Tópicos | Sandro Meira Ricci

A TV Globo encerrou o quadro Central do Apito e não terá mais a presença de ex-árbitros nas transmissões de partidas. A emissora demitiu Sandro Meira Ricci, que entrou na empresa em 2018, e Fernanda Colombo, que entrou em 2021 após a saída de Nadine Basttos. Paulo César de Oliveira continua, mas terá aparições apenas em programas.

Criada em 2018, a Central do Apito foi um quadro em que ex-árbitros e especialistas em arbitragem analisavam e opinavam sobre lances e decisões de arbitragem nas partidas de futebol. A partir de agora, as análises sobre arbitragem serão feitas apenas em programas esportivos. A Globo deu início a participação de árbitros em suas transmissões de futebol no Campeonato Brasileiro de 1989, com Arnaldo Cezar Coelho. O comentarista deixou a emissora em 2018.

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Vamos recaptular. Em 2014, a partida entre Santa Cruz e Sport no Arruda pela semifinal da Copa do Nordeste terminou com vitória do Leão por 2x1 e muita polêmica envolvendo o árbitro Sandro Meira Ricci. Na ocasião, ele expulsou Everton Sena e Leandro Souza e foi acusado pelos tricolores de beneficiar o rival.

Lá se vão seis anos, até que nesta quinta-feira (21), uma foto publicada pelo ex-árbitro com camisas que foram dadas de presente pelo jogador Anselmo, que passou pela Ilha do Retiro, reacendeu a polêmica. Na imagem, Sandro veste o uniforme do Al Wenda, atual time de Anselmo, e sua esposa, a ex-bandeirinha Fernanda Colombo, usa o padrão do Sport.

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"Tive o prazer de apitar jogos dele no @sportrecife e depois no #alwehda na Arábia Saudita no último jogo da minha carreira. Obrigado meu irmão pelo presente! Amamos e usaremos com muito carinho! Admiração e respeito total por vc e pela carreira", agradeceu na postagem.

Porém, a foto acabou atiçando alguns torcedores do Santa Cruz. Em um comentário, um torcedor insinuou que a foto explicaria a ação do árbitro na partida em 2014. Sandro rebateu: "fui mal naquele jogo. E lamento! Pena que você trate dessa forma. mas entendo, porque sempre medimos os outros pela nossa própria régua".

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Primeiro sul-americano a apitar uma final de Copa do Mundo, em 1982, e comentarista da TV Globo desde 1989, Arnaldo Cezar Coelho não está seguro que o Mundial da Rússia terá jogos com arbitragem em alto nível. Em entrevista ao podcast Estadão na Copa, o ex-árbitro considera que as experiência feitas pela Fifa com o VAR (sigla em inglês de video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo) na Copa das Confederações e no Mundial de Clubes foram "um desastre".

Arnaldo Cezar Coelho também critica Sandro Meira Ricci como o representante do Brasil no quadro de árbitros do Mundial na Rússia. Confira trechos da entrevista:

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O que podemos esperar da arbitragem na Copa do Mundo?

Não sei como os árbitros vão se comportar com o Big Brother da arbitragem, que é o VAR. Os árbitros podem fazer com que a VAR se torne uma muleta e, com isso, entregar ao vídeo praticamente todas as decisões. O que posso dizer é que estou curioso.

Qual é a sua avaliação dos testes feitos com o VAR até agora?

A experiência que fizeram na Copa das Confederações e no Mundial de Clubes foi um desastre. Teve juiz que marcou pênalti em lance de impedimento e o VAR corroborou. Em outras situações, o VAR pediu para o árbitro do campo revisar a sua decisão. Nos campeonatos nacionais de países que adotaram o VAR está dando confusão. No jogo Sporting x Belenenses, pelo Campeonato Português, o VAR apitou praticamente sozinho e interferiu quatro vezes em quatro jogadas polêmicas. Na Alemanha, depois que acabou o primeiro tempo, o VAR foi avisado para verificar um lance, resolveu marcar pênalti e mandou as equipes voltarem a campo para a cobrança. Isso é estranho. Quem defende o VAR acha que ele vai ser a solução de todos os problemas da arbitragem, e não vai ser.

O que podemos esperar de Sandro Meira Ricci na Copa?

O Sandro no Brasil é uma coisa. Fora do Brasil, é totalmente diferente. É um cara que apita dentro dos padrões que a Fifa gosta. Ou seja, é um árbitro que não cria problema, é muito mais teórico e tranquilo. É um árbitro que, no Brasil, se preserva e até não gosta de apitar. O Wilton Pereira Sampaio, que vai para a Copa como árbitro de vídeo, por exemplo, está em situação muito melhor do que ele e está mais conceituado no Brasil e até mesmo na América do Sul. Um dos assistentes do Sandro, o Emerson (Augusto de Carvalho), não era para ir à Copa. Ele fez confusão no Campeonato Brasileiro e nas Eliminatórias, quando omitiu ter sido xingado pelo Messi. Isso é um mau exemplo aos demais assistentes.

Qual é a sua análise sobre a arbitragem brasileira em comparação aos outros países?

Ficou mais difícil de apitar porque o jogo está mais corrido e dinâmico. Por outro lado, a formação dos árbitros não está sendo correta. Eles estão sendo formados muito mais pela aptidão física do que pela aptidão técnica. O nível está muito baixo. Infelizmente, os árbitros não têm personalidade e deixam passar lances incríveis.

Novidade promovida pela Conmebol a partir das semifinais, a tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) terá um brasileiro no comando em sua primeira aparição na Libertadores. Nesta quarta-feira, a entidade anunciou que Sandro Meira Ricci será o responsável pelo sistema no confronto entre River Plate e Lanús, na próxima terça-feira.

Quando os times argentinos se enfrentarem no Monumental de Núñez, Sandro Meira Ricci será o responsável por analisar as imagens do confronto através do vídeo e sanar as possíveis dúvidas em lances polêmicos. Utilizada em alguns países do exterior, a tecnologia viverá sua primeira experiência na Libertadores.

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No vídeo, Ricci será auxiliado pelo equatoriano Christian Lezcano e o uruguaio Martín Vázquez. O quarteto de arbitragem em campo, porém, será todo brasileiro. Wilton Pereira Sampaio será o juiz, auxiliado por Bruno Boschilia e Kleber Lúcio Gil, com Anderson Daronco como quarto árbitro.

Um dia depois de River x Lanús, o Grêmio encara o Barcelona-EQU, em Guayaquil, na primeira partida desta semifinal. O trio de arbitragem será argentino, com Nestor Pitana como juiz e Hernan Maidana e Juan Pablo Belatti como auxiliares. O quarto árbitro será o peruano Diego Haro, enquanto o árbitro de vídeo será outro argentino, Mauro Vigliano.

O empate por 1 a 1 entre Sport x Vasco nessa segunda-feira (25), na Ilha do Retiro, ficou marcado por muitas polêmicas. A atuação do árbitro Sandro Meira Ricci e sua equipe foi bastante questionadas pelos jogadores rubro-negros

Logo no começo do primeiro tempo, Diego Souza recebeu cartão vermelho por reclamação, depois de sofrer uma falta do volante Wellington. Segundo Ricci, Diego o xingou em campo depois de ser punido com cartão amarelo. Na súmula, o árbitro relatou a ofensa do jogador. "Expulso por, após advertido com cartão amarelo, continuar protestando contra a arbitragem de forma veemente com e gestos proferindo as seguintes palavras: 'vai tomar no ..' ato contínuo, chutou a bola na arquibancada", escreveu o árbitro. 

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Além da ofensa de Diego, Sandro Meira Ricci relatou a tentativa de agressão à arbitragem depois que uma pedra foi atirada por um torcedor. "Ao término do primeiro tempo, quando a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário, foi atirada, de onde se encontrava a torcida do Sport, uma pedra em nossa direção que, porém, não nos atingiu. Foi feito boletim de ocorrência da Polícia Civil de Pernambuco. Identificado o torcedor Douglas Fernando dos São Silvant como o responsável pelo arremesso da pedra", escreveu Ricci.

Como o torcedor responsável pelo ato foi identificado, dificilmente o Sport perderá o mando de campo e terá que pagar uma multa. Ainda assim, o clube rubro-negro será julgado pelo STJD.

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Como não podia deixar de ser, a arbitragem de Sandro Meira Ricci foi o assunto mais comentado pelos atletas do Sport, na saída de campo, após o empate em 1 x 1 contra o Vasco da Gama, nesta segunda-feira (25), na Ilha do Retiro. Após marcar um pênalti para o Leão, o juiz acabou voltando atrás, após consultar seus auxiliares.

Na ótica dos rubro-negros, a atitude foi incorreta. "O futebol é como a política do nosso país, sujo. É uma máfia. Pensei em sair do campo, mas também pensei nos meus companheiros e decidi ficar por eles", disse Ronaldo Alves. No escanteio, após a "desmarcação" da penalidade, o zagueiro acabou protagonizando um lance de fúria. Ao receber a bola, ao invés de seguir a jogada, deu uma bomba para linha de fundo, descartando o ataque do seu time.

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Wesley também se pronunciou sobre o lance. Mais comedido, o volante criticou a arbitragem, mas preferiu enfatizar o empate na raça. "Não é só nesse jogo que acontece, são vários jogos. Temos que refletir. Mas temos que pegar esse ponto e comemorar, pois foi algo bom", afirmou.

Autor do gol de empate, o atacante André questionou a posição do auxiliar que conversou com Ricci após a marcação. "Eu não vou falar se foi ou não, mas o juiz deu pênalti. Se o juiz atrás do gol confirma, beleza, mas foi o bandeira do outro lado. Teve ajuda de fora, sim. É complicado, jogador tem que melhorar, porém tem esses extras que deixam o futebol chato. Todo mundo julgou o Jô, mas ninguém falou do juiz de frente para ele. Estamos a mercê deles, ninguém pode falar mal", criticou.

Sandro Meira Ricci fez uma retificação na súmula do clássico entre Fluminense e Flamengo, que teve o seu resultado preventivamente suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Em documento disponibilizado no site oficial da CBF, o árbitro decidiu informar que houve uma invasão de membros das duas equipes ao campo do Raulino de Oliveira após a anulação do gol do zagueiro Henrique. No entanto, o inspetor, que teria informado sobre o impedimento do jogador do Fluminense, não é citado.

"Informo que durante o tempo em que o jogo ficou paralisado, vários jogadores suplentes e membros da comissão técnica de ambas as equipes adentraram o campo de jogo, sob forte emoção, para pedir que a decisão da arbitragem fosse favorável às suas respectivas equipes. Diante da importante decisão de anular ou não um gol e da necessidade de esperasse que o ânimo de todos se acalmasse para que a arbitragem pudesse comunicar sua decisão com tranquilidade, considero que as reações foram aceitáveis para a situação, motivo pelo qual não houve necessidade de ações disciplinares", diz Ricci.

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Na correção da súmula, o árbitro também aproveitou para mudar o relato do tempo de paralisação durante toda a confusão, que passou de dez para 12 minutos.

Na primeira versão da súmula, Sandro Meira Ricci afirmou que "nada houve de anormal" no polêmico clássico, válido pela 30ª rodada do Brasileirão, disputado na última quinta-feira.

A partida foi marcada por um momento de grande confusão da arbitragem, que também contou com os assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse. Todos pertencem ao quadro da Fifa e representaram o Brasil na Copa do Mundo de 2014.

Alegando interferência externa, o Fluminense entrou com o pedido de anulação do jogo no STJD nesta segunda-feira. O presidente do tribunal, Ronaldo Piacenti, confirmou que até o julgamento, o placar de 2 a 1 para o Flamengo não pode ser contabilizado na tabela do Campeonato Brasileiro.

"Terá um asterisco (na tabela). Na verdade, o resultado não foi homologado e aguarda a decisão do pleno do STJD", explicou o presidente do STJD, Ronaldo Piacenti, em entrevista à Rádio CBN. Com o resultado, o Flamengo passa a ter 57 pontos, ainda na vice-liderança do Brasileirão.

A manhã de domingo reservava muita expectativa para o reencontro entre mineiros e pernambucanos. O Santa Cruz encarou o Cruzeiro, em plena recuperação na Série A, buscando voltar a vencer fora de casa. O tricolor até começou melhor a partida, mas em sete minutos assistiu Robinho e Ábila definirem o resultado em favor dos donos da casa. O resultado deixou o time coral ainda mais afundado na zona do rebaixamento.

Como era de se esperar, o time do técnico Mano Menezes começou em cima do Santa Cruz. Em dez minutos, foram três escanteios cobrados na área do Santa que viu Bruno Rodrigo quase marcar, livre de marcação em uma das bolas alçadas. A resposta veio aos 13 minutos, quando João Paulo encontrou Grafite na área, que driblou o marcador, mas bateu desequilibrado e o goleiro Rafael defendeu. Na sequência, a zaga isolou. Era difícil para o tricolor trocar passes no campo do adversário que buscava as bolas cruzadas na área, principalmente pela esquerda, com Edimar. A paciência era fundamental para o time coral que precisava segurar o adversário no começo de partida. A primeira chance real de gol, curiosamente foi do Santa quando, aos 25, Allan Vieira cruzou na área e Léo Moura chegou batendo de primeira, a bola explodiu no travessão.

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Aos 28, Rafael Sóbis recebeu boa bola de Edimar na área e deu o giro em cima do zagueiro, mas chutou para fora. Aos 34, Grafite recebeu bola do Pisano na área e colocou por entre as pernas do zagueiro Manoel, mas Lucas Romero chegou para evitar a finalização. O Cruzeiro passou a buscar o lado direito com o Ábila e Arrascaeta, mas faltava encaixar um bom cruzamento na área adversária. O técnico Mano Menezes pedia calma para sua equipe que não trabalhava bem a bola e deixava a torcida impaciente a cada lance de disputa que o árbitro, Sandro Meira Ricci não marcava falta. O apito marcando o fim do primeiro tempo deixou os mineiros preocupados, além da posse, o Santa teve também as melhores chances da partida.

Apagão Coral

A necessidade do resultado fez o Cruzeiro começar o jogo em cima do adversário. A pressão deu resultado logo aos três minutos, quando Robinho recebeu na entrada da área e bateu sem deixar a bola cair para abrir o placar, 1x0. O primeiro gol do meia pela raposa trazia uma tranquilidade para os quase 50 mil torcedores no Mineirão. Pior para o Santa Cruz, que, aos sete minutos, viu o adversário aumentar o marcador em jogada pela esquerda de Arrascaeta, encontrando o Ábila, empurrar para o gol, sem goleiro. A pressão mudou de lado, Santa precisava de uma reação e tinha que ser tão rápida quanto o apagão em que tomou os gols. A partir dali, o tricolor passou a pressionar com lances de velocidade de Keno e seus meias. Aos 20, após cobrança de falta, a bola foi disputada na área e sobrou para João Paulo encher o pé, mas o tiro passou pelo lado do gol de Rafael. A busca pelo primeiro tento era forte.

Aos 26 foi a vez de Grafite ter a oportunidade em bola travada por Marion e a zaga, mas o centroavante pegou com a canela e a bola foi para fora. Em cobranças de escanteio, o Cruzeiro levava perigo à meta de Tiago Cardoso. O Santa sentia a pressão de jogar atrás por dois gols. Tentava ligaçoes diretas da zaga para o ataque e via o adversário contra-atacando nos espaços deixados durante as ofensivas. Aos 38 minutos veio a melhor oportunidade em uma falta na entrada da área. Wallyson, ao invés de cruzar, tentou a cobrança direta e quase surpreendeu o goleiro Rafael que foi buscar a bola no ângulo. Aos 46, João Paulo cruzou na área e Wallyson cabeceou, mas o goleiro tirou praticamente na linha do gol. Aos 48 foi a vez do Cruzeiro perder um gol feito quando Willian recebeu na área e acertou a trave, no rebote, Rafael Sóbis tentou o chute e acertou o companheiro de equipe. O jogo terminou definido pelos dez primeiros minutos do segundo tempo, Cruzeiro 2x0 Santa Cruz.

Ficha técnica:

Torneio: Campeonato Brasileiro

Local: Mineirão

Cruzeiro: Rafael; Lucas, Manoel, Bruno Rodrigo e Edimar; Ariel Cabral, Lucas Romero (Denílson) e Robinho (Rafinha); De Arrascaeta, Ábila (Willian) e Rafael Sóbis. Técnico: Mano Menezes.

Santa Cruz: Tiago Cardoso; Léo Moura, Danny Morais, Luan Peres e Allan Vieira; Derley (Wallyson), Uillian Correia (Danilo Pires), João Paulo e Pisano (Marion); Keno e Grafite. Técnico: Doriva.

Arbitragem: Sandro Meira Ricci - SC

Assistentes: Nadine Schramm - SC / Helton Nunes - SC 

Gols: Robinho e Ábila (CRU)

Cartões amarelos: Lucas Romero e Ariel Cabral (CRU) / Derley, Uillian Correia e Keno (STA)

Público: 49.028 pagantes

Renda: R$ 1.445.435

Depois da polêmica atuação na partida entre Chile e Uruguai, reconhecida por causa da "boba mão" do zagueiro Gonzalo Jara em Edinson Cavani, o árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci conseguiu dar a volta por cima. Na goleada da Argentina sobre o Paraguai, por 6 a 1, nesta terça-feira, ele mudou sua forma de apitar e tomou conta do jogo desde o início. Nos primeiros 13 minutos, distribuiu três cartões e segurou a partida. Estava sempre em cima do lance e não permitiu reclamações. Extraoficialmente, a Comissão de Arbitragem da Conmebol considerou a atuação "quase perfeita".

Após o jogo Chile x Uruguai, na qual Ricci expulsou apenas Cavani no lance polêmico com Jara, a Federação Uruguaia de Futebol fez grande pressão nos bastidores para que o brasileiro não apitasse mais na Copa América, afastamento que chegou a ser considerado pela Conmebol.

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A eliminação do Brasil nas quartas de final contra o Paraguai, no entanto, abriu nova possibilidade de escalação nas semifinais. Antes da partida, os dois técnicos - Gerardo Martino e Ramón Díaz - mostraram preocupação com a arbitragem, mas, no final, reconheceram que o árbitro não teve influência na goleada histórica da Argentina.

O episódio da "mão boba", no entanto, ainda não está encerrado. A partir da análise das imagens da tevê, Gonzalo Jara foi suspenso por duas partidas - Ricci não relatou a provocação na súmula da partida. O julgamento de Cavani será realizado após a Copa América e ele poderá pegar um suspensão extensa, como os quatro jogos impostos a Neymar, por ter agredido verbalmente o árbitro brasileiro após a expulsão.

Os uruguaios criticaram duramente a atuação do árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci na derrota para o Chile por 1 a 0 nesta quarta-feira, em Santiago, pelas quartas de final da Copa América. As expulsões de Cavani e de Fucile pelo árbitro brasileiro foram questionadas por jogadores e dirigentes.

"A arbitragem foi uma vergonha. A sensação já não é boa com o resultado, mas o juiz intensificou mais esse sentimento. Vamos analisar em detalhes se denunciamos a atuação do juiz", disse Wilmar Valdez, presidente da Associação Uruguaia de Futebol, na saída do estádio.

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Os atuais campeões do torneio pedem punição ao zagueiro chileno Jara, que provocou Cavani antes da expulsão com uma "mão boba". "Eu vi o que fez o jogador chileno no Cavani. Na verdade, é humilhante, muito pior do que a mordida de Suarez. Literalmente, fez um exame retal. Foi terrível. Não pode ser que isso aconteça", disse Rafael Fernández, vice-presidente da federação uruguaia.

Cavani ainda vai sofrer sanção automática de uma partida pelo menos que vai ter que cumprir no início das eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Como xingou o árbitro antes de sair de campo, agressão verbal parecida com a cometida por Neymar no jogo contra a Colômbia, o atacante uruguaio corre o risco de pegar um gancho maior.

O técnico da Argentina, Gerardo Martino, foi suspenso por um jogo e não poderá comandar a equipe contra a Jamaica, na última rodada do Grupo B, após ser expulso de campo ontem, no duelo com o Uruguai pela Copa América do Chile-2015.

Martino foi expulso aos 32 minutos do primeiro tempo, na partida vencida pela Argentina por 1 a 0 sobre o Uruguai, com gol do atacante Sergio Agüero, em La Serena, no norte do Chile.

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O árbitro da partida, o brasileiro Sandro Meira Ricci, escreveu na súmula que o técnico argentino foi expulso por invadir o campo para protestar contra a arbitragem.

A Conmebol decidiu punir Martino com um jogo de suspensão, que deverá ser cumprida neste sábado contra a Jamaica, na última partida do Grupo B da Copa América.

Martino assumiu o cargo de treinador da Argentina após a Copa do Mundo do Brasil-2014, na qual a 'Alviceleste' foi vice-campeã, e busca acabar no Chile com uma seca de 22 anos sem título da equipe.

Sem times brasileiros na final da Libertadores, caberá a Sandro Meira Ricci apitar a grande final da competição entre San Lorenzo-ARG contra Nacional-PAR, no estádio Pedro Bidebain, em Buenos Aires, no dia 13 de agosto. A Conmebol divulgou, nesta sexta-feira (1º), que o árbitro filiado na Federação Pernambucana de Futebol comandará o segundo jogo decisivo.

O trio de arbitragem será completado por Emerson Carvalho e Marcelo Van Gasse, ambos de São Paulo. Os três também foram os representantes do Brasil na Copa do Mundo e estiveram nas partidas entre França x Honduras, Alemanha x Gana e Alemanha x Argélia.

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Antes da final da Libertadores, o trio estará à frente do jogo do Vitória-BA diante do Grêmio, no Barradão, em Salvador, pela 13° rodada da Série A. Sandro Meira Ricci, de 39 anos, está no quadro da Fifa desde 2011.

As grandes polêmicas do Clássico das Multidões desta quarta-feira (19) continuam girando em torno da arbitragem. Na tarde desta quinta (20), o Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou a súmula da partida. Nela, o árbitro Sandro Meira Ricci explicou as três expulsões do jogo, além dos cartões amarelos aplicados para rubro-negros e tricolores.

Aos 20 minutos do primeiro tempo, o zagueiro do Santa Cruz Everton Sena foi expulso de forma direta. Meira Ricci afirmou que o jogador foi retirado da partida por “jogo brusco grave, ao acertar a chuteira no rosto de seu adversário número 7 (Danilo), na disputa da bola”. Já o rubro-negro Felipe Azevedo recebeu o cartão vermelho por “acertar um chute nas costas de seu adversário número 8 (Luciano Sorriso), com a bola fora de disputa”.

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Porém, a polêmica da súmula está na expulsão do tricolor Leandro Souza. No seu primeiro cartão amarelo – que resultou no pênalti desperdiçado por Neto Baiano -, a arbitragem considerou que o zagueiro segurou o atacante Felipe Azevedo.

A reportagem do LeiaJá tentou entrar em contato com a comissão de arbitragem da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) para comentar sobre a atuação do árbitro Sandro Meira Ricci, mas não obteve resposta até o início da tarde desta quinta (20).



Não bastaram as reclamações da torcida, dos jogadores ou do técnico Vica. Inconformado com mais uma derrota no Clássico das Multidões, o Santa Cruz utilizou o site oficial para ironizar a atuação do árbitro Sandro Meira Ricci no duelo desta quarta-feira (19), contra o Sport. Os tricolores, na crônica da partida, teceram diversas críticas a arbitragem “padrão FIFA” do mineiro.


O texto é ilustrado pela foto dos árbitros da partida, e não com lances de jogo. Logo no início da matéria, os tricolores deixaram claro a bronca com a arbitragem: “Numa partida em que o Santa Cruz teve dois jogadores expulsos, ainda no 1º tempo - por conta de erros da arbitragem "padrão FIFA" de Sandro Meira Ricci -, o time Coral não passou às Finais da Copa do NE, sendo derrotado pelo Sport Recife por 2x1”.

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Apesar das críticas, o Tricolor do Arruda isentou o rival da “desastrosa arbitragem "padrão FIFA" de Sandro Meira Ricci”, mas afirmou que o Sport jogou com “a vantagem no placar, na arbitragem e no número de jogadores em campo”.


Confira a matéria do site oficial tricolor clicando AQUI

Sereno como costuma ser, o goleiro Magrão eximiu o árbitro Sandro Meira Ricci de qualquer erro no clássico contra o Santa Cruz, no Arruda, desta quarta-feira, pela semifinal da Copa do Nordeste. Para o camisa 1 rubro-negro, a vitória do Sport por 2x1 teve uma boa arbitragem.

“Ele apenas cumpriu a regra e aplicou os cartões. A meu ver, não houve exagero do árbitro. Ele, foi sim, criterioso. E, com isso, expulsou os jogadores do Santa Cruz”, comentou o goleiro rubro-negro.

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“Com dois a mais, claro, facilitou para a gente. E fez com que a nossa equipe tivesse feito outra grande partida”, finalizou.

A revolta era o principal sentimento dos tricolores após a derrota para o Sport. E o alvo foi o árbitro Sandro Meira Ricci. Ainda no gramado, o presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, desabafou contra a arbitragem e bastante nervoso chegou a fazer insinuações.

“Ele veio para apitar mal. O Santa Cruz lamenta profundamente, mas não vamos perder o equilíbrio. Lamentamos que esse senhor tenha estragado o espetáculo. Foi uma arbitragem desastrosa que tirou a nossa forma de jogar. Esse é o padrão Fifa de qualidade¿”, ironizou o mandatário.

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Pensando no Campeonato Pernambucano, Antônio Luiz Neto sentenciou. “Ele não apita mais jogos do Santa Cruz. É só lembrarem do que ele fez em Minas Gerais. Pesquisem e vocês vão ver o que aconteceu lá”, finalizou.

Um dia depois do primeiro jogo da semifinal entre Sport e Santa Cruz e das críticas da diretoria rubro-negra, a CBF já confirmou o árbitro para o duelo da volta. Quem apitará o Clássico das Multidões da próxima quarta-feira (19), no estádio do Arruda, pela semifinal da Copa do Nordeste, é Sandro Meira Ricci. Os assistentes serão Albino Andrade Albert Júnior e Ricardo Chianca. Todos filiados ao quadro de árbitros de Pernambuco. 

Sandro Meira Ricci é árbitro da Fifa e estará na Copa do Mundo no Brasil. Na última quinta-feira (6), o juiz apitou o primeiro duelo entre Sport e Santa Cruz, pelo Campeonato Pernambucano, que terminou com a vitória rubro-negra por 3x0. Por isso, a escolha da CBF agradou as duas diretorias.

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Pela primeira vez a Copa do Mundo terá um árbitro filiado à Federação Pernambucana de Futebol. O escolhido pela Fifa para representar o país-sede do Mundial foi Sandro Meira Ricci do quatro do Estado. Nesta sexta-feira (17), o presidente da FPF, Evandro Carvalho, homenageou o árbitro e entregou-lhe o distintivo da FIFA, na sede da entidade.

“É um orgulho, para nós, ter um árbitro federado em Pernambuco apitando a Copa do Mundo. Torcemos que ele não apite a final, claro, mas será de bom gosto se ele apitar a decisão do terceiro lugar”, brincou Evandro Carvalho. Antes de ser questionado pela imprensa, Sandro Meira Ricci fez um discurso de agradecimento. “É um momento de agradecer a Deus, a minha família e aos meus amigos. E, claro, também às instituições que me deram oportunidade de trabalhar como a Federação Brasiliense de Futebol, CBF, FIFA, Conmebol e a Federação Pernambucana de Futebol”, disse.

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Como brasileiro, Ricci não poderá apitar a final caso a Seleção de Felipão esteja na decisão. Ainda assim, ele torce pelo sucesso do Brasil na Copa. “Prefiro a felicidade de 200 milhões do que de poucos. E a saída do Brasil não garante que eu seja o árbitro da final. Tudo vai depender da minha primeira partida. Se eu for bem, continuo na competição”, explicou.

Antes do Mundial, o árbitro passará por testes em fevereiro, nas Ilhas Canárias, em abril, em Zurique, e depois no Rio de Janeiro. Contudo, o próximo desafio de Sandro será no Campeonato Pernambucano na partida entre Pesqueira e Vitória, domingo (19), às 16h, no Joaquim de Brito. E mesmo se tratando de uma competição inferior, Ricci mantém a seriedade.

“O que me levou à Copa do Mundo foram os jogos amadores, depois profissionais, internacionais e competições mundiais. Não cheguei a ser convocado somente pelo que fiz na Fifa. O primeiro passo do insucesso é o menosprezo e isso está fora de qualquer plano. Tenho que me preparar para a cobrança e levar o Pernambucano como merece. Então, cabe me dedicar ao máximo”, concluiu.

A Fifa selecionou 25 trios de arbitragens para a Copa do Mundo de 2014. E o do Brasil será Sandro Meira Ricci, e Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse como auxiliares.

Oito meses após de ser chamado de frouxo pelo então presidente do Náutico, Paulo Wanderlei, o árbitro Sandro Meira Ricci, que faz parte do quadro da Federação Pernambucana de Futebol, foi chamado para ser o juiz brasileiro na Copa do Mundo de 2014. 

Não faz muito tempo que arbitragem do estado passou por uma de suas piores fases. Nunca haverá unanimidade, mas em um passado não muito distante era difícil encontrar um juiz que levasse o mínimo de confiança para jogadores, dirigentes e torcidas locais. A solução foi importar.

A FPF mandou chamar de Brasília Sandro Meira Ricci. A missão dele era trazer de volta um pouco da credibilidade do apito pernambucano. Escalado para finais e jogos importantes, por algum tempo ele conseguiu dar uma estabilidade a crise. 

Mas a vida de quem tem a mãe sempre homenageada pelas arquibancadas não é fácil. A qualidade mundial dos juízes de futebol é muito ruim. Em países com campeonatos de alto nível, a arbitragem sempre deixa a desejar. O que esperar então de árbitros que virão de países onde o futebol não tem tradição? 

Teremos no Brasil homens de preto vindos do Usbequistão, Bahrein, Zâmbia, Nova Zelândia e Taiti. Resta rezar e torcer para uma boa Copa para Ricci e que ele não chegue muito longe, porque será sinal que a seleção brasileira caminhará rumo às finais.

3 dentro

- Seedorf. Craque, simples e carismático, o holandês deixou o Botafogo na Libertadores da América, pendurou as chuteiras e foi assumir o comando técnico do Milan. Se apresentar no banco metade do talento que mostrou dentro dos gramados, será um dos melhores treinadores do mundo.

- Cristiano Ronaldo 1. Confesso que se tivesse que escolher o melhor do mundo em 2013 daria o meu voto para Ribéry. Mas o prêmio ser entregue para Cristiano Ronaldo não foi injusto. A eficiência do Português foi mais essencial para seleção do seu país do que para o Real Madrid.

- Cristiano Ronaldo 2.  Em agradecimento ao prêmio recebido pela Fifa, o camisa 9 Merengue presenteou os fisioterapeutas do clube com carros. O atacante teria feito a promessa dias antes da premiação.

3 Fora

- Fifa. Com medo dos possíveis protestos durante a Copa do Mundo, dirigentes da entidade não ficarão no para o Brasil. Eles participarão de um congresso dias antes do mundial e só retornarão caso seus países cheguem à final da competição.

- Rio de Janeiro. A cidade que vai receber os próximos Jogos Olímpicos alega não ter dinheiro para promover o prêmio Laureus, considerado o Oscar do Esporte. O dinheiro investido para promover o evento seria cerca de R$ 25,8 milhões.

A Fifa revelou, nesta quarta-feira (15), a relação dos 25 trios de arbitragem selecionados para a Copa do Mundo, em junho. Dentre eles, destaca-se o árbitro Sandro Meira Ricci. O mineiro de 39 anos é filiado ao quadro pernambucano desde março de 2012. Além dele, os outros representantes brasileiros no Mundial serão os assistentes Emerson Augusto e Marcelo Van Gasse.

Ricci foi um dos destaques do Mundial de Clubes, em dezembro. O árbitro apitou a final da competição, na vitória por 2x0 do Bayern de Munique sobre o Raja Casablanca. Em Pernambuco, o último jogo apitado pelo mineiro foi o jogo entre Sport e Náutico, válido pela primeira fase da Copa Sul-Americana, em agosto do ano passado.

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Até a Copa, os grupos de árbitros selecionados vão participar de três seminários preparatórios. O primeiro será realizado em fevereiro, o segundo entre março e abril e o último, dez dias antes de Brasil e Croácia, primeira partida do Mundial.

Árbitros confirmados para a Copa do Mundo

Ásia

Ravshan Irmatov (Usbequistão)

Yuichi Nishimura (Japão)

Nawaf Shukralla (Bahrein)

Benjamin Jon Williams (Austrália)

África

Noumandiez Doue (Costa do Marfim)

Bakary Gassama (Gâmbia)

Djamel Haimoudi (Argélia)

Américas Central e do Norte

Joel Antonio Aguilar (El Salvador)

Mark Geiger (EUA)

Marco Rodriguez (México) 

América do Sul

Enrique Osses (Chile)

Nestor Pitana (Argentina)

Wilmar Roldán (Colômbia)

Sandro Meira Ricci (Brasil)

Carlos Rodríguez (Equador)

Oceania

Peter O'Leary (Nova Zelândia)

Norbert Hauata (Taiti)

Europa

Felix Brych (Alemanha)

Cüneit Cakir (Turquia)

Jonas Eriksson (Suécia)

Bjorn Kuipers (Holanda)

Milorad Mazic (Sérvia)

Pedro Proença (Portugal)

Nicola Rizzoli (Itália)

Carlos Velasco (Espanha)

Howard Webb (Inglaterra) 

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