Tópicos | deserto

Uma família de quatro pessoas bloqueada há quatro dias no interior da Austrália foi resgatada de helicóptero nesta terça-feira (16), informou a polícia, depois que as inundações impediram as operações no fim de semana.

Ori e Lindsey Zavros, e os dois filhos, viajavam pelo remoto deserto de Simpson, no centro da Austrália, quando seu motorhome ficou atolado na sexta-feira (12).

Respondendo a uma sinalização de emergência, a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, na sigla em inglês) teve que lançar do ar um telefone por satélite para poder se comunicar com a família devido às inundações e ao isolamento da região, que fica 150 quilômetros ao noroeste da pequena cidade de Oodnadatt

Após vários dias no deserto, a polícia confirmou que a família foi resgatada de helicóptero nesta terça-feira (16).

"A família foi levada em seguida de avião para Coober, onde passará a noite e decidirá sobre sua viagem", afirmou a polícia em um comunicado.

A cidade desértica de Alice Springs registrou no início da semana passada a maior quantidade de chuva em um único dia desde 2001, o que transformou o rio Todd, que é intermitente e permanece seco a maior parte do tempo, em uma torrente.

As chuvas também provocaram inundações e alertas em grandes áreas do sul e do leste do país

Nos últimos anos, a Austrália tem sofrido períodos de seca, incêndios florestais e inundações cada vez mais extremas, provocadas pela mudança climática.

Em uma cratera de 500 metros de profundidade, perdida no meio do deserto ocre do Negev, os astronautas em seus trajes espaciais caminham lentamente. Sua missão? Simular no sul de Israel as condições de vida em Marte.

Neste quadro peculiar de Mitzpé Ramon, a maior cratera de erosão do mundo com 40 km de extensão, o Fórum Espacial Austríaco (OeWF) instalou sua "base marciana", em colaboração com a agência espacial israelense, no âmbito da missão Amadee-20.

Inicialmente, a missão estava planejada para começar no ano passado, mas foi adiada, devido à pandemia da Covid-19.

A cratera, o deserto rochoso e as cores laranja do horizonte lembram a paisagem de Marte, mas a gravidade e o frio nem tanto.

"Aqui temos temperaturas de 25°C a 30ºC. Em Marte, é -60ºC, e a atmosfera é irrespirável", relata o austríaco Gernot Grömer, que supervisiona a missão.

Por quase um mês e até o final de outubro, seis "astronautas análogos" - termo usado para descrever pessoas que reproduzem, na Terra, as condições de longas missões espaciais - de Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda, Áustria e Israel vão viver isolados do mundo nesta "estação marciana". Poderão sair somente de traje especial, como se estivessem, de fato, no Planeta Vermelho.

"É um sonho que se tornou realidade", diz Alon Tenzer, um astronauta israelense de 36 anos. "É algo em que trabalhamos há vários anos. Estou muito feliz por estar aqui", completou.

Para a inauguração da estação no domingo (10), Alon vestiu sua melhor roupa: o traje prateado, que ele diz pesar cerca de 50 quilos e que leva de duas a três horas para vestir.

- "Casamento" com Marte -

Todos os membros da "tripulação" são voluntários e tiveram de passar por diversos testes físicos e psicológicos para participar.

"Meu pai me levou ao museu espacial quando eu era pequena, ele colecionava aviões. Quando descobri que o fórum procurava astronautas análogos, disse a mim mesma que deveria me apresentar", conta a alemã Anika Mehlis, única mulher do grupo.

O Fórum Espacial Austríaco, uma organização privada que reúne especialistas do setor aeroespacial, firmou uma parceria com o centro de pesquisa israelense D-MARS para construir esta base em forma de polígono, movida a energia solar.

Por dentro, o conforto é espartano com uma pequena cozinha e beliches. A maior parte do espaço é para experimentos científicos.

No futuro, seus resultados podem ser cruciais, já que a NASA, a agência espacial americana, considera enviar uma primeira missão tripulada a Marte na década de 2030.

Durante o mês em que simularão a vida de Marte na Terra, os astronautas análogos terão de testar um protótipo de drone que funciona sem GPS, assim como veículos autônomos movidos a energia eólica e solar para mapear o território.

Microbiologista de formação, Anika Mehlis ficará encarregada de avaliar as possibilidades de contaminação microbiana, ou seja, o risco de introdução de bactérias terrestres em Marte que poderiam matar qualquer tipo de vida no Planeta Vermelho.

"Seria um grande problema", afirma, apontando para o que é considerado um dos maiores desafios na conquista do espaço.

Além de testar equipamentos e tecnologias, a missão também quer estudar o comportamento humano, especialmente o impacto do isolamento nos astronautas.

"A coerência do grupo e a capacidade de trabalhar em conjunto são cruciais para a sobrevivência em Marte", explica o supervisor Gernot Grömer. "É como um casamento, só que, em um casamento, você pode ir embora, e não em Marte", diz, ironicamente.

De mãos dadas com o pai, Julio, de 11 anos, chega ao norte do Chile após completar uma arriscada jornada que começou na Venezuela e o levou por cinco países da América do Sul. Está cansado e assustado, como centenas de venezuelanos que cruzam a fronteira todos os dias.

"O que quero é ver minha mãe", diz o tímido Julio, que acaba de cruzar para o Chile com o pai em Colchane, na fronteira com a Bolívia, em pleno altiplano.

À frente eles têm o deserto do Atacama. Mais de 100 mil quilômetros quadrados de solo árido, uma terra estéril de 1.600 km de comprimento e até 180 km de largura.

A história de Julio é a de centenas de crianças que dormem em terminais de ônibus ou no meio do caminho entre Antofagasta, Colchane, Iquique e Arica, constataram jornalistas da AFP em um grande giro pela região.

"Não vejo minha mãe desde os cinco anos, só por videochamadas", conta Julio, com frio e sede, após uma viagem de 12 dias "cheia de sustos". Pai e filho deixaram Caracas com mais recursos do que outros migrantes, o que lhes permitiu viajar de ônibus para a Bolívia a um custo de US $ 1.400.

Mas ainda faltam quase 2.000 km para chegar até Karina Alvarado, a mãe da criança que acompanha nervosamente seus passos desde Santiago.

Crianças e adultos caminham por povoados e estradas com sacolas nos ombros, a maioria com bebês nos braços e outros com animais de estimação.

"Levo a criança para a mãe em Santiago e (vamos) com nosso companheiro Beethoven", diz Jesús Ruiz, que viaja com Benjamin (10) e um cachorro grande, seu "grande companheiro de vida".

O Chile é o terceiro destino da região para as 5,5 milhões de pessoas que deixaram a Venezuela, atolada na pior crise política e econômica de sua história moderna, o segundo êxodo atual mais importante do mundo depois do sírio. O país recebeu 460 mil venezuelanos, número superado apenas pela Colômbia e pelo Peru, com 1,8 e 1,1 milhão respectivamente, segundo o ACNUR.

- Estigmas -

Em 25 de setembro, um grupo de chilenos em Iquique protestou contra os migrantes venezuelanos instalados em espaços públicos e queimou suas roupas, brinquedos, cobertores e tendas doados por organizações locais e vizinhos.

"Fatos dessa natureza não surgem por geração espontânea, mas se alimentam do discurso que assimila a migração ao crime, criminalizando os migrantes aos olhos da população local", alerta o relator especial da ONU sobre os direitos humanos dos migrantes, Felipe González Morales.

"Mas, por conta de alguns poucos, não vamos julgar um país inteiro", afirma Jenny Pantoja, de 34 anos, que espera a ajuda prometida por um grupo de vizinhos em Iquique para viajar a Santiago com seus cinco filhos, um neto, o pai dos filhos e um genro.

"Agradecemos aos Carabineros da fronteira porque nos emprestaram uma barraca para dormir e na verdade estão fazendo um trabalho muito bom com os venezuelanos, que Deus os abençoe", declara sobre a polícia chilena.

- Barricadas -

Uma barricada de pedras bloqueia parte da rota de Colchane a Iquique. "Dê-me água, por favor", diz um dos rapazes. São 12, todos pedem socorro, sobem à força em caminhões.

Perto da passagem de fronteira no altiplano, Gregory, um vendedor de 26 anos e outros nove venezuelanos, mais jovens que ele e que se conheceram na estrada desde que deixaram a Venezuela, passaram a noite ao redor de uma fogueira para enfrentar o frio de - 3ºC a 4.000 metros de altitude.

Em outro trecho do deserto, uma família de Maracaibo com dois filhos de 7 e 5 anos e um bebê de dois meses caminha à beira de uma estrada na zona industrial de La Negra de Antofagasta.

Faz muito calor e há pequenos tornados de areia. Um caminhão para e concorda em levá-los até Coquimbo, 862 km ao sul.

"A única coisa que sei é que eles são pessoas como você e eu. Eu os vejo com seus bebês e penso nos meus", comenta à AFP o caminhoneiro.

González Morales explica que as famílias venezuelanas "fogem de uma grave crise humanitária" e garante que é "fundamental dar-lhes proteção internacional".

- Entrar no Chile -

No marco da fronteira com a Bolívia, o cabo Sánchez parece estoico em sua guarda, mas desmorona ao descrever "os dias difíceis, em que mulheres chegam com muito pouco e com recém-nascidos com frio".

Quase um quilômetro depois, um oficial dos Carabineros cumprimenta um grupo de migrantes com entusiasmo: "Como você está? Está mais feliz hoje?"

Ele dita os procedimentos para cadastrá-los, dar-lhes bebidas quentes, alimentos e alojá-los em abrigos.

Alguns vêm direto da Venezuela, mas muitos viviam na Colômbia, Equador ou Peru. Todos querem trabalhar no Chile, onde dizem que há mais trabalho e uma vida melhor.

Em Arica, na fronteira com o Peru, o major dos Carabineros Patricio Aguayo explica em uma patrulha de fronteira que busca interceptar traficantes de pessoas e que sua missão é proteger os migrantes e apoiá-los.

A noite cai e a patrulha detecta um grupo de sete venezuelanos. Sob os faróis do veículo ficam paralisados, se abraçam, mostram pânico, enquanto Aliegnis, de 10 anos, se agarra à mãe, desata a chorar e implora para poder entrar no Chile.

Mesmo sendo famosos, as celebridades vez ou outra protagonizam momentos para lá de inusitados. Demi Lovato, por exemplo, alegou em entrevista ao programa Daily Pop que já teve contato com alienígenas.

Durante a conversa, a cantora afirmou que estava acompanhada de amigos buscando por movimentos suspeitos no céu quando pode avistar um OVNI, que teria tentado se comunicar com o grupo.

##RECOMENDA##

"Fomos para o deserto em Joshua Tree e estávamos observando as estrelas e tentamos fazer esse protocolo em que você faz contato e, de repente, algo apareceu diretamente acima de nós no céu. Eu basicamente vi esta orbe azul que estava a cerca de 15 metros de distância, talvez menos, meio que mantendo distância de mim, eram luzes enormes que fizeram um ponto de interrogação no céu", disse.

De acordo com o relato da artista, que se identifica como pessoa não-binária, a suposta interação fez com que ela decidisse lançar uma série de televisão, chamada Unidentified With Demi Lovato, documentando sua busca por aliens.

"Fiz contato [alienígena] e foi uma experiência bastante alucinante. Desde então, comecei a olhar mais para isso e queria fazer um programa sobre isso. Isso muda a sua realidade, com certeza. Você tem um pressentimento e, de repente, esse pressentimento é confirmado… Eu percebi que minha vida provavelmente mudaria de uma forma espiritual, porque eu tenho uma conexão espiritual com esta jornada também. [Os ETs são] seres muito atenciosos e inteligentes que estão apenas procurando o melhor interesse de nosso planeta. Eles realmente vivem entre nós", frisou.

O vasto deserto da Arábia Saudita foi rota migratória dos primeiros humanos provenientes da África, graças a vários episódios climáticos que transformaram esses lugares em uma "Arábia verde", ao longo de 400 mil anos.

Uma equipe de pesquisadores liderada por Huw Groucutt, do Instituto Alemão Max Planck, desenterrou milhares de ferramentas de pedra no atual deserto de Nefud, na Arábia Saudita.

Há décadas, os paleontólogos trabalham para desvendar a primeira expansão original dos ancestrais humanos. "Estamos tirando a Arábia do anonimato" nesta grande jornada, explicou à AFP o professor Michael Petraglia, co-autor do estudo publicado na revista Nature na quarta-feira.

"A Arábia era um cruzamento de continentes, a ponte entre a África e a Eurásia", explicou o arqueólogo do Instituto Max Planck.

Até agora, a teoria dominante era que a expansão dos primeiros humanos para fora da África, em particular uma primeira grande onda de Homo sapiens 60 mil anos atrás, foi realizada pela costa do Levante, a bacia do Mediterrâneo onde se encontram Israel, Líbano e Síria. Numerosos depósitos fósseis provam isso.

Mas o que procuram ainda não foi encontrado, explica o professor Petraglia, que lembra que o Levante é rastreado por paleontólogos e arqueólogos há cem anos.

Até uma década atrás, nenhum sítio arqueológico com mais de 10 mil anos era conhecido na Península Arábica.

- Elefantes e hipopótamos -

"Supunha-se que os desertos sempre estiveram ali e não havia dados sobre o meio ambiente que pudessem mostrar como eles eram diferentes no passado", explica.

Mas, nos últimos dez anos, imagens de satélite identificaram mais de 10 mil lagos antigos e já secos. Apenas algumas centenas foram exploradas.

Foi em 2018 que uma equipe liderada pelo professor Petraglia encontrou em um desses lagos antigos o primeiro fóssil humano da região, uma falange, atribuída a um Homo sapiens de cerca de 85 mil anos.

E no ano passado, mais escavações em outro lago mostraram que há 120 mil anos não apenas Homo sapiens, mas búfalos, camelos e elefantes estiveram ali.

Em colaboração com a Comissão de Patrimônio da Arábia Saudita, a equipe dos professores Groucutt e Petraglia conseguiu demonstrar que no passado hipopótamos se banharam no lago chamado Khall Amayshan.

Esse local era uma "savana de capim alto, cheia de animais, que os humanos caçadores-coletores caçavam para caçar", explica o professor Petraglia

Essa área "já foi várias vezes verdejante no passado", com "numerosos lagos, cada um dos quais deixou vestígios arqueológicos".

- "Zona geográfica importante" -

Em Khall Amayshan, uma bacia natural agora deserta invadida por dunas, os arqueólogos descobriram algo incomum: cinco camadas sucessivas de fundos lacustres.

A camada mais antiga tem 400 mil anos, a mais recente apenas 55 mil anos, e todas apresentam fósseis de ferramentas de pedra.

Essa diversidade mostra que houve "uma colonização por diferentes grupos humanos".

Segundo o professor Petraglia, a técnica de confecção dessas ferramentas demonstra a "provável" presença do Homo erectus e do Homo Heidelbergensis (entre 400 mil e 300 mil anos atrás), e do Homo sapiens entre 200 mil e 75 mil anos atrás, e mesmo do Neandertal 55 mil anos atrás.

"Agora temos que encontrar seus fósseis", explica o professor Petraglia. "Esta é uma área geográfica importante, cuja história ainda não foi escrita", afirma.

Uma mulher, de 52 anos, foi resgatada após passar 12 dias perdida no deserto da Austrália, ao lado da sua cachorra. No dia 19 de novembro, Tamra McBeath-Riley saiu com dois amigos para passar a tarde em Alice Springs, no entanto, o carro onde estavam atolou. A dupla segue desaparecida.

Ela foi resgatada a cerca de 1,5 quilômetros de onde ficou o veículo e conta que o grupo sobreviveu porque encontrou uma fonte de água. Para alimentação, eles tinham apenas um pacote de biscoito e macarrão instantâneo.

##RECOMENDA##

Após nove dias sem resgate, os amigos Claire Hockridge, de 46, e Phu tran, de 40, decidiram iniciar uma caminhada de aproximadamente 20 quilômetros em direção à estrada. Junto da cachorra Raya, Tamra optou por ficar próximo à fonte.

"Quando o helicóptero me encontrou, eu achei que Claire e Phu tinham alcançado a estrada. Foi meu pensamento imediato. Descobrir que não foi esse o caso, foi preocupante", relatou. Até então, Tamra não sabia que equipes de buscas monitoravam a região após um morador ter visto as marcas de pneu no chão.

Após a operação, ela seguiu de avião para um bar localizado a 80 quilômetros da localidade onde foi encontrada, segundo The New York Times. No estabelecimento, quebrou o jejum com cerveja, refrigerante e batata frita

Nessa segunda-feira (2), Tamra recebeu alta hospitalar, onde recebeu tratamento para desidratação e exposição ao calor, que quase atingiu a casa dos 40°C durante o período.

O ator Jonathan Azevedo, que ficou conhecido em 2017 na novela "A Força do Querer", de Glória Perez, foi fotografado nu durante uma viagem à Bolivia. O carioca compartilhou nesse domingo (3) um registro em Salar de Uyuni, no maior deserto de sal do mundo.

Provido apenas por um par de meias, Jonathan, que estará na série "Ilha de Ferro", ao lado de Cauã Reymond, recebeu diversos comentários bem-humorados na publicação da sua conta oficial do Instagram.

##RECOMENDA##

"Eu queria ter visto o pé, mas ele colocou meia. Sacanagem", ironizou uma seguidora na rede social. "Vai encolher o Sabiá", brincou outra pessoa, ao citar o personagem de Jonathan que fez o maior sucesso na trama de Glória, na pele do bandido comparsa de Rubinho (Emílio Dantas).

Em meio ao deserto, sob um sol abrasador, Hussein Al Jalifa, chefe do departamento de patrimônio da Arábia Saudita, aponta para as silhuetas de camelos esculpidos na rocha, uma descoberta cercada de mistérios.

São uma dezena de esculturas, algumas danificadas pela erosão ou por atos de vandalismo, e datariam de cerca de 2.000 anos atrás. Foram descobertas há alguns anos em uma propriedade privada do deserto de Al Juf, no norte do reino.

Esculpidas sobre três promontórios rochosos, estas esculturas revelam habilidades nunca vistas em outras formas de arte rupestre do deserto saudita.

Jalifa, membro de uma missão arqueológica franco-saudita, conta que descobriu acidentalmente as esculturas, quando um amigo lhe falou de uma "montanha com forma de camelo". "Ao chegar ao local, descobri que os camelos estavam esculpidos nos afloramentos da montanha. É realmente único".

O camelo, chamado de "nave do deserto" e apreciado por sua carne, leite e resistência, é um tema recorrente nos sítios arqueológicos sauditas. Mas os de Al Juf são diferentes.

Algumas destas esculturas se encontram a uma grande altura, o que permite pressupor que houve o uso de cordas ou andaimes. Sobressai a de um camelo em frente ao que parece um asno, uma mula ou um cavalo, animais poucas vezes representados na arte rupestre da região.

Rotas da Mesopotâmia

"As esculturas em três dimensiones demonstram um grande domínio em quanto a realismo e tamanho", explica Maria Guagnin, do Instituto Max Planck de ciências da história humana, com sede na Alemanha. "Isto poderia mudar nossa compreensão da dinâmica das populações pré-históricas e de seus aspectos culturais", disse à AFP. A origem e os utensílios empregados são um mistério.

Jalifa vê a mão dos nabateus, árabes nômades conhecidos por terem fundado a cidade de Petra, na atual Jordânia, esculpida nas falésias de arenito. "Trata-se de uma descoberta científica importante que nos lembra da importante história pré-islâmica da Arábia Saudita", estima o arqueólogo Guillaume Charloux, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas na França.

"Espero que isto atraia as pessoas a descobrirem a variedade e a riqueza do passado saudita", afirma Charloux. As esculturas de Al Juf têm estilos diferentes, o que sugere que foram realizadas por vários artistas.

É possível, estimam os arqueólogos, que fosse um local de adoração, um lugar de descanso em uma rota de caravanas ou uma fronteira que delimitava duas regiões. "Minha hipótese hoje é que os escultores eram habitantes da região e que era um lugar emblemático nas rotas das caravanas para a Mesopotâmia", afirma Charloux.

'Perguntas sem resposta'

O deserto saudita é rico em lugares históricos. Alguns deles foram descobertos recentemente graças às novas tecnologias. Para encontrar respostas para todas as perguntas sobre as figuras de camelos esculpidas, é preciso investigar. Algumas são difíceis de situar no tempo; às vezes os arqueólogos estimam que foram concluídas nos primeiros séculos antes da era cristã.

"Se datam de antes da domesticação do camelo, representam espécimes selvagens que talvez caçassem", e a caça pode ter sido vital para a sobrevivência das populações locais, afirma Guagnin. Por enquanto, as autoridades sauditas monitoram o lugar para impedir o acesso aos caçadores de tesouros e tentam comprá-lo do proprietário.

As figuras de camelos não são o único enigma. Um dos promontórios, visto a partir de um ângulo, parece um rosto humano. "Há tantas perguntas sem resposta", reconhece Jalifa.

 

O aguardado clipe de 'Sua Cara', da cantora Anitta, foi lançado neste domingo (30). O vídeo, gravado no deserto do Marrocos, já tem quase meio milhão de visualizações.

##RECOMENDA##

--> Glamour e perrengue: Anitta e Pabllo Vittar gravam clipe

O videoclipe (e a música) tem a participação de Pablo Vittar. A cobra que assustou Anitta durante a gravação e até meme virou, não aparece no vídeo. Assista ao novo clipe de Anitta, 'Sua Cara':

[@#video#@]

Ao menos 44 migrantes, incluindo bebês, foram encontrados mortos no deserto da região de Agadez, norte do Níger, quando tentavam chegar à Líbia, anunciaram nesta quinta-feira (1°) fontes locais e trabalhadores humanitários.

"Até o momento o número de migrantes mortos no deserto é de 44", disse à AFP o prefeito de Agadez, Rhissa Feltou. A Cruz vermelha confirmou "pelo menos 44 migrantes mortos" e enviou uma equipe à região.

De acordo com uma fonte das forças de segurança, os migrantes subsaarianos, incluindo mulheres e bebês, morreram de sede quando seu veículo quebrou.

No início de maio, oito migrantes nigerianos, entre eles cinco crianças, foram encontrados mortos no deserto quando tentavam chegar à Argélia, o destino de muitos migrantes.

Alguns dias mais tarde, 40 migrantes do oeste da África, abandonados pelos traficantes quando seguiam para a Europa via Líbia, foram resgatados pelo exército, também no deserto.

Itália e Alemanha anunciaram recentemente a ideia de uma missão da União Europeia na fronteira entre Níger e Líbia para lutar contra a imigração clandestina com destino ao continente europeu.

Entre janeiro e meados de abril, a Itália registrou a chegada pelo mar de 42.500 pessoas, 97% delas em embarcações procedentes da Líbia.

O filme "Deserto", do mexicano Jonás Cuarón, ganhou nesta sexta-feira o Festival de Cinema de Havana, em uma decisão que surpreendeu a crítica especializada.

Interpretada por Gael García Bernal e Jeffrey Dean Morgan, "Deserto" conta a história de Moisés, um mexicano que trata de cruzar a fronteira do seu país com os Estados Unidos e é perseguido pelo guarda Sam.

##RECOMENDA##

"Moisés e Sam se enfrentam, cada um desesperado para sobreviver e escapar do deserto que ameaça devorá-los por completo", assinala a sinopse oficial do filme, que também levou o Prêmio Coral de Música original, com Woodkid (Yoann Lenoine).

"Últimos dias em Havana", do experiente diretor Fernando Pérez, recebeu o prêmio especial do juri.

Inundações causadas por chuvas incomumente fortes bloquearam estradas, provocaram apagões e ameaçam várias comunidades na região do deserto do Atacama na madrugada desta quinta-feira.

Meios de comunicação locais informaram que duas pessoas morreram na cidade costeira de Chañaral. Pelo menos 24 estavam desaparecidas em comunidades afetadas pelas inundações, informou o vice-ministro do Interior, Mahmud Aleuy.

##RECOMENDA##

O governo declarou estado de exceção na região na quarta-feira, o que significa que o controle da área passa para a Forças Armadas, que devem assegurar a ordem pública. A presidente Michelle Bachelet sobrevoou as áreas inundadas na tarde de quarta-feira.

Tempestades e chuvas torrenciais que tiveram início na terça-feira causaram o transbordamento do rio Copiapó e levaram à retirada da população de algumas áreas por causa do temor de deslizamentos. As águas chegaram até o hospital de Copiapó, segundo mostram imagens de televisão.

Helicópteros tiveram de retirar pessoas que moram nas proximidades da margem do rio porque as estradas estavam bloqueadas. Algumas pessoas se negaram a abandonar suas casas.

A mineradora estatal Codelco informou que suas operações na área foram suspensas temporariamente, em razão do bloqueio das vias que levam a algumas minas, mas seus depósitos, o que inclui a maior mina aberta de cobre do mundo, não foram afetados.

O ministro do Interior Rodrigo Penailillo disse que o estado de exceção foi declarado para facilitar a liberação dos recursos necessários para resgatar as pessoas afetadas pelas inundações. Fonte: Associated Press.

Assim como todos os estudantes australianos, Cameron Smith tem aulas todos os dias, mas seu colega mais próximo está a centenas de quilômetros, em outro local do Outback, o deserto da ilha-continente.

Há décadas, as crianças do Outback acompanham as aulas de "Alice Springs School of the Air", um centro de formação à distância que começou na rádio e atualmente é usado em computadores.

##RECOMENDA##

Para alunos como Cameron, de 12 anos, esta escola permite romper a solidão desta região do país, onde a densidade populacional está entre as mais baixas do mundo, com menos de 0,1 habitante por quilômetro quadrado.

"Há outro menino na minha turma, que mora a 500 quilômetros daqui", diz Cameron por vídeo, falando do rancho onde mora a sua família, a 370 km de Alice Springs, a grande cidade do centro geográfico australiano.

"É um dos colegas de classe que mora mais perto", explica.

O colégio se vangloria de possuir a maior "sala de aula" do planeta, com alunos distribuídos em 1,3 milhão de km2, duas vezes a superfície da França.

A escola pioneira no mundo quando foi inaugurada, em 1951, tem 145 alunos que se comunicam com colegas e professores usando a internet e as tecnologias mais modernas.

"Em alguns ranchos mora uma única criança e é difícil para eles poder interagir com outras crianças", explica a vice-diretora, Mel Phillips, diante de um mapa com pontos que representam todos os alunos do Território do Norte, uma vasta região de terra vermelha e árida que abriga o célebre "Uluru", uma enorme rocha considerada sagrada pelos aborígines.

Os alunos têm aulas de segunda a sexta, de 08H00 às 15H00. No geral, repetem as lições, escrevem redações e ditados. Os professores corrigem e passam deveres.

Nada excepcional a princípio, com a exceção de que os alunos, ao invés de lápis e papel na mão, têm computador, impressora e microfone para se comunicar, via satélite, com seus professores. O material é fornecido pela escola e seus pais fazem uma contribuição voluntária de 410 a 500 dólares australianos (290 a 353 euros).

"Temos um belo intercâmbio com eles por telefone ou por vídeo", diz Mel Phillips.

Depois da escola, os cavalos

Com exceção das duas comunicações que têm diariamente com seus professores, de meia hora cada uma, os alunos estão sob a supervisão de seu tutor em casa - com frequência um dos pais - ou trabalham com total autonomia.

Os alunos podem ir até a cidade de Alice Springs três ou quatro vezes por ano para passar um pouco de tempo com os 17 professores e aproveitar para fazer o que não podem fazer em casa: esportes coletivos, aulas de natação, etc..

Dos 4 aos 15 anos, eles recebem a visita de um professor uma vez ao ano, apesar de que alguns moram a 1.300 km de distância. O professor tem que viajar às vezes por estradas de terra por onde passam um ou dois veículos por dia, no melhor dos casos sem cobertura telefônica por centenas de quilômetros.

Mas segundo Mel Phillips, os alunos costumam ter uma infância feliz, apesar do isolamento.

"Às vezes, depois da escola, montam a cavalo. Costumam fazer atividades fantásticas", assegura.

A mãe de Cameron, Jo Smith, garante que nada lhe falta e que está feliz em ter o professor "do outro lado da linha" telefônica quando precisa dele.

Cameron "aproveitou bem todos estes anos, como todos os nossos filhos. Com o computador e o telefone, não estão em desvantagem", afirma.

Quando consultado do que gosta mais no colégio, Cameron diz, sem hesitar: "primeiro, a flexibilidade do aprendizado (...) e o fato de que o meu quarto está a apenas alguns passos" da minha sala de aula.

"Ficaria muito mais cansado se tivesse que caminhar até o colégio", brinca.

Subiu para 92 o número de imigrantes mortos de sede sob o sol escaldante no Deserto do Saara, anunciaram autoridades locais nesta quinta-feira. A tragédia aconteceu durante uma viagem clandestina com dois caminhões, quando um dos veículos sofreu uma pane e parou perto de Arlit, no Níger, na estrada de areia que leva a Tamanrasset, já no sul da Argélia. Há pelo menos 52 crianças e 33 mulheres entre as vítimas.

O número divulgado na última segunda-feira era de cerca de 35 mortos, segundo denúncia feita pelo prefeito de Arlit, Rhissa Feltou. Acredita-se que o trágico desfecho da travessia tenha ocorrido há duas semanas, mas as autoridades locais só tomaram conhecimento no início desta semana, depois que um grupo com 21 sobreviventes conseguiu sair do deserto.

##RECOMENDA##

A viagem teve início no final de setembro e seguia uma conhecida rota usada por traficantes para levar pessoas até o norte da África, de onde elas tentariam embarcar em navios clandestinos com destino à Europa.

"Encontramos alguns corpos, outros foram comidos pelos chacais e já estavam em decomposição", disse Almoustapha Alhacen, chefe de uma organização sem fins lucrativos no norte do Níger, que ajudou a enterrar as vítimas. "Nós encontramos os corpos de crianças pequenas amontoados ao lado dos corpos de suas mães", relatou.

As autoridades ainda tentam entender o grande número de mulheres e crianças nos caminhões.

O episódio vem à tona em meio ao debate sobre o tráfico de seres humanos deflagrado pelo naufrágio, no início do mês, de uma embarcação clandestina na costa da Lampedusa. Mais de 350 imigrantes africanos morreram na tragédia.

Todos os anos, dezenas de milhares de pessoas fogem da miséria na África em busca de melhores condições de vida em outros países, principalmente na Europa, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos, porém, ficam pelo caminho, seja na traiçoeira viagem pelo deserto ou na perigosa travessia do Mar Mediterrâneo.

Um relatório elaborado pela ONU em 2011 afirma que os traficantes cobram o equivalente a até US$ 3 mil por pessoa para transportá-las até o norte da África e para a Europa. A maior parte das viagens ocorre entre novembro e março.

O Níger é um dos países mais pobres do mundo e ocupa o último lugar no Índice de Desenvolvimento Humano deste ano. O país foi devastado pela seca e pela fome e as Nações Unidas estimam que 2,5 milhões dos mais de 16 milhões de habitantes passem fome, mesmo durante os anos de boas safras da agricultura. Estima-se que 42% das crianças do Níger sofram de desnutrição crônica, e uma em cada oito crianças morre antes de completar cinco anos. Fonte: Associated Press.

Cerca de 35 imigrantes que tentavam fugir da pobreza em seus países de origem morreram de sede depois de aparentemente terem sido abandonadas por traficantes de seres humanos no Deserto do Saara. A denúncia foi feita hoje por Rhissa Feltou, prefeito da cidade de Arlit, no norte do Níger.

Acredita-se que o trágico desfecho da travessia tenha ocorrido há duas semanas, mas as autoridades locais só tomaram conhecimento agora, depois que um grupo de sobreviventes conseguiu sair do deserto. Há diversas mulheres e crianças entre as dezenas de vítimas.

##RECOMENDA##

De acordo com Feltou, pelo menos 60 pessoas viajavam a bordo de dois caminhões, mas um dos veículos sofreu uma pane e parou a cerca de 50 quilômetros de Arlit, na estrada de areia que leva a Tamanrasset, no sul da Argélia. "Eles provavelmente estavam tentando chegar ao Mediterrâneo para ir para a Europa, ou talvez até parar procurar trabalho na Argélia", especulou.

O caminho é uma conhecida rota usada por traficantes para levar pessoas até o norte da África, de onde tentam embarcar em navios clandestinos com destino à Europa. Mais de 20 pessoas sobreviveram, mas ainda não é possível determinar com exatidão quantas pessoas morreram. Até o momento, cinco corpos foram recuperados.

O prefeito de Arlit disse que pelo menos 35 pessoas morreram. "Muitas dessas pessoas tentaram continuar a pé, mas não conheciam o deserto", lamentou. A notícia vem à tona em meio ao debate sobre o tráfico de seres humanos deflagrado pelo naufrágio, no início do mês, de uma embarcação clandestina na costa da Lampedusa. Mais de 350 imigrantes africanos morreram na tragédia.

Todos os anos, dezenas de milhares de pessoas fogem da miséria na África em busca de melhores condições de vida em outros países, principalmente na Europa, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Muitos, porém, não ficam pelo caminho, seja na traiçoeira viagem pelo deserto ou na perigosa travessia do Mar Mediterrâneo.

Um relatório elaborado pela ONU em 2011 afirma que os traficantes cobram o equivalente a até US$ 3 mil por pessoa para transportá-las até o norte da África e para a Europa. A maior parte das viagens ocorre entre novembro e março. Fonte: Associated Press.

[@#galeria#@]

A Contém1g Make-Up lançou na tarde desta quinta (18), a sua mais nova coleção, Militar Chic. A coleção acompanha o final da sazonalidade Outono-Inverno e traz características do universo militar da década de 40 aliadas ao luxo e glamour intelectual da época.

##RECOMENDA##

O make é inspirado no período em que estética feminina foi impactada pela economia: a fartura de tecidos e rendas deu lugar a um visual mais sisudo, porém bastante elegante, que necessitava de complementos para se destacar. As paisagens militares inspira diretamente a cartela de cores que acompanham a coleção.

Na coleção estão presentes os verdes, marrons e nudes, em acabamentos acetinados e cintilantes para garantir um look sofisticado e chic. Olhos intensos e bocas expressivas, levando firmeza ao ar diva anos 40 - uma mulher de identidade impactante, cosmopolita, independente, que quer se diferenciar usando elementos ricos e refinados.

O cenário militar é transcrito em novas cores de sombra compacta, duas sombras em pó, um batom Mate, um Batom Color Effect e um Duo Blush. A Sombra em Pó Green Jungle Brilho Intenso e a Sombra Compacta Military Green Cintilante, com diferentes nuances de verde, funcionam como um intensificador do olhar e deixam o make com um ar contemporâneo.

O Duo Blush DesertTan Opaco e ShiningIvory Acetinado, simulam o bronzeado alaranjado do deserto e o batom Mate Lady Victory, um vermelho vibrante, harmoniza um look clean e sofisticado, mantendo o visual de força e intensidade.

"Para este lançamento, a gente buscou as cores militares, o verde e o marrom, que fazem sobreposições nas sombras. Na maçã do rosto usamos muito o marrom, as cores do deserto. Para as mais ousadas, o batom vermelho. Para as mais discretas e sofisticadas o nude, depende do perfil", explica a make-up trainer da rede em Pernambuco, Isabel Marrie. 

 

Zoe, um protótipo do qual sairá um robô que a Nasa enviará em missão a Marte em 2020, faz testes de funcionamento no deserto do Atacama, no norte do Chile, que reúne as mesmas características físicas do planeta vermelho.

O robô explorador iniciou os testes com um primeiro trajeto em um terreno situado 2.300 metros sobre o nível do mar, em pleno deserto do Atacama, e sob o estudo de cientistas da Universidade de Carnegie Mellon dos Estados Unidos e da Universidade Católica do Norte do Chile.

"Começou em 15 de junho, percorreu 30 quilômetros. Testamos equipamentos deste protótipo para aproveitar as partes que sejam utilizáveis que serão incorporadas ao robô que viajará em 2020", disse esta sexta-feira à AFP Guillermo Chong, pesquisador do Departamento de Ciências Geológicas da Universidade Católica do Norte.

O deserto do Atacama, o mais árido do mundo, foi usado pela agência espacial americana em ocasiões anteriores para testar outras unidades que viajaram em missões espaciais, graças à semelhança de sua superfície e condições climáticas com outros corpos celestes.

"A radiação ultravioleta, a 'hiperaridez', as mudanças de clima entre o dia e a noite, a falta de macrovida e a ausência de água" são algumas das analogias entre Marte e o deserto do Atacama, afirmou o pesquisador.

O protótipo, cujo movimento é controlado dos Estados Unidos, fará testes até o próximo domingo no deserto chileno.

Durante este tempo, Zoe buscará vestígios de microvida no deserto, enquanto os especialistas revisarão seus equipamentos como sensores usados para a detecção de vida, a definição de minerais que venham a ser coletados, a captação de energia e para tirar fotografias.

Zoe tem um peso aproximado de 771 quilos. Seu chassi é feito de alumínio e outras ligas, tem várias câmaras e na parte superior tem dois painéis solares, enquanto suas rodas são de bicicleta, mas o robô que irá a Marte terá rodas de metal, sustentou Chong.

O robô, que já foi testado em 2005 nestas paragens, também conta com um laboratório interno e uma broca que lhe permitirá fazer sondagens de até um metro de profundidade, mediante os quais poderá detectar microorganismos.

O investimento durante a fase de testes do protótipo chegará a 100.000 dólares.

A cidade antiga de Gonur-Tepe, descoberta na época da União Soviética, segue revelando os mistérios enterrados durante milênios sob a areia do deserto turcomano de Karakum. A uma centena de quilômetros da cidade de Mary, as ruínas de Gonur-Tepe atestam o rico patrimônio arqueológico do Turcomenistão, um dos países mais isolados do mundo.

Estende-se sobre 30 hectares, em um vasto labirinto rodeado de altas muralhas. Cerca de 2.000 anos antes de Jesus Cristo, Gonur-Tepe abrigava um dos povoados mais avançados da Idade do Bronze, e, ao mesmo tempo, um dos mais misteriosos.

A cidade, povoada certamente por milhares de habitantes, era o eixo de uma rede de cidades no delta do rio Murgab, que nasce no Afeganistão e cruza o Turcomenistão. Coberta por areia e mato, a cidade foi descoberta há mais de 60 anos pelo famoso arqueólogo soviético Viktor Sarianidi, atualmente com 84 anos.

Em casa escavação, os arqueólogos encontram novos objetos de grande qualidade. Seus artesãos eram capazes de modelar o metal, de fabricar adornos em prata e ouro e de esculpir o osso e a pedra. "Neste ano, Gonur nos reservou uma nova surpresa, um esplêndido mosaico", comemora uma arqueóloga da equipe, Nadejda Dubova. Data - explica - de um período anterior ao da fabricação dos mosaicos pela civilização grega e romana.

"É surpreendente ver até que ponto esta gente possuía técnicas avançadas. Os mestres aprenderam a trabalhar a pedra natural, a uma temperatura alta para que ficasse mais fácil, e depois a esquentavam novamente para que se conservasse por mais tempo", explicou. Merv, a 30 km de Mary, é outra cidade da região que mostra o avanço dos povos de então.

Construída na época do império persa aquemênida, Merv caiu em desgraça depois de ser saqueada pelos mongóis em 1221. Mas, diferentemente de Gonur-Tepe, Merv foi descoberta na época dos czares, quando o Turcomenistão era uma retaguarda longínqua do Império russo. A cidade forma parte do patrimônio mundial da Unesco desde 1999. O mausoléu do sultão Sandjar é um de seus principais tesouros, com sua cúpula de 17 metros de diâmetro.

A banda brasileira Krisiun, um dos nomes mais respeitados do metal mundial, se apresenta, ao vivo e concede entrevista, nesta quinta (07), a partir das 16h, no Estúdio Showlivre!, via internet. O grupo, que é formado por Alex Camargo (vocal/baixo), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria), aporta no Recife dia 20 de Abril, no Festival Abril Pro Rock.

Recentemente, a banda lançou o videoclipe da música The Will to Potency, que foi gravado no deserto dos EUA.

##RECOMENDA##

O maior Rali é também o mais perigoso do mundo. Essa tese se comprova nos números de incidentes do Rally Dakar. Desde 1979 até 2012 o número de vítimas fatais já somava 25 pessoas. Dessa vez o acidente aconteceu na cidade peruana de Tacna, palco do quinto dia de competição, por volta de 21h30 do horário local ou 00h30, em Brasília. Duas pessoas morreram na hora e sete ficaram feridas, e foram levadas ao hospital local. A batida envolveu dois táxis e um carro de apoio da equipe Race2Recovery.

Nesta quinta-feira os mais de 700 competidores do Dakar percorrem 767 km de Arica à Camala, no Chile, passando pelo temido deserto do Atacama. A equipe do Brasil conta com nove representantes na competição. A dupla Guilherme Spinelli e Youssef Haddad, nos carros, são os melhores colocados do país, em oitavo.

##RECOMENDA##

Mortes no Dakar

Somando essas duas mortes, chega a 27 o número de vítimas fatais do Dakar. Mas nada se compara aos massacres de 1998 e 1999, quando sete pilotos morreram na prova. Aliás, todos de nacionalidade francesa, exceto um holandês.



Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando