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Pesquisar os preços cobrados por serviços é a orientação do Procon Recife, principalmente em tempos de pandemia, quando muitas pessoas buscam realizar testes de Covid-19 para identificar o vírus. Na quarta semana de fiscalização focada em estabelecimentos privados que realizam testes da doença na capital, o Procon Recife constatou pequenas variações de preços. A equipe de fiscalização do órgão municipal visitou farmácias e laboratórios, entre os dias 8 e 10 de fevereiro, com um total de 25 estabelecimentos fiscalizados, e aponta aumento no preço cobrado no teste do RT-PCR e também redução no valor do teste rápido de Antígeno.

Em um laboratório situado no bairro do Ibura,  a variação de preço chegou a 66,67% no preço cobrado pelo RT-PCR, que na semana passada custava R$150 e nesta semana o mesmo exame estava sendo cobrado R$250. No entanto, o mesmo laboratório também apresentou redução de preço na cobrança no teste rápido de Antígeno, passando de R$180 para R$150, uma redução de 20%. Já outro laboratório, situado no bairro de Paissandu, cobrava na semana passada pelo teste rápido de Antígeno R$150 e esta semana, o mesmo teste, está custando R$180, um acréscimo de 20%.

Ainda sobre a cobrança de teste rápido de Antígeno, a fiscalização identificou uma farmácia no bairro do Ipsep que na segunda semana de fiscalização cobrava R$119 e, nesta quarta semana, o mesmo teste teve seu valor reduzido em 19,24% ao passar para 99,80.

De acordo com o secretário-executivo do Procon Recife, Pablo Bismack, a fiscalização com foco na mesma temática começou em janeiro em virtude do aumento no número de casos de Covid-19, o que fez com que a procura por testes também crescesse. "O Procon Recife iniciou uma série de fiscalizações em estabelecimentos privados com o objetivo de garantir que o consumidor não fosse lesado, mas apesar da variação de preços encontrada entre os estabelecimentos no início da fiscalização, não foi identificada eventual prática de elevação abusiva nos preços, porque com o aumento da procura pelo serviço e a escassez dos insumos, o preço final do serviço naturalmente sofreu alterações", ressalta o secretário.

Ele destaca que o consumidor pode contar com o Procon Recife sempre que precisar, entrando em contato pelos seus canais de atendimento e-mails procon@recife.pe.gov.br (dúvidas) e denunciaproconrecife@recife.pe.gov.br (denúncias) e também pelo 0800 281 1311, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Os estabelecimentos, bem como os valores de outros testes pesquisados, podem ser verificados no site do Procon Recife procon.recife.pe.gov.br.

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Devido ao aumento no número de casos da Covid-19 em todo país e com o avanço mundial da variante Ômicron, a Administração de Fernando de Noronha decidiu retomar algumas práticas que já se mostraram eficientes em momentos críticos da pandemia na ilha. Uma delas é a volta da exigência do exame RT-PCR, realizado no máximo 48h (dois dias) antes do embarque para o arquipélago. A medida visa trazer uma maior segurança para moradores e turistas. 

A comprovação do exame se junta à obrigatoriedade da apresentação da carteira digital de vacinação, com duas doses de qualquer um dos imunizantes aprovados pela OMS, inclusive o da Janssen. O reforço no protocolo passa a valer a partir do próximo dia 13 de janeiro.

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"Com essa nova onda de contágio pelo coronavírus,  precisamos de medidas que garantam a saúde da nossa população. O retorno da exigência do exame RT-PCR para entrada na ilha, além das duas doses da vacina, que permanecem sendo cobradas, trazem uma maior segurança para todos. É importante entendermos que a pandemia ganha novos contornos a partir da nova variante e temos que estar preparados, readaptando nosso protocolo para proteger toda a nossa comunidade, bem como os nossos visitantes", explicou o administrador Guilherme Rocha. 

Para crianças de 7 a 11 anos, que ainda estão fora do esquema vacinal, basta a apresentação do RT-PCR, realizado no máximo 48h (dois dias) antes do embarque. Crianças de 0 a 6 anos não precisam apresentar exame. 

Outra medida que volta a valer na ilha é a obrigatoriedade do uso da máscara, que estava liberada em espaços públicos ao ar livre. 

Dúvidas sobre o protocolo de entrada na ilha podem ser tiradas com a equipe de vigilância em saúde de Noronha, por WhatsApp, nos números (81) 98494-0313, (81) 98494-0520 e (81) 99488-4366. O atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h. Nos sábados, o horário é das 8h às 12h.

Da assessoria

O Governo Federal deve enviar a Pernambuco, nos próximos dias, parte de um estoque de mais de seis milhões de testes do tipo RT-PCR em posse do Ministério da Saúde. O envio será feito após a pasta atender ao pedido formalizado em ofício e enviado pela deputada federal Marília Arraes (PT-PE), através da Coordenação Geral de Laboratório de Saúde Pública, que já enviou nota técnica para o gabinete da parlamentar, solicitando a indicação de locais para o envio dos testes, de acordo com os pré-requisitos necessários e com a disponibilidade de testes em estoque. A quantidade de testes enviados não foi especificada.

Segundo consta no documento, de número 001/2021, a solicitação foi enviada em 5 de janeiro de 2021, ainda sob a gestão de Eduardo Pazuello, já exonerado do cargo.

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Os testes moleculares (ou RT-PCR), feitos a partir da coleta de mucosa do nariz e da garganta, permitem a detecção do vírus já nos primeiros dias da doença. A orientação é de que sejam coletados entre 3 e 7 dias após o aparecimento dos sintomas. Eles são os mais recomendados e considerados, por entidades de saúde, também os mais precisos para mapeamento da doença.

"São milhões de testes que podem salvar a vida de centenas de brasileiros. Com os testes, essas pessoas podem se prevenir da doença e passar por todos os protocolos de isolamento necessários. O envio desses testes para Pernambuco é muito importante para a luta contra a doença no nosso Estado", afirma Marília.

O Ministério da Saúde cobra algumas especificações para o envio dos testes ao local escolhido: o local deve possuir laboratório, aparelho de extração e amplificação e local de armazenagem de -20ºC.

“Ao fim do ano de 2020 foi veiculada pela imprensa a notícia de que o Governo Federal possuía um estoque de mais de seis milhões de testes de diagnóstico para COVID-19 do tipo RT-PCR prestes a perder a validade, testes parados e que poderiam estar ajudando no diagnóstico de milhares de brasileiros. As festas de fim de ano provocaram reuniões e com isso devemos começar a verificar uma crescente de novos casos [...]. Venho solicitar por meio deste o envio de parte desses testes ao estado de Pernambuco, que já possuía uma defasagem de testes anteriormente e mesmo assim foi destino de milhares de turistas de todo o Brasil. Nosso sistema de saúde encontra-se sobrecarregado e a testagem precoce permite que menos assintomáticos transitem pelas ruas, assim como dar início à medicação necessária”, argumentou Arraes em ofício.

O Governo de Pernambuco anunciou, nesse domingo (20), que ultrapassou a marca dos 2 milhões de exames realizados para a detecção do novo coronavírus no Estado. Ao todo, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, foram feitos ao longo da pandemia 2.002.108 testes, entre os de biologia molecular (RT-PCR), testes rápidos de anticorpos, sorologias e, mais recentemente, testes rápidos de antígeno.

Dos 954.243 exames de RT-PCR realizados, 708.640 (74,2%) foram processados no Sistema Único de Saúde (SUS), seja no Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) ou nas unidades parceiras ou conveniadas à rede pública estadual. O exame de biologia molecular é considerado pelos especialistas como um dos procedimentos padrão ouro, por detectar a atividade viral em sua fase aguda, ou seja, quando há maior capacidade de transmissibilidade.  

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"Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria Estadual de Saúde, por determinação do governador Paulo Câmara, tem investido fortemente na oferta de exames para detecção da Covid-19. Para fazer um comparativo da ampliação, saímos de uma capacidade de processamento semanal de 770 testes no Lacen no início da pandemia para 21 mil nos últimos meses. Modernizamos a infraestrutura do nosso Laboratório Central, reforçamos a rede com mais de 10 mil profissionais para absorver a demanda crescente e ampliamos a possibilidade de realização do exame para todas as pessoas com sintomas sugestivos da Covid-19, independente de casos leves ou graves, além dos contatos de casos confirmados. Somente com a vigilância adequada do vírus, conseguimos monitorar e combater a disseminação da Covid-19 em Pernambuco", pontua o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Outra frente de vigilância do vírus no Estado tem sido os testes de antígeno, opções eficientes para detecções oportunas e em grande escala de infecções ativas pela Covid-19. Assim como os de biologia molecular, esse tipo de exame também detecta a presença do vírus na fase mais aguda da doença, possuindo a vantagem de ter um tempo de resultado muito menor, de aproximadamente 20 minutos, desde a coleta até a entrega do resultado. Até este domingo (20), a rede pública de Pernambuco já havia realizado 16.579 testes rápidos de antígeno.

Nos próximos dias, o Governo de Pernambuco disse que distribuir 82,2 mil testes de antígeno na rede de atenção à saúde. Deste total, 70 mil serão destinadas para 62 cidades pernambucanas, localizadas nas II, IV, V, VI, VII, X e XI Gerências Regionais de Saúde (Geres), que estão com a maior representatividade de ocorrência de casos ativos do novo coronavírus.

"Essa iniciativa é fundamental para a interrupção das cadeias de transmissão do coronavírus, fortalecendo a testagem e a busca dos contactantes dos casos positivos. Nós temos, inclusive, um processo para aquisição de mais 500 mil testes rápidos de antígeno para dotar os municípios dessa detecção mais rápida da presença do vírus para buscar o isolamento e evitar que haja um aumento da contaminação", ressalta Longo.

*Da assessoria de imprensa

As solicitações médicas de exame RT-PCR, para diagnóstico de covid-19, que atendam às condições da cobertura obrigatória devem ser autorizadas de forma imediata pelas operadoras de planos de saúde. A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que informou nesta quarta-feira (14) que, desde 1° de abril, começou a vigorar a alteração da Diretriz de Utilização (DUT). O objetivo é agilizar a realização dos exames. 

Antes da mudança, os planos de saúde podiam demorar até três dias úteis para garantir o atendimento ao pedido de exame, que é considerado o mais eficaz para confirmar de infecção pelo novo coronavírus. A cobertura do exame é obrigatória nos casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

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A síndrome gripal é caracterizada quando uma pessoa tem ao menos dois dos seguintes sintomas: febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos.  

Para crianças, também é considerado um sintoma de síndrome gripal a obstrução nasal, na ausência de outro sinal mais específico. Já para os idosos, sintomas como síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e perda de apetite também devem ser considerados. O idoso com suspeita de covid-19 também pode estar sem febre e apresentar diarreia. 

O critério que caracteriza a evolução da síndrome gripal para síndrome respiratória aguda grave prevê que a pessoa apresente um dos seguintes sintomas: dispneia/desconforto respiratório, pressão persistente no tórax, saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou do rosto (cianose). Crianças com SRAG podem apresentar ainda batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal (retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração), desidratação e falta de apetite.  

Os planos de saúde também são obrigados a cobrir testes sorológicos, que detectam a presença de anticorpos, com solicitação médica. Nesse caso, os grupos cobertos são os que apresentaram síndrome gripal ou SRAG e já tenham passado do oitavo dia dos sintomas, e crianças e adolescentes com quadro suspeito de síndrome multissistêmica inflamatória pós-infecção pelo SARS-CoV-2.

Não está obrigatoriamente coberto para realizar teste sorológico quem: testou positivo em um RT-PCR para SARS-CoV-2; já tenha testado positivo em outro teste sorológico; testou negativo em outro teste sorológico há menos de uma semana, desde que não seja menor com suspeita de síndrome multissistêmica; tenha feito testes rápidos; recebeu a prescrição do teste para rastreamento para retorno ao trabalho, pré-operatório, controle de cura ou contato próximo/domiciliar com caso confirmado; esteja em busca de verificação de imunidade pós-vacinal. 

Outros seis exames que ajudam no diagnóstico da covid-19 também têm cobertura obrigatória prevista pela ANS: Dímero D (dosagem); Procalcitonina (dosagem); Pesquisa rápida para Influenza A e B e PCR em tempo real para os vírus Influenza A e B; Pesquisa rápida para Vírus Sincicial Respiratório e PCR em tempo real para Vírus Sincicial Respiratório. 

 

Fernando de Noronha dobrou o prazo do resultado do teste para Covid-19, que deve ser apresentado por turistas que não foram contaminados, durante o embarque. Antes, o resultado negativo do RT-PCR deveria indicar que o exame foi realizado um dia antes da viagem.

A flexibilização da terceira etapa de reabertura do arquipélago aos turistas foi publicada no Diário Oficial de Pernambuco, nesta quarta-feira (16). O documento ampliou o tempo de realização do teste negativo para 48h anteriores ao embarque.

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Em relação aos turistas que já foram diagnosticados com a Covid-19, a regra segue a mesma: o RT-PCR deve anteceder entre 20 e 90 dias da viagem e o sorológico IgG positivo também tem limite de 90 dias.

Quatro turistas de Araguaína, no Tocantins, foram presos em Fernando de Noronha após apresentar testes falsos da Covid-19. Eles desembarcaram em um jatinho particular na quarta-feira (28), seguem isolados e, após confirmada a falsificação, serão submetidos a novos exames RT-PCR ainda nesta sexta-feira (30).

A pedido do Ministério Público, os dois casais foram enquadrados nos crimes de falsificação de documento, uso de documento falsificado e associação criminosa. Para entrar na ilha, os visitantes devem apresentar um teste negativo, com resultado do dia anterior.

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“Nós desconfiamos da autenticidade dos exames porque a data da coleta, nos documentos apresentados pelos turistas, era muito distante da data de cadastro do usuário para a realização do exame no laboratório [...] Na checagem dos registros originais no laboratório - em Tocantins -, foi constatado que a data da coleta, no exame apresentado pelos turistas em Noronha, tinha sido adulterada para se enquadrar ao protocolo de entrada na ilha”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde Fernando Magalhães.

Desde a reabertura para o Turismo no arquipélago, ocorrida no dia 10 de outubro, foram registrados 16 pacientes contaminados com a Covid-19. O arquipélago segue sem mortes decorrentes da doença, mas já contabiliza 140 casos, de acordo com o último boletim epidemiológico.

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