterior. A pluviometria no dia no manancial foi de 1,4 mm, de acordo com a Sabesp.

Já o Alto Tietê também subiu pelo sexto dia após registrar chuvas de 0,3mm. O sistema está com 15%. Esse cálculo leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado.

O Alto Cotia elevou de 68,2% ontem para 68,7% hoje. O Rio Grande passou de 90,4% para 90,6% e o Rio Claro de 55,1% para 56,6%.

Após 13 dias em alta, o Sistema Guarapiranga, que atende o maior número de pessoas na capital e Grande São Paulo, voltou a registrar perda do volume armazenado de água nesta quarta-feira, 15, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Entre os mananciais, o Cantareira, considerado principal deles, o único a ficar estável.

Responsável por abastecer 5,8 milhões de pessoas, o Guarapiranga caiu 0,1 ponto porcentual, descende de 78,6% para 78,5%. A queda aconteceu após o manancial passar 13 dias sem perder água represada. Antes dessa sequência positiva, os reservatórios que compõem o sistema passaram por um período de 51 dias sem aumento.

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Não choveu sobre a região do Guarapiranga nas últimas 24 horas. Vale lembrar, no entanto, que no valor acumulado de julho, que chega a 64,6 milímetros, o sistema já superou a média histórica de chuvas para o mês, de 42,1 mm.

Já o Cantareira, que fornece água para 5,2 milhões de pessoas, permanece com 19,4% da capacidade, segundo o índice tradicional, após ter registrado queda no dia anterior. O valor considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões, adicionadas no ano passado.

No cálculo negativo do sistema, o Cantareira permanece também perdeu 0,1 ponto porcentual. Os reservatórios somam - 9,9%, ante - 9,8% no dia anterior. Já de acordo com o terceiro índice, o manancial continua com 15% da capacidade. Esse último número considera o volume armazenado dividido pelo volume útil somado às duas cotas de reserva técnica.

Outros mananciais

Todos os demais reservatórios sofreram baixa. Em crise, o Alto Tietê perdeu mais 0,2 ponto porcentual e opera com 19,8% da capacidade. No dia anterior o índice era de 20%. Esse número leva em conta um volume morte de 39,4 bilhões de litros de água, acrescentado no ano passado.

Os Sistemas Rio Grande e Rio Claro sofreram a maior variação negativa: 0,3 ponto porcentual. Com a queda, o nível do primeiro está em 91,9 %, enquanto o segundo é de 73,2%. Por sua vez, o Alto Cotia caiu 0,1 e opera com 65,9% da capacidade.

O Sistema Cantareira ficou estável nesta segunda-feira, 29. O manancial manteve os 19,9% de sua capacidade registrados no domingo, de acordo com os dados diários divulgados nesta segunda-feira, 29, pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O Cantareira, que atende 5,2 milhões de pessoas da capital e Grande São Paulo, registrou 0,1 milímetro de pluviometria no período. Em junho, a chuva acumulada é de 39,7 mm. A média histórica para o mês é de 58,5 milímetros.

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O cálculo de volume, tradicionalmente divulgado pela Sabesp, já considera duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros,adicionadas no ano passado.

No índice negativo, o Sistema Cantareira também ficou estável, em - 9,4%. No terceiro conceito, o manancial permanece com 15,4% há 14 dias. Esse cálculo divide o volume armazenado no Cantareira pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).

Outros mananciais

Dois sistemas registraram perda de volume nesta segunda-feira. O Alto Cotia foi o que mais caiu - teve redução de 0,3 ponto porcentual e agora opera com 63,6% de sua capacidade. O Alto Tietê caiu de 20,8% para 20,7%. Guarapiranga (75,2%) e Rio Grande (92,4%) ficaram estáveis. Rio Claro foi o único a registrar aumento, de 71,5% para 71,6%.

O Sistema Cantareira opera com -9,3% da capacidade, segundo o novo índice que começou a ser divulgado esta semana pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), após determinação da Justiça de que o índice negativo fosse fornecido. Pelo número antigo, o reservatório está com 19,9%, o mesmo valor do dia anterior. É o 76º dia sem queda do manancial.

O Cantareira opera desde julho de 2014 exclusivamente captando água do volume morto, que fica abaixo do nível das comportas. Pelo novo cálculo, o volume das reservas técnicas é subtraído do volume armazenado, o que deixa o valor negativo. A liminar foi concedida pelo juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara de Fazenda Pública, a partir de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) no dia 10 de abril.

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A Sabesp divulga ainda o porcentual do Cantareira considerando o volume útil acrescido do volume de reserva técnica. Nesse índice, o sistema se manteve estável com 15,4% neste sábado.

Na prática, tanto a metodologia que deixa o manancial com 19,9% quanto o que mostra 15,4% consideram o mesmo volume de água armazenada. O que muda é a base de comparação. Na primeira, o porcentual é resultado da divisão do volume armazenado pelo volume útil, que desconsidera o volume morto. Na segunda, a água disponível no manancial é comparada ao volume total, que traz a capacidade do Cantareira incluindo os dois volumes mortos.

Não choveu sobre o Sistema Cantareira nas últimas 24 horas. Nos 18 primeiros dias de abril, a precipitação acumulada é de 15,7 mm, 30% do esperado para o período caso a média histórica de 2,9 mm de chuva por dia estivesse se repetindo.

Outros mananciais

Os únicos reservatórios que registraram aumento do volume de água armazenada entre sexta-feira e hoje foram o Alto Tietê e o Rio Claro, que subiram 0,1 ponto porcentual, para 22,2% e 45,1% da capacidade, respectivamente.

Já os sistemas Guarapiranga e Alto Cotia sofreram queda no volume. O Guarapiranga opera com 83,2% da capacidade, 0,1 ponto porcentual a menos que ontem, enquanto o Alto Cotia tem 65,0%, 0,2 ponto porcentual a menos.

O Sistema Rio Grande, por sua vez, ficou estável com 96,3% da capacidade.

Com um fim de semana de chuva, o nível do Sistema Cantareira subiu neste domingo (8) para 12,3% de sua capacidade, segundo medição da segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No sábado, o reservatório que abastece mais de 6 milhões de pessoas na Grande São, operava com 11,9% e na sexta o volume era de 11,7%.

De acordo com a Sabesp, a pluviometria esperada para hoje no Sistema Cantareira é de 25,7 milímetros. Com isso, a pluviometria acumulada no mês chegará a 65,6 milímetros.

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Os outros cinco sistemas que abastecem a Grande São Paulo também registram elevação de volume de sábado para domingo. O Sistema Guarapiranga subiu de 64,2% de volume para 67,7%; o Sistema Alto Cotia teve alta de 41,9% para 44,8%; Alto Tietê cresceu de 18,8% para 19,1% e Rio Grande de 86,6% para 87,7%. Já o sistema Rio Claro teve uma pequena elevação: de 38,8% para 38,9%.

Se a chuva no primeiro semestre de 2015 for escassa como no mesmo período de 2014, os reservatórios que abastecem a maior parte da região metropolitana de Belo Horizonte estarão completamente vazios até meados do ano. O alerta foi dado pela direção da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) em audiência pública realizada nesta quarta-feira na Assembleia Legislativa de Minas, na qual atuais diretores atribuíram a possíveis "diretrizes políticas" da gestão anterior à falta de ações da companhia para atenuar o problema.

Os três reservatórios do sistema Paraopeba estão neste momento com 29,88% da capacidade, o que, segundo o diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Rômulo Perilli, é uma situação "gravíssima". "Se tivermos em 2015 a mesma precipitação que aconteceu em 2014, nós vamos entrar em colapso no sistema Paraopeba até julho ou agosto. Os reservatórios serão esvaziados totalmente", declarou. A Copasa já adotou as primeiras medidas legais para iniciar um racionamento e cobrança de sobretaxa pelo uso da água no Estado.

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Perilli afirmou ainda que, quando a nova direção assumiu a empresa no último dia 16, já havia na Copasa "relatórios internos" mostrando a "rápida deterioração do volume" dos reservatórios e o "quase colapso" do sistema. "As informações estavam na Copasa desde sempre", salientou. Para o vice-presidente da empresa, Antônio César Pires de Miranda Júnior, o problema já "deveria ter sido tratado há alguns anos". "A Copasa tem um corpo técnico brilhante. Houve um erro. Talvez por diretrizes políticas, ações não foram adotadas há dois ou três anos", avaliou.

Disputa

Desde 2003, o Estado era governado pelo PSDB, mas o candidato do governo, o ex-ministro tucano Pimenta da Veiga, foi derrotado no primeiro turno das eleições de outubro pelo atual governador, Fernando Pimentel (PT). Para os aliados das gestões anteriores, porém, não houve nenhum tipo de "negligência". "Em 2012 tive a felicidade de participar de uma audiência pública que estava discutindo a PPP do rio Manso, que hoje é uma das principais soluções apresentadas", disse o deputado estadual Duarte Bechir (PSD).

Ele se referia à parceria público-privada que prevê captação no Rio Paraopeba para abastecimento do reservatório Rio Manso. O projeto, orçado em R$ 693 milhões, foi iniciado na gestão passada, que, como lembrou a atual oposição ao governo, foi criticado por integrantes do próprio PT. "Houve negligência durante pelo menos 12 anos. Precisamos agir com rapidez agora. Parceria público-privada não é o melhor. Mas, se tem emergência e o projeto está posto, temos que analisá-lo. Evidentemente não vamos parar o processo no meio", observou o deputado estadual Rogério Correia (PT).

"A caixa d'água do Brasil com problema de falta d'água é um problema de gerenciamento", acrescentou o também petista Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, onde foi realizada a audiência, em referência ao apelido do Estado por causa da quantidade de rios e nascentes. Ao fim do encontro, os presentes aprovaram uma série de requerimentos, incluindo o envio de solicitação à Presidência para o fim da cobrança do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) das empresas de saneamento e abastecimento de água. "Era uma proposta da presidente Dilma em 2010 e não foi feito até hoje", concluiu Bechir assegurou Barbosa.

Quase todas as represas que abastecem a região metropolitana de São Paulo registraram queda em seus reservatórios de sábado para domingo, de acordo com monitoramento realizado pela Sabesp. Em novembro, a quantidade de chuva ficou abaixo da média nos mananciais, o que contribuiu para agravar a crise hídrica.

O volume de água disponível no Sistema Cantareira caiu de 8,9% ontem para 8,8% hoje. A chuva na região em novembro ficou abaixo da média. No acumulado do mês, o índice pluviométrico atingiu 135,0 milímetros (mm), o que corresponde a 83,7% da média histórica do mês, que é de 161,2 mm.

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No Sistema Alto Tietê, a reserva passou de 5,8% para 5,7%, também afetada pela quantidade de chuva inferior à esperada. No mês, o índice pluviométrico foi de 108,2 mm, o equivalente a 83,6% da média histórica, que é de 129,4 mm.

O Sistema Cantareira é a principal fonte de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, atendendo 8,1 milhões de pessoas, enquanto o Sistema Alto Tietê é responsável pelo abastecimento de 3,1 milhões de pessoas.

O Sistema Guarapiranga, segundo maior manancial da região, atendendo 4,9 milhões de pessoas, foi o único que se manteve estável neste fim de semana, permanecendo em 33,7% tanto no sábado quanto hoje. Em novembro, a chuva sobre o Guarapiranga foi de 109,3 mm, 88,1% da média no mês.

Dentre os outros mananciais, no Alto Cotia houve queda de 30,1% para 29,9%, no Rio Grande a baixa foi de 64,0% para 63,8%, e no Rio Claro houve recuo de 32,4% para 32,1%.

O índice pluviométrico abaixo da média nos mananciais não é o único motivo para a queda nos reservatórios. A chuva que tem caído na região está sendo rapidamente absorvida pelo solo seco. Dessa forma, a quantidade de chuva não está compensando a perda por evaporação que ocorre naturalmente por causa do calor. Para que a reserva dos mananciais volte a subir é preciso chuva para umedecer o solo e mais chuva ainda para encharcar o solo e elevar o volume de água.

PT e PSB estarão juntos nesta quarta-feira (28), durante seminário ‘Agenda Ribeirão’ em São Paulo. O presidenciável Eduardo Campos (PSB) e o ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao governo de São, Paulo Alexandre Padilha (PT), participarão de um debate com o tema: ‘Viver - Desafios para a preservação da água’, às 9h30, no Hotel Mont Blanc, Ribeirão Preto. 

O tema desta quarta tem o objetivo de discutir os principais desafios para preservação do Aquífero Guarain e de outros mananciais de água, importantes para o abastecimento da cidade de Ribeirão. 

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Além desta agenda da manhã, o socialista também concederá uma entrevista coletiva de imprensa às 10h10 no mesmo local.

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