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Um estudo publicado na revista científica Nature revela que na região desértica do Saara Ocidental e do Sahel há mais de 1,5 milhões de árvores. Descobertas através do uso da inteligência artificial, as árvores foram identificadas com imagens de satélite combinadas com ferramentas de apoio desde o Google Maps até registros do Departamento de Inteligência dos EUA.

O estudo contou com dezenas de cientistas , incluindo alguns da Nasa. O líder do estudo, Martin Brandt, é da universidade dinamarquesa de Copenhague. A contagem do cientista exclui arbustos e pequenas árvores, sendo contabilizadas plantas de, pelo menos, 3 metros quadrados de copa.

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Uma grande densidade foi encontrada no Sahel, faixa que fica abaixo do Saara e serve de lar para boa parte da população de países como Mauritânia, Senegal, Burkina Faso e Mali.

Através dessa descoberta, é possível compreender melhor a biodiversidade da região. “Eu cataloguei manualmente a área da copa de quase 90 mil árvores. Eu registrei muitas porque o nível de detalhe nas imagens é muito alto e as árvores não parecem iguais, e queríamos uma medida relativamente precisa das áreas de suas copas”, explicou o principal autor do estudo em entrevista à BBC.

A descoberta de Brandt mostra a aceitação do solo para novos investimentos sustentáveis, como a introdução de programas de reflorestamento, podendo se estender para dentro do Saara e subindo ao norte, expandindo a área verde dentro do próprio deserto.

O oeste do Saara, hoje coberto de areia, foi no passado uma imensa área verdejante coberta por uma vasta rede de rios. A conclusão é de um novo estudo publicado nesta terça-feira (10) na revista Nature Communications.

Há anos os cientistas descobriram no Oceano Atlântico, na costa da Mauritânia, a oeste do deserto, resíduos e canais submarinos que indicavam a existência, em algum momento do passado, de grandes rios desaguando na região.

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Agora, usando uma técnica de imageamento por satélite capaz de detectar o que há no subsolo, pesquisadores conseguiram a primeira prova direta de que havia mesmo uma bacia de rios de 520 quilômetros de extensão onde hoje só existe deserto.

De acordo com a autora principal do estudo, Charlotte Skonieczny, do Instituto Francês de Pesquisa sobre Exploração do Mar (Ifremer, na sigla em francês), a vasta rede de rios do Saara existiu - e voltou a desaparecer - em vários períodos ao longo dos últimos 245 mil anos.

As imagens de radar obtidas com um satélite japonês revelou partes do antigo sistema fluvial em camadas rasas da superfície arenosa da Mauritânia.

Esses canais enterrados, entretanto, provavelmente faziam parte do Tamanrasett, um rio hipotético que os cientistas acreditam ter se estendido por 500 quilômetros através do Saara ocidental, com nascente nas montanhas Atlas e no planalto de Hoggar, na atual Argélia.

Segundo os pesquisadores, o sistema fluvial era reativado a cada vez que ocorria um dos chamados Períodos Úmidos Africanos. Nesses períodos, todo o norte da África - atualmente desértico - adquiria um clima semelhante ao do Quênia atual, com zebras, leões e girafas circulando por savanas e pastagens.

De acordo com os cientistas, a água deve ter corrido pelo rio Tamanrasett pela última vez há cerca de 5 mil anos. "Se ainda existisse atualmente, o rio Tamanrasett seria o 12º maior da Terra", escreveram os cientistas.

Os leitos de rios localizados pelos satélites sob as dunas do deserto alinham-se quase perfeitamente com um grande cânion submarino - descoberto em 2003 e batizado de Cânion do Cabo Timiris -, que se estende a partir da costa da Mauritânia por três quilômetros oceano adentro, com cerca de 2,5 quilômetros de largura e um quilômetro de profundidade em alguns pontos.

Os cientistas também haviam descoberto no oceano profundo, na região do Cânion do Cabo Timiris, a presença de material granulado fino, provavelmente originário de rios, além de um grande canal submarino escavado na plataforma continental da costa do Saara Ocidental.

Tudo levava a crer que já houve uma rede fluvial considerável desaguando na região, mas até agora não havia nenhuma prova direta de sua existência. O alinhamento dos antigos leitos de rios sob a areia com a região do cânion demonstra pela primeira vez que o Tamanrasett não era só uma especulação.

A cada ano, cerca de 22 mil toneladas de fósforo viajam do deserto do Saara até a Amazônia, ajudando a fertilizar a floresta, de acordo com um novo estudo publicado nesta semana na revista Geophysical Research Letters. Em 2009, um grupo de cientistas de vários países, com participação brasileira, já havia descoberto que milhões de toneladas de poeira do Saara atravessam o Oceano Atlântico e chegam à Amazônia, cumprindo um papel fundamental no regime de chuvas da região. Já se imaginava que a poeira, rica em nutrientes como fósforo, tinha papel importante na fertilização do solo amazônico.

Agora, um grupo da Universidade de Maryland (EUA) fez, pela primeira vez, uma estimativa da quantidade de fósforo que faz essa travessia transatlântica. A "nuvem" de fósforo corresponde a 0,08% dos 27,7 milhões de toneladas de poeira que vão do Saara à Amazônia anualmente.

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O estudo revela que as 22 mil toneladas de fósforo provenientes do deserto africano são equivalentes à quantidade do nutriente que a Floresta Amazônica perde anualmente com as fortes chuvas, comuns na região.

A poeira estudada pelos cientistas - com base em dados do satélite Calipso, da Nasa, entre 2007 e 2013 - é proveniente da Depressão de Bodélé, no Chade. O local tem imensos depósitos de micro-organismos mortos, que são carregados em fósforo. O solo da Amazônia, por sua vez, é pobre em fósforo e outros nutrientes, que podem ser "lavados" e eliminados com as chuvas, segundo o coordenador do estudo, Hongbin Yu. "Todo o ecossistema amazônico depende da poeira do Saara para reabastecer suas reservas de nutrientes perdidos", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Papa Francisco pediu nesta sexta-feira (1°) a todos os cristãos que rezem pelos refugiados que morreram quando tentavam atravessar o deserto do Saara e o Mar Mediterrâneo em busca de "melhores condições de vida", em um novo apelo pela solidariedade aos imigrantes.

Dirigindo-se à multidão reunida na Praça de São Pedro para o Angelus, em ocasião da festa católica de Todos os Santos, Francisco saiu do roteiro para adicionar esta súplica depois de pedir orações pelos cristãos perseguidos ao redor do mundo.

"De uma maneira especial, vou rezar por nossos irmãos e irmãs, homens, mulheres e crianças, mortos vítimas da fome, sede, fadiga, em seu caminho para encontrar melhores condições de vida. Nos últimos dias, temos visto nos jornais imagens cruéis do deserto. Oremos em silêncio por todos esses irmãos e irmãs", pediu.

A multidão o obedeceu e um silêncio impressionante se instalou entre os cerca de 60.000 fiéis presentes. Recentemente, os corpos de 92 pessoas (52 crianças, 33 mulheres e 7 homens), aparentemente cidadãos do Níger, que tentavam chegar à Argélia, foram encontrados no deserto do Saara. As autoridades acreditam que os emigrantes morreram no início de outubro.

O drama teria acontecido depois que "um dos veículos que os transportava até Tamanrasset, na Argélia, quebrou", segundo o governo do Níger. O Níger, um dos países mais pobres do continente , onde as crises alimentares são recorrentes, enfrenta, como muitos outros países africanos, uma grande emigração.

No início da noite, ao final da missa no cemitério Verano em Roma, o Papa voltou a mencionar o destino trágico desses africanos, mortos no deserto e no mar, nos vários naufrágios registrados em outubro.

"Oremos também por aqueles que sobreviveram. Neste momento, eles estão em abrigos lotados, esperando que os procedimentos legais sejam acelerados, para poderem partir para outros locais mais seguros, em outros centros de acolhida", acrescentou em um apelo direto às autoridades italianas.

O Papa, filho de imigrantes italianos na Argentina, é muito sensível à tragédia da imigração clandestina. Ele defendeu em várias ocasiões a legitimidade da vontade de homens e mulheres de partirem em busca de melhores condições de vida, quando as guerras, violências étnicas, perseguições e miséria assombram o futuro em seus países de origem.

Ele também condena os traficantes que exploram essas pessoas, tomando todos os bens dessas pessoas e tratando-as de maneira cruel e degradante, muitas vezes, com a cumplicidade das autoridades locais corruptas.

Subiu para 92 o número de imigrantes mortos de sede sob o sol escaldante no Deserto do Saara, anunciaram autoridades locais nesta quinta-feira. A tragédia aconteceu durante uma viagem clandestina com dois caminhões, quando um dos veículos sofreu uma pane e parou perto de Arlit, no Níger, na estrada de areia que leva a Tamanrasset, já no sul da Argélia. Há pelo menos 52 crianças e 33 mulheres entre as vítimas.

O número divulgado na última segunda-feira era de cerca de 35 mortos, segundo denúncia feita pelo prefeito de Arlit, Rhissa Feltou. Acredita-se que o trágico desfecho da travessia tenha ocorrido há duas semanas, mas as autoridades locais só tomaram conhecimento no início desta semana, depois que um grupo com 21 sobreviventes conseguiu sair do deserto.

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A viagem teve início no final de setembro e seguia uma conhecida rota usada por traficantes para levar pessoas até o norte da África, de onde elas tentariam embarcar em navios clandestinos com destino à Europa.

"Encontramos alguns corpos, outros foram comidos pelos chacais e já estavam em decomposição", disse Almoustapha Alhacen, chefe de uma organização sem fins lucrativos no norte do Níger, que ajudou a enterrar as vítimas. "Nós encontramos os corpos de crianças pequenas amontoados ao lado dos corpos de suas mães", relatou.

As autoridades ainda tentam entender o grande número de mulheres e crianças nos caminhões.

O episódio vem à tona em meio ao debate sobre o tráfico de seres humanos deflagrado pelo naufrágio, no início do mês, de uma embarcação clandestina na costa da Lampedusa. Mais de 350 imigrantes africanos morreram na tragédia.

Todos os anos, dezenas de milhares de pessoas fogem da miséria na África em busca de melhores condições de vida em outros países, principalmente na Europa, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos, porém, ficam pelo caminho, seja na traiçoeira viagem pelo deserto ou na perigosa travessia do Mar Mediterrâneo.

Um relatório elaborado pela ONU em 2011 afirma que os traficantes cobram o equivalente a até US$ 3 mil por pessoa para transportá-las até o norte da África e para a Europa. A maior parte das viagens ocorre entre novembro e março.

O Níger é um dos países mais pobres do mundo e ocupa o último lugar no Índice de Desenvolvimento Humano deste ano. O país foi devastado pela seca e pela fome e as Nações Unidas estimam que 2,5 milhões dos mais de 16 milhões de habitantes passem fome, mesmo durante os anos de boas safras da agricultura. Estima-se que 42% das crianças do Níger sofram de desnutrição crônica, e uma em cada oito crianças morre antes de completar cinco anos. Fonte: Associated Press.

Cerca de 35 imigrantes que tentavam fugir da pobreza em seus países de origem morreram de sede depois de aparentemente terem sido abandonadas por traficantes de seres humanos no Deserto do Saara. A denúncia foi feita hoje por Rhissa Feltou, prefeito da cidade de Arlit, no norte do Níger.

Acredita-se que o trágico desfecho da travessia tenha ocorrido há duas semanas, mas as autoridades locais só tomaram conhecimento agora, depois que um grupo de sobreviventes conseguiu sair do deserto. Há diversas mulheres e crianças entre as dezenas de vítimas.

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De acordo com Feltou, pelo menos 60 pessoas viajavam a bordo de dois caminhões, mas um dos veículos sofreu uma pane e parou a cerca de 50 quilômetros de Arlit, na estrada de areia que leva a Tamanrasset, no sul da Argélia. "Eles provavelmente estavam tentando chegar ao Mediterrâneo para ir para a Europa, ou talvez até parar procurar trabalho na Argélia", especulou.

O caminho é uma conhecida rota usada por traficantes para levar pessoas até o norte da África, de onde tentam embarcar em navios clandestinos com destino à Europa. Mais de 20 pessoas sobreviveram, mas ainda não é possível determinar com exatidão quantas pessoas morreram. Até o momento, cinco corpos foram recuperados.

O prefeito de Arlit disse que pelo menos 35 pessoas morreram. "Muitas dessas pessoas tentaram continuar a pé, mas não conheciam o deserto", lamentou. A notícia vem à tona em meio ao debate sobre o tráfico de seres humanos deflagrado pelo naufrágio, no início do mês, de uma embarcação clandestina na costa da Lampedusa. Mais de 350 imigrantes africanos morreram na tragédia.

Todos os anos, dezenas de milhares de pessoas fogem da miséria na África em busca de melhores condições de vida em outros países, principalmente na Europa, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos, porém, não ficam pelo caminho, seja na traiçoeira viagem pelo deserto ou na perigosa travessia do Mar Mediterrâneo.

Um relatório elaborado pela ONU em 2011 afirma que os traficantes cobram o equivalente a até US$ 3 mil por pessoa para transportá-las até o norte da África e para a Europa. A maior parte das viagens ocorre entre novembro e março. Fonte: Associated Press.

Os insurgentes que mantém reféns em um complexo de gás natural no deserto argelino querem negociar um fim à intervenção francesa no Mali e trocar cativos norte-americanos por islamitas detidos pelo governo dos EUA, informou nesta sexta-feira a agência de notícias da Mauritânia, a ANI. A agência citou fontes próximas ao chefe dos insurgentes, Mokhtar Belmokhtar, as quais disseram que ele propôs que a França e a Argélia negociem "um fim à guerra conduzida pelos franceses no Azawad". O Azawad é a região norte e desértica do Mali, em parte habitado pelos tuaregues.

Em um vídeo que a ANI afirmou que distribuirá à mídia, Belmokhtar também propõe "trocar reféns norte-americanos mantidos por seu grupo pelo clérigo egípcio Omar Abdel Rahman e pelo paquistanês Afiah Sidiqi". Os dois cumprem sentenças de prisões nos EUA condenados por terrorismo.

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As informações são da Dow Jones.

Tropas francesas iniciaram nesta sexta-feira operações militares contra insurgentes islamitas no Mali, país da África Ocidental, ao lado de militares locais, em uma escalada dramática do conflito que se arrasta desde 2011 no país do Sahel, onde a insurgência dos tuaregues e dos islamitas ameaça derrubar o frágil governo em Bamako. O presidente da França, François Hollande, disse que tropas francesas já estão no Mali para ajudar o exército local a rechaçar os rebeldes, que nesta semana tomaram a cidade de Konna, no Sahel, e avançam em direção ao oeste.

"Nesta tarde, forças armadas francesas deram apoio a unidades do Exército do Mali na luta contra os terroristas", disse Hollande em Paris. "Essa operação durará o quanto for necessário". A decisão francesa de enviar tropas ao Mali é uma mudança na estratégia de Paris. No ano passado, a França pressionou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a votar uma intervenção militar no Mali contra os islamitas, algo que foi aprovado por unanimidade em dezembro. A resolução da ONU, contudo, previa o envio de uma tropa de países africanos de três mil soldados, ao longo de 2013.

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Hollande disse hoje o envio dos soldados franceses foi necessário também para proteger os seis mil cidadãos franceses que vivem no Mali, uma ex-colônia da França. Atualmente, quatro cidadãos franceses estão reféns dos islamitas. O envio dos soldados franceses pode ser perigoso para os reféns, se seus captores decidirem matá-los.

Após o frágil governo civil do Mali entrar em colapso no primeiro semestre do ano passado, grupos de insurgentes islamitas e tuaregues tomaram o controle da parte norte e desértica do país, onde proclamaram o "Estado Islâmico do Azawad" (État Islamique de l'Azawad). O local virou um santuário para grupos islâmicos extremistas, sequestradores e traficantes de pessoas. Os islamitas impuseram a lei islâmica, Sharia, sobre a região. Já ocorreram confrontos entre islamitas e tribos de tuaregues. Na noite de quinta-feira, o presidente de facto do Mali, Dioncounda Traore, fez um pedido desesperado pela ajuda militar francesa para barrar o avanço dos islamitas e dos tuaregues.

Além das tropas francesas, soldados do Senegal e da Nigéria chegaram ao Mali nesta sexta-feira, disse o porta-voz do Ministério da Defesa do Mali, Diarran Kone. O exército malês, enquanto isso, prepara uma ofensiva para retomar a cidade de Konna, que fica a 700 quilômetros ao leste da capital, Bamako. Confrontos entre soldados e islamitas deixaram 43 mortos no centro do país, informou hoje a emissora Al Jazeera.

Um oficial do Exército do Mali, o coronel Abdrahmane Baby, confirmou nesta sexta-feira que militares franceses chegaram ao país do Oeste da África para ajudar o local a conter o avanço de insurgentes. Baby disse que tropas francesas estão no país, mas não disse quantos soldados e nem o que eles fazem no momento. "Eles estão aqui para ajudar o exército malês", afirmou em Bamako.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade nesta quinta-feira uma operação militar para expulsar os extremistas islâmicos vinculados à rede Al-Qaeda do norte do Mali, mas determinou que tal operação só será desfechada após o treinamento dos militares do Mali e as garantias de que ocorrerão eleições no país do Oeste da África. Os 15 membros do Conselho deram um mandato de um ano para a força militar usar "todas as medidas necessárias" para ajudar o governo do Mali a recuperar o norte do país, de grupos "terroristas, extremistas e armados".

Os países do Oeste africano disseram ter 3.300 soldados prontos a serem enviados ao Mali. Especialistas preveem, contudo, que a operação só deve ser lançada em setembro de 2013. Insurgentes tuaregues, bem como extremistas islâmicos, aproveitaram um golpe de Estado que ocorreu em março e que desestabilizou o governo para tomar o poder no norte do Mali, onde fica o deserto do Saara. Os islamitas passaram a implantar a lei islâmica na região.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Três dias de confrontos entre tribos rivais deixaram mais de 70 mortos na cidade de Sabha, no sul da Líbia, informou nesta quarta-feira o porta-voz do governo da Líbia, Nasser al-Manaa. "É lamentável que mais de 70 pessoas tenham sido mortas e mais de 150 tenham ficado feridas" desde segunda-feira na cidade de Sabha, que fica no Fezzan, a região desértica da Líbia. Os confrontos ocorrem entre tribos árabes e a tribo Toubou, que vive nos oásis do Saara na Líbia e no Chade.

Mais cedo, funcionários de Sabha disseram que os confrontos entre a tribo Toubou e as tribos árabes haviam se acalmado e que os esforços para assegurar uma trégua estavam a caminho. A tribo Toubou disse que está enfrentando um "massacre" pelas mãos dos árabes.

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As informações são da Dow Jones.

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